Márcio Luís Chila Freyesleben

06/03/2009
Todos h?de lembrar o assassinato da irm?orothy Stang, uma mission?a norte-americana morta a mando de latifundi?os, em 12 de fevereiro de 2005, no Par? Tamb?deve permanecer viva na mem? de todos a repercuss?do caso na m?a e no Governo. A imprensa de modo geral ocupou-se da cobertura do crime com especial avidez, enquanto o Governo, em seu oportunismo barato, n?perdia a oportunidade de fazer coro com os pregoeiros dos Direitos Humanos. Agora, o MST, grupo terrorista ligado ?Farc, aprisionou, julgou e executou sumariamente quatros seguran? de uma fazenda invadida, e o que se v? o mais absurdo sil?io da imprensa e do Governo. Fico a me perguntar quais seriam as raz?para tamanha disparidade de tratamento. Ser?ue a vida da mission?a ianque valia mais do que as almas de quatro compatriotas? A resposta ?bvia: sim. O Governo do apedeuta e a m?a engajada seguem na velha linha do racioc?o marxista: a luta de classes. A sociedade ?omposta por burgueses e prolet?os; por opressores e oprimidos. Os fatos revelam a ess?ia do pensamento comunista: os oprimidos s?sempre bons e a burguesia ?empre m?n?importa o que fa?. Dentro dessa linha de pensamento manique?a, fica f?l compreender o estardalha?provocado pela morte da Irm?orothy, uma mulher que lutava pelos povos da floresta (os oprimidos) e que foi assassinada por latifundi?os (burgueses capitalistas). Os maus assassinaram uma guardi?os oprimidos. Imperdo?l!!! No caso dos seguran?, a polaridade inverte-se. O MST, pseudo-movimento de trabalhadores sem-terra e indel?l representante do bem, assassinou - devo dizer - defendeu-se legitimamente da viol?ia de propriet?os de terras improdutivas, ou seja, de porcos capitalistas, verdadeiros reacion?os que tencionavam assegurar uma reintegra? de posse chancelada pelo judici?o de um estado burgu? Os bons defenderam-se dos maus. ?justo! Just?imo!!! Eles s?sempre bons, n?importa o que fa?. S?bons porque possuem um projeto de governo que, posto que tivesse custado a vida de milh?de inocentes em outros pa?s, visa ao bem comum. N??or outro motivo que os cad?res deles s?mais valiosos do que os cad?res dos nossos. N?se trata de fato inusitado. Basta ver que a imensa maioria dos her?que recheia o imagin?o da esquerda ?ormada de assassinos sanguin?os: Fidel Castro, Che Guevara, Josef Stalin, Lamarca e, j?evidamente beatificado e canonizado em vida, S?Cesare Battisti. Citei s?guns porque a lista ? imensa e nauseabunda. Enquanto isto, o apedeuta faz de conta que est?ontrariado, o Ministro da Justi?tartamudeia um discurso equ?co e o Ministro do STF, Dr. Gilmar Mendes - a ?a autoridade l?a a posicionar-se - tem seu discurso desqualificado pelo Governo e pela imprensa. Que o Governo seja conivente com a viol?ia de seus asseclas, v??n?se havia de esperar coisa melhor. Mas... da imprensa! Justo da parte de quem se julga porta-voz da verdade e da isen?! ?odioso...

Cleber Benvegnú

06/03/2009
Especial para Zero Hora, ed. 15885, 20/02/2009. Nos ?mos anos, tenho visto muitas pessoas jogarem a toalha em rela? ?ol?ca. Mas n?me refiro ?rustra? coletiva que atinge toda a sociedade quando o assunto ?osto em pauta. Falo de figuras vocacionadas para a arte de servir para a boa pol?ca , e que desistem dela pela absoluta incapacidade de construir um projeto minimamente vi?l no atual cen?o eleitoral. Confesso que eu mesmo vivi dilema semelhante por um tempo, at? dia em que decidi ser apenas colaborador eventual, priorizando minhas atividades profissionais. Admiro, todavia, quem gente de bem tenha conseguido fazer diferente. N?fosse por esses, a situa? estaria ainda pior. Reconhe? portanto, a exist?ia de quadros p?cos de car?r reto em nosso meio. ?preciso ter cuidado de excepcionar na an?se do todo, uma vez que a generaliza? cumpre grande favor apenas aos maus pol?cos. Entretanto, exce?s ?arte, o que vivemos no Brasil – todos sabem – ?xatamente o que o senador Jarbas Vasconcelos disse em sua pol?ca entrevista ?evista Veja, na ?ma edi?: “A maioria se incorpora a essas coisas pelas quais os governos v?sendo denunciados: manipula? de licita?s, contrata?s dirigidas, corrup? em geral”. Ele falou do PMDB, mas a tese vale para todos os partidos. A?im: todos! N?se trata de um fen?o novo, sen?que de um processo de deturpa? moral que foi corroendo a pol?ca brasileira e afastando dela muitas pessoas bem intencionadas. O mandato p?co virou quase exclusividade de quem, com uma s?a estrutura log?ica e financeira por tr? consegue criar uma rede de fisiologismo, de corporativismo e de favores rec?ocos. Quem n?joga esse jogo, fica praticamente alijado. Repito, at?ara n?cometer injusti?: h?xce?s e, principalmente no Rio Grande do Sul, ainda as considero not?is. Contudo, quando um senador da Rep?ca, sujeitando-se a altos riscos, tem a coragem de criticar sua pr?a institui? e seus pares, est?osta a oportunidade para uma grande reflex?nacional. ?hora de pensar com maior profundidade se a corrup? n??penas produto da deturpa? moral da pr?a sociedade, brotada da corros?da fam?a, da falta de valores, do relativismo, do fim da no? de autoridade. ?hora de analisar se esse sistema pol?co, que transformou os mandatos parlamentares em gigantes m?inas de reelei?, ? modelo mais justo para selecionar nossos representantes. ?hora de os partidos revisarem suas pr?cas, redescobrirem suas bandeiras, redefinirem seus rumos, apostarem em novos quadros. Se “os pol?cos mentem”, eis que estamos diante de um que falou a verdade inteira, sem os costumeiros polimentos ret?os. Que seu desabafo, portanto, sirva ?a?, em especial ?pessoas de bem. Afinal, Jarbas mostrou acima de tudo que, apesar dos pesares, n?se pode desistir.

Nahum Sirotsky

06/03/2009
Recebo do Brasil estranhas rea?s ?isita de Hillary Clinton ?egi? Citam fatos fora de contexto que traduzem numa crise entre Israel e Estados Unidos que n?h?Hillary, ali? projeta grande seguran?e autoridade. Conheci poucos ministros do Exterior em minha longa viv?ia jornal?ica com tal personalidade. Num amplo sentido ela ?omo um presidente de reserva. Coloca cada um no seu lugar. ?simp?ca, agrad?l, amig?l, mas n?permite maiores intimidades. Mant?um distanciamento compat?l com a sua posi?. N?se duvida um s?stante que ? voz de seu Governo. N?deixou duvidas com quem falou. Se mantiver o apoio e confian?de Barack Obama, vai entrar na hist? pelos seus feitos de diplomata. O significado do que disse nesta sua vista ao Oriente M?o foi distorcido por ter sido transmitido fora do seu contexto hist?o e atual. Ela tem a experi?ia de advogada de sucesso, de influente esposa de um bem sucedido presidente e de senador eleito pelo estado de Nova York. N?diz uma palavra que n?seja bem pensada. E h?alavras que n?a ouvi dizer uma s?z, mas que a ela s?atribu?s no Brasil. A secretaria de Estado deixou claro que vem inaugurar uma nova fase na diplomacia americana na regi? Obama quer aproxima? com o mundo mu?mano e ?be, al?de domar o antiamericanismo nele dominante. Afastar-se da id? do ex-presidente Bush de exportar o sistema americano de governo. Quer rela?s de m? respeito com os povos, cada um com suas culturas. Defesa dos interesses nacionais americanos sem imposi?s. Pouca aten? se atribuiu ?oincid?ia entre as conversa?s de Hillary em Pequim e ?nforma? de que os chineses tendem a adotar medidas pol?cas e econ?as que representar?importante contribui? para o esfor?de se domar a Crise. Nos encontros na China a secret?a de Estado enfatizou a profundidade da interdepend?ia das economias e o potencial de uma alian?pela seguran? Ao que se sabe, nem se tocou nas sens?is quest?de Taiwan e Tibet. Ela ?uito profissional. A solu? do conflito israelense-palestino ?undamental para a nova imagem que Obama quer projetar. Hillary veio da sia diretamente a Sharm el- Sheik, balne?o eg?io, onde comprometeu US$ 900 milh?para o programa de ajuda aos palestinos e reconstru? de Gaza. E prestou especial aten? ao presidente Mubarak, do Egito – o maior pais ?be. Reafirmou a pol?ca de n?beneficiar o Hamas enquanto este n?reconhecer a legitimidade da exist?ia de Israel, submeter-se a autoridade de Abu Mazen, o presidente palestino, desistir do recurso a viol?ia. Ao presidente eg?io n?interessa valorizar organiza? fundamentalista. H?elas atuando em seu pa?como aconteceu h?ias. Em Jerusal? a secret?a de Estado reconheceu o direito de Israel de se defender dos ataques do Hamas. Reafirmou o compromisso americano com a seguran?do Estado judeu. E, com a necess?a sutileza, disse que boa amizade n?implica na aus?ia de discord?ias. Lembrou que a expans?da constru? de habita?s israelenses na Cisjord?a contraria o previsto no “RoadMap”, o roteiro do caminho para a solu? do conflito como aprovado pelos Estados Unidos, R?a, Na?s Unidas e Uni?Europ?. No caso, nada de novo. Assim como na decis?israelense de demolir habita?s de ?bes palestinos na regi?da Jerusal?oriental. A express?que empregou foi “unhelpful”, prejudicial, n?ajuda no processo, o que, ali? ?bvio. Na visita de Hillary a Abu Mazen ,o presidente da Autoridade Palestina que vive em Ramala, na Cisjord?a, foi confirmada a informa? que o Ir?st?mpenhado em dividir os palestinos e mandou recado para que n?interfiram. Ela reconhece no Ir?rande amea? Mas Denis Ross, dos mais destacados diplomatas americanos, foi designado enviado especial para o caso iraniano que Obama quer resolver por meios diplom?cos. N?existe crise alguma na rela? entre Estados Unidos e Israel. Existem diferen? a serem discutidas. Nestas horas, o que h? amea?da quest?de Gaza reacender. Em resposta a continuados ataques a cidades do sul israelense por foguetes e m?eis do Hamas, a for?a?a vem replicando. E matou um l?r da Jihad isl?ca e feriu outro que viajavam num carro na ?a de Gaza.O Hamas prometeu vingan? Mubarak, do Egito, prev?er poss?l a paz entre israelenses e palestinos at? fim de 2009. Algum forte motivo ter?le para a aud?a de tal previs? S?de haver solu? na hip?e de cria? do Estado palestino independente. A solu? de dois estados em boa vizinhan? Israel ainda n?tem novo governo. N?se pode fazer previs?na base do que se diz. Governo ?ue enfrenta a realidade. Entre os principais lideres pol?cos de Israel n?se conhece ningu?que opte por se divorciar dos Estados Unidos.

Carlos Ilich Santos Azambuja

06/03/2009
Os jornais de 28 de fevereiro de 2009 anunciaram que a Comiss?de Anistia indenizou ontem 16 estudantes e funcion?os de Universidades expulsos durante a ditadura militar. As repara?s somam cerca de 2.879 milh? Em 2004, 25 anos depois de aprovada a Anistia, s? atrasados, por conta da Anistia aos presos, banidos e perseguidos pol?cos, as indeniza?s alcan? a cifra de 1,44 bilh?nos 5.540 processos j?provados pela Comiss?de Anistia, que continua trabalhando a todo o vapor. At?o carnaval... O historiador Daniel Aar?Reis Filho da UFF recebeu uma indeniza? de R$ 4 800.391,35 por ter sido expulso da Faculdade de Direito da UFRJ e, banido do pa? perdeu seu cargo no TST. N??erdade. A verdade ?ue, a partir do seq?ro do embaixador dos EUA no Brasil, que deu ?uz o MR8, organiza? ?ual Daniel Aar?Reis pertencia, ele optou por entrar na clandestinidade participando de v?as a?s armadas, entre as quais o roubo de armamento do sentinela do Hospital Central de Aeron?ica, deixando evidentemente de comparecer ?aculdade e ao trabalho no TST. Em 1970, foi preso e banido do pa? para a Arg?a, em troca da liberdade do embaixador da ent?Alemanha Ocidental, seq?rado por um grupo da A? Libertadora Nacional e pela Vanguarda Popular Revolucion?a. Por ocasi?de sua pris? um fato inusitado: foi apreendido entre seus pertences um croquis de um apartamento na rua Souza Lima, no Flamengo, RJ, apartamento onde residia seu tio Almirante de Esquadra Levi Pena Aar?Reis, ent?Chefe do Estado-Maior da Armada. No exterior, em 70/71, recebeu treinamento de guerrilha em Cuba, sob o codinome de “Faustino”. Quando da deposi? de Salvador Allende, no Chile, em setembro de 1973, foram apreendidos com brasileiros detidos, pap? que davam conta de uma viagem sua ?or? do Norte, com um grupo de companheiros. Hoje, Daniel Aar?Reis Filho ?rofessor de Hist? Contempor?a na UFF e autor das seguintes an?ses sobre o movimento em que se envolveu nos anos 60 e 70 do s?lo passado: As esquerdas radicais se lan?am na luta contra a ditadura, n?porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no pa?por meio de uma ditadura revolucion?a, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resist?ia, palavra muito mais simp?ca, mobilizadora, aglutinadora. Isso ?m ensinamento que vem dos cl?icos sobre a guerra. (...) Falava-se em cortar cabe?, essas palavras n?eram met?ras. Se as esquerdas tomassem o poder, haveria, provavelmente, a resist?ia das direitas e poderia acontecer um confronto de grandes propor?s no Brasil. Pior, haveria o que h?empre nesses processos e no coroamento deles: fuzilamento e cabe? cortadas” (O Globo, 29 de mar?de 2004). “Assim, antes da radicaliza? da ditadura, em 1968, e antes mesmo de sua pr?a instaura?, em 1964, estava no ar um projeto revolucion?o ofensivo. Os dissidentes se estilha?iam em torno de encaminhamentos concretos (...). Aprisionados por seus mitos, que n?autorizavam recuos, insens?is aos humores e pendores de um povo que autoritariamente julgavam representar, empolgados por um apocalipse que n?existia sen?em suas mentes, julgavam-se numa revolu? que n?vinha, que, afinal, n?veio, e que n?viria mesmo” (artigo “Esse Imprevis?l Passado”, na revista Teoria e Debate” de jul;ago;set de 1995, editada pelo PT).

Mauro Chaves

06/03/2009
Art. 1º: Fica constitu?, com a denomina? acima, a sociedade civil sem fins lucrativos, cuja finalidade ? de se recusar a aceitar o que dizem ser o pensamento dominante de 84% da popula? do Pa? Art. 2º: Os integrantes desta entidade esclarecem que jamais foram entrevistados por qualquer instituto de pesquisa de opini?nem conhecem quem quer que seja que j?enha sido entrevistado por algum instituto de pesquisa de opini?ou j?enha ouvido falar da exist?ia de alguma pessoa que j?enha sido entrevistada por algum instituto de pesquisa de opini? que tenha manifestado sua opini?de aprova? a quem anunciam como detentor de 84% de opini?favor?l da popula?. Art. 3º: Os integrantes desta entidade aqui manifestam, claramente, sua ades?ao crit?o da valoriza? pelo m?to. Art. 4º: Por crit?o da valoriza? pelo m?to aqui se entende o crescimento, o desenvolvimento e a eleva? geral de padr?de exist?ia da pessoa humana que decorra, fundamentalmente, do reconhecimento ao esfor?de seu aprendizado e consequentes resultados. Art. 5º: Os integrantes da entidade aqui constitu? se recusam a aceitar o crit?o de cotas, de qualquer esp?e, que substitua o mencionado crit?o de valoriza? pelo m?to, seja para ingresso em institui?s de ensino, empresas estatais ou entidades de qualquer esfera da Administra? P?ca. Art. 6º: Os integrantes da entidade aqui constitu? s?contr?os ?istribui? de quaisquer tipos de Bolsas que n?sejam, exclusivamente, de estudo. Art. 7º: Os integrantes da entidade aqui constitu? n?acham que ?reconceito exigir preparo das pessoas p?cas, especialmente daquelas que det?as maiores responsabilidades de comando. Art. 8º: Os integrantes desta entidade consideram que um alto dirigente p?co tem de possuir um acervo de conhecimentos suficiente para que n?tenha de comer pela m?de subordinados - inclusive divergentes entre si - ou se submeter ?press?dos lobbies, cujos interesses frequentemente em nada se assemelham aos interesses da coletividade sobre a qual atuam. Art. 9º: Os integrantes desta entidade n?acham que ?oss?l governar de ouvido, tomar decis?com base apenas no que lhe cochicham os oportunistas, os ?icos ou os que ainda n?se libertaram de um ideologismo ran?o, que s?brevive gra? ao sentido folcl?o ou museol?o que ainda mant?no mundo contempor?o. Art. 10º: Os participantes desta associa? consideram que n?deve haver vergonha ou sentimento de culpa pelo fato de se usar o vern?lo corretamente, observando-se a topologia pronominal, os tempos verbais e respeitando-se a exig?ia b?ca do voc?lo no plural, qual seja, a ado? da letra s ao final da palavra. Art. 11: Os integrantes desta entidade n?se sentem diminu?s pelo fato de eventualmente terem estudado em boas escolas e universidades, pois acreditam que isso, em vez de significar insulto pessoal aos que n?tiveram a oportunidade de faz?o, lhes pode representar um desafio ?usca de oportunidades semelhantes, pelo esfor?redobrado do aprendizado, com o que tantos j?resceram, acima de todas as expectativas, pr?as e alheias. Art. 12: Por valorizarem o esfor?pessoal do aprendizado e do trabalho ?ue os participantes desta associa? n?concordam com que grandes empresas fa? neg?s com filhos dos homens p?cos mais poderosos, dando-lhes uma participa? excepcional - que em nada corresponda ?aptid?consignadas em seus respectivos curr?los -, assim caracterizando um escandaloso tr?co de influ?ia. Art. 13: Os integrantes do clube ora constitu? n?concordam que tenham sido jogadas para debaixo do tapete todas as falcatruas do tipo mensal? recursos n?contabilizados, sanguessugas, valeriodutos, d?es na cueca e catrevagens assemelhadas. Art. 14: Os participantes desta associa? consideram que tamb?as fam?as de pessoas brancas, heterossexuais e capazes de prover o sustento com o pr?o trabalho devem ser julgadas normais, sem sofrer qualquer tipo de discrimina? por suas op?s. Art. 15: Os membros do Clube constitu? pelo presente instrumento consideram que s?leg?mos a posse e o desfrute de propriedades que eventualmente possuam, assim como julgam correta a oposi? que fa? a esbulhos que lhes pratiquem militantes de movimentos sociais de sem-terra. Art. 16: Os integrantes do presente sodal?o se recusam a participar de passeatas pela paz, quando essas se realizam em raz?de crimes horripilantes, especialmente os praticados contra jovens e crian?, visto que n??az, e sim puni? rigorosa que merecem os fac?ras que os cometeram, al?do fato de os direitos humanos de suas v?mas tamb?deverem ser respeitados. Art. 17: Entendem os membros deste Clube que ?ma aberra? os criminosos cumprirem s? sexto de suas penas e a legisla? brasileira se assemelhar a apenas tr?outras do mundo - da Venezuela, Col?a e Guin? ao estabelecer a responsabilidade penal dos fac?ras somente quando estes completem 18 anos de idade, antes do que s?dem receber medidas socioeducativas por suas atrocidades. Art. 18: Os integrantes desta sociedade consideram Oscar Niemeyer o talentoso artista que faculta a presen?de pessoas dentro de suas esculturas - chamadas de pr?os -, mesmo que estas l?e sintam desprovidas de servi? n?escult?os, pr?os das necessidades da natureza humana. Art. 19: Os membros da associa? ora constitu? declaram ? ao BBB. Art. 20: Este Clube entra em funcionamento na presente data

Ex-blog do Cesar Maia

06/03/2009
1. Quem reler a revista Veja do in?o de 1985 ver?ma mat?a com Lula onde a revista pergunta a raz?do PT n?vai votar em Tancredo Neves no col?o eleitoral. A resposta de Lula foi pronta: 1) Queremos aumento do sal?o m?mo; 2) Queremos que os sindicatos controlem diretamente os fundos de pens? Ou seja, se Tancredo liberasse os fundos de pens?para a CUT, o PT votaria nele. Essa era a moeda de troca. Gushiken, presidente do sindicato dos banc?os, iniciou a partir da?m intenso treinamento para se tornar especialista em fundos de pens?e ser o coordenador da CUT/PT com vistas ?mudan? da lei naquela dire?. O PT conseguiu uma diretoria para os sindicatos em cada fundo de pens? em geral a diretoria de benef?os. Mas n?ficou por a?Avan? sobre o FGTS e sobre o FAT-seguro desemprego. Del? Soares foi o quadro do PT deslocado para representar a CUT nessas fun?s. O PT e Lula sempre tiveram em mente a manipula? dos recursos financeiros dito dos trabalhadores como forma de fortalecimento do PT e da pr?a CUT. 2. Na revista Isto ?de 16 de janeiro de 1985, Lula responde a pergunta e sublinha: Outra coisa fundamental: que os trabalhadores controlem os fundos que s? compulsoriamente, recolhidos em seu nome.

Roberto Fendt

06/03/2009
Teria raz?a senadora Ideli Salvati (PT-SC) em estar magoada porque o Pal?o do Planalto omitiu-se na elei? para a presid?ia da Comiss?de Infraestrutura do Senado? Se h??a, ?ompreens?l. A senadora prestou os mais relevantes servi? ao seu partido e ao presidente, especialmente no epis? do mensal? Ali, pondo de lado a ?ca que seu partido sempre disse defender, exp?e ?r?ca de alguns de seus eleitores, pessoas de bem, e da popula? em geral, que n?assimilou t?pacificamente o epis?. A ilustre senadora, contudo, est?agoada porque quer. Se o senhor presidente e o seu partido deixaram na chuva o deputado Jos?irceu, figura de proa inquestion?l do governo, chefe da Casa Civil e principal estrategista do primeiro mandato do PT, por que deveria a ilustre senadora esperar um comportamento diferente em um epis? menor? Acaso n?havia um acordo a ser cumprido? Ou as batatas n?mais cabem aos vencedores no Planalto Central? Observe-se tamb?que, a despeito de alguns desgostarem dele, o ilustre senador Fernando Collor de Mello ?arte da base de sustenta? do governo no Senado da Rep?ca. Se agora recebeu, em elei? de seus pares, a presid?ia da Comiss?de Infraestrutura, o fez por m?to, j?ue votou para eleger o presidente do Senado, tamb?ele da base de sustenta? do governo. Portanto, a compreens?l m?a da senadora somente pode ser entendida como decorrente de uma derrota pessoal, n?como um fracasso de um ideal pol?co. Afinal, s?todos farinha do mesmo saco.

Milton Lourenço

04/03/2009
Estudo do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federa? das Ind?ias do Estado de S?Paulo (Fiesp) mostrou que, entre agosto e dezembro de 2008, 18 setores da economia, respons?is por 76% das vendas externas, tiveram suas receitas de exporta? reduzidas em 30%, apesar da alta de 49% na cota? do d?. Em volume exportado, a queda ficou ao redor de 20%. Em janeiro, o resultado acumulado piorou, o que levou o governo a buscar sa?s para evitar que o d?cit da balan?comercial se agravasse ainda mais. Pena que o tenha feito de maneira atabalhoada, sem refletir sobre as conseq?ias de seu ato. Ao estabelecer a exig?ia – afinal, revogada – de licen?autom?ca a produtos acabados de 24 setores, a pretexto de monitorar dados estat?icos, o governo pretenderia dificultar a entrada de quinquilharias asi?cas, mas n?imaginou que a medida poderia tamb?levar ind?ias de S?Paulo, da Zona Franca de Manaus e outros Estados a interromper suas produ?s. At?orque essas ind?ias dependem de componentes importados e, nas atuais circunst?ias, h?uito deixaram de fazer estoques, dependendo de uma importa? r?da. Como a exig?ia de licen?pr?a para importa? atingia setores que representam 60% das importa?s brasileiras, prevaleceu o bom senso e a medida foi revogada em menos de 24 horas. A decis?demonstrou a preocupa? do governo com a acentuada desacelera? das exporta?s brasileiras no in?o deste ano. Afinal, o d?cit de janeiro ficou bem acima das previs? pois a maioria dos especialistas esperava um pequeno super?t. Isso, por? n?justificaria a ado? de medidas protecionistas, j?ue o Pa?possui reservas de US$ 202 bilh? que seriam mais do que suficientes para cobrir esse d?cit. Com o recuo do governo, s?rca de 10% da pauta dos produtos continuam a depender de licen?de importa? n?autom?ca, o que exige a emiss?de Licen?de Importa?, como ? caso de material usado ou de produtos que gozem de algum benef?o tribut?o, conforme estabelece a portaria Secex nº 25, de 27/11/2008. At?uando o governo ir?anter-se nessa posi? ?mposs?l saber, mas a expectativa ?ue, a partir de maio, quando come?a safra agr?la, o cen?o para o com?io exterior brasileiro comece a ficar mais claro. Por enquanto, ao contr?o dos anos anteriores, o governo n?faz previs?nem estabelece meta para as exporta?s. Na melhor das hip?es, seus t?icos arriscam que as exporta?s em 2009 v?chegar a US$ 202 bilh? aceitando, por? um resultado m?mo de US$ 158 bilh? se nada correr bem. Em compensa?, as importa?s dever?cair n?em raz?de medidas burocr?cas como a que o governo ensaiou adotar e, depois, voltou atr? mas em fun? da queda na atividade dom?ica. Seja como for, o Pa?deve refletir muito bem antes de adotar uma medida que possa significar mudan?significativa de rota de sua pol?ca de com?io exterior. Afinal, at?qui, o Brasil tem se destacado como defensor em f?s internacionais, especialmente na Rodada Doha, de maior abertura de mercados. E n?pode aparecer agora como paladino de medidas protecionistas. Portanto, o que se espera, nos pr?os meses, ?ue as autoridades brasileiras tenham muita habilidade para n?deixar o Pa?cair numa armadilha, especialmente em rela? ao com?io com a China, hoje um grande comprador e o segundo parceiro brasileiro. Est?laro que, com os EUA em fase de desacelera?, a China tamb?vai desacelerar, j?ue ?ependente em grande parte do mercado norte-americano, embora em menor velocidade porque ainda tem muito a crescer. Isso quer dizer que, com menor perspectiva de ampliar os neg?s nos EUA e na Europa, chineses e demais exportadores asi?cos dever?buscar outros alvos, o que inclui a Am?ca Latina. Isso n?significa apenas maior competi? para os exportadores brasileiros de manufaturados em pa?s latino-americanos, mas que o mercado nacional tamb?ficar?ais vulner?l ?ompeti?. Mesmo porque a China em dezembro concedeu novos incentivos fiscais ?suas exporta?s, estendendo-os a 3.770 produtos, 28% dos itens normalmente vendidos ao exterior. O que fazer? ?certo que n?se pode fechar o mercado brasileiro a produtos asi?cos, at?orque o Brasil, se cresceu bastante nos ?mos cinco anos de bonan?mundial, foi porque, em grande parte, aproveitou-se do crescimento da China, hoje igualmente um grande comprador. Encontrar a medida certa nesse relacionamento comercial ? grande desafio que se avizinha para os pr?os meses. Que haja sabedoria entre os nossos negociadores para que possamos super?o sem traumas. (*) Diretor-presidente da Fiorde Log?ica Internacional, de S?Paulo-SP. E-mail: fiorde@fiorde.com.br Site: www.fiorde.com.br