Cleber Benvegnú

12/04/2009
A erotiza? da inf?ia ?m mal de que pouco se fala. Mais comum, quando a quest?da gravidez na adolesc?ia est?m pauta, ?ensurar a Igreja pela condena? ao uso da camisinha. Enquanto isso, praticamente inexiste a cr?ca ao apelo er?o que, n?raras vezes, est?resente em materiais culturais e publicit?os. Falo de m?as, propagandas, novelas, pe? teatrais, dan?, dentre outras manifesta?s que, sem um revestimento sexual expl?to, passam despercebidas pela peneira de pais e educadores. Falo tamb?da internet, onde esses predicados aparecem de forma mais evidente. A revista Isto?da ?ma semana apresenta uma longa reportagem a respeito do assunto. O enfoque parte de um caso ga?, ocorrido em Ibirub?onde meninos de pouco mais de 10 anos filmaram suas pr?as rela?s er?as com garota de mesma idade. O material foi parar na internet e chocou o pa?inteiro. Na verdade, essa foi apenas mais uma dentre tantas evid?ias que t?surgido dando conta da mesma tend?ia: as crian? – n?mais s? adolescentes – est?sendo despertadas muito cedo para a vida sexual. Ora, a Boquinha da Garrafa est??ara provar que esse fen?o n??ovo. Claro que o tema n?deve ser tratado com puritanismo hip?ta, uma vez que o problema est?osto: o convite ao sexo surge bem mais cedo do que outrora e as crian? est?expostas a ele mesmo sob a vigil?ia dos pais. A quest?reside, ent? em como agir diante disso, na medida em que a sociedade e os governos permitiram que as coisas chegassem a esse ponto. Sim, pois n?h?ualquer sinal do surgimento de mecanismos capazes de inibir essa tend?ia da internet e da m?a. E, de resto, ?uito t?e o limite entre impor restri?s e a liberdade de express? Seria arriscado delegar ao governo a tarefa de decidir sobre o que os meios de comunica? podem divulgar ou n? mesmo no ramo publicit?o. O que est?o alcance das fam?as, portanto, ? possibilidade de repensarem seus pr?os m?dos internos de educa?. E isso j? uma arma poderosa! S?e, infelizmente, o di?go e a pr?ca de limites t?deixado de existir no ambiente familiar. O “n?, para as pedagogias modernosas, virou sin?o de castra?. E, enquanto muitos ainda as seguem, cresce o n?o de jovens que desrespeitam e agridem pais, professores, idosos e todos quantos se ponham como obst?lo de qualquer esp?e em seus caminhos. ?preciso recuperar m?dos de educa? que tenham o amor e a hierarquia – sim, a hierarquia! – como pressupostos b?cos de a?. Sem os excessos dos tempos antigos, os pais precisam reencontrar a capacidade de impor limites, educar para os valores e mostrar a diferen?entre o certo e o errado. Afinal, est?as m? das fam?as – principalmente delas – a forma? moral de seus pr?os filhos. Essa ?ma tarefa que n?se delega ao Estado, ?elevis? ?scola ou a quem quer que seja.

Cora Rónai

12/04/2009
N?h?deologia que justifique Eu ainda acredito, como diz o Mill?que imprensa ?posi?, o resto, armaz?de secos e molhados (para quem chegou ontem: pequena loja de bairro, precursora dos supermercados). Acho o jornalismo uma das mais nobres profiss? sobretudo em sua filosofia b?ca; o mesmo eu poderia dizer da filosofia da profiss?m?ca, por exemplo, embora, numa e noutra profiss? muitos nem percebam a gl? do que fazem, tornando-se indignos da miss?que exercem. Pode ser efeito colateral do joelho quebrado, pode ser ataque de saudosismo, mas o fato ?ue j?ivi um tempo em que o, digamos, ecossistema, me dava mais alegrias. ?claro que havia, como sempre houve, jornalistas a favor – h?uem diga a soldo -- do governo. Bajular os poderosos d?ucro, quando n?prest?o, que tantos perseguem. Mas as ?as de ent?estavam bem divididas: eles eram eles, n?ramos n?Havia um inimigo comum. Al?do que, e n??ouco!, t?amos menos de 30 anos, ?vezes pouco mais de 20. Eles tinham colunas e empregos p?cos, candidatavam-se, enveredavam pela pol?ca sem constrangimento. N?credit?mos, sem duvidar, que o papel da imprensa era combater a ditadura, e que, derrotada esta, estariam derrotadas tamb?a corrup? e a impunidade. Ganh?mos pouco, ?vezes ridiculamente pouco. N?cheg?mos, como a Am?a, a achar bonito n?ter o que comer -- mas n?faltava muito para isso. At?ue, um dia, apareceu um agrupamento pol?co chamado PT, e o meio de campo come? a embolar. Isso n?ficou claro ?rimeira vista, pelo menos n?para aqueles de n?ue ou ?mos mais ing?os, ou j??and?mos diretamente envolvidos em pol?ca. Eu me enquadrava nas duas categorias, e ia em frente. Mas minha ficha caiu quando, um dia, voltando de uma feira de tecnologia, com a jaqueta enfeitada com lindos pins e buttons de sistemas operacionais e de chips, levei um dedo no nariz de uma estagi?a do JB que, at?nt? me parecera boa pessoa: — Por que n?est?sando o button do PT?! Levei um susto. Aquele gesto e aquela voz autorit?a podiam ter sa? de qualquer zona hist?a alien?na, sinistra. — Exatamente por causa disso, respondi, mas acho que ela n?entendeu. Eu, por? entendi. N?havia mais n? eles. Havia patrulha e rancor, tamb?entre n?N?havia mais o bom combate ou o livre pensar; havia apenas uma ideologia, como todas muito c?a, constru? com bloquinhos de lugares comuns que n?exigiam grande racioc?o de ningu? Ai de quem n?compactuasse. * * * Quando Lula ganhou as elei?s, achei que o mundo das reda?s voltaria ?ormalidade. Poder ?oder. Imaginar que existe poder de esquerda ?e uma ingenuidade que n?combina com o cinismo e a desconfian?que, em tese, andam de m? dadas com o jornalismo. Mas, obviamente, maior ingenuidade ainda ?upor que quem se ajeita a uma bitola ideol?a, por interesse ou por idealismo, guarda alguma capacidade de pensar por conta pr?a. Sobretudo quando a tal bitola come?a se mostrar lucrativa. * * * J?e prometi mil vezes n?falar mais nisso e esquecer que hay gobierno soy contra, at?orque o governo n?est?em a?ara o que n?imbecis tamb?conhecidos como contribuintes, achamos ou deixamos de achar. Quando o sangue me ferve nas veias (vale dizer todos os dias, quando pego o jornal), brinco de faz-de-conta: tento acompanhar o notici?o como se morasse em outra gal?a. O diabo ?ue h?oisas que n?h?tar Trek que resolva. Agora mesmo, n?sei o que me deixa mais perplexa e indignada na farra dos cart?corporativos, se o roubo descarado do nosso dinheiro, ou o contorcionismo mental de colegas, que j?onsiderei gente de boa reflex? tentando defender essa nojeira. Os argumentos s?espantosos. Aquela ex-ministra racista, que acha t?normal negros odiarem brancos, est?obviamente, sendo v?ma de pessoas que n?a conhecem; ora, se at? Z?irceu j?arantiu que ela n?agiu por m??Roubou sem querer, a coitada, e a Grande Imprensa, branca e machista, l?nos seus calcanhares. O outro comprou uma tapioca de m?ros oito reais, e a Grande Imprensa, uivam os jornalistas amestrados, d? fato em manchete. Como se o que estivesse em discuss?n?fosse o como, mas o quanto. Para n?falar na eterna ladainha do governo, repetida como um press-release que, a essa altura, sequer tem o benef?o da novidade: na ?ca do FhC era a mesma coisa. Mas, perd? n?foi para isso que a atual corja foi eleita?! Para mudar tudo o que estava errado?! Para implantar um sentido ?co no trato da coisa p?ca?! * * * O pior ?ue tanto faz quanto tanto fez. Enquanto o nosso dinheiro paga qualquer leviandade protegido pelo manto putrefato da Seguran?Nacional, enquanto jornalistas arrastam a profiss?na lama defendendo a corrup?, os poderosos, ?nossas costas, se entendem. As famiglias ficar?a salvo. Eles venceram.

Amandio Luís de Almeida Teixeira

12/04/2009
Fala s?o, Obama! Tende piedade de n?obres mortais brasileiros, que vamos ter que aturar o cabra aqui depois dessa. Bizarro irm?inho! N?faz isso com a gente n? Como ?ue voc?olta uma dessas no meio do G20? Que ?sso companheiro? Primeiro de Abril? Essa foi sem gra? Vai que o cara acreditou! Voc?magina o que isso significa? Nesse pa?em que tudo ? maior do mundo, pa?da s?rome do tamanho, isso ?m perigo muito s?o. O maior rio do mundo, a maior floresta do mundo, o maior est?o do mundo, o melhor futebol do mundo, o melhor corredor de F1 do mundo, o maior carnaval do mundo, a maior festa de reveillon do planeta, ainda d?ara tentar suportar. Deus ?rasileiro! V??que discorde Ele ou o Vaticano... Mas presidente mais popular do mundo? Barack, voc??imagina o monstro que acaba de criar. J?ei foi de prop?o, t?ca americana, v?invadir o Brasil! N?precisa invadir n?Obama, aqui ? Casa da M?Joana, cada um faz o que quer, cada um leva o que lhe aprouver, bobagem... N?precisa invadir n? Vem, pega e leva embora, olha o Evo. ?mole meu irm? Isso aqui ?erra de ladr? n?te contaram n? J?iu o nosso Senado, J?e apresentaram o Sarney? J?steve com o Agripino? J?e exercitou com o Collor? Conheceu o vov?lau? J?e contaram do castelo? E o Maluf? Voc?eve a sorte (de continuar com a carteira no bolso)? Pergunta a?ara a alem?De t?escrachado v?mandar de volta o dinheiro que nunca foi roubado! E o cara continua dizendo que n?tem conta l?ora, a?ora! Confesso que com essa vejo o sinal dos tempos, o Apocalipse, a chegada arrasadora das bestas... ?o fim mesmo. Falar uma coisa dessas numa roda de amigos Ok brother, voc?ode at?izer que eles entenderam que voc?stava tirando a maior onda com o nosso Luizinho. Que era tudo goza?, deboche descarado por esse fantoche que n?imp?espeito e ?ara l?e engra?o. O rei do improviso equivocado. N?te contaram como foi a ASPA n? Falha da tua assessoria man! E agora? O bobo da corte dos 20 vai se achar! Quero ver ag?ar! O cara n?entende ingl?Barack, vai l?aber o que traduziram para ele! E agora, como ?ue a gente fica? Era para dar risada, assistisse os Tr?Patetas, ele, o Hugo e o Evo, l?o Qatar, iam rolar de dar risada! J?stou vendo o cara cantando vai ter festa l?o meu ap?chama todo mundo, vai rolar bundalel?Pronto, est?udo acabado. Pr?rente Brasil, agora vai ser mesmo Dilma em 2010! Ou quem sabe o Ch?z ainda convence o In?o que ?ole! Presidente vital?o! This is the guy! I Love this guy!. N? n?Barack. Isso ?oisa muito sutil de americano! Tem duplo sentido, n?apela meu! N?chuta o balde n? Esse ? cara! Eu adoro esse cara!. O que deu em voc?bama , perdeu o ju?, a no? de perigo? Ou est?udo muito bem pensado pelos seus assessores e parceiros do G20, os temidos e culpados olhos azuis?

Folha de São Paulo - Editorial

12/04/2009
O DIRETOR de uma ind?ia foi flagrado pelas autoridades cometendo um crime considerado grav?imo: fizera telefonemas internacionais. Foi fuzilado num est?o, diante de 150 mil pessoas. O fato se deu na Coreia do Norte, sob um dos regimes mais tir?cos do planeta. Al?do aparato repressivo cl?ico -que inclui campos de concentra? e tortura de presos pol?cos-, o regime de Kim Jong-il apresenta particularidades especialmente odiosas. Constituiu, por exemplo, um sistema nacional de prostitui? for?a, intitulado gippeumjo, ou brigadas do prazer: congregam jovens encarregadas de prestar servi? sexuais ?autoridades. As demais mulheres, enquanto isso, s?proibidas de usar cal?comprida. O Conselho de Direitos Humanos das Na?s Unidas aprovou na semana passada uma resolu? condenando o regime de Kim Jong-il. O Brasil se absteve de dar seu voto. No Sud? com o benepl?to de um ditador j?ondenado internacionalmente, 300 mil pessoas j?orreram em conflitos na regi?de Darfur, e a vida de 2 milh?de refugiados est?or um fio. O Brasil n?condena o regime sudan? Mais de 90 pa?s j?ssinaram uma resolu? da ONU banindo as chamadas bombas de fragmenta?. Trata-se de artefatos capazes de espalhar pelo territ? atingido at?.000 bombas menores, que terminam funcionando como minas terrestres. Tamb?neste assunto, o Brasil se omite. N?ser?ortejando ditadores e fac?ras que o Brasil assumir? papel de lideran?mundial a que o governo Lula diz aspirar. Omitindo-se em quest?como essa, o t?celebrado pragmatismo do Itamaraty nada mais significa do que um acinte ?tradi?s pac?cas do pa?e um motivo de vergonha para todos os seus cidad?.

JC de Bauru

12/04/2009
Luiz In?o Lula da Silva disse no Chile que as “locomotivas t?mais responsabilidades que os vag?, querendo referir-se ao primeiro-ministro brit?co e ao vice-presidente dos EUA, atribuindo aos pa?s desenvolvidos a culpa pela crise internacional... Bem, como Lula adora met?ras, vou usar uma que lhes serve como uma luva: Lula ? nossa Maria-Fuma?que ainda usa bitola estreita, queima muito combust?l, carrega mais de 40 vag?vazios, amea?descarrilar em qualquer curva do caminho... e n?vai muito longe... Mas apita que ?ma beleza! M.M.Assaf

Percival Puggina

12/04/2009
Meninos e meninas, eu vi. Eu vi o senador Cristovam Buarque, na tribuna do Senado, sugerindo um plebiscito para que a popula? decida sobre se o Congresso deve ou n?ser fechado. Disse ele: “As raz?n?s?apenas as dos esc?alos. S?as raz?da inoper?ia e s?as raz?do fato de que estamos hoje numa situa? de total disfun? diante do poder. De um lado, tem as medidas provis?s do Executivo e, de outro, as medidas judiciais do Judici?o. N?omos quase que irrelevantes”. N?fosse o tom brando e adocicado, o discurso do senador Cristovam Buarque teria sido pe?padr?do papo pol?co nacional. T?co, t?co, mesmo seria proferi-lo em tom indignado, numa mesa de bar. Mas o roteiro foi cl?ico. Come? reprovando obviedades e terminou propondo uma asneira. Ele n?quer uma reforma pol?ca como precisaria ser feita. Ele sugere uma esp?e de AI-5 da “cidadania”. Ou haver?uem tenha d?as sobre o resultado de tal consulta popular, caso a ideia fosse levada a s?o? O senador, que diz ser contra o fechamento, mas prop? plebiscito, ? M?io Moreira Alves da vez. Eis, leitor, para onde desanda o Parlamento em nossa combalida democracia, por culpa de uma elite que s?v?omo palco do jogo de interesses e conveni?ias, de um modelo institucional que h?m s?lo n?consegue produzir algo melhor do que isso mesmo, e de um plen?o que se abaixa at?ostrar os fundilhos. O maior esc?alo do parlamento brasileiro, contudo, n?est?as m?condutas, nos abusos e nos descontroles. N?est?tampouco, no instituto das medidas provis?s nem na invas?de compet?ia por vezes promovida pelo Judici?o. Esses dois conjuntos de embara? apontados pelo senador, bem como a compra da base de apoio com dinheiro (mensal? ou com os rotineiros cargos, favores e emendas parlamentares s?consequ?ia do problema institucional brasileiro. Saibam todos: foi, ? continuar?endo assim enquanto n?mudarem as regras do jogo. Escandaloso ?ue, embora todos estejam cientes da crescente repulsa que a sociedade nutre pela fun? que exercem, a pauta da reforma pol?ca sensibilize t?poucos congressistas. Esse ?ent? o maior de todos os esc?alos porque depende exclusivamente deles, dos congressistas, acabar com a pr?a irrelev?ia, corrigir os v?os do sistema, conferir nobreza ?ua fun? e atribuir responsabilidades ao Poder que integram. O governo federal encaminhou ao Congresso sete projetos de – como direi? – “reforma pol?ca”. Nenhum deles, ou todos juntos, desatam nossos n?orque n?atingem o cerne do problema: a) separar Estado, governo e administra?; b) atribuir o governo ?aioria parlamentar; c) inibir a representa? congressual dos grupos de interesse. Mas est?eaberta a porta para promover isso mediante propostas e emendas capazes de fazer com que as institui?s nacionais, enfim, ganhem qualidade em forma e conte? Se ?erdade que cada povo tem o governo que merece, n??enos verdade que cada povo tem o sistema de governo que suas elites preferem. A intelig?ia brasileira, infelizmente, n?vai al?dessa geringon?que temos a?N?se espere do cidad?comum, do homem da rua, que aponte as origens das mazelas que observa nem que conceba modelos institucionais para corrigi-las. Isso cabe ?lite pol?ca, acad?ca, cultural. E ela ?hoje, nosso maior problema. ZERO HORA, 12 de abril de 2009

Ivanaldo Santos

11/04/2009
Ningu?sabe ao certo a origem do comunista de Taubat?H??as vers?sobre sua origem e sua hist?. Quase tudo em torno dessa figura folcl?a ?ito. N?se sabe se quer se ele realmente ?atural da cidade de Taubat?m S?Paulo ou se apenas a sua m??atural dessa cidade, ou seja, a famosa Neide Taubat? O fato ?ue o comunista de Taubat? uma figura c?a. Ele ? eterno estudante de gradua? – e por conseguinte eterno l?r estudantil – de algum curso da ?a de ci?ias humanas (hist?, sociologia, filosofia, etc) de alguma universidade do sudeste do Brasil (PUC-SP, USP, UFRJ, etc), sempre usa a camisa vermelha com o rosto de Che Chevara, sempre profetiza o “fim do capitalismo” e diante de qualquer problema, por mais simples que seja, ele n?pensa duas vezes. Simplesmente ele repete: “a culpa ?a burguesia”. O comunista de Taubat?dora tomar umas cervejas em algum bar perto da universidade ou da sede de algum partido de esquerda e sempre tenta explicar aos seus colegas de copo a “psicologia da direita”. Obviamente que ningu?presta aten? ao que ele diz. Conta-se que ele nunca trabalhou. Segundo ele o trabalho ?um valor burgu?. Ele vivi da eterna mesada que a m?lhe d?Algumas pessoas dizem que ele foi beneficiado com uma das v?as indeniza?s milion?as que o atual governo federal pagou e ainda est?agando aos companheiros de caminhada ideol?a. Essas indeniza?s foram apelidadas de “bolsa terrorismo”. Entre tantas informa?s que nos chegam sobre o folcl?o comunista de Taubat? grande fato concreto ?ue ele ?ma grande figura c?a. Ningu?acredita em suas profecias e na an?se pol?ca por ele realizada. Entretanto, todo mundo ri quando ele b?do, com um copo de cerveja na m? proclama: “Vivi Fidel Castro, vivi a revolu?”. O problema ?ue at?lguns anos atr?s? encontrava o comunista de Taubat?m lugares espec?cos como, por exemplo, os centos acad?cos de cursos universit?os da ?a de ci?ias humanas. Ele era uma esp?e de “animal em extin?”. Entretanto, atualmente o comunista de Taubat?st?e multiplicando. Ele pode ser visto na maioria das universidades brasileiras e n?apenas na regi?sudeste. Ele pode ser encontrado na maioria dos partidos pol?cos e n?apenas nos partidos de esquerda. E o pior ele pode ser encontrado dentro dos c?ulos de intelectuais, na reda? dos jornais e revistas. Ele est?anhando notoriedade. Est?e transformando em um fen?o social. O que aconteceu para que de figura c?a o comunista de Taubat?e transformasse em um fen?o social? ?dif?l d?ma resposta a essa pergunta. Mas, ?oss?l apontar pelo menos dois grandes fatores. O primeiro fator ? aus?ia de uma oposi? s?a no Brasil. Desde que houve a redemocratiza? – sem fazer nenhum tipo de apologia ao regime militar – o Brasil vivi a ditadura do pensamento ?o. Ditadura que ?ancada pela ideologia da esquerda. N?h?o Brasil um pensamento alternativo. Tudo se resume a agenda da esquerda. A conseq?ia ?ue n?h?ebate pol?co s?o neste pa? A universidade, os jornais e revistas terminam reproduzindo – como faz o comunista de Taubat? os jarg?da esquerda, sem refletir sobre se esses jarg?se aplicam ou n?a realidade. O segundo fator ? tipo de educa? que as pessoas est?recebendo na atualidade. ?uma educa? voltada, em sua ess?ia, para a mediocridade. Mesmo no ambiente universit?o – que teoricamente deveria formar pessoas com senso cr?co – reina a leitura de manuais que apresentam a realidade de forma simples e esquem?ca. Atualmente n?se l?ais Plat? Arist?es, Tom?de Aquino, Kant e toda a grande riqueza do pensamento Ocidental. Tanto no ensino m?o como na universidade se l?s manuais que ensinam as pessoas a serem ricas e bonitas. O pior ?ue a TV e os jornais passam pelo mesmo processo de embrutecimento. Diante desses dois graves fatores n?se admira que um professor universit?o diga a seus alunos que os problemas do mundo s?causados pelo capitalismo. Se isso fosse verdade a Correia do Norte seria o para? na Terra. Tamb?n?se admira que todos os dias apare?nos jornais e na TV as mais simpl?s an?ses da vida social. An?ses que – em ?ma inst?ia – colocam a culpa em Deus. ?triste, mas a verdade ?ue o folcl?o comunista de Taubat?st?e multiplicando. Atualmente ele est?or toda parte. E com a multiplica? dessa figura folcl?a multiplica-se tamb?a mediocridade na vida pol?ca, social e acad?ca. A ?a vantagem dessa multiplica? ?ue haver?ais oportunidades para as pessoas darem boas risadas com os velhos e superados jarg?proferidos pelo comunista de Taubat?

Reuters

10/04/2009
LA PAZ - O presidente da Bol?a, Evo Morales, declarou nesta quinta-feira uma greve de fome para pressionar o Congresso a aprovar uma pol?ca lei de transi? constitucional, que representaria um passo rumo a sua reelei? no pleito nacional previsto para dezembro. Morales come? o jejum ?9h50 (hor?o local) no pal?o presidencial, acompanhado de uma dezena de dirigentes das organiza?s sociais, entre eles Pedro Montes, secret?o-executivo da Central de Trabalhadores Bolviana. O secret?o disse que o protesto foi decidido frente ?eglig?ia de alguns parlamentares neoliberais para defender o voto e o mandato do povo, j?ue o Congresso n?chegou a um acordo sobre a lei de transi? determinada pela nova Constitui?. (Reportagem de Carlos A. Quiroga)

Percival Puggina

10/04/2009
“Veio o dia dos zimos, quando devia ser imolada a P?oa. Jesus ent?enviou Pedro e Jo?dizendo: ‘Ide preparar-nos a P?oa para comermos’. Perguntaram-lhe: ‘Onde queres que a preparemos?’ Respondeu-lhes: ‘Logo que entrardes na cidade, encontrareis um homem levando uma bilha d’?a. Segui-o at? casa em que ele entrar’” (Lucas 22, 7-10). Sempre que leio essa passagem do Evangelho de Lucas chama-me a aten? a maneira um tanto misteriosa como Jesus indicou a Pedro e Jo?o local onde queria que a ceia fosse celebrada. Creio que aquele homem, com a ?a que levava, representa algo. Tem que representar. O sujeito n?est?li, parado numa esquina de Jerusal? como personagem de um thriller sobre o servi?secreto israelense, o Mossad, tipo assim: - “Acompanhem o sujeito com um cachecol vermelho e com uma edi? do Haaretz embaixo do bra?. Penso que, diferentemente, o epis? entra nos Evangelhos como met?ra, com uma pedagogia, para informar que cabe a todos os batizados mostrar o caminho do local da ceia; que nos incumbe palmilhar, sobre as pedras do cotidiano, o percurso que leva ?asa do Pai. E para dizer-nos que devemos fazer com que outros nos sigam, de modo que se cumpra tudo que foi institu?. Quando eu me dei conta disso, o sujeito deixou de ser um estranho numa esquina de Jerusal? De fato, an?o perante a posteridade, sem rosto, porque seguido pelos que vinham atr?de si, o homem com a bilha d’?a, de certo modo e do modo certo, serviu a Cristo como a Igreja O deve servir, sem perguntar qual seria seu lugar na mesa e sem posar para a fotografia. O que aconteceu no local para onde ele conduziu os ap?los, transformado no mais importante templo material da hist? humana, seria mais do que suficiente para produzir alguma express?de vaidade. Mas n? N??ssim que acontecem as coisas na hist? da Salva?. Tamb?os sacerdotes comparecem ao altar da Santa Ceia como o homem da bilha d’?a. Orientadores do povo de Deus, eles abrem as portas da grande sala e a confiam ao Mestre para que opere, ali, o imenso dom da Eucaristia, “como aquele que serve”. Quando querem ser os astros da celebra? agem como simples burros carregando ?a. No domingo de P?oa, no dia do Pessach para os judeus, os crist? celebram a Ressurrei?. E mais uma vez se mostra, inteiro, o zelo dos evangelistas pela verdade dos fatos que narram. A Ressurrei? de Jesus ? fato mais extraordin?o da Hist?. ?essencial ao cristianismo. A P?oa da Ressurrei? ? data magna dos crist?. “Se Cristo n?ressuscitou, v?eria a nossa f? diria Paulo de Tarso, alguns anos mais tarde. No entanto, como esse fato n?foi testemunhado por ningu? os evangelistas n?lhe dedicam uma ?a palavra. Limitam-se a descrever o t?o vazio e as posteriores apari?s de Jesus. “Sigam esse homem” ?ma esp?e de reiterado mandamento, em cuja ess?ia o pr?o Jesus ?quele que deve ser seguido. Sigam-no e Feliz P?oa!