• Graça Salgueiro
  • 14/04/2009
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CADERNOS DE JOJOY: JUSTI?MENTO DE MENINOS INFORMANTES E ABORTOS - www.midiasemmascara.org

Not?as Faltantes - Foro de S?Paulo Em fins de mar?o jornal colombiano “El Tiempo” publicou uma mat?a em que contava ter tido acesso a uma esp?e de caderno, compilado fielmente pelo r?o-operador de “Mono Jojoy”, alcunha de Jorge Brice?u?z, um dos comandantes das FARC, com anota?s de conversas tidas por r?o de Jojoy com “Manuel Marulanda”, “Alfonso Cano”, “Ra?eyes” e outros chefes. As conversas s?mais ou menos cifradas, com linguagem semelhante a telegramas, mas perfeitamente compreens?is. Conversa-se sobre tudo: a prova de sobreviv?ia dos seq?rados, de planos terroristas, de alian? com narcos, “justi?entos” e at?e “licen?” para abortos. No Brasil as FARC s?o not?a quando se trata de favorec?as e tentar dar legitimidade ao movimento terrorista como “grupo insurgente” ou “grupo beligerante”. Para isso, ficam aguardando uma oportunidade desses criminosos comuno-terroristas criarem mais uma situa? pat?ca de devolu? de seq?rados que eufemisticamente (eles e os governos dominados pelo Foro de S?Paulo com o apoio da m?a companheira de viagem) chamam de “acordo humanit?o”. Mostrar toda a malignidade escondida naquelas selvas, ningu?ousa; ?roibido macular a imagem de t?generosos e justos “lutadores sociais”... Segundo esta compila?, em novembro de 2002 Jojoy ?nformado da oferta de um grupo de “bandidos” (sic) que pretendiam lhe vender mil fuzis; o pagamento seria em coca. Para tal, cada uma das partes envia um fiador, que pagar?om a vida se algo n?der certo. As FARC vivem afirmando que n?t?nada a ver com o narcotr?co; entretanto, foi esta a mensagem de Jojoy para com os negociantes dos fuzis: “Quanta coca ou cristal tem que dar por fuzil? Onde ter?o nosso fiador? Fiadores permanecer?at? entrega do ?mo fuzil? Donos fuzis representam Estado, organiza? mafiosa ou o qu?Quem e por que contataram com voc? Em “partes de situa?”, Jojoy envia e pede instru?s acerca de aborto em guerrilheiras gr?das, uma das quais com 6 meses de gesta?: 25 de outubro:“Onde podem voc?provocar aborto 6 meses de gravidez?” 30 de outubro: “Junto com novos e correio vem mulher Robinson, 6 meses gravidez, provoca-lhe aborto”. 19 de novembro: “Emprenhadas Nari? mulher ‘Patamala’ j?st?prontas. N?houve problema”. Como se p?ver, n?h? menor considera? pelas mulheres que por ventura engravidem; a ordem ?bortar, n?importa em que est?o se encontra a gravidez. Todas as guerrilheiras capturadas ou que abandonaram a guerrilha s?un?mes em contar esta hist? que agora ?onfirmada por ordens de um dos mais cru? e sanguin?os comandantes do Secretariado. S?es, os chef? t?direito a p?ilhos no mundo. O mais grave, entretanto, reservei para o final: os “justi?entos” de meninos (ou meninas) que eles rotulam de “informantes”. N?precisa de provas; basta a desconfian?para que sejam levados ao “conselho de guerra revolucion?a”. Em uma s?e de comunica?s datadas entre 17 de agosto e 22 de outubro, Jojoy ?laro quando manda “justi?” meninos informantes: 17 de agosto: “Justicie ladr?e ponham cada um local diferente” (ordem dada ao chefe da Frente 15 das FARC). 22 de agosto: “Investigar detidos e ir justi?do-os um por um e ir deixando-os vis?is”. 22 de outubro: “Investiguem bem meninos informantes e os justicie. Fuzilamento ?nicamente aos que se realiza conselho de guerra”. A respeito deste tal “conselho de guerra”, conto uma parte da hist? de Edinson, cognome “Johny L?”, um ex-guerrilheiro desertor que foi aliciado aos 12 anos de idade. Todo dia ocorria logo cedo da manh? tal conselho de guerra, cujas senten? j?inham prontas pelos comandantes. Os assistentes eram todos os membros da Frente dos que seriam julgados, a maioria rec?ingressados na guerrilha. Com medo de ser a pr?a v?ma, nenhum daqueles garotos, com idades que variavam entre 10 e 15 anos, ousava votar contra a senten?ditada. O relato que segue ?starrecedor e repugnante, por?necess?o para que se compreenda quem s?e como agem estes monstros terroristas. Johny foi escolhido para matar “John Freddy”; recebeu do comandante Alonso n?s?ordem mas o punhal que deveria enterr?o no cora? da v?ma, de apenas 15 anos, no dia 23 de dezembro de 1981. Ap?esferir o golpe fatal, Johny conta o que sucedeu: “Alonso cortou a veia aorta do morto, p? punhal sobre uma pedra, recolheu o sangue entre suas m? e me deu para que bebesse. N?tive escr?os para faz?o”. (...) “Abrimos um pequeno buraco na terra para enterrar o cad?r de John Freddy. A princ?o n?entendi a raz?do min?lo tamanho do fosso, por?acabei as d?as quando Alonso esquartejou o corpo sem vida de John Freddy, com a mesma naturalidade que um magarefe esquarteja um boi. Depois o sepultou”. (...) “Tapamos o lugar com terra e folhas secas e deixamos o lugar como se n?houvesse acontecido nada”. (En el Infierno, obra in?ta no Brasil do Cel Luis Alberto Villamar?Pulido). Todos os justi?entos foram reportados a Tirofijo e Jacobo Arenas que os aprovaram, para “o bem do movimento revolucion?o”. ?por gente assim que Ch?z, Lula, Correa, Morales e os irm? Castro advogam. Quem se parece, se junta... Fonte consultada: www.eltiempo.com