Cel Eng R/1 Hiram Reis e Silva

30/03/2009
‘Neste momento eu sou a oferta e a aceita?’ Por Cel Eng R/1 Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 31 de Mar?de 2009 Tudo quanto o Presidente M?ci fez nesse fecundo per?o do seu mandato leva a marca de sua fidelidade ao movimento revolucion?o, que abriu para este Pa?perspectivas regeneradoras que nenhum esp?to de boa-f?usaria denegar. Para isso, o General M?ci, cujas inclina?s democr?cas se atestam em palavras e atos, e v?de sua afinidade com a alma do povo brasileiro, coloca na primeira linha das suas preocupa?s criar, pela estabilidade econ?a, pela justi?social, pela elimina? das contesta?s ilegais e pela repress?aos delinq?es da moral administrativa, a segura atmosfera de ordem e de progresso que dar? democracia brasileira a solidez de que tanto tem carecido. (O Jornal - 01/11/1970) - M?io Moreira Alves e a ‘Ditabranda’ M?io Moreira Alves, jornalista e pol?co brasileiro, nasceu, em 14 de julho de 1936, no Rio de Janeiro. O ex-deputado ?embrado como o agente catalisador do AI-5. Discursando no Congresso Nacional, em setembro de 1968, prop?m boicote ?paradas militares de celebra? ?emana da P?ia e solicitava ?jovens brasileiras que n?namorassem oficiais do Ex?ito. No seu livro ‘O Despertar da Revolu? Brasileira’, se referiu ao per?o 1964-68, do governo do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, antes do AI-5, como ‘ditabranda’. Para ele foi um al?o ver a sa? de Jango do governo, pois ‘Achava-o oportunista, inst?l, politicamente desonesto (...) Aparecia b?do em p?co, deixava-se manobrar por cupinchas corruptos (...) e tinha uma grande tend?ia ga? para putas e farras’. - O Polemico Editorial da Folha de S?Paulo “(...) Mas, se as chamadas ‘ditabrandas’ - caso do Brasil entre 1964 e 1985 - partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou institu? formas controladas de disputa pol?ca e acesso ?usti?-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O l?r eleito mina as institui?s e os controles democr?cos por dentro, paulatinamente”. (Folha de S. Paulo - 17 de fevereiro de 2009) Nota da Reda? - A Folha respeita a opini?de leitores que discordam da qualifica? aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifesta?s acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras p?cas que at?oje n?expressaram rep? a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua ‘indigna?’ ?bviamente c?ca e mentirosa. O patrulhamento ideol?o que se faz contra um peri?o que externa seu pensamento mostra que estamos, agora sim, vivendo uma ‘ditabranda’. A democracia e a liberdade de imprensa s?o lembradas, pelos ‘petrarcas’, quando defendem os seus direitos e suas posi?s pol?cas. N?permitem, jamais, que se estabele?o contradit?. Parab? ?olha por tentar mostrar que nem todos os meios de comunica? est??oldo do ‘governo companheiro’. - Em?o Garrastazu M?ci M?ci nasceu na cidade de Bag?no Rio Grande do Sul, no dia 04 de dezembro de 1905. Ingressou, em 1918, no Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA), onde permaneceu at?922 e, em abril de 1924, matriculou-se na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, ent?Distrito Federal, sendo declarado aspirante a oficial da arma de cavalaria em janeiro de 1927. Em 1957, como coronel, foi Chefe do Estado Maior da 3° Regi?Militar, com sede em Porto Alegre, comandada pelo general Arthur da Costa e Silva. Promovido a general de brigada, em 1961, foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), no Rio de Janeiro e, em 1964, ainda como comandante da AMAN, apoiou a Revolu? de 1964. Foi delegado brasileiro na Junta internacional de Defesa Brasil-Estados Unidos, em Washington. Em 1967, sucedeu a Golbery do Couto e Silva, assumindo a chefia do Servi?Nacional de Informa?s (SNI) e, em 1969, o comando do III Ex?ito, atual Comando Militar do Sul (CMS), no Rio Grande do Sul. Ap? morte de Costa e Silva foi eleito presidente, pelo Congresso Nacional, em 25 de outubro de 1969, com 239 votos a favor e 76 absten?s. - Governo M?ci e o Milagre Brasileiro (30/10/69 - 15/03/1974} “Seu governo foi o per?o de maior desenvolvimento e prosperidade. A economia teria o maior crescimento, alcan?do a taxa anual de 11,9%. Por cinco anos o crescimento foi superior a 9% ao ano. As empresas estatais encarregavam-se da infra-estrutura: ind?ias de base, hidrel?icas, rodovias, ferrovias, portos e comunica?s. A produ? de bens de consumo desenvolveu-se consideravelmente. A ind?ia automobil?ica atingiu a produ? anual de um milh?de unidades, triplicando a produ? de ve?los. Havia trabalho para todos. Ao inv?de desempregados perambularem meses em busca de emprego, como hoje, eram comuns, nas ind?ias e no com?io, as tabuletas nas portas oferecendo emprego. Nos bairros, Kombis passavam com alto-falantes oferecendo trabalho. As pol?cas interna e externa e o modelo econ?o adotados estimulavam as exporta?s, principalmente de artigos manufaturados, colocando o Brasil na ordem econ?a mundial como o pa?com o crescimento mais r?do que a hist? contempor?a conhecera. Passou de 46ª economia mundial ?osi? de 8ª economia. A infla? se estabilizou em torno de 20% ao ano. As exporta?s ultrapassaram a marca dos tr?bilh?de d?es. Foi criado o Fundo de Moderniza? e Reorganiza? Industrial para financiar a moderniza? do parque industrial. Al?da ind?ia, o abastecimento e a produ? agr?la eram prioridades do governo. O minist?o de M?ci era constitu? por administradores das respectivas ?as e n?por pol?cos profissionais, como ?e praxe. M?o Gibson Barbosa, ministro das Rela?s Exteriores, foi o respons?l pela implementa? da pol?ca externa do per?o M?ci, que ficou conhecida como “diplomacia do interesse nacional”. O objetivo principal do governo era o desenvolvimento do Pa? O Brasil queria, precisava crescer e crescia. O PIB teve um crescimento em n?is jamais alcan?os: ?ice de 9,5% ao ano. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro bateu recordes em volume de transa?s. O n?l das reservas cambiais era excelente. O Balan?de Pagamentos apresentava constantes super?ts. As exporta?s de produtos industrializados passaram de um bilh?de d?es. Duplicara a produ? de a? triplicara a produ? de ve?los e quadruplicara a de navios. Uma pesquisa do IBOPE atribuiu ao presidente M?ci 82% de aprova?. Eis Algumas das principais realiza?s do governo M?ci: - Inaugura? de 15 hidrel?icas, entre elas, Solteira e Urubupung?gerando 15,8 milh?de kw; - Abertura das Rodovias Transamaz?a e Perimetral Norte; - Constru? da Ponte Rio-Niter?inaugurada em 04/03/1974, na gest?do ministro dos Transportes M?o David Andreazza; - Constru? da ponte fluvial de Santar? - Asfaltamento da Bel?Bras?a e da Bel?S?Luis; - Cria? do Provale (Programa para o Vale do S?Francisco); - Cria? do Prodoeste (Programa para o Pantanal Matogrossense); - Cria? do Plano de Integra? Social (PIS); - Implementa? do Projeto Rondon (Integra? da Amaz? ?nidade Nacional, relan?o agora, como novidade, pelo governo Lula); - Cria? do Programa de Aposentadoria ao trabalhador rural; - Cria? do Proterra (programa de redistribui? de terras e de est?lo ?groind?ia do Norte e do Nordeste); - Cria? do Funatel; - Institui? do Programa de Telecomunica?s e cria? da Empresa Brasileira de Telecomunica?s - Embratel; - Inaugura? do sistema de transmiss?de televis?em cores. No governo M?ci se tornou poss?l estabelecer uma rede nacional de televis? que levaria a quase todo o Brasil os programas de TV. Isso foi feito pela TV Globo, que na ?ca era uma defensora e difusora entusiasmada das id?s e dos feitos do regime militar; - Aceleramento das obras dos metr?o Rio e de S?Paulo; - Finaliza? das obras da BR-101, que corta o Brasil de Norte a Sul; - Explora?, pela Petrobras, da Plataforma Mar?ma; - Reforma do ensino; - Aumento, em sete vezes, o n?o de universit?os (de 60.000 para 450.000), na gest?do ministro da Educa?, Jarbas Passarinho; e - Implementa? do Mobral (Alfabetiza? de adultos, com a diminui? significativa do n?o de analfabetos), tamb?na gest?do ministro Jarbas Passarinho. Em 1971, o Brasil possu?tr?vezes mais estradas que em 1964 e todas as capitais brasileiras estavam interligadas a Bras?a”. (Carlos Alberto Brilhante Ustra - ‘A Verdade Sufocada – A hist? que a esquerda n?quer que o Brasil Conhe?) - Discurso de posse (30/10/1969). “Homens de meu Pa? Neste momento eu sou a oferta e a aceita?. N?sou promessa. Quero ser verdade e confian? ser a coragem, a humildade, a uni? A oferta de meu compromisso ao povo, perante o Congresso de seus representantes, quero-a um ato de reverdecimento democr?co. A aceita? da faixa presidencial. Fa?a um auto de justi?e a confiss?de minhas cren?. Fa?a justi?de proclamar o equil?io e a serena energia, o patriotismo e a grandeza com que se houveram os tr?Ministros Militares no exerc?o tempor?o da Presid?ia da Rep?ca, que a mim transmitem, no s?olo dessa faixa, pelas m? honradas de Sua Excel?ia, o Almirante Augusto Hamann Rademaker Gr?ald. Fa?a justi?de dizer, j?gora ouvindo a Na?, ?uja frente o destino me trouxe, fa?a justi?de assinalar a total dedica? do grande Presidente Costa e Silva ?ausa p?ca, o empenho tanto, que se fez imola? da pr?a voz. Venho como sempre fui. Venho do campo, da fronteira, da fam?a; venho do povo, da caserna; venho de minha terra e de meu tempo. Venho do minuano. ‘Esse vento faz pensar no campo, meus amigos, este vento vem de longe, vem do pampa e do c?. Valho-me, ainda uma vez, do poeta augusto do meu Sul, para ver, no vento, o homem do campo de todo o Brasil - o homem que ningu?v?sem face e sem hist? - aquela humildade mansa, que a vida vai levando na quieta? do caminho abra?do a coxilha. - Homem do Campo Homem do campo, creio no homem e no campo. E creio em que o dever desta hora ? integra? do homem do interior ao processo de desenvolvimento nacional. E, porque assim o creio, ?ue tudo darei de mim para fazer a revolu? no campo, revolu? na agricultura, no abastecimento, na alimenta?. E sinto que isso n?se faz somente dando terra a quem n?tem, e quer, e pode ter. Mas se faz levando ao campo a escola ao campo adequada; ali plantando a assist?ia m?ca e a previd?ia rural, a mecaniza?, o cr?to e a semente, o fertilizante e o corretivo, a pesquisa gen?ca e a perspectiva de comercializa?. E tenho a diversifica? e o aumento da produ? agr?la, a amplia? das ?as cultivadas e a eleva? da renda rural como essenciais ?xpans?de nosso mercado interno, sem o qual jamais chegaremos a ter uma poupan?nossa, que nos torne menos dependentes e acione, com o nosso esfor? aliado ?juda externa, um grande projeto nacional de desenvolvimento. - Homem da Fronteira Homem da fronteira, creio em um mundo sem fronteiras entre os homens. Sinto por dentro aquele patriotismo aceso dos fronteiri?, que estende pontes aos vizinhos, mas n?aceita inj?s nem desd?, e n?se dobra na afirma? do interesse nacional. Creio em um mundo sem fronteiras entre pa?s e homens ricos e pobres. E sinto que podemos ter o mundo sem fronteiras ideol?as, onde cada povo respeite a forma dos outros povos viverem. Creio em um mundo sem fronteiras tecnol?as, onde o avan?cient?co fique na m?de todo homem, na m?de toda na?, abrindo-se ?umanidade a op? de uma sociedade aberta. Homem da fronteira, conhe?o peso espec?co de nosso Pa?e hei de faze-lo valer em favor do nosso povo. Fronteiri? n?sei, n?vejo, n?sinto, n?aceito, outra posi? do Brasil no mundo que n?seja a posi? da altivez. E sinto que esta nossa Am?ca, j?a idade da raz? realizado o esfor?concentrado e pertinaz de formula? de suas posi?s, h?e receber, em breve, a solidariedade da outra Am?ca. E creio que se pode tornar mais intenso o surto de comercializa? de nossos produtos e buscar o comprador na extens?toda do mapa do mundo. E creio na contribui? de nossa gente, para o entendimento, o respeito e a paz entre os povos. - Homem de Fam?a Homem de fam?a, creio no di?go entre as gera?s e as classes, creio na participa?. Creio que a grandeza do Brasil depende muito mais da fam?a que do Estado, pois a consci?ia nacional ?eita da alma de educador que existe em cada lar. E, porque assim o creio, ?ue buscarei fortalecer as estruturas de governos municipais e sub-regionais, provendo as comunidades do interior do saneamento b?co indispens?l ?rote? da unidade familiar, pedra angular da sociedade. - Homem do Povo Homem do povo, creio no homem e no povo, como nossa potencialidade maior, e sinto que o desenvolvimento ?ma atitude coletiva, que requer mobiliza? total da opini?p?ca. E, porque assim o creio, e porque o sinto amadurecido para a tarefa global, ?ue buscarei ouvi-lo sempre. Homem do povo, olho e vejo o trabalhador de todas as categorias e sinto que, normalizada a conviv?ia entre empregados e patr? e consolidada a unifica? da previd?ia social, nosso esfor?deve ser feito na forma? e no aperfei?mento de m?de-obra especializada e no sentido da formula? de uma pol?ca salarial duradoura, que assegure o real aumento do sal?o e n?o reajustamento enganador. Homem do povo, conhe?a sua voca? de liberdade, creio no poder fecundante da liberdade. - Homem da Caserna Homem da caserna, creio nas virtudes da disciplina, da ordem, da unidade de comando. E creio nas messes do planejamento sistematizado, na converg?ia de a?s, no estabelecimento das prioridades. E, porque assim o creio, ?ue tudo farei por coordenar, integrar, totalizar nossos esfor? - tantas vezes sup?luos, redundantes, contradit?s, dispersivos - em uma tarefa global, regida por um grande plano diretor. Homem da caserna, creio nos milagres da vontade. E, porque o creio, convoco a vontade coletiva, a participa? de todos os que acreditam na compatibilidade da democracia com a luta pelo desenvolvimento, para que ningu?se tenha espectador e todos se sintam agentes do processo. - Homem de Minha Terra Homem de minha terra, creio nas potencialidades e na viabilidade econ?a e social de meu Pa? Creio no desenvolvimento como fen?o global, interiorizado primeiro na alma de cada homem, para poder ganhar, ent? a alma da terra toda. Creio na fun? multiplicadora da empresa, e, porque assim o creio, buscarei fortalece-la - sobretudo a empresa nacional - encontrando formas e processos de baratear-lhe os custos de produ?, para que se fortifique e mais produza. E me empenharei no sentido da utiliza? racional e efetiva do territ? brasileiro, na vivifica? das estruturas municipais, na atenua? dos desequil?ios regionais. - Homem de Meu Tempo Homem de meu tempo, tenho pressa. Sei que, no ano 63, antes da Revolu?, nosso crescimento era nenhum e que a infla? se aproximava de cem por cento. Sei que hoje nosso crescimento oscila entre 6 e 7% e que a infla? decresce, j?gora em n?l de alguma estabilidade. Sei que nos ?mos anos avan?os no fortalecimento das institui?s econ?as, edificando, n?s?estrutura, mas a mentalidade de planejamento, programa? e or?enta?. Homem de meu tempo, sei que essa metodologia e esse ritmo de crescimento, por si s?j??nos bastam, que urge acelerar o processo; que ‘o minuano para enganar a mis?a, geme e dan?pela rua’; que penso nas vidas que vir? penso nas dores futuras; penso no s?lo que vai nascer. Homem de meu tempo, creio no surto industrial brasileiro, em bases est?is, de viv?ia nossa, de nosso exclusivo interesse, buscando-se a evolu?, o mais cedo que se possa, dos tempos de filial para os tempos de matriz. Homem de meu tempo, creio na mocidade e sinto na alma a responsabilidade perante a Hist?. E porque o sinto e o creio, ?ue darei de mim o que puder pela melhor formula? da pol?ca de ci?ia tecnologia, que acelere nossa escalada para os altos de uma sociedade tecnol?a humanizada. Homem de meu tempo, tenho f?m que possamos, no prazo m?o de meu governo, preparar as bases de lan?ento de nossa verdadeira posi? nos anos 2000 e assegurar a nossa participa? em programas nuclear e espacial, sempre que sirvam para a acelera? do desenvolvimento brasileiro. - Homem da Revolu? Homem da Revolu?, eu a tenho incontest?l, e creio no ?eto renovador e inovador de seus ideais. E, porque a tenho assim, ?ue a espero mais atuante e progressista. E. depois de aceito o desafio econ?o, eis ?ossa frente o desafio tecnol?o. Homem da Revolu?, ?eu prop?o revolucionar a educa?, a sa? a agricultura, para libertar o nosso homem de seus tormentos maiores e integrar multid?ao mundo dos homens v?dos. E para isso, convoco a Universidade, chamo a Igreja, aceno ?mpresa, e brado ao povo para que me ajude a ajudar o homem a ajudar-se a si mesmo. - Homem da Lei Homem da lei e do regulamento, creio no primado do Direito. E, porque homem da lei, ?ue pretendo velar pela ordem jur?ca. E, homem, de p?no ch? sinto que, nesta hora, a ordem jur?ca se projeta em dois planos. Vejo o plano institucional, destinado a preservar as conquistas da Revolu?, vejo o plano constitucional, que estrutura o Estado e assegura o funcionamento org?co dos Poderes. Estou convencido de que ?ndispens?l a coexist?ia dessas duas ordens jur?cas, expressamente reconhecida pela Constitui?, fundada no imperativo da seguran?nacional, e coerente enquanto for ben?ca ?efesa da democracia e ?ealiza? do bem comum. Homem da lei, sinto que a plenitude do regime democr?co ?ma aspira? nacional. E, para isso, creio necess?o consolidar e dignificar o sistema representativo, baseado na pluralidade dos partidos e na garantia dos direitos fundamentais do homem. Creio em que os partidos pol?cos valem como for? vivas que atuam sobre a vida nacional, quando a din?ca das id?s prevalece sobre a pequenez dos interesses pessoais. E sinto que urge fortalecer o Partido da Revolu?, para que ele seja, n?s?sustent?lo deste governo, mas uma verdadeira escola de pol?ca nacional harmonizada com o pensamento revolucion?o. E espero da Oposi? que nos honre com o cumprimento de seu dever, apontando erros, aceitando acertos, indicando caminhos, fiscalizando e fazendo tamb?a sua escola de democracia, dignidade e respeito m?. Homem da lei, creio imperioso dotar o Brasil de novos c?os que reflitam os progressos da ci?ia jur?ca, a atualiza? dos institutos e as inquietudes de um povo em desenvolvimento. - Homem de F? E, homem de f?creio nas b?? de Deus aos que n?t?outros prop?os que n?sejam os do trabalho da vida inteira, os da justi?e os da compreens?entre os homens. E creio nos milagres que os homens fazem com as pr?as m?. E nos milagres da vontade coletiva. Creio na humaniza? da vida dos severinos do campo. E na solidariedade da fam?a brasileira. Creio na alma generosa da mocidade. Creio na minha terra e no meu povo. Creio na sustenta? que me haver?de dar os soldados como eu. Creio no apressamento do futuro. E creio em que, passados os dias dif?is dos anos 60, amanhecer?na d?da de 70, a nossa ora. E creio na miss?de humanidade, de bondade e de amor que Deus confiou ?inha gente. E, porque o creio, e porque o sinto, no arrepio de minha sensibilidade, ?ue, neste momento, sou oferta e aceita?. - Posse E aceito, neste s?olo do Governo da Rep?ca, a carga imensa de ang?as, de preocupa?s, e vig?as - a miss?hist?a que me foi dada. E a ela me dou, por inteiro, em verdade e confian? em coragem, humildade e uni? E a ela me dou, com a esperan?acesa no cora?, que o vento de minha terra e de minha inf?ia, que nunca me mentiu no seu aug?, est?izendo que Deus n?me faltar?est?e trazendo o cheiro de minha terra de minha gente. E, com a ajuda de Deus e dos homens, haverei e p?a m?do povo tudo aquilo em que mais creio”. Fonte: ALVES, M?io Moreira. O Despertar da Revolu? Brasileira, Seara Nova, Lisboa, 1974. --------------------- Solicito publica? Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA) Acad?co da Academia de Hist? Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Presidente da Sociedade de Amigos da Amaz? Brasileira (SAMBRAS) Rua Dona Eug?a, 1227 90630 150 - Petr?is - Porto Alegre - RS Telefone:- (51) 3331 6265 Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br E-mail: hiramrs@terra.com.br

Luiz Mendoça

30/03/2009
O presidente da Rep?ca estufa o peito e anuncia a constru? de 1 milh?de casas para as pessoas de baixa renda. Mas ao mesmo tempo alerta que n?adianta cobrar quando esse n?o ser?lcan?o. Diz que o ideal seria em 2009, mas pode ser em 2010 ou mais pra frente. Alguns jornalistas que n?l? ou propositalmente fazem quest?de ignorar, chegam a afirmar que nunca se fez tanta casa popular no Brasil. Algumas considera?s: Fui Coordenador de Comunica? Social do Minist?o do Interior, a convite do Ministro M?o David Andreazza, durante o ano de 1979, sendo Secret?o Geral Augusto C?r de S?a Rocha Maia e presidente do BNH Jos?opes de Oliveira. Acompanhei, contudo, todo o trabalho do extraordin?o brasileiro que foi Andreazza at?985, quando o General Jo?Baptista de Oliveira Figueiredo deixou a Presid?ia da Rep?ca, sendo sucedido por Jos?arney. No Governo Figueiredo, sob o comando do Ministro Andreazza, somente para pessoas de baixa renda foram constru?s 1 milh?e 500 mil moradias em todo o Brasil. O programa denominava-se PROMORAR e teve enorme repercuss? O BNH, durante o tempo que existiu durante os governos militares, construiu 3 milh?de moradias. N?est?omputada, a?a constru? provavelmente de outro tanto ou mais de resid?ias para as pessoas das classes m?a e rica, que iam ao Sistema Financeiro de Habita? obter financiamento. Muito importante ressaltar que havia um seguro pago pelo financiado segundo o qual ao t?ino do PRAZO acordado com a entidade financiadora, a Caixa Econ?a Federal ?rente, NADA MAIS tinha a ser pago, independentemente do saldo devedor. Isto era ser justo, isto era pensar nos cidad?, isto era n?privilegiar os banqueiros glut? Rocha Maia, hoje apenas como observador da cena nacional - mas bem que poderia ser um conselheiro - recorda-me que o mais importante era o sistema de ?a e esgoto. Todas as casas eram entregues com saneamento. gua de boa qualidade, esgotos sanit?os, o que vale dizer, SA?E. O financiamento era do Banco Mundial (BIRD), com recursos tamb?do Governo Federal e do Banco Nacional da Habita?. As moradias foram constru?s em mais de 1.600 munic?os. O presidente da entidade que conduz a Constru? Civil atualmente - cujo nome n?me ocorre agora - disse recentemente, a prop?o do lan?ento do novo programa do atual governo, que at?0 anos atr?600 mil resid?ias eram constru?s por ano. Quando integrantes do atual governo foram projetar o novo programa habitacional para 1 milh?de moradias, foram recomendados pelo pr?o Governo Federal a irem conhecer o programa realizado pelo M?co. L?receberam, com surpresa, a informa? de que o programa deles fora copiado do programa do Brasil, executado pelo BNH, com ?ase no Governo Figueiredo. A pr?a Ministra da Casa Civil disse que nos ?mos 20 anos nada foi feito (nesse caso). Tudo o que se tem de moradias populares foi antes dos ?mos 20 anos. Eu completo: no per?o dos governos militares. Naquela ?ca havia planejamento, vis?de futuro. E um dos mais extraordin?os representantes da ?ca em que se constru? benef?os para o povo brasileiro era M?o David Andreazza. E quem quiser saber mais, em agosto o filho dele, Mariozinho Andreazza, vai lan? um livro sobre as realiza?s do pai. No Rio de Janeiro. LUIZ MENDO? ?ornalista h?2 anos.

Leonardo Attuch

30/03/2009
01 Abr 09 O Fausto, do alem?Goethe, vivia atormentado por seu pacto com o dem?. Nosso Fausto, o De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de S?Paulo, ?amb?um homem atormentado, mas pelos fantasmas da alma. Na semana passada, ele ordenou dez pris?cautelares. Ao justificar a decis? que colocou na cadeia quatro funcion?os e duas secret?as da Camargo Corr? o juiz citou o austr?o Josef Fritzl, que trancou a filha 24 anos num por?e que tamb?foi preso preventivamente. Portanto, se os europeus, civilizados, prendem seus r? antes das senten? de ?ma inst?ia, por que n??dever?os imit?os? Afora a dist?ia que separa duas secret?as de um psicopata, o juiz fez ainda um desabafo no seu despacho. Disse que suas palavras s?necess?as num pa?em que o medo tomou conta de tudo e de todos e onde as pessoas se envergonham de serem honestas. Maria Isabel Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, tamb?tem alma de justiceira. Condenou Eliana Tranchesi, dona da butique Daslu e r?rim?a, a 95 anos de pris? O traficante Fernandinho Beira-Mar pegou 29. Elias Maluco, que queimou o jornalista Tim Lopes antes de mat?o, ganhou uma pena de 28. Marcola, chefe do PCC, cumpre 39. Mas na vis?da ju?, Eliana Tranchesi, que faz quimioterapia contra um c?er pulmonar, representa um perigo social ainda maior. Os dois ju?s s?parte de um mesmo fen?o: aquele que transforma o direito penal num mecanismo de revanche social. Na senten?da Opera? Castelo de Areia, Fausto De Sanctis revela sua vis?de mundo - prender ?quiparar, igualar. Mas o despacho, repleto das express?em tese, eventual e suposto, quase nada prova sobre os crimes dos r? - que talvez at?xistam, em se tratando de uma empreiteira. Maria Isabel Prado, por sua vez, define a dona da Daslu como uma delinquente contumaz, mas desrespeita a s?a do Supremo Tribunal Federal que pro? pris?antes do tr?ito em julgado. A?s demag?as em primeira inst?ia pouco contribuem para dar fim ?mpunidade. Fausto De Sanctis ganhou notoriedade ao condenar Daniel Dantas a dez anos de pris?por suborno, num caso que tem cheiro de extors? O mesmo De Sanctis prendeu o investidor Naji Nahas, acusando-o da proeza de receber informa?s privilegiadas do banco central americano. Senten? inconsistentes podem at?riar her?tempor?os, mas enfraquecem o Judici?o. Magistrados, al?de equil?io, maturidade e devo? ?usti? devem tamb?ter senso de medida. Caso contr?o, poder?ser chamados de tudo, menos de ju?s.

Cleber Benvegnú

29/03/2009
O Brasil, de fato, como tem dito o humorista Jos?im? ? pa?da piada pronta. N?raras vezes, no entanto, a anedota costuma ser de mau gosto. ?o caso do esc?alo administrativo do Senado. Impressiona a constata? de que aquela casa, composta por 81 senadores, possu?181 diretores com sal?os pr?os de R$ 25 mil. Mais: o or?ento da institui? ?uperior ao do munic?o de Porto Alegre. Isto mesmo: para administrar alguns poucos pr?os e suas susceptibilidades, o gasto ?aior que o de uma cidade com 1,4 milh?de pessoas. Eis a prova provada da nossa cultura patrimonialista, que endeusa o Estado apenas para us?o como se privado fosse. ?o dinheiro do povo a servi?dos privil?os de uma casta silenciosa, sorrateira e espertalhona. No Brasil, em virtude das peculiaridades do seu processo civilizat?, o poder – a Coroa Portuguesa – chegou antes da constitui? comunit?a. A popula? s?io depois, submetida e amoldada ao comando estabelecido. A consequ?ia ?ue a nossa hist? foi se desenhando em volta das franjas estatais, enquanto a sociedade restou subjugada a um papel meramente secund?o e coadjuvante. N??or outro motivo que a iniciativa privada ?ista com tanto descaso. N??or outro motivo que o empreendedorismo n?faz parte dos curr?los escolares. N??or outro motivo que temos a maior carga tribut?a do planeta. N??or outro motivo que reina a burocracia no servi?p?co. N??or outro motivo, enfim, que o Estado foi se transformando num elefante gordo, vagaroso e ineficiente. Mas, apesar disso, ele ainda continua ovacionado como se fosse a ?a reden? poss?l. Vivemos, enfim, num pa?em que a pauta sempre trata dos direitos, quase nunca dos deveres. Na pol?ca, o patrimonialismo se encaixa tanto na esquerda quanto na direita retr?das. N?tem prefer?ias partid?as e ideol?as. Seu esp?to ?ervir-se do bolo. Basta ver que agora o governo Lula fomenta um processo de inchamento da m?ina p?ca sem precedentes, enquanto antes um coronelismo reacion?o distribu?benesses a amigos do “rei”. S?muitos os que constru?m sua autonomia pol?ca e financeira nesse entorno do poder. Como sanguessugas da for?de trabalho alheia, fazem pouco, descansam muito, colocam o palet? cadeira e saem a defender teses politicamente corretas. Quase nada produzem, quase nada acrescentam. N?s?todos, por ?o, mas h?iversos nessa condi?. Que o caso do Senado sirva de alerta. Alerta definitivo! Que a sociedade reavive seu civismo e revigore seu ?eto republicano. Que os funcion?os p?cos possam ser bem pagos e reconhecidos, contanto que de maneira justa e equilibrada. Que o Estado n?seja pequeno ou grande, t?somente efetivo. Enfim, para n?deixar o pessimismo tomar conta, melhor dizer: que Deus nos proteja! *Advogado e escritor

Cláudio Júnior Damin

29/03/2009
?grid Betancourt ganhou notoriedade mundial ao ser resgatada da selva colombiana em 2008. Ex-candidata ?resid?ia da Rep?ca, ?grid fora seq?rada em fevereiro de 2003 pelo grupo narco-terrorista For? Armadas Revolucion?as da Col?a (FARC). Junto com ela, mais tr?americanos tamb?foram libertados do cativeiro. Um fato que, particularmente, chamou a aten?, foi a disposi? de ?grid Betancourt imediatamente ap?er libertada. Sua palidez, fraqueza e desanimo foram logo substitu?s por uma mulher atuante e que rodou o mundo denunciando a situa? das FARC na Col?a. Foi ?ran?agradecer o apoio do presidente Nicolas Sarkozy, visitou o Chile e foi indicada para o Nobel da Paz, ganhou o pr?o Pr?ipe das Ast?s da Conc?a, foi ao Santu?o de Lourdes rezar, reuniu-se com o Papa Bento XVI, e, em novembro, fez roteiro por pa?s da Am?ca Latina. ?grid vendeu a imagem de “boa mo?, vitimada por um sequestro desumano, e vitoriosa por ter sobrevivido. Mas, o que os jornais publicam atualmente ?ma outra vers?da franco-colombiana. O jornal Prensa Libre, da Guatemala, destaca que ?grid “agradeceu a meio mundo por sua libera?, mas n?a sua fam?a e a pessoas que arriscaram a vida por ela, e isto gerou coment?os que a qualificam como ingrata e mal agradecida”. O di?o entrevistou, tamb? Noel Saez, que foi emiss?o especial do governo franc?para auxiliar na liberta? de ?grid e que, em livro, critica duramente a “boa mo?. Diz ele: “eu arrisquei a vida por ela. Ela deu a volta ao mundo para agradecer aos grandes da Terra, ao Papa, aos presidentes e a outros chanceleres, e se esqueceu de alguns, dos mais pequenos, dos mais expostos, aqueles que mais se arriscaram por ela”. Outro fato acontecido e informado pela imprensa foi a solicita?, por parte de ?grid, do div?o de seu marido, alegando anos de separa? de corpos. E logo se revelou que ela teve um caso com outro ref?das FARC, que ?poca de seu seq?ro era senador. Hoje seu ex-marido ?m dos grandes cr?cos do comportamento de ?grid. Ali? quando foi libertada, parece que a ex-cativa n?deu muita aten? para a fam?a, tanto que o portugu?Di?o de Not?as afirma que ela, depois da liberta?, “logo que acabou de abra? a m?e os filhos, M?ine e Lorenzo, que n?viu crescer, centrou-se em manter a aten? da m?a internacional nos companheiros que ainda estavam seq?rados”. Keith Stansell, Tom Howes e o luso-americano Marc Gon?ves foram os tr?outros ref? libertados junto com ?grid Betancourt. E eles acabam de publicar um livro onde fornecem uma vis?completamente diferente da franco-colombiana tida como “boa mo?. Segundo o Di?o de Not?as, “os tr?chegam mesmo a dizer que ela era pior que os seus guardas”. Entrevistado por El Peri?o, da Catalunha, Keith Stansell afirmou que sua vis?a respeito de ?grid “n??ositiva”, arrematando que “ela nos queria em outra parte do acampamento”. Ali? ela dizia aos guardas do acampamento que os tr?americanos eram da CIA e que representavam uma amea?a todos e, por isso, deveriam ser transferidos para outro lugar. Al?disso, ?grid n?dividia comida nem compartilhava o r?o, demonstrando, segundo os americanos que viveram com ela, um alto grau de ego?o. No jornal mexicano Vanguarda, Stansell afirmou que n?gostar de gente que joga com a vida de outras pessoas”, numa refer?ia direta a ?grid. Se o medo, a solid?ou qualquer outro motivo fez com que ?grid Betancourt tivesse esse comportamento durante os anos em que esteve seq?rada, ele n?poderia ser ignorado. Ou, nas palavras dos americanos: “o que se passou na selva n?morre na selva”. A vers?dos tr?prisioneiros americanos tem corrido o mundo e ?grid n?disse uma s?lavra a respeito. Neste momento ela est?nclausurada em algum lugar da Col?a escrevendo seu livro sobre os anos de cativeiro na selva. Aguarda-se a vers?e a explica? de ?grid Betancourt para o que ocorreu naqueles anos dif?is para a vida dos seq?rados e de seus familiares. Publicado na coluna do Jornal Folha do Nordeste, de Lagoa Vermelha, do dia 27 de mar?de 2009.

Nahum Sirotsky

29/03/2009
Amea? de todos os cantos s?feitas de p?co a Benjamin “Bibi” Netanyahu, que deve ser aprovado novo chefe de governo de Israel, na pr?a semana. E isto ?uito curioso. A pr?ca do poder sempre demonstra que existe grande diferen?entre o que se promete e o realiz?l. Governos s?dem ser julgados depois de ativados. Expectativas n?s?realidades. Ao rep?r, cabe relatar com m?mo poss?l de isen? e m?mo de preconceito. Tive v?os contatos jornal?icos com Bibi. Ele n?se inclui entre minhas personalidades favoritas, mas n?afirmarei hoje como ser?le no Governo. Posso confirmar que ?deologicamente do centro-direita. Mas foi a maior figura que a direita teve at?oje. Menahem B?in foi o primeiro que chegou a chefe de Governo e tamb?o primeiro a firmar acordo de paz com um pa??be, aplicando o principio de terras por paz. Retirou tropas do deserto do Sinai e da margem do Canal de Suez, que voltou ao dom?o eg?io. E em sua passagem anterior pela chefia do governo Netanyahu entregou aos palestinos o dom?o da cidade de Hevron, onde, na tradi? b?ica, encontram-se os t?os de Abr?, Sara, a esposa, filho Izaque, Jac?Essau, netos. De acordo com tradi? judaica todas as preces dos judeus, estejam onde estejam, sobem a Deus passando pelo t?o de Abr? primeiro humano a ter contato com Jeov?Os t?os tamb?s?sagrados aos mu?manos. Ficam num pr?o que ?inagoga e mesquita. Cada pedra em Cana?em uma historia antiga. O governo de Israel tem compromissos assumidos. Reconhece a solu? de dois pa?s, Israel e Palestina, como objetivo. Bibi j?firmou que continuar? negociar o processo de paz. Ehud Barak, l?r do Partido Trabalhista, e partid?o do “RoadMap”, ser?onfirmado ministro da Defesa. ?verdade que o ministro do Exterior ser?vete Lieberman, o ex-russo com id?s inaceit?is pela Comunidade Internacional. Bibi teve menos votos populares do que Tzipi Livni, do Kadima, que optou por ficar na oposi?. A soma dos partidos direitistas e trabalhistas chamados de esquerda asseguraram maioria parlamentar para se formar governo. Europa, R?a, Na?s Unidas e Estados Unidos consideram o “RoadMap” como o roteiro que aprovaram para a paz e para levar a cria? de uma Palestina independente. Obama deixou clar?imo que este deve ser o caminho. Ele se inclina a uma pol?ca de reaproxima? com o mundo ?be e at?e dialogar com o Ir? O contexto n??avor?l a desvios do caminho defendido pelo Quarteto. Julgue-se Bibi depois de optar entre o “prometido” na campanha e o “poss?l” como governo.

Percival Puggina

29/03/2009
N?por acaso, Paul Johnson abre seu extraordin?o “Tempos Modernos” com um cap?lo sobre o relativismo moral. Trata-se de tema central do s?lo. Johnson adota como ponto de partida para suas reflex?a meticulosidade que marcou o trabalho de Einstein na Teoria da Relatividade. Como se sabe, a comprova? foi alcan?a com medi?s astron?as feitas durante o eclipse de 29/05/1919. Naquela noite, enquanto a F?ca era erguida a novos degraus, muitos fil?os deslizavam pelo corrim? extraindo do fato mais do que ele podia fornecer. Se tempo e espa?s?relativos – alardearam – n?h?ais verdades nem certezas; n?h?ais certo nem errado. Era o clarim de alvorada para o relativismo moral. E era o avesso de tudo pelo que Einstein se empenhara. Sua contrariedade diante da apropria? ind?ta da relatividade pelo relativismo foi tanta, registra Paul Johnson, que o grande homem da ci?ia arquejou: soubesse disso teria preferido ser relojoeiro! Uma coisa ?econhecer a incerteza que caracteriza certas ?as e etapas do conhecimento. Outra ?rmar barraca nos por?da d?a sobre tudo e todos. No entanto, a moral relativista alonga os c?os, requebra os quadris e se faz sedutora pela completa liberalidade que disponibiliza. Eu acho, tu achas, ele acha e ningu?tem nada com isso, t?abendo mano? E a mente, por esse caminho, vai virando uma pipoqueira de d?as confort?is. Se tudo ?ncerto e relativo n?h?alores permanentes, limites determin?is nem proibi?s admiss?is. Fam?a j?ra, postes fazem xixi nos cachorros e alunos espancam professores. V?ue seja, estou exagerando um nadinha porque os relativistas t?l?uas convic?s. Poucas, mas t? Uma delas, por exemplo, afirma que os totalitarismos se fundam sobre certezas que n?admitem contesta?. Est?corretos. ?fato hist?o. Mas ent?nem tudo ??incerto? Existem algumas certezas? Tipo assim: o Inter venceu o Gre-Nal? Os totalitarismos s?uma grande droga? Assino embaixo. Testemos outro acordo: o fato de que s?aborto consegue ceifar mais vidas humanas do que o comunismo entra, tamb? nessa galeria dos nossos consensos? Suspeito que n? Os militantes do ceticismo olham para um feto com 10 semanas de gesta? – cabe? tronco, membros, cora?zinho pulsante, pezinhos de um cent?tro – e sugerem tratar-se de “coisa”. Coisa expurg?l, como muco nasal, ou extra?l, como c?ulo biliar. Percebeu o paradoxo, leitor? Esse duvidar a tal ponto dos pr?os olhos ou ?m problema oftalmol?o (uma catarata da Raz?, ou ? m?mo em mat?a de f?F?a pr?a d?a, a despeito de toda evid?ia. Os relativistas escamoteiam o fato de que suas incertezas tamb?determinam uma “moralidade”. E ?ma “moralidade” pimpona, cheia de si, do topo de cujos saltos altos exerce sua milit?ia materialista, antite?a e anticat?a. Aten?, por? Nada h?e novo ou moderninho nesse combate ?oral contida nos Dez Mandamentos e no Direito Natural. O estado ateu, o apartheid que transforma em subcidad? os que t?f?o direito sem refer?ias morais e o materialismo como religi?s?as unhas e os dentes de sistemas que patrocinaram e patrocinam os grandes horrores dos ?mos cem anos. ?tudo coisa j?estada. E reprovada. Seu alvo s?as virtudes e os valores inerentes ?radi? judaico-crist?arrimo dos princ?os da dignidade da pessoa humana, do bem comum, da solidariedade, do zelo priorit?o pelos mais carentes e de todos os grandes fundamentos da Justi? ZERO HORA, 29/03/2009

Fernando Arêas Rifan*

29/03/2009
Diferente do que foi enfatizado pela m?a, em sua recente visita ?frica, o Santo Padre apenas confirmou as posi?s da Igreja Cat?a e as linhas essenciais de seu compromisso para combater o terr?l flagelo da AIDS, ou seja, para a Igreja, a prioridade ?a educa? na responsabilidade das pessoas no uso da sexualidade e a reafirma? do papel essencial do matrim? e da fam?a; a pesquisa e a aplica? de tratamentos eficazes para a AIDS e coloc?os ?isposi? ao maior n?o de doentes atrav?de muitas iniciativas e institui?s de sa? e a assist?ia humana e espiritual aos enfermos de AIDS, assim como de todos os que sofrem, e n?a op? exclusiva pela difus?de preservativos. A distribui? de preservativos, como solu? para o problema, insinua e inclui como pressuposto a promiscuidade, uma das principais causas da AIDS, convidando ao desregramento sexual. O fim bom n?justifica utilizar meios perversos. Evitar a AIDS ?timo, mas fomentar a promiscuidade ??imo. N?se estaria utilizando um inibidor para a AIDS – o preservativo – que, em ?ma an?se, pode se tornar causa desta mesma doen? E depois chamam de irrespons?l a quem d?m grito de alerta. O Papa Jo?Paulo II j?avia advertido: “o uso dos preservativos acaba estimulando, queiramos ou n? uma pr?ca desenfreada do sexo”. Propagar a promiscuidade ?m meio de propagar a AIDS. Dr. Jos?aria Sim?astellv?presidente da Federa? Internacional de M?cos Cat?os (FIAMC), explica que a Igreja defende a fidelidade, a abstin?ia e a monogamia como as melhores armas. Obviamente, diz ele, a Igreja n?est?izendo que se pode manter todo tipo de rela?s sexuais prom?uas, com a condi? de n?utilizar o preservativo. E a Igreja n?est?ozinha nessa linha de pensamento. O eminente descobridor do HIV, Luc Montagnier, indica como deveria ser o combate a AIDS: “s?necess?as campanhas contra pr?cas sexuais contr?as ?atureza biol?a do homem. E, sobretudo, h?ue educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual”. Dr. Edward C. Green, m?co antrop?o, diretor do Projeto de Pesquisa para a Preven? da Aids do Centro Harvard, com 30 anos de experi?ia na ?a, confirmou que o Papa est?orreto na sua afirma? de que a distribui? da camisinha exacerba o problema da AIDS. “O Papa est?orreto,” disse Green na entrevista de 18 de mar?passado na National Review Online, “colocou as coisas no melhor caminho, a melhor evid?ia que n?emos ap?os coment?os do Papa”. “H? acrescentou Green, “uma consistente associa? mostrada por nossos melhores estudos, incluindo o Demographic Health Surveys, entre a maior avalia? e uso de camisinhas e a mais alta (n?a mais baixa) taxa de infec? por HIV. Isto pode ser devido em parte ao fen?o conhecido como compensa? de risco, que significa que quando algu?usa uma ‘tecnologia’ de redu? de risco como a camisinha, essa pessoa frequentemente perde o benef?o (a redu? do risco) por compensar ou ter maiores chances do que algu?teria sem a tecnologia de redu? de risco”. * Bispo da Administra? Apost?a Pessoal S?Jo?Maria Vianney

Bruno Pontes

29/03/2009
O MST foi montado, propagandeado e armado com dinheiro p?co. Significa que o setor produtivo do Brasil est?agando para que essa guerrilha comunista invada fazendas, queime planta?s, saqueie armaz?, destrua m?inas, bloqueie rodovias, doutrine crian? dentro da ideologia mais sangrenta da hist? da humanidade e assassine trabalhadores que tenham a petul?ia de defender a propriedade privada e trabalhar de acordo com as leis. A intelectualidade de esquerda nas universidades se encarrega de romantizar a coisa toda e apresentar os arruaceiros e assassinos como v?mas da “sociedade”. Nosso ministro da Justi?declarou que os assassinatos dos vigias em Pernambuco n?passaram de uma “a? arrojada” do MST. “A? arrojada”. Tarso Genro ?utor de uma apologia de L?n. N??reciso dizer mais nada sobre sua concep? de justi? Estamos vivendo o 1984 de Orwell. Esse ? Brasil do PT. A guerrilha est?eguindo as ordens do bar?de dinheiro p?co Jo?Pedro Stedile: A luta camponesa abriga hoje 23 milh?de pessoas. Do outro lado h?7 mil fazendeiros. Essa ? disputa. Ser?ue mil perdem para um? ?muito dif?l. O que nos falta ?os unirmos, para cada mil pegarem um. N?vamos dormir at?cabarmos com eles. Jaime Amorim, outro chef?do MST, explicou da seguinte maneira o assassinato dos vigias em Pernambuco: Os que matamos n?foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos. O MST decide quais s?as “pessoas comuns” e quais devem morrer pela causa comunista. ?juiz e carrasco. E ent?persegue os vigias da fazenda por cerca de um quil?ro e os executa com tiros na cabe? Atendendo ao pedido de um leitor que prefere n?se identificar, divulgo aqui o link para um texto escrito por Klauber Cristofen Pires, Bacharel em Ci?ias N?icas no Centro de Instru? Almirante Braz de Aguiar, em Bel? PA. O texto foi publicado no ?mo dia 9 no site Movimento Endireitar. Trechos: O que falta para que o MST seja reconhecido como uma Organiza? Paramilitar? O que falta para entender que o MST j?emonstrou que pode ocupar, a uma s?dem, todas as principais rodovias, ferrovias, usinas hidrel?icas e qualquer outra instala? que julguem estrat?cas para uma pronta domina? territorial militar? (...) Numa etapa que podemos chamar de plano superior, em que o MST j?bertamente assassina pessoas e os chama de “aquilo”, e ?efendido descaradamente pelo ministro da Justi?Tarso Genro, que defende ser isto apenas a realiza? de uma a? mais arrojada, somente a cumplicidade ou a covardia de quem tem por dever p?m ponto final a isto podem explicar tal not? sil?io.