Tibiriçá Ramaglio

16/02/2009
Na semana do bicenten?o do nascimento de Charles Darwin, o debate sobre evolucionismo e criacionismo foi apresentado de modo reducionista pela m?a de um modo geral. Procurou-se contrapor as evid?ias emp?cas que sustentam a teoria ?parente ingenuidade do mito b?ico, particularmente entre os que fazem uma leitura literal do texto das Sagradas Escrituras. A inten? era incensar Darwin, em detrimento dAquele que, de fato merece ser incensado. Ora, para um debate s?o, n?se deveria contrapor a narrativa b?ica ?evid?ias cient?cas que alicer? a teoria evolucionista, mas discutir se o Universo e o homem t?uma origem de car?r natural e casual ou sobrenatural e intencional (que as Escrituras apresentam em linguagem mito-po?ca, embora possam ser apreendidas de outro modo pela ci?ia). Esse ? X da quest? Por outro lado, tamb??educionismo colocar ci?ia e religi?em campos opostos e excludentes, como fizeram quase todas as reportagens, ?uisa de concess?aos leitores religiosos. Conv?lembrar, por exemplo, que o geopaleont?o, fil?o e padre jesu? Teillhard de Chardin formulou uma teoria racional e plaus?l em que a evolu? ? express?de uma Intelig?ia divina. Al?disso, ?nticient?co dogmatizar a teoria da evolu?, considerando-a um fato inquestion?l. Segundo o postulado de Karl Popper, a possibilidade de uma teoria ser refutada (falseabilidade) constitui a pr?a ess?ia do saber cient?co. Assim, a teoria da evolu? s?ci?ia enquanto pass?l de refuta? e atualiza?. Apesar de se tratar do bicenten?o de nascimento de Darwin, as comemora?s tamb?n?deveriam ter sido manique?as a ponto de esquecer que o pr?o darwinismo se sujeitou a uma leitura fundamentalista: o darwinismo social est?a base da doutrina racial nazista e da concep? de eugenia, que os avan? da gen?ca tornam uma irresist?l tenta? j?a atualidade. O texto mais interessante que li, no entanto, foi o do bi?o Fernando Reinach, em O Estado de S. Paulo de 12 de fevereiro. ?o mais interessante por ser o mais ambicioso e, baseando-se num racioc?o equivocado, pretende demonstrar, com pressupostos evolucionistas, por que o c?bro animal n?acredita em Darwin. Segundo Reinach, as ideias de Darwin e Galileu sofrem da dificuldade do c?bro humano em aceitar conceitos abstratos que se chocam com as observa?s diretas dos sentidos. Por isso, apesar de sabermos, a partir de Galileu, que a Terra gira ao redor do Sol, o que vemos ? Sol se deslocar no c? do nascente ao poente. Isso se d?orque o sistema visual considera o corpo que habita como ponto de refer?ia. Para essa parte de nosso c?bro, somos o centro do universo. Ainda seguindo as premissas do bi?o, com a teoria da evolu? de Darwin ocorre fen?o semelhante. Desde que os c?bros e os sistemas visuais surgiram, eles t?observados outros seres vivos. E o que os olhos observam ?ue os seres vivos se comportam como se fossem guiados por uma vontade interna ou por um plano de a? com objetivos definidos. As plantas crescem em dire? ao Sol, as ra?s buscam ?a. [...] Nosso sistema visual nos informa que todo ser vivo segue um plano e que cada parte desse plano parece ser um dos elementos de um projeto maior. ?f?l imaginar como nosso c?bro criou o conceito de um ser superior. Antes de mais nada, em seu materialismo rasteiro, Reinach n?faz a necess?a distin? entre c?bro e mente, o que contradiz as mais recentes formula?s da neuroci?ia e da psiquiatria. Mas, ainda que se deixe isso de lado, seu racioc?o continua capenga pois o que ocorre quando vemos o sol deslocar-se no c??implesmente uma impress? J?uando vemos uma planta crescer em dire? ao sol nosso sistema visual n?nos informa que cada ser vivo tem um plano que, por sua vez, parece ser um dos elementos de um projeto maior. N?s?nossos sentidos que nos informam sobre relac?de causa e efeito. Isso ?ntu? ou deduzido pela mente a partir de opera?s racionais. Vejo a planta crescer em dire? ao Sol e deduzo que h?ma rela? entre o crescimento da planta e a luz do sol. Ou seja, entre as duas situa?s, o deslocamento do Sol no c?e o crescimento da planta, h?ma diferen?fundamental: a primeira trata da apreens?imediata da realidade pelos sentidos, a outra da apreens?da realidade mediada pelo racioc?o. Compar?as para deduzir a partir disso que ??l imaginar como nosso c?bro criou o conceito de um ser superior ?ma especula? que nada tem de cient?co, ao contr?o do que pretende o bi?o Reinach. N?foi o c?bro que criou o conceito de sum ser superior. O c?bro n?cria conceitos. ?a mente que cria. Quanto ao conceito de um ser superior, sim, a mente humana pode t?o intu? pois ?sso que nos fazem supor os estudos antropol?os e arqueol?os. Mas n?existe nenhuma obje? incontest?l de que esse conceito tenha sido apreendido de outra maneira: pela gra?da revela? divina. http://observatoriodepiratininga.blogspot.com

Percival Puggina

16/02/2009
H?ma pol?ca estabelecida em rela? aos delitos e ?penas. Bem organizadas correntes de opini?promovem a condena? das condena?s. O quadro das penas tidas como reprov?is come? pela de morte, seguiu para a de pris?perp?a e alcan? agora, a pena de pris?seja pelo tempo que for. Dizem que ?reciso buscar outros meios para enfrentar o crime. Denunciam que a priva? de liberdade ?oisa medieval. Argumentam que ela tem sido insuficiente para conter o avan?da criminalidade. Alegam que os pres?os deseducam. Proclamam que manter um indiv?o atr?das grades agrava os desajustes que o levam ?r?ca criminosa. Em outras palavras: os criminosos deveriam receber san?s mais criativas. Talvez algo assim como escrever cem vezes no quadro negro: “N?devo oferecer drogas na porta das escolas”. A toler?ia com o intoler?l virou praga social. Os pais deixam de punir os filhos e a pr?a express?castigo tornou-se malvista. O professor que segura o bra?de um aluno enfrenta constrangimentos. Magistrados trocam a lei pela miseric?a e relutam em mandar para a cadeia. Presos do semi-aberto viram assaltantes em full time. Adotam-se decis?que podem resultar na soltura de mais de 200 mil presos em todo o pa? E por a?espenca nossa seguran? Diante de tal cen?o, vale lembrar certas verdades: 1º) a maior parte dos crimes ?ntecedida de uma avalia? de riscos, sendo o impulso ?? criminosa inversamente proporcional ?xpectativa de puni?; 2º) o trin? pol?a ?l, processo r?do e pena severa ?ltamente inibidor; 3º) a pena pesada, aplicada a um r? intimida outros indiv?os de fazerem a mesma coisa; 4º) bandido preso sai do mercado do crime e deixa de causar dano ?ociedade; 5º) quem est?a cadeia pode ser reeducado. Em contrapartida, examinemos essa ojeriza ?penas severas (a?nclu? a de pris?. ?verdade que somente elas n?resolvem o problema da criminalidade, que precisa ser enfrentada por muitos meios. Ali? nenhuma das outras condi?s, tomada de modo isolado, acaba com o problema. Tampouco o far?todas juntas – desenvolvimento econ?o e social, educa? de qualidade, melhor distribui? de renda, aumento dos contingentes policiais, celeridade nos processos criminais, planejamento familiar. Portanto, assim como a insufici?ia espec?ca de cada provid?ia em seus efeitos sobre a criminalidade n?nos leva a desistir delas, tampouco servir?ara justificar a n?aplica? de penas severas. Que aconteceria se adot?emos a regra de que a pris?n?resolve coisa alguma e solt?emos todos os presos? A experi?ia mostra que a pena rigorosa, aplicada com a devida rapidez, inibe a criminalidade. Pa?s mu?manos que adotam a lei da sharia cortam as m? dos ladr? Nasri Salhab, que foi embaixador do L?no na Santa S?escreveu um livro n?traduzido para o portugu? com o t?lo “Islam as I came to know it”, de car?r apolog?co em rela? ao Cor? e nele afirma que a aplica? desse preceito “tirou a Ar?a Saudita da lei da selva e a transformou num para? de seguran?na terra”. Cerca de 64 pa?s ainda mant?a pena capital e a metade destes aplicam-na aos traficantes de drogas. Entre eles est?Indon?a, Mal?a, Filipinas, China e Cingapura. As execu?s de tais senten? raramente alcan? algumas dezenas ao ano. Por qu?Porque l?vender droga ?atal para a sa? E aqui, no para? da pena branda? N?consegui descobrir quantos dos quase meio milh?de presos brasileiros s?traficantes. Certamente n?s?dezenas, mas dezenas de milhares. E quantos mais, fora das pris? infernizam o pa?com o maldito neg? do v?o e da desgra?pessoal, familiar e social? N? leitor, n?estou advogando a mutila? de ladr?nem a execu? de traficantes. Estou apenas provando que a aplica? de penas severas inibe o crime. Ponto. ____________________________ * Percival Puggina (64) ?rquiteto, empres?o, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezena de jornais e sites no pa? autor de Cr?as contra o totalitarismo e de Cuba, a trag?a da utopia.

Ricardo Bergamini

15/02/2009
Segundo a Federa? Brasileira de Bancos (Febraban) a taxa m?a de juros de mercado no Brasil varia conforme quadro demonstrativo abaixo: Tipo de Opera? % ao ano Cheque Especial 174,8 Cr?to Pessoal 60,6 Aquisi? de Bens 41,1 Ve?los 27,6 Outras 68,2 N?h?enhuma possibilidade de debater pol?ca de juro sem considerar o efeito devastador do dep?o compuls? na forma? da taxa juro de mercado. Sendo o multiplicador de base m?o em 2008 de 1,4258, ou seja: 70,13% dos recursos dispon?is foram esterilizados pelo Banco Central, atrav?dos dep?os compuls?s, o juro m?mo de mercado m?o em 2008 foi de 13,56% ao ano x 3,3478 = 45,40% ao ano (3,1685% ao m?, n?considerando outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros dos bancos. Porque o dep?o compuls? ?lto no Brasil? Para o Banco Central poder carregar R$ 499,6 bilh?da d?da da Uni?em sua carteira, caso contr?o teria que aumentar a base monet?a com novas emiss? Com base em dezembro de 2008 a d?da total (Interna e Externa) l?ida da Uni?era de R$ 1.896,6 bilh?(66,66% do PIB), sendo R$ 1.264,8 bilh?(44,46% do PIB) em poder do mercado; R$ 499,6 bilh?(17,56% do PIB) em poder do Banco Central e R$ 132,2 bilh?(4,64% do PIB), relativa ??da externa. Para efeito de racioc?o vamos considerar de forma hipot?ca que o juro b?co no Brasil (Selic) fosse igual ao juro americano de ZERO e que a taxa m?a de aplica? fosse a atual de 12% ao ano, somente pelo efeito do dep?o compuls? atual de 70,13% (de um dep?o de R$ 100,00 somente resta ao banco para aplica? R$29,87) o banco teria que emprestar os restantes de R$ 29,87 a uma taxa de 40,17% ao ano para poder pagar uma aplica? de R$ 100,00 a taxa 12% ao ano, conforme f?la abaixo demonstrada, sem considerar outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros. 12% ao ano de R$ 100,00= 40,17% ao ano de R$ 29,87

Destaque Internacional - Javier González

15/02/2009
Es indispensable conocer las nuevas doctrinas y estrategias del FSM de una manera objetiva, con sus puntos fuertes y sus talones de Aquiles, evitando peligrosos estrabismos que nos lleven a detener la vista en el dedo que se? un nuevo Leviathan, sin ver los abismos a los que ?e nos conduce. 1. Del 27 de enero al 1o de febrero de 2009 se realiz? Bel?do Par?en la Amazonia brasile?el 9o Foro Social Mundial (FSM). Cuatro ediciones del FSM se hab? realizado en Porto Alegre, al sur del Brasil, una en Bombay, India y otra en Caracas, Venezuela. 2. Seg?as cifras finales de los organizadores, el FSM de Bel?reuni?133 mil participantes inscritos, provenientes de 142 pa?s de los cinco continentes, representando a 5.808 organizaciones no-gubernamentales (ONGs). Cubrieron el evento 2500 periodistas acreditados, pertenecientes a 800 medios de comunicaci?e 30 pa?s. Las cifras son expresivas. Se trata, sin lugar a dudas, de la mayor reuni?undial de representantes de todo tipo de izquierdas, incluyendo las pol?cas, religiosas, cl?cas, posmodernas, indigenistas, feministas, de g?ro, estructuralistas, etc. 3. Algunos grandes medios de comunicaci?con una visi?str?ca del evento, sin percibir la esencia y las finalidades del FSM y sin comprender la peligrosidad de sus nuevas estrategias revolucionarias, han intentado subestimarlo alegando la diversidad de posiciones de los participantes, la ausencia de planos concretos, la desorganizaci?el programa, ciertos aspectos folkl?os del evento, etc. A ese respecto, responden dos de los fundadores del FSM, los brasile?Chico Whitaker y Oded Grajew, diciendo que la finalidad del FSM no es la de establecer planes concretos ni posiciones uniformes, sino la de ser una gigantesca escuela de diversidad revolucionaria, que ha permitido articulaciones cada vez mayores y m?eficaces entre los llamados movimientos sociales y ONGs alrededor del mundo. En realidad, es en ese sentido articulador, de adiestramiento de los neomilitantes de las neoizquierdas y de intercambio de experiencias que deben verse su eficacia y su peligrosidad. Cuanto mayor la diversidad, mejor, subraya Whitaker, un cr?co de los monolitismos de las estrategias cl?cas comunistas y un propulsor de las nuevas formas de revoluci?ntersticial, cultural y posgramsciana. 4. Ser?tambi?un s?oma de estrabismo pretender subestimar la presencia en Bel?de 5 presidentes latinoamericanos, aut?icos hijos espirituales del FSM. Los presidentes Lula, de Brasil, Ch?z, de Venezuela, Morales, de Bolivia, Correa, de Ecuador y Lugo, de Paraguay convergieron en Bel?el d?29 de enero, hicieron una mini-cumbre presidencial, participaron en una reuni?unto con 12 mil militantes seleccionados y marcaron con esos eventos uno de los puntos auge del 9o FSM. Lula festej? que denomin? quiebra del Dios mercado y dijo que las izquierdas tienen delante de s?na extraordinaria oportunidad en la crisis. Ha llegado la hora de las alternativas, explic?ue deber?ser aprovechadas con mucha acci?ol?ca del movimiento social y sindical, ejerciendo presi?obre los gobiernos. Rafael Correa, en tono euf?o, proclam?e estamos viviendo un momento m?co, con el surgimiento de nuevos l?res y nuevos gobiernos de izquierda, con lo cual, seg?l, se podr?oncretar la segunda y efectiva independencia del continente. Adhiriendo a la nueva estrategia de diversidad revolucionaria, Correa advirti?e no creemos en dogma ni en fundamentalismos, a?endo que para cada enfermedad, un remedio. Ch?z present?Lugo, actual presidente del Paraguay y obispo reducido al estado laical, como siendo el obispo de los pobres, el obispo de las revoluciones, y a?? tono de broma que solamente un padre revolucionario es capaz de perdonar nuestros pecados comunistas. Y Morales se vanaglori?r el hecho de que acababa de ganar un plebiscito en el cual se aprob?a constituci?ndigenista-socialista. El gobierno brasile?port? millones de d?es para la realizaci?el FSM. Y Lula llev?Bel?a 12 ministros, incluyendo a Dilma Rousseff, una antigua guerrillera, hoy debidamente metamorfoseada, que est?iendo presentada por ?como su sucesora en la presidencia del Brasil. Otro brasile?C?ido Grzyboswski, uno de los mayores articuladores del FSM desde su fundaci? presidente del IBASE, un think tank de izquierda posmoderna, al comentar la presencia de los cinco presidentes y su filiaci?omo seguidores del FSM, aclar?e no son ellos los que nos dan legitimidad, sino que somos nosotros los que les damos a ellos la legitimidad. 5. Destaque Internacional, desde el primer FSM de Porto Alegre, particip? cada uno de los eventos con equipos de periodistas especializados y public?cenas de art?los citando documentos y declaraciones in?tas, que muestran las nuevas estrategias revolucionarias posgramscianas de diversidad, de transversalidad de revoluci?ntersticial, de ecosocialismo, de feminismo, de indigenismo, etc. En esos informes tambi?se analizaron los nuevos tipos de articulaciones de activistas, a trav?de las llamadas redes n?es, con t?icas liliputianas y de invisibilidad, destinadas a llevar a la sociedad inadvertidamente al caos y la anarqu? y se describen las meta de reinvenci?el propio ser humano. Se trata de poderosos instrumentos de desconstrucci?el pensamiento y de la vida, rumbo a una sociedad comuno-an?uica diametralmente contraria a los 10 Mandamientos de la Ley de Dios. Se trata tambi?de la creaci?e un mundo nuevo, construido sobre una diversidad que haga de la relativizaci?e toda verdad un valor absoluto, y dentro de la cual no se sabe qu?spacio se dejar?ara quienes disientan de esa visi?an diametralmente contraria a los principios de la civilizaci?ristiana. 6. Destaque Internacional ofrece a los lectores interesados los links de todos esos art?los, en los cuales se analizan de manera in?ta y objetiva las nuevas doctrinas del FSM, con sus puntos fuertes y sus talones de Aquiles. Los referidos art?los podr?servir como elementos de juicio para analizar las actas del reci?efectuado Foro Social Mundial de Bel? que sus organizadores y numerosas ONGs han colocado a disposici?n Internet, y cuya lectura recomendamos. Delante del FSM, se deben evitar peligrosos estrabismos que nos lleven a detener la vista en el dedo que se? un nuevo Leviathan, sin ver los abismos a los que ?e nos conduce. (Referencias b?cas de editoriales anteriores de Destaque Internacional sobre el tema: FSM 2006 de Caracas: tomograf?de las izquierdas; FSM 2005: diversidad, revoluci?ntersticial y sue?n?uico; FSM 2003: laboratorio de la revoluci?FSM, ‘transversalidad’ y caos; FSM, ‘diversidad’ y nuevos totalitarismos; FSM: las ‘redes’, sus metas y estrategias; Foro Social Brasile?FSB): la meta de ‘desconstrucci?y ‘reinvenci?del hombre y de la sociedad; FSM 2002: revoluci?ultural, feminismo e indigenismo. FSM: las redes ‘n?es’ y su estrategia rumbo al caos.)

Mauro Chaves

15/02/2009
Art. 1º: Fica constitu?, com a denomina? acima, a sociedade civil sem fins lucrativos, cuja finalidade ? de se recusar a aceitar o que dizem ser o pensamento dominante de 84% da popula? do Pa? Art. 2º: Os integrantes desta entidade esclarecem que jamais foram entrevistados por qualquer instituto de pesquisa de opini?nem conhecem quem quer que seja que j?enha sido entrevistado por algum instituto de pesquisa de opini?ou j?enha ouvido falar da exist?ia de alguma pessoa que j?enha sido entrevistada por algum instituto de pesquisa de opini? que tenha manifestado sua opini?de aprova? a quem anunciam como detentor de 84% de opini?favor?l da popula?. Art.. 3º: Os integrantes desta entidade aqui manifestam, claramente, sua ades?ao crit?o da valoriza? pelo m?to. Art. 4º: Por crit?o da valoriza? pelo m?to aqui se entende o crescimento, o desenvolvimento e a eleva? geral de padr?de exist?ia da pessoa humana que decorra, fundamentalmente, do reconhecimento ao esfor?de seu aprendizado e consequentes resultados. Art. 5º: Os integrantes da entidade aqui constitu? se recusam a aceitar o crit?o de cotas, de qualquer esp?e, que substitua o mencionado crit?o de valoriza? pelo m?to, seja para ingresso em institui?s de ensino, empresas estatais ou entidades de qualquer esfera da Administra? P?ca. Art. 6º: Os integrantes da entidade aqui constitu? s?contr?os ? distribui? de quaisquer tipos de Bolsas que n?sejam, exclusivamente, de estudo. Art. 7º: Os integrantes da entidade aqui constitu? n?acham que ? preconceito exigir preparo das pessoas p?cas, especialmente daquelas que det?as maiores responsabilidades de comando. Art. 8º: Os integrantes desta entidade consideram que um alto dirigente p?co tem de possuir um acervo de conhecimentos suficiente para que n? tenha de comer pela m?de subordinados -inclusive divergentes entre si - ou se submeter ?press?dos lobbies, cujos interesses frequentemente em nada se assemelham aos interesses da coletividade sobre a qual atuam. Art. 9º: Os integrantes desta entidade n?acham que ?oss?l governar de ouvido, tomar decis?com base apenas no que lhe cochicham os oportunistas, os ?icos ou os que ainda n?se libertaram de um ideologismo ran?o, que s?brevive gra? ao sentido folcl?o ou museol?o que ainda mant?no mundo contempor?o. Art. 10º: Os participantes desta associa? consideram que n?deve haver vergonha ou sentimento de culpa pelo fato de se usar o vern?lo corretamente, observando-se a topologia pronominal, os tempos verbais e respeitando-se a exig?ia b?ca do voc?lo no plural, qual seja, a ado? da letra s ao final da palavra. Art. 11: Os integrantes desta entidade n?se sentem diminu?s pelo fato de eventualmente terem estudado em boas escolas e universidades, pois acreditam que isso, em vez de significar insulto pessoal aos que n? tiveram a oportunidade de faz?o, lhes pode representar um desafio ?usca de> oportunidades semelhantes, pelo esfor?redobrado do aprendizado, com o que tantos j?resceram, acima de todas as expectativas, pr?as e alheias. Art. 12: Por valorizarem o esfor?pessoal do aprendizado e do trabalho ?ue os participantes desta associa? n?concordam com que grandes empresas fa? neg?s com filhos dos homens p?cos mais poderosos, dando-lhes uma participa? excepcional - que em nada corresponda ?aptid?consignadas em seus respectivos curr?los -, assim caracterizando um escandaloso tr?co de influ?ia. Art. 13: Os integrantes do clube ora constitu? n?concordam que tenham sido jogadas para debaixo do tapete todas as falcatruas do tipo mensal? recursos n?contabilizados, sanguessugas, valeriodutos, d?es na cueca e catrevagens assemelhadas. Art. 14: Os participantes desta associa? consideram que tamb?as fam?as de pessoas brancas, heterossexuais e capazes de prover o sustento com o pr?o trabalho devem ser julgadas normais, sem sofrer qualquer tipo de discrimina? por suas op?s. Art. 15: Os membros do Clube constitu? pelo presente instrumento consideram que s?leg?mos a posse e o desfrute de propriedades que eventualmente possuam, assim como julgam correta a oposi? que fa? a esbulhos que lhes pratiquem militantes de movimentos sociais de sem-terra. Art. 16: Os integrantes do presente sodal?o se recusam a participar de passeatas pela paz, quando essas se realizam em raz?de crimes horripilantes, especialmente os praticados contra jovens e crian?, visto que n??az, e sim puni? rigorosa que merecem os fac?ras que os cometeram, al?do fato de os direitos humanos de suas v?mas tamb? deverem ser respeitados. Art. 17: Entendem os membros deste Clube que ?ma aberra? os criminosos cumprirem s? sexto de suas penas e a legisla? brasileira se assemelhar a apenas tr?outras do mundo - da Venezuela, Col?a e Guin? ao estabelecer a responsabilidade penal dos fac?ras somente quando estes completem 18 anos de idade, antes do que s?dem receber medidas socioeducativas por suas atrocidades. Art. 18: Os integrantes desta sociedade consideram Oscar Niemeyer o talentoso artista que faculta a presen?de pessoas dentro de suas esculturas - chamadas de pr?os -, mesmo que estas l?e sintam desprovidas de servi? n?escult?os, pr?os das necessidades da natureza humana. Art. 19: Os membros da associa? ora constitu? declaram ? ao BBB. Art. 20: Este Clube entra em funcionamento na presente data. * Jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas e pintor. E-mail: mauro.chaves@attglobal.net

Joka Pavarotti

15/02/2009
Autor e interprete: Joka Pavaroti Est?maquiando a Dilma Pra enganar o pov? O Lula gritou Eureca! Quem comeu Sapo Engole Perereca! Eu acho que vai dar bode Dilma n?tem barba Mais pode ter bigode! Eureca! Eureca! Quem comeu sapo Engole Perereca! (BIS)

Percival Puggina

15/02/2009
Todo dia, toda hora, nos defrontamos com o avan?dos males sociais. Viol?ia, pervers? criminalidade, drogas, epidemia de gesta?s na adolesc?ia exibem a face assustadora de uma sociedade que se extraviou dos limites. Uma sociedade que, por infinitos modos e tecnologias, muito mais deseduca do que educa. Uma sociedade onde o balconista do bar comete delito se vender cigarro a uma menina de 12 anos, mas sai na boa se a levar espontaneamente para a cama. O desastre que descrevo ganhou marco importante com os rebeldes franceses de 1968 e com seu slogan “il est interdit interdire!” – ?roibido proibir. Malgrado ser flagrante contradi? em termos, a regra ganhou os pensadores “progressistas” da ?ca e se espalhou pela sociedade do Ocidente, atingindo um dos fundamentos da ordem social – o princ?o da autoridade. Proibi?s inibiriam a criatividade. Todo “n? proferido para uma crian?mutilaria sua capacidade de ser aut?a. E toda a autoridade restou delegada ao ilus? templo de uma coer?ia interna, cada vez mais falsa, onde estar de acordo consigo mesmo ganha prioridade em rela? a estar de acordo com a verdade, e onde a mera sugest?de que existam verdades ?ntendida como pura insol?ia. Todo professor, preocupado com bem educar seus alunos, proclama, agora, a imensa dificuldade de o fazer perante a furiosa indisciplina instalada nas salas de aula. Poucos pais que n?tenham chutado o balde de suas responsabilidades deixam de reportar o atrofiamento de sua autoridade e fracassos em suas tentativas de impor limites. Estou falando do mundo e da vida. O que ocorre sob nossas janelas e nos chega pelo notici?o n?faz mais do que expressar decorr?ias de uma mentalidade que primeiro abalou e agora destr?s institui?s. Quais institui?s? Nada de importante, apenas coisas fora de moda e motivos de tro? assim como fam?a, igreja, poderes de Estado, escola, hierarquias num sentido amplo, bem como tudo que da?eriva: ordens, mandamentos, leis, obriga?s, direitos alheios e at?esmo aquele bolorento respeito natural pelos mais velhos. Sem institui?s n?h?utoridade e sem autoridade n?se preservam valores. Sou conservador por manter uma inconformidade juvenil perante esse retrato. Diariamente n?penso o mundo como quem est?aindo, mas como quem est?hegando. Sei (e creio que poucos deixam de saber comigo) que o v?o ? ades?a h?tos que levam ao mal, e que a virtude, pela cal?a oposta, ? ades?a h?tos que conduzem ao bem. Sei que uma sociedade se ergue pela vereda da virtude e desanda pelas avenidas do v?o. E sei que o oxig?o da virtude flui pelas institui?s, que precisam ser s?as e, tamb?elas, virtuosas: fam?a, Igreja, Estado, escola e assim por diante. Voc??e perguntou por que s?os alunos das duas institui?s educacionais militares do Estado os mais bem colocados em todas as avalia?s de desempenho? N?sem pesar reconhe?que este artigo ser?isto como “careta” e politicamente incorreto, de uma ponta a outra. Com efeito, constru?s uma sociedade na qual a virtude se oculta encabulada e o v?o ganha posi? de relevo; onde aquela fica reservada ao foro mais ?imo e este ?roclamado do alto dos telhados. Depois, repete-se o que n?me canso de denunciar na ?a pol?ca: totalmente desinteressados das causas, passamos ao xingamento das consequ?ias. Especial para ZERO HORA 15/02/2009

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

14/02/2009
Parece um detalhe min?lo diante da grandiosidade do fato hist?o que acabamos de presenciar, mas eu come?meu texto falando em quem? Nele, no Presidente Lula. Para ressaltar o que acho ser o vale profundo que separa nossos pa?s. Lula descasca uma bala, Obama a desembrulha. Lula joga o papel no ch?e acha isso perfeitamente natural; insiste que no mundo todo isso nem seria notado. Obama, caso aceitasse comer uma bala durante solenidade oficial, poria o papel no bolso at?oder jog?o numa lixeira. ?um detalhe? ? mas daqueles fundamentais, como o sorriso da Mona Lisa: em toda a tela de da Vinci, quanta beleza, quanto talento, quantos simbolismos. Mas o que mais chama aten?? O pequeno detalhe do sorriso. Obama foi eleito presidente dos EUA e n?do mundo. Seu interesse primeiro ?eu pa?e o povo americano. Problemas internos, muito s?os, n?lhe v?faltar. Mas, pela primeira vez na hist? daquele pa? foi eleito um homem mesti? filho de um queniano e de uma jovem do Kansas, que passou parte da inf?ia entre o Hava? a Indon?a, teve oportunidade de conviver com crian? e jovens de outras nacionalidades, de conhecer outras religi?e filosofias, e que por m?to e esfor?pr?os cursou boas universidades na Costa Leste. Isso o diferencia de todos os outros presidentes americanos. Sobretudo o diferencia de George W. Bush, rapaz muito rico, mas que at?er presidente da Rep?ca nunca tinha ido al?do M?co. E assim mesmo porque era muito perto de sua casa, talvez at?onsiderasse aquele pa?a continua? de seu quintal. A elei? foi uma festa, uma linda festa que congregou, e a?st?ua maior beleza, a grande maioria dos americanos e n?somente os brancos, anglo-sax?e protestantes. Os EUA celebraram aquilo que j?everia ter sido celebrado desde o fim da Guerra Civil, desde que imigrantes come?am a desembarcar de navios abarrotados de gente no porto de Nova York. Finalmente ouviram a voz da Est?a da Liberdade e responderam aos agourentos que achavam aquela grande na? ?eira do desaparecimento. Como disse o presidente-eleito na noite de sua vit?: “Foi a resposta dada pelos jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, latinos, asi?cos, ?ios, homos, heteros, inv?dos e n?inv?dos – somos e sempre seremos, os Estados Unidos da Am?ca”. Barack Obama viu mais longe que os outros; n?podemos desmerecer a luta e o sacrif?o pessoal de Lincoln, de Martin Luther King, de Rosa Parks, dos meninos de Little Rock. Mas Obama viu que o que uniria o pa?era a for?de seu “melting pot” em potencial, e n?o ?, n?a vingan? n?o punho cerrado, mas o abra? Pode ser que ele n?consiga realizar o sonho das multid?que vibravam e choravam na noite de 4 para 5 de novembro. Seja como for, ele abriu a porta, derrubou barreiras, rasgou a picada, deu os primeiros passos. Torcida n?lhe vai faltar. Enquanto isso, no Brasil, o Chefe da Na? n?diz duas palavras sem ati? o fogo, sem jogar brancos contra negros, pobres contra ricos, instru?s contra iletrados, nordestinos contra sulistas, partidos contra partidos, povo contra a Imprensa, todos contra todos. N?fala, grita, berra. Esfalfado, ouve os uivos da plat?, acha que est?endo adorado, e parte para outro palanque. Criou um Minist?o da Integra? Racial que ?udo que n?enos precisamos. Seu titular teve a id? de criar a Delegacia do Negro! Se um negro ?ssaltado, ele vai procurar a delegacia dele, n?uma delegacia qualquer. Breve, delegacias para japoneses, coreanos, chineses... e o nome disso ?ntegra? Racial. “Espero que Obama (...) n?v?astar um ano sem resolver imediatamente a crise. Agora a crise pode ser debitada ao atual governo, mas um ano depois de ele tomar posse ?ele tamb?, disse Lula. Quer dizer, o Obama n?pode apelar para a heran?maldita do Bush! E ainda: “Acho que ele ?uficientemente inteligente para tomar as medidas para evitar que a crise continue”. Pode deixar, Lula, Obama ?rilhante. Pe?ao Amorim para ler consigo o site que ele inaugurou logo no dia 5, Change.gov. V?ireto ?ol?ca externa. ?de chorar de emo?. Depois, leia todo o site e aprenda como se faz pol?ca respeitando o povo, o eleitor, o cidad? O dado concreto, Lula, ?ue Change.gov ?xtraordin?o!

Maria Lucia Victor Barbosa

14/02/2009
O legado do Imp?o Romano foi marcante para a humanidade por suas in?as realiza?s em diversas ?as, especialmente, na pol?ca, na arte da guerra e no Direito. Mas, nem mesmo o maior poder, o esplendor mais estonteante duram para sempre nessa vida de incertezas e finitudes. A queda de Roma n?ocorreu com dram?ca subtaneidade, mas, prolongou-se durante cerca de dois s?los (284-476). Na verdade, a partir do s?lo III, concomitante ao decl?o econ?o, pode-se dizer que se inicia a Era do Obscurantismo para toda Europa Ocidental. V?as foram as causas do complexo fen?o da decad?ia do Imp?o global daquela ?ca e, entre elas, se pode apontar: a degrada? do intelecto pelas religi? as invas?b?aras, a exaust?dos recursos do Estado para manuten? de imensa m?ina militar, a deprava? moral. Entre 400 e 800, desenrola-se o primeiro per?o medieval que abarca a Europa Ocidental e que se caracteriza pela maioria dos atributos designados como medievais ou Idade das Trevas. ?um interregno de profunda ignor?ia e supersti?, no qual o homem viveu com olhos vendados. A cultura, em certos aspectos, representou uma volta ao barbarismo. A atividade econ?a baixou a n?is primitivos de troca direta, enquanto o ascetismo m?do substitu?as atitudes sociais racionais. A hist? seguiu, veio o Renascimento, a Idade Moderna e n?h?ue se negar o gigantesco progresso do mundo contempor?o. Ci?ia e tecnologia avan?am de modo r?do e extraordin?o. O enorme desenvolvimento dos meios de transporte e comunica? tornou o planeta globalizado. E na era dos computadores, especialmente atrav?da impressionante Internet, as comunica?s humanas superaram tempo e espa? O mundo hoje ?e fato a “aldeia global” com os benef?os materiais que trazem confortos inimagin?is at?em pouco tempo atr?para o ser humano como um todo. O desenvolvimento da ind?ia a partir da Revolu? Industrial, come?a na Inglaterra no final do s?lo XVII, princ?o do s?lo XIX, ensejou no transcorrer do s?lo XX a sociedade de consumo que englobou as classes mais baixas e lhes possibilitou o acesso a bens antes restritos ?classes mais altas. O liberalismo, nascido no s?lo VIII, tamb?na Inglaterra, como ideologia da burguesia ascendente, e que em sua forma original se achava dissociado da id? democr?ca, ao defender as liberdades como as de mercado, de express? de associa?, de pensamento, enfim, a id? de que o homem tem liberdade de escolher sua vida e seus objetivos, e de que o governo n?pode negar essa liberdade, fez aparecerem novas for? sociais, que mesmo sem propriedades passaram a ter voz e vez. O liberalismo, associado ao capitalismo, trouxe a democracia com o voto universal, as elei?s livres, a pluralidade partid?a. Avan? tamb?o arcabou?jur?co e com ele a no? de Estado de Direito, aperfei?da depois para Estado Democr?co de Direito. A par de tantos progressos a natureza humana em ess?ia n?evoluiu. O s?lo XX conhecer? flagelo dos totalitarismos, o comunismo e o nazismo com a indel?l mancha do Holocausto, enquanto o fascismo lan?a suas garras sobre a It?a. O Muro de Berlim caiu, o Imp?o Sovi?co desmoronou, a China continua comunista em termos pol?cos, mas capitalista na esfera econ?a. Entretanto, em todo mundo, o s?lo XX trouxe consigo um processo de degrada? moral, de perda de valores, de altera? da fam?a e o aparecimento de ?os de pais vivos, de orientalismo religioso atrav?do avan?do fundamentalismo Isl?co. Dois males sociais se agigantaram com for?nefasta e destrutiva: o terrorismo e o tr?co de drogas com conseq?e consumo de t?os. E enquanto a crise econ?a que atingiu a na? mais desenvolvida do planeta se espraia por todo mundo, aumentam as explos?sociais das sociedades que, acostumadas ao bem-estar proporcionado pelos avan? proporcionados pela globaliza?, n?se conformam em perd?os, ou ent?querem destru?os para voltarmos em outro mundo poss?l ?dade da Pedra Lascada. Os ide?os do atraso pregam contra o progresso adquirido, enquanto, perigosamente, Estados v?readquirindo cada vez mais controle econ?o em suas sociedades, o que levar? maior dom?o pol?co e social. Aumentam a viol?ia, a fal?ia das empresas, as demiss?em massa, enquanto governantes perplexos parecem impotentes diante da crise, em que pesem os esfor? empreendidos para atenu?a. E assim, o mundo do progresso material submerge e acentua a vulgaridade, a superficialidade dos relacionamentos, a propaganda enganosa, o desregramento dos costumes, a perda dos valores, a banaliza? da vida. Os processos hist?os, por? s?din?cos, e se o homem n?destruir o planeta, poder?ir, em tempo n?previsto, um novo Renascimento onde o ser humano evoluir?ara construir um mundo, se n?perfeito, porque isso ?mposs?l, pelo menos melhor, mais aperfei?do, menos pleno de ignor?ia. Por enquanto, aqui no Brasil, j?egredimos ?r?ca do canibalismo, que certamente ser?escrito com volta ?ntiga pureza, como politicamente correto ou ecol?o. Na verdade, por nossa livre e espont?a vontade estamos todos sendo canibalizados pelo governo. Como b?aros que estamos nos estando tornando, agradecemos ao pai Estado e submergimos alegremente nas trevas cantando uma marchinha carnavalesca. * Soci?a. mlucia@sercomtel,com.br