• Dagoberto Lima Godoy
  • 07 Agosto 2023

 

Dagoberto Lima Godoy

Pela primeira vez, a gente está colocando o povo para dizer o que quer que a gente faça no governo e onde a gente aplica o dinheiro. E, quando tem o dedo do povo, é preciso respeitar.” (Luiz Inácio Lula da Silva - 11 de maio de 2023, Salvador-BA)

O Governo Lula está divulgando os resultados da consulta intitulada Brasil Participativo, realizada com grande alarde, movimentando a máquina estatal e conclamando a ajuda das organizações da sociedade civil. Com declarações como a acima epigrafada, da autoria do chefe, o governo pretende passar a ideia de que se trata de um legítimo instrumento de uma pretensa democracia participativa. Nós, gaúchos, lembramos bem de ação semelhante insistentemente praticada aqui por governos do PT e utilizada (com maestria, reconheçamos) pelo ex-prefeito e ex-governador Genro para vendê-la, mundo afora, como algo sério. Mas sabemos que tudo não passava de encenações manipulativas de assembleias pequenas, dominadas por ativistas partidários, deliberando sobre verbas insignificantes e resultados não auditados.

Agora o governo centro-petista alardeia que “ao todo, mais de um milhão e 400 mil pessoas participaram ativamente da etapa digital” e que “por meio do Brasil Participativo, o Governo Federal está garantindo [...] que o direito à participação social, previsto na Constituição de 1988, seja de fato uma prática e conquista das pessoas.” (Trechos do Relatório da Plataforma)

Uma simples análise numérica põe a nu a quimera governamental: 1, 4 milhão de participantes corresponde a um percentual de           0,7% da população, parcela absolutamente insignificante para ser apresentada como “a cara do povo brasileiro”, como faz a propaganda oficial. Com todo o respeito aos concidadãos que de bom grado tenham participado do engodo, isso mais parece a máscara de um teatro grego retratando a tragédia nacional, um país de duas caras de 60 milhões de votos.

Tirante o efeito demagógico, resta esperarmos sentados pelo documento que haverá de comprovar quantas das propostas aprovadas pelo BP constarão do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, após tão esmagadora manifestação da vontade popular.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 06 Agosto 2023

 

Gilberto Simões Pires

NÍTIDO PROPÓSITO

Ontem à noite, tão logo foi divulgado o balanço da Petrobras, referente ao segundo trimestre deste ano, que apresentou QUEDA DE 47% DO LUCRO, em comparação com o mesmo período de 2022, ficou mais do que nítida a retomada do VELHO E CONHECIDO PROPÓSITO da TEMERÁRIA DIREÇÃO PETISTA, que voltou a assumir o comando da estatal em janeiro de 2023.

ALTÍSSIMA PRODUTIVIDADE

Visivelmente atacada, com -ALTÍSSIMA PRODUTIVIDADE-, por uma direção fortemente comprometida com a DESTRUIÇÃO, a RECEITA da Petrobras somou R$ 113,8 bilhões no período, resultado 33,4% MENOR do que o obtido em igual intervalo do ano anterior. Mais: o importante EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ENCOLHEU 42,3% na base anual e 21,8% na base trimestral.

DESTRUIÇÃO TEM PRESSA

Antes de tudo, para confirmar que a DESTRUIÇÃO TEM PRESSA, Lula & Cia trataram de ABANDONAR O QUANTO ANTES o PPI - PREÇOS DE PARIDADE DE IMPORTAÇÃO, ressuscitando grandes, notórios e indisfarçáveis temores do universo de investidores. Não satisfeitos foram além: promoveram ALTERAÇÃO NA POLÍTICA DE DIVIDENDOS, que baixou os proventos de 60% para 45% de seu fluxo de caixa livre.

POSTURA OBJETIVA

Como a DIREÇÃO TEMERÁRIA assumiu em janeiro deste ano, os primeiros passos foram na direção de piorar o desempenho econômico da Petrobras. Entretanto, a considerar que o maior prazer é voltado para a ROUBALHEIRA, o que se espera daqui para frente é uma POSTURA OBJETIVA em duas direções: 1- seguir firme com a INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA; e, 2- dar início aos ATOS DE CORRUPÇÃO. Ambos, mais do que sabido, se tronaram MARCA REGISTRADA dos governos LULA/DILMA -PETISTAS. 

 

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  • Raul Jafet
  • 04 Agosto 2023


Raul Jafet
        Ouvi essa frase pela primeira vez quando minha mãe nos levou assistir a esse filme épico dos anos 50! Confesso que não me lembro do conteúdo do filme, mas da frase me lembro bem: " PARA ONDE VAIS?"

Uma breve visita ao Google e lembrei de um diálogo de Jesus com Pedro, pois o apóstolo apavorado com a cruel perseguição de Nero aos cristãos,  tencionava fugir.

Um paradoxo em relação ao que vive hoje a Direita brasileira, que já sofre forte perseguição daqueles que comandam o país e constantemente expressam seu ódio contra tal ideologia prometendo fortes represálias à liberdade de expressão. Ela poderá qualificar expressões como antidemocráticas e aplicar severas sanções!

Grandes jornalistas considerados de Direita já foram banidos da grande mídia e relegados a blogs e podcasts devidamente controlados em seu alcance nas redes sociais.

Apesar de radicalmente contrário a tais posições ideológicas, por uma questão de justiça e imparcialidade sou forçado a "tirar o chapéu" para a esquerda brasileira.

Com um trabalho de "formiguinha" através dos anos, mesmo derrotada em diversas eleições legislativas e executivas, mesmo tendo escancarados seus milionários atos de corrupção nos mais diversos escalões, continuou plantando tal ideologia pacientemente no meio estudantil, mormente no âmbito universitário e no seio da própria família de tendência direitista. Muitas destas famílias são de classe média, justo a classe odiada pela esquerda brasileira, decantada em célebre exposição da socióloga Marilena Chauí!

Como no jogo de estratégia WAR, as peças foram introduzidas em todas as camadas sociais, inclusive as mais abastadas, as chamadas "esquerdas caviar" dos jovens de SUVs de luxo, baladeiros de IPhone, e as elegantes socialites com as suas pomposas bolsas Prada.

Nosso país restou dividido, só que para um lado tudo é permitido, inclusive desmonetizar, calar, julgar, invadir, prender sem o devido processo legal garantido constitucionalmente, tudo isso com o apoio da grande mídia, hoje completamente desfigurada daquela dos tempos de regime militar.

Retiram aos poucos, até o direito de defesa do cidadão de bem, já desvirtuando, mutilado, o novo código sancionado no governo anterior. Sem esquecer que o atual Presidente não vê crime algum em quem rouba celulares!

Mediante todo o quadro que se apresenta cada dia mais esdrúxulo, resta a pergunta:

QUO VADIS, BRASIL?

*        O autor é jornalista e empresário.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 03 Agosto 2023

 

 

Alex Pipkin
         Ontem, às 16h, recebi um mandado de convocação de jurado. Pela 5a. vez.
Às 18:15h, retruquei por e-mail, pontuando que sou profissional liberal, tendo compromissos agendados e planejados como consultor empresarial e professor universitário.

Às 19:25h de ontem, recebi retorno de minha mensagem, solicitando meu comparecimento hoje, às 9h, para a sessão no Fórum.

A doutora - será que é PhD? - juíza do caso, fez uma emocionante exposição do papel diferenciado daqueles potenciais jurados que ali estavam, ressaltando a importância individual das pessoas por julgarem vítimas de acusados de homicidas, que trouxeram luto às famílias e a sociedade - meu impedindo?

A “doutora” juíza, posteriormente, leu uma lista, com o nome das pessoas que foram dispensas e/ou excluídas d?o referido julgamento.

Meu pleito estava lá, o último a ser lido. Solicitou-me “provas”. Ato contínuo, em uma sala repleta, com aproximadamente 80 pessoas, tomei a palavra. Informei-a que havia sido convocado ontem, às 16h, e já havia exposto meus motivos, com as respectivas justificativas.

Após sua fala - infelizmente não dispunha de lenço -, argumentei que, embora causa razoável, primeiramente, preocupava-me com minha lógica individualista, tendo em vista meus objetivos compromissos profissionais.
Disse ainda que, distintamente dela, não era funcionário estatal.

A “doutora” redarguiu, afirmando que era “agente política do Estado”, e que percebia minha lógica individualista. Dispensou-me da sessão, solicitando detalhamento de provas.

Será que sou um inescrupuloso individualista, indo de encontro a “lógica” coletivista, amplamente vociferada e encrustada em nossa sociedade verde-amarela? Penso que exerci, trivialmente, meu livre-arbítrio de pensar e agir.
Nesta direção, os aflorados sentimentos coletivistas, meu juízo, representam, pragmaticamente, um demérito, exatamente o contrário do que quer crer a grande massa de bom-mocistas coletivistas.

Imagino que meu auto-interesse me ajude e, por consequência, auxilio aos outros e às empresas com as quais trabalho.

Essa é a mentalidade estatal, encharcada de sentimentos, culpas e ordens sobre como as pessoas devem pensar e agir.

Uma mentalidade que impulsiona os indivíduos a pensarem e se agitarem com suas próprias consciências, e seus respectivos deveres comunitários.
Mais uma vez, confesso que quase chorei, com a narrativa justiceira e sentimental da referida doutora.

Penso, definitivamente, de forma distinta, isento de juízo de valor, tipo melhor ou pior.

De fato, preocupo-me comigo e com os que me cercam, fazendo, literalmente, o bem a todas as pessoas.

Não sou adepto da autopromoção de orgias mentais, culposas e, portanto, de julgamentos morais “coletivistas” em meu “eu” interior.

Pelo contrário, acho que o bem individual e da comunidade de fato se materializa, quando cada um se mantém preparado e atualizado em seus respectivos campos, em constante estado de alerta, para abraçar as oportunidades à frente, beneficiando a si próprio e aos outros.

Hoje, imagino que, mais uma vez, tive a oportunidade de cultivar minha mentalidade individual, que reputo como sendo a mais adequada.

Sai com um sentimento - ah, como somos sentimentais! -, de que a “doutora” pensa - e tomara que aja como pensa e verbaliza - distintamente de mim.

Sim, claro, somos seres humanos e, portanto, inalteravelmente, diferentes.

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  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 03 Agosto 2023

 

 

Dartagnan da Silva Zanela

       Muitos são os erros que, juntos e misturados (ou isolados e apartados), acabam por dar forma a essa estrovenga que atualmente convencionamos chamar de sistema educacional, que está muito longe de parecer com um sistema e, mais longe ainda, de ser educacional.

Se fôssemos enumerar todos os equívocos, gastaríamos um bom tanto de linhas e, bem provavelmente, não sairíamos do lugar na tentativa de descrever essa encrenca sem par.

De todos os erros que integram e dão forma ao "trambolho de ensinação" vigente em nossa triste nação, provavelmente o maior de todos, o campeão de bilheteria, seria o fato de não pararmos de querer avançar, progredir, modernizar; quando deveríamos estar recuando, sem pestanejar. E já deveríamos a muito tempo ter começado a retroceder.

Tal afirmação pode parecer um tanto esquisita, mas não é não. Se refletirmos um cadinho veremos que essa seria a atitude mais sensata que poderíamos tomar diante do cenário educacional em que nos encontramos.

Sim, eu sei, todo mundo sabe que as autoridades incumbidas de reger a educação, com seus maçudos braços burocráticos, jamais irão fazer algo assim porque, para recuarmos em uma empreitada é imprescindível que admitamos que cometemos um erro e, neste caso, uma série de erros e isso, como todos nós muito bem sabemos, não é algo que políticos, burocratas perdulários e doutos em letras apagadas costumam fazer.

Ah! Os Doutos e especialistas em nulidades mil. Como ignorar esses caboclos que, do conforto de suas cátedras, não são capazes de ver o quanto suas estropiadas ideias revolucionárias estragaram a educação nessa terra de desterrados.

E mesmo que esses figurões vissem e reconhecessem o estrago que foi realizado a partir das suas teorias e idealizações, com toda certeza eles dariam mil e uma piruetas linguísticas, junto com trocentas voltas retóricas, para se esquivarem da cota de responsabilidade que lhes cabe neste latifúndio sem fundo.

Pois é. Isso é triste. É uma baita barbaridade. Mas, infelizmente, essa é a nossa realidade que muitos procuram ocultar com boleiras de piruetas estatísticas sem fim, junto com exigências burocráticas sem sentido.

Mesmo tendo diante de nossas vistas um quadro tétrico como esse, nada impede que nós, pessoas comuns, sem lenço, nem documento, procuremos levar a urgente necessidade de regressar bem a sério, porque, na real, além da educação, estar sendo cinicamente negada para as tenras gerações atuais, ao que tudo indica, continuará a ser recusada para as jovens gerações que estão por vir e, por isso mesmo, regressar é preciso, para corrigir tudo o que não foi corrigido no devido tempo em nós, para que possamos legar algo para nossos filhos e netos.

Quer dizer, nada impede que tomemos outro curso em nossa vida, a não ser a nossa intratável falta de amor sincero pelo conhecimento.

Dito de outra forma, e sem rodeios: no fundo, infelizmente, nós não estamos nem aí para a formação da nossa personalidade, para a edificação do nosso caráter e muito menos para a ampliação do nosso horizonte de compreensão e de ação, tendo em vista que praticamente nunca paramos para refletir seriamente sobre isso, não é mesmo? É ou não é? Entendo.

Sim, eu sei, todo mundo sabe, uma jornada de regresso, a tudo aquilo que foi mal aprendido por nós, é longa. As batalhas são silentes, inglórias, solitárias e isso, realmente, desanima qualquer um, logo no início, mas se não dermos o primeiro passo, se não procurarmos regressar, isso não irá remediar a situação em que se encontra a nossa educação mal e porcamente adquirida e irá legar, de forma cínica, para as futuras gerações, a mesmíssima sina que hoje nos flagela.

*        O autor é professor, escrevinhador e bebedor de café. Mestre em Ciências Sociais Aplicadas. Autor de "A Bacia de Pilatos", entre outros livros.

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  • Roberto Motta
  • 02 Agosto 2023

Roberto Motta

         Sempre que te pedirem compaixão para um bandido, peça compaixão para as vítimas - feridas, mortas ou traumatizadas para sempre.

Sempre que te mostrarem a foto de um criminoso preso em uma cela superlotada, como se fosse um pobre coitado, peça para ver a foto das vítimas dele.

Sempre que te disserem que o criminoso estava desempregado e sem oportunidade, fale dos milhões que acordam todos os dias sem nada, e que nunca cometeram crime algum.

Sempre que uma ONG, um sociólogo ou uma deputada de esquerda vier te falar dos direitos dos bandidos, pergunte quem vai defender os direitos das vítimas.

A defesa dos criminosos é um discurso elitista, feito por gente bem de vida, que nunca sentiu o crime na própria pele.

O crime contribui para piorar a pobreza, porque tira a vida dos pobres e rouba deles a esperança e a chance de melhorar de vida. No Brasil são assassinadas 40 mil pessoas todos os anos. Já foram quase 70 mil. A maioria destas vítimas é de pessoas humildes.

Manter criminosos presos significa proteger a população mais pobre, as crianças, os idosos e todos aqueles que não podem se defender. Mas o Brasil - graças ao trabalho incansável da esquerda - virou um país que solta criminosos violentos, ataca e difama a polícia e prende cidadãos de bem por sua opinião.

Essa é verdade que precisa ser conhecida. O resto é pura mentira e ideologia. Ideologia de esquerda.

*          Texto reproduzido do Twitter do autor.

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