Artigos do Puggina
Percival Puggina
05/08/2022Percival Puggina
Pois não é que a FIESP resolveu surfar, também, na onda dos manifestos iniciada na USP? Tarefa ingrata, essa de seguir o sulco das incongruências alheias, mas algum redator o fez.
Os uspianos, nos dois primeiros parágrafos de sua “Carta aos brasileiros e brasileiras”, resolveram dar aula de OSPB. A FIESP, nos dois primeiros parágrafos de seu manifesto resolveu juntar alhos com bugalhos e ligou a Semana de Arte Moderna de 1922 com a atual necessidade de encontrar “caminhos que consolidem nossa jornada em direção à vontade de nossa gente”.
Cultura é lindo, mas você entendeu o que uma coisa tem a ver com a outra? Eu não.
Em seguida, diz: “Nossa democracia tem dado provas seguidas de robustez. Em menos de quatro décadas, enfrentou crises profundas, tanto econômicas, com períodos de recessão e hiperinflação, quanto políticas, superando essas mazelas pela força de nossas instituições”.
Oi? O conceituado The Economist Democracy Index, nos dados referentes ao ano de 2021, coloca o Brasil em 47º lugar e qualifica essa robustez como “falha” (flawed democracy), com pontuação inferior a países como Botswana, Cabo Verde, Timor Leste, África do Sul. A pontuação desse índice leva em conta o processo eleitoral e o pluralismo, as liberdades civis, o funcionamento da governança, a participação política e a cultura política. E note-se, despioramos: em 2018 ocupávamos o 50º lugar.
Surpreende que a assessoria da FIESP reduza a democracia a mero processo, à sua dimensão instrumental (mesmo esta tão deficiente na concepção), desconhecendo: a) a assiduidade com que a representação popular no Congresso vota em benefício próprio e contra o interesse nacional; b) o quanto essa democracia é surda à voz das ruas; c) o fato de que os cidadãos dessa democracia não se sentem representados por quem os deveria representar; d) que as instituições menos confiáveis do país são o Congresso Nacional e os partidos políticos.
O empresariado da FIESP faz de conta que não vê o deslocamento do eixo político para a cúpula do Poder Judiciário! Sua fala à nação rasga a mais fina seda ao combo STF/TSE desconhecendo aquilo que juristas notáveis, em consonância com dezenas milhões de brasileiros, denunciam como truculência, desrespeito à Constituição, ativismo judicial e protagonismo descabido em questões que não lhe correspondem.
É bom lembrar aos esquecidos, aos alienados e aos coniventes, que o ministro Fachin, uma semana antes de tomar posse como presidente do TSE, em entrevista ao Estadão (16/02), afirmou que “a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, e não apenas de atividades de criminosos, mas também de países, como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle”. A fé na invulnerabilidade do sistema eleitoral leva a crer que nossos ministros não acreditam mais em hackers. “Pero que los hay, los hay”. Daí o desejo de que se viabilizem meios visíveis e paralelos de apuração e controle. Simples assim.
A democracia é mais do que ciclos eleitorais periódicos e completos, que estes até Cuba tem. O que falta lá é o que está perdendo respeito também aqui: as liberdades fundamentais de pensamento, opinião e expressão, e um ativado senso moral nos poderes de Estado como indispensável sinal de respeito à soberania popular. Sem isso, qualquer manifesto pela democracia e estado de direito é conversa fiada.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Percival Puggina
04/08/2022Percival Puggina
Quem expulsa o sagrado acaba por consagrar o profano.
Certa feita, após um debate em programa de rádio, ofereci carona ao meu adversário, líder de um partido de esquerda. Rodamos cerca de 20 minutos conversando como gente normal, sem audiência, sem microfone e sem reservas, confirmando ser a existência de um público que torna os debates mais acirrados. Lá pelas tantas ele me disse ter inveja dos cristãos. A fé – afirmou – é muito mais suave e leve do que a lei e a força para conter o mal existente no ser humano.
De fato, na falta do Absoluto, tudo se relativiza e o querer humano se converte na medida de todas as coisas. Há muitos anos, tive o privilégio de conhecer e conversar longamente, aqui em Porto Alegre, com um eminente professor de Filosofia do Direito em Granada, posteriormente eleito para o Congresso dos Deputados e, em 2012, guindado ao Tribunal Constitucional espanhol. Cito trecho de um texto que o Dr. Andrés Ollero me enviou sobre o relativismo:
“Quando se identifica democracia com relativismo, se verá como inimigo quem insinue, mesmo remotamente, que algo possa ser mais verdade que seu contrário. O mais cômico desse assunto é que – desafiando o princípio da não contradição – o relativismo se converterá em valor absoluto, subtraído de toda crítica.”
Alguém dirá, não sem razão, que o Direito Natural absorve, querendo-se ou não, a ideia de um Deus, de uma sabedoria universal, ou algo assim. E isso não seria cabível num Estado laico. O problema dessa objeção é que ela, como um “tchick” de faca Tramontina, corta a palavra de quem fala e investe com retroescavadeira sobre imensa biblioteca que, não por acaso, contém séculos de sabedoria humana.
No meu livro Pombas e Gaviões escrevi, sobre a aceitabilidade do argumento religioso:
“Tenho certeza de que ninguém duvida da conveniência de prestar atenção a quem, num debate, traga, para a formação das opiniões, um conteúdo científico adicional. Esse acréscimo de “saber” pode não ser considerado válido ou aplicável, pode não produzir consequências, mas será certamente reprovada por imprópria ao convívio civilizado a atitude de quem recusar ao próximo o direito de expor, com base nele, os fundamentos de sua posição. Não vejo motivo para que um argumento cadastrável como “religioso”, ou “não profano”, seja apartado liminarmente desse mesmo debate”.
Não sei quantos leitores compartilham esse ponto de vista, tal a confusão introduzida em uma sociedade outrora conservadora com a tomada militante dos espaços de formação das consciências e das opiniões.
O que sim sei é que esses novos direitos, a imposição de novos códigos e convenções através do politicamente correto está criando um deus ex-machina, difuso e confuso, a controlar pensamentos, palavras e obras. Sem lei que as defina como crime, qualquer pessoa pode ter sua vida devassada e devastada, ser jogado à desgraça por palavra imprópria ou ideia considerada politicamente incorreta. O braço pesado da lei vai ficando mais e mais descontrolado.
É o que estamos vivendo em nosso país com a relativização da Constituição pelo ativismo e narcisismo judicial e com a sacralização do Supremo ante o genuflexo Senado da República.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Percival Puggina
01/08/2022
Percival Puggina
Sérgio Moro é um caso para estudo em Ciência Política e Comunicação Social. Como juiz, trabalhou muito, chegou ao estrelato e se tornou celebridade mundial credora de reverências. Precisou bem menos para ele próprio jogar isso fora numa operação tipo “carga ao mar” usada por navios em situações de pânico a bordo. Seus erros são um mostruário do que não se deve fazer em política.
Errou como magistrado ao desistir da carreira em que se consagrou para ser ministro do governo Bolsonaro sem ter afinidade com ele.
Errou ao crer que disporia, no ministério, da mesma autonomia que tinha em seu gabinete de magistrado. A vida, neste governo, não é assim. Antes, os ministérios funcionavam em modo “porteira fechada”, operando ali um patronato compartilhado entre o ministro e seu partido. Todos sabemos aonde tal prática levou.
Errou muitas vezes na relação com o presidente, modificando seus projetos e desconhecendo suas promessas de campanha e seu perfil conservador. No governo, se revelou um socialdemocrata e quis impor essa orientação ao Ministério da Justiça. Foi assim que perdeu a ambicionada cadeira no STF.
Errou ao “sair atirando” quando deixou o ministério, evidenciando mágoa, sentimento nocivo, mormente quando tornado público. “Never complain!” (Nunca queixar-se!) é parte de conhecido aforismo de Benjamim Disraeli, que foi por duas vezes primeiro ministro do Reino Unido na segunda metade do século XIX.
Errou ao aceitar convite para trabalhar numa empresa norte-americana que tem a Odebrecht em seu portfólio de clientes ativos.
Errou ao não defender seu trabalho na Lava Jato com o vigor que a situação exigia quando este se tornou objeto de intriga e maledicência no STF.
Errou ao avaliar suas condições para disputar a presidência na condição de 3ª via quando era o menos indicado para esse papel. Sabidamente, Moro tinha frontal antagonismo com os dois ponteiros da disputa, sendo-lhe impossível tirar, destes, os votos necessários para ultrapassá-los. Um pouco de sensibilidade política e de aritmética elementar teriam sido suficientes para evidenciar isso.
Errou ao se filiar ao Podemos, um partido socialdemocrata, dissidente do PSDB, sem avaliar sua receptividade pelos deputados federais da sigla, já comprometidos com candidaturas em suas alianças regionais. Filiou-se em novembro de 2021 e se desfiliou em abril de 2022.
Errou ao filiar-se ao União Brasil (PSL + DEM), onde encontrou o mesmo problema na ala PSL do novo partido, e se vê às voltas com o projeto pessoal de Luciano Bivar.
Errou ao postular uma candidatura ao Senado por São Paulo, quando não tinha como comprovar sua condição de eleitor residente no Estado, fato que o levou de volta ao Paraná onde busca ser candidato ao Senado. Ali, o que seria fácil, ficou difícil contra Álvaro Dias (Podemos) e Paulo Martins (PSD), candidato oficial do governador Ratinho Jr., politicamente muito forte no estado.
Na base de quase todos os erros cometidos a bordo, está o mau uso dos dois anos de que dispôs até chegar ao instante decisivo das convenções partidárias. Perdeu a oportunidade de se preparar para afastar de si a imagem de inexperiente, forasteiro na política, e orientar melhor suas decisões num cenário sem dúvida complexo.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Outros Autores
Percival Puggina, com conteúdo do Ponto Crítico
Resumo das realizações do Governo Federal
Comentário do Editor:
O amigo Gilberto Simões Pires, analisando o debate entre candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, realizado ontem, 07/07 pela Band News em edição local, comentou os ataques dos candidatos de esquerda. Todos são absolutamente negacionistas das realizações do governo federal.
Para esses partidos, a realidade não é o que se vê, mas o que eles querem que seja visto ou não visto. Assim, Lula é inocente e o atual governo nada fez de proveitoso para o país. Essa tarefa, mista de fantasia e ocultação tem amplo respaldo dos meios de comunicação que operam no mesmo espaço delirante. Transcrevo a seguir um excelente sumário das realizações do governo, que a imprensa e a oposição fazem questão de que não sejam conhecidas e que foram alinhadas na matéria do Ponto Crítico de ontem.
RESUMO DAS REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO
Pois, para manter bem refrescadas as mentes daqueles eleitores brasileiros que porventura embarcaram na canoa furada dos esquerdistas, eis aí um resumo das REALIZAÇÕES feitas ao longo do GOVERNO BOLSONARO. Detalhe importante: isto tudo levando em conta 1- a má vontade de muitos deputados e senadores; e 2- a extraordinária INJUSTIÇA praticada pela maioria dos membros da Suprema Corte.
RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-1
EMPREGOS
5,3 MILHÕES DE EMPREGOS GERADOS DESDE JUL/2020
SALDO POSITIVO DE 1,3 MILHÃO DE EMPREGOS SOMENTE EM 2022
MENOR ÍNDICE DE DESEMPREGO DESDE 2015 – 9,3%
RECORDE DE ABERTURA DE EMPRESAS
8,1 MILHÕES DE EMPRESAS ABERTAS EM 3 ANOS (média de 2,7 milhões por ano)
NOS GOVERNOS DO PT, FORAM 8 MILHÕES, EM 14 ANOS (média de 0,57 milhões por ano)
PROGRAMAS DE PRESERVAÇÃO DE EMPREGO SALVARAM 10 MILHÕES DE EMPRESAS DA FALÊNCIA
REDUÇÃO DE IMPOSTOS
TRIBUTOS FEDERAIS ZERADOS SOBRE A GASOLINA, ETANOL HIDRATADO E DIESEL
LEI PARA REDUÇÃO OBRIGATÓRIA DO ICMS SOBRE COMBUSTÍVEIS, ELETRICIDADE E TELECOMUNICAÇÃO NOS ESTADOS
REDUÇÃO DO IPI EM ATÉ 35% PARA A MAIORIA DOS PRODUTOS FABRICADOS NO BRASIL
REDUÇÃO DO IPI PARA OS AUTOMÓVEIS PRESERVAÇÃO DA COMPETITIVIDADE NA ZONA FRANCA DE MANAUS
SAÚDE (antes da pandemia)
CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA
PROGRAMA MÉDICOS PELO BRASIL INFORMATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM O CONECTE SUS
R$ 333 MILHÕES PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONCLUSÃO DAS OBRAS DE UPAs QUE ESTAVAM PARADAS E TRANSFORMOU EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) E CLÍNICAS DA FAMÍLIA
SAÚDE (durante a pandemia)
MAIS DE R$ 626,5 BILHÕES INVESTIDOS EXCLUSIVAMENTE NO COMBATE AO VÍRUS DA COVID-19
R$ 28 BILHÕES PARA AQUISIÇÃO DE VACINAS CONTRA A COVID-19 AQUISIÇÃO DE 600 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA A COVID-19
R$ 375 BILHÕES EM REPASSES GERAIS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS INVESTIREM EM SAÚDE
SAÚDE (durante e pós pandemia)
PISO SALARIAL NACIONAL DA ENFERMAGEM (ENFERMEIROS, TÉCNICOS, AUXILIARES E PARTEIRAS)
CONCESSÃO DE PENSÃO VITALÍCIA A CRIANÇAS VÍTIMAS DO ZIKA VÍRUS
REDE DE ATENÇÃO MATERNA E INFANTIL PARA CUIDADO DE MULHERES E CRIANÇAS - CUIDA MAIS BRASIL - PROGRAMA MÃES DO BRASIL
RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-2
EDUCAÇÃO
REAJUSTE HISTÓRICO DE 33% PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
MAIS DE R$ 275,9 BILHÕES REPASSADOS PARA ESCOLAS PÚBLICAS
SÓ EM 2021, R$ 178 MILHÕES FORAM DESTINADOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES, VIA CAPES
R$ 13,1 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)
R$ 6,8 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD)
R$ 2,2 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR
R$ 24 BILHÕES INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENTRE 2020 E 2022 – PRIORIDADE
PERDÃO DA DÍVIDA DO FIES à DESCONTOS DE ATÉ 99% DO VALOR DA DÍVIDA BENEFICIANDO MAIS DE 1 MILHÃO DE ALUNOS
MAIS DE 80 MIL ALUNOS MATRICULADOS EM ESCOLAS CÍVICO-MILITARES
SEGURANÇA PÚBLICA
R$ 5,4 BILHÕES INVESTIDOS EM SEGURANÇA ENTRE 2019 E 2021
MENOR NÚMERO DE ASSASSINATOS DESDE 2011. MAIOR REDUÇÃO NO NÚMERO DE HOMICÍDIOS DA HISTÓRIA RECENTE
MAIS DE R$ 1,5 BILHÃO FORAM REPASSADOS PARA AS POLÍCIAS ESTADUAIS
PREJUÍZO DE R$ 30,7 BILHÕES AO CRIME ORGANIZADO, INCLUINDO TRÁFICO DE DROGAS
CRIAÇÃO DO PROGRAMA VIGIA, DESARTICULANDO O TRÁFICO NAS FRONTEIRAS
INTENSIFICAÇÃO DO NÚMERO DE OPERAÇÕES DA FORÇA NACIONAL DE 46 (2018 ) PARA 96 (2021)
SEGURANÇA NO CAMPO
PORTE DE ARMA PARA O PRODUTOR RURAL DEFENDER SUA FAMÍLIA E SUA PROPRIEDADE
REDUÇÃO EXPRESSIVA DO NÚMERO DE INVASÕES À PROPRIEDADE RURAL
NÚMERO 96% MENOR QUE NOS GOVERNOS DE ESQUERDA
AUXÍLIO BRASIL
MAIOR PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA PERMANENTE DE RENDA DA HISTÓRIA DO BRASIL
MAIOR E MAIS COMPLETO QUE O ANTIGO PROGRAMA PAGAMENTO MÍNIMO DE R$ 600 A PARTIR DE AGOSTO/22
$ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ JUL/22: R$ 408 $ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ DEZ/22: R$ 600 $ MÉDIO DO BOLSA FAMÍLIA: R$ 190
AUXÍLIO EMERGENCIAL
MAIOR PROGRAMA ASSISTENCIAL DO MUNDO MAIS DE 68 MILHÕES DE BRASILEIROS BENEFICIADOS
R$ 355 BILHÕES PAGOS DIRETAMENTE AOS CIDADÃOS
SOMENTE EM 2020, OS VALORES PAGOS EQUIVALEM A 15 ANOS DO BOLSA FAMÍLIA
GOVERNANÇA DAS ESTATAIS
COM BOA GESTÃO E HONESTIDADE, ESTATAIS VOLTARAM A DAR LUCRO DEPOIS DE ANOS DE PREJUÍZOS BILIONÁRIOS EM GOVERNOS DE ESQUERDA
EM 2015: PREJUÍZO DE R$ 32 BILHÕES
EM 2019: LUCRO DE R$ 109 BILHÕES
EM 2020: LUCRO DE R$ 69 BILHÕES
EM 2021: LUCRO DE R$ 188 BILHÕES
RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-3
COMBATE À CORRUPÇÃO
202 OPERAÇÕES DA CGU(2019-2021)
MÉDIA ANUAL DE OPERAÇÕES CONTRA CORRUPÇÃO GOVERNOS DE ESQUERDA: 22 GOVERNO BOLSONARO: 67
R$ 15 BILHÕES DE VALORES ACORDADOS R$ 6 BILHÕES DE VALORES JÁ DEVOLVIDOS
MEIO AMBIENTE
BRASIL É UMA SUPERPOTÊNCIA ECOLÓGICA E O PAÍS QUE MAIS PRESERVA NO MUNDO 66,3% DE TODO O TERRITÓRIO É PRESERVADO
UM DOS CÓDIGOS FLORESTAIS MAIS RÍGIDOS DO MUNDO NA AMAZÔNIA, 80% DA PROPRIEDADE TEM DE SER PRESERVADA
APENAS 30,2% DO NOSSO SOLO SÃO USADOS PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA NOSSO PAÍS ALIMENTA UM BILHÃO DE PESSOAS NO MUNDO, ALÉM DOS PRÓPRIOS BRASILEIROS
OPERAÇÃO VERDE BRASIL 1 (2019) APREENSÃO DE 23.491 M³ DE MADEIRA E DE UMA AERONAVE, 127 PRISÕES, MULTAS NO VALOR DE R$ 142 MILHÕES
OPERAÇÃO BRASIL VERDE 2 (2021) APRENSÃO DE 506.136 M³ DE MADEIRA, 990 VEÍCULOS E TRATORES, 335 PRISÕES E MULTAS NO VALOR DE R$ 3 BILHÕES
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
INICIADA EM 2007, RETOMADA EM 2019 E CONCLUÍDA EM 2021, COM 477 KM DE CANAIS
CONTRATAÇÃO DE OBRAS ACESSÓRIAS (NÃO PREVISTAS ANTES) COM CANAIS NOS ESTADOS DE ALAGOAS, PARAÍBA, REIO GRANDE DO NORTE, BAHIA, SERGIPE E CEARÁ
R$ 4,8 BILHÕES DE REAIS INVESTIDOS NESTE GOVERNO. 16 MILHÕES DE PESSOAS BENEFICIADAS (28% DA POPULAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE)
INFRAESTRUTURA (OBRAS FINALIZADAS)
CONCLUSÃO DE OBRAS QUE ESTAVAM PARADAS HÁ MUITO TEMPO
- TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO: MAIS DE 13 ANOS PARADA (O SONHO VINHA DESDE O PERÍODO DO IMPÉRIO) - EM MG, PAVIMENTAÇÃO DE UM TRECHO DA BR-154, LIGA O CENTRO-OESTE E SUDESTE (50 ANOS DE ESPERA POR ESSA OBRA)
- NO RS, CONCLUSÃO DA PONTE DO GUAÍBA (APÓS 10 ANOS DO ANÚNCIO DA OBRA) - BR-163: CONCLUSÃO DO TRECHO QUE LIGA O MATO GROSSO AO PARÁ (QUASE MEIO SÉCULO DE ESPERA)
CONCLUSÃO DA PONTE DO ABUNÃ (ACRE-RONDONIA) FIM DA INDÚSTRIA DAS BALSAS
PROJETOS COM A INICIATIVA PRIVADA RENDERAM MAIS DE R$ 286 BILHÕES EM INVESTIMENTOS CONCLUSÃO DE 45 PROJETOS DESSA PARCERIA (4 RODOVIÁRIOS, 5 FERROVIÁRIOS, 6 AEROVIÁRIOS E 30 PORTUÁRIOS)
MAIS DE 40 OBRAS CONCLUÍDAS (MAIORIA ESTAVA PARADA EM GESTÕES ANTERIORES) MAIS DE R$ 179 BILHÕES DE INVESTIMENTOS EM RODOVIAS ATÉ 2023
INFRAESTRUTURA
PROGRAMA PRO TRILHOS 76 REQUERIMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE FERROVIAS MAIS DE R$ 224 BILHÕES EM INVESTIMENTOS
REALIZAÇÃO DE 148 LEILÕES ATÉ JUNHO/22 (35 PORTOS, 34 AEROPORTOS, 7 RODOVIAS, 6 FERROVIAS, 31 PROJETOS DE ENERGIA, ÓLEO, GÁS E MINERAÇÃO, 9 DE SANEAMENTO BÁSICO E MAIS 26 EM OUTRAS ÁREAS)
MAIS 176 PROJETOS DE DESESTATIZAÇÃO NA CARTEIRA DE PROJETOS
AGRONEGÓCIO
+ DE 369 MIL TÍTULOS DE TERRAS ENTREGUES (VERDADEIRA REFORMA AGRÁRIA)
AS EXPORTAÇÕES PASSARAM DE R$ 68 BILHÕES EM 2018 PARA R$ 82 BILHÕES EM 2021 PLANO SAFRA (22/23) É 53% MAIOR QUE O VALOR DE 2018/19
A MÉDIA ANUAL DE VALOR PROGRAMADO NO PLANO SAFRA CRESCEU 21% NO PERÍODO DE 2019/20 A 2022/23 EM RELAÇÃO AO DE 2015/16 A 2018/19
REDUÇÃO DE CARGOS, DE GASTOS E SUPERÁVIT DAS CONTAS
ECONOMIA DE R$ 867 MILHÕES/ANO COM A REDUÇÃO DE CERCA DE 90 MIL CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ECONOMIA DE R$ 644,5 MILHÕES EM GRANDES PATRICÍNIOS (SÓ COM CLUBES DE FUTEBOL A DESPESA ULTRAPASSAVA R$ 220 MILHÕES)
+ DE R$ 14 BILHÕES DE SALDO (SUPERÁVIT PRIMÁRIO) EM JUNHO/22
DESBUROCRATIZAÇÃO
7° PAÍS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITALIZADOS (BANCO MUNDIAL) 1° NAS AMÉRICAS (À FRENTE ATÉ DOS EUA E CANADÁ)
75% DOS SERVIÇOS DO GOVERNO FEDERAL ESTÃO DIGITALIZADOS PARA ABRIR UMA EMPRESA HOJE, É NECESSÁRIO APENAS 1 DIA E MEIO.
MODERNIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS – EMISSÃO DAS CERTIDÕES DIGITALIZADAS
Parler
Nota do editor: ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social, and Corporate Governance.
Os conselhos corporativos vêm adotando cada vez mais políticas ESG — ambientais, sociais e de governança corporativa. As normas são apresentadas aos acionistas e consumidores como uma estratégia responsável de combate ao racismo e combate às mudanças climáticas. As pontuações ESG podem ter um amplo impacto, limitando potencialmente o acesso das empresas ao capital de investimento.
Alguns líderes corporativos começaram a recuar nas pontuações, citando possíveis armadilhas criadas pela submissão de considerações fiscais tradicionais a considerações sociais e climáticas. Stuart Kirk, chefe de investimento responsável do HSBC Asset Management, rejeitou a rubrica ESG: “Vinte e cinco anos no setor financeiro, sempre há algum maluco me contando sobre o fim do mundo”. O HSBC o suspendeu pelas observações.
Quando a Tesla foi removida do índice S&P 500 ESG, o fundador Elon Musk postou nas redes sociais: “ESG é uma farsa. Foi armada por falsos guerreiros da justiça social”. Seu ex-parceiro de negócios, Peter Thiel, pensa o mesmo, categorizando o ESG como “apenas uma fábrica de ódio; é uma fábrica para nomear inimigos.”
* Reproduzido do boletim Parler.
Percival Puggina
Pesquisa Datafolha sobre confiança no sistema de votação (31/07/2022):
42% confiam muito;
31% confiam um pouco;
20% não confiam.
Logo, 51% não confiam porque confiar “um pouco” é não confiar, é desconfiar.
Esse raciocínio vale para médico, cônjuge, paraquedas, vendedor, mecânico, sócio, político. Para qualquer destes e tantas outras situações, confiar um pouco é não significa confiar. E o mesmo vale para sistemas de votação.
No entanto, embora dados da Datafolha mostrem que mais da metade (51%) não confiam, os sábios do TSE, estatísticos da empresa e os grandes grupos de comunicação somam confiar um pouco com confiar muito e leem um índice de “confiança” de 73%!
Se Datafolha é livre para pesquisar e ministros do STF são livres para comentar a pesquisa, suponho que eu também seja livre para lê-la e corrigir a interpretação que dela fazem.
E saibam, é a contragosto que me imponho esse tipo de avaliação. Preferia estar num barquinho flutuando num mar de nuvens.
Confiabilidade da população no sistema eleitoral. Como vem sendo feito para que as notícias sobre essas pesquisas não reflitam seus resultados.
O direito de não confiar é inerente às liberdades de opinião e expressão.
A conta vem para quem escolhe e para quem não escolhe.
Republicação a pedido, de um vídeo anterior.
Uma visão realista do que acontece com a democracia em tempos de fundão.
Atendendo pedidos, estou postando novamente este vídeo de novembro do ano passado.