• Juliano Roberto de Oliveira
  • 19 Janeiro 2025

 

Juliano Roberto de Oliveira

 

      A esquerda é, por natureza, incoerente. Seus discursos são sempre contraditórios.

Quem não se lembra desta turba nos períodos de pandemia? Falavam em nome da ciência quando, a um só tempo, demonstravam total desprezo (como ainda o fazem) pelos pilares de ciências como a economia e a biologia. Se, por um lado, acreditam que a taxa de juros não é um preço e pode ser manipulada para fins eleitoreiros, por outro, acreditam que uma criança não pode ter seu sexo definido pela biologia (ele seria fruto de uma decisão pessoal e de uma construção forjada pela militância politicamente correta).

A mais recente demonstração de incoerência, que ganhou destaque nos últimos dias com a proximidade da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tem relação com a reação da esquerda à possível sobretaxação aos produtos brasileiros como forma de impedir o famigerado Lawfare praticado pelo STF e Lula.

Em artigo publicado pelo Jornal Gazeta do Povo, no último dia 16/01, lê-se que o governo Trump cogita a aplicação de penalidades comerciais a países que fazem uso de seu aparato jurídico para instrumentalizar perseguição a opositores políticos de direita e este seria o caso do Brasil.

Parece que o futuro presidente da maior democracia do mundo não viu com bons olhos o fato de que o ministro supremo se recusou a devolver o passaporte do ex-presidente Bolsonaro. Para Trump, há uma clara perseguição política a Bolsonaro que, como ele mesmo, seria vítima de um processo persecutório, fruto de um ativismo judicial que tomou conta do Brasil nos últimos anos.

“A pior maneira de o governo Lula iniciar sua relação com a administração Trump é instrumentalizar o governo contra um adversário político”, diz o artigo ao citar as palavras de alguém muito próximo ao presidente eleito que teriam sido ditas ao famoso Wall Street Journal - WSJ.

Não demorou para que pululassem nas redes sociais condenações verbais a Trump e aos bolsonaristas que, supostamente, estariam em flagrante contradição ao apoiarem esta medida de Trump.

Não entro no mérito das consequências econômicas da medida para fazer minha análise. Como apreciador da boa ciência econômica sempre serei frontalmente contrário a qualquer medida protecionista. Mas esta não parece ser uma iniciativa de cunho protecionista, ressalte-se. Parece ser uma medida que visa a frear os ímpetos tirânicos da elite governante que inclui políticos e juízes ora encastelados no poder (muito embora juízes de Suprema Corte não devessem fazer parte de uma elite governante. Mas estamos no Brasil e, no Brasil, juízes que deveriam falar nos autos, adoram dar entrevistas e antecipar decisões à grande mídia, juízes que deveriam se limitar à Carta Magna, tornaram-se popstars ao promover um processo salvífico de resgate à democracia. Todo este disparate, que não é objeto deste texto, já é bem conhecido de quem tem um mínimo de coerência intelectual).

Voltemos à questão da sobretaxação. Esquerdistas, histéricos, passaram, de repente, a defender um comércio livre entre Brasil e EUA. Acusam o bolsonarismo de boicotar o Brasil porque “seu político de estimação não foi eleito e está inelegível” (como amam esta palavra).

Como disse, não apoio qualquer medida protecionista, uma vez que medidas protecionistas são, sempre, contraproducentes. Não obstante, não posso deixar de ressaltar que, ao mesmo tempo em que dizem que o bolsonarismo deseja boicotar o próprio país, essa turma “preocupada” com o bem-estar da nação não faz uma mínima nota à crescente desvalorização do real frente ao dólar, fruto da irresponsabilidade fiscal de Lula e Haddad, que gera consequências prolongadas e um desarranjo irreparável nos negócios privados. Não há uma única nota ao fato de que temos, hoje, sob o governo Lula, gastos crescentes, num ritmo muito superior às receitas, que desembocam na necessidade de elevar nossas taxas de juros. A elevação das taxas de juros, aliás, tem sido atacada recorrentemente por Lula, Gleisi e CIA (durante a gestão Campos Neto, Lula e seu séquito misturaram causa e consequência para, propositalmente, atacar o BC e sua independência. Não à toa o mercado reagiu mal à indicação de um economista, com alguma proximidade com o executivo, para a presidência do BC, fato que contribuiu para esfriar ainda mais os ânimos do mercado). Some-se a isso o fato de que quando as receitas arrefecem, o governo muda as metas fiscais, o que torna o Brasil um lugar muito perigoso para quaisquer investidores.

Não poderia deixar de citar, ainda, o fato de que o processo de recivilização do país, ao qual se referiu o atual presidente do STF, o ministro Barroso, também tem considerável parcela de culpa na anarquia jurídica que faz patinarem os negócios. Canetadas, censuras, prisões e penas desproporcionais, alívio aos apaniguados, viagens nababescas sob patrocínio de empresas com causas na Corte Suprema, nada disso passa pela avaliação da turma canhota, mas seu peso para desestabilização do país é inquestionável.

Não venham, portanto, dizer que Trump é a maior ameaça ao Brasil. Não é Trump, não é Bolsonaro e não são os bolsonaristas. Nossa ameaça tem nome. Está no poder há anos e não mostra uma única sombra de inclinação a uma política econômica e fiscal de responsabilidade. O desastre brasileiro chama-se Partido dos Trabalhadores, muito bem representado por Lula e seus asseclas.

*        O autor, Juliano Roberto de Oliveira, é Especialista Lean Manufacturing, Melhoria Contínua e Gestão de Custos, Professor de Economia e Finanças, Msc. Eng. de Produção

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 17 Janeiro 2025

Gilberto Simões Pires

VACA SAGRADA

Da mesma forma que para os hindus a VACA É UM ANIMAL SAGRADO, para os brasileiros o -PIX-, por conta de sua espetacular aceitação como forma de pagamento e recebimento -instantâneo-, passou a ser visto no Brasil como -INSTRUMENTO SAGRADO-, do tipo que não suporta AMEAÇAS, PERTURBAÇÕES e/ou INTERVENÇÕES -FISCALISTAS-, de GOVERNANTES ENXERIDOS.

CRIME HEDIONDO

O governo Lula, mesmo sabendo que em VACAS SAGRADAS NÃO SE MEXE, resolveu testar o povo brasileiro, e de pronto foi imediatamente rechaçado por TODOS os brasileiros, independente de cor, idade, gênero, ideologia e escambau... Ao se meter numa UNANIMIDADE NACIONAL, o governo protagonizou um verdadeiro CRIME HEDIONDO, do tipo que não tem PERDÃO. 

PÂNICO

O FATO, indesmentível, é que uma BRUTAL DESCONFIANÇA tomou conta do Brasil inteiro, a partir do exato momento em que o Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, achou por bem se valer do PIX para obter informações visando nítido e inegável propósito -FISCAL-. Esta péssima ideia, mais do que esperado, gerou uma enorme -ONDA DE DESCONFIANÇA, do tipo -TSUNAMI-, provocando um claro sentimento de PÂNICO na sociedade brasileira. 

ERRO GROSSEIRO

Mesmo diante do indisfarçável CAOS, o Secretário da Receita Federal -NÃO ADMITIU- que cometeu um GROSSEIRO ERRO. Muito pelo contrário: ao anunciar a revogação da instrução normativa que TRATAVA DA (confessada) FISCALIZAÇÃO DO PIX disse, sem ruborizar, que “pessoas inescrupulosas distorceram o ato normativo” do Fisco e prejudicaram “muita gente no Brasil”.  Pode? 

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  • Dr. Armando Pancorbo (Miami)
  • 16 Janeiro 2025

 

 

Dr. Armando Pancorbo

 

         O MINREX (Ministério das Relações Exteriores de Cuba) destacou que esses desencarceramentos ocorrem "no espírito do Jubileu Ordinário do Ano 2025", após negociações com a Igreja Católica de Cuba, o Vaticano e a mediação do Papa Francisco. A Igreja Católica Cubana vem pedindo às autoridades cubanas que libertem os 1.300 presos políticos existentes em Cuba.

O “Diário de Cuba” três notícias sobre o assunto. Para que as possam consultar:

- “El régimen cubano anuncia la excarcelación de 553 prisioneros”

Com a mediação do Vaticano, a decisão seria uma moeda de troca para a retirada do regime da lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

- “EEUU: La Habana dio 'garantías de que no apoyará actos de terrorismo internacional en el futuro.”

O governo Biden está baseando sua decisão de remover o regime cubano da lista de Estados patrocinadores do terrorismo em uma promessa.

- “AP: Biden retirará al régimen de Cuba de la lista de estados patrocinadores del terrorismo”.

A decisão do presidente cessante pode ser revertida na semana que vem, depois que Donald Trump assumir o cargo.

Acho bom que a Igreja Católica Cubana esteja tentando conseguir a libertação dos 1,3 mil presos políticos, o que foi apoiado pelo Papa Francisco, que sabemos que simpatiza com a ditadura cubana; ele é um pontífice de esquerda, conhecido como o Papa "comunista”. Veremos quando os outros 747 presos políticos serão libertados da prisão. Também é bem possível que, entre os presos políticos, eles libertem outros que não sejam políticos. Como cubano, envio meus parabéns aos políticos que estão sendo libertados da prisão, bem como aos seus familiares e amigos. Veremos quem serão os presos políticos que a ditadura castro-comunista libertará.

Biden, que tem apenas seis dias para deixar a presidência dos EUA, colocou mais um obstáculo no caminho de Trump. Sem dúvida, o presidente em fim de mandato é um grande incapaz e mau americano, um homem de extrema esquerda do Partido Democrata e da Agenda Globalista 2030. Tinha que tentar algo para que o comunismo continue na América, mesmo que seja um perigo para a segurança do povo dos Estados Unidos e para a liberdade do povo cubano.

Na realidade, Biden está traindo o povo cubano. Menciono isto porque esses benefícios económicos que o governo castro-comunista tenta garantir serviriam para reprimir ainda mais os cubanos na ilha dos escravos. Serviria para que os cubanos continuassem com um nível de vida miserável e para que, por sua vez, os grandes líderes do governo cubano, seus generais e líderes do Partido Comunista fiquem mais ricos e o povo mais pobre.

 Por outro lado, o apoio financeiro de Biden ao governo cubano está facilitando para a Rússia e a China fortalecerem suas bases militares em Cuba em quantidade e complexidade militar, o que é um grande perigo para o povo americano; e dá a Trump um presente envenenado.

Na realidade, Biden está traindo não apenas o povo cubano. Trai, também, o povo americano. Não apenas para dar mais dinheiro ao governo castro-comunista para atacar o povo da ilha; mas para facilitar a Rússia e a China a fortalecerem as suas bases militares em Cuba.

Acredito que Trump e seu governo incluiriam entre as demandas para chegar a um acordo econômico com o governo cubano uma série de medidas como: a libertação de todos os presos políticos, a criação imediata de partidos políticos em Cuba independentes da ditadura. Deveria estabelecer uma data para eleições livres antes de 2027, bem como a retirada imediata das bases militares da China e da Rússia e o fim das suas "relações fraternas" com esses dois países, bem como com os governos do Irão e da Coreia do Norte. Outro ponto importante é a não ingerência de Cuba no continente americano.

A ditadura castro-comunista causou muitos danos ao povo cubano, assim como a muitos outros países.

Esperamos que o governo republicano de Trump implemente as medidas necessárias para garantir a segurança dos Estados Unidos. Faço votos de que, durante seu mandato, ele consiga a liberdade para o povo cubano e que os cubanos possam construir um país democrático, livre e próspero para todos.

*        O autor, Armando Pancorbo, é médico, cubano e vive em Miami.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 16 Janeiro 2025

 

Alex Pipkin, PhD
     Eu realmente não lembro de como comecei a andar de bicicleta. O fato é que aprendi e que curtia muito andar de bicicleta. Lembro de meus tempos juvenis em Capão da Canoa, no litoral. Andar exige uma certa habilidade que “está em nós”, naturalmente.

Possuímos a capacidade de relacionar partes separadas como peças integrantes de um todo. Como seres pensantes, conseguimos organizar informações em uma determinada ordem. Temos uma imanente memória processual que nos faz pedalar e se equilibrar numa bicicleta.

Natural como andar de bicicleta é o processo que se estabeleceu entre indivíduos, que passaram a colaborar, voluntariamente, para descobrir, identificar e produzir bens/serviços, a fim de satisfazer às necessidades humanas. Singelo. Foi assim que surgiu a economia de mercado, ou como queiram, o sistema econômico capitalista. Tal sistema foi simplesmente acontecendo, não sendo criado por nenhuma mente superior.

A interação entre as pessoas foi quem deu origem a ordem espontânea que gestou as relações de mercado. Surgiu, basicamente, das habilidades e das qualidades dos seres humanos. Não foi fruto de uma engenharia social, imposta de cima para baixo, a fim de influenciar atitudes e comportamentos sociais, visando a manobrar uma massa de indivíduos.

Verdadeiramente, é o engodo socialista que impõe regras anti-naturais, na busca esquizofrênica de tornar indivíduos com habilidades e atitudes distintas, em seres humanos “iguais”, algo completamente bizarro e impraticável. Espontaneamente, foi o criador que gerou as “desigualdades humanas”, não os ricos exploradores, como querem fazer crer os (des)humanistas colorados. Logicamente, opõe-se a nossa natureza e as nossas necessidades, desejos e planos de vida, esses amplos e variados.

As regras do sistema capitalista foram emergindo do caos, dessa ordem espontânea, resultando, ao cabo, numa ordem que originou uma série de instituições que fomentaram às relações de mercado.A economia de mercado, para quem desconhece, parte do pressuposto de que as pessoas são livres para perseguirem seus próprios interesses e objetivos individuais, diferentes por natureza. Mesmo distintos, acabam reverberando em benefícios individuais, como também, para todos os demais membros de um tecido social. De forma interessante, mesmo que isso não seja intencional!

Desde que os mercados sejam livres, com incentivos institucionais que os promovam, sem o avassalador intervencionismo estatal, as pessoas se sentirão motivadas a investir e a empreender num processo de melhoria contínua, buscando identificar formas melhores, mais rápidas, com menores custos, com maior conveniência, enfim, inovando em processos, produtos, serviços e experiências, que melhor satisfaçam as necessidades e os desejos dos consumidores e da sociedade como um todo. São tais inteirações humanas naturais, que encaminham o crescimento econômico e a melhoria dos padrões de vida.

Os apedeutas progressistas do atraso desejam o fim do capitalismo “comedor de criancinhas”. Pensam que o fundamental crescimento econômico surja das árvores. Aludem sempre a velha e surrada ladainha da exploração dos donos do capital em relação aos fracos e oprimidos trabalhadores.

Somos diferentes e nem todos serão empreendedores e donos do seu negócio. O que importa, de fato, é que foi por meio das relações de mercado, das liberdades individuais e econômicas, que milhões de indivíduos deixaram a miséria, passando a ter um padrão de consumo digno de reis medievais.

Pela força das liberdades, os “capitalistas avarentos” propiciaram o aparecimento de bens e serviços que resolvem melhor os problemas das pessoas, especialmente, daqueles mais pobres. Os pobres de hoje possuem geladeiras, televisões, telefones celulares e vestimentas adequadas, indisponíveis sem a “mágica” capitalista. Sem falar nos avanços “capitalistas” da redução da mortalidade infantil, dos medicamentos, do nível de alfabetização, graças aos avanços tecnológicos.

Mas a praga e a utopia marxista persiste. As relações de trabalho são muito distintas daquelas previstas, equivocadamente, por Marx. Hoje os sistemas de produção e emprego são totalmente diferentes e complexos, constituindo-se numa gigantesca rede global de divisão do trabalho, fruto de especializações. O mercado livre, baseado na competição, cria oportunidades maiores para que todos possam empreender e prosperar. Porém, o juíz de tais relações é o consumidor.

Neste sentido, evidente, aqueles que agregam mais valor na forma de soluções para os problemas humanos, em um processo sistemático de destruição criativa, suplantarão aqueles que não mais satisfazem os padrões desejados pelos consumidores. Natural, é assim que se elevam os padrões de vida. Os engenheiros sociais, os dos sistemas anti-naturais, que se arrogam superiores moral e intelectualmente, desejam tornar todos iguais, claro, na pobreza! Os caridosos, da sinalização de virtude, pseudo-altruístas, negligenciam que estão nos mercados livres, como comprovado, a grande solução para, não só a pobreza, como também para a miséria, inclusive da dignidade humana.

A trupe rubra crê que todos serão bem alimentados pela “dieta do sol”.

São as liberdades individuais e econômicas - nos mercados - as alavancas para a criação de riquezas para todos. A cura da pobreza advém das liberdades, de uma democracia distinta da cleptocracia vermelha, verde-amarela, de um Estado de Direito factual - não da ditadura da toga. Qualquer semelhança é mera coincidência.

São as liberdades individuais e econômicas aquelas que aproximam as pessoas, e as fazem prosperar, ao invés do anti-natural planejamento central coletivista.

Naturalmente, os brasileiros seriam muito mais felizes e prósperos, se os coletivistas do mal não atrapalhassem - a fim de expropriar as riquezas geradas pelas pessoas e empresas -, e deixassem os pobres de Macunaíma, definitivamente, livres.

Permitam que a humanidade faça seu trabalho. Difícil, mas singelo.

 

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  • Sílvio Lopes
  • 12 Janeiro 2025

Sílvio Lopes

       Ser de esquerda é, no fundo, entregar-se ao vitimismo que busca amparo, proteção e apoio incondicional de parte da sociedade. Ou seja, da parte saudável, aquela que assume - efetivamente - o protagonismo de suas vidas, digamos assim.

Lá atrás, a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Tatcher definiu que "todo esquerdista é um incompetente fracassado que acha que as pessoas de sucesso lhe devem alguma coisa". Quem de nós não conhece um ser com essas características, seja no âmbito familiar ou mesmo fora dele?

A disseminação doutrinária da esquerda, dos níveis mais baixos aos mais elevados da educação institucional, se consolidou ao longo do tempo, tomando lugar em todos os nichos de relacionamentos humanos. Algo bem pensado, em termos de conteúdo e de uma bem ampla e estruturada estratégia. 

A dialética seguida, no sentido aristotélico do termo(está fundada em idéias apenas prováveis,que podem ser, portanto refutadas), se espalhou pela sociedade. O uso eficiente da retórica (arte de persuadir) e da oratória (dom de se expressar), seduziu mentes e corações vazios de discernimento cultural e da dimensão real do que é razoável e não apenas utopia inatingível. Pronto. Tava feito o estrago.

Uma civilização, como provam as mais antigas desde os sumérios, egípcios, persas, fenícios e mais próxima, a romana, somente se constitui e consolida mediante a excelência intelectual de seus líderes, e de uma estrutura ética e moral que a sustente.

Carecemos hoje dessas condições. As que ainda se mantém, estão sofrendo ataques poderosos capazes de lhes destruir e fazer desaparecer. Como as que sucumbiram,  e não foram poucas.

No Brasil, o que hoje se observa é a aceleração de um movimento da esquerda tendente a minar os ainda restantes indícios civilizatórios que nos trouxeram até aqui. Esse objetivo, que integra todo o padrão comportamental esquerdista (iconoclasta por natureza), tem sido decisivo para  a ruína institucional para a qual caminhamos a passos bem largos.  Com o irrestrito e vergonhoso apoio (velado ou manifesto), de instituições antes respeitáveis, entre as quais o STF, a OAB e o próprio Congresso Nacional, pela omissão e covardia da nossa classe política. 

Só Deus para salvar esta nação. 

*       O autor, Silvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 12 Janeiro 2025

 

Gilberto Simões Pires

DORES E SOFRIMENTOS

Mais do que perceptível, os notáveis sofrimentos econômicos produzidos com esmero e dedicação pelo governo Lula, que foram anunciados, à exaustão, em 2024, dando conta de que as dores se fariam presentes, de forma gradual, implacável e vigorosa ao longo de 2025, já estão dando o ar de sua péssima graça, aqui e ali, com desenhos pra lá de assustadores. 

ADMISSÃO DO ÓBVIO

Vejam que até a Rede Globo, companheira de primeira hora do governo Lula, acabou se rendendo à realidade trágica e se viu obrigada a admitir o óbvio ao publicar o seguinte texto: -a recente tempestade perfeita vivida pelas varejistas brasileiras está prestes a ter um novo capítulo. Além de lidar com a concorrência das estrangeiras, as altas taxas de juros e a escalada do dólar, as empresas se preparam agora para um REPASSE DE PREÇOS que deve chegar a 10% no primeiro trimestre do ano. 

PROJETO DO PT

Para provar que nada do que já vimos e sentimos é obra do acaso, basta levar em conta o que disse, com calma, convencimento e determinação, o ex-presidente do PT, Rui Falcão, na recente entrevista que concedeu à FolhaPress:  

- O nosso PROJETO é ANTICAPITALISTA, com as devidas atualizações de experiências anteriores. Isso é essencial para que a gente possa ser realmente antissistema, apontando um rumo que se contraponha ao próprio sistema e à extrema-direita. A extrema-direita está fazendo uma disputa política permanente. Ao contrário da esquerda e do nosso governo.

PROMESSA EM CURSO

Disse mais o petista da gema: -Não podemos entregar NOSSA IDENTIDADE E NOSSO PROJETO, mas sim fortalecê-los. Já aprendemos no passado que só a governabilidade institucional não é suficiente para lutar contra isso. Precisamos de força social mobilizada. 

Este claro e perseguido estado de coisas ruins, deixa mais do que evidente, notadamente para os mais espantados e surpresos, que o PROJETO PETISTA JAMAIS ESCONDEU QUE A SUA OBRA SÓ TERMINA DEPOIS QUE NÃO RESTAR PEDRA SOBRE PEDRA. ESSA É A PROMESSA EM CURSO.  

CAMPEÃO...

Para finalizar e confirmar que a ROTA DE DESTRUIÇÃO é para valer, anotem aí: 2024 foi o ano com maior número de pedidos de recuperação judicial dos últimos 20 anos. Que tal? 

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