Ricardo Bergamini

14/04/2009
Se o Spread Banc?o no Brasil fosse de ZERO, o juro m?mo de mercado seria de 45,40% ao ano. Premissas b?cas com base na m?a do ano de 2008: 1 – Custo de carregamento da d?da da Uni? 13,56% ao ano (Fonte: Minist?o da Fazenda) 2 – Percentual do dep?o compuls? total (remunerado e sem remunera?): 70,13% (Fonte Banco Central). A - Se um banco tivesse a quantia de 100 dinheiros dispon?is para aplica? ele teria duas op?s: A.1 - Comprar t?los do governo federal, nesse caso seria isento do dep?o compuls? e receberia no final de um ano 13,56% de 100 dinheiros, ou seja: 13,56 dinheiros. A.2 - Emprestar ao p?co (empresas e fam?as), nesse caso o banco teria que recolher ao Banco Central 70,13% dos 100 dinheiros dispon?is, ou seja: 70,13 dinheiros, ficando com apenas 29,87 dinheiros para emprestar. Para obter o mesmo ganho que teria na aplica? de t?los p?cos de 13,56 dinheiros no ano, o banco teria que empresta os 29,87 dinheiros restantes a uma taxa correspondente a 3,3478 (1 : 0,2987) vezes maior do que a taxa de aplica? nos t?los p?cos de 13,56% ao ano, nesse caso seria a uma taxa de 45,40% ao ano. Resumo do exemplo hipot?co: I - Aplica? em t?los federais - 100 dinheiros a 13,56% ao ano daria um rendimento de 13,56 dinheiros em um ano. II – Aplica? de 29,87 dinheiros a uma taxa de 45,40% ao ano daria um rendimento de 13,56 dinheiros em um ano. Em vista do acima demonstrado, se o Spread banc?o no Brasil, hipoteticamente, fosse de zero o custo financeiro de mercado na m?a de 2008 teria sido de 45,40% ao ano. Nota: Qualquer altera? no acima colocado depende, ?a e exclusivamente, do governo federal. Spread Banc?o ?composto das seguintes despesas: administrativa, inadimpl?ia, custo com dep?o compuls? sem remunera?, tributos, impostos e taxas. O percentual varia em fun? de cada tipo de opera?, bem como de banco para banco, o que fez com o juro de mercado tenha variado, no ano de 2008, da m?a de 68% ao ano at?74% ao ano para cheque especial. Nota: Quaisquer altera?s nos tributos, impostos e taxas dependem, ?a e exclusivamente, do governo federal. Como acima comprovado podemos afirmar que 80% das vari?is que comp?a taxa de juro de mercado absurda, dependem, ?a e exclusivamente, do governo federal. E n?ser?om discursos demag?os que o assunto ser?esolvido. * Professor de economia.

Denis Lerrer Rosenfield

14/04/2009
O MST, para quem sabe ler, ?m movimento revolucion?o, que procura destruir o capitalismo e a democracia representativa. Uma tal afirma? pode parecer repetitiva, por?repetitivo ? discurso de nossos governantes, que n?cessam de assegurar que esse movimento ?social”, respeitoso das regras democr?cas, tendo abdicado do uso da viol?ia. O MST, ao contr?o de seus defensores, n?esconde os seus objetivos, tendo o m?to da clareza. Seus documentos s?suficientemente eloq?es. Um deles, cujo t?lo ?eutraliza? das ‘trincheiras’ da burguesia brasileira, coloca as etapas que devem ser seguidas para que o Brasil venha a ser uma sociedade como a “cubana”, digna de tantos elogios. Em vez do uso imediato das armas, ?roposta a utiliza? de um outro tipo de “armas”, o que adv?das palavras e dos discursos, segundo um trabalho lento e meticuloso de enfraquecimento das institui?s republicanas. A democracia seria, ent? nada mais do que um instrumento que serviria para a sua pr?a elimina?. Reproduzo o primeiro par?afo: “Conforme o gramscismo, o ‘grupo dominante’ da burguesia brasileira se protege em algumas ‘trincheiras’ que precisar?ir sendo eliminadas atrav?da desmoraliza?, perda da credibilidade, perda de prest?o, do ‘denuncismo’, da dissid?ia interna, do ‘patrulhamento’, da penetra? de intelectuais org?cos, do constrangimento, da inibi?, etc.” (Os grifos s?do documento.) O MST afirma seguir os ensinamentos de Gramsci, com o uso expl?to de seus conceitos. Trata-se de travar uma batalha pela forma? da cabe?das pessoas, de modo que a mensagem revolucion?a possa ser progressivamente implantada. Se institui?s republicanas perdem a sua credibilidade e o seu prest?o, o imp?o da transgress?e das invas?pode ser mais facilmente aceito. Os intelectuais, como vemos em parte da intelligentsia de nosso pa? se colocariam - ou s?colocados - nessa posi? de instrumentos da a? revolucion?a, que ganharia assim credibilidade. Os que se op?a esse movimento s? ent? “constrangidos” e “inibidos”, como se ser contra o MST fosse ser de “direita”, contra a “justi?social”. O objetivo de tal estrat?a consiste em calar a contesta?. Observe-se igualmente o vocabul?o militar utilizado. Nesse documento, a palavra “trincheira” aparece no pr?o t?lo e, nas cartilhas “pedag?as”, voltadas para as crian?, a palavra “guerra” ? de uso mais freq?e. Ali? poder-se-ia perguntar: onde anda o Minist?o P?co na defesa dos jovens, fazendo respeitar o Estatuto da Crian?e do Adolescente? Ser?ue jovens preparados para a guerra, acostumados com a viol?ia das invas? tendo Fidel e Guevara como ?los, est?sendo valorizados? Os exemplos dados para essa guerra de captura das mentes s?v?os. Destacarei tr?“trincheiras”: Judici?o, Congresso e For? Armadas. Cada uma delas tem uma s?e de “id?s-for?, sendo seguidas de “temas explorados”. As “id?s” s?as armas que preparam o terreno para o descr?to das institui?s republicanas, enquanto os “temas” correspondem ao modo de inviabiliz?as concretamente, comprometendo de forma definitiva a democracia. Quanto ao Judici?o, as “id?s-for? s? “instrumento de opress?, “parcialidade”, “inefici?ia” e “improbidade”. Os “temas explorados” s? “favorecimento dos ricos”, “privil?o dos burgueses (e dos colarinhos-brancos)”, “lentid?funcional” e “corrup? e privil?o dos magistrados”. Quanto ao Congresso, eis as “id?s”: “inefici?ia”, “improbidade” e “parasitismo”. E os “temas”: “privil?os e ociosidade”, “esc?alos e barganhas” e “falta de esp?to p?co”. Quanto ?For? Armadas, eis as “id?s”: “inefici?ia”, “desnecessidade”, “? para o Pa? e “fascismo”. E os “temas”: “destina?”, “acidentes de trabalho”, “golpismo, ditadura e tortura” e “servi?militar obrigat?”. Todas essas coloca?s se inscrevem num mesmo menosprezo pelas institui?s que s?pilares de uma democracia e por um Estado que cumpra suas obriga?s constitucionais. A concep? que as orienta ? de um marxismo vulgar de cunho gramsciano, que reduz as institui?s republicanas ?era express?da luta de classes. Os alvos escolhidos privilegiam, cada um, seja o capitalismo (burgueses, ricos), seja a representatividade pol?ca e estatal (parcialidade, parasitismo, inefici?ia, fascismo). Segundo essa concep?, a democracia nada mais seria que formal e o capitalismo, o regime socioecon?o a ser destru?. Num procedimento t?co dessa forma de autoritarismo revolucion?o, os advers?os s?considerados “fascistas”. Numa outra “trincheira”, a dos “partidos pol?cos”, estes s?tamb?qualificados de “fascistas”. Ou seja, uma mentalidade fascista-comunista, seguindo o molde do marxismo vulgar, cunha institui?s republicanas como “fascistas” com o prop?o expl?to de vir a estabelecer uma sociedade totalit?a no Pa? A fachada do “social” ?penas a apresenta? que torna mais palat?l, para o est?o presente da opini?p?ca, a veicula? de concep?s que t?como fim combater as id?s democr?cas. ?como se o MST estivesse dizendo: “Essas institui?s n?servem para nada.” Ser?ue ??dif?l escutar esse dizer?! Qualquer semelhan?com “id?s” e “temas” da situa? presente ?evidentemente, mera coincid?ia. * Professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com doutorado de Estado em Filosofia pela Universidade de Paris, ?utor, entre outras obras, de Hegel (Jorge Zahar Editor, Cole? Passo a Passo) e editor da revista Filosofia Pol?ca, da mesma editora.

AsofBM

14/04/2009
A Associa? dos Oficiais da Brigada Militar vem a p?co manifestar seu apoio ?iniciativas de restabelecimento das normas constitucionais e infraconstitucionais realizadas pelo Minist?o P?co do Estado do RS, em especial, pela iniciativa do procurador de justi?Gilberto Thums, em face das reiteradas a?s de desrespeito ?ntegridade f?ca e do direito ?ropriedade perpetrada por chamados movimentos sociais encabe?os pelo MST. O hist?o de esbulho e destrui? deste autodenominado movimento social, que n?passa de um movimento organizado que busca a instaura? de um Estado totalit?o em nosso pa? requer do poder p?co, em especial do fiscal da lei, o MP, a?s eficazes para que a lei n?reste desmoralizada e o direito de cada cidad?de viver em paz em sua propriedade, no campo e na cidade seja respeitado. O desgaste institucional do Minist?o P?co ?ma mera decorr?ia de sua fun?, assim como n?Policiais Militares, que apesar de ver nosso sangue derramado pelas a?s criminosas do MST, convivemos com cr?cas ferozes de fac?s partid?as e organiza?s defensoras da desordem institucionalizada. Nunca esque?os o saudoso Cabo PM Valdeci, assassinado a golpes de foice por integrantes do MST na Capital de nosso Estado, pois fatos como esse devem ser lamentados, por?n?esquecidos. ?vergonhoso que o Minist?o P?co tenha de recuar por press?de quem desrespeita a lei, traz o terror aos produtores rurais e se coloca acima da Constitui?. Reiteramos nossa confian?no Minist?o P?co e nas institui?s republicanas para que a escurid?n?cubra os ideais democr?cos conquistados a duras penas em nosso pa?

Miguel Reale Júnior

14/04/2009
Programas como Big Brother indicam a completa perda do pudor, aus?ia de no? do que cabe permanecer entre quatro paredes. Desfazer-se a diferen?entre o que deve ser exibido e o que deve ser ocultado. Assim, exp?e ao grande p?co a realidade ?ima das pessoas por meios virtuais, com absoluto desvelamento das zonas de exclusividade. A privacidade passa a ser vivida no espa?p?co. O Big Brother Brasil, a Baixaria Brega do Brasil, faz de todos os telespectadores voyeurs de cenas protagonizadas na realidade de uma casa ocupada por pessoas que exp?publicamente suas zonas de vida mais ?ima, em busca de dinheiro e sucesso. Tentei acompanhar o programa. Suportei apenas dez minutos: o suficiente para notar que estes violadores da pr?a privacidade falam em p?imo portugu?obviedades com pretenso ar pascaliano, com jeito ansioso de serem engra?amente profundos. Mas o p?co concede elevadas audi?ias de 35 pontos e aciona, mediante pagamento da liga?, 18 milh?de telefonemas para participar do chamado pared? quando um dos protagonistas h?e ser eliminado. Por sites da internet se pode saber do dia-a-dia desse reino do despudor e do mau gosto. As mo? ensinam a dan?do bumbum para cima. As festas abrem espa?para a sacanagem geral. Uma das mo? no baile funk bebe sem parar. Embriagada, levanta a blusa, a mostrar os seios. Depois, no banheiro, se p? fazer depila?. Uma das participantes acorda com sangue nos len?s, a revelar ter tido menstrua? durante a noite. Outra convivente resiste a uma conquista, mas depois de assediada cede ao cerco com cinematogr?co beijo no insistente conquistador que em seguida ridiculamente chora por ter tra? a namorada ?ista de todo o Brasil. A mo?assediada, no entanto, diz que o beijo superou as expectativas. ?poss?l conjunto mais significativo de vulgaridade chocante? Instala-se o imp?o do mau gosto. O programa gera a perda do respeito de si mesmo por parte dos protagonistas, prometendo-lhes sucesso ao custo da viola? consentida da intimidade. Mas o pior: estimula o telespectador a se divertir com a baixeza e a intimidade alheia. O Big Brother explora os maus instintos ao promover o exemplo de bebedeiras, de erotismo tosco e ilimitado, de burrice continuada, num festival de elevada deseleg?ia. O gosto do mal e mau gosto s?igualmente sinais dos tempos, caracterizados pela decomposi? dos valores da pessoa humana, portadora de dignidade s?aliz?l de fixados limites intranspon?is de respeito a si pr?a e ao pr?o, de preserva? da privacidade e de viv?ia da solidariedade na comunh?social. O grande desafio de hoje ?e ordem ?ca: construir uma vida em que o outro n?valha apenas por satisfazer necessidades sens?is. Prolet?os do esp?to, uni-vos, para se libertarem dos grilh?da mundializa?, que plastifica as consci?ias. * Advogado, professor titular da Faculdade de Direito da USP, membro da Academia Paulista de Letras.

Desconhecido

14/04/2009
Garibaldi, durante as batalhas, sempre usava uma camisa de cor vermelha. Assim, se fosse ferido, os soldados n?notariam o seu l?r sangrando, e continuariam a lutar com o mesmo ?eto. S?lo e meio depois, inspirado no grande militar, Lula s?a cal?marrom!

Graça Salgueiro

14/04/2009
Not?as Faltantes - Foro de S?Paulo Em fins de mar?o jornal colombiano “El Tiempo” publicou uma mat?a em que contava ter tido acesso a uma esp?e de caderno, compilado fielmente pelo r?o-operador de “Mono Jojoy”, alcunha de Jorge Brice?u?z, um dos comandantes das FARC, com anota?s de conversas tidas por r?o de Jojoy com “Manuel Marulanda”, “Alfonso Cano”, “Ra?eyes” e outros chefes. As conversas s?mais ou menos cifradas, com linguagem semelhante a telegramas, mas perfeitamente compreens?is. Conversa-se sobre tudo: a prova de sobreviv?ia dos seq?rados, de planos terroristas, de alian? com narcos, “justi?entos” e at?e “licen?” para abortos. No Brasil as FARC s?o not?a quando se trata de favorec?as e tentar dar legitimidade ao movimento terrorista como “grupo insurgente” ou “grupo beligerante”. Para isso, ficam aguardando uma oportunidade desses criminosos comuno-terroristas criarem mais uma situa? pat?ca de devolu? de seq?rados que eufemisticamente (eles e os governos dominados pelo Foro de S?Paulo com o apoio da m?a companheira de viagem) chamam de “acordo humanit?o”. Mostrar toda a malignidade escondida naquelas selvas, ningu?ousa; ?roibido macular a imagem de t?generosos e justos “lutadores sociais”... Segundo esta compila?, em novembro de 2002 Jojoy ?nformado da oferta de um grupo de “bandidos” (sic) que pretendiam lhe vender mil fuzis; o pagamento seria em coca. Para tal, cada uma das partes envia um fiador, que pagar?om a vida se algo n?der certo. As FARC vivem afirmando que n?t?nada a ver com o narcotr?co; entretanto, foi esta a mensagem de Jojoy para com os negociantes dos fuzis: “Quanta coca ou cristal tem que dar por fuzil? Onde ter?o nosso fiador? Fiadores permanecer?at? entrega do ?mo fuzil? Donos fuzis representam Estado, organiza? mafiosa ou o qu?Quem e por que contataram com voc? Em “partes de situa?”, Jojoy envia e pede instru?s acerca de aborto em guerrilheiras gr?das, uma das quais com 6 meses de gesta?: 25 de outubro:“Onde podem voc?provocar aborto 6 meses de gravidez?” 30 de outubro: “Junto com novos e correio vem mulher Robinson, 6 meses gravidez, provoca-lhe aborto”. 19 de novembro: “Emprenhadas Nari? mulher ‘Patamala’ j?st?prontas. N?houve problema”. Como se p?ver, n?h? menor considera? pelas mulheres que por ventura engravidem; a ordem ?bortar, n?importa em que est?o se encontra a gravidez. Todas as guerrilheiras capturadas ou que abandonaram a guerrilha s?un?mes em contar esta hist? que agora ?onfirmada por ordens de um dos mais cru? e sanguin?os comandantes do Secretariado. S?es, os chef? t?direito a p?ilhos no mundo. O mais grave, entretanto, reservei para o final: os “justi?entos” de meninos (ou meninas) que eles rotulam de “informantes”. N?precisa de provas; basta a desconfian?para que sejam levados ao “conselho de guerra revolucion?a”. Em uma s?e de comunica?s datadas entre 17 de agosto e 22 de outubro, Jojoy ?laro quando manda “justi?” meninos informantes: 17 de agosto: “Justicie ladr?e ponham cada um local diferente” (ordem dada ao chefe da Frente 15 das FARC). 22 de agosto: “Investigar detidos e ir justi?do-os um por um e ir deixando-os vis?is”. 22 de outubro: “Investiguem bem meninos informantes e os justicie. Fuzilamento ?nicamente aos que se realiza conselho de guerra”. A respeito deste tal “conselho de guerra”, conto uma parte da hist? de Edinson, cognome “Johny L?”, um ex-guerrilheiro desertor que foi aliciado aos 12 anos de idade. Todo dia ocorria logo cedo da manh? tal conselho de guerra, cujas senten? j?inham prontas pelos comandantes. Os assistentes eram todos os membros da Frente dos que seriam julgados, a maioria rec?ingressados na guerrilha. Com medo de ser a pr?a v?ma, nenhum daqueles garotos, com idades que variavam entre 10 e 15 anos, ousava votar contra a senten?ditada. O relato que segue ?starrecedor e repugnante, por?necess?o para que se compreenda quem s?e como agem estes monstros terroristas. Johny foi escolhido para matar “John Freddy”; recebeu do comandante Alonso n?s?ordem mas o punhal que deveria enterr?o no cora? da v?ma, de apenas 15 anos, no dia 23 de dezembro de 1981. Ap?esferir o golpe fatal, Johny conta o que sucedeu: “Alonso cortou a veia aorta do morto, p? punhal sobre uma pedra, recolheu o sangue entre suas m? e me deu para que bebesse. N?tive escr?os para faz?o”. (...) “Abrimos um pequeno buraco na terra para enterrar o cad?r de John Freddy. A princ?o n?entendi a raz?do min?lo tamanho do fosso, por?acabei as d?as quando Alonso esquartejou o corpo sem vida de John Freddy, com a mesma naturalidade que um magarefe esquarteja um boi. Depois o sepultou”. (...) “Tapamos o lugar com terra e folhas secas e deixamos o lugar como se n?houvesse acontecido nada”. (En el Infierno, obra in?ta no Brasil do Cel Luis Alberto Villamar?Pulido). Todos os justi?entos foram reportados a Tirofijo e Jacobo Arenas que os aprovaram, para “o bem do movimento revolucion?o”. ?por gente assim que Ch?z, Lula, Correa, Morales e os irm? Castro advogam. Quem se parece, se junta... Fonte consultada: www.eltiempo.com

Reuters e efe

13/04/2009
Obama autorizou matar piratas para salvar capit? diz oficial da Folha Online O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu autoriza? para que a Marinha matasse neste domingo os piratas somalis que mantinham o capit?Richard Phillips como ref? informou um oficial da Marinha ?g?ia de not?as Associated Press. Segundo o vice-almirante William Gortney, chefe do Comando Central da Marinha americana, a ordem foi dada por Obama ap?er constatado que os piratas estavam prestes a matar Phillips. Eles apontaram as AK-47 para o capit? disse Gortney. Ele ainda informou que o comandante do navio de guerra USS Bainbridge, que se encontrava a no m?mo 30 metros do bote salva-vidas onde estavam o Phillips e os piratas, deu a ordem de disparar ao considerar que o perigo era iminente. Reuters/AP O capit?do Maersk Alabama Richard Phillips (na foto menor) foi libertado neste domingo; tr?piratas somalis morreram O vice-almirante explicou que a Casa Branca deu autoridade e ordens muito claras para agir caso a vida do capit?do Maersk Alabama estivesse em perigo. Ao fim da a?, Phillips foi resgatado sem ferimentos, e tr?piratas morreram. Um quarto pirata, que estava ?ordo do USS Bainbridge para negociar a libera? do capit? foi preso em seguida. Gortney disse ainda que Washington tinha rejeitado as negocia?s com os piratas. Houve um pedido para pagar um resgate. O valor exato, n?tenho certeza, mas estou certo de que era uma quantia importante. A pol?ca do governo dos Estados Unidos ? de n?negociar, disse ele. Combate ?irataria Pouco antes das declara?s de Gortney, Obama informou que os Estados Unidos est?decididos a combater a pirataria na costa da Som?a. Continuamos decididos a deter o aumento da pirataria nessa regi? frisou Obama, de acordo com nota divulgada pela Casa Branca. Para atingir essa meta, devemos continuar trabalhando junto com nossos s?s para prevenir futuros ataques, estar preparados para impedir atos de pirataria e nos assegurar de que aqueles que cometerem atos de pirataria sejam julgados por esses crimes. Ele ainda congratulou o capit?Phillips, dizendo que a coragem do capit??m exemplo para os americanos. Resgate A rede de televis?CNN relatou que o resgate aconteceu depois de Phillips ter se jogado do bote salva-vidas no qual era mantido ref? e em seguida integrantes da Marinha americana dispararam contra os piratas. Phillips foi conduzido a um navio de guerra da Marinha americana localizado a poucos quil?ros do litoral da Som?a. V?os navios ancorados na Academia Mar?ma de Massachusetts, onde Phillips se formou, fizeram soar hoje suas sirenes para celebrar sua liberta?. O capit?foi sequestrado na quarta-feira depois de quatro piratas terem abordado o cargueiro Maersk Alabama, conduzido por ele rumo ao porto de Momba?(Qu?a) com uma carga de cont?eres de comida do Programa Mundial de Alimentos da ONU. Por? os tripulantes da embarca? conseguiram reagir e retomar o controle do navio. Ent? Phillips se ofereceu para ficar como ref?para garantir a seguran?do restante da tripula?. Atualmente, h?ais de 250 ref? nas m? de piratas somalis, muitos deles de na?s pobres como Bangladesh, Paquist?e Filipinas --o pa?com maior n?o de sequestrados, 92. Com Associated Press e Efe

Mauro Chaves

12/04/2009
Aten?! Voc?st?aindo do pa?do perd? Se tiver menos de 18 anos e n?for para Venezuela, Col?a ou Rep?ca da Guin?saiba que se matar algu?ou vender drogas poder?er preso, condenado ?ris?perp?a ou at? morte - e n?a medidas socioeducativas. Se a competente diplomacia brasileira quisesse realmente exercer sua fun? de proteger os cidad? brasileiros no exterior, deveria exigir que um aviso como o escrito acima fosse colocado em todos os portos e aeroportos internacionais do Pa? Talvez com isso reduzisse o brutal contingente de brasileiros presos no estrangeiro. S? conhecidos s?cerca de 4 mil, mas o Minist?o das Rela?s Exteriores calcula que sejam algumas vezes isso, pois um grande n?o de pessoas n?comunica embaixadas e corpos consulares a respeito de suas pris? por vergonha dos familiares. Dentre os brasileiros presos h?ondenados ?orte e ?ris?perp?a. Esses nossos patr?os, acostumados a nosso magn?mo sistema legal e judici?o, viajam para o exterior sem qualquer no? da falta de generosidade das leis e da Justi?dos demais pa?s. N?sabem que, al?do Brasil, apenas aqueles tr?pa?s mencionados - dois latino-americanos e um africano - tiveram uma evolu? do Direito Penal que levou ao estabelecimento da maioridade penal apenas aos 18 anos. Tamb?n?sabem que em nenhum outro lugar do mundo se institucionalizou a miseric?a integral, pela qual os criminosos condenados podem cumprir apenas 1/6 de suas penas - embora ainda seja um mist?o esse n?o n?ser 1/7, ou 1/8, ou 1/9. Os desinformados viajantes patr?os, habituados ao robusto humanismo de um sistema criminal como o nosso - que leva, por exemplo, um ator de TV a matar (junto com a mulher) sua colega de novela com 18 tesouradas e cumprir apenas 7 anos de pris? um jornalista a assassinar sua colega com um tiro pelas costas e outro com ela j?a? no ch? confessar o crime e permanecer solto h?uase 10 anos; um promotor de Justi?a ser condenado por ter matado a esposa gr?da de sete meses e permanecer foragido h?amb?cerca de uma d?da e outras bonomias repressivas semelhantes - correm o terr?l risco de, na desagrad?l circunst?ia de terem de matar algu?no exterior, cumprirem terr?is condena?s, como o brutal encarceramento de muitas d?das (sem liberdade condicional), a tr?ca pris?perp?a ou a crudel?ima pena de morte. Um cidad?brasileiro que, nos Estados Unidos, em maio de 2006, matou sua mulher (tamb?brasileira) e o filho dela a marteladas foi condenado a pris?perp?a j?m novembro ?mo; um carioca foi condenado ?orte (em todas as inst?ias e com pedido de clem?ia negado) na Indon?a por tentar entrar no pa?com 15 kg de coca? escondidos no equipamento de voo livre; na mesma pris? em Jacarta, est?utro brasileiro condenado ?orte - um paranaense preso com 6 kg de coca? escondidos em sua prancha de surf. Os crimes podem ser diversos e as penas, vari?is. Mas os nossos conterr?os que, por azar, caem nas malhas da lei e da Justi?em algum pa?estrangeiro sofrem castigos que, no Brasil, s?em em filmes (estrangeiros). Nossas autoridades deveriam divulgar aos brasileiros que v?para os Estados Unidos que Barack Obama, durante a campanha eleitoral presidencial do ano passado, confirmou sua plena convic? em favor da pena de morte - que vigora em 37 dos 50 Estados norte-americanos, entre os quais todos os mais importantes, com exce? de Massachusetts (onde perdeu na Assembleia por um voto, em 1996). Obama protestou veementemente contra recente decis?da Suprema Corte que excluiu a pena capital para puni? de viola? (sem morte) de crian? de 6 e 8 anos de idade. Ele reiterou que a pena de morte para tal crime hediondo ?erfeitamente justa e constitucional. Assim, n??e se esperar dele disposi? para a clem?ia presidencial que fa?escapar da inje? letal, da cadeira el?ica ou do g?mort?ro algum fac?ra que fa?mal a uma crian? Os que pensam que nesse campo, ao contr?o de Bush, o presidente Obama ser?onzinho, poder?se dar muito mal. Nossas autoridades deveriam aconselhar ?fam?as com filhos que pretendam viver nos Estados Unidos, e que j?enham demonstrado alguma tend?ia a comportamento violento, a escolher Estados como Iowa, Maine, Dakota do Norte, Wisconsin, Hava?ou Alasca - e nunca Nova York, Calif?a, Fl?a, Texas, Illinois, Pensilv?a, Colorado,Connecticut ou Washington. ?que s? primeiros pertencem ao grupo dos 13 onde n?existe pena de morte. Assim, o m?mo que poder?egar quem cometa um crime grave por l?er?ma pris?perp?a. Enquanto nos outros Estados (do grupo dos 37), n?respeitar a vida alheia pode ser extremamente perigoso, sen?fatal. ?fundamental que saibam disso todos os nossos patr?os viajantes, especialmente os jovens e suas fam?as. Em outros pa?s n?existem os nossos t?generosos indultos, como o de Natal, quando se solta para a bela noite natalina uns tantos fac?ras que fingiram bom comportamento para sair, sendo que a maior parte deles n?retorna - e ?vezes assalta e mata antes de sumir (sem se despedir de seu Papai Noel). ?claro que este nosso pa?do perd??m para? para todos os bandidos do mundo, de Ronald Biggs a Cesare Battisti - como h?uito tempo j?esconfiava Hollywood. Assim, ter nascido aqui j??o cidad?uma sensa? gen?ca de perdoado, de anistiado. Mas esse DNA de impunidade levado a terras estrangeiras, com lei e Justi? pode resultar num desastre. * Jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas e pintor.

Jorge Hernández Fonseca

12/04/2009
A menos de una semana de la pr?a Cumbre de las Am?cas, reuni?e c?a entre Estados Unidos y las Naciones latinoamericanas que tendr?ugar en Trinidad-Tobago, resulta indispensable participar del c?o de an?sis que se hacen sobre las relaciones entre Norteam?ca y sus vecinos del sur, a la luz del advenimiento en la presidencia de EUA de un hombre que, seg?a dicho el presidente brasile?ula da Silva, “tiene la cara de nosotros”. El an?sis a seguir ser?echo en tres planos diferentes --mutuamente relacionados—sumado al tema Cuba (de obligado abordaje) si no queremos escribir un amontonado de criterios personales m?o menos guiados por estereotipos comunes contra Latinoam?ca. Prejuicios que se mantienen est?cos a pesar del avance de la regi?n el plano econ?o y social, y de los problemas pol?cos que la excesiva y demorada influencia que EUA ha permitido a Cuba tener en el ?a, causando al Subcontinente diversos y graves problemas en el plano pol?co. Comenzaremos por decir que siendo EUA el l?r natural de la regi?tambi?del mundo) no ha tenido para Am?ca Latina una pol?ca global en los aspectos pol?cos, econ?os y sociales, como s?an sabido estructurar las naciones ricas del Viejo Continente con los vecinos menos favorecidos que comparten su geograf? Esta es una deuda hemisf?ca, cada vez m?clara, que si bien a Estados Unidos en ?cas anteriores le era pr?icamente imposible plantearse --por la excesiva diferencia en los desarrollos econ?os y sociales b?camente-- el pujante crecimiento econ?o de la mayor?de los pa?s de la regi?or un lado, sumada a la actual crisis dentro de EUA por otro, colocan ahora el tema sobre la mesa. No se entiende como Barck Obama va a Turqu?a defender la entrada de ese pa?de mayor?musulmana en la Uni?uropea --con los problemas que este acontecimiento causar?en los aspectos econ?o, social e ideol?o-- y no propone nada parecido a una “Uni?mericana” durante la visita que tiene programada ahora a la Cumbre de las Am?cas. En segundo lugar, Obama encuentra una regi?ividida pol?camente en dos grandes grupos de pa?s: los seguidores de la l?a de los hermanos Castro, es decir, el socialismo beligerante y anti norteamericano que Cuba consigui?plantar (y que ha defendido) en la Venezuela de Ch?z, por un lado, y los dem?tas de izquierda, centro o derecha, por otro, creando desarrollo en sus respectivos pa?s, con libertad. Mantenerse al margen de lo que sucede al interior de sus vecinos, implica para EUA el peligro de renunciar al apoyo de los reg?nes democr?cos, con la consiguiente inestabilidad en la regi?y desde luego, en su frontera sur. No establecer, al menos con Brasil, M?co, Centroam?ca , Chile, Uruguay, Colombia y Per?uertes lazos estrat?cos que caminen hacia la integraci?n los planos econ?os, pol?cos y finalmente social, permitir?el avance del chavismo-fidelismo con similares focos de acci?l interior de estos pa?s, objetivos estrat?cos hoy del “socialismo del siglo XXI” y de su brazo econ?o, el ALBA. Dentro de ello, y como m?mo, la aprobaci?el acuerdo de libre comercio con Colombia y Panam?s fundamental, independientemente de los tintes pol?cos que se le dan dentro de Norteam?ca a estas importantes alianzas regionales. En tercer lugar, Estados Unidos debe dejar de culpar ?amente a Latinoam?ca por los males derivados del narcotr?co y el crimen organizado de la regi?Hillary Clinton ha sido clara por primera vez al respecto durante su reciente visita a M?co y Obama est?ebiendo una ratificaci?dicional ante sus pares en Trinidad-Tobago. La aplastante mayor?del financiamiento al narcotr?co en la regi?roviene de Estados Unidos, que es el foco de consumo de las drogas en el hemisferio, motor del crimen organizado que nos asola. En este sentido, la guerra que se libra en el interior de Colombia --con tintes pol?cos Marxisto-Castro-Chavista-- y la actual guerra civil que sufre M?co, de origen netamente criminal, pero en simbiosis econ?a con la guerrilla colombiana, (remanente de un pasado de injerencista castrista) ambas son financiadas con dinero procedente del tr?co de drogas hacia Estados Unidos, respecto a la cual es in? continuar fingiendo que es un fen?o ajeno a los h?tos de la sociedad norteamericana, que los paga y les permite con ello su existencia y desarrollo. Adicionalmente, la aparici?n el escenario estadounidense de grandes banqueros y destacados financistas en el papel de simples estafadores de poca ralea; la repartici?moral de enormes sumas de dinero entre los gerentes (piratas) norteamericanos causantes del desastre financiero actual, junto a otros hechos delictivos relevantes, causantes del momento de crisis mundial que vivimos, nos dicen claramente que ya no es aceptable dar la exclusividad a Latinoam?ca cuando de procedimientos corruptos o delincuenciales se trata. Acab? inocencia al respecto y por tanto, los argumentos ?cos que limitaban la regi? Los pares latinoamericanos pudieran decir a Obama en este sentido: “bienvenido al club”, lo cual, si bien no obliga, al menos estimula mirar hacia el sur del r?Bravo con ojos un poco m?condescendientes, cuando de estrechar las relaciones con los vecinos se trata. Todo este fen?o de la posible conformaci?e un bloque estrat?co hemisf?co, est?ropulsado adem?por la aparici?n el escenario mundial de “jugadores” que ya hacen sombra al poder econ?o de EUA, como China, Europa y el grupo emergente de los llamados BRICS (Brasil, Rusia, India China y Sud?ica) que en la actual crisis han demostrado jugar un papel de primera l?a. ¿Ser?deseable a Brasil envuelto en v?ulos estrat?cos con Rusia y China, fuera de nuestro hemisferio, en lugar de hacerlo con los Estados Unidos, garantizando adem?el contra-balance pol?co deseable con la l?a Fidelista-Chavista que amenaza beligerantemente la regi? ¿Tendr?EUA algo que perder estableciendo una alianza estrat?ca con sus vecinos del sur –cuya presencia dentro de los propios Estados Unidos ya supera al de otras minor?-- en los aspectos econ?os, pol?cos y sociales, dentro de un plan a largo plazo que incentive el comercio y la integraci?mericana como forma de enfrentar el reto de otros bloques econ?os? ¿Es correcto que EUA tolere sin una respuesta similar, en el mismo plano, que Hugo Ch?z y Fidel Castro exporten su visi?otalitaria del mundo pol?co y social ofreciendo el ALBA como panacea contra todos los males, sin brindar al resto de las Naciones democr?cas una contrapartida de bienestar, democracia y libertad, que EUA podr? (y deber?) estructurar? No estamos ya en los tiempos del ALCA, cuando por efecto de malas pol?cas norteamericanas, pa?s de la regi?omo Brasil se opusieron a formar parte de un bloque sin perspectivas de futuro fuera del comercio. Castro y Ch?z inventaron el ALBA para oponerse al ALCA y ambas organizaciones se han visto superadas por una crisis de grandes proporciones. Es hora de elevar el nivel de pretensiones para iniciar un verdadero proceso de integraci?emisf?co para, con libertad dentro de la diversidad, Am?ca unida pueda mostrar sus m?los al mundo y el Castro-Chavismo encuentre un clima de bienestar y progreso dentro de la uni?ue le impida sumar adeptos enga?s en el camino del totalitarismo. Finalmente, el tema Cuba amenaza con monopolizar la Cumbre de las Am?cas. Estados Unidos ha orientado a sus voceros para desvirtuar este hecho, planteando otros temas de inter? con lo que demuestra un temor infundado en abordar la tem?ca en Trinidad. Cuba es una dictadura represiva. Confisc?n compensaciones miles de empresas norteamericanas en la isla hace casi 50 a? cuyo valor actualizado hoy arrojar?miles de millones de d?es, raz?rincipal del embargo econ?o de que todos hablan. Mantiene centenares de presos pol?cos en sus c?eles en condiciones deplorables. Viola a diario los m?elementales Derechos Humanos de su poblaci?ivil. Es un pa?declaradamente no democr?co, que no permite oposici?i partidos pol?cos fuera del partido ?o. Tiene prohibida la prensa libre y la Internet y por tanto, la modernidad tecnol?a asociada. Se aferra al m?do estalinista, ratificado muy recientemente mediante la purga de dos altas figuras, precisamente las m?j?es. ¿Cu?es el miedo de Obama en abordar el tema Cuba de esta manera tan transparente y directa con sus cong?res latinoamericanos? El presidente norteamericano posee otras prioridades. Las mismas que otros mandatarios tambi?tienen con sus pa?s de origen. La disyuntiva sin embargo para Latinoam?ca contin?iendo: la demagogia Castro-Chavista asociada a los petrod?es de Ch?z (cada vez m?escasos) o el camino del desarrollo democr?co enfrentado ¿por qu?o? de conjunto. La Cumbre de las Am?cas le da a Obama la oportunidad de darse a conocer ante sus pares de Latinoam?ca ofreciendo una asociaci?strat?ca conjunta frente a la crisis mundial, a la vez que podr?definir transparentemente la pol?ca democr?ca hacia una dictadura en sus finales. O abraza la pol?ca reactiva tradicional de siempre, ante un Castro-Chavismo activo que se empe?n venderse como opci? los Estados Unidos en Am?ca Latina, o inicia el camino –dif?l pero inevitable-- de la integraci? el desarrollo conjunto de la Am?ca com?