Aqui se cultuam grandes pensadores e líderes que impulsionaram positivamente a história.

“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”

Margaret Thatcher

"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".

Frédéric Bastiat

"Justiça sem misericórdia é crueldade."

S. Tomás de Aquino

“No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.”

John Stuart Mill

"A Cultura é o mar onde navega ou se perde, bóia ou naufraga o barco da política partidária".

Olavo de Carvalho

"Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas."

José Osvaldo de Meira Penna

"As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados."

Edmond Burke

"Cuidado com o Estado. Ele é perigoso e anda armado.”

Roberto Campos

"⁠Como os comunistas perceberam desde o início, controlar a linguagem é controlar o pensamento - não o pensamento real, mas as possibilidades do pensamento."

Roger Scruton

"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."

 

Winston Churchill

 

"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."

Ronald Reagan


Artigos do Puggina

Percival Puggina

24/03/2023

 

Percival Puggina

         Na onda do “empoderamento”, que parece ser a verdadeira força motriz das reivindicações identitárias destes dias tumultuados, mas pedagógicos, ganha espaço o empoderamento do narcoestado. Um poder sem regras que o reprimam tende a crescer como inço em jardim desmazelado. Em pouco tempo, acaba com o jardim e vira mato.

Certa vez, revisitando Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, depois de muitos anos sem por lá andar, encontrei a cidade transformada num jardim. Uma senhora que me reconheceu abordou-me e, após algumas palavras, perguntei a razão daquela transformação que me dava a sensação de estar em bem cuidada cidade alemã da Bavária. Ela me esclareceu, com forte sotaque regional: “Quando a chente passa por uma cassa mal cuidada, tiz pra tona: ‘A senhora é pem relaxada mesmo, non?’.”

Assim, na lata. No Brasil, protetores da criminalidade zelam pelo inço social! São os inimigos da ação policial, sempre prontos a criticar a polícia. Quando policiais e criminosos se defrontam numa operação, parecem querer um equilíbrio de forças que só se satisfaz se houver “equidade” no número de óbitos. Pedem políticas de desencarceramento. Afirmam que temos presos demais, como se os cidadãos, caminhando nas ruas ou navegando na internet, não fossem peças numa vitrine de frango assado à escolha da bandidagem. Dizem – na caradura – que roubar é um direito. Querem a liberação das drogas, como se o narcoestado, com livre comércio e consumo, fosse se transformar em alguma ONG benemerente. Odeiam as armas dos cidadãos de bem e têm contra eles palavras de repreensão jamais empregadas aos criminosos que veem como vítimas da sociedade e aos quais devotam cínico senso de humanidade.

Tudo se agrava quando: a) o STF proíbe o acesso da polícia a certos locais dominados pelo crime; b) quando o presidente da República entra choroso nesse discurso e constrói a imagem falsa de um “menino” preso e maltratado por roubar um celular; c) quando o ministro da Justiça ingressa no recinto privado e controlado pelo crime da favela da Maré para se reunir com uma ONG, em evento no qual não tratou de recadastramento de armas nem de desarmamento, mas de mortos em ações policiais”, segundo informação de um parlamentar.

O controle de estabelecimentos penais ou de inteiras galerias pelas facções do sindicato do crime; centenas de violentos ataques a unidades policiais, veículos estabelecimentos públicos e privados no Rio Grande do Norte; a ação planejada contra autoridades da República, entre as quais o senador Sérgio Moro e sua família, etc., são simples consequências do empoderamento que não encontra contenção e se propõe eliminar qualquer resíduo de resistência.

Não por acaso, à nossa volta, o narcoestado é uma realidade ou está em acelerada formação no Peru, na Bolívia, no Colômbia, na Venezuela e se você prestar atenção vai reconhecer parte expressiva dos países do Foro de São Paulo, da Pátria Grande etcétera e tal.

Tudo tem sua compensação. Não há um minuto sequer de leniência, tolerância, comiseração nem perdão para quem rezou e cantou na frente de um quartel.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

 

 

 

Percival Puggina

22/03/2023

Percival Puggina

         Agora se entende por que o governo Lula está, visivelmente, empenhado em um processo de destruição nacional. Após a fala do presidente é o que se depreende dos anúncios da área econômica, do retorno à política do bandido armado e do cidadão à própria sorte, da volta do MST aos negócios fundiários, do desemprego que cresce, das empresas que desistem do Brasil, da bolsa que despenca, da criminalidade que volta a se elevar, dos regabofes servidos ao setor privilegiado do mundo cultural, da partidarização das estatais.

Lula nunca leu uma vírgula de Alexandre Dumas. No entanto, cercado de amigos, sente-se como o personagem Edmond Dantès de “O Conde de Monte-Cristo” voltando afortunado do exílio para se vingar de seus malfeitores. Só não sabe que, diferentemente dele, o injustiçado personagem era inocente. E mesmo assim, a vingança o fez mais perverso e infeliz do que os homens que o acusaram em juízo.

         Ai! Que vale a vingança, pobre amigo. Se na vingança, a honra não se lava? (Castro Alves, no poema “Anjo”).

Ela está encardida. Todos os brasileiros sabem quem é Lula e metade não se importa com o que ele fez. “Essa gente” vai sofrer duplamente. Sofreu com as consequências do déficit moral de seus governos e agora padece com o preço da vingança do malfeitor. Assim vai a nação, cativa na trama de uma novela que parece não ter fim nem moral alguma.

O que ele falou, ocupando o cargo que ocupa – Chefe de Estado e Chefe de Governo – é o mais eloquente discurso de ódio que já ouvi. Por muito menos, um deputado federal foi preso e acabou perdendo seu cargo e seus bens; por muito menos, cidadãos comuns sofreram restrições de direitos enquanto outros estão no exílio.

Imaginem se Bolsonaro tivesse falado algo assim, o que não estariam dizendo a mídia do consórcio, os companheiros do mundo jurídico, o saltitante senador pelo Amapá e os acelerados ministros do STF.

Que tudo isso sirva para pensarmos sobre a tragédia institucional e moral do país.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Percival Puggina

21/03/2023

 

Percival Puggina

         Corria o ano 2000 e a nação se preparava para festejar os 500 anos do Descobrimento. Nunca a esquerda foi tão indigenista! Cabral era vaiado nas salas de aula e na mídia. Se aparecesse alguma caravela, seria afundada. Aliás, fizeram uma que, de maneira muito suspeita, se recusou a navegar. Em Porto Alegre, o relógio que fazia a contagem regressiva serviu a culto indígena prestado por descendentes de europeus que copiaram performances apaches aprendidas do cinema ianque. Tocaram fogo no relógio, dançaram em torno da fogueira e foram comemorar num restaurante.

Quando escrevi criticando a representação teatral e o incêndio, que contou com proteção do oficialismo petista da época, respondeu-me um padre, reprovando minha posição. O que segue é um extrato dos argumentos que usei na réplica e atende solicitação de leitor do Instagram que, há alguns dias, me pediu informações sobre o tema.

Comecei a carta ao padre alertando para a obviedade tantas vezes mencionada por mim: o fato de o espaço físico do nosso subcontinente já estar povoado não significa que ele não tenha sido descoberto porque, de fato só se descobre o que já existe; o que não existe e passa a existir é criado ou inventado. Os portugueses descobriram algo que lhes era, em todos os seus aspectos, desconhecido.

São raríssimos os casos em que os atuais ocupantes de quaisquer áreas do globo estão nelas e as têm como suas desde os primórdios. Não era diferente aqui, antes de Cabral. As tribos disputavam o litoral, por ser mais aprazível do que o interior. Na Bahia, onde aportaram as caravelas, os tupiniquins haviam expulso os tapuias, nome que significa “índio do mato”.       

No Peru, os Chavins, os Nazcas, os Paracas, os Moches que ocupavam a costa do pacífico no século XVI, foram expulsos ou submetidos pelos Incas. E os astecas, a quantos expulsaram e sacrificaram? Que fizeram na Europa e norte da África, ostrogodos, visigodos, suábios, hérulos, vândalos, entre outros?

Por ser meu interlocutor da época um presbítero, pareceu-me oportuno lembrá-lo de que nem Deus conseguiu que a Terra Prometida estivesse desocupada e disponível para o povo da Aliança quando os israelitas se retiraram do Egito. Rolou sangue, muito sangue.

Aliás, é bom que os cristãos devotos desse tão engenhoso quanto inútil revisionismo histórico tenham presente o que aconteceu quando Constantino decretou e impôs o fim da religião do Império Romano. Nunca vi qualquer religioso “progressista” ou conservador, reclamando do que foi feito com a civilização e a cultura romana anterior ao Cristianismo. Coitados! Num canetaço imperial lhes tomaram a fé e os templos. Quantos deuses romanos ficaram ao relento! Tampouco vi alguém denunciando a ação evangelizadora e restauradora da civilização empreendida por cristãos junto aos bárbaros na baixa Idade Média. Nem sobre os procedimentos de Clóvis, rei franco, após seu batismo.

Lamentar o fim da “civilização” pré-cabralina, como tantas vezes ouço, é fazer uso totalmente inadequado da palavra civilização. Pode-se falar em “cultura”, mas tampouco esta teve um fim. Há tribos que vivem até hoje como viviam ao tempo do Descobrimento. Mas será isso positivo? Será bom que essas pessoas vivam privadas dos benefícios da civilização e sirvam de laboratório para estudos antropológicos? 

Por outro lado, tenta-se extrair dividendo político e moral de uma suposta descoberta petista sobre os problemas dos povos originários após o Descobrimento. Não subestimem os meus professores de escolas públicas nos anos 50, lá em Santana do Livramento! Aprendi deles e dos mais elementares livros de história da época que os índios foram vítimas de violência, tentativas de escravidão etc. Não sei de onde saiu o suposto mérito petista de, num furo de reportagem, trazer à superfície a verdade sobre tais fatos. Novidade é a tentativa de extrair, além do impróprio dividendo moral, o lucro ideológico disso, jogando brasileiros contra brasileiros, tentando simplificar a história para reduzi-la aos termos da interpretação marxista de luta de classes. Novidade é entrar de martelete e picareta no relato dos acontecimentos históricos para deslegitimar todos os títulos de propriedade do país. Que eu saiba, nem Engels pensou nessa!

Na Ibero América, a esquerda católica, conhecida na Itália como “cattocomunista” parece não reconhecer o valor da conversão, do batismo e da evangelização de um continente inteiro. Chego a crer, que muitos religiosos veem com maus olhos a cruz plantada nas areias de Porto Seguro, após a primeira missa, pelos nossos descobridores que ante ela se ajoelhavam para que os nativos (na forma da carta de Caminha) “vissem o respeito que lhe tínhamos” ...

Muitas vezes, nas datas nacionais que cultuam o verde e amarelo da nossa bandeira, quando a esquerda está na oposição, seus militantes costumam proclamar do alto de sua simulada benignidade que nada há a comemorar porque as coisas não vão bem. A gente os conhece, mas sempre me surpreende quando quem diz isso é um religioso católico ou cristão. Afinal, se fossem boas essas razões, as próprias festas cristãs deveriam ser suspensas porque estamos tão longe do Reino de Deus e de seus critérios que deveríamos entoar, em todas as missas, um cântico que iniciasse com “Nada a comemorar, Senhor!”.

Eu continuo crendo no valor do batismo e convencido de que há um bem intrínseco na evangelização e na civilização. E quando vejo essas dezenas de milhões de mestiços que compõem a parcela majoritária da população do norte, nordeste e centro-oeste brasileiro, trazendo nos cabelos, nos olhos, na estatura, as marcas de suas raízes indígenas, e os encontro nas missas e na vida civilizada, me alegro pela obra dos jesuítas e de quantos para cá vieram, com os recursos da época, fazendo a história como sabiam, com a coragem que nos falta e com os conhecimentos inerentes ao período em que viviam.

Todas essas manifestações de repúdio aos brancos que se intrometendo aqui não viraram índios e não trouxeram a bordo antropólogos, sociólogos, psicólogos e filósofos me suscitam uma dúvida: onde querem chegar? Devemos voltar para a Europa, confinarmos os brancos em reservas e devolvermos tudo para os índios? Nos juntarmos a eles no mato? Des-descobrir? Desconstruir? Desevangelizar? Deseducar? Desmestiçar? Retornarmos os brancos à Europa, os negros à África, os amarelos à Ásia? Não conheço pensamento mais racista do que esse.

Admito que muitos pensem diferente. Também eu preferia que essas coisas e muitas outras tivessem ocorrido de modo diverso. Mas não vou passar a vida remoendo fatos ocorridos em séculos passados, escrutinando-os anacronicamente. Menos ainda criando um impasse sem solução sobre nossa identidade nacional. Não podemos corrigir o passado, mas o futuro, sim.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

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Por que criei este site

Minha posição política é conservadora em relação ao que tem valor permanente. Quer mudar dentro da ordem o que precisa ser mudado. É democrata e serve ao bem da pessoa humana segundo uma antropologia e uma ética cristã. É pró-vida e sustenta a superior dignidade da pessoa humana. Vê a liberdade como sócia bem sucedida da verdade e da responsabilidade. É liberal porque sabe o quanto é necessário impor freios e limites ao Estado, cujos poderes deveriam agir para se tornarem cada vez menos necessários. Defende o direito de propriedade e as liberdades econômicas. Sem prejuízo de muitas outras exclusões, nessa posição política não há lugar para defensores de totalitarismos e autoritarismos, para fabianos e companheiros de viagem de esquerdistas, nem para políticos patrimonialistas.

 

Para defender essas posições, nasceu este website em 2003. Mediante sucessivas incorporações de novas tecnologias chega a esta quarta forma visual de apresentar os conteúdos com que espera proporcionar a seus leitores bom alimento à mente e ao espírito. Sejam todos muito bem-vindos e que Deus os abençoe.



Fique Sabendo

2022, a maior onda migratória da história de Cuba

Emilio Morales, Diário de Cuba

25/03/2023

 

Emilio Morales, Diário de Cuba

Nota do editor do site: Este texto, enviado de Miami por um amigo cubano, recorta matéria publicada no jornal digital Diário de Cuba em 24/03 examinando o desastre produzido sobre a tragédia cubana pela gestão do sucessor de Raúl Castro.

Onda migratória

           Sem dúvida, esta é uma das "conquistas" mais notáveis ??alcançadas por Díaz-Canel. Sob sua gestão, foi observada a maior onda migratória da história de Cuba. Os mais de 366.000 cubanos que conseguiram chegar aos Estados Unidos nos últimos dois anos demonstram isso. A onda migratória bateu o recorde de todas as ocorridas nos respectivos mandatos de Fidel Castro e Raúl Castro. Chega a superá-los, todos somados, como pode ser visto na Figura 6.  

Os números fazem prova inequívoca da rejeição sentida pela população cubana ao atual presidente e à sua gestão. Não fosse o fato de que o governo Biden acabou fechando as fronteiras, esse número teria ultrapassado meio milhão de pessoas!

A imagem que ilustra o texto mostra as estatísticas das diferentes crises migratórias cubanas ocorridas no período 1960-2022.

Nesta fuga massiva, partiram dezenas de milhares de empresários e jovens qualificados, deixando um grande vazio de recursos humanos no país. Hoje o país está descapitalizando seus recursos humanos, já que a maioria dos que emigram são jovens em busca de liberdade e oportunidades.

Mas o mais grave de tudo isso é o lucro que o Governo de Miguel Díaz-Canel obteve à custa do sofrimento do povo cubano. Além da intenção política de Havana de aliviar a pressão interna no país, no fundo dessa crise migratória está um rico e multimilionário negócio de tráfico de pessoas. Dito negócio tem sido administrado com uma eficiente triangulação entre os regimes mafiosos de Cuba e da Nicarágua, com a cumplicidade dos cartéis mexicanos. Em outras palavras, o governo Díaz-Canel consolidou-se como um grande gestor do tráfico de pessoas.

Somente na rota Havana-Manágua-México-EUA, os cubanos que emigram gastam entre 12.000 e 15.000 dólares per capita em viagens, discriminados em: 1. passagem (4.000-5.000 dólares); 2. Travessia de fronteiras nas mãos dos coiotes até chegar aos EUA (8.000-10.000 dólares). Se fizermos um cálculo simples do volume de dinheiro que representou esta avalanche de migrantes cubanos para os Estados Unidos, podemos verificar que totalizou entre 4.398 e 5.497 milhões de dólares.

Chama a atenção que esta cifra tenha superado a receita dos seguintes setores exportáveis ??da economia cubana no conjunto de 2021: turismo (404,1 milhões de dólares); açúcar e derivados (107 milhões); minerais (791 milhões); produtos do mar (82 milhões); medicamentos (98,4 milhões); tabaco (204 milhões) e produtos agrícolas (31 milhões). Todos juntos somaram 1.717,55 milhões de dólares, o que significa um valor 3,46 vezes menor que o volume total desembolsado pelos 366.515 migrantes cubanos que chegaram aos Estados Unidos pela fronteira desde que o governo Biden chegou à Casa Branca...

Comento

Na sequência da extensa matéria, amplamente ilustrada com gráficos e baseada em fontes confiáveis, o DCC informa sobre a próxima eleição cubana, quando certamente Díaz-Canel será reeleito porque é esse o desejo da elite do PCC que, afinal, é a única beneficiária da servidão estabelecida na ilha.

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Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele só tivesse boas intenções. Ele possuía também dinheiro.

O problema com o comunismo é que um dia o dinheiro dos outros acaba.

Qualquer mulher que entenda os problemas de cuidar de uma casa está muito perto de entender os de cuidar de um país.

Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.

Os socialistas gritam ‘Poder ao Povo' e erguem o punho cerrado enquanto o dizem. Todos nós sabemos que o que realmente querem dizer é ‘Poder sobre as pessoas, Poder ao Estado.

Deixe-me dizer em que acredito: no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras.

Eu entrei no governo com um objetivo: transformar o país, de uma sociedade dependente em uma sociedade autoconfiante, de uma nação dê-para-mim em uma nação faça-você-mesmo.

Não existe dinheiro público. Existe apenas dinheiro do pagador de impostos.

Não pode haver liberdade sem liberdade econômica.

Um estado dever ser um servo. E não um mestre!

Eu não devo nada ao movimento de libertação das mulheres... o feminismo é puro veneno.

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Florense lança Projeto Talentos

Quadrante Sul Publicidade

18/03/2023

Quadrante Sul Publicidade

         Uma exposição que acontece até o final de março na flagship da Florense, em São Paulo, marca o lançamento do Projeto Talentos, uma iniciativa que visa a descobrir, divulgar e incentivar a arte e a cultura brasileiras dos quatro cantos do país.

O projeto foi idealizado pela diretora criativa da Florense, Roberta Castellan, com curadoria de dois nomes de peso no cenário da arquitetura e design, o consultor de estilo, produtor e set designer Aldi Flosi e o fotógrafo e artista visual Denilson Machado. 

O objetivo é exibir um recorte sobre a arte que se faz no Brasil de hoje e apontar as tendências da arte brasileira do futuro, pensando nas próximas décadas de acordo com a realidade do século XXI.

Os 14 artistas selecionados já possuem uma bela trajetória no circuito das artes e suas obras trazem uma inquietação que se reflete na abordagem temas contemporâneos.

O projeto, que também prevê o lançamento de um livro – Art Book –, traz trabalhos que iluminam os espaços de habitar, estimulando e trazendo beleza e significado – o que é também o papel da boa arte. As obras presentes na exposição e no livro integram o acervo da Casa Florense, em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha.

Nota do editor do site: Como sempre tenho dito, vale uma visita à Florense Gabriel (flagship da Florense) para quem estiver em São Paulo. E vale visitar a bela e surpreendente Flores da Cunha, a fábrica da empresa, logo após o pórtico de entrada da cidade. No centro histórico, imperdível a história e o requinte da Casa Florense. 

 

 

 

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Ter poder, ou ser possuído pelo poder

12/03/2023

Existem questões relacionadas aos acontecimentos do dia 8 de janeiro que só uma CPMI pode esclarecer.

Respostas certas a certas perguntas

05/03/2023

Obter as respostas certas a essas perguntas, longe das interpretações subjetivas e narrativas de laboratório, se tornou essencial à nossa democracia

Não há portas; há um caminho: a política.

27/02/2023

Para libertar o país do arrastão esquerdista, a política é o caminho a ser seguido por quem ama o Brasil e a liberdade.

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Um legítimo somatório de erros.

Mensagem aos senadores da República

30/01/2023

De 2009 para cá o Senado foi comandado sucessivamente por Sarney, Eunício, Renan, Alcolumbre e Pacheco. E todos viram no que deu. Vão insistir nessa linha de atuação?

Dez máximas e reflexões para democratas

23/01/2023

O que se segue está dito para ser visto por democratas; se você não for, nem assista; se assistir, não se aborreça.


LIVRO - A Tragédia da Utopia

É meu mais recente livro publicado. Aos 60 anos da revolução que destruiu a antiga Pérola do Caribe, ampliei e atualizei neste livro a primeira edição da obra, publicada em 2004. A análise da realidade cubana segue os mesmos passos, mas o foco do texto vai posto, principalmente, no jovem leitor brasileiro. Enquanto a primeira edição olhou de modo descritivo a realidade em si, esta segunda edição amplia as informações e registra as alterações constatadas ao longo dos últimos 15 anos, levando em conta a necessidade de confrontar as mentiras que a propaganda pró Cuba conta com a verdade que lá se vê, e de destruir com as razões da Razão os sofismas que são construídos para justificar a perversidade do regime.

 

Contato para aquisição através do link abaixo ou na seção Livros do Autor.


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Fato Comentado

 

Percival Puggina

         Em matéria de ontem (23/03) no Estadão, a jornalista Eliane Cantanhêde formula esta pergunta, transferindo-a a seus leitores: “O que está acontecendo com Lula?”

A pergunta vai aos destinatários certos (que imagino sejam eleitores do presidente), mas foi mal formulada porque dá entender que Lula esteja passando por um processo que transformou um sujeito sábio e prudente que a gente conheceria, nessa pessoa furiosa e boquirrota, com incontinência verbal, que ela e centenas de colegas seus protegeram durante a campanha eleitoral. São palavras da jornalista:

Na mesma semana, o presidente Lula surpreendeu os meios políticos, jurídicos e diplomáticos ao fazer ao menos duas acusações graves, sem provas, imprudentemente. A primeira atingiu os Estados Unidos, um parceiro fundamental. A segunda foi contra o ex-juiz, ex-ministro e agora senador Sérgio Moro, mas os estilhaços vão longe.

Ao vento, do nada, Lula acusou o Departamento de Justiça dos EUA de um conluio com a Lava Jato para prejudicar as empreiteiras brasileiras em licitações internacionais. Uma história rocambolesca, sem pé nem cabeça, dessas que qualquer um pode lançar numa mesa de bar, numa roda de amigos, mas o presidente?

Ele já vinha espancando o Banco Central e mandou rasgar os livros de economia e a acusação foi feita às vésperas da viagem à China, que vive momentos tensos com os EUA. A reação oscila entre o choque e o constrangimento, com uma pergunta pairando nos ar: O que está acontecendo com o Lula?

Dentro de alguns dias, Eliane talvez constate que Lula mente, que é um grosso, que só pensa em Bolsonaro e no poder e que a inusitada anulação de seus processos em nada alterou seu caráter.

A pergunta certa, ao público certo e que não foi feita é a seguinte: vocês não sabiam disso?

  • Percival Puggina
  • 24 Março 2023

Percival Puggina

         Fiquei feliz ao saber que este livro vai para a 4ª edição! Acompanhei seu nascimento. Os dois autores  - Diego Pessi e Leonardo Giardin de Souza – ainda  o escreviam quando me convidaram para fazer o prefácio. São promotores de Justiça no MP/RS. Conhecem aquilo que combatem e lidam com causas da criminalidade que poucos têm a coragem de denunciar. São causas políticas, ideológicas e pseudocientíficas com reflexos no ambiente acadêmico, jurídico e penal do país. A esses reflexos deram o nome de Bandidolatria e democídio.

Em certo momento do prefácio, escrevi:

O garantismo jurídico que empolga teóricos da inação e da passividade togada é irmão gêmeo do desarmamento e das carpideiras de bandidos, olhos secos ao genocídio das pessoas de bem. São os mesmos que afirmam e reafirmam, para concluir que ‘prender não resolve’, falácia segundo a qual já temos presos em excesso. E são os mesmos, também, que veem nas páginas policiais relatos de guerrilha social, newsletters cotidianas de uma Sierra Maestra revolucionária, infinitamente mais violenta e menos sutil do que a original. São os mesmos, por fim, que fornecem aos malfeitores a porção de "ternura" – para não olvidar Che Guevara – em forma desse falso e desumano humanismo que resguarda o malfeitor e se desapieda de suas vítimas.”

O release sobre a obra divulgado pelo CEDET informa:

O tema deste livro afeta a vida de todos os brasileiros — quando não a invade, ou mesmo destrói. O que os autores chamam de bandidolatria pode ser resumido da seguinte maneira: é a prática, corrente no ambiente jurídico e penal brasileiro, de transformar o criminoso numa pobre vítima do sistema social, e a vítima, no verdadeiro culpado pela desigualdade, para reparar a qual a violência assassina seria a única opção. O avanço da criminalidade conta com o ostensivo favorecimento das elites políticas, das instituições do Estado e de amplos setores da vida acadêmica e dos formadores de opinião. É assim que chegamos a um verdadeiro democídio, ao extermínio em massa da população, com um número de homicídios que ultrapassa os 60 mil anuais. Servindo-se por vezes de relatos concretos, oferecidos pelo cotidiano nacional, os autores desmontam as falácias correntes sobre segurança pública, e mostram que não se chega a tal nível de criminalidade sem que os valores morais tenham passado, antes, pelo moedor sangrento do relativismo.

Bandidolatria e democídio - Ensaios sobre garantismo penal e a criminalidade no Brasil, Diego Pessi ( @diego.pessi.5 ) & Leonardo Giardin de Souza ( @leonardogiardindesouza )

Ficha Técnica:

- Dimensões: 16 x 23 cm

- Páginas: 352

- Edição: 4

- Capa: Nelson Provazi

  • Percival Puggina, com conteúdo CEDET
  • 21 Março 2023


Percival Puggina

Leio em Jota.info

Os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcaram para o dia 28 de março a audiência pública para debater as duas ações que discutem a moderação de conteúdo e a responsabilidade dos provedores de internet, websites e gestores de redes sociais em relação ao conteúdo postado por terceiros.

A audiência pública é um importante passo para o andamento das duas ações e demonstra o interesse do Supremo em dar seguimento a assuntos que envolvem plataformas e conteúdo. Ministros do STF têm demonstrado interesse em julgar esses temas para deixar o ambiente legislativo mais seguro para regular a internet no Brasil.

A audiência ocorrerá na modalidade híbrida – presencial e virtual – e ainda não há horário definido. As duas ações estavam sem andamento no STF porque a audiência pública ainda não tinha ocorrido – a reunião chegou a ser marcada em 2020, mas por conta da Covid-19, acabou não ocorrendo.

Comento     

         Guerras com desequilíbrio de forças são aquelas em que um dos lados tem armas melhores e mais combatentes. E existem guerras em que um lado a declara e vai à caça dos oponentes que, embora infinitamente mais numerosos, com mãos abanando, saem em disparada. Tem este segundo tipo assimetria a guerra travada contra as redes sociais.

“A vida era mais fácil quando elas não existiam”, devem pensar os militantes instalados nas redações dos grandes veículos e na cadeia produtiva da Educação, os políticos de esquerda, os ativistas do Judiciário, os religiosos da Teologia da Libertação, os líderes dos ditos movimentos sociais, os milionários das sinecuras culturais, etc. Para completar essa lista seria necessário desfiar todos os elos da imensa e consolidada cadeia de organismos em que se nutre a hegemonia esquerdista no Brasil. “Então, acabe-se com elas pela regulação!” – é o estridente grito dessa guerra.

A regulação fornece os mísseis; a militância usa as armas pesadas do denuncismo, da gritaria e do espalhafato. Já não me surpreende mais que o façam cobertos pelas vestes alvas de uma suposta grandeza moral e de um amor fecundo àquela verdade da qual são habituais estupradores.

Enquanto  tiver fôlego direi impotente “Não!” a qualquer sugestão para regular as redes proveniente da mesma fonte que, há poucos meses, censurou verdades conhecidas que agora cotidianamente se comprovam, impôs silêncio aos divergentes, fechou veículos de mídia digital, deixou tantos comunicadores e autores sem sustento e impediu a divulgação de obra que sequer conheceu.

  • Percival Puggina, com conteúdo Jota.info
  • 10 Março 2023

 

Percival Puggina

         Assisti durante pouco mais de uma hora à sessão da Câmara dos Deputados na terça-feira (07/03). O assunto era a CPMI.

A oposição criticava o movimento do governo, que compra votos para “convencer” parlamentares de que devem “dessassinar” o pedido da CPMI. Essa compra utiliza os mecanismos usuais de “negociação”, cujos valores tradicionalmente são considerados suficientes para que convicções se tornem irrelevantes.

Estamos falando de moeda sonante nacional. Pouco importa se por concessão de cargos (acesso a tesourarias bem fornidas), se por liberação de recurso para atender emendas parlamentares (dinheiro para beneficiar bases eleitorais), se por ameaça de não liberar recursos para emendas aprovadas, ou se falamos de dinheiro em espécie. A fonte é sempre o bolso do pagador de impostos.

O governo contrapunha falando de joias. Ou seja, um diálogo entre surdos para ser ouvido por mudos na frente do televisor.

Um deputado petista iluminou o plenário proclamando, como quem desfere um golpe mortal nos adversários, sob impulso da mais pura lógica: “Queriam o quê? Que o governo pressionasse para apoiarem a CPMI?”. Ou seja, formulou uma sonora e solene proclamação de culpa. A ideia de um esclarecimento dialético no âmbito de uma comissão parlamentar, com audiências públicas e investigações acompanhadas pelo governo e pela oposição não interessa ao governo! E, em vista das perguntas que não faz, não interessa sequer a essa coisa lamentável em que se transformou a maior parte do jornalismo brasileiro.

Os acontecimentos dos dias 8 e 9 de janeiro saem de todos os gabaritos razoáveis! Seja no plano da segurança pública, seja no das polícias próprias dos poderes de Estado, seja no procedimento do QG do Exército, seja no arrastão que levou mais de 2 mil pessoas para o ginásio da PF, seja na ação do Poder Judiciário, seja na tão ridícula quanto criminosa ação dos vândalos em vista da patética relação entre os meios usados e os fins supostamente buscados. E por aí vai. Tudo muito misterioso se a verdade se resumir a saber quem financiou e por que estava de férias quem estava de férias (caso do secretário de segurança do DF).

Cidadão, se puder e estiver ao seu alcance, pressione deputados e senadores a apoiarem a CPMI. Só ela pode trazer racionalidade para o debate político e, principalmente, legitimar a ação política espontânea da sociedade como parcela viva da democracia que queremos.     

  • Percival Puggina
  • 08 Março 2023

 

Percival Puggina

         A militância política das redações nasce nas salas de aula da cadeia produtiva da Educação. É um dos resultados desejados pelos ativistas do giz e quadro negro. O jornalismo que temos é produto acabado desse aparelhamento. Sei que, retoricamente, estou tomando a maioria pelo todo, mas é a maioria que faz a maior parte da receita no bolo da comunicação social. Certo?

O entusiasmo missionário de muitos jornalistas, ou mesmo de profissionais de outras áreas atraídos para as programações na condição de consultores, acaba fazendo de tudo uma simulação da realidade, como se os programas fossem apresentados desde o interior da caverna de Platão. As coisas não são como são, mas como as sombras que dela se projetam.

Há bem poucos dias, na CNN, uma jornalista mocinha defendia (o jornalismo de hoje ou ataca ou defende) a ideia de que o “subsídio” aos combustíveis (na verdade a redução de impostos) só interessa às classes a partir da classe média porque aos pobres interessa o alimento...

Tratava-se, no caso, de defender o retorno da tributação que produziu a imediata elevação dos custos de um insumo com repercussão direta na formação dos preços das demais mercadorias. A militância, porém, não se preocupa com a racionalidade. O negócio é vender o peixe com o discurso politicamente conveniente.

Do alto de sua sensatez, um amigo meu comentou a absurda tese da mocinha em poucas palavras: “Para ela o alimento do pobre deve chegar a pé no mercadinho”.

  • Percival Puggina
  • 05 Março 2023