• Alex Pipkin, PhD
  • 10 Julho 2020

 

Não adianta... quero ser otimista nessas manhãs gélidas, escuras e desérticas de Porto Alegre, mas não tenho evidências de que o Brasil conseguirá mudar de rota, rumo a estrada das genuínas liberdades individual e econômica. Na verdade, os fatos apontam na triste direção contrária.

É exatamente por isso que fico alarmado com a facilidade com que gente que reputava como racional e inteligente, deixou-se levar pelos apelos bondosos e humanitários de togados ativistas e de governadores e de prefeitos, tomadores de decisões objetivamente autoritárias e desproporcionais, que acabaram por decepar nossas ESSENCIAIS liberdades individuais, sob pretexto de combater a Covid-19.

Partindo-se da premissa que as medidas de isolamento social drástico fossem até bem-intencionadas, no sentido de preservar "100% vidas", faltam a essas autoridades a compreensão dos exemplos históricos e cabais de que toda e qualquer ação humana tem consequências intencionais e não intencionais.

Pessoalmente, como desacredito na "ciência do isolamento", acho que os governantes jogaram eleitoralmente para a torcida, pelo patente desconhecimento do real funcionamento de uma economia de mercado, e pela falta de uma apreensão mínima de que a vida, inevitavelmente, possui suas umbilicais e inseparáveis dimensões da saúde física, econômica e social. Também me parece transparente que algumas dessas autoridades tinham a intenção de paralisar a economia, forçando o seu respectivo colapso, a fim de colherem os frutos políticos de tal atrocidade.

Nunca é demais alertar que burocratas estatais tomam decisões críticas sobre a vida econômica e social dos indivíduos, sem sentir e responsabilizarem-se pelo resultado de seus autoritários decretos e escolhas equivocadas.

Na vida pragmática real, a ordem surge de movimentos espontâneos que ocorrem "desorganizada e imprevisivelmente" por meio da ação de distintos desejos e objetivos individuais de cada cidadão, sabedor de suas próprias circunstâncias e de seu contexto idiossincrático. Não é pela canetada de burocratas que as pessoas agem! Nós, seres humanos, factualmente reagimos a todas as regulamentações e ordens impostas pelos governos, e nossas reações resultam em resultados que podem ser bem diferentes dos resultados pretendidos pelos burocratas estatais.

Suportados pela heurística da disponibilidade e pelo terrorismo midiático, grande parte dos nativos tupiniquins aceitou passivamente a perda de suas liberdades de ir e vir, de trabalhar e de se expressar, mesmo que inequivocamente isso signifique a falta de dinheiro para, inclusive, alimentar a si próprio e prover o mínimo necessário para a sobrevivência de suas famílias, no presente e no futuro.

Em minha singela avaliação, grande parte dos brasileiros perdeu a noção de que suas vidas passaram a ser ditadas, ipsis litteris, segundo a vontade de governantes que, infeliz e frequentemente, não apresentam traços de prudência, conhecimento e sabedoria que devem reger a vida econômica e social individual.

Os tentáculos estatais, além de destruírem a vida econômica dos indivíduos, agora podem avançar ainda mais, pelo aumento da intervenção em nossas vidas, regulando mais - não menos! - a economia e desestimulando a atividade econômica e a correspondente geração de empregos.

Regras trabalhistas sobre a definição de tipos de atividades "essenciais", horários de trabalho, exigências aos empregadores, bem como o aumento de impostos, vão ao encontro dessas consequências não intencionais e que afetarão os setores empresariais da indústria, do comércio, dos serviços e de todos os setores da vida verde-amarela.

Regulamentos estatais e do Pequeno STF, tais como o esdrúxulo projeto de lei das fake news, capando nossas liberdades de opinião e expressão, por exemplo, matam profissionais jornalistas, privando-os da liberdade de escrever e expressarem suas opiniões, além de acabarem com suas preciosas fontes de subsistência! Não existe abissal ameaça tão real e presente nesse país do que aquela apontada para o setor de tecnologia da informação... meu D´EUS!

Verdadeiramente, todo esse gigantesco número de decretos econômicos sobre nossas vidas individuais - afora os que estão por vir! -, mesmo que "bem-intencionados", trarão resultados extremamente nefastos para às liberdades individual e econômica, pois tais regramentos negligenciam as consequências não intencionais das ações desses governantes despreparados e populistas.

Pois é! Muitos brasileiros não se deram conta, ou não se importam com o fato de que essas intenções estatais puritanas, ao invés de resultarem em consequências positivas, estão efetivamente nos levando para um Estado socializante!

Cada vez mais, judicializa, burocratiza e rouba-nos as essenciais liberdades, a fim de que escolhamos pelo nosso livre arbítrio, como queremos viver, desenvolver nossos planos de vida e sermos felizes a nossa própria maneira!
Eu não temo me manifestar e contrapor-me a esse trágico estado de coisas, pois não quero viver, e tampouco desejo que meus filhos vivam, num regime que inevitavelmente só tem um destino - e certeiro: o do autoritarismo, da escassez de liberdades, da miséria, da pobreza e, portanto, da falta da crucial prosperidade econômica e social.

Claro, não a de burocratas estatais, mas dos comuns como eu e a grande massa da população brasileira!
 

Continue lendo
  • Fernando Fabbrini
  • 10 Julho 2020

 

Buscando encher o tempo dos alunos durante o recesso da pandemia, um professor de uma escola de arquitetura do país propôs um trabalho numa aula virtual. Tratava-se de um "para casa" no seu sentido mais que perfeito: um projeto de uma casa imensa, cheia de quartos, garagens, jardins. Sem dúvida, uma tarefa de grandes dimensões em concreto armado, fazendo com que os alunos ampliassem também as dimensões ainda limitadas de seus saberes arquitetônicos. Vigas, pilares, lajes, balanços! Puxa, que desafio!

Inacreditável: alguns alunos deram o golpe. Recusaram-se a fazer o trabalho alegando que o referido seria "racista", já que incluía quartos reservados aos serviçais imaginários da imaginária residência. Na verdade, não enxergaram a casa – imaginária, repito – como um aprendizado, e foram implicar com os imaginários quartos das empregadas.

E se o projeto fosse para um estádio de futebol? Depois de enrolarem por algum tempo, creio que esses alunos redigiriam: "Indignados com a proposta elitista de uma 'arena' – palavra que remete historicamente ao espaço de martírio de escravos inocentes – coletivamente encaminhamos nesta folha A4 o traçado quadrangular de um campo de futebol de várzea, genuinamente nacional. Sem gramado, arquibancadas, coberturas ou demais áreas reservadas às classes dominantes, o mesmo não terá fossos ou alambrados. Trata-se de um estímulo à liberdade, proporcionando a integração das massas sem preconceitos, além de evitar a ação perversa e violenta da polícia que reprime a manifestação popular".

Alunos vão à faculdade para estudar – e ela existe é pra isso, ué. Esses aceitam sua ignorância transitória, absorvem o conhecimento e aí viram bons profissionais na idade adulta. Já outros se sentem detentores de atributos intelectuais acima da média. São sapientes e geniais já no primeiro dia de aula. Infelizmente, devem encarar regras, disciplinas, provas e avaliações até a formatura. Por isso, ficam nervosinhos, impacientes, arrogantes. À menor contrariedade vão resmungar no Diretório Acadêmico, nas redes sociais ou em casa. Oremos para que, no futuro, não caiam nessas mãos os projetos de nossas casas.

Resumindo, esse episódio é mais uma amostra cômica do ativismo cada vez mais festivo que pulula pelos corredores de muitas de nossas universidades, seduzindo jovens incautos. Por falar em afazeres domésticos, quantos futuros arquitetos lavam ou passam suas próprias roupas, cozinham suas refeições, arrumam suas camas ou encaram a louça de casa?

É sabido que as empregadas viraram um luxo para a maioria da classe média. São outros tempos, felizmente. Havia, sim, exploração e desrespeito. No entanto, aqui e no resto do mundo, passada a pandemia, babás, cozinheiras, copeiras, arrumadeiras, cuidadoras, motoristas, vigias e acompanhantes serão recontratados pelas famílias que podem ou que necessitam fazê-lo.

Aliás, isso tem o nome de emprego – hoje com carteira assinada, direitos preservados, consciência profissional e legislação atenta a qualquer desvio. Releiam: escrevi "emprego", aquele velho sistema de ganhar a vida honestamente com esforço, responsabilidade, hora marcada, obrigações. Muita gente inventa desculpas filosóficas, ideológicas e sei-lá-mais-o-que para não encarar um.

*Fernando Fabbrini é roteirista, cronista e escritor, com quatro livros publicados. Participa de coletâneas literárias no Brasil e na Itália

** Publicado originalmente no jornal O Tempo de BH
 

Continue lendo
  • Alex Pipkin, PhD
  • 07 Julho 2020

E O VENTO - DA PARALISIA ECONÔMICA - LEVOU...
Alex Pipkin, PhD

O pensamento mágico brasileiro é mesmo fantástico! Aludem odiar a política, mas adoram os políticos. Resquícios do pensamento mitológico dos salvadores da pátria; anseiam por um semideus terreno...

Verbalizam não gostar de política, mas observo que somos mesmo adoradores da Mãe Estado. Como disse esses tempos, a pauta econômica desse governo, de certa maneira, apontava para que o Estado começasse a sair um pouquinho de nós, mas nós, de forma geral, não queremos sair do Estado.

Apesar do aprendizado pela dor, especialmente do que restou da nossa economia dos últimos 20 e poucos anos de políticas econômicas nacional-desenvolvimentistas e socializantes, ainda não nos demos conta de que o dinheiro não nasce em árvores. A vertigem desértica é factual. Não há maná!

Evidente que com a crise pandêmica, o governo que vinha fazendo um belo trabalho, aliás, como manda o figurino na questão da gestão da dívida pública, com exemplar disciplina fiscal, teve que abrir o cofre. Natural. Abrir está correto, o problemão vai ser encontrar a chave para fechá-lo novamente.

O cidadão comum, tristemente ignorante em economia, acredita em "insensibilidade" dos homens do executivo, mas sem essa pedra fundamental, não há ambiente favorável para que investidores internacionais e patrícios coloquem o seu dinheiro por nossas bandas. Sem falar na Pequena suprema corte e na transparente insegurança jurídica gerada por esses onze homens e mulheres da capa preta, no que diz respeito a segurança e a garantia dos contratos firmados... Mas isso é complexo demais para agora.

A grande questão é que a bondade romântica quanto a natureza da vida, irá cobrar um preço muito alto na forma de vidas econômicas humanas. Inexiste vida integral sem saúde, sem economia e sem o social! Não há como separar o inseparável!

Acho que erramos feio no "time" do fechamento econômico. Teria sido mais sensato fechar no início da pandemia, com uma quarentena efetiva. O movimento da gaita abre-fecha é prejudicial, nefasto e colabora ainda mais para a devastação econômica. Ah, mas há ciência! Tudo que eu menos vi até agora, pragmaticamente, é ciência no isolamento social drástico, esse com evidências comprovadas.

No nosso país, teria sido mais saudável e economicamente mais científico, um distanciamento social controlado, sem o total fechamento das atividades econômicas. Num país de renda-média baixa como o Brasil, nem de longe se consegue aguentar quatro meses de fechamento econômico dessa espécie!

Pois é... Mas a carnificina econômica já começou! Destruição das cadeias de suprimentos (ah como não compreendem que esse é um sistema integrado, interdependente!), com projeção de queda histórica no PIB desse ano, devendo alcançar MENOS (-) 11% (!!) a depender da extensão do fechamento das atividades econômicas. Devastação do tecido industrial; o índice da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mede a confiança dos negócios, caiu 25,8 pontos entre março e abril, e queda histórica no resultado das vendas do comércio no mês de abril, MENOS (-) 17% sobre março. Pasmem, mais da metade da população brasileira encontra-se sem emprego!

Tá! Horrível!! Mas o que vem pela frente, pós-pandemia e o tal novo "a-normal"?!
Seguramente, vamos reinaugurar a era dos acordos de fusões e aquisições e o respectivo aumento da concentração industrial.

Porém, em relação às pequenas e médias empresas, acho que veremos uma batalha darwiniana pela sobrevivência dos mais aptos. E, infelizmente, com muito sangue nos corações e bolsos empresariais!

As pequenas e médias empresas (PME´s) representam nada mais nada menos do que 99% de todas as empresas brasileiras, e empregam mais da metade da força trabalhadora formal, sendo responsáveis pela geração de 25% do PIB brasileiro!

De acordo com estudos econômicos sérios, pequenas e médias empresas não conseguem resistir - em média - nem a um mês de 30 dias paralisadas. Turismo, gastronomia, pequenos negócios de serviços... já ascenderam para o andar de cima faz tempo! A vaca já foi pro brejo faz mesmo horas. Sinal disso, é que as taxas de inadimplência entre as empresas brasileiras aumentam sistematicamente há 11 meses seguidos.

O alento e o motor de arrancada da crise vêm e virá do setor agrícola. A demanda crescente por alimentos permanece forte, e o setor vem mostrando, inclusive, níveis de crescimento durante a pandemia.

Bem, com o tamanho do buraco brasileiro, os ativos de empresas nacionais ficaram mais baratos, além da ajuda de um real desvalorizado em aproximadamente 35% desde o início do ano. Apesar disso, em razão da crise econômica global, não será tão singelo achar investidores internacionais, uma vez que esses passaram a relocalizar seus investimentos para seus próprios mercados.

Muito embora os apelos bondosos e sentimentais de brasileiros pertencentes às tradicionais castas políticas e empresariais sejam intensos, o horripilante "fiquem em casa", qualquer cego enxerga (aquele que quer ver!) que mesmo com as tentativas governamentais de salvar as empresas, o auxílio não será suficiente para manter respirando a grande maioria delas.

O sonho empreendedor de fundadores que nessa terra se instalaram, e de seus descendentes que prosperaram com seus negócios, desabou na canetada de jovens e não tão jovens burocratas estatais, em sua maioria despreparados e desprovidos de qualquer visão e experiências robustas para a compreensão real de como funciona genuinamente uma economia de mercado.

Pois é, a coisa tá feia e, infelizmente, a tendência é de piora!

Embora as empresas de tecnologias digitais e de logística expressa estejam realmente crescendo dentro dessa nova lógica de menor interação presencial, que tende a permanecer entre nós por bastante tempo em função do fantasma viral, o que parece certo é que qualquer tipo de interação, seja essa presencial ou à distância, entre empresas e seus mercados, seus clientes, seus fornecedores e seus parceiros nos respectivos ecossistemas empresariais, minguará de forma catastrófica!

O futuro breve e de longo prazo, tende a ter menos empresas, menos empregos, menor produção de produtos e serviços, menos consumo e, desgraçadamente, menor geração de riqueza e de prosperidade por terras verde-amarelas.

Não bastará saúde física, a carnificina de vidas econômicas humanas matará para além da Covid-19! Pessimismo? Não sei... Acho que a lógica da realidade!

 

Continue lendo
  • Patrícia Lages, do R7
  • 06 Julho 2020

 

O projeto de lei que se apresenta como defensor da verdade e contra a disseminação de fake news na internet foi aprovado por 44 dos 81 senadores. E, para variar, alguns meios de comunicação noticiaram o fato de uma forma, no mínimo, curiosa, como é o caso da Folha de S. Paulo, que começa a matéria com a frase: “Em uma derrota para o governo Jair Bolsonaro, o Senado aprovou nesta terça-feira (30) o projeto de lei sobre fake news.”

O que importa para a Folha é ressaltar – e comemorar – que o governo foi derrotado, mas ao usar tudo e qualquer coisa para “provar” que o governo é antidemocrático, ocultaram o fato de que quem sofreu um forte golpe com essa aprovação foi a democracia. Afinal de contas, uma das premissas da verdadeira democracia – não da democracia fake – é o respeito à individualidade e à privacidade. São as ditaduras reais – não as que só existem na cabeça de alguns – que exercem controle sobre seus cidadãos, tirando deles até mesmo o direito à liberdade de expressão.

Ao longo dos anos, muita gente já vem abrindo mão de suas opiniões por conta do “politicamente correto”, que troca a verdade dos fatos por ilusões agradáveis, tudo em nome de um pseudo respeito ao próximo. Nas redes sociais não faltam pessoas que dizem preferir o tapa da verdade do que o beijo da mentira, mas isso é que não passa de fake news. Experimente dizer a verdade e você correrá o risco de ser “cancelado”.

E a verdade é que o projeto de lei das fake news esconde perigos reais, como a rastreabilidade, que acaba com o direito de sigilo nas conversas de qualquer pessoa. Mensagens privadas em aplicativos e redes sociais passarão pelo crivo de “checadores”, que poderão interpretar as conversas como desejarem, além de poderem usar os dados dos usuários como bem lhes convier. Sim, nós estaremos à mercê de “checadores”, enquanto muito adolescente que apoia o PL “em prol da verdade” acha que invasão de privacidade é quando os pais entram em seu quarto sem bater na porta...

Quem acha que isso não é nada porque “quem não deve não teme” e que, para não ter problemas, basta “dizer a verdade”, caiu direitinho na armadilha dos ditadores do judiciário. Afinal de contas, quem vai definir o que é verdade e o que é fake news? Quem vai fazer parte do “tribunal da verdade suprema”? Quem serão esses “checadores” das verdades absolutas?

Essa é mais uma distorção inexplicável que acontece em um país onde os cidadãos reclamam dia e noite dos desmandos dos políticos, mas, ao mesmo tempo, não percebem que, ao concordar – ou ficar inerte – com esse tipo de coisa, estão conferindo a eles cada vez mais poder. Além disso, ignoram completamente que a primeira função do Poder Judiciário é garantir os direitos individuais.

O governo brasileiro já nos cerca de todos os lados. Compre um carro, uma casa ou abra um negócio e o governo estará lá, levando sua parte, quer dizer, “fazendo sua parte”, que você já sabe bem qual é. Os governantes, por enquanto, só não têm acesso ao que fazemos dentro de nossas casas e é justamente aí que desejam entrar, afinal, essa lei esdrúxula poderá funcionar como uma escuta dentro da casa de cada um de nós, além de ser uma mordaça para que ninguém se atreva a dizer o que não convém às pessoas que terão o poder de decidir o que é verdade e o que é fake.

A Câmara dos Deputados tem o poder de engavetar esse absurdo e, em última instância, o presidente da República pode vetar um projeto de lei quando ele se opõe à Constituição ou contraria o interesse público. O presidente Jair Bolsonaro aventa a possibilidade de fazer uma consulta pública para que nós, o povo – de quem o poder emana em uma real democracia –, tenhamos a oportunidade de pôr fim a mais esta ideia delirante.

Por hora, aproveito meu direito à liberdade de expressão, pois, até onde sei, ainda é possível fazer isso sem sofrer represálias. Estejamos atentos ao que vem por aí.

Autora
Patricia Lages é autora de 5 best-sellers sobre finanças pessoais e empreendedorismo e do blog Bolsa Blindada. É palestrante internacional e comentarista do JR Dinheiro, no Jornal da Record.

 

Continue lendo
  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 04 Julho 2020



CHOVER NO MOLHADO
Dizer que a mídia tradicional, aberta e, portanto com maior penetração em todas as camadas da sociedade, tem se mostrado avessa a tudo que o governo Bolsonaro decide ou mesmo imagina, é como chover no molhado.


CAUSA PRINCIPAL
No entanto, todos os diagnósticos sérios deixam bem claro que este indiscutível sentimento de ÓDIO EXPLÍCITO, que foi muito além do que se podia imaginar, identificam como CAUSA PRINCIPAL a FALTA DE ALIMENTAÇÃO DE VERBAS PUBLICITÁRIAS GOVERNAMENTAIS.


CAUSA ACESSÓRIA
Alguns laboratórios também apontam como CAUSA, com certo destaque a escancarada FALTA DE AFINIDADE IDEOLÓGICA. Como o jornalismo mundial, mais do que sabido, nutre enorme e declarada paixão pelo SOCIALISMO, isto não pode ser visto como surpresa. Daí achei por bem considerar esta CAUSA, ainda que de grande peso, apenas como ACESSÓRIA.


MAUS ESCLARECIMENTOS
Neste mar revolto, onde a LIBERDADE está sendo constantemente AMEAÇADA, o que chama muito a atenção é que todos os MEIOS DE COMUNICAÇÃO apontam o dedo para as REDES SOCIAIS, acusando-as como responsáveis pela sua flagrante e indisfarçável INANIÇÃO. No entanto, na real, todos estão presentes em todas as REDES SOCIAIS, como Facebook, Twitter, Instagram, etc..


REDES SOCIAIS
Ou seja, além de usar suas próprias plataformas para disseminar MAUS ESCLARECIMENTOS, que nada mais é do que produzir NOTÍCIAS FALSAS, todas as empresas jornalísticas ocupam as REDES SOCIAIS para MENTIR e/ou CONFUNDIR a cabeça de seus leitores, ouvintes e telespectadores. Com um detalhe importante: tanto as EMISSORAS DE RÁDIO quanto de TELEVISÃO são -CONCESSÕES PÚBLICAS-. Que tal?


CONCESSÃO PÚBLICA
Observem que a cada vez que o governo se propõe a fazer qualquer LEILÃO DE CONCESSÃO, como ESTRADA, PORTO, AEROPORTO, etc., todos com prazo limitado, a MÍDIA CAI DE PAU com o propósito de confundir seus leitores, ouvintes e telespectadores, dizendo que se trata de PRIVATIZAÇÃO.
O curioso é que no caso das CONCESSÕES DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO nunca dizem isto. Estranho, não? Pois é!
Só para deixar claro: CONCESSÃO é a permissão, por prazo limitado, para realizar alguma coisa. Em sentido estrito, é a concessão pelo estado de algum serviço público a uma empresa privada.
A propósito: quando termina o prazo de CONCESSÃO, o que a lei manda é a realização de um NOVO LEILÃO. Esta regra deve valer para a MÍDIA CONCEDIDA, certo?

Em 03/07/2020
 

Continue lendo
  • Samir Keedi
  • 01 Julho 2020

 

O que é esquerda e direita? Em nossa modesta opinião, são conceitos totalmente ultrapassados. Que não dizem nada. Precisamos, de um lado, falar em liberais, capitalistas, democráticos, ou seja, desenvolvedores, que fazem países crescerem. De outro, comunistas, destruidores e empobrecedores. Os primeiros são aqueles preocupados com seus países, com seu povo. Com a possibilidade de terem países crescendo e criando o bem estar.

Os segundos, preocupados apenas com o poder, sem nenhum compromisso com o país, com seu povo, com bem estar. Pelo contrário, preocupados apenas consigo, desejosos do poder a todo custo. Portanto, em subjugar, estabelecer ditaduras para manter-se no poder. E, claro, enriquecerem, enquanto a população empobrece.

É isso que a história tem mostrado. O comunismo não fez sequer um único país decente até hoje. É só ver a história da União Soviética, sua cortina de ferro e fechamento das suas fronteiras. Em que criou ricos escondidos enquanto o povo passava fome. E era eliminado ao discordar.

Também Cuba, que já foi, segundo se cita com frequência, o país mais rico e desenvolvido da América Latina no século 19. Que há meio século vive na pobreza, no passado. Com as únicas coisas funcionando, como se diz, no esporte e na saúde. O que nos parece não ser mais também tão verdadeiro.

Vide a Venezuela, que era o melhor país do continente nos anos 1990, com petróleo abundante. Foi tornar-se comunista, com nome de república bolivariana, para se tornar mesmo mais pobre que Cuba.

Coréia do Norte é um exemplo marcante. Desde a guerra da Coréia, em que o país foi dividido entre norte e sul, a discrepância entre os dois é avassaladora. A Coréia do norte, comunista, tem renda per capita de US$ 1,100.00 com pobreza absoluta. E falta de liberdade total de ir e vir.

A Coréia do Sul, um dos países mais pobres do mundo nas décadas de 1960 e 1970, mudou sua história nos anos 1980 com o capitalismo. Com renda per capita de US$ 100.00 em 1963, tem hoje US$ 30,000.00 e com empresas mundiais, fantásticas.

Vide a China, muito pobre até 1978, e o que é hoje desde quando Deng Xiao Ping decidiu que o melhor sistema econômico é o capitalismo e não comunismo. O país que mais cresce no mundo há 40 anos.

Só o liberalismo e capitalismo fazem desenvolvimento. Vide o caminho dos Estados Unidos da América, em contraposição à União Soviética e, agora, a Rússia. A diferença é abissal. Bem como o Canadá e a Europa desenvolvida e outros países pelo mundo.

Com isso, como compreender as mentiras do comunismo ou socialismo, que se autodenominam progressistas? E, pior, aceito por todos. Progressistas do que, se só destroem e atrasam? Alguém tem que provar o termo e mostrar desenvolvimento no atraso.

Progressistas são os liberais e capitalistas. A menos que não saibamos mais qual o significado de progresso. Temos falado há anos que somos um país socialista, a caminho do desastre absoluto. Conforme denunciado há décadas em nossos artigos. Até quando aceitaremos isso? Até quando a imprensa e artistas, em geral comunistas vivendo do capitalismo com seu bem estar, falarão bobagens e ajudarão a atrasar mais ainda o país?

Se Marx jamais tivesse nascido, o mundo, certamente, seria muito melhor.

*        Publicado originalmente no DCI. E, 18/09/2018
**     Enviado pelo autor.
***  Disponível, também, em blogdosamirkeedi.com.br

 

Continue lendo