Gerhard Erich Boehme

14/02/2009
“O Estado ? grande fic? atrav?da qual todo mundo se esfor?para viver ?usta de todo mundo.” (Fr?ric Bastiat) Vivemos uma sociedade pautada pela constante e crescente degenera?, e ?mportante que entendamos o significado desta palavra, pois degenera? al?de ser a a? ou efeito de degenerar, tem como sin?o a corrup? e a deprava? no sentido f?co e moral. N?nos comprometemos com as futuras gera?s, n?valorizamos o ensino fundamental e n?entendemos o verdadeiro papel do Estado¹). Por conta da demagogia pol?ca e a sede de conquista do poder, deixamos de considerar que a fiel observ?ia ao princ?o da subsidiariedade como fundamental para que seja constru? uma na? sadia, honrada e que possa assegurar o desenvolvimento pleno do cidad?sem imposi?s ou restri?s. Um princ?o que n??onhecido por muitos e que ?esconsiderado por professores, pol?cos, pelos profissionais da m?a em especial. Se n?por ignor?ia, seguramente por m??E o que temos, uma excessiva centraliza? das decis?em Bras?a, fora da realidade brasileira, decis?sendo pautadas por crit?os pol?cos-ideol?os, um pa?administrado atrav?do clientelismo pol?co e na supremacia dos chamados movimentos sociais – na realidade antissociais, com o capitalismo de comparsas e o socialismo de privilegiados. Temos a oclocracia superando uma verdadeira democracia. Assim como desconsideramos a liberdade, desconsideramos o princ?o da subsidiariedade, desconsideramos a democracia, e ?om que se entenda que democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. Nas democracias, ? povo quem det?o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo. ?o cidad?que tem o poder transferir sua autoridade e n?cabe ao Estado¹) lha conceder. Embora existam pequenas diferen? nas v?as democracias, certos princ?os e pr?cas distinguem o governo democr?co de outras formas de governo. Democracia ? governo no qual o poder e a responsabilidade c?ca s?exercidos por todos os cidad?, diretamente ou atrav?dos seus representantes livremente eleitos. Democracia, todos sabem, n??penas a preval?ia da vontade da maioria, isso ?ma caracter?ica tamb?da oclocracia. Se assim fosse, a Cuba dos irm? Castro, com suas di?oras, pris?pol?cas e pared? a Venezuela com seu bolivarianismo, persegui?s e inger?ias, desrespeitando a soberania de outros pa?s, a It?a de Mussolini (Benito Mussolini, ex-socialista e ditador italiano) ou a Alemanha de Hitler (movimento nacional-socialista alem? que deu origem ao um partido que curiosamente denominava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alem? - Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou NSDAP), poderiam ser consideradas democr?cas. Democracia ?amb? e principalmente, o respeito aos direitos das minorias, a exist?ia livre de institui?s aut?as e independentes do Poder Executivo - tais como a Justi? o Parlamento e a imprensa, uma oposi? bem estruturada e representada, altern?ia no poder e o respeito sagrado aos contratos, ?ropriedade e ?garantias individuais. A “vontade popular” n?passa de uma muleta sem?ica de que se socorrem os ditadores populistas e demagogos para justificar as suas arbitrariedades. Nas democracias aut?icas s?justo aquilo que ?lcan?o por meios justos. Devemos privilegiar o direito ?ropriedade privada, pois ela cria oportunidades e nutre comprometimento em preocupar-se com a idade e adversidades da vida. Cabe ao Estado¹) um dos seus principais pap?, que ? de dar prote? ?ropriedade privada. Assim podemos ter uma sociedade sadia, portanto n?devemos aceitar leis e regulamentos que visam tirar do cidad?a decis?sobre seus bens. (Gerhard Erich Boehme) Democracia ?m conjunto de princ?os e pr?cas que protegem a liberdade humana; ? institucionaliza? da liberdade. A democracia baseia-se nos princ?os do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indiv?os e das minorias. E ?este ponto que nos distanciamos da democracia e nos aproximamos da oclocracia e damos sustenta? ao clientelismo pol?co, com seu capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados. As democracias protegem de governos centrais muito poderosos e fazem a descentraliza? do governo a n?l regional e local, entendendo que o governo local deve ser t?acess?l e receptivo ?pessoas quanto poss?l. Fundamental portanto o entendimento do princ?o da subsidiariedade. As democracias protegem de governos centrais muito poderosos e fazem a descentraliza? do governo a n?l regional e local, entendendo que o governo local deve ser t?acess?l e receptivo ?pessoas quanto poss?l. As democracias entendem que uma das suas principais fun?s ?roteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de express?e de religi? o direito a prote? legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida pol?ca, econ?a e cultural da sociedade. As democracias conduzem regularmente elei?s livres e justas, abertas a todos os cidad?. As elei?s numa democracia n?podem ser fachadas atr?das quais se escondem ditadores ou um partido ?o, mas verdadeiras competi?s pelo apoio do povo, mas este deve ser livre de qualquer coa?, coer? ou em troca de benesses p?cas. A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidad? recebam a mesma prote? legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judici?o. As democracias s?diversificadas, refletindo a vida pol?ca, social e cultural de cada pa? As democracias baseiam-se em princ?os fundamentais e n?em pr?cas uniformes. Os cidad? numa democracia n?t?apenas direitos, t?o dever de participar no sistema pol?co que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades. As sociedades democr?cas est?empenhadas nos valores da toler?ia, da coopera? e do compromisso. As democracias reconhecem que chegar a um consenso requer compromisso e que isto nem sempre ?ealiz?l. ¹) Em uma democracia a fun? do Estado ?ervir ao povo, servir ?ociedade dos homens. Servir significa sustentar, valorizar e tornar cada vez mais equilibrada a realidade do povo, n?retirando do cidad?sua autonomia, sua liberdade, mas sim realizando somente aquilo que as Prov?ias, Cidades, Comunidades, Fam?as e finalmente o indiv?o n?podem fazer sozinhos. “O Estado n?deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidad? tamb?n?possam fazer. Isso ?utoritarismo puro. Ao contr?o, s? pode atribuir ao Estado tarefas que os pr?os cidad? possam cumprir, mas que n??esej?l que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja porque n?teriam for? para execut?as²). O Estado nada mais ?o que o resultado da transfer?ia de poder dos indiv?os para uma entidade que os represente em suas pr?as a?s. E ningu?pode transferir o que n?tem.” (Marli Nogueira) ²) Uma caracter?ica importante dos bens p?cos decorre do fato de que prov?os para um usu?o ou para todos os usu?os potenciais custa a mesma coisa. O exemplo cl?ico ? defesa nacional, j?ue um ex?ito que defenda o territ? nacional defende tanto um ?o indiv?o quanto todos os cidad? do pa? Da? necessidade do uso do poder de coer? para financiar a defesa nacional. Sem o exerc?o desse poder, n?haveria como impedir que algumas pessoas deixassem de pagar pelo servi?tentando pegar carona (free-ride) nos servi? pagos por outrem. Se houver a pr?ca da carona, ?rov?l que muitos, ou mesmo todos os demais contribuintes, desistam de custear tal servi? O Estado surge como a institui? adequada para resolver o impasse, porque det?o direito de cobrar compulsoriamente dos cidad? o custeio dos bens p?cos. ?uma das faces do poder coercitivo do Estado. Em uma sociedade sadia, primeiramente as pessoas se organizam em grupos e movimentos dentro de um contexto de comunh?e afinidades, para responder ?necessidades profundas e ?exig?ias origin?as de cada pessoa, depois sim entra o Estado na vida do cidad? n?como uma entidade formada por parasitas, mas que realize aquilo que o cidad?n?pode realizar individualmente, ou n?tem interesse em realizar. A sociedade brasileira anseia por um Estado forte em suas compet?ias fundamentais, a come? pela justi? incluindo, nos Estados, seus primeiros passos atrav?da pol?a judici?a (Pol?a Civil e Pol?a T?ico-cient?ca), respons?l principal pelo deslinde de um crime, sa?p?ca, seguran?p?ca - preven? aos crimes, tributa? racional, sem privil?os e suport?l, rela?s exteriores, defesa nacional,etc., de forma que o brasileiro tenha bons servi? p?cos e saiba realmente o que isso significa: Bens p?cos t?como caracter?ica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso ?eles que pagam por ele. Devemos entender que ?riorit?o o investimento em sa?p?ca e educa? fundamental, pois s?servi? cuja provis?tamb?deve ser garantida subsidiariamente pelo Estado, apesar de que a melhor solu? provavelmente se encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisi? desses servi?, seja diretamente ou atrav?de entidades cooperadas, privadas ou confessionais e n?na presta? direta do servi?pelo Estado, sempre em fiel observ?ia ao princ?o da subsidiariedade. Os gastos estatais nesses setores se justificam porque geram externalidades positivas para a sociedade, que se beneficia de uma popula? educada e sadia, benef?os estes que n?poderiam ser individualmente apropriados por investidores privados. Al?disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas ?as reduzem as diferen? de oportunidade dos indiv?os no momento da partida do jogo social, para que a partir da? competi? ocorra baseada nos talentos e m?tos de cada um. N?se conhece na? que tenha prosperado na aus?ia de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado. (Prof. Ubiratan Iorio de Souza) Cabe ao Estado ser forte em suas atribui?s b?cas, que na esfera Federal s? Emiss?e controle da Moeda, atrav?de um Banco Central independente, Rela?s Exteriores, Supremo Tribunal Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Com?io Exterior, For? Armadas, Seguran?P?ca nas faixas de Fronteira, Pol?a Federal, normatiza? da Avia? Civil, Marinha Mercante, Vigil?ia Sanit?a e Obras de Integra? Nacional, Administra? de Parques Nacionais, Administra? Ind?na, diretrizes de Meio Ambiente, Propriedade Intelectual, Energia Nuclear, e Previd?ia P?ca Federal. Se observarmos o princ?o da subsidiariedade, podemos concluir que caberia ao Estado apenas a solu? de tr?grupos de problemas econ?os: bens p?cos, externalidades negativas e positivas, monop?s naturais. Como externalidade positiva temos a renda, a qual deve ser taxada de forma justa, sem a possibilidade de privil?os. O que temos: bens p?cos s?mal geridos e n?entedemos o seu significado, externalidades negativas s?desprezadas pela sociedade, com destaque ao ensino fundamental que ainda n??ompromisso dos brasileiros e os monop?s naturais, os quais est?a servi?de interesses privados. Cabe ao Estado assegurar a liberdade de se empreender. A melhor qualidade de vida, o desenvolvimento e as melhores condi?s de gera? de trabalho riqueza e renda ser?consequ?ias naturais, ainda mais para n?rasileiros, que contamos com um potencial enorme de recursos naturais como bem nos lembra o Pesquisador Carlos Nobre no ?mo Planeta Sustent?l da Revista Voc?/A: A inven? de uma nova economia. Acesse: http://vocesa.abril.com.br/sumarios/0125.shtml N?? toa que somos um dos pa?s mais violentos do mundo, onde mais de 10% de nosso PIB ?asto com a viol?ia. Por conta de termos deputados deste tipo que perdemos mais vidas que em um pa?em guerra como o Iraque. Segundo o IPEA seriam 5%, eu estimo, e apresento as raz? que seja superior a 10%. http://www.nevusp.org/portugues/index.php?option=com_content&task=view&id=199&Itemid=29 Uma oclocracia, por estar pautada nos interesses outros, que n?do cidad? mas nos interesses de classes populares, que trazem consigo demandas sociais injustificadas ?apacidade e compet?ia do Estado, que se cumpridas, este deixa de desempenhar seu verdadeiro papel, o de atuar subsidiariamente frente ao cidad? A quest??ue n?se observa o tamanho do cobertor, que para poder ser maior necessitaria de mais recursos, superando ainda mais a excessiva carga tribut?a, a qual praticamente escraviza o cidad?brasileiro que trabalha, empreende, inova, cria, etc., pois este j? praticamente escravo 40% do tempo em que trabalha, pois esta ? carga tribut?a que lhe cabe, e em contra-partida n?recebe bens ou servi? p?cos com a qualidade necess?a, isto quando recebe. There is no free lunch, como dizia o saudoso Milton Friedman. A quest??ue n?existe sandwish gr?s, algu?acaba pagando a conta e seguramente n?ser?os pol?cos, as lideran? dos chamados movimentos sociais – na realidade antissociais - ou aqueles que usufruem o clientelismo pol?co, com seu capitalismo de comparsas, que privatiza o lucro e socializa os seus preju?s, que se afasta do mercado ou ainda o socialismo de privilegiados. A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, al?de exigir a atua? do Estado onde n??sfera de sua compet?ia, em total desrespeito ao princ?o da subsidiariedade. E ?om que se entenda que o mercado exige compet?ia, pois ? mercado que premia o m?to e pune exemplarmente os incompetentes. O mercado ?lebiscito di?o que ?onferido ao cidad? atrav?de seu exerc?o de liberdade, decidir o que quer ou n?realizar, o que quer livremente adquirir, o que quer livremente, ... ..., obviamente que pautada na responsabilidade individual de assumir as consequ?ias de seus atos e agir sob o limite do Estado de Direito. Democracia entendo, portanto, que seja a fiel observ?ia ao princ?o da subsidiariedade, enquanto que a oclocracia est?autada na demagogia, onde o termo demagogia deve ser entendido como o governo ou predom?o das fac?s populares e a opini?ou pol?ca que favorece as paix?populares e que promete, sem poder cumprir.

Graça Salgueiro

13/02/2009
De hoje at? pr?o domingo o Notalatina vai ficar em estado de alerta, em decorr?ia do referendo na Venezuela, do mesmo modo que ficou no de 2 de dezembro de 2007. O que apresento hoje ?ma s?ese dos ?mos acontecimentos naquele pa? com a aproxima? da data do inconstitucional e ilegal Referendo que Ch?z imp? na? e que ocorrer?o pr?o domingo. Antes, por? quero registrar aqui minha alegria e solidariedade aos dois atletas cubanos, Aguelmis Rojas e seu treinador Rafael D?, que conseguiram escapar da ditadura castro-comunista da Ilha-C?ere. Os atletas cubanos fugiram da delega? ontem em Maldonado, Uruguai, onde estavam desde 16 de janeiro participando de um programa de coopera? e interc?io entre o Uruguai e Cuba Deportes. Eles deveriam participar de uma aula aberta a treinadores e atletas uruguaios mas n?compareceram, e depois soube-se que sumiram com todos os pertences e desligaram os celulares, impedindo uma poss?l localiza?. S?pero que eles consigam asilo pol?co e n?sejam deportados como faz o Brasil, com quem apenas quer o direito ?iberdade. Bem, desde que Ch?z assumiu o poder da Venezuela, h?0 anos, ele foi progressivamente tirando a m?ara e mostrando sua avers?a qualquer tipo de religi? Os ataques ?greja Cat?a foram sistem?cos, tendo inclusive agredido o Cardeal Dom Rosalio Castillo Lara chamando-o de “diabo de batina” e permitindo que seus bandos de delinq?es atacassem a Nunciatura Apost?a, as igrejas e os fi? crist? incont?is vezes, conforme relato que apresentei h?ouco aqui mesmo neste blog. Suas alian? com o ditador iraniano Mahmud Ahmadinejad, e o livre tr?ito de iranianos na Venezuela atrav?de um v?i?o Teer?aracas, fortaleceram este ? aos judeus at?o ponto de fazer declara?s anti-semitas e permitir ataques violentos de seus bandos armados a escolas, clubes e finalmente ?rincipal sinagoga, onde o templo foi profanado e seus artefatos sagrados barbaramente violados. A poucos dias da consulta eleitoral e vendo que as pesquisas s?as davam a vit? ao NÏ, Ch?z resolveu mudar o tom da prosa. H?uas semanas mais ou menos ele mandou atacar os estudantes que se manifestavam contra o referendo e vociferava contra comunidade judaica venezuelana. H?ois dias, entretanto, encontrou os “culpados” pelo ataque ?inagoga e mandou enquadr?os “na forma da lei”. Isto me lembrou o comportamento do PT no julgamento do Comandante Daniel, vulgo “Z?irceu”. Naquela ocasi?era interessante que ele fosse punido para aparentar isen? e transpar?ia no trato da quest? e assim se fez. Agora ?h?z quem age do mesmo modo. Para melhorar sua imagem perante o mundo e temendo a grande derrota domingo, (que se Deus quiser, vir?, o delinq?e de Miraflores atrav?do seu governo deteve 11 pessoas, dentre elas 5 policiais metropolitanos, uma detetive da CICPC (Corpo de Investiga?s Cient?cas, Penais e Criminal?icas), um funcion?o da Pol?a de Caracas e quatro civis, os quais provavelmente estariam envolvidos no vandalismo da sinagoga em 30 de janeiro. Ch?z precisava que algumas v?mas se imolassem no altar do sacrif?o em nome da causa, e encontrou. Ele tamb?prometeu “endurecer e encontrar os culpados” pelo ataque ?unciatura Apost?a, utilizando assim, a velha estrat?a das tesouras. Com rela? ?archa que levou 600.000 pessoas pacificamente ?ruas de Caracas para dizer-lhe um rotundo NÏ, Ch?z insiste na velha m?ma leninista de “acuse-os do que voc?az”, voltou a carregar contra o bando “La Piedrita” acusando-os de agir violentamente “como a oposi?” e ordenando a pris?do l?r deste bando, Valent?Santana. Vejam o que ele diz: “Chamei o Procurador Geral para que tome medidas; essa pessoa deve ser detida porque ?m delito amea? algu? O Estado atuar?que assumam sua responsabilidade e as conseq?ias de seus atos. Este senhor ?m criminoso, n?um revolucion?o”. Mas estas duas coisas n?s?sin?as? Parece piada que ele esteja falando assim de algu?a quem ele mesmo treinou e armou at?s dentes. ?pat?co ouvi-lo dizer isto quando esta ? pr?ca rotineira dos seus bandos de delinq?es, como a fulana Lina Ron que lidera o “La Piedrita”, uma deputada ordin?a e vulgar que mais parece uma prostituta de beira de cais, em seus gestos, atitudes e apar?ia. Mas Ch?z ?antes de tudo, um grande bocudo covard? quando v? cerco se apertar pede clem?ia, bate na lona e entra em surto psic?o. Vejam s?que ocorreu nos bastidores de Miraflores, enviado por um informante plantado dentro do governo; a “ira” dele contra Lina Ron n?vai passar disso, pois ?penas cortina de fuma?para iludir os incautos, principalmente da m?a internacional. N??ue Ch?z n?concorde com os crimes; o problema ?ue eles n?podem ser cometidos agora, antes do referendo. Diz o informante: “Ch?z havia aceitado o golpe na Sinagoga israelense em Caracas, por?s?m bombas lacrimog?as durante o ato religioso. Seu ministro talib?l Assaime instruiu a Comandante Lina Ron para isto, que estava hist?ca como uma cadela no cio com seus terroristas e n?cumpriu a ordem como foi dada. Ela ordenou a viola? e entrada na sinagoga com viol?ia e vingan?contra os judeus. Foi repreendida por Ch?z e encontra-se agora de orelha murcha com os seus malandros do 23 de janeiro at?ova ordem. Ch?z ordenou ?ISIP (pol?a pol?ca) que liquidasse os terroristas de La Piedrita ou Tupamaros se os surpreendessem atacando objetivos sem seu consentimento antes de 16 de fevereiro. A DISIP est?rganizando grupos de comando que ser?identificados com partidos de oposi?, para simular ataques urbanos e acusar e imputar a l?res de oposi? depois de 15 de fevereiro, considerando a poss?l derrota do referendo para a emenda constitucional. Busca mais anarquia para aliviar sua covardia. A chave ?ue as pessoas n?tenham medo pelo que vem, pois isto ? que Ch?z busca e teme n?consegui-lo. [Os chavistas] aborrecem os universit?os e reconhecem que contra eles n?poder? se se mant?unidos e na rua, j?ue s?apreciados dentro da For?Armada, em n?is m?os e baixos. Se o medo desaparecer, est?ferrados. C?que ladra n?morde, j?abes”. E a fraude j?st?olando solta com a coniv?ia do pr?o CNE. Como das outras vezes, pessoas com duzentos anos v?votar – em Ch?z, naturalmente! – e outras que s?onipresentes, pois votam no mesmo dia, com a mesma cara por?com nomes e endere? diferentes, estar?l?exercendo seu direito ?idadania bolivariana” de referendar o ditador. Vejam estas c?las de identidade. A cara ? mesma, por?os dados n? S?“milagres” que s?ontecem na Venezuela e em breve aqui em Pindorama tamb?.. E para concluir a edi? de hoje, o Notalatina apresenta com exclusividade uma entrevista que Alejandro Pe?sclusa concedeu ao rep?r Rafael Dominguez no programa “Foro Pa?, numa TV salvadorenha, onde ele afirma que “haver?raude em 15 de fevereiro. Est?ividida em 3 partes e com a clareza que lhe ?eculiar, Alejandro explica todo o processo de ilegalidade desse novo referendo, cuja na? j?echa? em 2007, como se dar? fraude e o que poder?contecer com a vit? do oficialismo. N?deixem de assistir: Parte 1, Parte 2 e Parte 3. Amanh?em mais. Fiquem com Deus! Tradu?s e coment?os: G. Salgueiro

www.eltiempo.com

13/02/2009
Castro est?n muy buenas condiciones; hemos conversado largo, dijo Bachelet sobre el encuentro con el ex presidente, convaleciente desde julio de 2006 de una enfermedad intestinal que le oblig?tonces a delegar provisionalmente sus funciones y en febrero de 2008 a abandonar la jefatura de Gobierno. La presidenta chilena asegur?e vio a Fidel Castro, de 82 a? muy bien, muy ?l, siempre activo, conociendo tanto dato que una se impresiona porque conoce los detalles m?importantes. Bachelet calific? entrevista como muy grata, muy importante y de muy alto nivel. El l?r cubano se mostr?firma la presidente, muy interesado en los temas de Chile, manejando mucha informaci?estad?ica, interesado por conocer el desempe?n ?as en las cuales hemos sido muy exitosos. Bachelet y Castro conversaron sobre las relaciones comerciales, la crisis internacional y sus implicaciones para la regi?as?omo del modelo de desarrollo chileno. Creo que (el di?go) ha sido muy positivo para dar a conocer c?vemos las cosas en Chile y tambi?para escuchar las reflexiones y las opiniones de Fidel Castro, afirm¡chelet, quien acudi? cita con el jefe de la revoluci?n compa?del presidente cubano, Ra?astro. El hermano de Fidel Castro la recogi?co antes del mediod?de manera inesperada, seg?evelaron fuentes de la delegaci?hilena, y la llev? lugar secreto donde convalece el ex presidente. M?temprano, Bachelet, primer jefe de Estado chileno que visita Cuba desde Allende, rindi?ibuto ante el monumento del presidente chileno y particip? un encuentro con un centenar de empresarios chilenos y cubanos. Bachelet dict?steriormente una conferencia, en presencia del presidente del Parlamento, Ricardo Alarc?y del vicepresidente del Consejo de Estado Esteban Lazo, en la que destac? tremenda oportunidad para que Cuba y Chile sigan avanzando en la cooperaci?ras la firma el mi?oles de varios acuerdos. Los documentos firmados son convenios marco para su posterior desarrollo en ?as como la agricultura, el desarrollo forestal, la pesca y la salud. La presidenta chilena comenz? jornada reclamando un mayor comercio bilateral y condenando el bloqueo econ?o de Estados Unidos a la isla, en la inauguraci?e un seminario con empresarios de los dos pa?s. El embargo estadounidense, dijo Bachelet, afecta seriamente las condiciones de vida del pueblo cubano siempre y, en particular, en la crisis actual. Chile siempre se ha opuesto a la prolongaci?e pr?icas discriminatorias de comercio y esta postura chilena permanente hoy adquiere una urgencia particular cuando estamos enfrentados a la crisis internacional financiera y econ?a, a?? Con respecto al intercambio econ?o entre los dos pa?s, la presidenta afirm?e Cuba y Chile tenemos mucho por hacer para proteger a nuestros pueblos ante la crisis y una de las herramientas eficaces que podemos utilizar es ampliar y profundizar nuestro comercio y nuestra relaci?con?a bilateral, indic? presidenta. Subray?e la inversi?irecta chilena en Cuba asciende a unos 40 millones de d?es en sectores como el turismo, el transporte a?o, la energ?y la industria alimenticia, y es resultado del esfuerzo de un grupo de empresarios que est?uy interesado en nuevas oportunidades de negocio en la isla. Agreg?e los algo m?de 70 millones de d?es de intercambio comercial bilateral en 2008 son un monto muy modesto y enfatiz?s posibilidades para que Cuba aumente sus exportaciones al pa?suramericano y Chile pueda incrementar su presencia en otros sectores econ?os de la isla. La jornada termin?n la asistencia de Bachelet a la inauguraci?e la Feria Internacional del Libro de La Habana, dedicada este a? Chile. La visita de Bachelet a Cuba se suma a las realizadas en enero por los presidentes de Panam?Mart?Torrijos; Ecuador, Rafael Correa, y Argentina, Cristina Fern?ez. Todos ellos tambi?reclamaron al nuevo presidente de Estados Unidos, Barack Obama, que termine con el embargo que su pa?mantiene desde 1962. LA HABANA (Efe - AFP)

Érico Valduga, em Periscópio

13/02/2009
Aceitar o diagn?co do esvaziamento do poder que deveria legislar e fiscalizar com plenitude ?m passo necess?o no caminho da recupera?. O presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan (PT), afirmou no discurso de posse e em artigo no JC que o Parlamento que ele dirige est?svaziado em partes importantes de suas compet?ias constitucionais. ?a primeira vez, possivelmente desde o in?o da d?da de 90, que um parlamentar aborda com clareza o esvaziamento a que chegou a casa pol?ca por excel?ia, pois representa o conjunto da sociedade. Chegou por que? Porque os integrantes das sucessivas legislaturas n?perceberam que, ao relaxar a iniciativa na apresenta? de projetos, permitiram que aumentasse ainda mais a capacidade de proposi? do Executivo, ao natural privilegiado no sistema presidencialista brasileiro. E a? pal?o Farroupilha transformou-se em mero homologador dos projetos do pal?o Piratini, como constatou o dirigente da Mesa. A falta de percep? ocorreu tamb?no progressivo abandono da fun? fiscalizadora do Legislativo, assumida na parte da gest?administrativa pelo Tribunal de Contas do Estado, elevado ?ondi? de poder tal o n?o de vezes que a Casa buscou a orienta? do seu ent??o auxiliar (hoje a fun? de auxiliar ?penas nominal) para tomar provid?ias que lhe cabia decidir e adotar, soberanamente. O mesmo aconteceu na parte da fiscaliza? de procedimentos e comportamentos irregulares de servidores e de entes estatais, deixada ?? do Minist?o P?co. O resultado da omiss??ue o trabalho parlamentar perdeu progressivamente espa?para o trabalho partid?o-eleitoral que garante a reelei?. Por isto os gabinetes est?cheios de cabos eleitorais e vazios de especialistas que possam contribuir com id?s que qualifiquem os mandatos e revigorem o Parlamento. (Terminou o espa? continuaremos na segunda-feira).

El Nuevo Herald

12/02/2009
WILFREDO CANCIO ISLA Las ventas de alimentos de Estados Unidos a Cuba alcanzaron $710 millones durante el 2008, una cifra sin precedentes desde que el Congreso autoriz?s transacciones comerciales con la isla hace ocho a? El monto invertido por el gobierno cubano representa un incremento de 61 por ciento en comparaci?on el 2007, cuando la firma estatal Alimport estableci? r?rd de compras a las empresas estadounidenses de $437.5 millones. Las estad?icas reveladas el mi?oles por el Consejo Econ?o y Comercial EEUU-Cuba (USTEC), con sede en Nueva York, muestran que s?en el ?mo trimestre del a?asado Cuba desembols?73.5 millones para adquirir productos agr?las en el mercado estadounidense. Entre enero y septiembre, el balance de las operaciones registradas ya hab?hecho historia, superando los $536 millones. Aunque el espectacular salto en valor de exportaciones estadounidenses parece determinado por el alza del precio de los productos en el mercado internacional y el encarecimiento de los fletes mar?mos, las cifras del USTEC apuntan tambi?a un incremento notable en el volumen de compras en medio de dificultades agravadas por el paso de tres devastadores huracanes, que arrasaron con buena parte de las cosechas y las reservas alimentarias del pa? El 85 por ciento de la canasta familiar cubana proviene de las importaciones. El incremento mayor ha sido en los precios, pero tambi?aument? cantidad de productos adquiridos, explic?hn S. Kavulich, consejero principal del USTEC. Definitivamente s?Cuba gast?s, pero tambi?recibi?s alimentos. Los principales productos adquiridos fueron ma?--que represent? 27 por ciento de las compras--, trigo, cuartos de pollo congelados, soya, pasteles de soya y aceite de soya. El informe anual del USTEC --entidad independiente-- se basa en los reportes oficiales de los departamentos de Agricultura y Comercio, as?omo en los registros de compa? exportadoras, pero no incluye los costos a?dos de transporte, recargos bancarios y otros gastos derivados de los env? mercantiles a la isla. Cuba dice que sus estad?icas abarcan los cargos asociados con el traslado de los cargamentos, pero no entrega documentos verificables para sustentarlo. Alimport pronostic?e en el 2008 gastar?unos $2,500 millones en la compra de productos agroalimentarios, casi un tercio m?de lo previsto, para asegurar las mismas provisiones que en el per?o precedente. Estados Unidos es el principal proveedor de alimentos a la isla. En un discurso ante la Asamblea Nacional (Parlamento) en diciembre pasado, el gobernante Ra?astro dijo que en el 2008 Cuba tuvo que pagar en alimentos $907 millones m?que en el 2007 y mencion?e de esa cifra unos $840 millones se debieron al aumento de precios. Nuestro elemental deber es ajustar los gastos en divisas a los vol?es que estamos en condiciones de ingresar, dijo entonces Ra?astro, quien exhort? sector productivo a ganar la batalla de la sustituci?e importaciones. De cualquier manera, las estad?icas divulgadas por el USTEC colocan a Cuba en el lugar 29 de la lista de pa?s con mayor volumen de importaciones de productos agr?las de Estados Unidos. Y el a?n curso pudiera ser determinante para potenciar un alza del comercio hacia la isla, al calor de las expectativas de flexibilizaci?e la pol?ca de embargo tras la llegada de Barack Obama a la Casa Blanca, apoyado por un Congreso de mayor?dem?ta. Por lo pronto, el primer cargamento rumbo a la isla, con 5,000 toneladas de frijoles bayos, ya arrib?Santiago de Cuba a finales de enero. Sali?l puerto de Corpus Christi, Texas, y correspondi?la firma West Star Foods, que tiene previsto entregar a Alimport otras 15,000 toneladas de frijoles durante el presente a? Texas se ha convertido en un enclave primordial para los negocios con Cuba. Las autoridades texanas est?promoviendo activamente la expansi?el comercio con el pa?vecino, luego de que el a?asado una delegaci?statal viajara a la isla. El comisionado de Agricultura de Texas, Todd Staples, presidi? delegaci?ntegrada por empresarios agr?las, ganaderos y autoridades portuarias, convirti?ose en el primer funcionario estatal electo que visitõba en los ?mos 45 a? Staples escribi? enero una carta a Obama solicit?ole que permita la restauraci?el comercio con Cuba para beneficiar tanto a Texas como las necesidades alimentarias de la poblaci?e la isla. S?ue la pol?ca hacia Cuba encara retos enormes y por eso le pedimos a usted que act?on determinaci?ara restablecer fuertes lazos diplom?cos y permitir acuerdos para comerciar libremente con nuestros vecinos cubanos, escribi?aples en la misiva enviada al Presidente. Entre el 29 y 30 de enero la Universidad de Texas en Austin auspici? simposio dedicado a explorar las posibilidades econ?as, comerciales y financieras de las relaciones entre Estados Unidos y Cuba en un futuro cercano. Pero no s?de Texas proviene la avalancha de peticiones a Obama para flexibilizar el comercio con Cuba y levantar las restricciones del Departamento del Tesoro para los pagos cubanos por cargamentos, decretadas en febrero del 2005. Empresarios, agricultores y entidades gremiales de otros estados creen que Obama representa la oportunidad dorada para debilitar el embargo, que impide la comercializaci?ibre de productos y el otorgamiento de cr?tos a Cuba desde 1962. Entre las iniciativas m?recientes figuran: * La Asociaci?acional de Productores de Ma? con el respaldo de otros productores agr?las, procesadores de alimentos y exportadores, envi? enero a Obama una petici?xhort?olo a reanudar las relaciones econ?as y comerciales con Cuba, as?omo a levantar la prohibici?e los viajes tur?icos a la isla. * La Federaci?e Productores de Arroz de Estados Unidos pidi?Obama a comienzos de este mes que restaure completamente el comercio con Cuba. Las estrellas est?finalmente alineadas en favor de Cuba, dijo Betsy Ward, presidenta de esa asociaci? * Esta semana el Departamento de Agricultura de Dakota del Sur anunci?e enviar?na delegaci?ficial a la Feria Internacional de La Habana el pr?o noviembre, y pidi?Washington el levantamiento de las restricciones que impiden un flujo comercial m?directo con la isla. El 19 de marzo el Hotel Intercontinental de Miami ser?ede de la Conferencia y Exposici?e Comercio con Cuba, en la cual empresarios, acad?cos y expertos discutir?las alternativas futuras de comercio, turismo e inversiones en la isla. Fonte: El Nuevo Herald http:www.elherald.com

The Miami Herald

12/02/2009
PATRICK FARRELL / MIAMI HERALD Georgina Cid y su esposo Orlando Castro en su casa de Miami. Georgina est?ntre las miles de mujeres presas pol?cas del r?men de Castro. NOTA: Georgina (Yoyi) y su eposo, Orlando Castro, son admirados amigos nuestros. A Orlando lo conoc?n la Universidad de La Habana, y trabajamos juntos en Sabat? Orlando particip? el 26 de julio de 1953. El grupo de Fidel Castro atac? cuartel Moncada en Santiago de Cuba. Orlando y otro grupo atacaron el cuartel de Bayamo. Pudo esconderse en el monte, y hacer contactos que le permitieron regresar a La Habana y asilarse en una embajada. Despu?del triunfo de la revoluci?lo recuerdo v?damente, mi esposa y yo lo visitamos, y nos dijo que Fidel iba a ser un tirano. Conspir?lo detuvieron, cumpliendo 20 a?de condena. Cuando sali? la carcel vino a EEUU y se ubic? Miami, donde conocimos a Yoyi, con quien se hab?casado en Cuba. Pas? a? nueve meses y cuatro d? en las c?eles de Fidel Castro, pero a Georgina Cid todav?la atormenta lo que ocurri? 7 de diciembre de 1969. En aquel fr?amanecer de diciembre de 1969, estando presa, la llevaron a una habitaci?n una granja de trabajos forzados en las afueras de La Habana que ten?el nombre orwelliano de Am?ca Libre. Dos interrogadores le dieron, como opci?nica, un ultim?m imposible: denunciar las actividades anticastristas de su grupo o que mataran a su hermano mayor que hab?estado realizando acciones respaldadas por la CIA desde Miami. Georgina ya hab?perdido a su hermano menor, Eladio Jr., durante la dictadura de Fulgencio Batista en el ataque de la polic?a la embajada de Hait?onde el joven hab?buscado asilo en 1956. Y ahora ten?que enfrentarse a estos dos sujetos s?meses despu?de que su padre, Eladio, muriera de un infarto cuando era interrogado por las fuerzas de Castro. ¿Acaso supon? ellos que deb?ayudar al r?men? Les dije: ‘Estoy dispuesta a entregar mi vida por la de mi hermano porque ?es mejor de lo que yo soy, y m?? tambi? dijo, mientras se limpiaba las l?imas en su casa de Miami. ‘‘Pero no puedo hacer eso. Esto es una lucha, y no puedo arriesgar la seguridad de nadie para salvar a mis seres queridos. Francisco Paco Cid --golpeado, demacrado y esquel?co mientras abrazaba por ?ma vez a su hermana presa-- fue ejecutado frente a un pelot?e fusilamiento, dejando a su viuda Ofelia Rodr?ez en la c?el y a un hijo peque? Miles de mujeres como Georgina Cid han tenido que tomar decisiones terribles. Pero mientras los prisioneros pol?cos han capturado el mayor inter? las mujeres, en gran medida, han tenido que mantener en privado sus recuerdos. Cuando fueron puestas en libertad en los a?1970s y 1980s, pasaron a reconstruir sus vidas en el sur de la Florida. Algunas consiguieron t?los acad?cos, otras tuvieron que hacer trabajos dom?icos. Muchas se casaron con antiguos prisioneros pol?cos, los que mejor comprend? su dolor y su orgullo. Ahora, en el crep?lo de su batalla, las antiguas prisioneras pol?cas que quedan - muchas de ellas llamadas plantadas porque rehusaron los programas de reeducaci?arxista - comparten un v?ulo precioso. Sus historias, que raramente se escuchan fuera de los c?ulos de cubanos exiliados, son un testamento a su intrepidez y a su esp?tu de desaf?en una ?ca cuando se esperaba que la mayor?de ellas - cubanas y americanas por igual - fueran dulces amas de casa y no armadas conspiradoras por la democracia. Georgina Cid no hab?cumplido los 25 a?cuando fue sentenciada a 20 a?en 1961 por esconder una pistola para conspirar contra los poderes el estado, contra una revoluci?ue ella hab?abrazado tras la muerte de Eladio hijo. Cuando lleg?Miami en 1979 se hab?convertido, como tantas otras cubanas de su ?ca, en un s?olo de un doloroso orgullo que jam?pudo ser quebrantado por sus brutales carceleros. La mayor?de las presas pol?cas hab? defendido la revoluci?ero se volvieron contra ella cuando Castro dej? hablar de construir una democracia y, en vez de eso, se puso a hacer c?eles. As?ue las mujeres escondieron a j?es conspiradores, prepararon c?les Molotov, trasladaron armas y distribuyeron propaganda anti-castrista. Se robaron las armas de sus padres fidelistas para llevarlas a la clandestinidad, aprendieron a montar estaciones de radio para hablarles a las masas o, como Zolia Aguila, conocida como la Ni?el Escambray, subieron a las monta?de la parte central de Cuba para combatir contra el nuevo ej?ito revolucionario. Hicieron de todo con la esperanza de que el pueblo se alzara contra el dominio comunista de su joven naci?No era f?l hacerlo en un clima de terror alimentado por una TV que, todos los d?, durante horas, mostraba sangrientos fusilamientos. En la c?el, las mujeres eran implacablemente castigadas, lo que s?serv?para unir aquella hermandad extraordinariamente diversa. Campesinas pobres como Olga Rodr?ez Morgan y Aracelis Rodr?ez San Rom?se mezclaban con la antigua aristocracia de la sociedad cubana como la abogada Albertina OFarrill, que hab?sido la esposa de un embajador en los a?de Batista o Polita Grau, la sobrina del antiguo presidente cubano, Ram?rau San Mart? que vivi?ra lamentar su inicial apoyo a Fidel Castro. El testimonio, sacado de contrabando, de un preso pol?co y llevado a la Comisi?nter-Americana de Derechos Humanos de la Organizaci?e Estados Americanos narraba la violencia de un D?de las Madres en 1961: Hab? cientos de nosotras, prisioneras pol?cas, en Guanabacoa, y nos quer? trasladar a Guanajay, donde las condiciones eran insoportables... La c?el qued?mpletamente rodeada por unos 600 hombres y mujeres armadas... Nos atacaron con mangueras de agua, con una presi?ntre 200 y 300 libras... Hab?una presa que ten?seis meses de embarazo y le dirigieron el chorro de agua directamente contra el vientre para hacerla abortar. Muchas de nosotras corrimos para protegerla y cubrirla con nuestros cuerpos. La presi?el agua nos dej?a profunda marca en la piel que nos dur?os dos meses. Desde un punto de vista humanitario, independientemente de c?pens?mos pol?camente y respetando las creencias mutuas, est?mos juntas, recuerda Luisa P?z, una bibliotecaria de Miami, que estuvo entre las mujeres que se pusieron frente a la embarazada Raquel Romero para protegerla de las poderosas mangueras. El bebito sobrevivi?i le tocaban el pelo a una de nosotras, todas sal?os a defenderla. Luisa P?z, Georgina Cid, Olga Rodr?z Morgan y Ana L?ra Rodr?ez est?entre las docenas de mujeres que sobrevivieron aquel violento D?de las Madres tras las rejas, pocas semanas despu?de la frustrada invasi?e Bah?de Cochinos.’ Georgina acababa de regresar a su celda tras una visita de su madre cuando oy?aquellos gritos terribles. Las mujeres empezaron a sacudir la puerta de la celda para romper el cerrojo y sumarse a la pelea. En Diario de una Sobreviviente: 19 a?en una C?el Cubana de Mujeres, Ana L?ra Rodr?ez describe la escena como un caleidoscopio de patadas y pu?zos. ... Gente ca?de ambos bandos... Pero los hombres ten? la ventaja del tama?el n?o y las armas. Cuando estall? mot?en el patio de la c?el de Guanabacoa, Olga Morgan estaba siendo castigada en su celda. Yo estaba en la Galera 5 y hab?estado haciendo un hueco para escapar as?ue cuando vimos tantos milicanos afuera pensamos que hab? descubierto el hueco. Pero no, era una trampa para trasladar algunas mujeres a Guanajay, y golpear a las madres y familias que hab? venido a vernos, dijo Olga, que ahora vive en Ohio con su esposo James Goodwin. Fue un momento importante, dijo. Fue un momento en que empezamos a vernos a nosotras mismas como una sola. Olga Morgan era una guajira - una campesina - que se hab?criado en una regi?abacalera, en una choza con piso de tierra. Como dirigente estudiantil en Santa Clara, se hab?enamorado de William Morgan, el comandante yanqui de las tropas de Fidel Castro. Tras el triunfo de Castro, la pareja fue relegada a administrar una granja de cr?de ranas en Pinar del R? R?damente, William Morgan empez?conspirar contra el giro de Fidel hacia el comunismo. Arrestado en octubre de 1960, fue fusilado cinco meses m?tarde. Para el D?de las Madres de 1961, Olga Morgan hab?dejado a sus dos bebitas con su madre. Ahora era un viuda presa, condenada a 30 a? Guanajay atemorizaba a las mujeres porque hab?sido construida para las peores delincuentes comunes durante la presidencia de Grau San Mart?a fines de los a?40. La represi?astrista hizo que, en c?eles como Guanajay, celdas hechas para una mujer tuvieran que albergar de 6 a 10 mujeres. Entre las presas en Guanajay, estaba Polita Grau, acusada junto con su hermano Ram?e actividades contrarrevolucionarias, incluyendo ayudar a que 14,000 ni?cubanos huyeran a Estados Unidos a trav?del programa Pedro Pan de la Iglesia Cat?a. En el informe de la OEA del 4 de julio de 1962, sobre el traslado de Guanajay a la c?el de Baracoa leemos: Un nuevo sistema de f?ea disciplina se ha impuesto en Guanajay. Los castigos sin causa se han hecho constantes. El mediod?del 4 de julio, llamaron a 25 mujeres por su nombre seguido de la palabra Traslado. El patio se convirti? escena de una batalla campal. Insultos, gritos golpes, maldiciones, el ruido de cabezas rotas, sangre... una joven negra, Juana Drake, fue sacada de su celda, arrastrada y golpeada por milicianos que le gritaban Camina, negra p...! A esta joven la condenaron a tres a?adicionales con las delincuentes comunes porque hab?escrito en la pared, en espa? ingl?y franc? Tenemos el derecho a ser libres.. En total, 65 mujeres fueron trasladadas de Guanajay a Baracoa incluyendo a Mar?Amalia Fern?ez del Cueto y su bebita Amadita, que s?ten?23 d? y que apenas pudo sobrevivir el viaje. Las celdas de Baracoa estaban llenas de piojos y ratas y no hab?atenci??ca, excepto la que pod? brindar presas como Caridad de la Vega e Isabel Rodr?ez, ambas doctoras, a sus compa?s m?j?es. Nos tuvieron all?urante seis meses, dijo Gloria Argud? que ten?20 a?y trabajaba como secretaria en la Universidad de La Habana cuando su padre, un m?co fidelista, administraba el hospital de la universidad. Una d?decidi?evarse algunas de sus armas y se fue para las monta?del Escambray. Fue capturada conspirando contra Castro en septiembre de 1960. Gloria Argud?era la ?a mujer en un grupo de 12 hombres que, en dos carros, trasladaban armas, granadas y equipo de radio. Cinco de ellos fueron mandados al pelot?e fusilamiento tras un juicio revolucionario al que asistieron 2,000 personas. La revista Bohemia los describi?mo antiguos rebeldes revolucionarios corrompidos y dedicados a servir al monstruo imperialista del norte. Hasta el d?de hoy, Gloria no soporta los balcones de los edificios altos. Es la herencia de haber sido colgada del techo de uno de ellos como parte de su interrogatorio. Y eso despu?de haber sido fusilada por un pelot?e soldados, frente a una trinchera, con balas de salva. Nunca lloro en esos momentos, dijo en su apartmento de la Peque?abana. Me pongo m?furiosa. Me vuelvo una fiera. Amigas como Gladys Chinea, que estaba en la c?el con Argud? recuerda c?los guardias le dec? que amiga iba a afrontar el pared? Nosotras o?os, ‘Gloria Argud? ¡pared? dijo Chinea. Todas tembl?mos en aquellas noches. En 1963, despu?de Baracoa, las 65 mujeres y la bebita fueron devueltas a la c?el de Guanajay. Pronto enfrentaron un nuevo m?do revolucionario de tortura: las celdas tapiadas. Nuestra llegada fue terrible, dijo Olga Morgan. Cada vez que bajaba una nos ca? a golpes, as?e llevaban a rastro y a golpes por las escaleras. Varias quedamos seriamente lesionadas. Con el tiempo, algunas de las mujeres fueron despojadas de sus ropas y metidas en celdas recientemente construidas en las que losas de concreto cubr? las ventanas. Ten? puertas de hierro con una ventanilla por donde se pasaba la comida y una jarrita. En la ?ca de calor era un horno. Tocaban la Internacional Comunista constantemente. Aquellas celdas fueron construidas por mentes enfermas, por personas que pensaban que pod? quitarnos nuestros principios, nuestras ideas, nuestra fuerza, dijo Olga. ‘‘Estaban equivocados. El historiador cubano Pedro Corzo es un antiguo preso pol?co cuya organizaci?Instituto de la Memoria Hist?a Cubana contra el Totalitarismo, documenta los abusos del r?men contra los derechos humanos. Corzo considera que el caso de las mujeres fue ‘‘?o en su tiempo, frecuentemente sufriendo m?abusos que muchos de los hombres. Pero ese sufrimiento las hizo m?fuertes. Podian cantar y hace chistes y burlarse de sus carceleros. Y rezar. A Polita Grau, que muri? el sur de la Florida en 2001, le encantaba tocar la guitarra, organizar coros de Navidad y entonar canciones religiosas prohibidas por el r?men ateo. En Nuevo Amanecer, el perverso nombre de un campo de trabajo en la provincia de La Habana, Aracelis Rodr?ez San Rom?recuerda como le gustaba a las muchachas escuchar cuando Polita hablaba de sus a?como Primera Dama durante la presidencia de su t? Araceli, Polita y La Ni?el Escambray estuvieron entre las ?mas plantadas all? fines de los a?70. Aracelis Rodr?ez viene de una gran familia de 11 hermanos, gente de campo que cultivaba arroz, tabaco malanga y ma?en Pinar del R? Con s?sexto grado de estudios, era sumamente lista. Manten?los libros del Frente Uni?ccidental, un grupo anti-castrista que su t?dirig?para interrumpir el comercio saboteando puentes. Ese t? Esteban M?uez Novo, logr?capar a Estados Unidos, fue entrenado por la CIA y regres?Cuba para hacer misiones y sacar algunos de sus sobrinos entre 1961 y 1964. Dos de los hermanos de Aracelis tambi?regresaron el 13 de mayo de 1964. Gilberto muri? combate. Ten?una ametralladora y logr?tar a dos o tres de ellos, dijo Aracelis. Su hermano Arsenio escap?ro estuvo escondido durante casi un cuarto de siglo hasta que pudo huir en una lancha. Cuando supo la noticia de la muerte de su sobrino Gilberto, M?uez Novo, que dirig?el Frente, tom? pistola y se suicid?Ese mismo d? Aracelis, su padre, su t?y otro hermanos fueron capturados. A ella la llevaron a las oficinas del G-2 en Pinar del R? Quer? que identificara el cuerpo de su hermano Gilberto. La llevaron a un cuarto donde hab?un mont?e ropa en el suelo. Estaban llenas de sangre, recuerda, pero no vi el cuerpo. Durante a?no supe si estaba realmente muerto. La historia es tan espantosa. Nadie se lo imagina. Yo no hablo mucho de esto porque me hace da? En 1979, Aracelis Rodr?ez sali? Nuevo Amanecer y vino para Miami, junto con otros 3,000 presos pol?cos liberados. Ten?39 a?y estaba a punto de casarse con otro preso. Ahora viuda, Rodr?ez se hace cargo de su madre de 98 a?y de su t?Ram?an Rom?Novo, de 94, que pas? a?preso. Cincuenta a? Familias diezmadas por pelotones de fusilamiento, asaltos, suicidios, largas c?eles. Mujeres puestas en libertad demasiado viejas para tener hijos. ¿Odio? No. Pero justicia s? Yo soy una de esas personas que no perdona ni olvida, dijo Gladys Ruis?hez, que cumpli? a?de prisi?Su padre y su futuro esposo tambi?fueron presos. Hoy, Gladys ayuda a organizar eventos para reunir a las mujeres, y encontrar formas de ayudar a la oposici?n Cuba, a grupos como las bibliotecas independientes que funcionan en las casas, dirigidas en ocasiones por familiares de los ex-presos pol?cos que quedan en Cuba. Georgina Cid dice: Lo ?o que me felicito de esa prisi?s que tuve la oportunidad de conocer personas de muchos valores morales y espirituales. Que nos ayudamos y nos cuidamos mutuamente y aun ahora lo seguimos haciendo por que era un sufrimiento com?Nos preocup?mos cada una de las otras, y todav?seguimos haci?olo porque compartimos un sufrimiento com? Al volver una p?na del libro de memorias de su difunta madre, que tiene cientos de sus cartas numeradas de prisi?Georgina detecta un amarillo recorte de peri?o sobre la muerte de su hermano. El titular reza: Cuba ser?ibre por al sacrificio de sus hijos. Y de sus hijas.

Osmar José de Barros Ribeiro

12/02/2009
Com o desenlace do processo que redundou na demarca? da reserva ind?na Raposa-Serra do Sol em ?a cont?a por for?de press?pol?cas tanto internas quanto externas, setores respons?is da sociedade temem que, malgrado as salvaguardas criadas, o futuro do Pa?venha a ser, mais do que j? ?determinado por interesses estranhos aos da Na? Brasileira. De longa data, nos nossos neg?s internos, vimos assistindo ?stensiva interven? tanto de governos estrangeiros quanto de ONGs, uma inger?ia indevida e que, infelizmente, conta com o apoio de nacionais, uns movidos por sentimentos altru?icos, outros por motiva?s ideol?as de cunho nitidamente internacionalista, outros ainda pela desmedida ambi? de enriquecer a qualquer pre? ainda que este seja o da dignidade nacional. Sob governos que atuam sob a capa de “direitos humanos”, “ambientalismo”, “indigenismo” e quejandos, as id?s “politicamente corretas” ganharam espa?e for?crescentes desde a Constitui? de 1988, quando grupos de press?lograram introduzir cunhas na Carta Magna, dando azo a serem esquecidos, em favor dos interesses de grupos espec?cos, princ?os que dizem respeito ao Bem Comum. Assim, al?da destina? de 13% do territ? nacional a tribos ind?nas, em grande parte j?culturadas, outros exemplos podem ser citados tais como a malfadada cria? de cotas raciais, a propaganda mal encoberta do homossexualismo, os incont?is entraves colocados a projetos de infra-estrutura e a aceita?, sem protesto digno de nota, de agravos por parte de pa?s vizinhos. Soma-se a tudo a recente crise mundial que vem animando os defensores do Estado como pai e patr?da sociedade. Inegavelmente, trata-se do retorno do marxismo-leninismo ao nosso subcontinente, j?gora temperado com as delet?as id?s de Antonio Gramsci e apelidado de “socialismo democr?co”, por obra e gra?do Foro de S?Paulo. As condi?s que vem sendo criadas fazem com que a quest??ica seja levantada em v?as ?as do nosso imenso territ?, dando margem ao eventual surgimento de movimentos insurrecionais que, fatalmente, contar?com o apoio, ainda que encoberto, de outros Estados interessados no resultado final, particularmente ao norte do rio Solim?Amazonas. A?st? para calar os incr?los, teorias esdr?as tais como o “direito de inger?ia” e o conceito de “soberania limitada” t??osto das antigas pot?ias colonialistas. Tamb?conv?n?esquecer que a Declara? sobre os Direitos dos Povos Ind?nas, urdida nos bastidores da ONU e em m?ora subscrita pelo governo brasileiro, enquadra-se no rol das preocupa?s atuais. Tudo isso ?avorecido pela exist?ia de nacionais corruptos ou idologicamente comprometidos com um hipot?co “governo mundial”, pela inefici?ia na aplica? da lei e, principalmente, por uma educa? deficiente, prec?a mesmo, e cuja melhora e aperfei?mento deveria ser o objetivo maior das nossas autoridades: a forma? de um cidad??co e capaz. Nunca ser?emais assinalar que a educa?, mantida nos baixos n?is atuais, al?de constituir-se em severo entrave ao desenvolvimento social, pol?co e econ?o do Brasil, d?argem ao avan?da insatisfa? e da revolta popular. Os primeiros ensaios j?st?em curso nas grandes e m?as metr?es brasileiras, conforme sabem todos aqueles que l? jornais e assistem aos notici?os televisivos. E agora, a pergunta que n?quer calar: ?uz de tudo isso, para onde caminha a sociedade brasileira? Passaremos a ser uma na? dividida por etnias ou o lar de todos os brasileiros, seja qual for a sua cor, sexo, religi?ou ideais pol?cos? At?uando aceitaremos, mansa e pacificamente, que estrangeiros venham dizer de que forma dever?er governada a nossa casa? H?aminhos? H?mas eles n?passam por medidas meramente assistencialistas aos despossuidos, pela associa? encoberta com candidatos a ditadores, pelas benesses distribu?s a mancheias aos “companheiros”, nem pela ren?a unilateral aos direitos nacionais. ***

ARthur Chagas Diniz - IL

12/02/2009
No pronunciamento de Paulo Skaf, presidente da FIESP, al?de uma justificada cr?ca ?medidas protecionistas adotadas por pa?s ricos ele cobra do governo ... medidas de restri? as importa?s, em especial, ?oriundas da Argentina. O fim das medidas protecionistas, ou sua grandes redu?, proporcionaram ao mundo todo uma prosperidade nunca vista. Pedir medidas protecionistas ?mporta? significa, em outras palavras, pedir medidas protecionistas contra a nossa exporta?. Em coro, com o famigerado Carlos Lupi, Dilma Roussef critica “demiss?al?do que a crise justificaria”. Estamos fartos de saber que a administra? de qualquer empresa n?demite pessoal por gosto. ? uma atitude na maioria das vezes, que implica na manuten? do emprego de todos os que ficam. A melhor prote? para o emprego continua sendo a flexibiliza? das leis trabalhistas. Outra boa medida que deveria ser defendida, tanto por Skaf quanto por Dilma, seria a redu? de impostos. Cerca de 43% da carga tribut?a no Brasil ?riunda de impostos sobre o consumo. O exemplo da redu? no caso dos autom?s deveria servir de exemplo. O Estado para cortar impostos tem que, necessariamente, cortar custos correntes. Como a maior parte do gasto estatal ?om sua gigantesca folha salarial (inclusive Judici?o e Legislativo) a economia bem poderia ser feita em rela? ao pagamento de eventos “fora de hora”. Veja-se, por exemplo, a realiza? do F? Social Mundial onde as despesas com preservativos anais j?ntecipava um gigantesco contub?io Agora a reuni?dos prefeitos foi federalizada para servir de palanque, fora de ?ca, a candidatura da indigitada Dilma. O pleito de Skaf e os gastos fora de hora de Dilma t?um enorme grau de semelhan?em seus poss?is resultados. * Presidente do IL

Ricardo Bergamini e dados do IBGE

12/02/2009
Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Sal?o – Fonte IBGE Base: Dezembro de 2008 Em dezembro, emprego industrial recuou 1,8% Foi a maior queda na compara? com o m?imediatamente anterior (com ajuste sazonal) desde o in?o da s?e, em 2001. Confrontado com dezembro/07, o indicador registrou a primeira taxa negativa (- 1,1%) ap?9 meses consecutivos de expans? Contudo, no acumulado no ano, o resultado ficou positivo (2,1%). Em 2008, o n?o de horas pagas cresceu 1,9%, mas recuou tanto na compara? com o m?imediatamente anterior (- 1,7%) - s?e ajustada - como tamb?frente a dezembro/07 (- 1,8%, a menor taxa em cinco anos). A folha de pagamento real fechou o ano de 2008 com ganho de 6,0%, mas recuou 0,7% no confronto com novembro/08 (s?e ajustada), assinalando, na compara? com dezembro/07, a 36a alta (4,1%) consecutiva. PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO Em dezembro de 2008, na s?e livre de influ?ias sazonais, o emprego na ind?ia recuou 1,8% em rela? a novembro, maior retra? observada na s?e hist?a com in?o em 2001. Esse resultado foi o terceiro negativo consecutivo, per?o em que acumulou perda de 2,5%. Com isso, o ?ice de m?a m? trimestral em dezembro (-0,8%) acentuou o ritmo de queda frente ao m?anterior (-0,2%). No confronto com dezembro de 2007, o pessoal ocupado registrou a primeira taxa negativa (-1,1%), interrompendo uma sequ?ia de 29 meses de crescimento, com o menor resultado desde janeiro de 2004 (-1,2%). O indicador para o fechamento do ano ficou em 2,1%, abaixo do resultado acumulado at?etembro (2,7%), antes da altera? no cen?o econ?o mundial. Na an?se trimestral, o quarto trimestre de 2008 registrou varia? positiva de 0,3% frente a igual per?o de 2007, mas na compara? com o trimestre imediatamente anterior - s?e ajustada sazonalmente - recuou 1,1%, interrompendo uma s?e de dez trimestres de expans?nessa compara?. No indicador mensal, o contingente de trabalhadores foi 1,1% menor do que em dezembro de 2007, com redu? em onze dos quatorze locais e em nove dos dezoito ramos pesquisados. S?Paulo (-0,8%), Santa Catarina (-3,2%), Paran?-3,1%) e regi?Nordeste (-2,0%) exerceram as press?negativas mais significativas no total do pa? Nesses Estados, os segmentos que mais contribu?m para a redu? do emprego foram: vestu?o (-11,3% e -14,2% nas ind?ias paulista e catarinense, respectivamente); madeira (-21,0%) na ind?ia paranaense; e t?il (-8,3%) na ind?ia nordestina. Vale destacar que S?Paulo, que responde por aproximadamente 35,0% do emprego industrial, n?mostrava queda nesse indicador desde abril de 2004 (-0,8%). Neste local, os setores de meios de transporte, m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s e m?inas e equipamentos, que vinham liderando o crescimento nacional at?etembro, apontaram clara redu? no ritmo de expans?frente aos resultados de meses anteriores. Em termos setoriais, no total do pa? os principais destaques negativos na m?a global foram vestu?o (-8,4%), cal?os e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-11,9%). Em bases trimestrais, o emprego industrial vem sustentando resultados positivos h?ez trimestres consecutivos, com desacelera? na passagem do terceiro (2,5%) para o quarto trimestre (0,3%), ambas compara?s contra igual per?o do ano anterior. A perda de dinamismo observada entre esses dois per?os atingiu a maioria dos locais (11 dos 14) e dos setores (16 dos 18). No corte setorial, as perdas mais significativas, entre julho-setembro e outubro-dezembro, foram as de m?inas e equipamentos, que passou de 10,9% para 5,8%; produtos qu?cos (de 9,4% para 1,4%), meios de transporte (de 8,7% para 4,1%) e m?inas e aparelhos de comunica?s (de 11,1% para 5,8%). Entre os locais, os destaques foram: S?Paulo (de 3,1% para 0,5%), Minas Gerais (de 6,1% para 3,0%), Paran?de 1,1% para -1,6%) e Rio Grande do Sul (de 3,1% para 0,8%). No ?ice para o fechamento do ano de 2008, o contingente de trabalhadores registrou expans?de 2,1%, praticamente repetindo o resultado de 2007 (2,2%), com destaque para as contribui?s positivas de onze locais e de doze ramos. S?Paulo (3,0%), Minas Gerais (4,2%), regi?Norte e Centro-Oeste (2,6%) e Rio Grande do Sul (2,1%) exerceram as influ?ias mais relevantes sobre a taxa geral. A lideran?na m?a global, em termos setoriais, ficou com m?inas e equipamentos (10,4%), meios de transporte (8,5%), m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (10,6%) e alimentos e bebidas (2,3%). Vale destacar que os tr?primeiros setores citados mostraram clara perda de ritmo frente ao acumulado no ano at?etembro, influenciados pela desacelera? que se deu de forma mais acentuada no ?mo trimestre do ano. Em sentido contr?o, cal?os e artigos de couro (-8,7%), vestu?o (-6,1%) e madeira (-8,7%) permaneceram apontando os principais recuos de 2008 e, entre os locais, Santa Catarina (-1,4%), Pernambuco (-0,9%) e Esp?to Santo (-0,4%). N?ERO DE HORAS PAGAS O n?o de horas pagas aos trabalhadores da ind?ia, em dezembro, recuou 1,7% pelo segundo m?consecutivo, no confronto com o m?imediatamente anterior, na s?e livre dos efeitos sazonais. Com isso, o indicador de m?a m? trimestral que, em outubro, interrompeu a trajet? de crescimento presente h?uatro meses e assinalou -0,4% em novembro, intensificou o movimento de queda em dezembro (-1,2%). Ainda na s?e com ajuste sazonal, no confronto com o trimestre imediatamente anterior, o quarto trimestre de 2008 mostrou redu? de 1,7%, ap?umento de 0,9% no per?o anterior. No confronto com igual m?do ano anterior, o n?o de horas pagas recuou 1,8% em dezembro, menor taxa desde dezembro de 2003 (-1,9%). Com isso, o indicador acumulado em 2008 ficou em 1,9%. Na an?se trimestral, os ?mos tr?meses do ano apontaram varia? negativa de 0,2% frente a igual per?o do ano anterior. Na compara? com dezembro de 2007, o n?o de horas pagas caiu 1,8%, com decr?imo em onze dos quatorze locais e onze dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais contribui?s negativas vieram de vestu?o (-8,7%), madeira (-11,5%) e t?il (-7,8%). Em sentido contr?o, minerais n?met?cos (6,2%), refino de petr? e produ? de ?ool (12,3%) e metalurgia b?ca (4,3%) exerceram as press?positivas mais importantes. Vale destacar que os setores de m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (-3,0%), meios de transporte (-1,2%) e m?inas e equipamentos (0,7%), que vinham liderando em termos de magnitude de crescimento, mostraram clara desacelera? no n?o de horas pagas frente aos resultados de setembro e outubro. Ainda no indicador mensal, os locais que assinalaram os maiores impactos negativos no resultado nacional foram: S?Paulo (-1,4%), Paran?-3,8%) e regi?Norte e Centro-Oeste (-3,5%). No primeiro, oito segmentos reduziram o n?o de horas pagas, com destaque para borracha e pl?ico (-11,1%) e m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (-8,4%). Na ind?ia paranaense, madeira (-23,7%) e vestu?o (-19,4%) exerceram as maiores influ?ias negativas, assim como na regi?Norte e Centro-Oeste (respectivamente, -17,6% e -13,9%). Na an?se trimestral, com a varia? de -0,2% no per?o outubro-dezembro, o n?o de horas pagas interrompeu sequ?ia de onze trimestres consecutivos de taxas positivas. Entre o terceiro (2,5%) e o quarto (-0,2%) trimestre de 2008, ambas compara?s contra igual trimestre do ano anterior, os quatorze locais e dezessete atividades apontaram perdas entre os dois per?os. Entre os setores, os destaques ficaram com m?inas e equipamentos (de 12,3% para 5,4%), meios de transporte (de 9,4% para 2,7%) e m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (de 10,3% para 1,2%), enquanto entre os locais sobressa?m Minas Gerais (de 6,8% para 3,0%) e S?Paulo (de 3,2% para 0,0%). O indicador acumulado no ano cresceu 1,9% em 2008, praticamente repetindo o resultado observado em 2007 (1,8%). Onze locais aumentaram o n?o de horas pagas nesta compara?, com destaque para S?Paulo (2,8%), Minas Gerais (4,6%) e regi?Norte e Centro-Oeste (2,5%). No corte setorial, doze segmentos apontaram expans?no n?o de horas pagas, com as seguintes contribui?s mais relevantes: m?inas e equipamentos (11,0%), meios de transporte (8,9%) e m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (8,4%). Por outro lado, as press?negativas mais significativas foram exercidas por cal?os e artigos de couro (-9,2%) e vestu?o (-6,1%), entre os ramos, e por Santa Catarina (-0,9%) e Pernambuco (-2,1%), entre as ?as pesquisadas. Em s?ese, a mudan?do quadro macroecon?o a partir de setembro teve impactos negativos sobre a atividade industrial e, consequentemente, sobre o n?o de horas pagas e o emprego. A desacelera? nestes indicadores ficou evidente nas compara?s mensal e trimestrais, com reflexos no fechamento do ano. Outro sinal de menor dinamismo foi observado nas compara?s livres de influ?ias sazonais, onde o emprego e o n?o de horas pagas mostraram, pelo terceiro m?consecutivo, taxas negativas frente ao m?anterior, o que levou a compara? com o trimestre imediatamente anterior a apontar recuos recordes para as duas vari?is (-1,1% no pessoal ocupado e -1,7% no n?o de horas pagas). FOLHA DE PAGAMENTO REAL Em dezembro, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da ind?ia ajustado sazonalmente recuou 0,7% em rela? ao m?imediatamente anterior, assinalando a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando uma perda de 3,6%. Com estes resultados, o indicador de m?a m? trimestral decresceu 1,2% entre novembro e dezembro, ap?irtual estabilidade (-0,1%) no m?anterior. Ainda na s?e com ajuste sazonal, no ?ice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real apontou queda de 0,7% no ?mo trimestre do ano, interrompendo dez trimestres consecutivos de taxas positivas. Nos confrontos com iguais per?os do ano anterior, os resultados continuaram positivos: 4,1% no indicador mensal, 4,3% no quarto trimestre e 6,0% no acumulado no ano. O indicador mensal da folha de pagamento real cresceu 4,1%, assinalando a trig?ma terceira taxa positiva consecutiva. Para este resultado contribu?m doze dos quatorze locais pesquisados, cabendo a S?Paulo (6,0%) a maior press?positiva, em fun?, principalmente, de meios de transporte (8,3%), m?inas e equipamentos (8,2%) e produtos de metal (14,4%). Em seguida, vale citar Minas Gerais (4,1%) e Paran?5,4%). Estes locais apresentaram, respectivamente, os principais ganhos salariais em meios de transporte (31,6%) e m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (24,9%); e m?inas e equipamentos (15,3%) e alimentos (8,4%). Por outro lado, somente Rio Grande do Sul (-1,1%) registrou perda, por conta, principalmente dos setores de alimentos e bebidas (-12,9%) e cal?os e artigos de couro (-4,3%). Setorialmente, ainda no indicador mensal, o valor da folha de pagamento real aumentou em quinze dos dezoito setores fabris. As maiores influ?ias positivas vieram de meios de transporte (10,5%), m?inas e equipamentos (8,2%), produtos de metal (10,2%) e m?inas e aparelhos eletroeletr?os e de comunica?s (7,1%). Em sentido oposto, as principais retra?s foram verificadas em vestu?o (-14,0%) e madeira (-9,9%). Na an?se trimestral, o valor real da folha de pagamento industrial sustenta taxas positivas h?inte per?os consecutivos, na compara? com igual trimestre do ano anterior, mas desacelera entre o terceiro (7,1%) e o quarto (4,3%) trimestres de 2008. Doze locais e treze ramos reduziram o ritmo de crescimento da folha real entre os dois per?os, com destaque para produtos qu?cos, que passou de 17,8% para 3,5%, meios de transporte (de 12,4% para 7,7%) e metalurgia b?ca (de 15,0% para 8,1%), entre os setores; e Paran?de 10,0% para 6,0%), Minas Gerais (de 11,9% para 8,2%) e S?Paulo (de 8,4% para 4,8%), entre os locais. O indicador acumulado no ano fechou em 6,0%, com incremento da folha de pagamento real em todos os locais pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de S?Paulo (7,0%) e Minas Gerais (9,0%), sobressaindo, respectivamente, os aumentos de meios de transporte (11,2%) e produtos qu?cos (15,1%); e meios de transporte (17,8%) e minerais n?met?cos (19,1%). Em termos setoriais, das treze atividades que registraram expans?na massa salarial, meios de transporte (11,7%), m?inas e equipamentos (8,1%) e produtos de metal (13,0%) exerceram as principais influ?ias. Do lado negativo, as principais press?vieram de cal?os e artigos de couro (-6,1%) e papel e gr?ca (-2,4%). Arquivos oficiais do governo est?dispon?is aos leitores.