• Dartagnan da Silva Zanela
  • 11 Maio 2025

 

Dartagnan da Silva Zanela
         Quando deitamos nossas vistas nas páginas das obras de escritores de elevado calibre, somos confrontados com o absurdo que habita o nosso coração. Aliás, quando tomamos em nossas mãos uma obra literária, ao mesmo tempo que a lemos, devemos permitir que nossa vida seja lida por ela.

De um jeito ou de outro, ver a vida — a nossa vida — através da vida das personagens das obras dos gigantes da literatura é como mirarmos as janelas da nossa alma na imagem do nosso rosto refletida em um espelho partido, o que, naturalmente, pode acabar por nos causar uma certa repulsa.

Porém, se vencermos essa primeira sensação e nos permitirmos olhar mais detidamente para o que cada um desses cacos nos revela a respeito de nós mesmos, inevitavelmente acabaremos não apenas vendo a vida como ela é, mas também, como diria Manuel Bandeira, poderemos ver a vida que poderia ter sido vivida por nós, mas não foi.

Realmente, é inevitável que, ao nos defrontarmos com a literatura, tenhamos uma certa crise, que sintamos os alicerces das nossas crenças e convicções abalados — e isso, diga-se de passagem, é muito bom.
Ora, crenças que não podem ser questionadas não merecem ser acalentados por nós. Se a literatura não se apresenta com esse poder, de nos convidar a ver a vida através de outros olhos, ela, sem querer querendo, acaba se apequenando.

Sobre isso, certa feita perguntaram a Milton Hatoum o que ele diria àqueles que consideravam seus livros pessimistas (ou algo que o valha). Ele, laconicamente, disse: "eu escrevo literatura, não autoajuda."

Nada contra os livros de autoajuda. Nem a favor. Eles têm o seu valor, mas não podemos, de jeito-maneira, crer que eles tenham o mesmo significado que a grande literatura tem. Aliás, fazer isso seria o suprassumo da tolice.

Na verdade, é bem mais do que isso. No fundo — e não é tão fundo assim — nós não queremos questionar os nossos "valores". Queremos apenas confirmá-los da forma mais insossa possível, para que nos sintamos seguros, pouco importando se estamos redondamente enganados, não é mesmo?

Por isso, Nietzsche indagava: quanto de verdade nós realmente somos capazes de ouvir e assimilar? Quanto? Foi o que eu pensei porque, no frigir dos ovos, verdade nos olhos dos outros é refresco; nos nossos, é sempre um Deus nos acuda.

E por hoje é só pessoal.

*      O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.

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  • Marcelo Duarte Lins
  • 11 Maio 2025

 

Marcelo Duarte Lins

         Assistindo a um documentário sobre lobos, me peguei pensando: será mesmo que somos a espécie mais inteligente do planeta? Porque, veja bem, entre os bichos selvagens, liderança é coisa séria. Não se entrega o rumo da matilha ao mais simpático — nem se espera que o doente indique o caminho da caça. Quem lidera, lidera porque sabe o que faz.

Na floresta, o silêncio obedece ao instinto.

O lobo velho não guia a alcateia porque sorri bem — mas porque sabe o caminho de volta no escuro.

Entre folhas e presas, quem lidera é quem escuta o vento, quem sente o chão tremer antes da tempestade.

Ali, o fraco descansa — não comanda.

Mas no reino das luzes artificiais e dos discursos decorados, os humanos preferem o eco à bússola.

Trocam o sábio pelo simpático, o que vê longe por quem diz o que alivia.

A democracia não falha por si.

Falha quando o povo, em vez de buscar a sabedoria, procura um reflexo que o conforte.

Elege o espelho, não o farol.

Vota em quem lhe devolve o próprio rosto —

mesmo que esteja sujo, cansado ou cego.

Assim, o poder vira palco.

Não há planos — só performances.

O ignorante brilha porque fala fácil,

e o preparado cansa,

porque pensar é verbo que exige pausa —

e a pressa da multidão não perdoa a dúvida.

Nietzsche sussurra, de longe:

“As imagens vencem a razão.”

E nunca os holofotes brilharam tanto para tão pouco.

Vivemos tempos em que a inteligência anda de cabeça baixa,

e a mediocridade desfila como se fosse destino.

A história, esquecida, bate à porta

como um velho professor que ninguém quer ouvir.

Não é “como ele chegou lá” que devemos perguntar,

mas: “por que continuamos empurrando?”

E talvez a resposta seja só essa:

Pensar exige silêncio, exige fôlego —

e há quem prefira gritar slogans

a respirar fundo e enxergar o abismo.

Entre nós, civilizados e cheios de diplomas,

parece que a lógica tirou férias.

Elegemos líderes não por sabedoria, mas por carisma.

Não importa se o sujeito tem visão de futuro;

basta que fale bonito, diga o que queremos ouvir e sorria bem nas selfies.

É o show da representatividade emocional.

Mas, claro: pensar cansa.

E sempre há alguém pronto para obedecer

desde que o idiota tenha carisma.

Aguardemos, pois, a Revolta dos Competentes e dos Probos.

Que ajam como lobos — e saibam liderar o povo indicando o Norte a ser tomado.

*        O autor, Marcelo Duarte Lins é ex-comandante da Varig e autor do livro “Caso Varig”. O texto acima foi extraído da página do autor no Facebook.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 07 Maio 2025


Alex Pipkin. PhD

        Num posto de gasolina qualquer, um homem reclama dos preços dos combustíveis enquanto ostenta um adesivo "Lula 2022" no carro. Ele não vê contradição. Quer gasolina barata, emprego sem esforço e o Estado como babá. É o retrato da servidão voluntária em tempo real, e da confusão moral que paralisa o Brasil.

Há algo de profundamente doentio na alma de uma nação que ensina seus cidadãos a amar a servidão. No Brasil, essa doença é epidêmica e, pior, voluntária. Étienne de La Boétie, no século XVI, já se espantava com a facilidade com que os homens se dobram diante dos tiranos, não por medo, mas por hábito. Sua Discurso da Servidão Voluntária é, ainda hoje, um espelho incômodo para uma população que rasteja por bolsas e esmolas, enquanto demoniza quem produz e arrisca.

Não se trata mais de dominação pela força, mas pela conveniência. O brasileiro médio já não deseja ser livre. Liberdade pressupõe esforço, responsabilidade, iniciativa. O que se quer, em grande parte, é uma pseudo-segurança, ainda que ela venha sob a forma de correntes douradas. A servidão é ensinada desde cedo, sendo o Estado o pai, o patrão, o redentor. Qualquer tentativa de escapar desse cativeiro é punida com impostos, burocracia e difamação moral.

"O povo, assim que é submetido, cai de tal maneira na letargia que parece impossível acordá-lo", escreveu La Boétie. No Brasil, essa letargia virou ideologia de Estado. Thomas Sowell, com sua lucidez implacável, já advertia sobre os efeitos corrosivos do assistencialismo. Quando o Estado substitui o esforço individual, ele não apenas destrói o incentivo ao trabalho, mas cria uma cultura de dependência, um ethos parasitário onde a virtude é ser vítima e o mérito é heresia.

Hernando de Soto vai além, mostrando como a informalidade imposta e os entraves ao empreendedorismo mantêm milhões na pobreza, em razão de uma engenharia institucional que criminaliza a liberdade econômica e premia a obediência.

Aqui, "liberdade" é palavrão e "dependência" é política pública. O cidadão quer tudo do Estado! Evidente, menos que o Estado saia do seu caminho. A inversão moral é completa. Quem cria riqueza é visto como explorador; quem vive de subsídio é tratado como mártir. Mas o verdadeiro opressor é o próprio Estado, que transforma o empreendedor em sócio compulsório e o pobre em refém permanente.

O homem livre acorda cedo, carrega riscos, luta contra o sistema, paga impostos extorsivos. O servo moderno dorme até tarde, repete slogans, espera pelo próximo auxílio. Um constrói. O outro consome. Mas é o primeiro que é tratado como vilão.

Desafortunadamente, essa servidão não é imposta. Ela é desejada. Escolhida todos os dias nas urnas, nos palanques, nas redes sociais, nas salas de aula. Porque a liberdade assusta. Ela exige coragem. E coragem é um valor escasso em sociedades moldadas pela covardia do igualitarismo forçado.

A pergunta derradeira não é "por que o povo aceita ser escravo?", mas, até quando os poucos homens livres aceitarão sustentar essa escravidão disfarçada de justiça social?

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  • Valdemar Munaro
  • 06 Maio 2025


Valdemar Munaro

           "Todas as noivas são bonitas e todos os mortos são bons", reza um provérbio espanhol. Mortos diminuem a rigidez nos julgamentos que fazemos sobre eles e aumentam nossa compaixão.

Apesar disso, forçoso é dizer algo sobre nosso falecido Papa Francisco. A mídia progressista desejou ardentemente encontrar páginas virtuosas nas linhas de seu pontificado com o objetivo de mostrar suposta e fundacional unanimidade.

Quem se aproximar do Evangelho de Jesus, porém, verá que a unanimidade é artimanha demoníaca, anticristã, astúcia que santifica o que é profano e profana o que é santo. Os aplausos gorduchos que, se recebemos aqui, podem se tornar magricelas lá. Quem, neste mundo, "já recebeu sua recompensa" (Mt 6, 2), não a receberá noutro lugar.

As incômodas e paradoxais verdades ensinadas por Jesus garantem que a bem-aventurança é uma garantia aos que, neste mundo, são odiados e perseguidos, rejeitados, insultados e prescritos por causa do Filho do homem. Os injustiçados por amor do seu Nome, se alegrarão e exultarão pela grande recompensa que lhes está reservada no céu (Lc 6, 22-23).

Segundo o historiador católico argentino, Nicolás Márquez, Jorge Bergoglio foi um Papa de mediana inteligência teológica, mas de sutil esperteza política. Sua atuação ressoou mais na externalidade da Igreja Católica do que no seu campo interior.

Suas palavras e ações imiscuíram-se em multíplices ambiguidades: silêncio sepulcral ante a escalada abortista promovida e aprovada por senadores e deputados peronistas e kirchneristas (muitos deles, amigos católicos) na Argentina; incapacidade para unir e reunir, em sua própria pátria, a Igreja e o povo divididos por políticas socialistas (apoiadas por ele) e desastres econômicos; covardia para visitar sua terra natal (jamais retornou à Argentina), receoso de rejeições e interpretações; concessões ao partido comunista chinês na escolha de futuros prelados da Igreja Católica (na China) em aberta oposição ao cardeal de Hong Kong, Joseph Zen; mediação de Luís Inácio Lula da Silva na libertação do bispo nicaraguense, Rolando Álvarez, ao invés de falar diretamente e de modo recíproco com seu admirado e admirador, Daniel Ortega; abraço e bênção a Nicolás Maduro, ditador venezuelano, narcotraficante e fabricante de pobres e refugiados, sem exortá-lo acerca dos crimes cometidos; telefonemas semanais a seu amigo pároco argentino numa igreja na Faixa de Gaza, sem conversar com líderes do Hamas em favor da libertação de reféns israelenses; cruz de foice e martelo presenteada por Evo Morales na Bolívia e recebida sem cerimônias; exaltação da figura de Hebe de Bonafini, líder das mães da Praça de Maio, radical ofensora e inimiga dos papas João Paulo II e Bento XVI; estreitamento das relações com os irmãos Castro, contumazes e cruéis ditadores comunistas cubanos; louvor à suposta inocência de Dilma Roussef e Luiz Inácio Lula da Silva em desdenho à sociedade brasileira; flertes saudosistas ao peronismo de Juan Domingos de Perón (abusador de menores, ditador e corrupto), ao esquerdismo em geral, à ideologia de gênero e à agenda Woke; silêncio ante a perseguição muçulmana e comunista perpetrada a cristãos na África e na China, etc.

"O próximo papa deve ser um homem de fé, não um político", disse o cardeal alemão, Gerhard Muller, em recente entrevista ao jornal espanhol El País. A manifestação somou-se a de outros cardeais (Robert Sarah, Carlo Maria Viganò, Joseph Zen, Camillo Ruini, etc.), e revela um desconforto silencioso que reina no episcopado católico acerca das manifestações e orientações tomadas pelo falecido pontífice.

Contudo, a maior das ambiguidades, expressou-se na sua generosa dispensa de misericórdias aos que dele se aproximaram. Até mesmo aos que não a suplicavam, ele as distribuía gratuitamente.

Ao comportar-se assim, Francisco foi pontífice de gregos e troianos. Indistintamente, todos usufruíam de sua magnanimidade e ecumenismo: homossexuais, muçulmanos, refugiados, estrangeiros, kirchneristas, clérigos, sindicalistas, peronistas, socialistas, ditadores, corruptos, corruptores, democratas, ladrões, comunistas, pedófilos, crentes, ateus, turistas, políticos de todas as estirpes, pessoas de todas as índoles, cores, idades, funções e condições.

Resta saber se a ampla abertura eclesial, agradável e benevolente, receptora e compassiva, universal e ecumênica a todos os homens e culturas da terra não impossibilitaria à Igreja de ser 'sal e luz do mundo'. A 'casa universal' também pode ser abrigo para demônios, ladrões e salteadores.

Misericórdias baratas, gratuitas e em profusão, terminam inflacionando o perdão e não produzindo frutos. Concedidas a corações que não se arrependem de seus malfeitos, nem de seus pecados, se transformam em 'pérolas jogadas aos porcos': não redimem, não salvam, não renovam, não convertem.

Misericórdias sem arrependimentos são inúteis e enganosas, ofuscam e adocicam falsamente a tênue chama moral que ainda fumega na consciência humana. A contrição é a condição sem a qual, o perdão e a graça não se colam. Como claras em neve que não se mesclam às suas gemas, as misericórdias derramadas sobre corações incontritos, são uma porcaria evangelizadora: levam ao céu o perdoador e ao inferno o perdoado.

Foi, contudo, dádiva divina ter-nos aliviado da responsabilidade final pela fiscalização e julgamento dos mortos. Seria monstruosa tarefa sermos magistrados supremos dos que morrem. Deus, felizmente, encarregou-se do serviço e nos livrou dessa carroça. A 'suprema justiça", entre nós, é porca e infeliz. Quando pusermos o pé no paraíso, surpreender-nos-emos em não encontrar pessoas que tínhamos certeza estariam lá e encontrar pessoas que tínhamos certeza não estariam lá.

A razão da surpresa é que, este lado temporal da existência em que estamos, contamina de vaidade e narcisismo a caridade que praticamos e a modéstia que ostentamos. Quase sempre, julgamos muitos canalhas como santos e muitos santos como canalhas. A miopia e má fé, nos fazem, muitas vezes, enviar ao inferno os que deviam ir ao céu e ao céu os que deviam ir ao inferno.

Felizmente a lupa divina não funciona assim. Luminoso e sábio é o amor de Deus para nos julgar e nos perdoar. Sua sabedoria sabe da honestidade ou torpeza de nossas ações e intenções. Por isso, realiza a perfeita justiça e o perfeito discernimento acerca de nossa inocência ou culpabilidade.

"Nenhum lugar melhor que o cemitério, escreveu o filósofo italiano Michele Sciacca, para entender o sentido da vaidade das coisas. Os poderosos e os pobres se distinguem por uma flor, uma árvore, um metro a mais: todos no cemitério nos 'devemos restringir', diz Kierkegaard; para os mortos há pouco lugar. Portanto, a morte é também critério de avaliação: a sua meditação elimina as desproporções, afrouxa as ampliações retóricas".

Cristo removeu a pedra do buraco em que foi posto. Se isto não tivesse ocorrido, estaríamos ainda no calabouço da morte sem fendas e sem saídas. Ressuscitado dos mortos, porém, levantou-nos com Ele para que não vivamos nas trevas, nem sejamos tragados pela desesperança e pelo niilismo.

*        O autor, Vandemar Munaro, é professor de Filosofia
 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 06 Maio 2025

 

Gilberto Simões Pires

RESPONSÁVEL

Segundo esclarecem todos os dicionários, RESPONSÁVEL é aquele (a) que tem a OBRIGAÇÃO DE RESPONDER pelas consequências de seus atos, notadamente quando os realiza de maneira consciente e intencionada. 

BLOQUEIO DE CONTAS E BENS

Partindo dessa clara premissa, e levando em conta a CONFISSÃO PÚBLICA feita pelo (ex) ministro da Previdência Carlos Lupi, se declarando RESPONSÁVEL (a rigor nem precisaria fazer esta declaração) pelo IMENSO ROUBO DOS APOSENTADOS DO INSS, antes de qualquer atitude reparadora em favor dos SAQUEADOS, a JUSTIÇA (???) deveria, de imediato, BLOQUEAR as contas e bens do ministro -RESPONSÁVEL-.  

TUDO POR CONTA DO POVO

Entretanto, como se vê, e não é de hoje, principalmente em se tratando de um governo petista, a RESPONSABILIDADE pela pronta restituição dos DESCONTOS BILIONÁRIOS nas contas dos aposentados do INSS é, exclusivamente, do povo brasileiro. Isto significa, claramente, que, por assumirem -coercitivamente- a RESPONSABILIDADE por um CRIME que não cometeram, os brasileiros se obrigam a renunciar de uma ou mais de suas vontades para ressarcir o BRUTAL SAQUE nas contas dos aposentados. Pode?   

SEIS POR MEIA DÚZIA

Pois, em meio a tanta safadeza, onde os VERDADEIROS E ÚNICOS RESPONSÁVEIS seguem LIVRES E SOLTOS, sem ser minimamente perturbados pela JUSTIÇA, o presidente Lula fez troca ministerial do tipo SEIS POR MEIA DÚZIA. Ou seja, sai o ministro IRRESPONSÁVEL CARLOS LUPI E, ENTRA O PETISTA WOLNEY QUEIROZ. Para quem não sabe, Queiroz é aquele que afrouxou as regras de controle do INSS sobre descontos associativos aplicados em aposentadorias e pensões. Que tal? 

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 30 Abril 2025

 

Gilberto Simões Pires          

FORA DA LEI

Quem se dispõe a comparar -as ações da MÁFIA -SICILIANA-, ou -COSA NOSTRA-, ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA que ganhou fama internacional no final do século XIX, nos EUA, com atuação vigorosa em atividades ILEGAIS e FUNÇÕES SOBERANAS- com domínio total sobre AUTORIDADES PÚBLICAS-; com as nossas INTOCÁVEIS, INATACÁVEIS e não menos SOBERANAS -FACÇÕES CRIMINOSAS- tipo-PCC, COMANDO VERMELHO, STF e GOVERNOS PETISTAS, mesmo admitindo que cada ORGANIZAÇÃO tem suas peculiaridades chegará à conclusão que todas, sem exceção, agem -FORA DE LEI-. 

FREIRAS CARMELITAS

Ainda assim, se levarmos em correta conta as decisões -FORA DA LEI-, que vem sendo tomadas dia sim dia também por um ou mais ministros do STF, assim como os recorrentes ATOS DE CORRUPÇÃO -tidos e havidos como MARCA REGISTRADA dos GOVERNOS PETISTAS-, as demais -ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS:- COSA NOSTRA, PCC ,COMANDO VERMELHO- mais se parecem com um -CONVENTO DE FREIRAS CARMELITAS, cuja característica é a dedicação exclusiva à ORAÇÃO e CONTEMPLAÇÃO. 

LEI DO SILÊNCIO

Pois, dentro desse imundo ambiente, os já comprometidos presidentes da Câmara e do Senado viajaram, a convite de Lula, para Roma, visivelmente decididos a cumprir com a VONTADE -EXPLÍCITA- DO STF E DA ESQUERDA EM GERAL, de ignorar o PROJETO DE ANISTIA. Mais: certamente se comprometeram, a exemplo do que acontece na MÁFIA, a cumprir a -LEI DO SILÊNCIO- e como tal não tocar no assunto que diz respeito à ESPETACULAR ROUBALHEIRA promovida por líderes SINDICAIS, que atingiu milhões de aposentados do deficitário e empobrecido INSS. Mais: a LEI DO SILÊNCIO vale no que se refere a participação do irmão do presidente Lula - Frei Chico-, um dos líderes das CRIMINOSAS AÇÕES SINDICAIS. 

MÁFIA PSOLISTA

Para comprovar que a MÁFIA BRASILEIRA é fortemente atuante como FORA DA LEI, a deputada federal Fernanda Melchionna, do PSOL, agiu rápido: hoje pela manhã apresentou um requerimento à Mesa Diretora da Câmara, sugerindo a abertura de um crédito extraordinário no valor de R$ 6,3 bilhões para ressarcir os aposentados e pensionistas que foram lesados pelo esquema bilionário de descontos indevidos na folha de pagamentos. Como se vê, na -lógica psolista- a CULPA e a INDENIZAÇÃO devem ficar por conta dos assaltados PAGADORES DE IMPOSTOS. Pode? 

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