Luiz Eduardo Rocha Paiva

15/04/2009
A decis?do STF sobre a Raposa Serra do Sol manteve a demarca? em terras cont?as. Perdeu-se a oportunidade de corrigir a sucess?de equ?cos que, h?uas d?das, v?consumando a perda de soberania e integridade territorial na Amaz?. Uma mudan?de rumo levaria ao questionamento interno de v?as demarca?s e, por isso, a press?externas sobre um Pa?intimidado diante de rea?s internacionais que prejudiquem interesses menores, principalmente no campo comercial. Um Pa?que ignora ou despreza as li?s da hist? sobre as rela?s de poder entre na?s e, assim, arrisca irresponsavelmente a seguran?de futuras gera?s a quem caber?agar a conta. A Amaz? n??ma quest?de direito, mas sim do jogo internacional de poder, onde a estrat?a do mais forte molda o direito de acordo com o seu interesse. O que explica a visita do Pr?ipe Charles ao Brasil ?v?eras da decis?do STF? Veio dar um recado! As ressalvas impostas pelo STF, algumas j?xistentes na legisla?, n?eliminam a amea? Existem fatos consumados! H?mensas terras ind?nas (TIs), nas fronteiras, onde o Estado cedeu sua autoridade a ONGs e outras organiza?s, muitas sem compromisso com o Brasil, e que representam pot?ias por quem s?sustentadas. Tais organiza?s n?consideram os ind?nas cidad? brasileiros e querem sua reuni?em na?s aut?as. O Brasil, inexplicavelmente, votou a favor da Declara? de Direitos dos Povos Ind?nas, que inclui o direito ?utodetermina?, a vetar opera?s militares, a estabelecer institui?s pol?cas, econ?as e jur?cas e a aceitar ou n?medidas administrativas do governo nas TIs. ?uma autonomia superior ?os estados da Federa? e o artigo 42 da Declara? permite respaldar a interven? internacional para impor os termos do documento. ?a balcaniza? do Pa? As pot?ias ocidentais, desde o in?o dos anos 90, aplicam contra o Brasil uma estrat?a t?ta e velada para impor-nos a soberania compartilhada na Amaz?. S?a?s sucessivas exitosas, pois a Na? a elas se dobra voluntariamente, tornando efetiva e interna uma amea?antes latente e distante. Ressalvas n?revertem fatos consumados! Os conflitos nos B?? no Oriente M?o e na sia Central e a destrui? da S?ia pela OTAN s?provas cabais para quem n?v? Amaz? como alvo. Nas rela?s internacionais, vale o direito da for?e n?a for?do direito. A Resolu? da ONU autorizando a interven? da OTAN no Kosovo tinha como ressalva manter a integridade territorial da S?ia. Hoje, o Kosovo ?ndependente. As sociedades das pot?ias ocidentais atingiram um elevado n?l de vida e consomem imensa quantidade de recursos, que seus pa?s n?podem prover a partir dos pr?os territ?s ou precisam t?os como reserva estrat?ca. ?interesse vital garantir o acesso privilegiado a mat?as primas e, assim, projetam poder pol?co-militar sobre ?as detentoras de tais recursos. Precisam, portanto, manter o status de pot?ias dominantes para controlar regi?de alto valor geopol?co ou neg?as a seus oponentes. Eis o cen?o de crise, que se est?esenhando h?uas d?das: “Os recursos da Amaz? brasileira e sua posi? geopol?ca s?vitais para as grandes pot?ias – EUA, Gr?retanha, Fran?e outras – contra quem o Brasil n?tem capacidade de dissuas? N?lhes interessa surgir um poder competidor, que controle a regi?e usufrua soberanamente de seus recursos. Prossegue, em ?ito mundial, a campanha que acusa o Brasil de n?ter condi?s de gerir a Amaz?, preservar o meio ambiente, proteger as popula?s ind?nas e coibir o tr?co de drogas e outros delitos transnacionais. Advoga-se a inger?ia internacional para assegurar o desenvolvimento sustent?l da regi?e o aproveitamento de suas riquezas ‘pela comunidade de na?s’; deter a destrui? da floresta, que alegam ser uma das causas principais do aquecimento global; e, ainda, proteger os ‘povos ind?nas’. A autoridade brasileira na regi?est?astante comprometida e ?ontestada internacionalmente. No futuro, grandes popula?s ind?nas desnacionalizadas e submetidas ?ONGs internacionais v?requerer a autodetermina? de TIs e a prote? da ONU. Estas condi?s objetivas e outras servir?como pretexto para uma resolu? da ONU ou uma declara? de pot?ias coligadas, impondo a soberania compartilhada na regi? sem a necessidade do uso da for?ante um Pa?que perdeu a voca? de grandeza. Por? se um novo Brasil reagir, a campanha ser?ntensificada nos campos pol?co (press?, psicossocial (propaganda adversa e guerra psicol?a), econ?o (embargo) e cient?co-tecnol?o (boicote), aplicando-se a estrat?a indireta para evitar o custo de uma opera? militar. Se, ainda assim, o Pa?resistisse sofreria a escalada da estrat?a indireta, a que se somariam amea? de ocupa?, bloqueio e danos em ?as sens?is da infraestrutura nacional com emprego do poder militar n? necessariamente, na Amaz? (estrat?a direta)”. A soberania compartilhada ser?xercida pela imposi? de diretrizes e pelo uso privilegiado dos recursos da regi? deixando-nos o ? da administra? sob fiscaliza? estrangeira. N?implica a conquista militar de toda regi? basta controlar um ponto forte para usar como moeda de troca. A amea?principal est?a calha norte do rio Amazonas, pois ?ais exposta a a?s militares estrangeiras que a fronteira a oeste e ao sul da Amaz?. Ao norte est?as “guianas”, prov?is cabe? de ponte de pot?ias da OTAN como a Gr?retanha, Fran?e Holanda, com quem mant?la? hist?os, e os EUA. A pol?ca indigenista, segregacionista, transformou terras ind?nas em tr? ind?nas e as pot?ias nos deram os cavalos – as ONGs – um aut?ico “presente de grego”. Em Tr?houve ingenuidade, mas no Brasil h?tamb? miopia, coniv?ia ou omiss?de toda Na?. O final desse filme ?onhecido! * General da Reserva

Desconhecido

15/04/2009
*Na sala de aula... *Professor:* *- Quem ? autor grego da frase S?i que nada sei ?* *Jo?inho:* *- P?rofessor!!!!! **O Lula ?rego???!!!

Tibiriçá Ramaglio

14/04/2009
Nicholas Thomas Wright ?ispo da Igreja Anglicana, estudioso do Novo Testamento e profundo conhecedor de Hist? Antiga. Na impossibilidade da reconstitui? dos fatos hist?os, Wright defende a historicidade da ressurrei? de Jesus por meio de argumentos interessant?imos, t?desconhecidos no Brasil quanto o pr?o Wright. O assunto ?a maior import?ia, sem d?a, pois se Cristo n?ressuscitou, ilus? ? vossa f?1 Cor?ios 15: 17). Segue um resumo das id?s centrais de Wright. Para come?, o historiador levanta quest?da originalidade da id? de ressurrei? tal qual ela ?presentada pelo cristianismo primitivo. A ressurrei? corporal de Jesus ?ma id? completamente nova em rela? ?iviliza? helen?ica e tamb?a judaica. As duas civiliza?s t?id?s que se relacionam ?ida ap? morte (o Hades, dos gregos, por exemplo, ou a ressurrei? de todo o povo no fim dos tempos, dos judeus), mas nenhuma delas traz ?ona o fato de um homem, depois de morto, reaparecer aos vivos em carne e osso, corporificado. Em segundo lugar, Wright ressalta a centralidade que o fato ressurrei? tem para o cristianismo primitivo, enquanto as doutrinas da vida ap? morte nas seitas judaicas ou inexistem ou t?car?r secund?o. Por que essa quest?ganharia aspecto central na nova religi? caso n?estivesse fundamentada em um fato? Em terceiro, a unanimidade existente em torno da id? de ressurrei? entre os crist? primitivos. Transcrevo um trecho de Wright: “por que os primeiros crist? tinham essa muito nova, mas admiravelmente un?me, opini?a respeito da ressurrei?? [...] ?claro, todos os primeiros crist? diziam que tinham essa opini?por causa do que acreditavam a respeito de Jesus. Agora, se a id? de que Jesus se ergueu dos mortos s?arecesse depois de vinte ou trinta anos de cristianismo, como muitos estudiosos c?cos t?suposto, encontrar?os muitas fac?s que n?aceitariam a ressurrei?, e aquelas que aceitassem lhe dariam uma forma diferente daquela espec?ca do cristianismo primitivo. Assim, a ampla e un?me aceita? da cren?na ressurrei? pelos primeiros crist? for?nos a dizer que alguma coisa certamente aconteceu para moldar e colorir todo o movimento crist?. Outro argumento interessante de Wright ? fato de os quatro Evangelhos apresentarem as mulheres como primeiras testemunhas da ressurrei? de Jesus. Ora, mulheres n?tinham nenhuma credibilidade naquele contexto hist?o, tanto que Celso (s?lo II d.C.) escarnece da ressurrei? dizendo: “Essa f?e baseia apenas no testemundo de algumas mulheres hist?cas”. Ent? se os Evangelhos tivessem sido escritos para persuadir, evitariam usar as mulheres como testemunhas. Se as colocaram nesse papel, foi porque elas efetivamente desempenharam esse papel, isto ?testemunharam o fato da ressurrei?. Wright ressalta ainda que nos, quatro Evangelhos, a narrativa da ressurrei? n?tem car?r doutrin?o e teol?o, como vai adquirir nos Atos dos Ap?los e nas Ep?olas de S?Paulo. O evento ?implesmente narrado e ponto (particularmente em Marcos, o Evangelho mais antigo). Diga-se tamb?que ?arrado sem as tradicionais alus?ao Antigo Testamento, o que aponta para o surgimento de uma tradi? oral baseada em efetivos testemunhos de um fato: a ressurrei? pessoal e intransfer?l de Jesus, fato que fundamenta a consolida? do cristianismo entre os primeiros disc?los, ap? crucifica? do mestre, bem como a expans?dessa cren?em grupos de pessoas cada vez numerosos. http://observatoriodepiratininga.blogspot.com

Ricardo Bergamini

14/04/2009
Se o Spread Banc?o no Brasil fosse de ZERO, o juro m?mo de mercado seria de 45,40% ao ano. Premissas b?cas com base na m?a do ano de 2008: 1 – Custo de carregamento da d?da da Uni? 13,56% ao ano (Fonte: Minist?o da Fazenda) 2 – Percentual do dep?o compuls? total (remunerado e sem remunera?): 70,13% (Fonte Banco Central). A - Se um banco tivesse a quantia de 100 dinheiros dispon?is para aplica? ele teria duas op?s: A.1 - Comprar t?los do governo federal, nesse caso seria isento do dep?o compuls? e receberia no final de um ano 13,56% de 100 dinheiros, ou seja: 13,56 dinheiros. A.2 - Emprestar ao p?co (empresas e fam?as), nesse caso o banco teria que recolher ao Banco Central 70,13% dos 100 dinheiros dispon?is, ou seja: 70,13 dinheiros, ficando com apenas 29,87 dinheiros para emprestar. Para obter o mesmo ganho que teria na aplica? de t?los p?cos de 13,56 dinheiros no ano, o banco teria que empresta os 29,87 dinheiros restantes a uma taxa correspondente a 3,3478 (1 : 0,2987) vezes maior do que a taxa de aplica? nos t?los p?cos de 13,56% ao ano, nesse caso seria a uma taxa de 45,40% ao ano. Resumo do exemplo hipot?co: I - Aplica? em t?los federais - 100 dinheiros a 13,56% ao ano daria um rendimento de 13,56 dinheiros em um ano. II – Aplica? de 29,87 dinheiros a uma taxa de 45,40% ao ano daria um rendimento de 13,56 dinheiros em um ano. Em vista do acima demonstrado, se o Spread banc?o no Brasil, hipoteticamente, fosse de zero o custo financeiro de mercado na m?a de 2008 teria sido de 45,40% ao ano. Nota: Qualquer altera? no acima colocado depende, ?a e exclusivamente, do governo federal. Spread Banc?o ?composto das seguintes despesas: administrativa, inadimpl?ia, custo com dep?o compuls? sem remunera?, tributos, impostos e taxas. O percentual varia em fun? de cada tipo de opera?, bem como de banco para banco, o que fez com o juro de mercado tenha variado, no ano de 2008, da m?a de 68% ao ano at?74% ao ano para cheque especial. Nota: Quaisquer altera?s nos tributos, impostos e taxas dependem, ?a e exclusivamente, do governo federal. Como acima comprovado podemos afirmar que 80% das vari?is que comp?a taxa de juro de mercado absurda, dependem, ?a e exclusivamente, do governo federal. E n?ser?om discursos demag?os que o assunto ser?esolvido. * Professor de economia.

Denis Lerrer Rosenfield

14/04/2009
O MST, para quem sabe ler, ?m movimento revolucion?o, que procura destruir o capitalismo e a democracia representativa. Uma tal afirma? pode parecer repetitiva, por?repetitivo ? discurso de nossos governantes, que n?cessam de assegurar que esse movimento ?social”, respeitoso das regras democr?cas, tendo abdicado do uso da viol?ia. O MST, ao contr?o de seus defensores, n?esconde os seus objetivos, tendo o m?to da clareza. Seus documentos s?suficientemente eloq?es. Um deles, cujo t?lo ?eutraliza? das ‘trincheiras’ da burguesia brasileira, coloca as etapas que devem ser seguidas para que o Brasil venha a ser uma sociedade como a “cubana”, digna de tantos elogios. Em vez do uso imediato das armas, ?roposta a utiliza? de um outro tipo de “armas”, o que adv?das palavras e dos discursos, segundo um trabalho lento e meticuloso de enfraquecimento das institui?s republicanas. A democracia seria, ent? nada mais do que um instrumento que serviria para a sua pr?a elimina?. Reproduzo o primeiro par?afo: “Conforme o gramscismo, o ‘grupo dominante’ da burguesia brasileira se protege em algumas ‘trincheiras’ que precisar?ir sendo eliminadas atrav?da desmoraliza?, perda da credibilidade, perda de prest?o, do ‘denuncismo’, da dissid?ia interna, do ‘patrulhamento’, da penetra? de intelectuais org?cos, do constrangimento, da inibi?, etc.” (Os grifos s?do documento.) O MST afirma seguir os ensinamentos de Gramsci, com o uso expl?to de seus conceitos. Trata-se de travar uma batalha pela forma? da cabe?das pessoas, de modo que a mensagem revolucion?a possa ser progressivamente implantada. Se institui?s republicanas perdem a sua credibilidade e o seu prest?o, o imp?o da transgress?e das invas?pode ser mais facilmente aceito. Os intelectuais, como vemos em parte da intelligentsia de nosso pa? se colocariam - ou s?colocados - nessa posi? de instrumentos da a? revolucion?a, que ganharia assim credibilidade. Os que se op?a esse movimento s? ent? “constrangidos” e “inibidos”, como se ser contra o MST fosse ser de “direita”, contra a “justi?social”. O objetivo de tal estrat?a consiste em calar a contesta?. Observe-se igualmente o vocabul?o militar utilizado. Nesse documento, a palavra “trincheira” aparece no pr?o t?lo e, nas cartilhas “pedag?as”, voltadas para as crian?, a palavra “guerra” ? de uso mais freq?e. Ali? poder-se-ia perguntar: onde anda o Minist?o P?co na defesa dos jovens, fazendo respeitar o Estatuto da Crian?e do Adolescente? Ser?ue jovens preparados para a guerra, acostumados com a viol?ia das invas? tendo Fidel e Guevara como ?los, est?sendo valorizados? Os exemplos dados para essa guerra de captura das mentes s?v?os. Destacarei tr?“trincheiras”: Judici?o, Congresso e For? Armadas. Cada uma delas tem uma s?e de “id?s-for?, sendo seguidas de “temas explorados”. As “id?s” s?as armas que preparam o terreno para o descr?to das institui?s republicanas, enquanto os “temas” correspondem ao modo de inviabiliz?as concretamente, comprometendo de forma definitiva a democracia. Quanto ao Judici?o, as “id?s-for? s? “instrumento de opress?, “parcialidade”, “inefici?ia” e “improbidade”. Os “temas explorados” s? “favorecimento dos ricos”, “privil?o dos burgueses (e dos colarinhos-brancos)”, “lentid?funcional” e “corrup? e privil?o dos magistrados”. Quanto ao Congresso, eis as “id?s”: “inefici?ia”, “improbidade” e “parasitismo”. E os “temas”: “privil?os e ociosidade”, “esc?alos e barganhas” e “falta de esp?to p?co”. Quanto ?For? Armadas, eis as “id?s”: “inefici?ia”, “desnecessidade”, “? para o Pa? e “fascismo”. E os “temas”: “destina?”, “acidentes de trabalho”, “golpismo, ditadura e tortura” e “servi?militar obrigat?”. Todas essas coloca?s se inscrevem num mesmo menosprezo pelas institui?s que s?pilares de uma democracia e por um Estado que cumpra suas obriga?s constitucionais. A concep? que as orienta ? de um marxismo vulgar de cunho gramsciano, que reduz as institui?s republicanas ?era express?da luta de classes. Os alvos escolhidos privilegiam, cada um, seja o capitalismo (burgueses, ricos), seja a representatividade pol?ca e estatal (parcialidade, parasitismo, inefici?ia, fascismo). Segundo essa concep?, a democracia nada mais seria que formal e o capitalismo, o regime socioecon?o a ser destru?. Num procedimento t?co dessa forma de autoritarismo revolucion?o, os advers?os s?considerados “fascistas”. Numa outra “trincheira”, a dos “partidos pol?cos”, estes s?tamb?qualificados de “fascistas”. Ou seja, uma mentalidade fascista-comunista, seguindo o molde do marxismo vulgar, cunha institui?s republicanas como “fascistas” com o prop?o expl?to de vir a estabelecer uma sociedade totalit?a no Pa? A fachada do “social” ?penas a apresenta? que torna mais palat?l, para o est?o presente da opini?p?ca, a veicula? de concep?s que t?como fim combater as id?s democr?cas. ?como se o MST estivesse dizendo: “Essas institui?s n?servem para nada.” Ser?ue ??dif?l escutar esse dizer?! Qualquer semelhan?com “id?s” e “temas” da situa? presente ?evidentemente, mera coincid?ia. * Professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com doutorado de Estado em Filosofia pela Universidade de Paris, ?utor, entre outras obras, de Hegel (Jorge Zahar Editor, Cole? Passo a Passo) e editor da revista Filosofia Pol?ca, da mesma editora.

AsofBM

14/04/2009
A Associa? dos Oficiais da Brigada Militar vem a p?co manifestar seu apoio ?iniciativas de restabelecimento das normas constitucionais e infraconstitucionais realizadas pelo Minist?o P?co do Estado do RS, em especial, pela iniciativa do procurador de justi?Gilberto Thums, em face das reiteradas a?s de desrespeito ?ntegridade f?ca e do direito ?ropriedade perpetrada por chamados movimentos sociais encabe?os pelo MST. O hist?o de esbulho e destrui? deste autodenominado movimento social, que n?passa de um movimento organizado que busca a instaura? de um Estado totalit?o em nosso pa? requer do poder p?co, em especial do fiscal da lei, o MP, a?s eficazes para que a lei n?reste desmoralizada e o direito de cada cidad?de viver em paz em sua propriedade, no campo e na cidade seja respeitado. O desgaste institucional do Minist?o P?co ?ma mera decorr?ia de sua fun?, assim como n?Policiais Militares, que apesar de ver nosso sangue derramado pelas a?s criminosas do MST, convivemos com cr?cas ferozes de fac?s partid?as e organiza?s defensoras da desordem institucionalizada. Nunca esque?os o saudoso Cabo PM Valdeci, assassinado a golpes de foice por integrantes do MST na Capital de nosso Estado, pois fatos como esse devem ser lamentados, por?n?esquecidos. ?vergonhoso que o Minist?o P?co tenha de recuar por press?de quem desrespeita a lei, traz o terror aos produtores rurais e se coloca acima da Constitui?. Reiteramos nossa confian?no Minist?o P?co e nas institui?s republicanas para que a escurid?n?cubra os ideais democr?cos conquistados a duras penas em nosso pa?

Miguel Reale Júnior

14/04/2009
Programas como Big Brother indicam a completa perda do pudor, aus?ia de no? do que cabe permanecer entre quatro paredes. Desfazer-se a diferen?entre o que deve ser exibido e o que deve ser ocultado. Assim, exp?e ao grande p?co a realidade ?ima das pessoas por meios virtuais, com absoluto desvelamento das zonas de exclusividade. A privacidade passa a ser vivida no espa?p?co. O Big Brother Brasil, a Baixaria Brega do Brasil, faz de todos os telespectadores voyeurs de cenas protagonizadas na realidade de uma casa ocupada por pessoas que exp?publicamente suas zonas de vida mais ?ima, em busca de dinheiro e sucesso. Tentei acompanhar o programa. Suportei apenas dez minutos: o suficiente para notar que estes violadores da pr?a privacidade falam em p?imo portugu?obviedades com pretenso ar pascaliano, com jeito ansioso de serem engra?amente profundos. Mas o p?co concede elevadas audi?ias de 35 pontos e aciona, mediante pagamento da liga?, 18 milh?de telefonemas para participar do chamado pared? quando um dos protagonistas h?e ser eliminado. Por sites da internet se pode saber do dia-a-dia desse reino do despudor e do mau gosto. As mo? ensinam a dan?do bumbum para cima. As festas abrem espa?para a sacanagem geral. Uma das mo? no baile funk bebe sem parar. Embriagada, levanta a blusa, a mostrar os seios. Depois, no banheiro, se p? fazer depila?. Uma das participantes acorda com sangue nos len?s, a revelar ter tido menstrua? durante a noite. Outra convivente resiste a uma conquista, mas depois de assediada cede ao cerco com cinematogr?co beijo no insistente conquistador que em seguida ridiculamente chora por ter tra? a namorada ?ista de todo o Brasil. A mo?assediada, no entanto, diz que o beijo superou as expectativas. ?poss?l conjunto mais significativo de vulgaridade chocante? Instala-se o imp?o do mau gosto. O programa gera a perda do respeito de si mesmo por parte dos protagonistas, prometendo-lhes sucesso ao custo da viola? consentida da intimidade. Mas o pior: estimula o telespectador a se divertir com a baixeza e a intimidade alheia. O Big Brother explora os maus instintos ao promover o exemplo de bebedeiras, de erotismo tosco e ilimitado, de burrice continuada, num festival de elevada deseleg?ia. O gosto do mal e mau gosto s?igualmente sinais dos tempos, caracterizados pela decomposi? dos valores da pessoa humana, portadora de dignidade s?aliz?l de fixados limites intranspon?is de respeito a si pr?a e ao pr?o, de preserva? da privacidade e de viv?ia da solidariedade na comunh?social. O grande desafio de hoje ?e ordem ?ca: construir uma vida em que o outro n?valha apenas por satisfazer necessidades sens?is. Prolet?os do esp?to, uni-vos, para se libertarem dos grilh?da mundializa?, que plastifica as consci?ias. * Advogado, professor titular da Faculdade de Direito da USP, membro da Academia Paulista de Letras.

Desconhecido

14/04/2009
Garibaldi, durante as batalhas, sempre usava uma camisa de cor vermelha. Assim, se fosse ferido, os soldados n?notariam o seu l?r sangrando, e continuariam a lutar com o mesmo ?eto. S?lo e meio depois, inspirado no grande militar, Lula s?a cal?marrom!

Graça Salgueiro

14/04/2009
Not?as Faltantes - Foro de S?Paulo Em fins de mar?o jornal colombiano “El Tiempo” publicou uma mat?a em que contava ter tido acesso a uma esp?e de caderno, compilado fielmente pelo r?o-operador de “Mono Jojoy”, alcunha de Jorge Brice?u?z, um dos comandantes das FARC, com anota?s de conversas tidas por r?o de Jojoy com “Manuel Marulanda”, “Alfonso Cano”, “Ra?eyes” e outros chefes. As conversas s?mais ou menos cifradas, com linguagem semelhante a telegramas, mas perfeitamente compreens?is. Conversa-se sobre tudo: a prova de sobreviv?ia dos seq?rados, de planos terroristas, de alian? com narcos, “justi?entos” e at?e “licen?” para abortos. No Brasil as FARC s?o not?a quando se trata de favorec?as e tentar dar legitimidade ao movimento terrorista como “grupo insurgente” ou “grupo beligerante”. Para isso, ficam aguardando uma oportunidade desses criminosos comuno-terroristas criarem mais uma situa? pat?ca de devolu? de seq?rados que eufemisticamente (eles e os governos dominados pelo Foro de S?Paulo com o apoio da m?a companheira de viagem) chamam de “acordo humanit?o”. Mostrar toda a malignidade escondida naquelas selvas, ningu?ousa; ?roibido macular a imagem de t?generosos e justos “lutadores sociais”... Segundo esta compila?, em novembro de 2002 Jojoy ?nformado da oferta de um grupo de “bandidos” (sic) que pretendiam lhe vender mil fuzis; o pagamento seria em coca. Para tal, cada uma das partes envia um fiador, que pagar?om a vida se algo n?der certo. As FARC vivem afirmando que n?t?nada a ver com o narcotr?co; entretanto, foi esta a mensagem de Jojoy para com os negociantes dos fuzis: “Quanta coca ou cristal tem que dar por fuzil? Onde ter?o nosso fiador? Fiadores permanecer?at? entrega do ?mo fuzil? Donos fuzis representam Estado, organiza? mafiosa ou o qu?Quem e por que contataram com voc? Em “partes de situa?”, Jojoy envia e pede instru?s acerca de aborto em guerrilheiras gr?das, uma das quais com 6 meses de gesta?: 25 de outubro:“Onde podem voc?provocar aborto 6 meses de gravidez?” 30 de outubro: “Junto com novos e correio vem mulher Robinson, 6 meses gravidez, provoca-lhe aborto”. 19 de novembro: “Emprenhadas Nari? mulher ‘Patamala’ j?st?prontas. N?houve problema”. Como se p?ver, n?h? menor considera? pelas mulheres que por ventura engravidem; a ordem ?bortar, n?importa em que est?o se encontra a gravidez. Todas as guerrilheiras capturadas ou que abandonaram a guerrilha s?un?mes em contar esta hist? que agora ?onfirmada por ordens de um dos mais cru? e sanguin?os comandantes do Secretariado. S?es, os chef? t?direito a p?ilhos no mundo. O mais grave, entretanto, reservei para o final: os “justi?entos” de meninos (ou meninas) que eles rotulam de “informantes”. N?precisa de provas; basta a desconfian?para que sejam levados ao “conselho de guerra revolucion?a”. Em uma s?e de comunica?s datadas entre 17 de agosto e 22 de outubro, Jojoy ?laro quando manda “justi?” meninos informantes: 17 de agosto: “Justicie ladr?e ponham cada um local diferente” (ordem dada ao chefe da Frente 15 das FARC). 22 de agosto: “Investigar detidos e ir justi?do-os um por um e ir deixando-os vis?is”. 22 de outubro: “Investiguem bem meninos informantes e os justicie. Fuzilamento ?nicamente aos que se realiza conselho de guerra”. A respeito deste tal “conselho de guerra”, conto uma parte da hist? de Edinson, cognome “Johny L?”, um ex-guerrilheiro desertor que foi aliciado aos 12 anos de idade. Todo dia ocorria logo cedo da manh? tal conselho de guerra, cujas senten? j?inham prontas pelos comandantes. Os assistentes eram todos os membros da Frente dos que seriam julgados, a maioria rec?ingressados na guerrilha. Com medo de ser a pr?a v?ma, nenhum daqueles garotos, com idades que variavam entre 10 e 15 anos, ousava votar contra a senten?ditada. O relato que segue ?starrecedor e repugnante, por?necess?o para que se compreenda quem s?e como agem estes monstros terroristas. Johny foi escolhido para matar “John Freddy”; recebeu do comandante Alonso n?s?ordem mas o punhal que deveria enterr?o no cora? da v?ma, de apenas 15 anos, no dia 23 de dezembro de 1981. Ap?esferir o golpe fatal, Johny conta o que sucedeu: “Alonso cortou a veia aorta do morto, p? punhal sobre uma pedra, recolheu o sangue entre suas m? e me deu para que bebesse. N?tive escr?os para faz?o”. (...) “Abrimos um pequeno buraco na terra para enterrar o cad?r de John Freddy. A princ?o n?entendi a raz?do min?lo tamanho do fosso, por?acabei as d?as quando Alonso esquartejou o corpo sem vida de John Freddy, com a mesma naturalidade que um magarefe esquarteja um boi. Depois o sepultou”. (...) “Tapamos o lugar com terra e folhas secas e deixamos o lugar como se n?houvesse acontecido nada”. (En el Infierno, obra in?ta no Brasil do Cel Luis Alberto Villamar?Pulido). Todos os justi?entos foram reportados a Tirofijo e Jacobo Arenas que os aprovaram, para “o bem do movimento revolucion?o”. ?por gente assim que Ch?z, Lula, Correa, Morales e os irm? Castro advogam. Quem se parece, se junta... Fonte consultada: www.eltiempo.com