Ser pobre não é o problema. Se manter pobre pelo resto da vida é que é problemático.
1. Nunca tenha vergonha de ser pobre. É temporário e 99,9% das pessoas na história do mundo começaram como você.
2. Seu objetivo é sair da pobreza, e não ficar chorando ou mostrando que você é pobre por uma injustiça social.
3. Nunca compre produtos de grife. Eles são feitos para novos ricos e pobres que querem mostrar que não são pobres, por terem vergonha.
4. Nunca compre produtos a prazo. Você vai pagar metade em juros e impostos sobre juros.
5. Compre somente à vista, que é a medida correta do que você é capaz de pagar.
6. Compre sempre produtos usados. Esses não pagam impostos como ICMS e IPI. O preço é o que eles valem. Essa é a única forma legal de sonegação.
7. Lembre-se que quem nos oprime é o sistema estatal, que impõe 45% de impostos sobre a nossa renda, obtida pela violência, a violência tributária. O lucro de 5% sobre vendas sobre o que você compra é retribuição pelos serviços prestados, pesquisa e qualidade.
8. É só seguir 5 e 6 que você quadruplica seu poder de compra. Poupe a diferença que em 40 anos você estará rico, numa geração.
9. Nunca compre carro novo. Todo carro novo vira usado no dia seguinte.
10. Nunca aposte na Telesena, no Bicho, nunca acredite que dinheiro vem fácil ou sem esforço. Péssimo exemplo dado por todos os governos de esquerda e de direita.
11. Nunca empreste dinheiro sob nenhum pretexto, especialmente para o governo. Nenhum governo jamais devolveu dinheiro algum na história da humanidade, só deram calote após calote.
12. Nunca seja avalista de ninguém, muito menos sócio minoritário.
13. Nunca namore uma moça mais rica do que você. Você vai ralar anos a fio só para chegar aos pés dela. Escolha uma mais pobre, que vai te amar de paixão, e você irá ajudar na melhoria da distribuição da renda do país.
14. Nunca vote no PT, PSDB, PSOL etc., que vão lhe dizer que você faz parte de uma classe que será pobre para sempre, se não votarem neles. Mentira! Eles sim que estão ficando cada vez mais ricos vide Leticia, Veronica e Gleisi.
15. Nunca contraia uma dívida. Com o tempo você ficará sem histórico cadastral, e aí ninguém lhe concederá um empréstimo mesmo que você por um lapso queira.
16. Poupe 20% de tudo que você ganha, desde o dia 1.
17. Ao receber um aumento, mantenha seu padrão de vida anterior, e poupe mais aí.
18. Aumente seu padrão de vida somente depois da segunda promoção, mas para o nível da primeira.
19. Depois de alguns anos, você e seu cônjuge terão uma terceira fonte de rendimentos, os juros e dividendos: caminho para a classe média.
20. Nunca compre por impulso, só compre aquilo que estiver numa lista de compras feita meses atrás.
21. Nunca compre porcaria. Compre qualidade, mesmo sendo mais caro.
22. Nunca compre o mais barato. O que custa mesmo é comprar o produto errado. Pesquise sempre antes de comprar.
23. Aprenda matemática e contabilidade, você leu três mandamentos a mais do que devia.
É o que nós ricos fizemos.
Não tem erro.
*Publicado originalmente na página do autor: facebook.com/Stephen.kanitz (24/07/2020)
Em tempos da Covid-19, burocratas estatais não só prejudicam a atividade econômica com mais regulamentação, como também impedem que os criadores de riqueza trabalhem e materializem as soluções para os problemas dos indivíduos e da sociedade.
Os jogadores, produtores e consumidores, não podem jogar porque os juízes-burocratas estatais não entregam a bola!
Pois bem, a competição é a mola mestra do capitalismo. Sem dúvida, uma das forças mais poderosas da sociedade para aperfeiçoar muitas áreas do empreendimento humano.
É a competição que instiga a criação de valor. Entretanto, as formas de competir também estão sendo francamente “revolucionadas”.
Há mais de 200 anos, Adam Smith já ensinava que, se um sapateiro ou alguém produziu alguma coisa necessária para a subsistência de outros, e o fez para seu interesse próprio, igualmente produziu benefícios para além dele; para o consumidor, para fornecedores e para a sociedade em geral. Em última análise, sua ação redundou em benefícios conjuntos e multiplicadores.
Contudo, é fundamental compreender que Adam Smith já asseverava que é o consumidor-cliente quem deveria se “convencer” sobre a aquisição do bem produzido por outrem.
No livre mercado, são os consumidores que impõem o surgimento de empresas – com soluções inovadoras que resolvem melhor seus problemas específicos – e/ou o desaparecimento dessas mesmas empresas.
Não, não é a concorrência que determina o desaparecimento de organizações, e sim a capacidade de criar valor inovador para o cliente!
O centro da estratégia de uma organização deve ser o cliente. Todos processos e ações da empresa devem estar focados e integrados para agregar valor para o cliente. Uma empresa alcança crescimento lucrativo e sustentável criando, sistematicamente, mais valor para o cliente, o que resulta em uma vinculação e relacionamento de longo prazo com este.
Valor, de fato, é capacidade de atender ou de superar as necessidades dos clientes. Uma empresa prospera entregando soluções diferenciadas e melhores aos olhos e coração do cliente, seja vencendo a competição (caso exista) ou não, o que provavelmente, de acordo com a dinâmica do mercado, emergirá.
Visivelmente, a quarta revolução industrial, com a digitalização, está transformando intensamente as relações entre organizações e seus clientes. As tecnologias da informação possibilitam e favorecem o alcance de profundo conhecimento do comportamento dos consumidores e clientes e, portanto, propiciam estratégias customizadas e centradas em torno do cliente.
O sapateiro antes referido somente prosperará se produzir um sapato que resolva o problema do cliente – conforto, design, marca/status, durabilidade, etc. – com preço e distribuição convenientes. Caso preço, material, design, ponto de venda não estejam alinhados com aquilo que o cliente quer, este não trocará seu dinheiro, tempo e esforço por tal sapato. Importante recordar que em uma “venda” de produto, esta depende de “enorme esforço” para ser “adquirida”. No conceito de “marketing”, o esforço é “mínimo”, já que é o cliente quem demanda e necessita do produto (ótica de fora para dentro).
Exatamente por isso se afirma que “não se pode comprar o que não existe, como não se pode julgar aquilo que ainda não nos foi colocado à frente.
Nenhum consumidor pode julgar algo sem que esse algo lhe seja oferecido”, que reside a beleza do livre mercado. São os próprios atores sociais e econômicos que se conciliam, ajustando-se oferta e demanda. Infelizmente – como no caso brasileiro – quando o Estado intervém, a fim de “corrigir eventuais distorções” – tal ação resulta em ganhos para alguns agentes privilegiados e perdas para a maioria.
O mercado é quem deve reger a ação dos agentes, fazendo com que o sistema busque seu equilíbrio em função das expectativas de ganhos ou perdas dos atores econômicos.
Se somente existisse um sapateiro, buscando unicamente seu interesse próprio em vender, sem atentar para aquilo que o cliente deseja e necessita, seguramente, neste mercado, surgiria a grande oportunidade para que um produtor pudesse – alinhado com o valor para o cliente – adentrar e ganhar dinheiro.
A forma de competir alterou-se radicalmente. Num mundo hiper-competitivo e globalizado, a competição acontece entre cadeias globais de valor. Empresas de todos os portes precisam colaborar para qualificar seus recursos e capacidades, com o objetivo de criarem soluções inovadoras de valor para os clientes. É a empresa estendida - própria empresa, outras organizações parceiras no ecossistema, fornecedores e os próprios clientes, aqueles que são responsáveis pela geração de valor, de forma mais intensa. As melhores soluções para os clientes parecem, cada vez mais, necessitarem de cooperação e da própria participação do cliente. É o relacionamento entre empresas, via integração e colaboração que possibilita buscar, mais competitivamente, a preferência dos clientes.
Em nível de estratégia competitiva, na segunda metade dos anos 80, o foco da discussão moveu-se da Resource Based View (RBV), ou seja, dos recursos e capacidades internas de uma organização (visão interna) e da escola do posicionamento estratégico, de como a empresa lida com as forças competitivas de uma determinada indústria – visando posicionar-se favoravelmente neste ambiente (visão externa), para o foco no cliente como forma de se ganhar mais dinheiro de maneira sustentável.
O “novo foco” passa a ser a criação do vínculo de relacionamento com o cliente, unindo conceitos de marketing, estratégia e tecnologia da informação, e considerando o ambiente competitivo como uma rede e ecossistemas empresariais.
Por exemplo, Kim e Mauborgne, professores do INSEAD, com seu livro “Estratégia do Oceano Azul” (2005), entraram para a lista dos três maiores “gurus” da área de gestão, na lista Thinkers50.
O que há de tão inovador? Inovador foi romper com o axioma tradicional da estratégia que residia no trade-off valor-custo. Uma coisa ou outra, em que o objetivo era a competição entre empresas no oceano vermelho “sangrento”. No oceano azul, a competição é irrelevante, uma vez que essa é contornada com a criação de espaços de mercado inexplorados. Cria-se uma nova curva de valor, por meio de mais valor/soluções inovadoras para os clientes e, simultaneamente, menores custos para as organizações. A inovação de valor gera e captura uma nova e lucrativa demanda para a empresa!
O essencial é que os negócios, atualmente, estão entrelaçados em redes colaborativas, em empresas estendidas.
A forma de criar alto e inovador valor para o cliente é dependente de um relacionamento íntimo entre organização, parceiros e, especialmente, com o cliente. É indispensável compreender e desenvolver – muitas vezes, conjuntamente – soluções que resolvam seus problemas e o satisfaçam de uma melhor maneira.
Somente com uma visão direcionada objetivamente ao cliente - fim maior da estratégia da empresa – é que será possível criar uma vantagem competitiva sustentável, duradoura e lucrativa.
Mas, por favor, deixem a bola rolar!
Moro, num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.
Meu país tem uma constituição promulgada sob as bênçãos de Deus.
Meu país tem rios e mares abundantes, flora e fauna exuberantes.
Um povo pacato, amigo e cordato.
Enfim, que eu quereria mais para mim?
Gostaria de ter um tribunal para chamar de meu.
Que eu pudesse entender e ver a lógica de suas decisões.
Que não deixasse ladrões de sardinha nas prisões
e que também não libertasse figurões.
Gostaria que as leis fossem aplicadas
como foram pensadas e idealizadas.
Gostaria que o meu tribunal obedecesse às normas aprovadas
no parlamento eleito pelo povo e que o representa,
Que não misturasse ideologia e política nos julgamentos,
Que escrevesse em suas decisões somente os jurídicos fundamentos.
Um tribunal para buscar a paz entre os litigantes
E não provocar a guerra entre seus habitantes.
Um tribunal que olhasse somente a causa no processo corrente,
Sem saber o nome ou a qualificação das partes oponentes.
Gostaria que o meu tribunal fosse coerente,
Julgasse com justiça, sem diferença, toda a gente.
A minha esperança já dura muito tempo, mas não morreu,
Um dia, ainda terei um tribunal para chamar de meu!
LENDA COM CARA DE FAKE NEWS
Entra ano e sai ano e o mês de AGOSTO segue mantendo a fama, notadamente para aqueles que são dominados pela superstição, de MÊS DO DESGOSTO, ou, para muitos, de MÊS DO CACHORRO LOUCO.
LENDA
Segundo reza a lenda, no século 1 os antigos romanos temiam o mês de agosto, por acreditar que nessa época aparecia no céu, durante a noite, um dragão cuspindo fogo. Na, realidade tratava-se da constelação de Leão, que fica mais visível durante este período do ano.
Mais recentemente, alguns acontecimentos mundiais ajudaram para manter a crença de que o mês de AGOSTO é agourento, como: 1- no dia 2 de agosto de 1934, Hitler tornou-se líder da Alemanha; 2- em 1945, nos dias 6 e 9 de agosto, Hiroshima e Nagasaki foram atacadas pelas bombas atômicas. No Brasil, por exemplo, no dia 21 de agosto de 1961 Jânio Quadros renunciou à presidência; e no dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas cometeu suicídio.
CULPA É DO MÊS DE AGOSTO?
Ora, problemas e soluções não marcam dia, mês e hora para se tornarem realidade. Quem faz as coisas acontecerem somos nós, que habitamos este planeta, e nada têm a ver com os meses do ano.
DECISÕES DO SUPREMO
Vejam, por exemplo, que os ministros do STF nunca mostraram mínima preocupação em aguardar a chegada do mês de agosto para decidir aquilo que nem os FEROZES DRAGÕES, CUSPINDO FOGO PELAS VENTAS, seriam capazes. Como se vê, o ministro Gilmar Mendes não espera a chegada do mês de AGOSTO para mandar soltar todos os tipos de bandidos; da mesma forma, o ministro Alexandre de Moraes, que atua diariamente contra a liberdade de todos os brasileiros.
MUITA COISA BOA
Pois, aa minha ótica o mês de agosto oferece muita coisa boa para festejar. Um, que me dá imenso prazer e alegria, é que a minha filha nasceu no dia 13. Outro, porque o segundo domingo de agosto, aqui no Brasil, é o Dia dos Pais. não há, portanto, como considerar que este é o MÊS DO DESGOSTO
DIA DOS PAIS
O editorial do Ponto Critico, que deveria ser entregue ontem ,6a feira, acontece nesta manhã de sábado com votos de muita felicidade a todos os PAIS. Aproveitem, pais e filhos, este domingo de forma especial. Troquem abraços, festejem a companhia e relevem o que puderem. Sejam felizes!
O cidadão-contribuinte-eleitor que navegar pelo portal da transparência da Prefeitura de Belo Horizonte vai constatar que nada menos de R$ 46 milhões estão aprovados para gastos em publicidade no período de fevereiro/2020 a fevereiro/2021. Isso: R$ 46 milhões. Exatamente: comerciais de TV, anúncios, numa média de R$ 3,8 milhões por mês.
No Brasil o poder público acha-se no direito de usar dinheiro de impostos para convencer-nos de que é competente, íntegro, honesto, legal, bonzinho, sensível, amoroso e preocupado conosco. Daí, publicitários – muito criativos na arte de gastar dinheiro do povo – inventam slogans, produzem filmes com crianças bonitinhas na creche, operários sorridentes na obra, mulher grávida acariciando o barrigão, galera dançando rap na favela, mãe beijando filho, filho beijando avó, marido beijando esposa – aquela xaropada usual de clichês e pieguices.
A pandemia - desculpa do momento – servirá de justificativa para novos comerciais em horário nobre, o mais caro. Estarão – de novo! - recomendando distanciamento social; uso de máscaras; álcool nas mãos; evitar aglomerações; ficar em casa. Grande novidade: desde março sabemos disso; ninguém aguenta mais. Se à essa altura da pandemia (mundial, né?) um cidadão não toma tais cuidados, ele é um imbecil, um idiota sem cura. Logo, não existe propaganda, mandinga ou reza brava capaz de sensibilizá-lo.
Esses R$ 46 milhões serviriam mais à comunidade se fossem gastos onde realmente valessem a pena. Merendas escolares para os sem-aulas carentes? Ações inéditas na área da saúde? Mais leitos, equipamentos, respiradores, remédios? Obras pontuais urgentes na periferia? Reduzir custos da administração municipal? A cidade está imunda, lixo acumulado em toda parte. A coleta seletiva pelo menos daria destino às milhares de embalagens geradas pelo crescimento assustador do delivery. Enfim: com um mínimo de ponderação e seriedade é possível listar usos de verba pública que realmente acrescentem algo à vida do contribuinte - em vez de torrar R$ 46 milhões na publicidade.
Publicitário que fui por mais de 30 anos (exclusivamente na iniciativa privada, devo dizer) creio que, mesmo gastando tanto, são campanhas furadas. Pelo que aprendi, parece que falta aos profissionais de comunicação responsáveis certa sensibilidade para entender o que se passa hoje na cabeça do chamado público-alvo: nós.
Além de já preocupados com a saúde, aterrorizados pelo massacre dos noticiários, falidos em nossos negócios, com as contas atrasadas, privados do sagrado direito de ir e vir - deveremos ainda assistir na TV a cidade desperdiçando dinheiro e bater palmas?
Aliás, para esse fim inadiável da publicidade oficial nunca faltaram fundos e o dinheiro aparece num estalar de dedos. Já para atender ao clamor frequente, diário, aquele que implora por obras emergenciais – ruas esburacadas, encostas que caem, passarelas para pedestres etc. – qualquer processo empaca num empurra-empurra burocrático sem fim.
O Brasil é um dos poucos países onde a propaganda oficial não foi ainda banida. Por qual razão os detentores transitórios do poder necessitam se elogiarem às custas de nosso dinheiro? Que paguem os auto louvores de seus próprios bolsos, ora. Não bastaria aos eleitos cumprirem com seus deveres – sem mutretas - para construírem uma imagem positiva e receberem aprovação sincera do eleitor?
Há décadas e sob disfarces variados, as “verbas de publicidade” de governos, assembleias legislativas e câmaras municipais escreveram longas folhas corridas na história da corrupção e da criminalidade no país. Já é hora de eliminar essa afronta situada no topo da lista dos supérfluos mais danosos da nação.
Os cidadãos-contribuintes-eleitores esperam que os governantes trabalhem – e só. Trabalhem direito, depressa e de preferência calados. Afinal, foram eleitos para isso e, vale lembrar, não fazem mais que suas obrigações.
* Publicado originalmente em O Tempo, de BH
A história não é uma ciência exata.
Historiadores, de fato, selecionam e interpretam os acontecimentos de acordo com as "suas histórias".
Como em qualquer área humana, há seletividade, interpretações conflitantes sobre os mesmos fatos e distorções em (des)razão de visões de mundo e interesses pessoais.
Acho que as pessoas só conseguem se aproximar da realidade vivida, quando percebem as evidências robustas e passam a enxergar as peças de um quebra-cabeças, a medida em que leem e estudam por meio da leitura de diferentes historiadores, de diferentes áreas do conhecimento. Nada mais fundamental do que uma verificação ampla, geral e cruzada da "realidade".
A partir daí, é possível identificar os vieses de confirmação daqueles que escrevem baseados em distintas orientações ideológicas, e suas respectivas interpretações de muitos eventos históricos em que deturpam o passado e confundem os leitores.
Ou os leitores interpretam os fatos, vivenciando-os no tempo, com base em seu arsenal de conhecimentos e experiências - e mesmo assim por vezes sujeitos à parcialidade - ou precisam sistematicamente reavaliar aquilo que alguns historiadores afirmam como tendo ocorrido "de verdade".
Hoje qualquer sujeito com um nível razoável de estudo, consegue perceber como historiadores interessados num determinado status quo distorceram fatos relacionados ao nazismo, ao holocausto, à matança ideológica da China de Mao e aos massacres humanos de Stalin e Lenin.
Talvez por isso Mark Twain afirme que "a própria tinta com a qual toda a história é escrita é apenas preconceito fluido".
Apesar disso, acredito que como em qualquer área e profissão, existam historiadores que conseguem se abster de suas preferências e que narrem os fatos históricos com a máxima isenção possível.
Como nasci em 65, além de ler sobre a história civilizacional e econômica, presenciei a vida econômica recente e os acontecimentos que me permitem avaliar que o progresso econômico e social sustentável, só acontece quando há liberdades econômicas e individuais. Mais do que isso, quando o motor do crescimento são os indivíduos e as empresas, e não em períodos em que o Estado inchado, do populismo e das políticas assistencialistas, cresce ainda mais!
Quando o governo limitado e "empreendedor" fornece aos cidadãos as condições que favorecem à liberdade individual, respeitando os direitos individuais, e melhora o ambiente de negócios, com uma desregulamentação lógica, com menos intervencionismos de burocratas estatais, com reformas modernizantes, tais como a diminuição do tamanho do Estado e da desburocratização, da simplificação e da redução da carga tributária sobre as empresas e os trabalhadores, a natural consequência é o surgimento de inovações nos mercados e o crescimento econômico e social.
Dos anos 70 para cá, é claríssimo observar que quando os indivíduos e as empresas são incentivadas, ao contrário da letargia gerada por uma série de políticas do bem-estar social, histórica e comprovadamente contraproducentes, as economias em questão dão um salto em produtividade e esperanças de um futuro melhor, em especial, para os mais jovens.
A história econômica remota e recente, por sua vez, mostra a força da iniciativa individual e de empresas que investem e descobrem sistematicamente novas e melhores soluções úteis e inovadoras para os problemas sociais e empresariais.
Bem, a distorção da história não é um fenômeno recente; sempre existiu e persiste. Fresca literatura aclama feitos históricos do governo Lula no Brasil e de Hugo Chávez na Venezuela, como pude observar nas livrarias em Buenos Aires!
Por questões profissionais presenciei na Venezuela, in loco, o massacre econômico e social desde Chávez até o presente governo comunista de Maduro. Da falta de liberdades, da degradação econômica, da fome, da pobreza, da miséria e da desesperança.
Historiadores nunca foram imunes ao louvar suas mentirosas e nefastas visões da ideologia da destruição. Historiadores tendenciosos e mentirosos esconderam os horrores e os massacres de ditadores como Stalin, Hitler e Mao, e tentaram reescrever as suas histórias, inautênticas e absurdas, a fim de defender o indefensável e buscar fortalecer a insensatez de suas ideologias macabras. Literatura que não vale o papel em que são escritos.
A queda do Muro de Berlim está aí bem documentada; o regime ditatorial de Kim Jong-un na Coreia do Norte, igualmente.
Os relatos de obras históricas altamente tendenciosos a favor de certos grupos, com suas versões unilaterais e parciais dos acontecimentos, são amplamente negados pela mais clara constatação das evidências da realidade.
Pois é. Tristemente nossas escolas e universidades, na sua grande maioria doutrinadoras, contudo, de uma única visão de mundo - e a equivocada - continuam a selecionar "fatos históricos" e a negligenciar totalmente outros. Distorcem o conhecimento e a compreensão do passado, do o que e do como esse passado progrediu, ou seja, das bases daquilo que tem efeito pragmático para o crescimento econômico e social no futuro.
Chegou a hora, não há mais como procrastinar! É crucial transformar o ensino nas escolas e universidades para que tais limitações e grotescas parcialidades sejam controladas e ajustadas, a fim de que nossos jovens possam ler "todos os lados" da história!
Sem isso, essas instituições persistirão formando seres manipulados e militantes, ineptos na verdadeira história social e econômica da humanidade, e das práticas e instituições políticas e sociais que factualmente conduzem ao genuíno desenvolvimento de nossas sociedades.