• Harley Wanzeller
  • 20 Agosto 2018

(Ode aos policiais mortos pela sociedade)

 

Meu erro?

Ser policial.

E ante o mal,

Defender-te até a morte.

Agora, estou longe.

Distante dos meus.

Sem norte.

Perto de Deus.

Em paz.

Com corpo que jaz em local incerto.

 

Para mim, não há o agora.

Não há tempo.

Não há.

Encontrei, enfim, a paz.

Sentimento tão perseguido por vários iguais

Que sentem o pulso acelerar,

Com o simples acenar de uma criança,

De um filho na porta de casa,

Em mais um dia comum, quando se deixa o lar rumo à profunda incerteza.

Dias de luta.

De guerra,

De pranto.

Rotinas.

Sem paz.

 

Tomei meu tempo por meu juramento.

Ficando em vida longe dos meus.

Hoje eles sentem a verdade,

Enfrentam a saudade batendo no peito.

Pranteiam meu sangue,

Derramado pelas mãos daquele que jurei defender.

Justo ele.

Foi o “Judas” de minha vida.

 

Mas hoje, encontrei um bem maior.

A realidade escondida dos vivos, é dada aos mortos.

Neste plano, não há argumentos,

Falsidades.

Mentiras ou inverdades.

Aqui, vendo Deus,

Encontro tudo que sempre busquei.

Sinto a Justiça divina.

E vivo a paz.

 

08/08/2018  

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  • Prof. Ubiratan Jorge Iorio
  • 20 Agosto 2018

 


Em nosso país, onde a burrice é portadora de um passado notável e de um futuro auspicioso, é corriqueira e quase unânime a aceitação axiomática de alguns falsos teoremas, frutos da maridança entre a ignorância econômica e a inveja. Aqui, qualquer mentecapto de quinta categoria pode ser alçado à categoria de gênio, especialmente se souber revestir sua estultice com ares de intelectualidade.

Vou citar apenas três, dentre dezenas de outras demonstrações desse concubinato em que obscurantismo e despeito trocam juras de amor eterno: (1) Fulano é pobre porque Beltrano é rico; (2) O somatório das pobrezas é igual à riqueza; e (3) Sicrano é rico; logo, é ladrão; mas, se for pobre, é honesto. Chamo esse conjunto fatal de trilogia do atraso. Nas cabeças repletas de vento que acreditam nesses enunciados, ser pobre é condição necessária e suficiente para ser considerado honesto e, naturalmente, a possibilidade de enriquecer somente é factível se o sujeito agir como ladrão. Menos – veja como são divertidos e fingidos! - para seu semideus preso em Curitiba e seus companheiros igualmente milionários...

Exemplos recentes dessa incitação desbragada ao ódio pelo mérito alheio são as inúmeras críticas, principalmente por parte da mídia tradicional, ao elevado patrimônio declarado pelo candidato a presidente João Dionísio Amoêdo, bem como a tentativa de fazer soar como elogios os haveres inferiores de outros concorrentes, que chegam mesmo a se converterem em reverência aos que exibiram as posses mais raquíticas.

A justificativa para que todos os candidatos a presidente, por imposição do TSE, tenham que declarar o seu patrimônio é que, caso sejam eleitos, se ao término dos respectivos mandatos exibirem um total de ativos muito acima do declarado e considerado incompatível com os vencimentos decorrentes do cargo que exerceram, levantem suspeições e possam ser investigados. É isso, apenas isso, mas a combinação da ignorância com a inveja, especialmente em períodos eleitorais, costuma ser explorada politicamente para fulminar quem é rico e endeusar quem é pobre, mediante a aplicação do terceiro teorema a que me referi e de seus corolários.

A imprensa adora falar mal de candidatos ricos, enquanto os órgãos para que trabalham enriquecem a custa de verbas publicitárias extraídas dos pagadores de impostos e jornalistas versados em desinformação recebem de partidos políticos polpudas bolsas-militância. O mesmo sucede com artistas metidos a intelectuais, sempre a fiscalizar a riqueza alheia, ao mesmo tempo em que ganham o seu “detestável” dinheiro em mecanismos que lhes são convenientes, como as leis rouanets da vida ou cachês em showmícios repletos de bandeiras vermelhas.

Para essa gente, pouco importa que Amoêdo (ou qualquer outro) tenha enriquecido honestamente, por meio de estudo e esforço pessoal, porque o que é relevante é que ele é rico e, portanto, merecedor de uma chuva de pedradas.

Observando tudo isso, é fácil concluir que o limite à ignorância é o infinito e constatar mais uma vez que a inveja é uma halitose da alma.

*Publicado originalmente em http://www.ubirataniorio.org/index.php/blog-lateral/366-sim-amoedo-e-rico-e-dai

 

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  • Olavo de Carvalho
  • 19 Agosto 2018



Em artigo recente, expliquei que um dos mais velhos truques do movimento revolucionário é limpar-se na sua própria sujeira, cuja existência negava até a véspera.

Desde a queda da URSS, a maneira mais usual de aplicar esse truque consiste em jurar que tudo aquilo que durante setenta anos todos os comunistas do mundo chamaram de comunismo não foi comunismo de maneira alguma: foi capitalismo.

Mediante essa simples troca de palavras a ideia comunista sai limpa e inocente de todo o sangue que se derramou para realizá-la, e gentilmente solicita da plateia um novo crédito de confiança, isto é, mais sangue, jurando que desta vez vai ser um pouquinho só, um tiquinho de nada. Por exemplo, varrer Israel do mapa ou exterminar a raça branca.

O apresentador dessa modesta sugestão não explica nunca como bilhões de pessoas inspiradas na teoria histórica mais científica de todos os tempos – insuperável, no dizer de Jean-Paul Sartre –, puderam se enganar tão profundamente quanto àquilo que elas mesmas estavam fazendo, nem como foi que ele próprio, subindo acima de Lenin, de Stálin, de Mao Dzedong e de tantos luminares do marxismo, foi o primeirão a enxergar a luz.

Nem muito menos explica como é possível, de uma teoria que ensina a unidade substancial de ideia e prática, se pode obter uma separação tão radical dessas duas coisas que uma delas saia inteiramente limpa e a outra inteiramente suja.

Mas esse pessoal é assim mesmo: quando chega na página seguinte, já esqueceu a anterior.

Dois exemplos recentes vêm-nos da Sra. Lúcia Guimarães, que é talvez o caso mais típico de ignorância elegante no jornalismo brasileiro, e da srta. Yoani Sanchez, uma abnegada que procura salvar a imagem do comunismo cubano isolando-a de um breve erro de percurso de apenas meio século.

O argumento das duas é substancialmente o mesmo: não se pode culpar o comunismo por nada do que aconteceu na URSS, na China, no Camboja ou em Cuba, porque o comunismo é a posse e domínio dos meios de produção pelos proletários, e não pelo Estado como se viu nesses lugares.

Dona Lúcia chega a passar pito no dramaturgo David Mamet porque este diz que a doce promessa de Karl Marx, "De cada um conforme suas possibilidades a cada um conforme suas necessidades" não passa de uma expressão cifrada para justificar a espoliação de todos pelo Estado.

Em todos os regimes comunistas foi isso o que se deu realmente, mas ainda assim Dona Lúcia assegura que Mamet "levaria nota baixa em marxismo, porque o espantalho invocado por Mamet estava pensando numa utopia do proletariado, não do Estado".

No mesmo sentido pronuncia-se Yoani Sanchez para jurar que em Cuba nunca houve comunismo, apenas capitalismo de Estado.

Não é preciso observar que assim, com um estalar de dedos, a teoria que se apresentava como idêntica à sua encarnação histórica se torna uma ideia pura platônica, um ente metafísico separado, imune a toda contaminação deste baixo mundo.

Eu não seria cruel de esperar dessas duas criaturas a compreensão dessa sutileza, mas elas poderiam ao menos ter lido um dos mais célebres parágrafos de Karl Marx, no Manifesto Comunista:
"A última etapa da revolução proletária é a constituição do proletariado como classe dominante... O proletariado servir-se-á da sua dominação política para arrancar progressivamente todo o capital da burguesia, para centralizar todos os meios de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado..."

Aí não existe, no mais mínimo que seja, o antagonismo que aquelas duas inteligências iluminadas acreditaram enxergar entre o Estado e o proletariado: o Estado é o proletariado organizado, o proletariado organizado é o Estado. E o proletariado organizado não é outra coisa senão o Partido.

A profecia da "autodissolução do Estado" na apoteose dos tempos é somente uma figura de linguagem, um jogo de palavras, uma pegadinha infernal. Marx explica que, como tudo pertencerá ao Estado, este já não existirá como entidade distinta, mas a própria sociedade será o Estado.

 É uma curiosa inversão da regra biológica de que quando o coelho come alface não é o coelho que vira alface, mas a alface que vira coelho. Se o Estado engole a sociedade, não é o Estado que desaparece: é a sociedade. Que a sociedade dominada, esmagada e anulada não sinta mais o peso da dominação não quer dizer que esta não exista, mas que o dominado está exausto e estupidificado demais para tomar consciência dela. É o totalitarismo perfeito em que, nas palavras de Antonio Gramsci, o poder do Partido-Estado já não é percebido como tal, mas se torna "uma autoridade onipresente e invisível como a de um imperativo categórico, de um mandamento divino".

Um exame atento dos textos de Karl Marx teria bastado, em plena metade do século 19, para perceber neles o Gulag, o Laogai e centenas de milhões de mortos, todo o terror e misérias dos regimes comunistas como consequências incontornáveis da própria lógica interna da teoria, caso tentasse sair do papel para encarnar-se na História.

Marx, Engels e Lenin em pessoa reconheceram isso inúmeras vezes, enaltecendo o genocídio e a tirania como "parteiros da História". Que, decorridos cento e sessenta e tantos anos, ainda haja tantas pessoas que insistam em explicar como fruto de desagradáveis coincidências aquilo que a própria teoria exige como condição sine qua nonda sua realização é, decerto, uma das provas mais contundentes de uma debilidade intelectual que não deixa de refletir, talvez, alguma debilidade de caráter.

*Publicado originalmente em Diário do Comércio, 2 de junho de 2013
 

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  • Maria Lucia Victor Barbosa
  • 18 Agosto 2018



Em 1914, aparece referência ao quarto poder na obra La République des Camarades, de Robert de Jouvenel, no sentido de demonstrar a importância do jornal para políticos. Segundo o autor:

“No Palais-Bourbon, os políticos mais em evidência de vez em quando se detêm algum tempo na sala de espera para distribuir apertos de mão aos informantes parlamentares e para lhes explicar suas atividades. E quando um parlamentar conhecido se abstém durante muito tempo de frequentar essa pequena bolsa de confidências e difamações, sua pessoa pode ser vista a perambular tristemente de grupo em grupo, à cata de jornalista que se disponha a vir solicitar confidências destinadas ao grande público.”

Virá depois o rádio, com seu enorme poder de ampliar a voz. Como explicou Mac Luhan, “o rádio simplesmente permitiu a primeira experiência de massa da explosão eletrônica”. Não somente foi usado por líderes políticos, como permitiu o entretenimento, especialmente novelas, venda de produtos e, até fake news, como a transmissão nacional, em 1938, da adaptação da Guerra dos Mundos, de H. G, Wells, por Orson Welles. Os americanos entraram em pânico pensando que os marcianos tinham invadido o mundo.

Na década de 50 surge a televisão. Então, a palavra se fez imagem e habitou entre nós. Esse meio de comunicação contribuiu de forma marcante para influenciar costumes, atitudes, valores, assim como ampliou o espaço público para o poder dos políticos.

Além de fonte de lazer de entretenimento, a TV tornou-se o palanque eletrônico, termo que criei em um dos meus livros, O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a ética da malandragem. Serviu, pois, como palco para campanhas políticas, propagandas governamentais, promoção ou destruição de personalidade políticas. Como afirmou Roger-Gérard Schwartzenberg, na sua obra O Estado Espetáculo, “Associada ao rádio, atualmente a televisão se transformou no principal esteio da mediapolítica e do star system na vida pública”. Acrescento que a mídia se tornou o quarto poder ampliado.

Mas eis que outro poder se alevanta, graças a anotável invenção do computador. Então, os meios digitais se transformam nos palanques digitais da esfera política. Chega a Internet inaugurando o quinto poder com suas mídias interativas: WhatsApp, Twitter, Instagram... Nesse meio não apenas se recebe a informação, mas se repassa informação, discute, opina, polemiza, ama ou odeia, destrói ou constrói, como é próprio da humanidade. Uma interação muito acima do quarto poder. Nesse espaço livre não é preciso o conhecimento físico, pois o contato se faz de mentes para outras mentes e tudo se processa numa velocidade espantosa e instantânea através da Rede.

Se no início a Internet era pouco accessível, hoje grande população mundial pode navegar no mundo virtual. E quando alguém encontra um tema ou assunto que representa uma aspiração, uma ideia, algo que toque as emoções e as necessidades comuns, pode mobilizar multidões.

Um tema motivador/mobilizador pode trazer à tona outros temas mobilizadores. Por exemplo, em, 2013, a manifestação contra o aumento de vinte centavos no preço dos ônibus, encabeçado pelo grupo passe livre, culminou em um grande movimento popular baseado em insatisfações difusas, que acabaram focando no Fora Dilma, Fora Lula, fora PT. Milhões foram às ruas em todo Brasil, convocados por redes sociais e o resultado foi o impeachment de Dilma Rousseff.

Nesta eleição poderemos observar se o quinto poder se imporá ao quarto poder. Isto porquê, de um lado temos o candidato Jair Bolsonaro, filiado a um pequeno partido, sem recursos financeiros, com míseros segundos de televisão, mas apoiado pelas redes sociais a ponto de ser chamado de fenômeno.

De outro, um candidato como Geraldo Alckmin, pertencente a um grande e tradicional partido, apoiado por um grupo de partidos, com o maior tempo de televisão e de recursos financeiros partidários. Alckmin já profetizou que o segundo turno será disputado entre ele e o candidato do PT. Uma união que pode parecer de inimigos, mas que sempre teve o profundo amor do PSDB o qual pode ser ilustrado pela devoção de Fernando Henrique Cardoso a Lula. Quem sabe até, se Alckmin vencer, seu primeiro ato será conceder indulto ao presidiário.

Em todo caso, não só o PT e o PSDB, mas todos os candidatos já se uniram para destruir Bolsonaro, o chamado mito, usando para isso especialmente o palanque eletrônico. Será o embate tradicional da velha e carcomida política contra uma espécie de novidade política e meios ainda mais modernos de comunicação. Resta aguardar para poder avaliar quando as urnas forem abertas qual é a força do palanque digital.

*Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

 

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  • Roberto Saboya
  • 17 Agosto 2018

 

O impossível acontece. Após 2 cassações, 3 condenações e 5 prisões, José Dirceu reaparece como líder de um movimento de conquista do poder conhecido como "Operação Lula Livre". José Dirceu é o Drácula da politica brasileira. Não adianta crucifixo, estaca de madeira ou penca de alho, Dirceu sempre ressuscita e sai das trevas para chupar o sangue do eleitorado brasileiro.

Desde que caiu em desgraça Dirceu já foi condenado a mais de 30 anos de cadeia. Ficou pouco tempo. Com ajuda de "cumpanheiros", foi preso, solto, preso, solto, depois preso, depois solto novamente. Tal como Drácula, Dirceu sempre ressuscita e hoje, novamente livre, dedica-se a conclamar o povo a se revoltar contra o sistema em vigor.

Preso e deportado por ter tentado tomar o poder pela força das armas, Dirceu voltou incógnito, disfarçado como agente marxista cubano, para se infiltrar no sindicalismo paulista. Desta vez, o plano era assumir o poder pela força do voto. Como suas ideias marxistas não tinham guarida junto ao empresariado, eterno cúmplice dos políticos bem sucedidos, Dirceu partiu para o saque das prefeituras. Celso Daniel, Antônio Palocci e Marta Suplicy são bons exemplos desse período de iniciação ao crime.

Com o dinheiro arrecadado partiu para a conquista do poder. Com seus novos aliados, Michel Temer, Aécio Neves, Lula, José Serra e outros, conseguiu incluir na Constituição de 1988 clausulas que inviabilizavam a prisão de políticos corruptos, tais como o foro especial e o transito em julgado. Por precaução, estendeu esse benefício a eventuais algozes, tais como juízes, promotores, desembargadores, ministros e os militares.

Com o esquema montado, partiu para a conquista do empresariado prometendo aliança eterna na partilha do erário. Bem sucedido, elegeu seu poste, o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, posicionando-se no cargo estratégico de Ministro Chefe da Casa Civil, posição essa que lhe permitia cooptar toda a classe politica.

Retalhou a Petrobras entre José Janene, do PP; Renan Calheiros, do grupo do PMDB Senado e Michel Temer, do grupo do PMDB da Câmara; os Correios ficaram com Roberto Jefferson, do PTB; entregou Minas e São Paulo ao PSDB de Covas, Aécio e Alckmin e o Rio de Janeiro ao PMDB de Sergio Cabral e Eduardo Cunha. Os demais partidos receberam porções menores, mas não menos compensadoras. Reservou para o PT as grandes obras e o dinheiro do BNDES. Segundo a Lava Jato, Emilio Odebrecht entregou R$16 bilhões e Joesley Batista outros R$800 milhões.

Estava tudo pronto para assumir o poder em 2012 quando uma briga de quadrilhas desalojou-o do poder. Dirceu não desanimou e mesmo preso e condenado persistiu na luta. Tem quase todos os candidatos em suas mãos, pois em algum momento usou o seu poder para protegê-los, enriquecê-los ou chantageá-los. Se qualquer um for eleito, cobrará liberdade total para si e seus companheiros e reiniciará sua luta. Seu único risco são os candidatos que nunca participaram da rapina, tais como Jair Bolsonaro e João Amoedo.

Dirceu não é imortal. Drácula também não. Ambos podem ser exterminados mediante exposição aos raios de sol. No clássico filme da Hammer, Peter Cushing abre as cortinas do castelo e mata Christopher Lee, o Drácula. Joaquim Barbosa abriu as cortinas do Planalto e expôs José Dirceu. Agora cabe a nós, eleitores, varrer as cinzas do passado e fazer a limpeza definitiva de todos os demônios remanescentes de Brasília.

Às urnas, cidadãos, às urnas!!!

*Do Facebook do autor.
 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 17 Agosto 2018

 

O BRASIL QUE EU QUERO
Como autêntico, convicto e irrestrito-ELEITOR REFORMISTA-, bem antes de definir quais candidatos receberão os meus votos na próxima eleição, tanto para cargos do Executivo quanto, principalmente, para o Legislativo (nacional e estadual), o que mais me interessa é saber quais estão realmente comprometidos com o BRASIL QUE EU QUERO PARA O FUTURO.

CINCO REFORMISTAS
No tocante à eleição para presidente vejo, felizmente, que dentre os 13 candidatos que oficializaram suas candidaturas, CINCO deles se apresentam como REFORMISTAS (Alckmin, Álvaro Dias, Bolsonaro, João Amoedo e Meirelles).

A TURMA DOS POPULISTAS 

Os demais, todos dignos representantes da VANGUARDA DO ATRASO, são pra lá de conhecidos pelas suas idéias e programas POPULISTAS (Lula Condenado da Silva, ou Haddad, Ciro Gomes, Marina, Boulos, Eymael, João Vicente Goulart, Cabo Daciolo). Na real não passam de MENTIROSOS que defendem a miséria socialista.

PLANO DE GERALDO ALCKMIN
Pois, da mesma forma como aplaudi, no meu editorial de ontem, o bom PLANO FÊNIX, apresentado pelo candidato Jair Bolsonaro, também registro o meu apoio ao bom PLANO REFORMISTA, defendido pelo candidato Geraldo Alckmin.

BRASIL DA INDIGNAÇÃO

Na parte que diz respeito ao BRASIL DA INDIGNAÇÃO gostei dos seguintes tópicos:

• Tolerância zero com a corrupção
• Promover a reforma política e o voto distrital para reduzir o número de partidos e reaproximar o eleitor do seu representante
• Combater o desperdício, reduzindo o número de ministérios e cargos públicos e cortando despesas do Estado, bem como mordomias e privilégios
• Estabelecer uma cultura de acompanhamento e avaliação dos resultados de todas as políticas públicas implementadas pelo Estado
• Criar mecanismos de transparência para que o cidadão possa acompanhar a execução das políticas públicas e opinar sobre elas
• Garantir a segurança jurídica por meio da desburocratização de processos, simplificação de regras e despolitização de agências reguladoras
• Criar e desenvolver o 'Projeto Cidadão': menos regras, menos certidões, mais confiança na idoneidade dos cidadãos e punição rigorosa para quem fraudar
• Descentralizar o poder e dar mais autonomia para estados e municípios
• Eliminar o déficit público em dois anos

ITENS MAIS IMPORTANTES 

Ainda no mesmo item gostei muito desta parte do PROGRAMA DE GOVERNO do candidato Alckmin:

• Privatizar empresas estatais visando liberar recursos para fins socialmente mais úteis e aumentar a eficiência da economia
• Reduzir a fragmentação excessiva e os conflitos entre instâncias e órgãos de governo
• Simplificar o sistema tributário pela substituição de cinco impostos e contribuições por um único tributo: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA)
• Criar um sistema único de aposentadoria, igualando direitos e abolindo privilégios.

PS - Amanhã sigo mostrando os principais itens defendidos por candidatos REFORMISTAS, que realmente estão dispostos a MUDAR O BRASIL.
 

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