No artigo da semana passada registrei o ineditismo da campanha via redes sociais. Hoje, depois dos resultados de domingo, pergunto como um candidato sem dinheiro, sem partido, sem marqueteiro, sem tempo no horário eleitoral, e retirado da campanha 30 dias antes da eleição, conseguiu surgir das urnas em primeiro lugar, 18 milhões de votos acima do segundo colocado e perto de decidir em primeiro turno. Fez nove vezes mais votos que o candidato que tinha mais dinheiro e maior tempo no horário eleitoral - Alckmin -, e 38 vezes mais votos que o segundo em dinheiro na campanha, Meirelles. E retirado das ruas por uma facada.
Você dirá que a facada ajudou, porque deu no noticiário um tempo geometricamente maior que ele teria normalmente. Mas também precisa considerar que não foi apenas a espontaneidade da iniciativa popular nos movimentos de rua, nas concentrações, nas redes sociais. Os opositores, nos meios de informação, nos meios intelectuais e artísticos o puseram no centro de todas as atenções nos últimos dois meses. Ele foi o sujeito de quase todas as frases, na boca de jornalistas, analistas, artistas, e até nos debates a que não pode comparecer. O nome mais falado e mais escrito na campanha, portanto o mais lembrado, transformado no mais importante. Omnipresente, mesmo confinado no hospital e em casa.
Quando Lula foi recolhido para cumprir pena por corrupção, fez a frase: "Eu não sou um ser humano; sou uma idéia". A frase de Lula ajuda a entender por que Bolsonaro é um "fenômeno eleitoral", como constatou minha colega Míriam Leitão na noite de domingo. Bolsonaro é uma idéia, portanto, não pode ser confinado num hospital ou em casa, por uma facada - como a idéia-Lula não pode ser presa atrás das grades. Mas Bolsonaro não é o dono da idéia, nem a fonte da idéia. Ele apenas foi identificado como o vértice, a convergência da idéia de milhões de brasileiros que esperavam encontrar um candidato que representasse o que pensam. Alguém que tivesse assumido os mesmos valores sobre Pátria, família, moral, costumes, segurança, papel do estado, economia.
As urnas castigaram os profetas, surpreendidos pelos resultados. O nome tão promovido pelos opositores turbinou outros candidatos: formou bancadas estaduais e federais, senadores e governadores - uma supresa para os afastados das ruas, auto-enganados porta-vozes do povo. A realidade sempre se sobrepõe ao achismo futurológico. Não previam a renovação, o arquivamento de parte da política apodrecida pelo engodo e o fisiologismo, contaminada pelo germe da corrupção. O grande eleitor não foi Bolsonaro, que ainda não foi eleito. O grande eleitor, o grande autor dessa eleição inédita, é o eleitor consciente, participativo, protagonista, que, com o voto, está formando governo e oposição - dois lados essenciais para recuperar o futuro para um país rico empobrecido.
* Texto de 09/10/2018.
ESTADO DE GRAÇA
A considerar o ESTADO DE ÂNIMO que vem sendo constantemente revelado, de forma absolutamente -ESPONTÂNEA-, por aproximadamente 70% dos eleitores do nosso empobrecido país, fica evidente que no final da próxima semana Jair Bolsonaro será eleito presidente do Brasil.
OBSTÁCULOS
Pois, ainda que a maioria de eleitores esteja certa de que a vitória é apenas uma questão de tempo, julgo importante lembrar que enquanto o comunista Haddad tem apenas o candidato BOLSONARO como obstáculo, este se vê diante de TRÊS barreiras:
1- o candidato comunista (o mais fácil de todos);
2- boa parte da mídia, que não esconde a enorme preferência pelo comunismo; e, principalmente,
3- uma eventual, e/ou muito provável, FRAUDE NAS URNAS.
MIRIAM LEITÃO
No que diz respeito à MÍDIA, que coloquei como segundo obstáculo, vejam, por exemplo, a matéria que saiu publicada na revista Exame da semana passada, na qual está estampada, -ipsis litteris-, que Miriam Leitão (declaradamente comunista) é a NOVA JORNALISTA VÍTIMA DE ATAQUES NESTA ELEIÇÃO.
COMPARAÇÃO
Ora, para quem não assistiu, ou não tomou conhecimento, quem efetivamente produziu ataques foi a péssima jornalista ao dizer, alto e bom tom, no programa -Bom Dia Brasil- da TV Globo, o seguinte: - "Muita gente compara os dois [Bolsonaro e o PT], mas eles não são equivalentes. Jair Bolsonaro sempre teve um discurso autoritário. Já o PT tem grupos que apoiam a Venezuela, mas é um partido que nasceu, cresceu na democracia e sempre jogou o jogo democrático". Que tal?
INEGÁVEL
Ora, dentro da velha máxima -quem diz o que quer ouve o que não quer-, bastou a comunista fazer aquele comentário tendencioso e eivado de mentiras para ser prontamente criticada nas redes sociais. E neste contexto muitos apoiadores de Bolsonaro lembraram o inequívoco passado da jornalista como militante comunista (PCB).
TRAGÉDIA PETISTA
Felizmente, para quem não suporta mais a TRAGÉDIA PETISTA, que deixou marcas profundas e de difícil recuperação no tecido econômico e social do nosso empobrecido Brasil, declarações como estas, vindas da maioria dos artistas e jornalistas da Globo, tem produzido efeito contrário, ou seja, quanto mais atacam Jair Bolsonaro, mais ele cresce nas pesquisas.
NOTA DO EDITOR: Artigo publicado em O Globo dia 27/05/2016, duas semanas após a aprovação da instauração do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff e seu consequente afastamento provisório do cargo aguardando o julgamento final.
Li, com muita preocupação, a “Resolução sobre a conjuntura” do PT, análise ideológica, com nítido viés bolivariano, sobre os erros cometidos pelo partido por não ter implantado no Brasil uma “democracia cubana”.
Em determinado trecho, lê-se:
“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de verbas publicitárias para os monopólios da informação”.
De rigor, a ideia do partido era transformar o Estado brasileiro num feudo petista, com reforma do Estado pro domo sua e subordinação a seus interesses e correligionários, as Forças Armadas, o Ministério Público, a Polícia Federal e a imprensa.
O que mais impressiona é que o desventrar da podridão dos porões do governo petista deveu-se, fundamentalmente, às três instituições, ou seja, imprensa, Ministério Público e Polícia Federal, que, por sua autonomia, independência e seriedade, não estão sujeitos ao controle dos detentores do poder. Ao Ministério Público é outorgada total autonomia, pelos artigos 127 a 132 da Lei Suprema, e as polícias funcionam como órgãos de segurança do Estado e não são instrumentos ideológicos, conforme determina o artigo 144, da Carta da República. A Constituição Federal, por outro lado, no artigo 220, garante a absoluta liberdade aos meios de comunicação.
Por fim, as Forças Armadas, como instituição do Estado, e não do governo, só devem intervir, com base do artigo 142 da Constituição, em caso de conflito entre os poderes para restabelecimento da lei e da ordem. É de se lembrar que, tiveram, durante a crise política deflagrada pelo mar de lama que invadiu as estruturas do governo, comportamento exemplar, mantendo-se à distância como observadoras, permitindo o fluir dos instrumentos democráticos para estancarem a desfiguração crescente da República brasileira.
Controlar a Polícia Federal, que descobriu o assalto aos cofres públicos? Manietar o Ministério Público, que tem denunciado os saqueadores do dinheiro dos contribuintes? Calar a imprensa, que permitiu à sociedade conhecer os profundos desmandos do governo por 13 anos? É isto o compromisso “democrático e nacionalista” do PT?
Modificar os currículos das academias militares para formar oficiais com ideologia bolivariana, a fim de servir ao governo, e não ao Estado, seria transformar as Forças Armadas em órgão de repressão, como ocorre com os exércitos de Maduro ou dos Castros.
Embora tenha muitos amigos no PT, sempre divergi das convicções políticas dos governantes ora alijados da Presidência, mas sempre entendi que sua intenção era a de respeitar as regras democráticas. Desiludi-me, profundamente, ao constatar que os maiores defensores da ética, como se apresentavam quando na oposição, protagonizaram o governo mais corrupto da história do mundo.
Pretenderem agora, em mea-culpa, arrependerem-se por não terem transfigurado o Brasil numa Cuba ou numa Venezuela é ter a certeza de que nunca desejaram viver, no país, uma autêntica democracia. Penso mesmo que a presidente Dilma, que foi guerrilheira, como José Dirceu, intentando aqui implantar um regime marxista, durante o regime de exceção dos militares, jamais abandonou o objetivo daquela luta.
Após a leitura da “Resolução da Conjuntura”, minhas dúvidas foram dissipadas. A democracia verdadeira nunca foi um ideal petista.
* Ives Gandra da Silva Martins é jurista
** Publicado originalmente em https://oglobo.globo.com/opiniao/o-pt-incompativel-com-democracia-19378457
A Casa Verde BrasilO Brasil finalmente conseguiu, tornou-se uma enorme Casa Verde, manicômio descrito no romance o Alienista de Machado de Assis, onde a insanidade coletiva tomou conta daquilo que era considerado até então como normalidade .
A vaca está indo para o brejo, o Titanic se aproximando do iceberg,o primeiro clarão do fogo que está crepitando próximo ao depósito de hélio do Dirigível Hidenburg e nossos líderes clamando por serenidade.
Quase um milhão de brasileiros mortos de forma violenta (homicídios e latrocínios) em pouco mais de uma década, mais de 130 mulheres estupradas todos os dias, 3 roubos por minuto e a mídia pedindo paz ao som de imagine e o bater de asas de pombinhas brancas.
Criminosos fortemente armados, ostentando e usando armas próprias para guerra, mesmo para assaltar “pés-sujos” , e os nossos intelectuais bradando pelo sucesso do estatuto do desarmamento.
Apenados que deveriam estar presos, cumprindo penas privativas de liberdade de forma fictícia, no mais das vezes em suas próprias casas, cometendo os crimes que sempre cometeram e os nossos “especialistas em segurança Pública “ dizendo que desencarceramento é a solução para o problema da criminalidade .
Os criminosos cada vez mais violentos, praticando todo o tipo de atrocidade contra a população indefesa, subjugando enormes porções do território nacional e nossos doutos apontando como saída para o problema a humanização e a desmilitarização das polícias.
Os traficantes ampliando o seu poder econômico e bélico, entrando em guerra com os seus rivais e o Estado, diversificando o espectro de seus negócios e os arautos do livre mercado pregando a liberação das drogas como a salvação da lavoura.
O caos batendo a nossa porta, uma verdadeira guerra civil se instalando no seio da nação e a sociedade negando que o Armagedom está se aproximando .
Diante de tudo isso, reiteradas vezes me pergunto: quando todos aqueles que negam a sangrenta realidade em que vivemos, em um futuro incerto com ela vierem a se deparar, tornando-se, de números abstratos, em concretos dados a espera de inserção nas estatísticas, será que continuarão defendendo este universo de platitudes e lugares-comuns?
Realmente não sei, mas cansei de tanta dor e sofrimento que tenho presenciado.
Espero, sinceramente, que os arautos do absurdo jamais sofram a dor da perda de um ente querido por conta da criminalidade e que mudem de ponto de vista enquanto ainda é tempo.
Até lá, resta apenas me trancafiar dentro da minha própria Casa Verde, rezar pela minha segurança e daqueles que eu amo, rogando ao Criador para não ingressar no quadro das estatísticas oficiais.
E que Deus tenha piedade de nós.
* Publicado originalmente no Facebook do autor.
** Fabio Costa Pereira é procurador de Justiça no MP/RS.
Em lugar algum no mundo o pensamento de Gramsci foi tão disciplinadamente aplicado como está sendo no Brasil, agora pelo PT, cuja nomenklatura governamental segue com rigor as orientações emanadas dosintelectualóides uspianos que dirigem o Foro de São Paulo e que têm como cartilha os Cadernos do Cárcere, de Gramsci.
Quem não está familiarizado com as ideologias políticas, por certo estará perguntando: Quem foi Gramsci e qual sua relação com o comunismo brasileiro?
Antonio Gramsci (1891-1937), pensador e político foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano em 1921, e o primeiro teórico marxista a defender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos, capitaneados por Vladimir Illitch Ulianov Lênin (1870-1924) e seguido por Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (1879-1953).
Durante sua prisão na Itália em 1926, que se prolongou até 1935, escreveu inúmeros textos sobre o comunismo os quais começaram a ser publicados por partes na década de 30, e integralmente em 1975, sob o título Cadernos do Cárcere. Esta publicação, difundida em vários continentes, passou a ser o catecismo das esquerdas, que viram nela uma forma muito mais potente de realizar o velho sonho de implantar o totalitarismo, sem que fosse necessário o derramamento de sangue, como ocorreu na Rússia, na China, em Cuba, no Leste Europeu, na Coréia do Norte, no Camboja e no Vietnã do Norte, países que se tornaram vítimas da loucura coletiva detonada por ideólogos mentecaptos.
Gramsci professava que a implantação do comunismo não deve se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a idéia revolucionária.
A estratégia é utilizar-se de diplomas legais e de ações políticas que sejam docilmente aceitas pelo povo, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, a priori, representam a grande maioria da população, de modo que, entorpecidos pelo melífluo discurso gramsciano, as consciências já não possam mais perceber o engodo em que estão sendo envolvidas.
A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de "ditadura do proletariado" por "hegemonia do proletariado" e "ocupação de espaços", cuja classe, por sua vez, deveria ser, ao mesmo tempo, dirigente e dominante. Defendia que toda tomada de poder só pode ser feita com alianças e que o trabalho da classe revolucionária deve ser primeiramente, político e intelectual.
A doutora Marli Nogueira, juíza do trabalho em Brasília, e estudiosa do assunto, nos dá a seguinte explicação sobre a "hegemonia":
"A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela ´análise da situação´, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência. Isto deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo ´intelectual coletivo´ (o partido), que as dissemina pelos ´intelectuais orgânicos´ (ou formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores – principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las pela população".
Quanto à "ocupação de espaços", pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a "hegemonia".
Retornando a Gramsci e segundo ele, os principais objetivos de luta pela mudança são conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social, artistas, sindicatos etc.), uma vez que, os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis. O proletariado precisa transformar-se em força cultural e política, dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês. E o partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário. Isso o povo brasileiro não está percebendo, pois suas mentes já foram entorpecidas pelo governo revolucionário que está no poder.
Desta forma, Gramsci abandonou a generalizada tese marxista de uma crise catastrófica que permitiria, como um relâmpago, uma bem sucedida intervenção de uma vanguarda revolucionária organizada. Ou seja, uma intervenção do Partido. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução, como não a induziria nenhuma crise econômica, a menos que, antes, tenha havido uma preparação ideológica. É exatamente isto que está acontecendo no presente momento aqui no Brasil: A preparação ideológica. E está em fase muito adiantada, diga-se de passagem.
Segundo a doutora Marli Nogueira:
"Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava ´superação do senso-comum´, que outra coisa não é senão a hegemonia de pensamento. Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer ´agora estamos prontos para ter realmente uma ´democracia´ (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa ´volta à democracia´ se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais".
Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade. Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade, privando a classe dominante da direção da "sociedade civil" e, só então, atacar o poder do Estado. Sem essa prévia "revolução do espírito", toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.
Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como "um complexo sistema de relações ideais e culturais" onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas etc. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletariados de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mão Tse Tung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, por meio de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores da ideologia comunista.
Fidel Castro, com certeza, foi o último dinossauro a adotar os métodos de Lênin. Poder-se-á dizer que Fidel é o último dos moicanos às avessas considerando que seus discípulos Lula, Morales, Kirchner, Vasquez e Zapatero, estão aplicando, com sucesso, as teses do Caderno do Cárcere, de Antônio Gramsci. Chávez, o troglodita venezuelano, optou pelo poder força bruta e fraudes eleitorais. No Brasil, por via das dúvidas, mantêm-se ativo e de prontidão o MST e a Via Campesina, como salvaguarda, caso tenham que optar pela revolução cruenta que é a estratégia leninista.
Todos os valores que a civilização ocidental construiu ao longo de milênios vêm sendo sistematicamente derrubados, sob o olhar complacente de todos os brasileiros, os quais, por uma inocência pueril, seja pelo resultado de uma proposital fraqueza do ensino, seja por uma ignorância dos reais intentos das esquerdas, nem mesmo se dão conta de que é a sobrevivência da própria sociedade que está sendo destruída.
Perdidos esses valores, não sobra sequer espaço para a indignação que, em outros tempos, brotaria instantaneamente do simples fato de se tomar conhecimento dos últimos acontecimentos envolvendo escancaradas corrupções em todos os níveis do Estado..
O entorpecimento da razão humana, com o conseqüente distanciamento entre governantes e governados, já atingiu um ponto tal que, se não impossibilitou, pelo menos tornou extremamente difícil qualquer tipo de reação por parte do povo.
Estando os órgãos responsáveis pela sua defesa – imprensa, associações civis, empresariado, clero, entre outros – totalmente dominados pelo sistema de governo gramsciano que há anos comanda o País, o resultado não poderia ser outro: a absoluta indefensabilidade do povo brasileiro. A este, alternativa não resta senão a de assistir, inerme e inerte, aos abusos e desmandos daqueles que, por dever de ofício, deveriam protegê-lo em todos os sentidos.
A verdade é que os velhos métodos para implantação do socialismo-comunismo foram definitivamente sepultados. Um novo paradigma está sendo adotado, cuja força avassaladora está sendo menosprezada, e o que é pior, nem percebido pelo povo brasileiro.
O Brasil está sendo transformado, pelas esquerdas, num laboratório político do pensamento de Gramsci sob a batuta de Lula, o aluno aplicado, e a tutela do Foro de São Paulo.
*Artigo publicado originalmente em blog.anatolli.com.br
Nota: os planos podem ser acessados em: https://glo.bo/2w3xpRr
IDEOLOGIA DE GÊNERO
Bolsonaro: Qualquer forma de diferenciação entre os brasileiros não será admitida (pág 6)
Lula/Haddad: Criar bolsas de estudo para travestis e transexuais (pág 21)
PRESÍDIOS
Bolsonaro: Prender e deixar na cadeia quem tiver cometido crimes (pág 30) e acabar com a progressão de pena e saída temporária (pág 32)
Lula/Haddad: Reduzir a massa carcerária do Brasil através da liberação de presidiários (pág 33)
PROPRIEDADE PRIVADA
Bolsonaro: Retirar da Constituição qualquer relativização da propriedade privada (pág 32)
Lula/Haddad: Enfrentaremos a criminalização do MST (pág 23)
IMPOSTOS
Bolsonaro: Redução da carga tributária e aumentar receita destinada aos municípios (pág 58)
Lula/Haddad: Criar imposto sobre a exportação (pág 41), criar imposto sobre lucros e dividendos (pág 42) e aumentar o imposto territorial rural ITR para grandes propriedades (pág 56)
IMPRENSA
Bolsonaro: contrariedade a qualquer regulação ou controle social de mídia (pág 7)
Lula/Haddad: implantar mecanismos de regulação da imprensa e criar uma empresa pública de comunicação para expor o posicionamento do governo (pág 16)
LAVA JATO
Bolsonaro: a justiça deverá seguir seu rumo sem interferências políticas (pág 15)
Lula/Haddad: promover uma reforma do sistema de justiça para reduzir o poder de investigação do ministério público federal (pág 6, 15)
MINISTÉRIOS
Bolsonaro: reduzir os 29 ministérios existentes atualmente (pág 17)
Lula/Haddad: Criar 6 novos ministérios (pág 19, 20 e 55)
EMPRESAS PRIVADAS
Bolsonaro: Fomentar o empreendedorismo, fazendo com que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa (pág 46)
Lula/Haddad: implementar cotas para negros em empresas privadas (pág 20)
DITADURAS SOCIALISTAS
Bolsonaro: deixar de louvar ditaduras assassinas socialistas e desprezar democracias importantes (pág 79)
Lula/Haddad: desenvolvimento da infraestrutura de países do Mercosul (Venezuela) (pág 11)
SINDICATOS
Bolsonaro: o sindicato deve ser voluntário, contra a obrigatoriedade do imposto sindical (pág 64)
Lula/Haddad: valorização de sindicatos e associações de trabalhadores (pág 40)
AGRONEGÓCIO
Bolsonaro: Segurança no campo, políticas para consolidar mercado interno e abrir novos mercados externos, melhora da logística de distribuição (pág 69)
Lula/Haddad: regulação do agronegócio para evitar ampliação de grandes latifundiários. Implantar reforma agrária e distribuir terras ao MST e indígenas (pág 56)
CONSTITUIÇÃO
Bolsonaro: respeito e obediência à constituição (pág 6)
Lula/Haddad: Estabelecer um novo processo constituinte para aumentar o poder do estado (pág 6)
MÉDICOS CUBANOS
Bolsonaro: Avaliar os médicos cubanos para atestar sua capacidade. Os aprovados passarão a receber seu salário integral, sem destinar recursos à ditadura Cubana (pág 40)
Lula/Haddad: Ampliar o programa mais médicos (importar mais médicos cubanos) (pág 29)
SEGURANÇA
Bolsonaro: tolerância zero com o crime (pág 10) e redução da maioridade penal (pág 32)
Lula/Haddad: desmilitarização das polícias (pág 31) e iluminação com led nas ruas (pág 54)
DROGAS
Bolsonaro: Combate à ideologia de liberação irrestrita de drogas ilícitas (pág 26)
Lula/Haddad: Promover a descriminalização das drogas (pág 32)