www.midiasemmascara.org.

14/07/2003
Seus fundadores - Beatrice e Sidney Webb - membros da Fabian Society, foram autores da Hist? das Lutas Sociais que foi traduzido muitas d?das depois no Brasil, e desempenhou papel importante na forma? de muitos militantes trabalhistas e socialistas em meu pa? (Traduzido do site www.brazil.org.uk) Os autores citados eram dois comunistas ingleses que publicaram como coisa sua, em 1938, um tratado sobre o para? sovi?co. Soube-se mais tarde que eles nada escreveram. Apenas assinaram uma pe?de propaganda fornecida pelo NKVD, o servi?secreto sovi?co que mais tarde se chamaria KGB. (Registro sobre o epis? feito pelo escritor Janer Cristaldo no artigo Lula, o africano, publicado no site www.midiasemmascara.org.

Vários jornais

10/07/2003
Males que v?para bem!

Site da Radiobras

27/06/2003
Estou vendo aqui companheiros portadores de defici?ia f?ca. Estou vendo o Arnaldo Godoy sentado, tentando me olhar, mas ele n?pode me olhar porque ele ?ego. Estou aqui ?ua esquerda, viu, Arnaldo! Agora, voc?st?lhando pra mim...

Vários jornais

17/06/2003
... a galega (a primeira-dama Marisa Let?a Lula da Silva) engravidou logo no primeiro dia, porque pernambucano n?deixa por menos.

Vários jornais

01/06/2003
N?tem geada, n?tem terremoto, n?tem cara feia. N?tem Congresso Nacional, n?tem um Poder Judici?o. S?us ser?apaz de impedir que a gente fa?este pa?ocupar o lugar de destaque que ele nunca deveria ter deixado de ocupar.

Folha OnLine

17/05/2003
Espero v?o novamente em breve. O Celso [Amorim, ministro das Rela?s Exteriores] vai organizar um jantar meu com os embaixadores da Uni?Europ?. Durante cerim? de entrega de credenciais de embaixadores, em 16/05/2003, no Pal?o do Planalto, dirigindo-se ao representante da Noruega, Gerhard Lassen, que retrucou: Mas estamos fora da Uni?Europ?. [Em 1994, os noruegueses, por meio de um referendo, se recusaram a aderir ?ni?Europ?].

Percival Puggina

31/03/1964

Percival Puggina

 

         Acalmem suas expectativas. Não vem aqui nenhuma imersão nos bastidores da vida presidencial. Aliás, não há motivo nem possibilidade de que algo assim possa acontecer. Conheci o deputado num evento em Brasília há cerca de 20 anos e não lembro de que tenhamos trocado palavras. Depois disso, falei com o presidente apenas uma vez quando veio a Porto Alegre, em fevereiro de 2016. Houve, na Assembleia Legislativa, um evento em que fui o palestrante convidado. E foi só.

         Estou, portanto, bem longe de Brasília. O título “Um dia na vida de Bolsonaro” reflete o fato de que eu não suportaria 24 horas nas condições enfrentadas por Bolsonaro no exercício da função confiada a ele por 57 milhões de brasileiros, entre os quais eu mesmo. Desde 1889, nenhum presidente teve tais e tantos adversários poderosos agindo contra si de modo simultâneo e com violência que vai da facada real aos punhais virtualmente cravados nas costas e aos franco-atiradores acantonados nos muitos meandros do lulopetismo.

         Mas não é apenas o presidente a vítima cotidiana desses ataques. Em todos os espaços onde, no governo, alguém com ele afinado tenta impor o seu programa, imediatamente afiam-se as facas, armam-se as barricadas e geram-se as crises que acabam por afastar o desditoso de sua posição. Qualquer observador atento pode, inclusive, antecipar a próxima vítima, cujo nome, modestamente, já conheço, mas não vou revelar porque isso pode ser entendido como sugestão.  

         Tenho percebido sempre a mesma estratégia. Criam tumulto em torno de algum fato menor e soltam a conhecida matilha de lobos selvagens. Em seguida, a situação vira crise e começa a fritura do “causador da crise”.  As vítimas ou saem ou caem. E é sempre assim, desde que a esquerda surgiu como esquerda e seus fins “justificam” seus meios. Sempre é dos outros a culpa pelo mal que fazem. Pois é exatamente isso que vem sendo adotado contra o presidente da República e seu governo há mais de dois anos. E ele aguenta firme.

         Após um dia vivendo a vida de Bolsonaro, minhas estribeiras seriam perdidas, minhas analogias seriam substituídas por palavrões com endereço certo. A infinita resiliência de Bolsonaro é meritória e suas explosões de mau humor são plenamente justificáveis.

***

         Em relação ao recente episódio envolvendo a “inédita crise” com os militares, convém lembrar que o presidente da República é chefe de governo e é também, por essas incongruências do nosso presidencialismo, chefe de Estado. Como tal, e não como chefe do governo, é o comandante supremo das Forças Armadas. Os fatos ocorridos na área do Ministério da Defesa devem ter servido para mostrar algo que tantas vezes tenho dito: entre os comandos há unidade nas funções militares, mas existem divergências internas em relação à pauta política.

O problema do Brasil é político e é institucional. Tem que ser resolvido diretamente pela sociedade, impondo-se aos seus representantes no Congresso Nacional. De nada vale apontar os males e vícios do STF e deixar livres os congressistas, os únicos que poderiam corrigi-los. Enquanto a nação sofre e sangra, inflaram suas emendas parlamentares para R$ 50 bilhões, um montante que o Estado simplesmente não tem.

 

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

Percival Puggina

 

Percival Puggina

         Frequentemente, durante palestras, proponho à plateia esta tarefa pedagógica: “Anote numa folha de papel os bens não materiais de seu apreço que a extrema esquerda brasileira esteja empenhada em preservar”.

Estimuladas a responder, as pessoas assumem, primeiro, uma atitude de reflexão, depois, se entreolham e, por fim, extraem de suas impressoras mentais uma folha de papel em branco. Ou seja: a extrema esquerda que manda no país precisa destruir e age para acabar com todos esses bens! Eles incluem temas como:

- a eminente dignidade da pessoa humana e os direitos que lhe correspondem, inclusive o direito à vida desde a concepção;

- o valor da instituição familiar, o zelo pelas crianças e sua inocência;

- a liberdade de opinião, sem censura;

- o direito à propriedade privada e livre iniciativa;

- o amor à pátria e a reverência a seus símbolos;

- as salas de aula como espaços para proporcionar e desenvolver conhecimentos, habilidades e competências para a vida produtiva em sociedade;

- o Estado a serviço da sociedade e não o contrário;

- a imparcialidade de quem exerça a justiça;

- a contagem pública dos votos.

Contra isso e tudo mais que lhes ocorra operam os militantes da guerra contra o Ocidente.

Meu primeiro contato com esse esquerdismo hegemônico fora do ambiente acadêmico, ocorreu ainda jovem, como leigo católico, ao defrontar-me com essa coisa herege, biscoito comunista molhado em água benta, que atende pelo nome de Teologia da Libertação. Ela rachou a Igreja como o comunismo faz com tudo que toca.

O leitor destas linhas talvez repita o refrão dos distraídos dizendo que “o comunismo acabou em 1989” ... A esses, pergunto:

- não viram para que lado os donos do poder “empurram a história” dando trambolhões no bom Direito?

- não ouviram Lula dizer ao Foro de São Paulo, logo após a posse, que ser comunista é motivo de orgulho?

- não o ouviram dizer que nomeou um comunista para o STF com o mesmo orgulho?

- não veem o que fazem com a Educação no Brasil e ao que ela serve?

- não os veem valer-se da agenda indigenista para acabar com o direito de propriedade porque somos todos invasores?

- não perceberam ainda a quem serve a agenda ambientalista?

- nem a quem serve a campanha desarmamentista?

- nem a quem serve a política de desencarceramento que solta bandidos reais e prende adversários políticos?

- nem a quem servem, aliás, os julgamentos em massa, as prisões políticas, a censura e a mão pesada do Estado precavendo-se contra a sociedade?

- não percebem que sob seu poder o Brasil parece um membro tardio do Pacto de Varsóvia, abraçando-se aos inimigos do Ocidente – Rússia, China, Irã, Venezuela, Cuba, entre outros?

É por tais e tantas razões que o “centro” do gradiente político (Centrão, na vida brasileira) é inútil para corrigir de modo consciente, lícito e democrático a alarmante realidade nacional. A política do Centrão, desde os anos 90, monetiza mandatos e votos. Só a direita, conservadora e liberal, tem olhos de ver e sólidas razões para confrontar essa realidade.

Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

Percival Puggina

 

Percival Puggina

         A importância da próxima eleição para o futuro dos brasileiros não deixa dúvida. O vigor da atual polarização evidencia estarmos todos conscientes disso.

Pensando a respeito, resolvi listar tudo que, para mim, está em jogo nas urnas do próximo domingo. A lista ficou assim, em seus elementos mais relevantes:

  1. A instituição familiar como base da sociedade;
  2. O direito de propriedade e o direito de defendê-la;
  3. A prioridade dos pais na orientação dos filhos;
  4. A proteção da inocência das crianças;
  5. O respeito à dimensão espiritual do ser humano e às religiões
  6. As liberdades de ir e vir, de opinião e expressão;
  7. A vida privada e os direitos que lhe são inerentes;
  8. A dignidade da pessoa humana;
  9. O direito à vida desde a concepção;
  10. A rejeição à ideologia de gênero como conteúdo escolar;
  11. A diversidade de ideias e opiniões como a primeira das diversidades inerentes ao ser humano;
  12. A posse de armas para defesa da vida e dos bens;
  13. A severa recusa a toda forma de tirania;
  14. O combate à criminalidade e à impunidade;
  15. O amor ao Brasil, o respeito aos símbolos da Pátria;
  16. A preservação da memória e do exemplo proporcionado pelos grandes vultos de nossa história;
  17. O respeito aos fatos e recusa à mistificação e ocultação mediante “narrativas” que fraudam o conhecimento da verdade histórica;
  18. O respeito ao patrimônio cultural comum.

Quando fiz essa lista, percebi que cada um desses itens e todos eles são objeto de combate por parte de Lula e seus apoiadores. São razões mais do que suficientes para recusar meus votos à esquerda brasileira. principalmente num momento em que todo o Ocidente se debate com os mesmos males. Há que resistir.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.