• Alex Pipkin, PhD
  • 16 Novembro 2023

 

Alex Pipkin, PhD
       Entre os corredores de um grande shopping, reencontrei uma querida amiga. Surpresa agradável em tempos de novidades horrorosas. Notadamente, ela reza pela cartilha das ideias “progressistas” e gosta das artes.

Lê todos os meus textos, meu juízo, sinal de inteligência. O contraditório é sempre essencial “para se pensar”, de fato. Evidente, se nossa dissonância cognitiva assim permitir.

Astuta, observou que meus textos andam um pouco ácidos. Concordamos. Adiciono que o tenebroso momento, não me faculta outra opção. Na verdade, se meus dedos não funcionassem tais quais um Rivotril, minha aspereza seria, seguramente, muito maior.

Socraticamente, pergunto a mim mesmo, seria razoável ser diferente? Ato contínuo respondo: objetivamente, não.

A ideologia marxista, coletivista, e completamente populista, voltou ao poder, e com ela o regresso do inchaço do Estado - basta ver o número e a temática dos ministérios petistas -, da explosão dos gastos públicos, do câncer do intervencionismo estatal, do apoio ao MST, do encorajamento do multiculturalismo, do ativismo identitário, do suposto combate ao racismo (somos 100% racistas para eles) e de suas pautas, entre essas, a ditadura do pensamento único nas universidades.

Inacreditavelmente, o Ministro - negro - dos Direitos (des)Humanos e da Cidadania, continua calado e omisso ao massacre de israelenses. Contudo, a locomotiva da guerra cultural gramciana está a todo vapor.

Por sua vez, a farra com o dinheiro público já faz com que o governo acumule um déficit de mais de R$ 100 bilhões. Sem dúvidas, o déficit zero para 2024 é somente “para inglês ver”.

É chocante constatar que a grande maioria dos condenados, comprovadamente, por corrupção, retornaram a cena do crime, inclusive o presidente demiurgo.

Enfim, as visões antimercado, de cunho marxista, dormem entre nós e, pasmem, para petistas e assemelhados, os inimigos do desenvolvimento brasileiro, continuam sendo os mesmos, os imperialistas americanos e seus sócios, ou seja, sempre a culpa é dos outros.

Mas nada há que não possa ficar pior! Se não bastasse o horrendo cenário tupiniquim, o presidente Da Silva, e sua cúpula de “lideres”, nitidamente antissemitas, posicionam-se agora, pela sectária religião ideológica, em favor da “causa palestina” e, de forma surreal, a favor do grupo terrorista do Hamas, que massacrou bebês, mulheres, jovens, adultos e idosos inocentes, civis israelenses.

Como judeu, evidentemente, não disponho de sangue de barata, sendo impossível me calar e não rechaçar essa barbárie, apoiada pelo governo brasileiro, contra o Estado de Israel, e por consequência, contra o povo judeu. Repito, tenho que factualmente medir minhas palavras…

Verdadeiramente, pelos valores civilizacionais e pela verdadeira dignidade humana, nenhum ser humano de bem poderia ficar acomodado frente a tal situação.

O semideus Marx afirmou que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Pois os governos petistas sempre foram anões diplomáticos, tomando o lado errado da história, alinhando-se a terroristas e ditadores de todo o mundo.

O semianalfabeto fanfarrão Da Silva, equiparou moralmente o massacre do Hamas, ao direito de defesa de Israel. Não disponho de adjetivos… O sectarismo ideológico do (des)governo Da Silva, sanciona a barbárie e, mais uma vez, desmoraliza, e mancha de sangue, a imagem do Brasil diante de todo o mundo.

Nenhuma novidade. O primitivismo petista é claro. A placa de Petri das ideologias esquerdistas são o Estado mastodôntico, o abissal intervencionismo, a gastança desmedida do dinheiro público, como forma de dependência e de votos e, grotescamente, o alinhamento ideológico às ditaduras e ao terrorismo.

Interrogo-me novamente. Diante dos fatos acima mencionados, posso eu me dar o direito de não ser “ácido”?

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  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 15 Novembro 2023


Dartagnan da Silva Zanela


        O filósofo Vicente Ferreira da Silva, em seu livro "Dialética das Consciências", nos lembra que cada tema, cada um ao seu modo, oferece algum risco, bem característico, a todo aquele que for refletir e ponderar a seu respeito, podendo levar o sujeito a perder-se em uma trama de ramificações, edificada a partir da dita-cuja da questão inicial que provocou a curiosidade do caboclo.

Sem dúvida alguma, um desses temas espinhosos que pode, com facilidade, nos levar a cair numa "dialética artificiosa e falaz", é a fabricação do consenso midiático que, malandramente, se apresenta como sendo a "opinião pública".

Ora, há muitas luas, se a cachorra da minha memória não está me pregando uma peça, Samuel Butler afirmou que o dever número um da imprensa seria instigar os seus leitores a duvidar de tudo aquilo que fosse publicado por ela e, assim deveria ser, por uma razão, que em épocas mais divertidas, parecia ser algo ululantemente óbvio: de que os formadores de opinião deveriam estimular os seus leitores a formarem as suas, como direi, próprias opiniões, e não simplesmente acatar, de forma canina, aquilo que é apresentado pelas luzes delas, da grande mídia.

 E, tal empreitada, de tirar suas próprias conclusões, torna-se possível apenas quando passamos a refletir de forma sagaz e atenta a respeito de tudo que chega até nós com a forma de notícia, de "verdade" jornalística.

Pois é, mas esse tempo, se algum dia existiu, se foi de vereda. Hoje, a grande imprensa não mais vê nesse ideal algo a ser almejado, tendo em vista que grande parte dessa turma considera a crítica a sua forma tacanha de informar, não apenas um ultraje sem o menor rigor, mas também e principalmente, um ataque às instituições democráticas, uma ameaça aos poderes constituídos, ou algum outro sofisma que o valha.

Incontáveis [de]formadores de opinião, que trabalham, com sua pena e tinteiro, nas redações dos grandes órgãos de imprensa, que metem as notícias na cabeça de todos, querem porque querem que o público nutra por eles uma espécie de credulidade, digna de uma seita rasteira, que alimente por suas pessoas uma fidelidade tal que levaria, o mais devotado sabujo, a espumar na coleira de tanta inveja.

Não apenas isso. Hoje em dia, tal credulidade frente aos grandes órgãos de mídia, é tida pelas pessoas que se consideram esclarecidas, como sendo o suprassumo da criticidade. Pois é, parece piada, mas não é, infelizmente.

Chega ser bonito de se ver a galera, que se considera "superinformada", tagarelando as últimas novidades que foram contadas, ao pé de ouvido, pelo Jornal Nacional porque, como todos sabem, essa é uma fonte de credibilidade inquestionável.

Ora, ora, se foi contado pelo Jornal Nacional e similares, no aconchego da sala de nossas casas, ao pé da televisão, junto ao sofá, é porque é verdade e não há de se questionar, não é mesmo companheiro? Não mesmo.

E pensar que nos anos 80 e 90, essa gente toda, cheia de criticidade até o tutano, não media esforços para chamar a atenção de todos para a forma maliciosa como funcionava a grande mídia. E, na época, eles estavam certos em fazer isso.

Aliás, quem aqui lembra do documentário "Muito além do cidadão Kane"? Quem assistiu essa birosca que foi lançada em 1993? Quem?

Bem, ainda nessa época a palavra "criticidade" fazia algum sentido e, esse documentário, refletia de forma cristalina uma sincera preocupação com o poder de um canal de televisão que era capaz de, na época, obter algo em torno de 74 pontos de audiência nacional, com algumas das suas telenovelas.

Atualmente, como todos sabem, o Jornal Nacional, ainda é o telejornal com maior audiência do país e isso é muito poder, muito além do poder que Charles Foster Kane, personagem do filme de Orson Welles, de 1941, que é mencionado no título do referido documentário (1993), possuía.

Tendo isso em vista, não temos como discordar das palavras do filósofo anarquista Noam Chomsky quando este afirma que a imprensa pode causar danos terríveis não apenas a uma sociedade, mas também e principalmente a capacidade de discernimento das pessoas, fragmentando a personalidade dos indivíduos, principalmente quando torna-se [veladamente] proibido, e explicitamente desestimulado, que se questione a forma como se forma a opinião pública, digo, como se fabrica o consenso midiático em conluio com os senhores das potestades Estatais da nossa partidocracia.

Nesse sentido, podemos afirmar que tudo aquilo que é assimilado por nós como sendo uma "visão crítica" a respeito de algo, não passa de uma opinião assimilada por nós de forma irrefletida, ao pé da televisão, no mesmo horário, junto com boleiras de outras pessoas que, como nós, estão com os olhinhos grudados na tela para assimilar o comando que será dado pelos senhores da nossa consciência.

Sim, é triste, muito triste o ritmo desse bonde, mas é ele que marca o passo da sociedade presente, o passo da nossa criticidade dormente.

*       O autor, Dartagnan da Silva Zanela é professor, escrevinhador e bebedor de café. Mestre em Ciências Sociais Aplicadas. Autor de "A Bacia de Pilatos", entre outros livros.

 

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  • Stephen Kanitz
  • 13 Novembro 2023

 

 

Stephen Kanitz

        Um jovem de 18 anos, no início de sua carreira, ganhando salário mínimo é obrigado a pagar 55% de impostos diretos e indiretos compulsoriamente ao Estado.

Justamente quando ele está no início de sua vida, pobre portanto, comprando móveis, geladeira, fogão, moto, casa própria, para assim começar a sua vida.

Essa brutal taxação lhe obriga a comprar a prazo, assumir dívidas, pagar juros elevados por não ter histórico creditício, e continuar pobre para o resto da vida.

Nossa Constituição reza claramente sobre “capacidade contributiva”, e jovens no início de suas carreiras não têm ainda a capacidade de contribuir com todos os projetos de bem-estar social criados pelos mais velhos.

Por que jovens no início de suas carreiras deveriam custear o Supremo, o Itamaraty, o Bolsa Família, os incentivos à indústria?

Propomos acabar com esse ciclo vicioso.

Simplesmente usando uma regra de justiça social, de que jovens pobres não precisam custear uma série de serviços do Estado aos quais não são submetidos quando jovens.

Eles representam somente 10% da população e somente 2% dos impostos. Ou seja, o diferimento de imposto por 12 anos não seria significativo, e seria muito mais barato do que as dezenas de políticas de erradicação da pobreza que não funcionaram.

A. Nossos jovens de 18 não precisarão contribuir com 30% de seus salários para uma aposentadoria que irão receber somente aos 65 anos de idade. 18 anos não é a idade em que se deve planejar num pecúlio previdenciário.

Propomos que essa obrigação seja postergada a partir dos 30 anos de idade, quando nossos jovens estarão ganhando 50% mais, sem dívidas a pagar, com um acréscimo de pagamento atuarialmente calculado.

B. Nossos jovens de 18 anos não precisarão mais contribuir com 8% para um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço antes dos 30 anos.

Não é socialmente justo que nossos jovens sejam obrigados a financiarem o setor de construção civil, quando eles próprios estão pagando juros por uma casa própria.

C. Nossos jovens pagam mais 14% de impostos indiretos em IPI, ICMS, Pis, Confins, sobre tudo que compram. Até os 30 anos, receberão um cash back nas compras equivalente aos impostos embutidos até os 30 anos. Ao receberem seus salários receberão vouchers o equivalente aos 14%, que poderão ser usados em compras.

Economistas discutem taxação progressiva com relação a renda, mas nunca discutem taxação progressiva com idade ou taxação intergeracional.

Os dados mostram claramente que no caso brasileiro a pobreza é consequência da taxação precipitada de impostos sobre aqueles que ainda não possuem capacidade contributiva para tal.

Portanto, proponho:

Projeto de Lei 4443

  1. Posterga a contribuição para a aposentadoria e aumenta o valor dessa contribuição a partir dos 30 anos, aliviando o encargo financeiro dos jovens de 18 anos.
  2. Elimina a obrigação de contribuir com 8% para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) antes dos 30 anos.
  3. Implementa um sistema de reembolso de impostos indiretos para jovens até os 30 anos, ajudando a aliviar os encargos fiscais sobre produtos e serviços.

*        Publicado originalmente no Blog para se PENSAR, do prof. Stephen Kanitz.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 13 Novembro 2023

Gilberto Simões Pires

ENCRENCA ECONÔMICA

Ontem, 9/11, quase que no mesmo momento, TRÊS PREOCUPANTES NOTÍCIAS vindas dos Estados Unidos deram entrada na minha caixa de mensagens, todas dando boa conta de que está em curso -efetivo- uma poderosa ENCRENCA ECONÔMICA que está deixando o mundo financeiro em redobrado estado de atenção. Eis: 

PRIMEIRA NOTÍCIA

A primeira, publicada na -investing.com-, diz que - Apesar das declarações otimistas do governo dos EUA e do Federal Reserve sobre a economia americana, muitos economistas questionam a real situação do país, e os detalhes de alguns indicadores parecem corroborar essa visão. Em um podcast recente, o economista Peter Schiff discutiu esse assunto, analisando o relatório de empregos (payroll) divulgado na última sexta-feira, que considerou “fraco em todos os aspectos”, e acrescentou que é “ainda mais fraco quando olhado de perto”.

Schiff lembrou que, enquanto o mercado esperava 180.000 novos postos de trabalho, o relatório mostrou apenas 150.000. Além disso, apenas 99.000 desses empregos foram gerados pelo setor privado, com 51.000 empregos públicos.

Ele ressaltou que isso NÃO É UM BOM SINAL PARA A ECONOMIA, observando que o governo dos EUA FINANCIA OS SALÁRIOS DOS NOVOS FUNCIONÁRIOS -COM NOVAS DÍVIDAS-, pois o governo se endivida para pagar esses trabalhadores, o que resulta em aumento das taxas de juros e da inflação”. O economista também notou que o número de pessoas que precisam de mais de um emprego para se sustentar continua a crescer significativamente, com 390.000 pessoas assumindo um segundo ou terceiro emprego, o que ele considera outro indício de fraqueza.

“É um mercado de trabalho muito fraco porque a renda do trabalho está despencando. Os trabalhadores não conseguem ganhar dinheiro suficiente para pagar o aluguel ou todas as suas outras contas”, explicou ele.

Portanto, enquanto muitos observadores debatem sobre a possibilidade de uma recessão, Schiff acredita que ela talvez já tenha começado.

“Na verdade, a RECESSÃO OFICIAL pode já ter começado neste trimestre e eu acho que esse relatório de emprego é uma boa evidência disso”, disse o economista, lembrando que a ÚLTIMA GRANDE CRISE DE 2008 “começou oficialmente em dezembro de 2007, embora ninguém tenha percebido na época”.

De fato, só no final de 2008, quando a crise financeira explodiu, as pessoas perceberam que havia um problema.

SEGUNDA NOTÍCIA

A segunda, também nada confortável, publicada por Estadão Conteúdo, se refere à afirmação feita pela primeira subdiretora do FMI -FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL-, Gita Gopinath, dizendo, com visível preocupação, que NÃO PODEMOS DESCARTAR o risco de o mundo entrar em um QUADRO DE ESTAGFLAÇÃO, com inflação ainda acima do desejável e crescimento fraco. Ao mesmo tempo, alertou para o fato de que existem “inúmeros choques potenciais” que podem se materializar no cenário, como um eventual salto no petróleo, a depender dos desdobramentos regionais do conflito no Oriente Médio. Segundo ela, a elevação de juros pelos bancos centrais tem feito a inflação declinar, sem grande piora no desemprego, “e isso é atípico”.
Ao mesmo tempo, Gita Gopinath advertiu que o recuo nos preços de energia tem ajudado o índice cheio da inflação, mas o segmento de serviços ainda mostra quadro mais negativo. “Nesse sentido, o trabalho não está completo”, ressaltou. Mais: Gita disse que vivemos um período de inflação alta, e notou que a persistência desse quadro torna mais difícil notar a existência de choques na oferta. Em outro ponto de sua fala, também ressaltou a importância de se atuar para enfrentar riscos no setor financeiro não bancário...

TERCEIRA NOTÍCIA

A terceira notícia dá conta das afirmações feitas pelo investidor bilionário Ken Griffin , fundador da gigante global de investimentos Citadel, ao Bloomberg New Economy Forum, em Singapura:  O mundo enfrenta conflitos e mudanças estruturais que desfazem a integração atingida com a globalização e provocam uma inflação de base mais elevada que pode durar “por décadas”. “Os dividendos da paz estão claramente chegando ao fim”,  “É provável que vejamos juros reais mais altos e juros nominais bem mais altos.” isso terá implicações no custo de financiamento do déficit dos EUA e que o governo americano não contava com taxas mais elevadas “quando começou a onda de gastos que criou um déficit de US$ 33 trilhões”.

Mais: Griffin acrescentou que o governo americano está gastando “COMO UM MARINHEIRO BÊBADO e precisa colocar o fiscal em ordem.

Ele alertou que o atual déficit fiscal é insustentável. Embora o mercado de trabalho do país continue relativamente forte, os consumidores americanos percebem, no fundo, que “algo não vai bem”, disse ele.

O Federal Reserve pode continuar a imprimir dinheiro para evitar um calote de dívida, mas “as consequências econômicas seriam devastadoras”, disse. “No momento em que começarmos a imprimir dólares apenas para lidar com a possibilidade de um default, a nossa economia entrará em profunda crise.”

 

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  • Silvio Lopes
  • 12 Novembro 2023

 

Sílvio Lopes

          A história da humanidade é também a história da tragédia que acompanha o homem desde sempre, como revela o pensamento budista. As guerras nada mais são do que a síntese desses processos trágicos retroalimentados, aqui e ali, e que formam o próprio eixo do paradoxo existencial dos humanos.

Mesmo trágico, o passado parece inexistir ou ser desprezado pelas gerações, tanto as que se vão, como as que vêm. Por si só, isso já se mostra trágico sob o ponto de vista existencial e da própria essência da criação e do propósito do homem sobre a terra. Afinal de contas, como sentenciou o filósofo, teólogo e crítico social dinamarquês, Sören Kierkegaard (primeiro filósofo existencialista) "a vida só pode ser compreendida olhando- se para trás; mas só pode ser vivida, olhando- se para a frente". Se temos olhado para trás, esse olhar tem, sim, ofuscado (propositadamente ou não), a realidade trágica vivida de destruição e desgraça que se abateu sobre milhões de inocentes espalhados pelo planeta terra.

O recrudescimento do espírito que norteou o pavor do holocausto lá atrás, e que nos revelou o caráter de assassino impiedoso de um Hitler, parece renascer nas mentes estúpidas de todos os que defendem a máquina assassina do Hamas em sua intrépida e sanguinária luta visando a destruição do Estado de Israel. E não só de Israel, diga-se. O que esse grupo representa é algo bem mais amplo e aterrorizador (expressão bem afeita ao caráter desses terroristas natos, o que, verdadeiramente, são). Seu alvo é varrer o mundo ocidental da face da terra e fazê-la um único lar islâmico onde haverá (como ocorre nesses lares já constituídos), o verdadeiro, bíblico e devastador " choro e ranger de dentes". 

A encruzilhada nunca esteve tão clara e ameaçadora diante de nós. A hora de firmar posição e resistir, é agora.  Sem qualquer espécie de procrastinação. É viver. Ou é morrer.

*       O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante de " Economia Comportamental".

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 10 Novembro 2023

 

Alex Pipkin, PhD
        Posso afirmar sem qualquer hesitação que os seres humanos são seres sociais.

Pessoas buscam conviver em comunidades, almejando construir sua identidade social. Isso implica em se associar a determinados indivíduos e grupos sociais com os quais se compartilham valores, sentimentos e aspirações.

Também é verdade, que indivíduos procuram se afastar daquelas pessoas e/ou grupos com os quais não querem ser associados.

O liberalismo econômico é um exemplo de sistema que prova que os indivíduos estabelecem e desenvolvem relações colaborativas e voluntárias, visando a satisfazerem suas necessidades e seus objetivos individuais.

Adam Smith afirmava que a cooperação social acontece, mesmo que as pessoas estejam direcionadas para o alcance de seus próprios interesses.
Não tenho nenhuma dúvida de que a religião - de fato -, a “nossa ligação com o divino”, exerce um papel fundamental em relação a cooperação social.

Para mim, a fé significa confiança e, neste sentido, como propósito, acreditamos nas virtudes humanas.

Contudo, sou programático, baseio-me na realidade objetiva, nos fartos fatos e dados disponíveis.

Não há como não me alinhar ao pensamento hobbesiano. As evidências do mal real estão aí, diante de nossos próprios olhos, inclusive, daqueles de olhos vendados, e/ou daqueles que vestem máscaras.

As estruturas de poder autoritárias são as principais fontes da externalização da maldade humana - monstruosa. É singelo constatar como Hitler e Stalin, por exemplo, manipularam milhões de idiotas úteis, a fim de atingirem seus objetivos do mal. Será que é tão complicado constatar que os judeus são sempre usados como bodes expiatórios?!

Jovens idealistas e inexperientes, indivíduos de baixa autoestima, sectários religiosos e ideológicos, são facilmente manipulados e utilizados como meros objetos sanguinários, a fim de materializar atrocidades e insanidades desejadas por monstros de carne e osso.

Embora pense que factualmente existam “homens do mal”, inquestionavelmente, é importante destacar que doentes mentais ideológicos e/ou religiosos impõem sua psicopatia aos outros; presas fáceis.

Não é difícil perceber, por exemplo, a adoração a esses doentes mentais. No Brasil, há uma legião de idiotas úteis, profundamente acometidos da Síndrome de Estocolmo, e que ainda creem no papinho morfético e insano da “luta contra a opressão”. Eles continuarão oprimidos…

Hannah Arendt nos brindou com o conceito da banalidade do mal, em que o mal acontece em razão das circunstâncias envolvidas.

Essa turma de idiotas úteis, age tal qual sonâmbulos ideológicos, guiados por psicopatas, que logram fazer do mal algo trivial a ser praticado.

Incrivelmente, alguns judeus se alinham a sanguinários regimes socialistas, que têm no seu âmago, a extinção do Estado de Israel e, portanto, a eliminação do povo judeu. Surreal.

Terroristas como os do Hamas, são homens do mal, doentes mentais, que possuem mais amor pela morte de judeus, do que por seus próprios familiares. Fato incontestável.

São assassinos, estupradores, decapitadores, sádicos, que não possuem nenhuma empatia com os outros. Não sentem nenhum sofrimento em decapitar bebês, em estuprar e matar mulheres, e/ou em queimar pessoas vivas. Em sua religião ideológica, virtude significa brutalidade, crueldade e morte aos judeus. Adolescentes falam e festejam junto aos seus pais, o assassinato de judeus!

Quem estuda seriamente a história, sabe que as piores atrocidades no mundo, sempre foram motivadas pelos ideais utópicos de líderes psicopatas, com suas ideologias coletivistas.

Hitler, na Alemanha nazista, Stalin, na União Soviética, Mao Tsé-Tung, na China, Pol Pot, no Camboja, o socialista Mengistu Haile Mariam, na Etiópia, Idi Amin Dada, em Uganda, Saddam Hussein, no Iraque, entre outros, são emblemáticos - e sanguinários - exemplos.

O que está acontecendo na Faixa de Gaza, mais uma vez, é a externalização do inequívoco mal.

Mal esse perpetrado por líderes terroristas psicopatas, que seduzem outros sonhadores utópicos, e dentre esses, multidões de antissemitas, declarados e/ou enrustidos.

Qualquer pessoa dotada de razoável nível de discernimento, sabe que a grande maioria de idiotas úteis que dizem apoiar a “causa palestina”, não tem a menor ideia do que se trata.

Triste, mas os “jovens idealistas” são doutrinados por marxistas disfarçados de professores, motivados por ideologias coletivistas, e outras crenças conspiratórias irracionais. Entre essas, o flagrante antissemitismo, desumanizando o povo judeu.

Mais entristecedor ainda, é atestar que a civilização marcha em direção ao rotundo retrocesso.

A patologia e a obsessão ideológica coletivista estão impregnadas nas instituições mundiais, semeando as sementes da maldade, do ódio, da barbárie, e da doença mental do racismo, do antissemitismo.

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