• Hiram Reis e Silva
  • 07/05/2009
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A JUSTI? DE AYRES BRITO - Enviado pelo autor

‘Mal?los sic?os, Ra?esp?, sem P?ia, ermos de brio, J?raidores alfanges afiando, O ensejo s?uardam favor?l De ensop?os no sangue Daqueles a quem bens, e honra devem.’ (Domingos Jos?on?ves de Magalh?) - STF aprova o Apharteid A decis?do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 19 de mar? de manter a demarca? da reserva Raposa e Serra do Sol, em Roraima, fronteira do Brasil com a Guiana e a Venezuela, tem apenas um triste e melanc?o significado – colocar a soberania brasileira em cheque. O territ? pertence agora a uma ‘na? ind?na’ e nela n?poder?viver ou sequer transitar os chamados ‘n??ios’, porque os fac?ras do Conselho Indigenista de Roraima (CIR) n?os reconhecem como irm? brasileiros. A decis?dos magistrados foi amparada em leis e portarias, mas n?na Constitui? Brasileira, como observou em seu voto solit?o o ministro Marco Aur?o de Melo. - Marco Aur?o de Melo - um Ministro do Brasil ‘Sou favor?l ?emarca? correta. E esta somente pode ser a resultante de um devido processo legal, mostrando-se impr?a a preval?ia, a ferro e fogo, da ?ca do resgate de d?da hist?a, simplesmente hist?a - e rom?ica, portanto, considerado o fato de o Brasil, em algum momento, haver sido habitado exclusivamente por ?ios. Os dados econ?os apresentados demonstram a import?ia da ?a para a economia do Estado, a relev?ia da presen?dos fazendeiros na regi?. - Casal ter?e deixar reserva ind?na ap?2 anos ‘Para algumas fam?as de Roraima, a demarca? da Terra Ind?na Raposa Serra do Sol tem gosto amargo. ?o caso da fam?a de Adolfo Esbell. Ele nasceu 82 anos atr?numa casinha ?margens do Inamar?igarap?e ?a escura e fresca que corre no sop?as montanhas que separam o Brasil da Guiana, no norte de Roraima. No domingo passado, ao visitar Esbell, a hist? do pecuarista inspirou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) a pedir ao STF para que d?ais tempo para a sa? das pessoas com mais de 80 anos que vivem na reserva. O pai de Esbell era venezuelano e a m? brasileira, de origem ind?na. Ali cresceu, casou, teve 16 filhos, criou gado, cultivou arroz e feij? fincou ra?s que sonhou serem para sempre. O sonho dele desmoronou, por? no ?mo dia 25, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a demarca? da Terra Ind?na Raposa Serra do Sol em ?a cont?a e deu prazo de pouco mais de um m?para todas as fam?as n?ind?nas sa?m da ?a, levando seus pertences. O nome de Esbell figurava na lista dos expulsos. O prazo de sa? vence amanh?Mas, at?ntem ?arde, Esbell e a esposa, Zilda, de 80 anos, n?haviam mudado nada na rotina da ?a herdada dos pais e que tem 320 hectares. As institui?s do governo que est?cuidando da remo? dos n?ind?nas ofereceram a Esbell R$ 134 mil de indeniza? e uma ?a de 280 hectares, num assentamento a quase duas centenas de quil?ros dali. ?um lugar de dif?l acesso, estradas prec?as, sem luz el?ica. ‘Nem fui ver. Pelo que me disseram, n??ugar para mim’, disse ele”. (O Estado de S. Paulo) - 1º de maio na Raposa e Serra do Sol (Izidro Sim?folhabv) “?preciso frisar, repetir e repetir novamente, que os arrozeiros eram apenas NOVE, e os fazendeiros (pequenos, na maioria / 200 cabe? de gado em m?a) passavam se 150, e que 28 PERMANECEM, na ?a, mesmo depois do prazo fatal de 30 de abril, porque n?tem para onde e nem como irem. A ?ase do governo federal em cima dos arrozeiros, como se fossem a maioria, dos ‘intrusos’ (!) ?orque maior resist?ia apresentaram e continuam apresentando, inclusive porque tinham condi?s financeiras de bancarem advogados. Os fazendeirinhos, gente de pouca instru? e, na sua esmagadora maioria sendo de pequenas posses, chiaram e reclamaram, mas nunca recorreram ?usti? Assim sendo, o governo bateu duro nos arrozeiros, porque eles tiveram a ‘ousadia’ de contrariarem os interesses ongueiros, estrangeiros e nacionais, da Diocese de Roraima e um governo lulista que n?se importa que estrangeiros fiquem com mais um peda?do Brasil, supostamente entregue ‘para os ?ios’. A MALOCA DO CONTÏ, por exemplo, na passagem da ponte sobre o Rio Cotingo, ? maior aldeia macuxi em Roraima. Seu tux? ?ONAS MARCOLINO, que formou-se em Direito e hoje ? Secret?o-Chefe da Secretaria Estadual do ?dio. A maloca do Cont?tem escola de 1º e 2º graus, telefone de orelh? ruas, casas de alvenaria, energia el?ica permanente, postes com lumin?as, ?a encanada, granja de projeto SEBRAE, tratores, implementos agr?las e caminh?e pista de pouso, al?de ficar na margem de uma rodovia estadual. Plantam arroz, feij? melancia para consumo e venda e n?s?ro?; s?lavouras extensas, feitas na tecnologia moderna, pois eles tem gente formada nisso. Nenhum dos ?ios em Roraima tem terras IMEMORIAIS NO BRASIL. S??ios IMIGRANTES: maxuci, ingaric?taurepang s?venezuelanos - wapixana s?peruanos, e n?se nega que possam viver no Brasil, mas a FUNAI e ONGs dizerem que aqui s?suas TERRAS IMEMORIAIS, para alegar supostos VASTOS DIREITOS, ?anipula? da hist? conhecida. A mesma coisa que fizeram com um balaio de etnias amazonenses que a fot?fa romena CLUDIA ANDUJAR (naturalizada suissa), que ‘fabricou’ a ‘etnia ianomami’, com apoio dos banqueiros Rockfeller, dos antrop?os de v?os pa?s e decisivo esfor?Diocese de Roraima, com seus padres e freiras da Teologia da Liberta?, a ala comunista da Igreja Cat?a. Imigrantes sempre foram e devem continuar sendo bem vindos e agasalhados em nosso pa?mas, afirmar, por exemplo, que japoneses, ?bes, chineses, judeus, bolivianos, coreanos, indianos, macuxi, ingaric?aurepang, wapixana e ianomami s?filhos de nossa terra e que aqui seriam suas terras imemoriais, ?azer tro?de nossa intelig?ia. Na chamada ‘desintrus? da Raposa / Serra do Sol, al?da informa? propositalmente torcida e da ofensa de chamar os leg?mos donos das fazendas e arrozais, de intrusos e posseiros de m??ficam casos ESTARRECEDORES de crime contra as fam?as, a sociedade, afora aquelas de terem tomado as terras de todos os ‘brancos’, com as mais deslavadas, estapaf?as e despudoradas alega?s. Uma carrada de fam?as dessa ?a ?ISTA: ‘branco’ casado com ?ias, tendo v?os filhos, todos vivendo juntos; as rela?s de compadrio entre fazendeiros e ?ios; ado? antiga de ?io como filho de fazendeiro e que hoje ?erdeiro de terras legalmente registradas, mas que com essa homologa?, querem que suas terras sejam TERRA EM COMUM com os demais ?ios. Todas as perversidades e ilegalidades contra grupos sociais, foram cometidas: desbaratamento de fam?as de ‘brancos’ com ?ias, empobrecimento das pessoas, n?indeniza?, separa? e antagonismos de grupos ?icos que se olham e medem com raiva, antagonismos religiosos entre ind?nas (?ios cat?os versus ?ios evang?cos – como na intermin?l guerra entre cat?os e protestantes na Irlanda). (...) O Deputado GABEIRA est???os dias em Roraima acompanhando os acontecimentos na Raposa/Serra do Sol, aflito e temeroso com o que v?Tem declarado publicamente que receia pelos conflitos entre ind?nas, que fatalmente ir?acontecer,mais hoje, mais amanh?u depois, entre os macuxi arrogantes da MINORIA do CIR-Conselho Ind?na de Roraima, bra?muito ativo da Diocese (padres e freiras a Teologia da Liberta?), e a MAIORIA dos ?ios macuxi, ingaric?aurepang e wapixana que s?filiados da SODIUR-Sociedade de Defesa dos ?dios Unidos do Norte de Roraima, ALIDICIR-Alian?de Integra? e Desenvolvimento das Comunidades Ind?nas de Roraima, ARIKOM-Associa? Regional dos Rios Kin?otingo e Monte Roraima. GABEIRA, acompanhado pelos Senadores Mozarildo Cavalcante (PTB) e Augusto Botelho (PT), em nome do Senado visitaram a cidade de Normandia e Vila Surumu, dentro da ?a ind?na. Ouvindo e vendo pessoalmente como est?as coisas e os ?mos, todos eles temem por conflitos entre os pr?os ?ios. Vila Surumu ?m caso bem demonstrativo: ?ios do CIR tomaram todas as casas de um lado da rua principal e os ?ios da SODIUR, todas as do outro lado. Como h?uitos anos ‘se estranham’, com conflitos que no passado j?esaguaram em assassinatos entre eles, ?laramente visto que, querendo ambos os grupos serem donos da Vila Surumu, o conflito f?co, de conseq?ias imprevis?is, j?st?esenhado h?empos. S?o v?quem n?quer, pois os ?s latentes e rec?ocos, tem neste momento, todas as condi?s para um acerto de contas entre eles, que n?se bicam e nem se beijam. O STF designou o Desembargador JIRAIR MEGUERIAN, Presidente do Tribunal Regional Federal, para comandar a desocupa? da Raposa/Serra do Sol. Desconhecedor da longa problem?ca e pouco amistosa rela? entre os pr?os ?ios, quer porque quer, que eles sentem e que se entendam sobre a partilha dos bens deixados pelos ‘brancos’. Reconhece, entretanto, que Vila Surumu ? ponto nevr?ico da Raposa / Serra do Sol, porque ali tanto est?os ?ios do CIR (?avor da ?a cont?a) quanto os ?ios da SODIUR (contra a ?a cont?a), que disputam a propriedade do lugar. O CIR n?quer arredar o p?e l?porque ??ue a Diocese de Roraima montou o seu quartel-general, criando uma escola somente para os seus obedientes ?ios, onde s?politicamente doutrinados. Havendo um extenso passado e um presente de encrencas entre eles, n?h?enhuma chance do entendimento. Talvez j?esconfiando disso, o Desembargador MEGUERIAN requisitou a presen?de 56 policiais federais, que, entretanto, n?tem como ficarem morando indefinidamente no local. Enquanto l?stiverem, n?haver?anifesta?s mas, quando de l?a?m. Um complicador para o Desembargador, ?ue os 28 pequenos propriet?os remanescentes na ?a, RECUSAM-SE SAIR. Retirar ?or? homens, mulheres e crian? injuriados, humilhados, despojados de todos os seus bens, com a vida truncada pela louca decis?do STF, ?mposs?l de se preverem as conseq?ias. Pode n?dar em nada, mas pode acontecer de tudo: suic?os ou gente desesperada que tente matar quem os queira tirar ?or? ?absolutamente imprevis?l o que vai acontecer. MEGUERIAN vai ter de fazer ‘figa’ para tudo dar certo. Veja-se o caso de CLODOILDE MOEIRA DE MORAIS, expulso da Fazenda Primavera, munic?o de Normandia, n?tem onde morar porque n?foi reassentado e nem indenizado. N?deram transporte nem para ele e nem para seu gado. Precisou vender parte dos animais para pagar frete e arrendamento de pasto, no munic?o de Alto Alegre. Gastou R$ 5.850,00 de frete, e mais o ICMS, porque transitou com o gado, de um munic?o para outro ! Tamb?vai ter de pagar mais R$ 500,00 mensais pelo arrendamento do pasto, pois sen? seu gado morrer?e fome. Clodoilde, tendo de recome? a vida com 70 anos, comprou as terras em LEILÏ JUDICIAL e hoje ?hamado de posseiro de m??Por a??as coisas na Raposa/Serra do Sol. Essa ?ma pequena parte das muitas terr?is injusti? e desmandos praticados contra as fam?as ‘brancas’. Um ditado popular j?firma: “QUEM BATE, ESQUECE. QUEM APANHA, NÏ ESQUECE NUNCA!” * Coronel de Engenharia Professor do Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA) Acad?co da Academia de Hist? Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Presidente da Sociedade de Amigos da Amaz? Brasileira (SAMBRAS)