• Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 13 Setembro 2023

Gilberto Simões Pires          

PERGUNTA

Uma empresa americana, que atua como HEADHUNTER e como tal busca os -melhores- talentos do mercado para trabalhar nas empresas onde presta assessoria na área de RECURSOS HUMANOS, ao entrevistar os candidatos para cargos de CEO e CFO, principalmente, tem por hábito fazer a seguinte pergunta: - QUEM VOCÊ DEMITIRIA PRIMEIRO: Aquele que é INTELIGENTE, mas não trabalha; ou o IDIOTA, que trabalha duro?

RESPOSTA

Normalmente, segundo informa a empresa de assessoria de forma aberta e bastante transparente, os candidatos preferem DEMITIR o IDIOTA. No campo da -justificativa- apontam que o IDIOTA QUE TRABALHA DURO é CAPAZ DE PRODUZIR ESTRAGOS IMPAGÁVEIS, enquanto o PREJUÍZO causado pelo INTELIGENTE QUE NÃO TRABALHA é representado, em tese, pelo custo do seu salário.

RESUMO

Pois, no nosso empobrecido Brasil, sem tirar nem pôr, não precisa ser um HEADHUNTER para saber e/ou entender que os INCOMPETENTES causam prejuízos muito maiores. Notoriamente aqueles que ocupam cargos de DIRETORIA nas empresas estatais, a considerar que, ao invés de serem escolhidos por empresas -CAÇADORAS DE TALENTOS, as escolhas são feitas pelo presidente, governadores, prefeitos e caciques políticos que os apoiam. 

CORRUPTOS PERDEM PARA OS INCOMPETENTES

Vejam que no caso de EMPRESAS ESTATAIS, além dos INCOMPETENTES também se revelam os CORRUPTOS. Neste caso, como já ficou mais do que provado, por mais que os CORRUPTOS causem enormes prejuízos por conta dos SAQUES aos cofres das estatais, os INCOMPETENTES, através de más decisões, acabam causando PREJUÍZOS BEM MAIORES do que qualquer CORRUPTO.  

 

 

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  • Sílvio Lopes
  • 11 Setembro 2023

 

Sílvio Lopes

 

         "Neste mundo eu também reparei o seguinte: no lugar onde deviam estar a justiça e o direito, o que a gente encontra é a maldade". A constatação está inserida no livro de Eclesiastes, ou "o sábio". Como se vê, justiça e direito sempre estiveram presentes (ou ausentes) no cotidiano dos povos, seja na vida nos antigos povos nômades (os sumérios, entre eles), seja nas mais complexas civilizações que os sucederam pelo tempo. Sem o mínimo de justiça e direito, o que temos é exemplo típico das mais desaforadas e cruéis tiranias. Onde se fizeram implantadas e respeitadas, foram erigidas civilizações exemplares e evoluídas, em democracia e nas liberdades individuais (a partir da Grécia antiga).

Estes povos, no fim das contas, nos transmitiram a verdadeira forma de convivência do Estado com o indivíduo. Neles, ao Estado coube o estrito papel de lhes garantir unicamente o direito à vida e às liberdades. A busca da felicidade, a maneira de conduzir a vida é de estrita alçada de cada um de nós. Até neste item está implícito o chamado livre arbítrio bíblico, que nos faz criaturas únicas diante de nossos parceiros, os animais.

Tudo na vida tem o seu tempo. De amar e de odiar; de calar ou falar. Também há o tempo de paz e o tempo de guerra. Os exemplos históricos aí estão, claros, evidentes, cristalinos. Nossa paz nos foi tirada, nossos sonhos catapultados e lançados no rol das impossibilidades e nossos valores, vilipendiados e desonrados.

Haveria outros mais motivos para apontar que é chegado o tempo de guerra? Que sonhamos viver na paz, essa é a verdade, mas que isso jamais fez parte dos planos de nossos líderes que nos querem escravizar e tornar criaturas indignas do próprio e intransferível bem viver? Que para eles sequer a paz e, muito menos, as liberdades as merecemos verdadeiramente? Vamos continuar dando chances para os inimigos nos condenarem a uma vida de medo, total submissão e desonra?

No mesmo livro acima referido há um versículo que bem se adapta aos Brasil de hoje. Ei-lo: "Tenho visto escravos andando à cavalo e príncipes andando a pé como se escravos fossem". Até quando vamos nos conformar em ser príncipes e escravos ao mesmo tempo? E permitir, sem esboçar reação digna de gente sábia e livre, que tolos continuem a comandar os destinos de nossas vidas e de uma nação inteira?

*        O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista, professor e palestrante.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 11 Setembro 2023

 

Alex Pipkin, PhD


       Estudo de 2023, desenvolvido pela IEA (Associação Internacional para a Avaliação de Conquistas Educacionais), conduziu análises com crianças do 4º ano do ensino fundamental em 57 países, referente as habilidades de leitura.

Nenhuma surpresa: o Brasil ocupa a 52a. posição.

Quem não lê, não pensa. Quem não pensa, objetivamente, participa de modo ativo do jogo do telefone sem fio em suas respectivas bolhas de pertencimento. Parasitas ideológicos, desse modo, mantêm suas hordas de ineptos, manipulando-os ao seu bel prazer.

Triste, mas a grande massa do Pau Brasil é constituída de incautos. Não leem, não pensam.

Um dos lemas mais badalados, atualmente, nessas bolhas de ineptos, tem sido vociferar contra o capitalismo.

Sou obrigado a reiterar que eles não sabem o que, de fato, significa o sistema econômico capitalista, baseado nas economias de mercado.

O que eles ouviram falar, é que o malvado capitalista sem coração, explora os pobres e oprimidos trabalhadores.

Evidente que estamos diante de uma grosseira falácia.

Essas hordas de ineptos nunca leram, principalmente, Teoria dos Sentimentos Morais (1759), e A Riqueza das Nações (1776), ambos do grande Adam Smith.

Uma economia de mercado é baseada na divisão do trabalho e na propriedade privada dos meios de produção.

É mister deixar claro que pela divisão do trabalho se tem a cooperação entre pessoas, a cooperação social.

Cada indivíduo age por sua própria conta, entretanto, buscando satisfazer suas próprias necessidades como também necessidades de outras pessoas. Simples de compreender.

O IPhone, por exemplo, que os guerreiros sociais ostentam e utilizam, é resultado do trabalho e da produção de muita gente. Indivíduos produzem para si próprios e para os outros, numa economia suportada por trocas - especializadas.

Numa economia de mercado há o estabelecimento de relações voluntárias e colaborativas entre as pessoas, isentas de coerção.

São tais trocas que criam um mercado.

Talvez o componente mais importante de uma economia de mercado seja a presença da competição. Quando essa inexiste, os benefícios escorrem para os bolsos de burocratas estatais mancomunados com empresários do “e” minúsculo.

A turma da memória fixa na opressão não sabe o que diz. O mercado, de fato, é aquilo que produz a cooperação social entre as pessoas, de forma voluntária, possibilitando as inovações em produtos e serviços que melhoram as condições humanas e que engendram os frutos da civilização.

Mas e o Estado? Esse nada produz!

Além de me dar náuseas, estou cansado de ler economistas marxistas de carteirinha enaltecerem o decrescimento econômico em prol de baboseiras, tais como a tal “justiça social”.

Reitero que o melhor e mais eficiente programa social é o crescimento econômico.

Esse só ocorre com a liderança do setor privado, baseado no alcance de um efetivo aumento de produtividade.

Para tanto, parece-me essencial que existam certas condições básicas, tais como a melhoria do ensino, focado nos desafios da economia da digitalização, uma tributação justa, políticas públicas que incentivem o empreendedorismo e um mínimo intervencionismo estatal na economia, se e  quando absolutamente necessário.

Penso que políticas públicas deveriam ajudar os criadores de riqueza - pessoas e empresas -, porém, o que se vê é o intervencionismo estatal destruindo valor e, assim, prejudicando a geração de empregos, renda e riqueza. São os fatos.

O maior de todos, Adam Smith, foi um ferrenho defensor das trocas de mercado, que atuaria como um mecanismo potencializador das interações sociais e econômicas, e dos respectivos ganhos por meio da cooperação social nos mercados.

Smith já previa os eventuais desvios nefastos que tristemente comprovamos nesse país chamado Brasil.

Aqui o compadrio opera intensamente. “Empresários” negociam intervenções do governo nos mercados para se locupletarem, repartindo pedaços do bolo com agentes estatais.

O verdadeiro capitalismo é o sistema que incrementa a cooperação social, de forma voluntária.

Em Teoria dos Sentimentos Morais, Smith afirma que há princípios na natureza humana que interessam ao homem ver a fortuna e a felicidade dos outros, e que são necessários para ele. Assim funciona a vida social, embora tenhamos uma série de maldosos livres e soltos por aí.

Não, caros membros tribais. Não é o sistema capitalista que não funciona, definitivamente não é.

O problema real é que no Brasil temos uma (des)elite política e alguns “empresários” - “e” minúsculo - que constituem um clã extrativista, concentrador de poder, que manda e desmanda há séculos no país.

Triste, mas esses só pensam naquilo: em roubar e em extorquir recursos do restante da sociedade.

Além de roubar o dinheiro dos criadores de riqueza, surrupiam as oportunidades e a esperança dos brasileiros.

Por menos retóricas contraproducentes e bom-mocistas, por mais capitalismo de fato!

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  • Ricardo Velez
  • 10 Setembro 2023

 

Ricardo Velez 

 

          ?Estava fazendo uma faxina digital nos meus arquivos e terminei me deparando com um deles, escrito em 2009, que me pareceu tremendamente atual. Parece como se o estivesse escrevendo agora, em pleno terceiro mandato do Presidente Lula. Título do artigo que ia para o lixo: MIRABEAU E O SENADOR (Blog “Rocinante”, 25-02-2009). Fiquei realmente perturbado com a atualidade desse texto de há 14 anos. Como a matéria de que trata sobreviveu ao tempo, apliquei-lhe a antiga lei da pena de morte na cadeira elétrica: o condenado sobreviveu a três descargas, então fica vivo mesmo! Cumprindo com a praxe dessa narrativa, reproduzo, então, o velho artigo aqui:

Há pessoas que intuem a natureza das coisas, como o astuto parlamentar francês Mirabeau (1749-1791), que dirigiu a Luís XVI (1754-1793) as seguintes palavras, no início da Revolução Francesa: “Comparemos o novo estado de coisas com o Antigo Regime; aí encontrareis motivo para consolos e esperanças. Uma parte dos atos da Assembléia Nacional, a mais considerável, é evidentemente favorável ao governo monárquico. Não significará nada, por acaso, ter um país sem parlamento, sem governo de Estado, sem corporação de clérigos, de privilegiados, de nobreza? A idéia de constituir uma única classe de cidadãos teria agradado a Richelieu (1585-1642), pois esta superfície igual facilita o exercício do poder. Alguns reinos de governo absoluto não teriam feito tanto em prol da autoridade real, quanto este único ano de Revolução”.

A entrevista concedida pelo Senador Jarbas Vasconcelos (1942-) à revista Veja (18/02/2009), é um fato revelador da natureza da política brasileira. Nada do que o parlamentar falou era desconhecido do grande público. Que Sarney é uma raposa que manterá as coisas como estão no Senado, atendendo aos seus compromissos clientelísticos, todo mundo sabe disso; que o PMDB é uma agremiação fisiológica, não há como negá-lo; que a corrupção não foi inventada pelo atual governo, mas que é prática consolidada na vida pública do nosso país, é lição que até as criancinhas sabem; que o PT rasgou a túnica da virgindade política, logo após o início do primeiro mandato lulista, com o festival de falcatruas que deu ensejo ao mensalão, é meridiano como a luz do meio-dia; que o Brasil perdeu a oportunidade de, tendo um governo com amplo apoio popular, efetivar as reformas necessárias, não há como negá-lo; que o legislativo foi emasculado por um executivo hipertrofiado e dono da bola da iniciativa legiferante, isso já todos sabíamos; que a política brasileira tornou-se um festival de safadezas, em que os seus protagonistas cuidam, em geral, unicamente do seu, sem olhar para o bem do país, era coisa conhecida. Então, por que tanta celeuma em face da entrevista do Senador?

Por dois motivos, a meu entender. Primeiro: se Lula não inventou a corrupção, à luz da entrevista de Jarbas Vasconcelos fica claro que a democratizou. O presidente, no sentir do Senador, com a sua retórica de banalização desse mal, decretou um “liberou geral” para a leviandade política. A instituição da presidência tem, na história da República brasileira, um peso enorme, herdado da desastrosa progênie do castilhismo-getulismo. Lula não inventou a hipertrofia do executivo na vida da nação. Mas colocou toda essa influência a serviço da banalização dos deslizes na gestão da coisa pública. Ser corrupto virou coisa normal, se colocarmos a infinita compreensão do presidente para com os seus subordinados, em face dos inúmeros episódios de corrupção da vida pública patrocinados por eles (as escabrosas histórias do mensalão, dos sanguessugas, dos cartões corporativos, dos grampos das agências oficiais, da intimidação da imprensa, dos inquéritos e CPIs abafados pela base aliada, do terrorista anistiado pelo ministro da Justiça, dos esportistas cubanos que pediam asilo, entregues ao ditador do Caribe pelo mesmo ministro, etc.). Valha aqui repetir as palavras do Senador: “A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?”

Segundo motivo da celeuma causada pela entrevista: Lula, para manter o alto grau de popularidade, terminou corrompendo os eleitores de baixa renda, mediante uma política assistencialista escancarada, corporificada nos programas da Bolsa Família. “O marketing e o assistencialismo de Lula – frisa Jarbas Vasconcelos – conseguem mexer com o país inteiro. Imagine isso no Nordeste, que é a região mais pobre. Imagine em Pernambuco, que é a terra dele. Ele fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo (...) Há um benefício imediato e uma consequência futura nefasta, pois o programa não tem compromisso com a educação, com a qualificação, com a formação de quadros para o trabalho”. E para ilustrar esse caráter nefasto do mencionado programa, o Senador conta uma história que se passou na terra dele, Pernambuco: “Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada, cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa, para ele e outra para o filho, e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família. A situação imediata do nordestino melhorou, mas a miséria social permanece”.

Lula conseguiu a façanha de unificar o país numa única classe, a dos dependentes do favor oficial.

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Tudo estará perdido? Acho que não. No fundo dos nossos corações ainda lateja a esperança. A presença de Cristo no interior da nossa alma, pode ainda renová-lo tudo. Concluo citando as palavras de esperança do blogueiro Antônio Fernando Pinheiro Pedro na sua postagem de 9 de abril passado intitulada: A ressurreição de Cristo também apresenta a renovação da cidadania: 

"ELE, está em cada um de nós! Não se enganem. Há muito o desespero bateu nas hostes da mesmice, surgindo a pregação do ódio pessoal, a demonização da pessoa, a perseguição dos meios. Segue-se a campanha sórdida da desconstrução da realidade, a fabricação de factoides destrutivos e a manipulação de números. Jornalistas amestrados enterram a moribunda imprensa nacional junto com suas próprias biografias. Instituições em pânico articulam para que tudo fique exatamente como está... até no terreno dos algoritmos. Chegou, portanto, o momento do cidadão. A Páscoa revela a renovação da fé na figura do cidadão ungido desde a concepção - destinado a viver entre os comuns para demonstrar que a eles, não aos poderosos, cumpre transformar o mundo. A coalização desprezível de celerados parasitas, será inexoravelmente derrubada pelo povo, razão de ser do sistema democrático. O Brasil retornará para o cidadão de bem e seus filhos, nesta e nas próximas gerações". 

*          Publicado originalmente no blog do autor em https://www.ricardovelez.com.br/blog/corrupcao-a-mesma-coisa-em-2009-e-em-2023

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  • Sirlene Lino
  • 10 Setembro 2023

 

Sirlene Lino

       O Brasil mergulhou inexoravelmente em um regime ditatorial. E não falamos apenas dos presos políticos e das perseguições ideológicas promovidas pelo Judiciário, mas da gama de ações ilegais que tem se multiplicado no país. O desmonte do ordenamento jurídico é nefasto, joga o indefeso cidadão na arena do feroz leão estatal. Em nome de um suposto “bem maior” ou de “salvar a democracia”, cometem os mais perversos absurdos.

Não existem mais garantias legais ou normas do devido processo legal - um marco civilizatório de qualquer nação. Há apenas o arbítrio dos tiranos.

Um simples crime de injúria - descrito antigamente na lei penal como “atribuir palavras ou qualidades ofensivas a alguém, expor defeitos ou opinião que desqualifique a pessoa, atingindo sua honra e moral” - pode ensejar uma medida cautelar de busca e apreensão. Um descalabro nunca dantes visto nos tribunais brasileiros.

A história mostra que, o uso indevido de instrumentos coercitivos (ou da força policial) como forma de intimidar e constranger, constitui uma das mais abjetas arquiteturas da manutenção de um regime autoritário. Em vez de seguir a lei, segue-se a sede de justiçamento da tirania.

O mais grave vivido atualmente no Brasil é o silêncio dos juristas e dos operadores do direito, com relação ao que se passa na caótica órbita jurisdicional brasileira. O silêncio dessa gente prolongará o estado de putrefação da nação brasileira. Preferiram, com o aval covarde e militante da mídia nacional, fazer de conta que vivemos uma normalidade institucional, quando na verdade vivemos uma desordem jurídica sem precedentes.

Assistimos à ruína completa de qualquer tênue vestígio de civilidade que o país já tenha tido. Resta repetir o básico: o Leviatã não perdoa ninguém! Em algum momento também mostrará suas garras aos covardes.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 08 Setembro 2023

 

Gilberto Simões Pires

MELHORES TAXAS DE DESEMPREGO

Não há nada de surpreendente a notícia de que os CINCO ESTADOS BRASILEIROS - RONDÔNIA, MATO GROSSO, SANTA CATARINA, MATO GROSSO DO SUL E PARANÁ- apresentem, segundo informa o IBGE, as MELHORES TAXAS DE DESEMPREGO do País. Afinal, o fato de nenhum deles ser -administrado- pelo PT, isto é uma GARANTIA de algum sucesso. 

 OCDE

O que precisa ser COMEMORADO é o fato de que os índices apresentados pelos CINCO ESTADOS são PRÓXIMOS E/OU INFERIORES aos dos países da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-.

DESEMPREGO MÉDIO

Atenção: enquanto, em julho, o DESEMPREGO MÉDIO no grupo da OCDE, conhecido como -CLUBE DOS PAÍSES RICOS-, era de 4,8%, pouco acima do piso de 4,7% atingido no mês anterior, os CINCO ESTADOS BRASILEIROS tiveram taxas inferiores a 5% no semestre: - RONDONIA (2,4%), MATO GROSSO (3%), SANTA CATARINA (3,5%), MATO GROSSO DO SUL (4,1%) e PARANÁ (4,9%)-. 

PLENO EMPREGO

Em resumo, as TAXAS DE DESEMPREGO DESSES CINCO ESTADO BRASILEIROS, como bem informa a Gazeta do Povo, se aproximam do CONCEITO DE PLENO EMPREGO, estimada entre 3% e 6%, a depender da fonte consultada. Que tal?

 

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