• Cel Eng R/1 Hiram Reis e Silva
  • 30/03/2009
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INFORMA?ES SOBRE A DITABRANDA

‘Neste momento eu sou a oferta e a aceita?’ Por Cel Eng R/1 Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 31 de Mar?de 2009 Tudo quanto o Presidente M?ci fez nesse fecundo per?o do seu mandato leva a marca de sua fidelidade ao movimento revolucion?o, que abriu para este Pa?perspectivas regeneradoras que nenhum esp?to de boa-f?usaria denegar. Para isso, o General M?ci, cujas inclina?s democr?cas se atestam em palavras e atos, e v?de sua afinidade com a alma do povo brasileiro, coloca na primeira linha das suas preocupa?s criar, pela estabilidade econ?a, pela justi?social, pela elimina? das contesta?s ilegais e pela repress?aos delinq?es da moral administrativa, a segura atmosfera de ordem e de progresso que dar? democracia brasileira a solidez de que tanto tem carecido. (O Jornal - 01/11/1970) - M?io Moreira Alves e a ‘Ditabranda’ M?io Moreira Alves, jornalista e pol?co brasileiro, nasceu, em 14 de julho de 1936, no Rio de Janeiro. O ex-deputado ?embrado como o agente catalisador do AI-5. Discursando no Congresso Nacional, em setembro de 1968, prop?m boicote ?paradas militares de celebra? ?emana da P?ia e solicitava ?jovens brasileiras que n?namorassem oficiais do Ex?ito. No seu livro ‘O Despertar da Revolu? Brasileira’, se referiu ao per?o 1964-68, do governo do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, antes do AI-5, como ‘ditabranda’. Para ele foi um al?o ver a sa? de Jango do governo, pois ‘Achava-o oportunista, inst?l, politicamente desonesto (...) Aparecia b?do em p?co, deixava-se manobrar por cupinchas corruptos (...) e tinha uma grande tend?ia ga? para putas e farras’. - O Polemico Editorial da Folha de S?Paulo “(...) Mas, se as chamadas ‘ditabrandas’ - caso do Brasil entre 1964 e 1985 - partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou institu? formas controladas de disputa pol?ca e acesso ?usti?-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O l?r eleito mina as institui?s e os controles democr?cos por dentro, paulatinamente”. (Folha de S. Paulo - 17 de fevereiro de 2009) Nota da Reda? - A Folha respeita a opini?de leitores que discordam da qualifica? aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifesta?s acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras p?cas que at?oje n?expressaram rep? a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua ‘indigna?’ ?bviamente c?ca e mentirosa. O patrulhamento ideol?o que se faz contra um peri?o que externa seu pensamento mostra que estamos, agora sim, vivendo uma ‘ditabranda’. A democracia e a liberdade de imprensa s?o lembradas, pelos ‘petrarcas’, quando defendem os seus direitos e suas posi?s pol?cas. N?permitem, jamais, que se estabele?o contradit?. Parab? ?olha por tentar mostrar que nem todos os meios de comunica? est??oldo do ‘governo companheiro’. - Em?o Garrastazu M?ci M?ci nasceu na cidade de Bag?no Rio Grande do Sul, no dia 04 de dezembro de 1905. Ingressou, em 1918, no Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA), onde permaneceu at?922 e, em abril de 1924, matriculou-se na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, ent?Distrito Federal, sendo declarado aspirante a oficial da arma de cavalaria em janeiro de 1927. Em 1957, como coronel, foi Chefe do Estado Maior da 3° Regi?Militar, com sede em Porto Alegre, comandada pelo general Arthur da Costa e Silva. Promovido a general de brigada, em 1961, foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), no Rio de Janeiro e, em 1964, ainda como comandante da AMAN, apoiou a Revolu? de 1964. Foi delegado brasileiro na Junta internacional de Defesa Brasil-Estados Unidos, em Washington. Em 1967, sucedeu a Golbery do Couto e Silva, assumindo a chefia do Servi?Nacional de Informa?s (SNI) e, em 1969, o comando do III Ex?ito, atual Comando Militar do Sul (CMS), no Rio Grande do Sul. Ap? morte de Costa e Silva foi eleito presidente, pelo Congresso Nacional, em 25 de outubro de 1969, com 239 votos a favor e 76 absten?s. - Governo M?ci e o Milagre Brasileiro (30/10/69 - 15/03/1974} “Seu governo foi o per?o de maior desenvolvimento e prosperidade. A economia teria o maior crescimento, alcan?do a taxa anual de 11,9%. Por cinco anos o crescimento foi superior a 9% ao ano. As empresas estatais encarregavam-se da infra-estrutura: ind?ias de base, hidrel?icas, rodovias, ferrovias, portos e comunica?s. A produ? de bens de consumo desenvolveu-se consideravelmente. A ind?ia automobil?ica atingiu a produ? anual de um milh?de unidades, triplicando a produ? de ve?los. Havia trabalho para todos. Ao inv?de desempregados perambularem meses em busca de emprego, como hoje, eram comuns, nas ind?ias e no com?io, as tabuletas nas portas oferecendo emprego. Nos bairros, Kombis passavam com alto-falantes oferecendo trabalho. As pol?cas interna e externa e o modelo econ?o adotados estimulavam as exporta?s, principalmente de artigos manufaturados, colocando o Brasil na ordem econ?a mundial como o pa?com o crescimento mais r?do que a hist? contempor?a conhecera. Passou de 46ª economia mundial ?osi? de 8ª economia. A infla? se estabilizou em torno de 20% ao ano. As exporta?s ultrapassaram a marca dos tr?bilh?de d?es. Foi criado o Fundo de Moderniza? e Reorganiza? Industrial para financiar a moderniza? do parque industrial. Al?da ind?ia, o abastecimento e a produ? agr?la eram prioridades do governo. O minist?o de M?ci era constitu? por administradores das respectivas ?as e n?por pol?cos profissionais, como ?e praxe. M?o Gibson Barbosa, ministro das Rela?s Exteriores, foi o respons?l pela implementa? da pol?ca externa do per?o M?ci, que ficou conhecida como “diplomacia do interesse nacional”. O objetivo principal do governo era o desenvolvimento do Pa? O Brasil queria, precisava crescer e crescia. O PIB teve um crescimento em n?is jamais alcan?os: ?ice de 9,5% ao ano. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro bateu recordes em volume de transa?s. O n?l das reservas cambiais era excelente. O Balan?de Pagamentos apresentava constantes super?ts. As exporta?s de produtos industrializados passaram de um bilh?de d?es. Duplicara a produ? de a? triplicara a produ? de ve?los e quadruplicara a de navios. Uma pesquisa do IBOPE atribuiu ao presidente M?ci 82% de aprova?. Eis Algumas das principais realiza?s do governo M?ci: - Inaugura? de 15 hidrel?icas, entre elas, Solteira e Urubupung?gerando 15,8 milh?de kw; - Abertura das Rodovias Transamaz?a e Perimetral Norte; - Constru? da Ponte Rio-Niter?inaugurada em 04/03/1974, na gest?do ministro dos Transportes M?o David Andreazza; - Constru? da ponte fluvial de Santar? - Asfaltamento da Bel?Bras?a e da Bel?S?Luis; - Cria? do Provale (Programa para o Vale do S?Francisco); - Cria? do Prodoeste (Programa para o Pantanal Matogrossense); - Cria? do Plano de Integra? Social (PIS); - Implementa? do Projeto Rondon (Integra? da Amaz? ?nidade Nacional, relan?o agora, como novidade, pelo governo Lula); - Cria? do Programa de Aposentadoria ao trabalhador rural; - Cria? do Proterra (programa de redistribui? de terras e de est?lo ?groind?ia do Norte e do Nordeste); - Cria? do Funatel; - Institui? do Programa de Telecomunica?s e cria? da Empresa Brasileira de Telecomunica?s - Embratel; - Inaugura? do sistema de transmiss?de televis?em cores. No governo M?ci se tornou poss?l estabelecer uma rede nacional de televis? que levaria a quase todo o Brasil os programas de TV. Isso foi feito pela TV Globo, que na ?ca era uma defensora e difusora entusiasmada das id?s e dos feitos do regime militar; - Aceleramento das obras dos metr?o Rio e de S?Paulo; - Finaliza? das obras da BR-101, que corta o Brasil de Norte a Sul; - Explora?, pela Petrobras, da Plataforma Mar?ma; - Reforma do ensino; - Aumento, em sete vezes, o n?o de universit?os (de 60.000 para 450.000), na gest?do ministro da Educa?, Jarbas Passarinho; e - Implementa? do Mobral (Alfabetiza? de adultos, com a diminui? significativa do n?o de analfabetos), tamb?na gest?do ministro Jarbas Passarinho. Em 1971, o Brasil possu?tr?vezes mais estradas que em 1964 e todas as capitais brasileiras estavam interligadas a Bras?a”. (Carlos Alberto Brilhante Ustra - ‘A Verdade Sufocada – A hist? que a esquerda n?quer que o Brasil Conhe?) - Discurso de posse (30/10/1969). “Homens de meu Pa? Neste momento eu sou a oferta e a aceita?. N?sou promessa. Quero ser verdade e confian? ser a coragem, a humildade, a uni? A oferta de meu compromisso ao povo, perante o Congresso de seus representantes, quero-a um ato de reverdecimento democr?co. A aceita? da faixa presidencial. Fa?a um auto de justi?e a confiss?de minhas cren?. Fa?a justi?de proclamar o equil?io e a serena energia, o patriotismo e a grandeza com que se houveram os tr?Ministros Militares no exerc?o tempor?o da Presid?ia da Rep?ca, que a mim transmitem, no s?olo dessa faixa, pelas m? honradas de Sua Excel?ia, o Almirante Augusto Hamann Rademaker Gr?ald. Fa?a justi?de dizer, j?gora ouvindo a Na?, ?uja frente o destino me trouxe, fa?a justi?de assinalar a total dedica? do grande Presidente Costa e Silva ?ausa p?ca, o empenho tanto, que se fez imola? da pr?a voz. Venho como sempre fui. Venho do campo, da fronteira, da fam?a; venho do povo, da caserna; venho de minha terra e de meu tempo. Venho do minuano. ‘Esse vento faz pensar no campo, meus amigos, este vento vem de longe, vem do pampa e do c?. Valho-me, ainda uma vez, do poeta augusto do meu Sul, para ver, no vento, o homem do campo de todo o Brasil - o homem que ningu?v?sem face e sem hist? - aquela humildade mansa, que a vida vai levando na quieta? do caminho abra?do a coxilha. - Homem do Campo Homem do campo, creio no homem e no campo. E creio em que o dever desta hora ? integra? do homem do interior ao processo de desenvolvimento nacional. E, porque assim o creio, ?ue tudo darei de mim para fazer a revolu? no campo, revolu? na agricultura, no abastecimento, na alimenta?. E sinto que isso n?se faz somente dando terra a quem n?tem, e quer, e pode ter. Mas se faz levando ao campo a escola ao campo adequada; ali plantando a assist?ia m?ca e a previd?ia rural, a mecaniza?, o cr?to e a semente, o fertilizante e o corretivo, a pesquisa gen?ca e a perspectiva de comercializa?. E tenho a diversifica? e o aumento da produ? agr?la, a amplia? das ?as cultivadas e a eleva? da renda rural como essenciais ?xpans?de nosso mercado interno, sem o qual jamais chegaremos a ter uma poupan?nossa, que nos torne menos dependentes e acione, com o nosso esfor? aliado ?juda externa, um grande projeto nacional de desenvolvimento. - Homem da Fronteira Homem da fronteira, creio em um mundo sem fronteiras entre os homens. Sinto por dentro aquele patriotismo aceso dos fronteiri?, que estende pontes aos vizinhos, mas n?aceita inj?s nem desd?, e n?se dobra na afirma? do interesse nacional. Creio em um mundo sem fronteiras entre pa?s e homens ricos e pobres. E sinto que podemos ter o mundo sem fronteiras ideol?as, onde cada povo respeite a forma dos outros povos viverem. Creio em um mundo sem fronteiras tecnol?as, onde o avan?cient?co fique na m?de todo homem, na m?de toda na?, abrindo-se ?umanidade a op? de uma sociedade aberta. Homem da fronteira, conhe?o peso espec?co de nosso Pa?e hei de faze-lo valer em favor do nosso povo. Fronteiri? n?sei, n?vejo, n?sinto, n?aceito, outra posi? do Brasil no mundo que n?seja a posi? da altivez. E sinto que esta nossa Am?ca, j?a idade da raz? realizado o esfor?concentrado e pertinaz de formula? de suas posi?s, h?e receber, em breve, a solidariedade da outra Am?ca. E creio que se pode tornar mais intenso o surto de comercializa? de nossos produtos e buscar o comprador na extens?toda do mapa do mundo. E creio na contribui? de nossa gente, para o entendimento, o respeito e a paz entre os povos. - Homem de Fam?a Homem de fam?a, creio no di?go entre as gera?s e as classes, creio na participa?. Creio que a grandeza do Brasil depende muito mais da fam?a que do Estado, pois a consci?ia nacional ?eita da alma de educador que existe em cada lar. E, porque assim o creio, ?ue buscarei fortalecer as estruturas de governos municipais e sub-regionais, provendo as comunidades do interior do saneamento b?co indispens?l ?rote? da unidade familiar, pedra angular da sociedade. - Homem do Povo Homem do povo, creio no homem e no povo, como nossa potencialidade maior, e sinto que o desenvolvimento ?ma atitude coletiva, que requer mobiliza? total da opini?p?ca. E, porque assim o creio, e porque o sinto amadurecido para a tarefa global, ?ue buscarei ouvi-lo sempre. Homem do povo, olho e vejo o trabalhador de todas as categorias e sinto que, normalizada a conviv?ia entre empregados e patr? e consolidada a unifica? da previd?ia social, nosso esfor?deve ser feito na forma? e no aperfei?mento de m?de-obra especializada e no sentido da formula? de uma pol?ca salarial duradoura, que assegure o real aumento do sal?o e n?o reajustamento enganador. Homem do povo, conhe?a sua voca? de liberdade, creio no poder fecundante da liberdade. - Homem da Caserna Homem da caserna, creio nas virtudes da disciplina, da ordem, da unidade de comando. E creio nas messes do planejamento sistematizado, na converg?ia de a?s, no estabelecimento das prioridades. E, porque assim o creio, ?ue tudo farei por coordenar, integrar, totalizar nossos esfor? - tantas vezes sup?luos, redundantes, contradit?s, dispersivos - em uma tarefa global, regida por um grande plano diretor. Homem da caserna, creio nos milagres da vontade. E, porque o creio, convoco a vontade coletiva, a participa? de todos os que acreditam na compatibilidade da democracia com a luta pelo desenvolvimento, para que ningu?se tenha espectador e todos se sintam agentes do processo. - Homem de Minha Terra Homem de minha terra, creio nas potencialidades e na viabilidade econ?a e social de meu Pa? Creio no desenvolvimento como fen?o global, interiorizado primeiro na alma de cada homem, para poder ganhar, ent? a alma da terra toda. Creio na fun? multiplicadora da empresa, e, porque assim o creio, buscarei fortalece-la - sobretudo a empresa nacional - encontrando formas e processos de baratear-lhe os custos de produ?, para que se fortifique e mais produza. E me empenharei no sentido da utiliza? racional e efetiva do territ? brasileiro, na vivifica? das estruturas municipais, na atenua? dos desequil?ios regionais. - Homem de Meu Tempo Homem de meu tempo, tenho pressa. Sei que, no ano 63, antes da Revolu?, nosso crescimento era nenhum e que a infla? se aproximava de cem por cento. Sei que hoje nosso crescimento oscila entre 6 e 7% e que a infla? decresce, j?gora em n?l de alguma estabilidade. Sei que nos ?mos anos avan?os no fortalecimento das institui?s econ?as, edificando, n?s?estrutura, mas a mentalidade de planejamento, programa? e or?enta?. Homem de meu tempo, sei que essa metodologia e esse ritmo de crescimento, por si s?j??nos bastam, que urge acelerar o processo; que ‘o minuano para enganar a mis?a, geme e dan?pela rua’; que penso nas vidas que vir? penso nas dores futuras; penso no s?lo que vai nascer. Homem de meu tempo, creio no surto industrial brasileiro, em bases est?is, de viv?ia nossa, de nosso exclusivo interesse, buscando-se a evolu?, o mais cedo que se possa, dos tempos de filial para os tempos de matriz. Homem de meu tempo, creio na mocidade e sinto na alma a responsabilidade perante a Hist?. E porque o sinto e o creio, ?ue darei de mim o que puder pela melhor formula? da pol?ca de ci?ia tecnologia, que acelere nossa escalada para os altos de uma sociedade tecnol?a humanizada. Homem de meu tempo, tenho f?m que possamos, no prazo m?o de meu governo, preparar as bases de lan?ento de nossa verdadeira posi? nos anos 2000 e assegurar a nossa participa? em programas nuclear e espacial, sempre que sirvam para a acelera? do desenvolvimento brasileiro. - Homem da Revolu? Homem da Revolu?, eu a tenho incontest?l, e creio no ?eto renovador e inovador de seus ideais. E, porque a tenho assim, ?ue a espero mais atuante e progressista. E. depois de aceito o desafio econ?o, eis ?ossa frente o desafio tecnol?o. Homem da Revolu?, ?eu prop?o revolucionar a educa?, a sa? a agricultura, para libertar o nosso homem de seus tormentos maiores e integrar multid?ao mundo dos homens v?dos. E para isso, convoco a Universidade, chamo a Igreja, aceno ?mpresa, e brado ao povo para que me ajude a ajudar o homem a ajudar-se a si mesmo. - Homem da Lei Homem da lei e do regulamento, creio no primado do Direito. E, porque homem da lei, ?ue pretendo velar pela ordem jur?ca. E, homem, de p?no ch? sinto que, nesta hora, a ordem jur?ca se projeta em dois planos. Vejo o plano institucional, destinado a preservar as conquistas da Revolu?, vejo o plano constitucional, que estrutura o Estado e assegura o funcionamento org?co dos Poderes. Estou convencido de que ?ndispens?l a coexist?ia dessas duas ordens jur?cas, expressamente reconhecida pela Constitui?, fundada no imperativo da seguran?nacional, e coerente enquanto for ben?ca ?efesa da democracia e ?ealiza? do bem comum. Homem da lei, sinto que a plenitude do regime democr?co ?ma aspira? nacional. E, para isso, creio necess?o consolidar e dignificar o sistema representativo, baseado na pluralidade dos partidos e na garantia dos direitos fundamentais do homem. Creio em que os partidos pol?cos valem como for? vivas que atuam sobre a vida nacional, quando a din?ca das id?s prevalece sobre a pequenez dos interesses pessoais. E sinto que urge fortalecer o Partido da Revolu?, para que ele seja, n?s?sustent?lo deste governo, mas uma verdadeira escola de pol?ca nacional harmonizada com o pensamento revolucion?o. E espero da Oposi? que nos honre com o cumprimento de seu dever, apontando erros, aceitando acertos, indicando caminhos, fiscalizando e fazendo tamb?a sua escola de democracia, dignidade e respeito m?. Homem da lei, creio imperioso dotar o Brasil de novos c?os que reflitam os progressos da ci?ia jur?ca, a atualiza? dos institutos e as inquietudes de um povo em desenvolvimento. - Homem de F? E, homem de f?creio nas b?? de Deus aos que n?t?outros prop?os que n?sejam os do trabalho da vida inteira, os da justi?e os da compreens?entre os homens. E creio nos milagres que os homens fazem com as pr?as m?. E nos milagres da vontade coletiva. Creio na humaniza? da vida dos severinos do campo. E na solidariedade da fam?a brasileira. Creio na alma generosa da mocidade. Creio na minha terra e no meu povo. Creio na sustenta? que me haver?de dar os soldados como eu. Creio no apressamento do futuro. E creio em que, passados os dias dif?is dos anos 60, amanhecer?na d?da de 70, a nossa ora. E creio na miss?de humanidade, de bondade e de amor que Deus confiou ?inha gente. E, porque o creio, e porque o sinto, no arrepio de minha sensibilidade, ?ue, neste momento, sou oferta e aceita?. - Posse E aceito, neste s?olo do Governo da Rep?ca, a carga imensa de ang?as, de preocupa?s, e vig?as - a miss?hist?a que me foi dada. E a ela me dou, por inteiro, em verdade e confian? em coragem, humildade e uni? E a ela me dou, com a esperan?acesa no cora?, que o vento de minha terra e de minha inf?ia, que nunca me mentiu no seu aug?, est?izendo que Deus n?me faltar?est?e trazendo o cheiro de minha terra de minha gente. E, com a ajuda de Deus e dos homens, haverei e p?a m?do povo tudo aquilo em que mais creio”. Fonte: ALVES, M?io Moreira. O Despertar da Revolu? Brasileira, Seara Nova, Lisboa, 1974. --------------------- Solicito publica? Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA) Acad?co da Academia de Hist? Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Presidente da Sociedade de Amigos da Amaz? Brasileira (SAMBRAS) Rua Dona Eug?a, 1227 90630 150 - Petr?is - Porto Alegre - RS Telefone:- (51) 3331 6265 Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br E-mail: hiramrs@terra.com.br