Pedro Castello Mestre

21/04/2009
Nos ?mos dias o novo presidente americano (o d?mo primeiro desde o in?o do governo de Fidel Castro em 1959), Barak Obama, iniciou um conjunto de medidas para facilitar o envio de dinheiro, viagens e comunica?s dos cubano-americanos (um n?o em torno de um milh?e meio de pessoas; quase dez por cento da popula? na ilha de Cuba) a seus familiares na ilha. O ditador vital?o Fidel Castro respondeu num documento em que afirma que “Cuba n?quer esmolas” (embora as tenha aceito ao longo da hist?) e que o mais importante ?cabar com o “embargo criminoso e genocida” do comercio entre EUA e CUBA. ?importante esclarecer, especialmente para os mais jovens que n?conhecem os fatos de 50 anos atr?(e tamb?para os mais velhos, que talvez tenham apenas uma id? rom?ica da “revolu? cubana”), a hist? por tr?desses fatos. 1) A oposi? dos governos de EUA ?itadura totalit?a de Fidel Castro foi motivada inicialmente (1959/62) por a?s pol?cas, econ?as e militares do governo de Castro. - Fidel Castro (e seu movimento “26 de Julho”, aliado ao partido comunista cubano), instalou em Cuba (com base na vit? obtida por uma rebeli?armada que supostamente procurava derrubar uma ditadura para voltar ?emocracia) a primeira ditadura totalit?a nas Am?cas, totalmente contr?a a toda a tradi? pol?ca dos EUA. Gigantesca parte da popula? cubana se op?o processo, mas derrotada por uma minoria traidora, fan?ca e violenta, emigrou para EUA, onde recebeu ap?oficial. - Um dos aspectos b?cos da ditadura totalit?a consistiu no confisco de todas as propriedades industriais, comerciais, banc?as e de servi?, incluindo as propriedades estrangeiras, nas quais a maioria era de empres?os dos EUA. Esses confiscos nunca foram pagos. - Outro aspecto relevante foi a uni?ideol?a, econ?a e militar do novo governo cubano com a extinta URSS (Uni?de Rep?cas Socialistas Sovi?cas), que na ?ca confrontava EUA pelo poder mundial. A URSS chegou ao extremo de instalar foguetes com bombas at?as na ilha de Cuba, apontados para EUA, em 1962. (Do ponto de vista pragm?co e emocional isto foi suficiente para provocar o ap?aos opositores cubanos do novo governo; n?era necess?a nenhuma considera? ?ca. Mas, se algu?acha que foi injusto, deve considerar que os “benef?os” procurados pela ditadura totalit?a poderiam ter sido obtidos, e de fato assim tem sido em outros pa?s, sem necessidade de chegar ao extremo ocorrido) 2) O embargo do comercio de EUA com CUBA foi compensado durante 30 anos pela extinta URSS, o bloco socialista europeu e outros pa?s. Posteriormente, Espanha, Venezuela e China tem dado grande ajuda. Tudo sem impedimento por parte do “embargo”. - Durante 30 anos Castro n?se queixava t?amargamente do rompimento com os EUA; estava muito satisfeito com a prote? econ?a da URSS. A economia cubana ficou completamente fechada internamente e completamente integrada com a URSS e com o bloco de pa?s dominados por ela na Europa. - De outro lado, muitos pa?s amigos dos EUA mantiveram rela?s com Cuba, viabilizando investimentos e comercio de todo tipo. Canad?M?co, Espanha, It?a, Jap? Su?a... Por exemplo, a nova industria de vacinas e medicamentos n?podia ter sido criada sem a coopera? de pa?s mais desenvolvidos. Jap?foi um deles. - O “criminoso e genocida” embargo n?teve efeito criminoso nem genocida. Essa ?ma qualifica? rid?la. O m?mo que se pode argumentar ?ue algumas tecnologias mais sofisticadas na ?a de sa?tem sido bloqueadas. Mas a remessa de alimentos e medicamentos, em geral, nunca foi bloqueada. Desde o ano 2002, especificamente, EUA se tornou um dos maiores exportadores de alimentos para Cuba. - Na d?da de 1980 Cuba conseguiu empr?imos dos pa?s do “Clube de Paris”, sem impedimento por parte de EUA. Mas em 1986 parou de pagar a d?da, apesar de toda a prote? da URSS. - Os maiores problemas econ?os de Cuba foram provocados pela URSS, n?por EUA. No ano 1990, quando a URSS decidiu terminar com a aventura cubana, a mis?a se espalhou por toda a ilha, durante quatro anos, aproximadamente. - Cuba, novamente, foi salva pela abertura para investimentos estrangeiros. O turismo foi incrementado com grande aflu?ia de capitais espanh? At?ancos estrangeiros foram instalados, para financiar atividades com o estrangeiro. A exporta? de pessoal, empregados do governo cubano, tamb?foi incrementada. Finalmente, em 2000 o l?r esquerdista venezuelano, Hugo Ch?z, resolveu o problema energ?co cubano, trocando petr? por servi? de pessoal cubano (m?cos, professores, assistentes sociais). - A lei Helms-Burton de EUA, em 1996, que tornava o embargo mais forte para tentar dar um “xeque mate” ?itadura cubana, nunca funcionou completamente, provocando grande oposi? dos outros pa?s. Na ONU todo ano h?ma vota? quase un?me contra o embargo. 3) J?ouve aberturas anteriores. E continuou a pobreza e o fechamento interno. - Os bem intencionados que imaginam que a elimina? do embargo vai facilitar (1) o bem-estar do povo cubano ou (2) a liberdade do povo cubano, devem perceber que: (1) Os problemas econ?os de Cuba s?provocados basicamente pela falta de fontes de energia, falta de liberdade empresarial e dom?o pol?co de toda a economia. - O primeiro problema foi completamente resolvido pela URSS at?990. Na d?da de 1990 a importa? caiu ?etade, aproximadamente, devido ?novas condi?s de pre?. A partir de 2000 foi resolvido pela Venezuela. - O segundo e terceiro problema n?tem solu? externa. A inefici?ia interna ?uito grande. Embora alguma “abertura” tenha sido feita na d?da de 90, a maior parte da atividade econ?a ainda ?ontrolada pelo governo, que (a) pro? a iniciativa empresarial na maior parte das atividades e (b) aloca os recursos de acordo com pol?cas orientadas para a preserva? do poder da classe dirigente e dos seus aliados externos, n?necessariamente para o bem-estar do povo. ?s?mbrar os enormes recursos alocados ?guerras de Angola e Eti?, assim como o ap??ebeli?em toda a Am?ca Latina, com destaque para Nicar?a e Salvador. (2) Eliminar o embargo de EUA n?vai eliminar o “embargo interno” da livre express? livre educa? e livre organiza? pol?ca. Pelo contr?o, vai ficar pior. ?necess?o rever a hist? da ditadura totalit?a dos irm? Castro para perceber que as experi?ias de abertura dos EUA (governo de Gerald Ford, que reduziu o embargo, e de Jimmy Carter, que abriu escrit?s equivalentes a consulados, reduziu ainda mais o embargo e promoveu viagens entre os dois pa?s) n?tiveram efeito algum no sistema ditatorial... e ainda foram confrontadas pelas atividades b?cas no exterior junto com a Uni?Sovi?ca. 4) A defesa de “Cuba soberana” ?ma ret?a pr?a das rela?s amorais entre os pa?s ou do disfarce da ideologia anti-EUA, esquecendo os valores morais b?cos. O discurso de todos os l?res latino-americanos que defendem ardorosamente o fim do embargo est?aseado em uma das duas seguintes id?s: (a) os pa?s s?soberanos ou (b) Cuba ?m ?ne a ser respeitado No primeiro caso adota-se uma postura neutral e defende-se, como princ?o, a “n?interven?” de qualquer pa?nos assuntos internos de outros pa?s. No duro, a proibi?, ?empresas dos EUA, de comerciar com Cuba (com exce? da venda de alimentos e medicamentos) n??ma interven? nos assuntos internos de Cuba, ?ma agress??iberdade das empresas americanas, que s?as que deveriam reagir. Mas como tamb?prejudica Cuba, cabe a cr?ca ?gress?indireta. Nesse caso, a resposta seria que EUA est?eagindo ?agress?cubanas de 50 anos atr?.. o que teria como contra-resposta que j? muito tempo. Este ? ?o argumento com alguma for? De qualquer forma, ?rov?l que os defensores “neutrais” do levantamento do embargo de EUA sobre Cuba sejam a favor do embargo comercial que v?os pa?s e empresas aplicaram a frica do Sul na d?da de 1980 ou, mais recentemente, a favor da campanha pelo embargo a Israel... por conta do “apartheid” dos pretos no primeiro caso, dos palestinos no segundo. Se assim for, o argumento da “n?interven?” n??erdadeiro. E a?amos ao segundo caso. Na realidade, a maior parte dos l?res latino-americanos atuais, come?do com Hugo Ch?z, criticam o embargo comercial de EUA sobre Cuba porque consideram a experi?ia cubana um ?ne da oposi? aos EUA e eles, por diversos motivos, odeiam EUA em diversos graus (embora estejam “engolindo o sapo”). Se algu?tem d?a sobre isto, deve assistir o discurso de Daniel Ortega na abertura da “Quinta Cumbre de las Am?cas”. A defesa de “Cuba” significa, na realidade, a defesa da “ditadura totalit?a”, que tentam apresentar para os povos de Am?ca como um sistema “digno e solid?o”... embora menospreze totalmente a liberdade das pessoas, tratadas como formigas de um gigante formigueiro. Conclus? a ?a forma justa de defender o fim do embargo de EUA ao comercio com Cuba ?efendendo, em paralelo, o fim do embargo interno da ditadura totalit?a cubana sobre as liberdades b?cas do povo cubano. * Autor do livro “50 anos de Socialismo em Cuba”

Revista Veja

21/04/2009
Alexandre Oltramari Em 25 anos de exist?ia, o Movimento dos Sem-Terra (MST) raras vezes teve seus m?dos ilegais reprimidos pela for?das leis. A ofensiva mais contundente vinha sendo realizada no Rio Grande do Sul, ber?do movimento, pelo promotor de Justi?Gilberto Thums. Filho de pequenos agricultores e ex-delegado de pol?a, Thums obteve oito vit?s contra o MST no ?mo ano. Conseguiu, com a?s na Justi? impedir marchas para invadir ?as predeterminadas; fichou criminalmente invasores; proibiu integrantes do grupo de se aproximar de glebas produtivas. Em sua batalha mais recente, convenceu o governo ga? a colocar na clandestinidade as escolas itinerantes do MST – vers?sem-terra das escolas mu?manas, conhecidas como madra?s, que fabricam terroristas dispostos a dar a vida em nome do Isl?O fim da doutrina? revolucion?a com dinheiro p?co produziu uma avalanche de protestos contra o promotor. Thums foi acusado de nazismo e demonizado por supostamente impedir o acesso de crian? ?duca?. Acuado, anunciou que est?eixando o caso. Cansei. Essa luta n?pode ser apenas minha. Se ela n?for de todos, n??e ningu? diz Thums. O AVAN? E O RECUO Gilberto Thums desistiu de tentar conter a barb?e do MST: Se a luta n?for de todos, n??e ningu? Os ataques contra o promotor surgiram de todas as partes e seguiram os mais diversos m?dos, da intimida? ?mea? Em Bras?a, o Minist?o do Desenvolvimento Agr?o, ?o do governo aparelhado pelo MST, enviou uma representa? ao Conselho Nacional do Minist?o P?co acusando a institui? de afrontar direitos fundamentais das crian? ao tentar extinguir as escolas do MST. H?uas semanas, ao participar de uma audi?ia p?ca, o promotor foi recebido por 200 crian? cantando o hino do movimento e com c? do Estatuto da Crian?e do Adolescente nas m?. A claque o deixou constrangido. A Comiss?Pastoral da Terra (CPT), bra?da Igreja Cat?a que d?ustenta? ao MST, atacou em outra frente. Pela internet, lan? uma campanha mundial que soterrou o correio eletr?o do promotor. Thums, descendente de austr?os, foi comparado a Adolf Hitler, para citar apenas as mensagens menos hostis. A ofensiva tamb?se deu em outras esferas. Nas ?mas semanas, segundo o promotor, cinco mensagens de voz com grava?s de suas conversas telef?as lhe foram enviadas, num ind?o claro de que ele est?endo monitorado sabe-se l?or quem. Al?disso, ele diz ter sido v?ma de um atentado, quando um carro tentou atropel?o na rua. N?existem evid?ias materiais de que o MST esteja no leme do atentado ou da intercepta? telef?a, mas, se a suspeita do promotor estiver correta, isso n?seria nenhuma novidade. Documentos internos do movimento apreendidos nos pampas revelam que a?s criminosas h?uito integram a cartilha dos sem-terra. Seus manuais ensinam a saquear fazendas, destruir provas que os incriminem, fabricar bombas e fraudar os cadastros do governo. As escolas itinerantes, colocadas na clandestinidade pela a? do promotor, s?o laborat? no qual o movimento configura suas crian? para a guerra. Ningu?sabe seu n?o exato. No Rio Grande do Sul, onde desde fevereiro passado elas deixaram de integrar a rede p?ca, eram doze, com cerca de 400 alunos entre 7 e 14 anos. H?inco anos, VEJA visitou duas delas, ambas no Rio Grande do Sul. A reportagem constatou que os alunos celebram a revolu? chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl Marx. O Sete de Setembro, Dia da Independ?ia, para eles ? Dia dos Exclu?s. Nas aulas de teatro, carregando bandeiras do MST, crian? entoam gritos de guerra e conclamam para a revolu?. A defesa de escolas p?cas para filhos de sem-terra parece paradoxal quando se leva em conta a raz?de ser, pelo menos te?a, do MST. O movimento que diz defender a inclus?econ?a e social dos desvalidos exige que a sociedade continue financiando escolas que, em vez de incluir, acabam por excluir e segregar seus filhos. Eles s?diferentes mesmo. Muitos n?t?sapatos nem como chegar a uma escola tradicional. Esse promotor ?m grande capitalista, um baita tradicionalista. Ele persegue o MST, diz o padre Rudimar Dal’Asta, coordenador da CPT no Rio Grande do Sul. O padre alega que o car?r n?e dos sem-terra impede suas crian? de frequentar uma escola p?ca comum. Nada disso, por? justifica a doutrina? guerrilheira promovida nos centros de treinamento itinerantes do MST, muito menos o fato de ela ser mantida com o dinheiro dos contribuintes. Com a deser? de Gilberto Thums, outros promotores dever?ser escalados para continuar atuando nos tribunais contra ilegalidades e abusos promovidos pelo movimento. O MST tamb?promete continuar doutrinando suas crian? com ou sem os recursos do governo – embora reconhe?que ?em mais f?l fazer a revolu? com uma ajudazinha dos cofres oficiais. Um dos empecilhos, o promotor, o movimento j?onseguiu abater.

Celso Galli Coimbra

21/04/2009
http://biodireitomedicina.wordpress.com A AGU (Advocacia Geral da Uni? n??aga com dinheiro p?co para defender o descumprimento da Conven? Americana de Direitos Humanos que integra o rol de direitos humanos do constitucionalismo brasileiro como cl?ula p?ea e, portanto, imune at?esmo a uma reforma constitucional (PECs). Muito menos ?aga para obter — por ignor?ia ou n?— a legitima? da criminosa Resolu? 1752/2004 do CFM, atrav?da ADPF 54, que autoriza a retirada de ?os dos anenc?los depois de nascidos e, em seus considerandos, altera maliciosamente a declara? de morte para todos no Brasil para um conceito de “morte” que nunca existiu na medicina: ?ma fic? homicida que vai atingir todos os brasileiros com vida e sa?tamb? Al?disto, a citada Resolu? do CFM — uma vez legitimada — “institucionaliza” o pr?ro mercado do tr?co de ?os humanos no Brasil, quando obviamente ensejar? negocia? do nascimento de anenc?lo para poder retirar-lhe os ?os. Falar no “principio da legalidade” de parte da AGU sobre este assunto ?ned?o, quando ela defende o desrespeito ?normas de maior hierarquia deste pa? Por outro lado, a AGU diante destas declara?s deve se informar que existem diversas express?de anencefalia e n?tratar a mesma como se fosse uma uniforme hip?e diagn?ca. ver: Impossibilidade de legaliza? do aborto no Brasil desde sua proibi? constitucional de ir ?elibera? pelo Poder Legislativo Anencefalia, morte encef?ca, o Conselho Federal de Medicina e o STF Celso Galli Coimbra - OABRS 11352

Érico Valduga, em Periscópio

21/04/2009
Precisamos registrar, prezados leitores, mesmo em meio ao feriad? para que n?se perca, que a OAB-RS ? primeira entidade a colocar no papel, preto no branco, aquilo que muita gente pensa e n?diz: s?“calculados e sistem?cos” os tais vazamentos de informa?s sobre opera?s da Pol?a Federal. A opini?est?m nota oficial que a se? ga? da Ordem emitiu na sexta-feira, para “resgatar a verdade” sobre as declara?s do Superintendente da Pol?a Federal, delegado Ildo Gasparetto, de que os advogados seriam os respons?is pelos tais vazam entos. Algu?poderia observar que a rea? do ?o de classe ? ?o, e a observa? seria procedente se a nota se limitasse a negar a responsabilidade dos profissionais, como ? norma em manifesta?s semelhantes. A nota foi al? pois n?apenas enquadra as informa?s ditas vazadas como comportamentos calculados e sistem?cos, como indica a necessidade de que haja uma reflex?sobre eles. Se s?calculados e sistem?cos, tem um objetivo continuado a ser atingido, e este objetivo parece confundir-se com os interesses do partido que est?o poder e controla a republicana Pol?a Federal. Voc?viram ou leram, por acaso, algum “vazamento” relacionado a integrantes do PT ga?? Nenhum, nem para confirmar a regra. E quem ser?tudo indica, o candidato da agremia? intocada ao governo do Estado, no pr?o a no? Tarso Genro, o hoje ministro da Justi? a quem o Departamento de Pol?a Federal est?ubordinado. Pode n?ser coincid?ia, e a?ntra a oportuna reflex?sugerida pelos l?res dos advogados.

Rogério Mendelski

21/04/2009
Confesso j?esta primeira linha: sou vi?da Ford. Vi? choram perdas irrepar?is e eu choro por uma saudade que completa dez anos neste m?de abril. Foi num dia de abril que a Ford morreu n?apenas para este vi? mas para milh?de outros vi? que apostavam na instala? da montadora no munic?o de Gua?. Na verdade, a tristeza de uns pode ser a alegria de outros. As trag?as t?dois lados, mesmo quando s?aterrorizantes como a queda das Torres G?as. As pessoas civilizadas sentiram medo e viveram momentos de horror quando avi?pilotados por terroristas chocaram-se com as torres do World Trade Center. J?utros seres humanos que ainda n?conseguem se equilibrar como b?des zurraram de alegria. No caso da Ford, mantidas as devidas propor?s, houve quem chorasse a perda de um investimento de 1,9 bilh?de d?es e houve quem zurrasse. Meu choro de vi?s?o ?ilencioso porque disponho de espa? na imprensa que me permitem lamentar sempre que poss?l os preju?s sofridos pelo RS, mas n?tenho condi?s de conter uma inveja dos baianos. Outra fraqueza minha se manifesta quando passo de carro pela BR 290 e vejo o complexo da GM, em Gravata?E repito comigo mesmo: poder?os ter outra, igual ou maior, l?m Gua?. A Ford que perdemos ? mais moderna montadora da empresa no mundo. A tecnologia empregada ?e ?ma gera?, proporcionando 8 mil empregos diretos e 80 mil indiretos que se multiplicaram como ondas de som em reverbera?. O modelo de produ? de ve?los l?a Bahia serve de refer?ia para a Ford mundial. A montadora que n?quis ficar no RS porque o governo da ?ca tinha outras prioridades (secretas, ?erdade, porque s?desconhecidas at?oje) proporciona emprego, renda, infraestrutura nas ?as de transporte, educa?, sa?e comunica?s. Os beneficiados pela Ford s?os pr?os moradores dos munic?os de Cama?i e Dias D’vila, uma vez que 90% dos colaboradores da empresa vivem nesses munic?os. Na mesma ?ca em que o RS oficial rejeitou a Ford, institu?se em Porto Alegre o sistema de tra? animal, proporcionando a libera? do tr?go na capital ga? de 5 mil carro?. Os vi? ainda choram a morte da Ford no RS, mas, como disse no in?o, sempre h?utro lado. Perdemos dezenas de milhares de novos empregos, mas aumentou a venda de alfafa, incrementamos a fabrica? de arreios e surgiram montadoras desses estranhos ve?los que relincham. TEMPO RECORDE A Ford anunciou oficialmente sua inten? de instalar-se na Bahia no dia 16 de junho de 1999 e em pouco mais de dois anos, no dia 12 de outubro de 2001, a f?ica foi inaugurada e, no dia 3 de maio de 2002, saiu o primeiro carro da montadora, um Ford Fiesta, apresentado como modelo mundial. Em seis anos, a partir do in?o de sua produ?, a Ford montou no seu complexo de Cama?i 1 milh?de ve?los. CRESCIMENTO A partir da instala? da Ford, o PIB baiano n?parou de crescer. Em 2003, ano em que a montadora passou a produzir na plenitude de sua capacidade, o PIB da Bahia cresceu 20 vezes mais que a m?a nacional. Hoje, a produ? anual da Ford baiana ?e 250 mil ve?los, ou a cada 80 segundos um carro sai da linha de montagem. Quando os membros da fam?a ACM reivindicam a conquista da Ford, o governador Jaques Wagner (PT) responde assim: n?foi a Bahia que trouxe a Ford, mas o Rio Grande do Sul que a deixou ir. Na verdade, as duas opini?se completam. ISEN?O DE TRIBUTOS Das cr?cas aos investimentos do porte de uma GM ou de uma Ford, as mais candentes referem-se ao pacote de isen? de tributos recebidos pelas montadoras no RS e na Bahia. Estamos falando de guerra fiscal entre os estados brasileiros. Mas dar vantagens tribut?as ?montadoras at?ue n???ruim assim para as finan? p?cas, se fosse, certamente o governo do presidente Lula n?teria reduzido as al?otas do IPI para todas elas. FALTA PESQUISA As melhores pesquisas sobre a GM e a Ford ainda n?foram realizadas. Deveriam ser ouvidas apenas as popula?s de Gua?, de Gravata?de Cama?i e os governos do RS e da Bahia. S?es deveriam falar se tais montadoras s?fatores de progresso ou se s?apenas achacadoras de tributos e de vantagens sem nada darem em troca.

Maria Lucia Victor Barbosa

21/04/2009
O socialista latino-americano ?ntes de tudo um chato. Hip?ta por excel?ia, falso at? medula, intrinsecamente autorit?o, cultivador da mentalidade do atraso, ele bate no peito para se dizer defensor dos pobres e oprimidos, mas no fundo sonha com as del?as da burguesia que sabe apreciar como ningu?quando alcan?o poder. A 5ª C?a das Am?cas, realizada em Trinidad e Tobago, nos dias 18 e 19 deste, provou a chatice cong?ta do esquerdista latino-americano e seu insuper?l vezo bananeiro. Apesar da fila do beija-m?que se formou diante de Barack Obama, n?esteve de todo ausente o doentio antiamericanismo, resultado da inveja m?da que os reiterados fracassos da Am?ca Latina provocam em seus povos diante dos ?tos e do progresso norte-americano. A previs?para a C?a era a de que Hugo Ch?z e seus seguidores do ex?o socialismo do s?lo 21 dariam o show costumeiro contra o “Grande Sat?ranco”, destilando ret?a plena de insultos e ataques aos Estados Unidos. Se tal n?aconteceu foi porque o presidente Barack Obama j?inha comido o bolo quando vieram com o fub?Isto porque, se o grande assunto da C?a foi centralizado no embargo cubano, Obama previamente dera um passo importante ao eliminar as restri?s ?viagens e remessas de fundos dos cubanos-americanos ?lha. Em resposta Ra?astro declarou que: “estamos dispostos a discutir tudo – direitos humanos, liberdade de imprensa e presos pol?cos”. Algo a se duvidar partindo de quem partiu, pois o regime comunista cubano acumulou em quase meio s?lo, sob o tac?de Fidel Castro, horrores que v?da perda da liberdade ?xecu? de dissidentes e o total desrespeito aos direitos humanos. Enfim, esses tormentos pr?os dos sistemas comunistas que, se perpetrados por companheiros, s?louvados e admirados pelos socialistas bananeiros, inclusive, por Lula da Silva e seus petistas que consideram Fidel Castro um modelo de l?r democr?co. Engrossando o coro do fim do embargo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchiner, choveu no molhado ao exortar o presidente norte-americano a “construir uma nova rela? entre as Am?cas”, tema sobre o qual Obama exp?om ?to, conforme os altos elogios que recebeu em Trinidad e Tobago. Evo Morales, mais gordo ainda depois de uma hipot?ca greve de fome, bateu de frente com o companheiro Lula no tocante aos biocombust?is, cobrou do Obama pronunciamento sobre um fict?o atentado que teria sofrido, mas sucumbindo tamb?ao carisma do norte-americano disse que iria pensar se readmitia o embaixador dos Estados Unidos, por ele expulso numa imita? grotesca de seu mentor Hugo Ch?z. Ch?z, que em qualquer evento s?lta dar cambalhotas para aparecer, apresentou seu filho a Obama e presenteou o presidente com a b?ia ultrapassada do anti-imperialistas, “As veias abertas da Am?ca Latina, de Eduardo Galeano. C?bre por seus constantes insultos aos Estados Unidos e tendo recentemente chamado Obama de “pobre ignorante”, Ch?z resolveu reclassific?o de inteligente e disse querer ser amigo do presidente norte-americano que, naturalmente, dever?e precaver diante desse tipo de amizade. O comunista e revolucion?o Daniel Ortega, hoje de novo no poder na Nicar?a, e que deixara como heran?a seu povo uma d?da de milh?de d?es, discursou durante longo e entediante tempo exaltando as virtudes da esquerda, cujos adeptos adoram como ele morar em mans? O Brasil n?poderia deixar de aparecer, preferencialmente com destaque. Mas o “cara” desta vez n?brilhou como queria. No seu estilo de metamorfose ambulante, Lula da Silva, tamb?deslumbrado com a presen?do companheiro Obama, primeiramente foi todo elogios. Provavelmente repetindo o chiste de algum assessor, disse que o norte-americano tomara um banho de Am?ca Latina, quando tudo indica que foi o contr?o, os latino-americanos tomaram um banho de Estados Unidos. Mas para dar aquele inevit?l toque de esquerda bananeira, Lula da Silva fez sua cr?ca. Disse que ajuda de US$ 100 milh?dos Estados Unidos para pequenas empresas da Am?ca Latina, ?smola. E olha que de esmola Lula entende com suas bolsas-cata-votos. A cr?ca, por? deve ter agradado ao PT que se reunir?m 22 de novembro para discutir v?as diretrizes, entre elas, “virar ?squerda, reatar com o socialismo”. Sobre o embargo ?om esclarecer que a rigor n?existe. Sua origem foi o confisco de propriedades norte-americanas por Fidel Castro. Mas produtos dos Estados Unidos entram na ilha via Canad?Panam?Venezuela, sendo que Cuba pode comprar de qualquer pa? O problema ?ue os cubanos, que vivem na mais desgrenhada mis?a, n?t?acesso aos cativantes objetos de desejo da burguesia. Apesar do clima amistoso criado por Obama, prevaleceu o socialismo bananeiro e apenas Trinidad e Tobago assinou a declara? final da C?a. Como disse o cubano Carlos Alberto Montaner, no “Manual do perfeito idiota latino-americano”: “A rela? sentimental mais ?ima e duradoura do idiota latino-americano ?om a revolu? cubana. E um velho amor n?se esquece nem se deixa”. Nem a mentalidade do atraso, acrescento. * Soci?a.

Márcio Luís Chila Freyesleben

21/04/2009
Em uma apraz?l comarca da minha Minas Gerais, a Promotoria de Justi?processou uma mulher, cuja identidade devo preservar, acusando-a de permitir que suas filhas ( de 15 e 16 anos) permanecessem no interior do estabelecimento comercial de sua propriedade, local onde comercializaria bebida alco?a e cigarro. Referida mulher ?ropriet?a de um pequeno estabelecimento comercial, no qual labuta, do qual retira o p? da fam?a, desde que o marido a deixou. Como conting?ia da sorte, trazia consigo as filhas no ambiente de sua lida e, quando podia, deixava-as aos cuidados de parentes e amigos. N?havia prova de que suas filhas, ou qualquer outro menor, tivesse feito uso de bebida alco?a ou de cigarro no estabelecimento. N?havia prova de que houvesse explora? do trabalho das filhas. A perman?ia no estabelecimento era o ?o fato objetivo da acusa?. Com efeito! Tirante a circunst?ia de que ?xtralegal servir a menor bebida alco?a ou tabaco, de resto a venda de tais produtos ?bsolutamente l?ta, como l?ta ? atividade comercial que se dedica ao mercadejo de tais artigos de consumo. Eu concordo que, na medida do poss?l, o recomend?l seria que as menores n?permanecessem naquele ambiente de trabalho, evitando assim contato com pessoas que ali comparecem para desfrutar do ? ebrifestivo. A decis? no entanto, sobre a conveni?ia da perman?ia delas ali, ?a m? Diante do contexto e da realidade daquela senhora, n?cabia ao Conselho Tutelar, ?romotoria, ao Judici?o ou, em resumo, ao Estado imiscuir-se na educa? de suas filhas. Por certo, ela preferiria trazer as filhas em outro ambiente, propiciar-lhes boa escola e tudo mais que a sua condi? financeira pro?. Eu c?ico a me perguntar: o que essa senhora fez de errado? Eu respondo: em verdade, nada! Se ela nada fez de errado, por que diabos o Estado est? meter o bedelho em um sua vida? Responderei novamente: porque nada sust? a f? normatizante do Estado, que tudo quer regrar; as liberdades inclusive. E, como afirma Ortega y Gasset, Este ? maior perigo que hoje amea?a civiliza?: a estatifica? da vida, o intervencionismo do Estado, a absor? de toda espontaneidade social pelo Estado; quer dizer, a anula? da espontaneidade hist?a, que em definitivo sustenta, nutre e impele os destinos humanos (A Rebeli?das Massas, eBooksBrasil.com ). Na perspicaz an?se de Nivaldo Cordeiro, A maior das mentiras da modernidade foi recriar o antigo mito sofista da igualdade, sobrepondo-se ?ecessidade mais terrivelmente amea?a de todos os tempos, a liberdade. (...) O resultado dessa vis?err? ? estatiza? progressiva e inexor?l da vida cotidiana. Tudo passou a depender do ente estatal. A moeda ?o Estado, os regulamentos se multiplicam, a vida espont?a tende ao desaparecimento. Os homens s?coisificados, tratados com seres incapazes de uma vida adulta e respons?l. ?o Estado-mam? que tudo prov?mas que n?permite o menor desvio de seus regulamentos. Afinal, as leis s?inexor?is e quando se legisla sobre a banalidade da vida torna-se a pr?a vida uma pris?infame (As Massas e o Estado em Ortega y Gasset, s?o eletr?o www.nivaldocordeiro.net). Deveras, n??ado ao Estado imiscuir-se na vida das pessoas ao ponto de anular suas liberdades. N??ermitido ao Estado adentrar a resid?ia das fam?as, com a falaciosa cartilha do politicamente correto em riste, para dizer como devem educar seus filhos, como devem viver... Com raz?Ortega y Gasset quando afirma que A velha democracia combinava liberalismo e entusiasmo pela lei. As minorias podiam atuar e viver ao amparo do princ?o liberal e da norma jur?ca. Hoje triunfou uma democracia hipertrofiada, em que a massa atua diretamente sem lei, por meio de press?materiais, impondo suas aspira?s e seus gostos. A massa atropela tudo que ?iferente, egr?o, individual, qualificado e seleto. Quem n??omo todo o mundo, quem n?pensa como todo o mundo corre o risco de ser eliminado. E agora, todo o mundo ??massa (idem). N?h?egar que o Estado ? not?l cria? humana que evoluiu e transformou-se em um m?ina formid?l que funciona com grande efici?ia pela quantidade e precis?de seus meios: ? produto mais vis?l e not? da civiliza?. Mas ?reciso domestic?o. ?necess?o traz?o para propor?s humanas. Fazer novamente o criador dispor de sua criatura (Nivaldo Cordeiro, idem). E a tarefa dos homens livres ?utar para conter os apetites deste ente pantagru?co (Reinaldo Azevedo, O Livre Mercado e o Car?r, s?o eletr?o www.bloglawandeconomics.org). O Magistrado - sabiamente - absolveu a pobre mulher. * Procurador de Justi? Minist?o P?co de Minas Gerais

Ángel Soto

20/04/2009
http://www.cadal.org/articulos/nota.asp?id_nota=2816 En la reciente cumbre de las Am?cas, el presidente venezolano Hugo Ch?z en un acto en el que quiz?pretendi?sarse de listo, entreg? mandatario norteamericano Barack Obama un ejemplar del libro Las venas abiertas de Am?ca Latina, obra escrita por el uruguayo Eduardo Galeano en el siglo pasado. Obama, como es su costumbre, lo recibi?n una amplia sonrisa, que m?bien habla de su educaci?cordialidad y esp?tu de recomponer las relaciones con el subcontinente, pero tambi?de su desconocimiento por lo que estaba recibiendo. Porque de saberlo, m?bien debiera ser tema para preocupar a sus agentes de seguridad, dada la toxicidad del contenido entregado al Presidente de Estados Unidos. Un verdadero atentado a la seguridad nacional. Nos hizo recordar otro arranque literario de Ch?z cuando descubri?un tal Noam Chomsky, que parec?ser le abri?err?u espectro cultural. Efectivamente, el libro de Galeano es uno de los que m?da?e ha hecho a nuestro continente. Su argumentaci?lemental sostiene que somos pobres porque ellos son ricos. El cl?co discurso del imperio que succiona la sangre de las venas hasta acabar con su v?ima. Un dec?go revolucionario anti imperialista que culpa nuestro atraso primero a los espa?s, luego a los ingleses y en el siglo pasado a Estados Unidos. De haber sido escrito en el siglo XXI seguramente culpar?a Coca Cola, Google, Amazon, Internet, Starbucks, McDonalds y alguna otra transnacional que nos roba, y claro que los argumentos tendr? la misma seriedad que culpar a las rosquillas. Un libro que resume los agravios sufridos por los latinoamericanos y que los victimiza exculp?olos de toda responsabilidad en su fracasada historia. Transmite un odio visceral a cualquier cosa que huela a democracia y mercado, en definitiva a la libertad, para retorcerse en el igualitarismo estrecho de mente que impide alcanzar el desarrollo. En una pr?a cita, Obama tendr?ue cuidarse de recibir otros pasquines que invadan la Casa Blanca. Los hay muchos, desde La Historia de Absolver?de Fidel Castro; La Guerra de Guerrillas, de Ernesto Che Guevara; ¿Revoluci?entro de la revoluci? de Regis Debray; pasando por Dependencia y desarrollo en Am?ca Latina, de Fernando Cardoso y Enzo Faletto, hasta Hacia una teolog?de la liberaci?e Gustavo Guti?ez; para concluir en el que quiz?por el t?lo sorprender?l mandatario norteamericano: Para leer al pato Donald, de Ariel Dorfman y Armand Mattelard incubado en las propias universidades norteamericanas. Por el bien de nuestro continente y del efectivo esp?tu de relanzamiento de las relaciones entre nuestros pa?s, es de esperar que el librito de Galeano se le haya quedado a Obama en el Hotel. Ojal?ue el presidente norteamericano en una pr?a oportunidad le devuelva la mano regal?ole a Ch?z Camino de Servidumbre, de Friedrich Hayek o La Acci?umana de Ludwig von Mises. Mientras tanto, si alguien me dice c?puedo enviarle un libro al Presidente norteamericano, feliz le mando Del buen salvaje al buen revolucionario, de Carlos Rangel, que como escribi? c?bre Jean Francois Revel, es el primer ensayo sobre la civilizaci?atinoamericana que disipa las interpretaciones falsas, las descripciones mentirosas y las excusas complacientes. Mientras tanto digamos: ¡No m?venas abiertas para Am?ca Latina! * Profesor en la Universidad de los Andes y Director Instituto Democracia y Mercado.

Notícias Terra

20/04/2009
Uma mulher de 27 anos afirmou nesta segunda-feira a um jornal que, em 2002, teve um filho com o atual presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que recentemente reconheceu legalmente outra crian? nascida de uma rela? que manteve quando ainda era bispo. Coloco-me nas m? da justi? vou pedir que se fa?um exame de DNA, estou 100% segura de que o pai do meu filho ?ernando Lugo M?ez, afirmou Benigna Leguizam?o jornal Ultima Hora, de Assun?. Ela tem outros tr?filhos e acusou Lugo de supostamente ser o pai de L.F.L, nascido em 9 de setembro de 2002 em um distrito do departamento de San Pedro, onde, naquela ?ca, o governante era bispo. Teve origem humilde e n?tenho vergonha. Trabalho vendendo detergente para dar de comer aos meus filhos, agora que meu atual marido est?oente. N??usto que um filho do atual presidente viva com tantas necessidades, ressaltou Leguizam?m uma casa de um bairro pobre de Ciudad del Este, a 330 km de Assun?. Benigna diz que se relacionou com Lugo quando este era bispo de San Pedro, a regi?mais pobre do pa? e ela tinha 17 anos. Ela explica que passava por problemas com o pai da primeira filha, que n?queria ajud?a financeiramente, quando conheceu Lugo, que, segundo Benigna, induziu a que tiv?emos rela?s. Ela lembrou que, durante a campanha para as elei?s de 20 de abril de 2008, n?quis tornar o fato p?co, apesar de, segundo ela, terem tentado suborn?a. No entanto, decidiu pedir exames para comprovar a paternidade ao ver que outra mulher, Viviana Carrillo, 26 anos, obteve sucesso em um caso semelhante no m?passado.