SOCIALISMO BANANEIRO - Enviado pela autora
O socialista latino-americano ?ntes de tudo um chato. Hip?ta por excel?ia, falso at? medula, intrinsecamente autorit?o, cultivador da mentalidade do atraso, ele bate no peito para se dizer defensor dos pobres e oprimidos, mas no fundo sonha com as del?as da burguesia que sabe apreciar como ningu?quando alcan?o poder.
A 5ª C?a das Am?cas, realizada em Trinidad e Tobago, nos dias 18 e 19 deste, provou a chatice cong?ta do esquerdista latino-americano e seu insuper?l vezo bananeiro. Apesar da fila do beija-m?que se formou diante de Barack Obama, n?esteve de todo ausente o doentio antiamericanismo, resultado da inveja m?da que os reiterados fracassos da Am?ca Latina provocam em seus povos diante dos ?tos e do progresso norte-americano.
A previs?para a C?a era a de que Hugo Ch?z e seus seguidores do ex?o socialismo do s?lo 21 dariam o show costumeiro contra o “Grande Sat?ranco”, destilando ret?a plena de insultos e ataques aos Estados Unidos. Se tal n?aconteceu foi porque o presidente Barack Obama j?inha comido o bolo quando vieram com o fub?Isto porque, se o grande assunto da C?a foi centralizado no embargo cubano, Obama previamente dera um passo importante ao eliminar as restri?s ?viagens e remessas de fundos dos cubanos-americanos ?lha. Em resposta Ra?astro declarou que: “estamos dispostos a discutir tudo – direitos humanos, liberdade de imprensa e presos pol?cos”. Algo a se duvidar partindo de quem partiu, pois o regime comunista cubano acumulou em quase meio s?lo, sob o tac?de Fidel Castro, horrores que v?da perda da liberdade ?xecu? de dissidentes e o total desrespeito aos direitos humanos. Enfim, esses tormentos pr?os dos sistemas comunistas que, se perpetrados por companheiros, s?louvados e admirados pelos socialistas bananeiros, inclusive, por Lula da Silva e seus petistas que consideram Fidel Castro um modelo de l?r democr?co.
Engrossando o coro do fim do embargo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchiner, choveu no molhado ao exortar o presidente norte-americano a “construir uma nova rela? entre as Am?cas”, tema sobre o qual Obama exp?om ?to, conforme os altos elogios que recebeu em Trinidad e Tobago.
Evo Morales, mais gordo ainda depois de uma hipot?ca greve de fome, bateu de frente com o companheiro Lula no tocante aos biocombust?is, cobrou do Obama pronunciamento sobre um fict?o atentado que teria sofrido, mas sucumbindo tamb?ao carisma do norte-americano disse que iria pensar se readmitia o embaixador dos Estados Unidos, por ele expulso numa imita? grotesca de seu mentor Hugo Ch?z.
Ch?z, que em qualquer evento s?lta dar cambalhotas para aparecer, apresentou seu filho a Obama e presenteou o presidente com a b?ia ultrapassada do anti-imperialistas, “As veias abertas da Am?ca Latina, de Eduardo Galeano. C?bre por seus constantes insultos aos Estados Unidos e tendo recentemente chamado Obama de “pobre ignorante”, Ch?z resolveu reclassific?o de inteligente e disse querer ser amigo do presidente norte-americano que, naturalmente, dever?e precaver diante desse tipo de amizade.
O comunista e revolucion?o Daniel Ortega, hoje de novo no poder na Nicar?a, e que deixara como heran?a seu povo uma d?da de milh?de d?es, discursou durante longo e entediante tempo exaltando as virtudes da esquerda, cujos adeptos adoram como ele morar em mans?
O Brasil n?poderia deixar de aparecer, preferencialmente com destaque. Mas o “cara” desta vez n?brilhou como queria. No seu estilo de metamorfose ambulante, Lula da Silva, tamb?deslumbrado com a presen?do companheiro Obama, primeiramente foi todo elogios. Provavelmente repetindo o chiste de algum assessor, disse que o norte-americano tomara um banho de Am?ca Latina, quando tudo indica que foi o contr?o, os latino-americanos tomaram um banho de Estados Unidos. Mas para dar aquele inevit?l toque de esquerda bananeira, Lula da Silva fez sua cr?ca. Disse que ajuda de US$ 100 milh?dos Estados Unidos para pequenas empresas da Am?ca Latina, ?smola. E olha que de esmola Lula entende com suas bolsas-cata-votos. A cr?ca, por? deve ter agradado ao PT que se reunir?m 22 de novembro para discutir v?as diretrizes, entre elas, “virar ?squerda, reatar com o socialismo”.
Sobre o embargo ?om esclarecer que a rigor n?existe. Sua origem foi o confisco de propriedades norte-americanas por Fidel Castro. Mas produtos dos Estados Unidos entram na ilha via Canad?Panam?Venezuela, sendo que Cuba pode comprar de qualquer pa? O problema ?ue os cubanos, que vivem na mais desgrenhada mis?a, n?t?acesso aos cativantes objetos de desejo da burguesia.
Apesar do clima amistoso criado por Obama, prevaleceu o socialismo bananeiro e apenas Trinidad e Tobago assinou a declara? final da C?a. Como disse o cubano Carlos Alberto Montaner, no “Manual do perfeito idiota latino-americano”: “A rela? sentimental mais ?ima e duradoura do idiota latino-americano ?om a revolu? cubana. E um velho amor n?se esquece nem se deixa”. Nem a mentalidade do atraso, acrescento.
* Soci?a.