• Harley Wanzeller
  • 25 Outubro 2018

 

Nasce o Sol, e com ele, a luz.

Brilha a felicidade num sorriso de criança.

Infante que nasce sob gritos de bonança,

Em meio a venturas tão sonhadas...

Quanto tempo sofremos!

Tantas mazelas ungidas,

Em vidas partidas pela iniquidade desenfreada.

Ardemos por palavras de discursos insólitos vociferados por bestas.

Capatazes do inimigo!

Sagazes...

Artífices de belas palavras,

Que aliadas a estômagos doídos,

Fizeram de um país a terra de combalidos.

Moribundos zumbis, tingidos de mórbido rubro.

Basta!

Eis a luz!

Fujam!

Voltem às trevas, seres decadentes!

E sumam das mentes dos letárgicos zumbis!

 

Eis que a luz nasce,

E faz reluzir a esperança,

Refletida em verde "Bragança" e amarelo "Habsburgo".

Enfim, o reencontro...

Eis o passado: pai do presente,

Avô do futuro.

Da futura aliança.

Eis o caminho: nossa lembrança!

Registramos, assim, nosso nascimento.

As feridas não foram em vão...

As tantas dores,

Os prantos fúnebres de "Marias" e "Dolores",

Os odores de enxofre que nos obrigamos sentir,

A distância de nossos valores,

A putrefação de nossas famílias, aniquiladas pelo "mentir"...

Saibam todos!

Nada foi em vão!

O calvário está no fim!

 

Libertemo-nos das amarras do inimigo!

Olhemos para nossos filhos,

Para a luz de esperança que emana de seus olhos.

O futuro é deles, e não nosso.

Sintamos algo ao olhar para o espelho.

Orgulho ou desprezo,

O peso da dor,

A paixão,

O amor por uma nação!

Agora, pouco importam os sentidos,

Pois estamos nascendo de novo!

Unamos nossas forças!

Somos todos irmãos!

Enfim, somos brasileiros!

 

 

Harley Wanzeller. 21.10.2018  

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  • Apócrifo
  • 24 Outubro 2018

 

Juventude da classe média ou média alta, que foi educada em colégios particulares, que mora em casas confortáveis, desfruta de comida de qualidade na mesa, possui celulares tops, que aos 18 anos ganha um carro dos pais, que já foi para a Disney várias ou algumas vezes, que, aos 14 anos, já tem em seus currículos viagens para a Europa e outros países, que cresceu no banco traseiro do carro dos pais, sem nunca passar o aperto de um ônibus lotado, que fez natação, ballet, judô, inglês, hipismo, violão, bateria e muitas outras coisas mais... Que viveu na casa dos pais, fortalecida pelos direitos que sempre reivindicou... Que faz a unha em salão, que escolheu entre viagem e festa de quinze anos... mas que agita a bandeira do comunismo de Marx...

Seres extremamente capitalistas que afrontam nossa geração agitando a bandeira do comunismo...

Então, é para vocês que falo, com a autoridade e o respeito de mãe de vocês todos – jovens de 2018.

Foi nas escolas públicas de qualidade, onde hasteávamos a bandeira nacional, cantávamos o nosso hino, onde reinava o respeito, onde todos pertenciam ao mesmo grupo, que nos criamos... Nunca soubemos o que era negro, branco, mestiço, homo, hétero... Éramos todos da mesma turma, do mesmo grupo, da mesma escola... Éramos vizinhos do mesmo bairro...

Fomos nós, com o nosso mundo simples, com a nossa forma natural de encarar as diferenças, com as nossas dificuldades, com a nossa falta de luxo, que parimos vocês, que lhes proporcionamos os celulares da Apple, as escolas particulares, as viagens para Disney, as aulas de esportes, música e idiomas... Fomos nós que levamos vocês de carro ou que contratamos transporte escolar para que não corressem nenhum risco... Fomos nós que, através de muito estudo e trabalho, pudemos galgar um passo acima de nossa origem ... Não foi o socialismo que deu a vida burguesa de cada um de vocês... com festas, faculdades, piscinas, viagens, roupas de marca, comida e bebida boas... Foi o capitalismo, que de dentro de suas casas confortáveis ou passando as férias em sua casa de praia, fez de vocês os socialistas de boutique que hoje são...

Onde erramos ? Podem nos responder ?

Demos o exemplo de que lutando, estudando, trabalhando - através do mérito individual, da amizade, da tolerância, alcançamos um lugar nesse país e no mundo. E hoje vocês flertam com o socialismo de Lula, com direito a aceitação do roubo, da mentira, da negação de que, enquanto ele fazia acordos de poder e riqueza, brasileiros morriam nas filas de hospitais...enquanto ele e seus amigos fiéis afundavam a Petrobrás e ganhavam triplex, sítios, milhões, as universidades que vocês queriam estudar caíam aos pedaços...

Que causa vocês defendem ? Vocês se tornaram tudo aquilo que vocês mesmos combatem: radicais, intolerantes e preconceituosos... Vocês viraram FAKE NEWS de si próprios... Hipnotizados por uma causa da qual não fazem parte e que, na prática, nunca fizeram. Vocês e aquilo que pregam são como água e óleo: não se misturam!

Me digam, onde foi que erramos ?

Qual é a sua dúvida meu amigo ?

Acusado de fazer apologia ao ódio, mas é ele que toma a facada.

Acusado de ser machista, mas ajuda a eleger as duas mulheres deputadas mais votadas da história .

Acusado de ser racista mas elege o negro deputado mais votado.

Convalescente e sem dinheiro para campanha enfrenta a máquina de milhões (roubados da Nação) do candidato oponente.

Aconselha -se com generais e homens ficha limpa enquanto o opositor se aconselha com um presidiário e um bando de revolucionários.

Tem admiração por países com alto índice de desenvolvimento humano, enquanto o adversário admira ditaduras aonde o povo tem precárias condições de vida.

É ficha limpa, enquanto a Organização criminosa do adversário é acusada de desvio de Bilhões do erário público.

Então eu te pergunto, com toda a tranquilidade do mundo.

Qual é a sua dúvida, meu amigo?

Nova Iorque é uma cidade majoritariamente "progressista", historicamente administrada pelos Democratas, a esquerda americana.

Quando a cidade estava destruída, com a violência e criminalidade explodindo, metrôs sucateados, imundos, insegura, suja e com serviços públicos de péssima qualidade, após anos de gestões democratas lenientes e incompetentes, o que fizeram os novaiorquinos?

Mudaram.

Elegeram, em 1994, um sujeito completamente antipático, briguento, impulsivo, voluntarioso, com principios morais rígidos, que não relativizava o certo e o errado, o bem e o mal.

Um republicano.

A seu respeito chegaram a comentar, após se negar a receber um líder de movimento negro:
"Ele não é racista, é desagradável com todos."

De onde veio esse sujeito?

Da promotoria que desbaratou as famílias mafiosas, após décadas de domínio da cidade.
Entendia de economia, educação e saúde?

Não.

Seu nome:
Rudolph Giuliani.

Seu programa:
Tolerância Zero.

E o que foi esse programa "revolucionário", que revitalizou e transformou a cidade na mais segura do país?

Aplicação da lei, sem tergiversação e cumprimento dos deveres de um gestor público.

Quebrou uma janela do metrô?

Troca.

Foi pego pichando uma parede?

Penaliza e obriga a indenizar.

Pego em corrupção?

Afasta, processa, prende e restitui.

Saneou a cidade.

Parece óbvio, não?

Mas muitos parecem ter dificuldade em entender o óbvio e ainda se encantam com as promessas vazias de presidiários, indiciados, suspeitos, políticos profissionais (que estão há 20, 30 anos vivendo da política) e relativistas morais que deixaram nosso país nessa situação lastimável.

Não precisamos de belos discursos.

Precisamos de alguém que separe o certo do errado, o bem do mal, cumpra as leis e suas obrigações.

Mesmo que nos soe antipático e desagradável.”

 

* Texto apanhado na rede.
 

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  • Ipojuca Pontes
  • 23 Outubro 2018

 

Uma das especialidades de Lula, o Abutre Vermelho, tem sido inventar "postes" para burlar a lei e continuar, por intermédio deles, a mandar e desmandar no País. Conta a lenda que, certa feita, num jantar de confraternização entre comparsas, depois de entornar muitas taças de "Romanné Conti" e puxar longas baforadas de cigarrilhas cubanas (acesas, com presteza, pelo assecla Delúbio "Honesto" Soares), Lula deixou escapar:

– "Sabe, companheiros. Hoje, sem falsa modéstia, eu elejo até um poste para governar o Brasil!"

E elegeu mesmo. A guerrilheira Dilma Rousseff, a Mãe do Pac, hoje caída em desgraça, foi o "poste" escolhido e eleito. Antes, Lula tinha designado o guerrilheiro Zé Dirceu, egresso da DGI (Dirección General de Inteligência cubana, órgão de espionagem financiado pela KGB Soviética) e chefe da Casa Civil no seu reinado. O barco ia de vento em popa quando Dirceu, tipo arrogante e sem o menor escrúpulo, foi denunciado pelo deputado Roberto Jefferson como operador-mor do esquema do mensalão adotado para comprar com grana surrupiada dos cofres públicos o voto parlamentar. Na ocasião, ficou registrado nos anais do Congresso a fala em que Jefferson, em sessão histórica, encarou firme o comunista corruptor e, diante do ar debochado do "poste" de Lula, foi letal:

– "Ministro, o senhor amedronta as pessoas que o cercam... Tenho medo de V. Excelência. Porque V. Excelência provoca em mim os instintos mais primitivos".

Outro "poste" que Lula quis conduzir à Presidência foi o companheiro Antonio Palocci, trotskista e coordenador de sua equipe de transição, nomeado, depois, ministro da Fazenda (considerado de "feição liberal"). O ministro caiu em desgraça quando foi obrigado a renunciar depois da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, testemunha de acusação contra Palocci no caso do "Escândalo da República de Ribeirão Preto", cujo cenário era uma mansão de Brasília onde rolavam negociatas do governo e encontros com prostitutas agendadas pela cafetina Jeany Mary Corner.

A mencionada Dilma Rousseff, único "poste" a chegar ao poder (na prática, manobrada por Lula), levou o país à insolvência, à inflação de 2 dígitos e ao desemprego de 12 milhões de trabalhadores. Acusada de fraude eleitoral, foi reeleita, mas em seguida deposta por impeachment em assinalado crime de responsabilidade. No parecer do então Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, o impedimento do "poste" de Lula também encampava, no "conjunto da obra", os crimes de corrupção ativa e passiva, obstrução da justiça e organização criminosa.

O atual "poste" presidenciável de Lula é o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, rebatizado no Nordeste pelo codinome "Andrade", tentativa astuciosa de torná-lo palatável ao ouvido regional.

Claro, não há nenhuma chance do Brasil elegê-lo. Mas, para tomar o poder, Haddad talvez seja capaz de tudo e mais alguma coisa. Daí, a virulência desesperada com que o "poste" de Lula ataca Bolsonaro, líder irreversível nas pesquisas, detratando-o como sujeito violento, mentiroso, covarde e antifeminista – embora o candidato do PSL seja mais bem votado entre as mulheres do que o "enfant gâtée" escolhido pelo dono do PT (54%X48 pró Bolsonaro).

Por sua vez, há uma campanha insidiosa, manifesta pela mídia esquerdista, de que Bolsonaro representa um "risco para a democracia". Na cruzada inútil, mas indecente, o candidato conservador é visto como nazista, fascista, misógino, homofóbico e, pior, sujeito mórbido que incentiva a intolerância e o ódio. O eleitor, claro, não acredita nesse tipo de fancaria, mas os companheiros da mídia engajada, artistas, intelectuais de "miolo mole" et caterva vivem de alimentar essa mixórdia. Já escrevi antes que essa gente nunca enfrentou leitura política séria, sistemática, tocando tudo de orelhada. Em campanha diária, quer passar por "formadora de opinião", distorcendo tudo, sem distinguir ao certo fascismo de nazismo. De fato, para além da indignação, essa gente desperta dó.

(Abro parênteses para lembrar que o comunismo – travestido de "socialismo científico" e posto em prática por Lenin e Stalin e seguido por fanáticos como Trotski, Mao, Pol Pot, Ho Chi Min Ceausescu, Tito, Fidel, Guevara, Daniel Ortega, Manuel Marulanda, Hugo Chávez, Maduro, Abimael Guzmán, Agostinho Neto, entre os mais notórios – disseminou pelo mundo massacres, torturas, deportações, fuzilamentos e genocídios em quantidade três vezes maior do que as misérias praticadas pelo nazifascismo. (Ver números exatos publicados no "Livro Negro do Comunismo – Crimes, terror e repressão", de Stéphane Courtois, Ed. Bertand Brasil, 1999 e em "Hitler", de Joachim Fast, Nova Fronteira, 1976).

Nos livros citados, por exemplo, se verá que a construção de campos de concentração para fins de aniquilamento de prisioneiros e execução de trabalhos forçados foi, muito antes do aparecimento do nazismo, uma genuína criação de Lenin, cérebro admirado por esquerdistas de todos os matizes.

Na sua cantilena, o atual candidato de Lula se vende como uma "esperança democrática" e fiador da "pacificação do País". Como? No Brasil, desde a intentona comunista de 1935, a esquerda apela para a violência e a luta armada. Antes de 64, por exemplo, quem estava por trás das Ligas Camponesas no banho de sangue lavrado na Fazenda Santo Antônio, em Mari, na Paraíba? Quem, antes do AI-5, fez explodir no Aeroporto dos Guararapes, em Recife, uma bomba para matar Costa e Silva e que, entre tantos, vitimou o poeta Edson Régis? Quem matou Celso Daniel, o prefeito de Santo André, e as nove testemunhas que iriam depor sobre o assassinato? Quem, recentemente, defronte ao Instituto Lula agrediu, aos chutes e pontapés, o sexagenário Carlos Alberto Bettoni levado ao hospital com traumatismo craniano e quatro costelas quebradas? Quem esfaqueou o próprio Bolsonaro?

O negócio é o seguinte: há dois tipos de comportamento nas organizações comunistas, que se mesclam: o que se vende como paladino dos ideais de emancipação e fraternidade, e um outro, clandestino, que trama na surdina e executa o roubo, a propina, a mentira sistemática e a matança sem fim. O resto é leguleio de marafona.

P S – Bolsonaro, se não atentarem novamente contra sua vida, já está eleito (73% dos cariocas votam nele). Seu maior problema, depois de eleito, será enfrentar a má fé cínica e a obtusidade córnea da mídia amestrada. Tal qual Donald Trump, nos Estados Unidos, que encarou de peito aberto o The New York Times e o Washington Post, jornalões falidos, Bolsonaro precisará de muito fôlego para encarar – aí, sim – o ódio compulsivo de jornais como a Folha de São Paulo e O Globo – só para ficar nos mais persistentes.

Tal como 2+2 somam 4, a corriola não vai perdoá-lo pelo fato de ser eleito erguendo-se contra o comunismo e o seu velho irmão siamês, o "socialismo científico".

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 23 Outubro 2018

 

SENTIMENTO DE AMEAÇA CONSTANTE
Volta e meia algumas empresas de comunicação colocam em pauta a LIBERDADE DE IMPRENSA, como se estivessem sofrendo algum tipo de ameaça, ou, quem sabe, correndo o risco de virem a ser silenciadas a qualquer momento.

REDES SOCIAIS

O que mais chama a atenção é que este tema, quando vem a tona, é geralmente provocado pela parte da mídia que apoia e nutre maior simpatia por pessoas e/ou partidos cujas ideologias (cartilhas) pregam, abertamente, o CONTROLE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. Pode?

APOIO ABERTO
Aliás, nunca antes na história deste país os meios de comunicação simplesmente SAÍRAM DO ARMÁRIO e passaram a apoiar -ABERTAMENTE-, políticos e programas de governo com os quais estão mais afinados. Até poucos anos atrás o que se via era uma mídia fingida, se dizendo independente e apartidária. Na realidade só não revelavam os nomes e programas dos políticos com os quais simpatizava.


PREFERÊNCIAS CLARAS
Este tempo, felizmente, passou. Graças, principalmente às REDES SOCIAIS e ao WHATSAPP, onde uma parcela cada vez maior do público se informa sem dar a mínima pelota para os noticiários produzidos pela mídia tradicional.


MOSTRA A SUA CARA
Hoje, o que estamos vendo, sem rodeios, é uma legítima LIBERDADE DE IMPRENSA, onde, por exemplo, a Rede Globo e o jornal Folha de São Paulo se acham no direito de apoiar, ABERTAMENTE, o candidato e/ou os programas do PT, enquanto que o Estadão, por sua vez, mostra clara preferência por Jair Bolsonaro.

SAINDO DO ARMÁRIO
Gostem ou não, esta é, a rigor, a tal LIBERDADE DE IMPRENSA que todos os meios de comunicação deveriam defender com unhas e dentes. Sem precisar de disfarce ou do uso de máscaras, as empresas jornalísticas sairiam do armário para mostrar a sua cara, sem fingimentos, assumindo de vez as suas reais preferências políticas.

 

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  • José Mauricio de Barcelos
  • 22 Outubro 2018

 

Em um espaço de pouco mais de hora e meia ouvi de pessoas do povo, que encontrei casualmente no centro do Rio de Janeiro, três observações ou simples opiniões que representam, com muita propriedade, a realidade em que vivemos e o sentimento da grande maioria de nossa gente, isto é, do homem comum. Primeiro foi a de um jovem funcionário terceirizado da Caixa Econômica Federal que me confidenciou desabafando: agente até queria votar no Bolsonaro, mas quem garante que ele não vai vender a Caixa ou mesmo reduzir nosso salário, que eu consegui, com muito custo através de um político do PT?

Adiante, falando com dois motoristas de táxi parados em um ponto onde embarquei em seguida, deles ouvi igual resposta à minha pergunta no sentido de saber em quem eles votariam em segundo turno destas eleições para Presidente da República: "senhor, sejam os taxistas ou quem quer que trabalhe direto nas ruas, se não votam no Bolsonaro, ou tão malucos ou tão ligados à bandidagem".

Ainda no caminho para meu destino parei para falar com um velho doceiro ambulante com quem habitualmente compro algo e converso um pouco. Com uma simplicidade comovente, o vendedor perguntou o seguinte: "o senhor que é um homem estudado e religioso pode me explicar como pode aqueles "anticristos do PT" entrar numa missa, tomar hóstia e ficar por isso mesmo"? O Papa num vai excomungar essa gente não?

Lembrando depois dessas pessoas me ocorreu o que disse o escritor espanhol do século XVIII, Tomás de Iriarte: "Opiniões e autoridades há muitas; mas a verdade é apenas uma". Tudo quanto disseram e têm alardeado a grande imprensa e seus deformadores de opinião, bem como vêm propagando os poderosos com suas abomináveis pesquisas de opinião a rigor não representam o sentimento da grande maioria da população. Tudo é muito diferente do que realmente ocorre, porque em tudo e por tudo entram os interesses espúrios do establishement que pugna pelo continuísmo dos seus privilégios e regalias.
Aquelas opiniões colhidas junto ao povo diretamente, desestimuladas ou sem induzimento, são muito mais confiáveis que os imperscrutáveis levantamentos e suas sofisticadas análises compradas a peso de ouro pelos poderosos.

Analisem e depois retenham algumas das simples e despretensiosas conclusões decorrentes daqueles encontros casuais aos quais me referi e que, certamente, serão confirmadas ao cabo destas eleições, quando a verdade surgir inapelavelmente: a) um em cada três brasileiros de diferentes seguimentos da sociedade, por mero instinto de sobrevivência, ainda se vê compelido a votar nos petralhas ou em membros das quadrilhas afins, pelo o que, então, o candidato líder nas pesquisas, provavelmente terá quase o dobro dos votos do "Lambaio de Lula"; b) o fator segurança, ou melhor, aquilo que a corja do PT fez com a segurança do nosso povo, principalmente em relação à classe média que produz e paga a conta, está sendo considerada a maior preocupação do cidadão comum; c) a tentativa da esquerda delinquente de destruir a família brasileira e a fé cristã calou tão fundo no sentimento deste País – ainda a maior Nação Católica do ocidente – que foram absolutamente ruinosas para ela os propósitos da abjeta classe política, bem como, também, dos poderosos encrostados nos três poderes da República visando conspurcar nossos princípios, valores e tradições.

A meu sentir, a incompetência da esquerda no Brasil impediu que fosse mais longe. Não conseguiram dar continuidade a seu projeto de poder que estava mesmo fadado ao insucesso por causa de sua incompatibilidade com a índole e a natureza do povo da Nação Verde e Amarela. Com ajuda das sanguessugas da sociedade tramaram muito, mentiram sempre e roubaram tudo para pagar seus desvarios, mas o povo até aqui votou em quem bem entendeu e agora votará também em que melhor lhe aprouver, dando um "adeus de mão fechada" para os partidos políticos, seus lideres e para os caciques da "calhordice" e da empulhação, que arrastaram o Brasil e sua gente desvalida para este caos moral, social e econômico em que nos encontramos. Foi uma delícia ver a faxina que resultou do primeiro turno das eleições no que tange aos patifes que sobraram e soçobraram por causa do vendaval que veio das urnas em 07 de outubro.

É pena que eu não seja um ser televisivo, porque segundo amigos, tem sido um verdadeiro deleite ver a "cara de tacho" de uns famosos "capachildos" de um jornalão noturno da Rede Goebells deixando transparecer, com seus trejeitos e salamaleques engraçados, não só sua enorme frustação porque a esquerda nociva está indo para o brejo com o PT e tudo, mas também o seu ódio doentio contra o candidato líder nas pesquisas.

Contudo, atenção! Não se pense que a luta vai ser fácil. As urnas já fizeram uma boa limpeza, colocando fora da vida pública um bom bocado de ladrões e velhacos, porém tem gente em penca pronta para solapar e destruir a nova ordem que virá inevitavelmente. Não nos esqueçamos de olhar para dentro desta doida máquina pública prenhe de Mandarins, Príncipes e Nababos com seus abomináveis códigos de vantagens. O desespero desses vendilhões da Pátria é manifesto e eles farão tudo que puderem para preservar a esquerda bandida, ladra e ineficiente.

Perigoso mesmo não é o jovem terceirizado da Caixa ao qual me referi, ele é apenas um pobre e pequeno exemplo de um grande universo de pessoas que aparelham a máquina governamental e que, para defender seus status ou suas gordas remunerações, são capazes de qualquer coisa ou dos atos mais vis para impedir que o Brasil tome o rumo certo. Esta gente, sim, pode muito. Vou dar um exemplo. Vários jornalões do País noticiam que o a PGR vai se opor ao projeto de Bolsonaro que salva a vidas dos policiais, hoje entregue à sanha dos criminosos que os calhordas dos "direitos dos manos" defendem e prestigiam. Então é assim, enquanto morreram pais de família e policiais corajosos e dedicados, nunca vi os Príncipes do "Mistério Público" se indignarem e por estes honrados brasileiros lutarem. Bastou alguém surgir e se apresentar para esta Sociedade enlutada pelas mãos do crime organizado como o líder que quer por fim a bandidagem, que a esquerda patife e sócia do narcotráfico infiltrada na máquina governamental, se põe a "berrar mais do que bode embarcado".

Em apoio àquela atitude desprezível e covarde, um deformador de opinião e antigo esquerdopata cativo de um jornalão do Rio de Janeiro, ainda outro dia, saiu de seus cuidados para tentar ridicularizar e deturpar o objetivo da visita do candidato líder nas pesquisas a um quartel do BOPE. No meu modesto entender nenhum desses privilegiados da máquina pública ou qualquer desses penas de aluguel vale a metade de um valente agente daquela corporação policial e pondere o caro leitor, qualquer um daqueles vermes fatura por mês dez vezes mais do que recebem os homens do valente Batalhão, que diariamente expõem suas vidas para nos salvar.

Em apoio, também, ao ladrãozinho de Lula, já pego pela Lava Jato, vi reunidos num hotel de luxo em São Paulo a nata dos advogados defensores de políticos bandidos, revelando em seus semblantes todo um pavor ante a possibilidade da chegada de novos tempos, que deles exijam que comprovem suas fortunas recebidas de seus execráveis clientes.

Pois bem, penso que agora não tem mais jeito. A alternância do poder acontecerá e como tudo indica, com a proteção de Deus, a escória da esquerda perversa acompanhada de todos seus asseclas estarão fora do governo central e, sendo assim, a profilaxia na gestão pública será inevitável.

Essa gente de Sarney a Temer, com destaque para FHC, Lula e Dilma, roubou muito, se aproveitou o quanto pôde, humilhou a Nação perante o Mundo e nos tornou uma terra de 25 milhões de desvalidos e desempregados. Tudo isso fizeram ao longo de 30 anos de governos civis, mas desgraçaram seu projeto de poder porque subestimaram a nós todos ao tentar destruir nossa essência ou, como se diz comumente, as células básicas da nossa sociedade: a família brasileira e nossa cultura judaico-cristã.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado
 

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  • Estadão, editorial
  • 20 Outubro 2018


Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.

A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.

"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"

Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.

Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?

Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.

O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".

Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".

Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.

Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".

* Editorial Estadão, 19/10

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