Polan Lacki

19/04/2009
Nos pa?s latino-americanos, uma crescente porcentagem de jovens, rurais e urbanos, j?st?onseguindo concluir a escola fundamental e at? m?a ou secund?a. Lamentavelmente, este ?to ?ais aparente que real, pois em termos pr?cos est?roduzindo resultados decepcionantes. Os jovens, agora mais escolarizados e com um horizonte de aspira?s e ambi?s ampliado, sentem-se frustrados, para n?dizer enganados. Depois de estudar longos 11 anos, durante os quais alimentaram a ilus?de que este esfor?lhes ofereceria um futuro de oportunidades e de prosperidade, eles descobrem que n?est?aptos sequer a obter um modest?imo emprego; pois egressam do sistema escolar sem possuir as qualidades que os empregadores esperam e necessitam encontrar em um bom funcion?o. Isto acontece porque o sistema de educa?, rural e urbano, n?lhes proporciona os conhecimentos ?s, as aptid?necess?as e nem sequer as atitudes e os valores que necessitam para ser bons empregados; tampouco os prepara para que sejam bons cidad? e pais de fam?a que saibam educar, orientar, alimentar e cuidar da sa?dos seus filhos, etc. Falemos sem eufemismos, com exce? do que lhes foi ensinado nos tr?primeiros anos (ler, escrever, efetuar as 4 opera?s aritm?cas, aplicar a regra de tr?e conhecer o sistema m?ico), praticamente todos os demais conhecimentos s?irrelevantes para que eles possam ter um melhor desempenho no trabalho e na vida pessoal, familiar e comunit?a. Nesses oito anos subseq?es, os poucos conte? que poderiam ser ?s geralmente s?ensinados de maneira excessivamente te?a, abstrata, fragmentada e desvinculada da vida e do trabalho, com o que se transformam em virtualmente in?s. Ent? se imp? seguinte pergunta: para que estudaram esses oito anos adicionais? Sejamos objetivos e realistas: qual ? utilidade ou aplicabilidade na vida cotidiana que tem o ensino te?o sobre os logaritmos, os determinantes, a geometria anal?ca, a raiz quadrada e c?a? Ou o ensino memor?ico sobre a hist? da Cle?ra ou da Imperatriz de Biz?io, os fara? as pir?des do Egito, a hist? da Mesopot?a e as altitudes das Montanhas Rochosas? Alguns defensores deste conservadorismo educativo afirmam que tais conte? s?necess?os para desenvolver a criatividade, a engenhosidade, o senso cr?co e problematizador, o esp?to de iniciativa dos educandos e para oferecer-lhes uma suposta forma? integral. Pessoalmente, opino que existem formas mais inteligentes e produtivas para atingir tais objetivos. Conte? mais pr?os - no tempo e no espa?- ?realidades cotidianas dos educandos seriam muito mais eficazes para desenvolver as suas potencialidades latentes, para estabelecer rela?s entre causas e efeitos, para evitar que repitam os erros que foram cometidos no passado, etc. Outros te?os afirmam que ?ecess?o manter esses conte? para democratizar as oportunidades de acesso ?niversidade, ignorando que, na maioria dos pa?s da Am?ca Latina, apenas 5 ou 10% dos jovens t?esse privil?o. Em tais condi?s, n???o nem justo castigar e entediar os outros 95 ou 90% que n?chegar??niversidade, fazendo-os estudar durante oito anos temas excessivamente te?os, abstratos, long?uos, n?utiliz?is e prescind?is, para n?dizer in?s. Na din?ca do mundo contempor?o, os educandos t?motiva?s e interesses muito mais imediatos e concretos. A sua principal aspira? ?onseguir um trabalho bem remunerado para adquirir os bens e servi? da vida moderna e para poder constituir uma fam?a pr?ra e feliz. Portanto, uma educa? realista dever?er orientada ao atingimento desses anseios e necessidades concretas e priorit?as da maioria da popula?; e n?a proporcionar-lhe uma crescente quantidade de informa?s descontextualizadas e desconexas, que s?irrelevantes e n?utiliz?is na solu? dos seus problemas cotidianos. A realidade concreta nos indica que, depois de concluir ou abandonar a escola fundamental e m?a, a grande maioria dos educandos rurais: A - em uma primeira etapa, v?dedicar-se a atividades agropecu?as, como produtores ou como empregados rurais, nas quais fracassam, principalmente, porque a escola rural preferiu ensinar-lhes a hist? do Imp?o Romano ou o Renascimento Franc? em vez de ensinar-lhes a produzir, administrar as propriedades rurais e comercializar as suas colheitas com maior efici?ia; ignorando que este ? primeiro requisito para que possam incrementar a sua renda e, gra? a ela, sobreviver com dignidade no meio rural. B - em uma segunda etapa, depois de fracassar nas atividades rurais, esses ex-agricultores e os seus filhos migram para as cidades onde ser?serventes da constru? civil, pedreiros, pintores ou marceneiros, motoristas, manobristas e guardadores de autom?s, policiais e vigilantes, cozinheiros e gar?s, balconistas e vendedores ambulantes, empregadas dom?icas ou faxineiras de escrit?s e de edif?os residenciais, garis, burocratas e oper?os das empresas p?cas e privadas, etc, pois, no mundo moderno, s?essas atividades urbanas, as grandes ocupadoras de m?de-obra. Isto significa que os conte? curriculares das escolas rurais n?responderam ?necessidades dos pais e agora os conte? das escolas urbanas n?respondem ?necessidades concretas dos seus filhos. Para que essas maiorias possam realizar-se como pessoas e sejam mais eficientes e produtivas, necessitam de conhecimentos que sejam ?s e aplic?is para melhorar o desempenho nas ocupa?s majorit?as rec?mencionadas e, especialmente para que possam desempenhar, com efici?ia, outras atividades que s?mais valorizadas pela sociedade e pelo mercado de trabalho. O verniz pseudo-cultural e intelectual, t?freq?e nos nossos obsoletos curr?los, n?contribui ao atingimento de nenhum desses dois objetivos; pois os potenciais empregadores n?est?muito interessados em saber se os jovens candidatos a um emprego conhecem a biografia de Montesquieu, Robespierre ou Richelieu. O abismo existente entre aquilo que o sistema de educa? ensina e o que os educandos realmente necessitam aprender ?implesmente inaceit?l. Ele ??prejudicial ?ossa juventude, ao setor produtivo e ao futuro das nossas na?s, que n?podemos continuar aceitando inconsistentes teoriza?s, justificativas e elucubra?s dos especialistas que insistem em manter nos curr?los o sup?luo, em vez de substitu?o pelo essencial. A sociedade como um todo, dever?xigir que o sistema de educa? adote transforma?s radicais, corajosas e imediatas; porque as medidas cosm?cas adotadas pelo referido sistema nas ?mas d?das demonstraram ser mal priorizadas/direcionadas, insuficientes e ineficazes. Os cidad?, que atrav?dos seus impostos est?financiando esse anacr?o sistema de educa? e pagando as conseq?ias dessa m?ualidade educativa, t?todo o direito de exigi-lo; e o sistema de educa? tem o dever de acatar essa just?ima reivindica?. Os conte? que a maioria dos educandos, provavelmente, nunca utilizar?ever?ser sumariamente extirpados dos curr?los e substitu?s por outros que tenham uma maior probabilidade de ser utilizados pela maioria dos educandos, durante o resto das suas vidas. ?necess?o oferecer-lhes uma educa? que os ajude a que, eles mesmos, possam transformar as suas realidades adversas, corrigir as suas inefici?ias e solucionar os seus problemas cotidianos. As crescentes multid?de desempregados/subempregados, pobres e miser?is que n?t?dinheiro para pagar um teto digno, comprar os alimentos e os rem?os ou mandar os seus filhos para a escola, para o m?co e para o dentista, necessitam, em primeir?imo lugar, de uma educa? ?, no sentido de que as habilite a conseguir um trabalho/emprego gerador de um sal?o razo?l, com o qual possam satisfazer as necessidades prim?as de sobreviv?ia das suas fam?as. Estas multid?de mal-educados pelas nossas escolas n?est?muito interessadas em saber qual ? altitude do Everest ou a extens?do Rio Nilo; tampouco em conhecer a hist? das competi?s e batalhas que ocorreram no Circo M?mo ou no Coliseu de Roma. Depois que adquiram os conhecimentos necess?os para serem empregados mais produtivos, melhores cidad? e bons pais de fam?as eles poder?buscar as oportunidades e as fontes para adquirir os outros conhecimentos que satisfa? as suas curiosidades e os seus interesses intelectuais e culturais. Estas oportunidades e fontes n?necessariamente dever?ser proporcionadas atrav?do sistema de educa? formal (escolarizado). ?compreens?l que os privilegiados da sociedade que j??acesso ao p?desejem ir ao circo. Entretanto, a prioridade da grande maioria constitu? pelos n?privilegiados, pelos pobres, pelos sofridos e pelos abandonados ?iferente, eles querem primeiro o p? depois o circo. Documentos que ampliam e fundamentam as propostas deste artigo poder?ser solicitados atrav?dos E-mails Polan.Lacki@uol.com.br e Polan.Lacki@onda.com.br ou encontrados na se? Artigos da P?na web http://www.polanlacki.com.br e no novo site http://www.polanlacki.com.br/agrobr E para concluir, a seguinte reflex?que ?dequada ao atual desafio da nossa educa?: ?preciso navegar, deixando atr?as terras e os portos dos nossos pais e av?nossos navios t?de buscar a terra dos nossos filhos e netos, ainda n?vista, desconhecida-Nietzsche

Olavo de Carvalho

19/04/2009
Este ? terceiro de uma s?e de cinco artigos com o tema Brasil-Mentira A democracia reside na busca permanente da compensa? m? entre fatores que, em si, n?s?democr?cos. Exemplos recentes da radical aboli? do senso das propor?s nas discuss?p?cas neste Pa? e da sua substitui? por proclama?s absolutistas rancorosas e pueris at? dem?ia, aparecem em dois artigos do Observat? da Imprensa, publica? que, sublinhando o grotesco da situa?, se autodefine n?como um agente entre outros no jornalismo brasileiro, mas como um tribunal para o julgamento da idoneidade dos demais agentes. Discutindo a celeuma causada pelo uso do termo ditabranda, na Folha de S. Paulo, para qualificar o regime militar brasileiro, o Sr. Alberto Dines, fundador, diretor e guru m?mo do Observat?, proclama: O debate sobre a ‘ditabranda’ estava errado desde o in?o porque fixou-se numa classifica? de ditaduras, quando o certo seria discutir a inflexibilidade do processo democr?co. Em um certo momento pareceu que as partes estavam querendo inventar um medidor de ditaduras, ou ditadur?ro, por meio do qual as diferentes relativiza?s, devidamente equacionadas, estabeleceriam um kafkiano ranking de autoritarismo, do suport?l ao insuport?l... A ‘Guerra Suja’ argentina matou 30 mil, a nossa matou 300 ou 3 mil. A quantifica? ?esumana, armadilha brutalizante... Vamos por partes. O Sr. Dines afirma que toda compara? de autoritarismos ?ndecente. S?le a democracia absoluta. O pacifismo ?ncondicional ou ?ip?ta. A democracia ?ntegral ou ?ma farsa. N?vou apelar ao expediente, at?ovarde nas presentes circunst?ias, de mostrar que nenhuma democracia no mundo jamais foi integral. Os meros fatos n?alcan? as alturas do rigorismo plat?o exigido pelo Sr. Dines. Em compensa?, conceitos puros s?o dom?o da l?a e n?podem furtar-se ao dever de definir-se a si mesmos. Ora, a democracia integral ?ndefin?l, porque ?utocontradit?. Todo principiante no estudo da teoria pol?ca tem de saber, desde logo, que a democracia n??ma subst?ia, uma coisa, mas uma qualidade que se tenta impor a uma subst?ia preexistente, isto ??ociedade tal como estava antes do advento da democracia. Tem de saber tamb? em consequ?ia, que a democracia n??ma quantidade fixa, mas uma propor? – e que, por isso mesmo, n?pode ser integral. A democracia constitui-se essencialmente de uma limita? m? entre os poderes, o que subentende que esses poderes existam e que cada um deles n?seja integralmente capaz de limitar-se a si mesmo. Todos os te?os da democracia, mesmo os mais entusiastas, sempre ressaltaram que ela ?m estado de equil?io inst?l, incapaz de fixar-se na perfei? do equil?io puro subentendido na palavra integral. A democracia n??m princ?o universal, mas um arranjo pragm?co. Princ?os universais podem ser aplicados ad infinitum sem levar jamais a contradi?s. Por exemplo, o pr?o suum cuique tribuere, ou a no? de que a responsabilidade de um ato incumbe a quem o cometeu e n?a outra pessoa. Voc?ode aplicar indefinidamente esses princ?os a todos os casos poss?is e imagin?is, nunca levar?a situa?s paradoxais e sem sa?. Bem diferentes s?os arranjos pragm?cos, cuja aplica? ?imitada por defini? e que, estendidos para al?do seu campo pr?o de aplica?, se autodestroem ou se convertem nos seus contr?os. A democracia ?m dos exemplos mais ?os dessa distin? e isso ?esmo uma das primeiras coisas que o estudante de teoria pol?ca tem de aprender. Em toda democracia h?por defini?, uma infinidade de abusos antidemocr?cos. Suprim?os por completo, como subentendido na no? de democracia integral, exigiria a instala? do controle social perfeito, portanto a elimina? da pr?a democracia. A democracia reside precisamente na busca permanente da compensa? m? entre fatores que, em si, n?s?democr?cos. Isso quer dizer que enormes coeficientes de autoritarismo subsistem necessariamente dentro de qualquer democracia e que sem eles o pr?o conceito de democracia n?faria sentido. A democracia integral coincidiria em g?ro, n?o e grau com a ditadura. Em segundo lugar, democracias n?existem no ar, mas em unidades pol?cas soberanas que coexistem com outras unidades pol?cas soberanas. Um regime de um pa?s?de ser democr?co para dentro. N?pode conceder aos cidad? e governos de outros pa?s os mesmos direitos e garantias que d?os nacionais. Isso implicaria sua dissolu? imediata. Uma democracia integral pressuporia a inexist?ia de fronteiras, mas parece dif?l explicar isso a uma mente como a do Sr. Dines. Tratados internacionais podem, por sua vez, retroagir sobre as leis internas, diminuindo o coeficiente de direitos desfrutados pelo cidad?da democracia. Por outro lado, o governo mundial, necess?o ?mplanta? da democracia integral, seria tamb?contradit? com a no? de democracia, por ser inating?l ?iscaliza? direta de todos os eleitorados locais – a n?ser na hip?e de uma humanidade ilimitadamente poligl?a. Uma express?como democracia integral s?de ser usada por um leviano opinador que n?examinou o problema por um s?nuto e que se limita a manifestar desejos arbitr?os como uma criancinha que esbraveja e chora quando contrariada. A exist?ia mesma de um poder legislativo, que ?m componente essencial da democracia, prova que ela n?pode ser integral. Se voc?em de estar continuamente produzindo novas leis, ?orque as anteriores n?produziram a democracia integral. Se a produzirem, a subsequente supress?do legislativo a transformaria ipso facto em ditadura. Basta isso para mostrar como as id?s de pureza e democracia s?radicalmente incompat?is, n?apenas no baixo mundo dos fatos, mas na pr?a esfera dos conceitos absolutos. Como ?oss?l que um sujeito que ignora uma coisa t?elementar da teoria pol?ca tenha os meios de sair por a?ando li?s de democracia? * Ensa?a, jornalista e professor de Filosofia

C-FAM e JULIO SEVERO

19/04/2009
Delega?s latino-americanas parecem trair eleitores pr?da de seus pa?s Dr. Piero A. Tozzi (NOVA IORQUE — C-FAM) L?res pr?da da Am?ca Latina est?questionando a atua? de suas delega?s este ano na reuni?da Comiss?sobre Popula? e Desenvolvimento (CPD) das Na?s Unidas, e o quadro ?reocupante. O Brasil, com o apoio do Uruguai, promoveu “direitos reprodutivos*” durante a semana inteira em que durou a sess? enquanto s?is pa?s — Peru e Chile — mostraram reservas afirmando que o aborto permanece ilegal em seus pa?s. Com o come?da confer?ia da CPD na semana de 30 de mar? pa?s do mundo em desenvolvimento conhecidos como o G-77 se reuniram para desenvolver posi?s comuns, principalmente sobre a pol?ca linguagem de “direitos sexuais e reprodutivos” que apareceu na resolu? inicial que foi rascunhada. Muitos pa?s, principalmente mu?manos, propuseram que tal linguagem n?era apropriada para a Segunda Comiss?da Assembl? Geral, cuja compet?ia s?quest?econ?as e financeiras, mas em vez disso deveria ser debatida na Terceira Comiss? que rotineiramente lida com quest?sociais pol?cas. Isso deveria ter sido uma vit? para os ativistas pr?da. Contudo, o Brasil, o Uruguai e a Col?a bloquearam a proposta, enquanto as delega?s do Chile, Peru e Honduras deram apoio t?to ?osi? do Brasil. Durante todas as negocia?s, o Brasil adotou posi?s radicais a favor de direitos reprodutivos*, e recebeu apoio freq?e do Uruguai. Fontes informaram Friday Fax que o Brasil estava “trabalhando” em particular com as delega?s da Argentina e Peru para que tamb?adotassem posi?s mais extremas. A atua? dos representantes de Honduras, um pa?fortemente pr?da cuja constitui? estabelece que as crian? em gesta? geralmente possuem os mesmos direitos das crian? nascidas, foi especialmente desapontadora. Fontes dentro das negocia?s informaram Friday Fax que em certas ocasi?parecia que a delega? mais radical do Uruguai teve permiss?de falar por Honduras, e que Honduras emprestou seu nome para duas propostas pol?cas, uma das quais reivindicava a introdu? da linguagem “servi? de sa?reprodutiva” que alguns interpretaram como incluindo aborto. A delega? do Uruguai foi criticada como sendo dirigida por ideologias. Um ano atr? o Uruguai foi representado na CPD por um dem?fo profissional do Instituto Nacional de Estadistica que fez uma apresenta? objetiva e n?ideol?a sobre os desafios que uma popula? cada vez mais envelhecida e a emigra? de jovens representam para o desenvolvimento nacional do Uruguai. No entanto, neste ano o Uruguai enviou um representante pol?co do Minist?o das Rela?s Exteriores que elogiou iniciativas para realizar a “redu? da fertilidade” como parte de medidas cont?as de “sa?sexual e reprodutiva”. Em contraste, apesar dos esfor? de certos delegados pr?orto do M?co, inclusive um que foi nomeado do Grupo de Informaci?n Reproducci?legida, para levar a delega? mexicana a avan? a linguagem de direitos reprodutivos, no meio da semana o M?co moderou sua postura. Alguns atribu?m isso ?nterven? direta da presid?ia mexicana. Alguns discerniram uma mudan?semelhante na posi? do Peru durante o decorrer da semana. No final da confer?ia, s?Peru e o Chile concluiriam explicitamente defendendo as leis e constitui?s pr?da de seus pa?s, com a declara? peruana sendo a mais forte dos dois. Outros pa?s latino-americanos cujas constitui?s explicitamente protegem os beb?em gesta?, inclusive a Guatemala e o Paraguai, permaneceram em sil?io. Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com Fonte: C-Fam

Graça Salgueiro

19/04/2009
17 Abril 2009 Media Watch - Outros Esta ? verdade que TEM que ser escondida do p?co a qualquer pre?para n?macular as santas imagens dos protegidos de Lula, Ch?z e do Foro de S?Paulo! Venho reiteradamente denunciando a manipula? de informa?s sobre as FARC, pela m?a brasileira, a qual n?d? menor sinal de querer informar os leitores acerca de quem de fato s?esses terroristas. Pelo contr?o, sempre que publicam alguma mat?a a respeito do bando ?ara respaldar sua “generosidade” ao libertar pessoas seq?radas de forma unilateral ou atrav?da farsa dos “acordos humanit?os”, refor? a necessidade desses acordos ado?do as palavras e utilizando termos falsos como “rebeldes”, “grupo insurgente”, etc. Ou seja: as not?as divulgadas s?sempre no sentido de embelezar e favorecer este bando terrorista. H?penas tr?dias o M?a Sem M?ara publicou um artigo meu, em que j?enunciava isto, vindo a se confirmar com a mat?a publicada pelo Portal Terra sobre o comunicado das FARC anunciando a soltura do cabo Pablo Emilio Moncayo, seq?rado pelo bando terrorista desde 1997. O que h?or tr?deste gesto t?“magn?mo”, de uma liberta? unilateral, a imprensa n?d?m pio sequer porque contraria os des?ios do Foro de S?Paulo, do presidente Lula, de Ch?z e das pr?as FARC, que querem lan? sua candidata ?resid?ia da Col?a, “Teodora Bol?r”, alcunha da senadora comunista Piedad C?ba. Ocorre que, como aqui no Brasil, este ?m ano pr?leitoral na Col?a e o sonho dourado das FARC ?an? Teodora como candidata, posto que ela abriria o caminho para a regulariza? do bando como “grupo beligerante” e posteriormente como partido pol?co legal, ganhando o respeito e o respaldo internacional, como ocorreu na Nicar?a com os sandinistas e em El Salvador com o FMLN. Esta liberta?, entretanto, n??m ato isolado de pessoas piedosas enternecidas pelo esp?to da P?oa, como querem deixar parecer os jornais coniventes com a patifaria, comprometidos com a mentira; h?oda uma trama urdida desde as entranhas do Foro de S?Paulo. Ch?z sabe que est?erdendo terreno e poder financeiro com a crise econ?a mundial agregada ?xorbitante queda do pre?do petr?. Sabe que os documentos encontrados nos computadores de Ra?eyes s?aut?icos – embora ele e seu boneco de ventr?quo Correa esperneiem e gritem que ?udo obra do “imp?o” – e que, por isso, o presidente Uribe o tem sob controle. Todavia, n?perde a pose, a mal?a e a ast?. No dia 14 pp. o presidente Uribe esteve na Venezuela para realizar alguns acordos comerciais e em confer?ia coletiva de imprensa reiterou seu pedido de que as FARC aceitem um cessar fogo por pelo menos quatro meses, como prova de que realmente querem tentar um acordo de paz com o governo. Ent? o que fez Ch?z? Rapidamente enviou um recado velado aos seus camaradas dizendo que “nem ?liado nem inimigo das FARC” e pede ao bando terrorista que “aceite” o pedido de Uribe, conforme pode-se conferir neste v?o divulgado pelo jornal “El Tiempo” de Bogot?transmitido pela rede TeleSur. No dia seguinte, em mensagem publicada no site de Teodora Bol?r, Alfonso Cano informa que ir?ibertar unilateralmente, quer dizer, sem qualquer contrapartida, o cabo Moncayo seq?rado h?2 anos. Ao mesmo tempo, Cano envia um comunicado aos participantes da C?a das Am?cas, na verdade, um mini encontro do Foro de S?Paulo, pedindo que “discutam caminhos civilizados para superar o conflito na Col?a mediante a concretiza? de um acordo humanit?o que possibilite um interc?io de prisioneiros de guerra, e trabalhem para proteger a popula? civil dos efeitos da confronta? militar”, como se eles fossem as grandes v?mas e n?os causadores de toda esta barb?e que desola a Col?a! O que esta “imprensa” n?divulga, por exemplo, ?m que circunst?ias este cabo foi capturado. No dia 21 de dezembro de 2007, cerca de 300 guerrilheiros das FARC atacam a base militar onde funcionava a Esta? de Comunica?s do Ex?ito no morro de Patascoy, no limite entre Nari? Putumayo, ocupada por integrantes do Batalh?de Infantaria Batalha de Boyac?O ataque come? ?2 da madrugada. 22 soldados foram assassinados, 18 seq?rados, dentre eles os cabos Pablo Emilio Moncayo e Libio Jos?art?z, os ?os daquele ataque ainda em poder das FARC. De Libio nada se sabe, sequer se ainda est?ivo. Na ocasi?Mono Jojoy teria debochado dizendo que “a peleja n?durou sen?15 minutos”. Segundo Teodora, as FARC devem liberar Moncayo entre 20 e 30 dias. Por que a imprensa n?conta estes detalhes? Esta ? verdade que TEM que ser escondida do p?co a qualquer pre?para n?macular as santas imagens dos protegidos de Lula, Ch?z e do Foro de S?Paulo! Fazendo as sinapses, pois estes fatos n?s?coisas isoladas, Ch?z aplainou o caminho para que as FARC pudessem mostrar perante o mundo e 21 chefes de Estado que s?bons, generosos e incompreendidos; que a ?a possibilidade de paz na Col?a ?trav?dos “acordos humanit?os”, e n?com as solu?s militaristas como quer Uribe; que esses acordos s?o vi?is com a interveni?ia da human?ima senadora das FARC, Piedad C?ba; e, de quebra, o professor Mocayo, pai do cabo e que ficou conhecido por sua peregrina? pelo pa?implorando pela liberta? do seu filho, seja o idiota ? mais ? dos terroristas, servindo de cabo eleitoral da futura candidata ?resid?ia, Teodora Bol?r, a quem est?nfinitamente agradecido. A liberta? do cabo Moncayo, como fica claro, n?foi por compaix?mas por estrat?a, considerando que durante 12 anos este pobre rapaz n?passou de um n?o dentre os tantos seq?rados; agora, entretanto, Ch?z acendeu a luz verde de sua serventia, como fez ano passado com outros libertados. Eles s?queceram que no meio do caminho tem uma pedra, e essa pedra chama-se lvaro Uribe V?z.

Videversus

19/04/2009
O presidente da Bol?a, o ?io cocaleiro trotskista Evo Morales, disse nesta quinta-feira que se considera marxista, leninista e comunista, e por este motivo instou a Organiza? dos Estados Americanos (OEA) a expulsar seu pa?de seu quadro de membros, como fez com Cuba em 1962. “Quero dizer aos membros da OEA que me declaro marxista, leninista, comunista e socialista. Agora quero que me expulsem da OEA”, disse o mandat?o, que participa na cidade venezuelana de Cuman?e uma reuni?da Alternativa Bolivariana para as Am?cas (Alba). ?incr?l, o cara acha que ? pr?a encarna? da Bol?a, ele se confunde com o Estado, com a Na?, tudo se transformando na mesma coisa.

Reinaldo Azevedo

19/04/2009
Da coluna de Reinaldo Azevedo - Revista Veja A covardia tomou conta do pa? e o racismo avan?. ?covarde boa parte da imprensa, que se cala diante do abuso de celerados racistas! ?covarde a Justi? que permite que a Constitui? seja violada sob o pretexto de se fazer justi?hist?a. ?covarde o Congresso Nacional, que tem cedido ao lobby dos racistas. S?covardes os que, mesmo discordando das leis racialistas, se conformam com a institui? de tribunais raciais no pa? ?covarde o Minist?o P?co — quando n??onivente — ao permitir, sem dar um pio, que direitos sejam cotidianamente agravados. Voc?certamente leram o caso da estudante Tatiana Oliveira, 22 anos, que cursa pedagogia na Universidade Federal de Santa Maria. Apelou ?ei das cotas para ingressar na faculdade. Declarou-se parda. Segundo entendi, seu pai ?esti? e a m??ranca. Leiam o que foi publicado no Globo On Line. Retomo em seguida: Logo depois da aprova?, Tatiana entregou os documentos que a UFSM exige dos futuros alunos. No caso dos cotistas afro-brasileiros, ?ecess?a uma autodeclara? do aprovado dizendo que ?egro ou pardo. Tatiana fez o que foi pedido e come? as aulas normalmente. A surpresa veio no dia 18 de mar? quando ela foi convocada para comparecer a uma entrevista na reitoria. Segundo Tatiana, na reuni?estavam sete pessoas, tr?negras. Por alguns minutos, eles a teriam questionado sobre sua ra? se j?avia sofrido preconceito e o porqu?a op? pelo sistema de cotas. Tatiana, filha de branca e pardo e neta de negro, respondeu: - Eu falei que me considero parda. Menos parda do que meu pai, porque minha m??ranca. Respondi que nunca sofri preconceito e que escolhi me inscrever no sistema de cotas porque ele d?hance para que n?de cor parda, possamos ingressar na universidade. Falei a verdade - diz Tatiana. Depois da entrevista, ela foi comunicada pela coordenadora do seu curso que a sua matr?la foi cancelada. A decis?revoltou Tatiana e sua m? a t?ica em Enfermagem Adriana Oliveira. - O que a UFSM quer? Que s?tre quem j?ofreu preconceito? Ningu?aqui usou de m??ara conseguir uma vaga. A Tatiana s? inscreveu por cotas porque entendemos que era um direito dela. Mas, pelo jeito, agora teremos de definir a cor da minha filha na Justi?- indigna-se Adriana. Voltei Olhem a que ponto chegou a estupidez! Escrevi h?ns dois ou tr?dias que os negros, no Brasil, s?6% da popula?. Um leitor, realmente curioso, indagou: “U?mas os negros j??s?mais de 50% do pa?” N? n?s? n? meu caro! Trata-se de uma mentira pol?ca e de uma farsa ideol?a. Em dezembro do ano passado, o Ipea, em parceria com o IBGE, divulgou a fal?a de que os negros j??49,8% dos brasileiros — 51,1% da popula? masculina. Como ?ue 6% viram 49,8%? Simples: pegaram os 43,8% de mesti? e somaram aos 6% realmente negros, e todos ficaram sendo “negros”. E “ser negro” est?ome?do a virar uma categoria pol?ca no Brasil. Esse grupo que o Ipea/IBGE pretende chamar de “negro” correspondia a 45,1% da popula? em 1993. Em 2007, saltou para 49,8%!!! Teria havido uma explos?de natalidade? N? Como a pesquisa ?eita com base na autodeclara?, ?vidente que mais gente passou a se declarar “negra” ou, a exemplo de Tatiana, “parda” porque isso passou a ser uma vantagem competitiva. Os n?os de dezembro de 2008 tinham sido parcialmente antecipados no dia 13 de maio daquele ano por ocasi?dos 120 anos da Aboli?. Divulgaram-se, ent? dados com o perfil racial das regi?brasileiras. A vigarice ?al, que se sustenta que a Regi?Norte tem 85% de... negros! ?um esc?alo estat?ico e hist?o. E que pode ser percebido a olho nu. A esmagadora maioria dos “pardos” daquela regi?deriva da mesti?em de branco com ?io. VALE DIZER: SE, NO PASSADO, FEZ-SE UM ESFOR? DE EMBRANQUECIMENTO DO BRASIL, HOJE, FAZ-SE O ESFOR? DO ENEGRECIMENTO. Antes que avance, uma observa?. N?me venham com a tolice de que os n?os s?s?os porque tirados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic?os), O Pnad n?determina que “pardo” ?gual a “negro”. Essa ?ma leitura pol?ca, n?t?ica. Adiante. Comiss?fascist? Mesmo diante dessa avalanche de mentiras, de leituras ideologicamente interessadas, n?imaginei poss?l a brutalidade que colheu a estudante Tatiana. N? eu n?acho que ela seja “negra”. Quem diz que ela ?egra ? IBGE. Quem diz que ela ?negra” ? Ipea. Quem diz que ela ?egra ? pol?ca de cotas raciais. ATEN?O: TATIANA EST`NOS N?EROS OFICIAIS QUE DIZEM HAVER 49,8% DE NEGROS NO BRASIL. OU BEM ELA ?NEGRA E TEM “DIREITO” SUA VAGA (SEGUNDO A POL?ICA DE COTAS VIGENTES), OU BEM, COMO ?FATO, ESSES N?EROS SÏ FALSOS, E A POL?ICA DE COTAS RACIAIS FICA ABSOLUTAMENTE DESMORALIZADA. Sim, os n?os s?falsos, e tal expediente j?e desmoralizou. Mas est?m vig?ia. E Tatiana n?pode ser discriminada por uma comiss?que agora decide quem ? quem n??egro. Grupos como esse foram muito ativos na Alemanha nas d?das de 30 e 40 do s?lo passado... N?basta ser negro... Acontece, meus caros, que n?basta ser negro; ?reciso tamb?ser v?ma. N?basta dizer-se pertencente a uma minoria; ?reciso tamb?aderir ?ol?ca do coitadismo. N?basta dizer-se pertencente ao grupo; ?reciso exercitar um tanto de rancor. NÏ BASTA TER UM DIREITO (OU PRIVIL?IO); ?PRECISO TAMB? SER UM MILITANTE DA CAUSA. E Tatiana n??Tatiana ?lgu?a quem foi dado um “direito” — a ela e a milh?de outros. E ela resolveu exercit?o. Um certo Jorge Luiz da Cunha, pr?itor de Gradua? da universidade, que assina os documentos de cancelamento de vaga, disse o seguinte em entrevista: “Ela respondeu que nunca sofreu discrimina?, que nunca se considerou parda, que se considera mais clara que outros integrantes da sua fam?a e que, no vestibular, foi a primeira vez que se disse ‘parda’. Partindo do esp?to das pol?cas de a?s afirmativas, a comiss? que inclusive tem representantes do Movimento Negro, entendeu que ela n?se sente participante desse grupo”. Entenderam? Se o Minist?o P?co tiver vergonha na cara, aciona este senhor sob a acusa? de abuso de autoridade. A lei das cotas raciais n?exige que a pessoa se sinta discriminada ou tenha sido alvo de preconceito. O fato de haver pessoas do “Movimento Negro” — o “movimento” agora virou tribunal racial? — na comiss?n?torna legal a arbitrariedade. E se Tatiana tivesse mentido? Onde ?ue est?scrito que s? sofredores t?direito a cotas? Observem como as coisas se d? Essa gente toma para si a Constitui? e resolve reinterpret?a ao bel-prazer, transformando a desigualdade em instrumento de justi? Para que pudesse lograr o seu intento, reivindicou o direito de DECIDIR QUEM ?NEGRO. E foi assim que os mesti? se tornaram, ent? negros. Agora que lhe foi dado esse poder, executa a manobra t?ca das revolu?s vitoriosas: come? a fase dos expurgos. E AQUELES QUE DECIDIRAM QUEM ?NEGRO COME?M A DECIDIR QUEM NÏ ?NEGRO. Antes, diziam reivindicar um direito. Agora est?laro que, de fato, eles se tornaram concessores de privil?os. O Senado discute uma lei que oficializa o racismo no pa?sob o pretexto de instituir uma pol?ca de cotas em todas as escolas federais. Que preste bem aten? ao caso da estudante Tatiana. Obviamente parda, ela foi v?ma de um tribunal racial. N?que a cor de sua pele n?lhe d?direito” ?ota — segundo a lei vigente, d?sim. Ocorre que o problema de Tatiana est?o cora?: FALTA-LHE A DOSE NECESSRIA DE ?IO, QUE ?O VERDADEIRO ALIMENTO DO RACISMO. DE QUALQUER RACISMO.

Klauber Pires

19/04/2009
Reza a nossa Constitui?, em seu art. 5º, inciso XVII: “- ?lena a liberdade de associa? para fins l?tos, vedada a de car?r paramilitar”. Pois, a pergunta que n?quer calar ?lara e eloq?e, e n?deixa margem a interpreta?s metaf?as: – O que falta para que o Poder Judici?o dissolva o MST por se revestir como uma associa? de car?r paramilitar? Ser? falta de armamento? Sempre quando instados a responder pelos milhares de fac?(ter?os) e foices e v??uma ou outra enxada, os l?res do MST v?com esta: “– S?os nossos instrumentos de trabalho”. Eu, pelo menos, n?tenho nenhuma d?a de que eles dizem a mais absoluta verdade: afinal, s?os instrumentos com os quais eles decapitam seus inimigos, derrubam cercas, carneiam gado alheio, juntam galhos secos para incendiar as benfeitorias e controlam a entrada e sa? dos seus territ?s conquistados com mais rigor do que qualquer posto alfandeg?o. Ser? falta de uniformes? Quem n?conhece o uniforme do MST? Cal?e camisa vermelha e bon?adronizado com o s?olo do movimento. Eles possuem tamb?tendas padronizadas, e todo o aparato log?ico de um ex?ito em campanha. Ser? atitude dispersa dos seus membros, a falta de disciplina e hierarquia? Quem n?viu esta gente marchar em organizad?ima fila indiana? Quem ainda n?os viu em rigorosa forma?, a ponto de corar os Drag?da Rep?ca? Quem ainda n?soube o que acontece aos integrantes que ousam desobedecer ?ordens de seus l?res? Ser? aus?ia de uma ideologia, de s?olos e de ritos? Ent?n?pregam abertamente o socialismo como meta de tomada de poder? Ent?n?cultivam seus her? Che Guevara, Fidel, Mao e at? Dorothy Stang? Ent?n?entoam seus hinos nas suas marchas e nas academias militares, tais como a escola Florestan Fernandes? Ent?n?possuem sua pr?a bandeira? Ser? falta de a?s t?cas de combate? Quem ainda n?conhece as suas t?cas de guerra de guerrilha, quando resistem ?pol?as militares que v?dar cumprimento ?reintegra?s de posse? Neste caso, ou?os o que diz o Deputado Federal Raul Jungmann ao Estado de S?Paulo: “– Sim, durante o governo de Fernando Henrique, o Amorim depredou em mais de uma ocasi?a sede do INCRA no Estado. Tamb?esteve ?rente de uma a? que terminou com um carro do INCRA incendiado. Ele chegou a invadir e atacar um navio com coquet? molotov, para protestar contra o embarque de gr? transg?cos. Para mim s?sinais claros de quem cultiva o estilo militarista, brigadista. Quem for ?azenda que ele transformou em sede de opera?s, na regi?de Caruaru, ver?ue se parece com um bunker, com suas paredes decoradas com fotos do guerrilheiro Che Guevara. Ele (Jaime Amorim, l?r do MST em Pernambuco) trabalha protegido por v?os postos de controle de entrada e sa? de pessoas, rodeado por gente armada.” (Extra? do blog do jornalista Reinaldo Azevedo, em 05 de mar?de 2009). O que falta para entender que o MST j?emonstrou que pode ocupar, a uma s?dem, todas as principais rodovias, ferrovias, usinas hidrel?icas e qualquer outra instala? que julguem estrat?cas para uma pronta domina? territorial militar? Falta um sistema de informa?s? Pois o MST possui seu pr?o servi?de Intelig?ia, a Intelig?ia do Movimento (INTEMO), que tem por objetivo obter dados sobre quaisquer pessoas ou organiza?s que afetem os interesses do MST. (MAIER, F?x. Annus Gramscii. 17/03/2002. Acesso em 05/03/2009. Dispon?l em http://www.olavodecarvalho.org/convidados/0135.htm). Falta uma log?ica? Pois o MST, al?de viver com grossos repasses por parte do governo federal, tamb?conta com o patroc?o dos governos estaduais e municipais por aonde chega com as suas caravanas, isto sem contar com a Igreja Cat?a e com in?as organiza?s estrangeiras. Numa etapa que podemos chamar de plano superior, em que o MST j?bertamente assassina pessoas e os chama de “aquilo”, e ?efendido descaradamente pelo ministro da Justi?Tarso Genro, que defende ser isto apenas a realiza? de uma a? mais arrojada, somente a cumplicidade ou a covardia de quem tem por dever p?m ponto final a isto podem explicar tal not? sil?io. Aos doutos senhores e doutas senhoras dos Minist?os P?cos e do Poder Judici?o, que devem zelar pela justi? pela ordem e pela democracia, creio que n?tenho como ser mais ?o. Se a fala do Excelent?imo Sr. Presidente do STF e do CNA, Gilmar Mendes, n?for compreendida como um especial momento hist?o, a nossa civiliza? estar?rremediavelmente perdida. A todo homem e mulher de bem, que deseja trabalhar em paz e seguran?e deixar para os seus filhos um pa?digno de se viver, furtar-se neste momento a expressar a sua indigna? ?masiar-se com o crime, a viol?ia e a revolu? socialista. Por favor, imprimam este artigo e o leiam para seus amigos e amigas. Escrevam notas conjuntas nos jornais, mesmo nos classificados - ?aratinho. Aos empres?os, tanto do setor rural como do industrial e lojista, ?ora de arrega? as mangas. Parem, por favor, com tanta in?ia! Arranjem fundos e organizem campanhas com esta id?. Voc?s?t?criativos na hora de defender seus produtos! Pois sejam um pouquinho nesta hora de defender as suas propriedades e at?s suas vidas! A cada blogueiro solicito gentilmente divulgar esta nota como forma de nos unirmos em pensamento. Vale, claro, tamb? que todos usem de suas pr?as palavras, mas que o fa? como uma pauta permanente, para que a id? ganhe for? Somente o claro rep? da sociedade a este movimento terrorista ser?apaz de mobilizar as autoridades, colocar os bandidos na cadeia e dar alguma orienta? a milhares de pessoas humildes que, por falta de op?s ou fraqueza de car?r aceitam participar de t?horr?l causa. http://gpsdoagronegocio.blogspot.com/2009/04/o-gps-do-agornegocio-acaba-de-receber.html VEJA TAMB?: http://gpsdoagronegocio.blogspot.com/2009/04/funai-useira-e-vezeira-de.html

Cláudio Humberto

19/04/2009
Uma reuni?da mesa diretora com l?res, esta semana, para decidir pela extin? da chamada verba indenizat?, como queria o presidente Michel Temer, esbarrou na resist?ia do PT. Os petistas alegam que n?podem abrir m?da grana, porque o d?mo do partido leva 30% dos vencimentos parlamentares e o imposto de renda se encarrega de tomar-lhes outro bom peda? Petistas preferem o desgaste a perder o dinheiro.

O Globo

18/04/2009
Ontem, os pa?s que integram a Aternativa Bolivariana para as Am?cas (Alba) e at?uinta-feira estavam reunidos em Cuman?na Venezuela, divulgaram dois documentos em que afirmam ser inaceit?l e insuficiente a resolu? a ser divulgada pela C?a das Am?cas, por n?responder satisfatoriamente ?rise econ?a mundial e deixar de fora Cuba. Um dos documentos chega a criticar aquele que ?onsiderado uma das maiores conquistas da diplomacia brasileira, o G-20, acusado ser um grupo de exclus?em cujo interior s?tomadas decis??evelia de outros pa?s. N?est?laro ainda se a estrat?a do grupo de pa?s - que inclui, al?da Venezuela, Nicar?a, Bol?a, Honduras, Dominica e Cuba - ?svaziar a resolu?, recusando-se a assin?a e condenando-a, ou apenas condenar o documento mas assin?o do mesmo jeito, caso consigam alterar um ou outro ponto no texto final do encontro nas discuss?de hoje e amanh?Ch?z deve tentar enfraquecer a C?a com palavras raivosas antiamericanas, como fez ontem durante cerca de 45 minutos o nicaraguense Daniel Ortega em seu discurso na noite de abertura. - Mas ele vai ter um cen?o um tanto mais dif?l, ou ao menos mais constrangedor, para fazer seu barulho habitual - diz um diplomata presente ?negocia?s. - Simplesmente porque Obama tem enorme popularidade entre os pa?s latinos agora e vem acenando com um rompimento na rela? distante, quase inexistente, que os EUA tinham com o continente. Na manh?e hoje , em Trinidad e Tobago, os l?res da Uni?Sul-Americana de Na?s (Unasul) tentar?passar seus recados, anseios e reivindica?s durante uma reuni?in?ta, de apenas 45 minutos, com o presidente americano. Para representantes do governo brasileiro e alguns especialistas, o encontro com Obama pode at??render decis?e compromissos, mas todos v?querer conquistar espa?no evento que marca uma aproxima? pol?ca da regi?com a Casa Branca. Afinal, desde o in?o da d?da, a diplomacia americana colocou a Am?ca do Sul no p?e sua lista de prioridades. O encontro com Obama, a ser realizado a pedido do presidente americano, est?arcado para as 8h (9h de Bras?a), seguido pelas reuni?plen?as dos chefes de Estado e de governo que participam da C?a. - Essas reuni?em n?l de presidentes s?simb?as, servem mais para fotografias. ?mais um gesto, uma mensagem midi?ca. Ningu?toma decis?- comentou o ex-ministro das Rela?s Exteriores, Luiz Felipe Lampreia. No meio diplom?co, espera-se que a presidente do Chile tenha algum trabalho ao mediar as discuss?e amansar os mais c?ticos, como Hugo Ch?z, Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bol?a). As aten?s dever?estar voltadas ao que Ch?z pode dizer a Obama - depois do cordial aperto de m? de ontem. - N?descartamos um confronto direto entre Ch?z e Obama, mas esperamos que isso n?aconte?- afirmou um embaixador brasileiro.