• D. Bertrand de Orleães e Bragança
  • 05 Março 2025

 

D. Bertrand de Orleães e Bragança

             D. Bertrand emitiu a seguinte nota de repúdio ao ataque a figura histórica de D. Pedro II por uma escola de samba paulistana.

 

Ouvido o apelo de pessoas amigas e daqueles que formam uma crescente corrente monárquica, manifesto - não só como descendente e sucesso dinástico, mas sobretudo como brasileiro que ama sua Pátria e valoriza sua História - meu repúdio ao ataque de certa escola de samba à figura de meu venerando trisavô, o Imperador Dom Pedro II, neste ano do bicentenário de seu nascimento.

Além de ódio sanguinário, os idealizadores desse ataque demonstram ignorância abismal, ao retratar um índio cometendo um ato de indizível violência contra Dom Pedro II, quem falava tupi-guarani e era verdadeiro amigo e protetor de seus súditos indígenas.

Na disso, entretanto, poderá manchar a imagem de nosso maior Chefe de Estado, cuja boa obra na condução dos destinos do Brasil, em quase meio século de reinado, faz-se sentir até os dias atuais. Seu maior biógrafo, é e sempre será, o povo brasileiro, que nunca se esqueceu de sua respeitabilidade, sua paternidade e, sobretudo, sua brasilidade. A memória de Dom Pedro II, portanto, prevalecerá.

Já a pequenez dos que se aproveitam de enormes somas de dinheiro público e outros patrocínios para promover a revolução cultural, desconstrução dos padrões tradicionais, extravagância, imoralidade e cultura do caos, denegrindo sistematicamente o País, logo será esquecida. Prova disso foi o retumbante fracasso, na forma de rebaixamento, da tal escola.

Os brasileiros de boa vontade travam hoje uma verdadeira cruzada para que o Brasil volte a ser, de fato, a Terra de Santa Cruz. E, certo de que assistiremos à ruína e humilhação de seus inimigos, encerro esta nota com o lema bradado por nossos antepassados na luta contra os infiéis de seu tempo: “Ao serviço de Deus, ao serviço da Pátria”.

São Paulo, 5 de março de 2025

Dom Bertrand de Orleans e Bragança

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  • Adolfo Sachsida
  • 04 Março 2025

 

Adolfo Sachsida

Me perguntaram se assisti “Ainda Estou Aqui”.

Minha resposta foi direta:

Sim, infelizmente, tenho assistido a esse episódio há mais de um ano.

Eu sou a viúva de Clezão, preso injustamente e morto na Papuda. Eu ainda estou aqui.

Eu sou Débora, cabeleireira e mãe de dois filhos, que escreveu "Perdeu, Mané" com batom em uma estátua e fui condenada a 17 anos de prisão. Eu ainda estou aqui.

Eu sou o vendedor de algodão doce, que estava na Esplanada dos Ministérios trabalhando no dia 8 de janeiro e fui preso por engano. Eu ainda estou aqui.

Eu sou o morador de rua que pedia comida e também fui preso injustamente. Eu ainda estou aqui.

Eu sou o autista que trabalha em um lixão e que, por estar presente no dia 8 de janeiro, sou obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Eu ainda estou aqui.

Eu sou Felipe Martins, preso injustamente por seis meses por uma viagem que nunca fiz (e que, mesmo se tivesse feito, não seria crime). Eu ainda estou aqui.

Eu sou a mãe de seis filhos e esposa de um caminhoneiro que viajou a Brasília para entregar mercadorias. Enquanto esperava o caminhão ser carregado, meu marido foi à Esplanada e hoje está condenado a mais de 15 anos de cadeia. Eu ainda estou aqui.

Eu sou uma menina de 3 anos. Eu sou um menino de 6. Somos crianças órfãs de pais vivos. Nossos pais nunca pegaram em armas, nunca cometeram crime algum, mas hoje estão condenados a mais de 15 anos de prisão. Nós ainda estamos aqui.

Eu sou um brasileiro comum, que vê a classe artística e os jornalistas serem TIGRÃO com uma ditadura que acabou há 50 anos, mas TCHUTCHUCA diante dos desmandos que acontecem hoje no Brasil. Eu ainda estou aqui.

Eu sou um advogado, chocado com o silêncio ensurdecedor da OAB diante de tantos absurdos jurídicos, condenações e penas desproporcionais. Eu ainda estou aqui.

Eu sou um brasileiro comum, que hoje tem medo de escrever um texto na internet criticando uma autoridade pública, temendo ser preso por crimes que não existem.

Eu ainda estou aqui.

*        Reproduzido do perfil do autor no X

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  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 01 Março 2025

 

Dartagnan da Silva Zanela

         Se há uma palavra que é vilipendiada é esta: amor. É um Deus que nos acuda. Todos usam-na para dizer o que bem entendem, ao mesmo tempo em que negam aquilo que o amor de fato é. Muitas outras palavras também são avacalhadas, mas essa, como bem nos ensina o sociólogo Pitirim Sorokin, ocupa o cerne da vida em sociedade e, sua mutilação, tem severas consequências no tecido social.

Mas, afinal, o que é esse tal de amor? Pra começo de conversa, não é só uma palavra, nem um sentimento que faz o coração bater mais forte. Como nos ensina L. Lavelle, o amor é um estado do ser. O amor é aquilo que mais profundamente somos e, por isso, devemos, com humildade, cultivá-lo em nosso modo de ser, como nos lembra Gabriel Marcel.

Logo, podemos dizer que, quando um grupo de pessoas sai dizendo que é "a turma do amor" e que, aqueles que se opuserem a "sua turma", seriam os "comensais do ódio", é sinal de que estamos diante de uma arapuca mal armada para capturar figuras desavisadas.

Lembremos: o amor não se faz presente por meio de palavras falaciosas, nem através de gestos histriônicos com maquiagem publicitária. Todo aquele que leu com atenção o elogio ao amor (I Coríntios XIII), sabe que esse tipo de astúcia cínica está a léguas de distância da sua realidade.

Mas, como somos distraídos pra caramba, é bem possível que já tenhamos, em algum momento, caído nesse ardil.

É importante não esquecermos que o amor vive de mãos dadas com a verdade. Ele apenas germina onde ela é recebida de braços abertos para, com ele, coabitar.

Onde não existe amor à verdade, não há amor de verdade.

Não é à toa que Bento XVI dedicou sua primeira encíclica, DEUS CARITAS EST, para refletir sobre esse tema porque, no fundo, não sabemos amar de verdade e na verdade.

O amor é um estado do ser, não um modo de se aparecer. E isso vale para todos nós, para aqueles que dizem ser "pessoas do bem", como para aqueles que se consideram "pessoas de bem".

Se não somos capazes de refletir sobre a nossa capacidade de negar facilmente o bem, a verdade e a justiça, se nos julgamos incapazes de fazer o mal, é sinal de que o nosso discernimento já foi para o beleléu, logo, não é à toa, nem por acaso, que o Brasil está desse jeito: sem eira, nem beira.

Infelizmente, ao que tudo indica, não teria como estar de outro jeito.

*      O autor é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 28 Favereiro 2025

Gilberto Simões Pires          

SEM MAQUIAGEM

Neste momento, TODOS OS INSTITUTOS DE PESQUISA -inclusive aqueles que até poucos dias atrás, de forma escandalosa, mais se identificavam como -INSTITUTOS DE BELEZA-, por conta das MAQUIAGENS que visavam melhorar a verdadeira e péssima imagem do presidente Lula e seu lamentável governo, dão a entender que não há produto de beleza capaz de ESCONDER A REALIDADE até então fortemente mascarada. 

RECORDE NEGATIVO

Observem que -TODOS OS NÚMEROS COLETADOS por TODOS OS INSTITUTOS DE PESQUISA de OPINIÃO PÚBLICA -INDICAM-, COM OU SEM MAQUIAGEM,- UM AUMENTO EXPRESSIVO NA INSATISFAÇÃO POPULAR EM RELAÇÃO AO DESEMPENHO DO PRESIDENTE LULA. O mais recente levantamento realizado nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2025 pelo DATAFOLHA, instituto sabidamente devoto do PT, revelou que a REPROVAÇÃO do presidente alcançou 41%, -representando um RECORDE NEGATIVO para os três mandatos do petista-. Atenção: apenas 24% dos brasileiros -AINDA- avaliam a gestão como ótima ou boa.

MULHERES DO NORDESTE

Mais: a pesquisa DATAFOLHA -PETISTA também apontou que a popularidade do governo Lula caiu de maneira mais acentuada entre MULHERES, ELEITORES DE BAIXA RENDA E RESIDENTES DO NORDESTE, três públicos que tradicionalmente formam a base de apoio do PT.  

GENIAL/QUAEST

Pois, dando voz e imagem à razão e à realidade, dia 26 foi a vez do Instituto GENIAL/QUAEST, que nunca negou sua afeição por Lula e pelo PT, informar também, sem máscaras, que a DESAPROVAÇÃO DO GOVERNO LULA CRESCEU acima dos dois dígitos desde dezembro em Pernambuco e Bahia, dois Estados que historicamente são base eleitoral do petista. Segundo diz o levantamento realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro, a TAXA DE REPROVAÇÃO do presidente -NOS ESTADOS de SP, MG, RJ, BA, PR, RS E GO- JÁ ULTRAPASSA A ELEVADA MARCA DE 60% Que tal? 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 24 Favereiro 2025

 

Gilberto Simões Pires

BOMBA

Todos os dias me deparo com uma ou mais publicações postadas nas redes sociais por brasileiros pra lá de -ESPERANÇOSOS-, cujos conteúdos (imagens, áudios ou textos) iniciam com a palavra- BOMBA-, em -LETRAS GARRAFAIS-, dando conta de que, enfim, a TIRANIA IMPOSTA PELO STF, notadamente pelo detestável ministro Alexandre de Moraes, está muito próxima do fim. 

CANETADA

Pois, para desespero geral, praticamente no mesmo momento em que as pretensas e ilusórias -BOMBAS- são anunciadas, algum ministro do STF entra em cena e, com uma simples canetada, acaba de vez com eventuais e/ou fantasiosas pretensões de que davam a entender que a tal TIRANIA- estaria, enfim, com os dias contados. 

BOMBA TIRÂNICA

Na semana passada, por exemplo, o ministro Dias Toffoli, com a CONCORDÂNCIA SILENCIOSA dos demais ministros, respondeu aos tolos ESPERANÇOSOS com uma outra BOMBA TIRÂNICA, ao DECLARAR -NULOS- TODOS OS ATOS CONTRA O EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI, que sob juramento se declarou RÉU CONFESSO nos CRIMES RELACIONADOS À OPERAÇÃO LAVA JATO.  

MANDA E DESMANDA

Enquanto o STF deixa claro que MANDA E DESMANDA NO BRASIL, o PODER EXECUTIVO, sob o comando de Lula, segue firme na TAREFA DE DESTRUIÇÃO DO PAÍS, desta vez usando uma BOMBA -verdadeiramente -NUCLEAR-. 

Vejam, por exemplo, o bestial caso da USINA NUCLEAR ANGRA 3, que segundo estudo do BNDES, para finalização da usina (seriam necessários mais CINCO ANOS DE OBRAS) seriam necessários R$23 BILHÕES em investimentos, além dos R$12 BILHÕES já aplicados até o momento. Mais: o BNDES informa que a decisão de ABANDONAR a OBRA teria um custo de R$21 BILHÕES, incluindo despesas com rescisões de contratos, desmobilização de canteiro, devolução de benefícios fiscais e penalidades pelo cancelamento de financiamentos incentivados.

Como se percebe, o governo Lula, é isso: NÃO TEM 23 BILHÕES PARA TERMINAR A OBRA E NÃO TEM R$ 21 BILHÕES PARA ABANDONAR A OBRA. Pode?

 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 24 Favereiro 2025

 

 

Alex Pipkin, PhD


        Também sou consultor empresarial. Fui executivo durante 30 anos, assumindo cargos de diretoria executiva. Sou Mestre e Doutor em Administração. Estudei e tenho alguma experiência pragmática nas questões de negócios e gestão empresarial.

Certa ocasião, em situação de consultoria, após trabalhar com uma organização, recomendei aos seus diretores, um realinhamento de foco estratégico, aproveitando as competências essenciais distintivas do negócio, a fim de que fosse criado um negócio “paralelo”, complementar, mas diferente do existente. Meu diagnóstico estava embasado em argumentos sólidos.

Acontece que uma outra pessoa desta empresa, dita especialista em gestão, apontou que meu projeto era muito bom e sensato, porém “muito inovador” para aquela organização. Objetivamente, era ousado e, assim, desnecessário.

Passado menos de um ano de minha orientação, tal empresa estava minguando em termos de clientes e do essencial faturamento. Tendo a acreditar que tal “especialista”, talvez não tivesse tanta experiência de mercado, além de não ser afeito a “correr riscos calculados” e, decerto, como a recomendação vinha de um outro consultor, essa diferia de sua opinião quanto às necessidades da empresa em questão.

O “especialista” interno se achava melhor do que efetivamente era e, portanto, estava contaminado de dose cavalares de ego e de vieses cognitivos. Ninguém gosta de admitir a própria insciência. O sujeito parecia ser bem-intencionado, mas “o novo” proposto por mim, não se encaixava na sua habitual caixa de ferramentas. Daí, portanto, os preconceitos. Ele, similarmente, não seria o pai da criança…

Inclino-me a dizer que o ser humano pensa que dispõe de controle de todas as situações, e que detém um amplo conhecimento das temáticas, com base em alguma ou em algumas experiências bem-sucedidas.

Não me preocupei em saber de seu currículo. Eventualmente, um mestre que anda lendo uma série de periódicos científicos, que pesquisam e concluem sobre temas para que eles próprios se auto elogiem, mas que, de fato, não possuem nenhuma relevância e real impacto para as arenas e problemas dos mercados reais.

Neste sentido, para além dos temas de pesquisa risíveis, você já viu algum pesquisador/pesquisa afirmar que todas as suas hipóteses estavam equivocadas? Eu não, porém, como seria salutar se existissem tais ocorrências!

Grande parte daqueles que são chamados de “especialistas”, desejam apenas confirmar aquilo que já sabem, negligenciando as abissais partes daquilo que não sabem. Tal viés os impede de pensar e questionar sobre todos os ângulos possíveis de uma determinada problemática. E os especialistas nas questões sociopolíticas, então?

Não denominaria de especialistas, quase sempre são apologistas de uma causa - própria. Eles defendem aquilo que conhecem e que servem aos seus propósitos. Para todos e tudo aquilo que vai de encontro a sua “verdade”, e aos seus objetivos, opera de forma avassaladora a dissonância cognitiva - não científica!

Como me fazem rir os “especialistas” da grande mídia, manipulando, distorcendo, omitindo, e mentindo sobre uma série de assuntos, a fim de cumprirem com suas agendas e interesses. Esses não agregam fatos e evidências, desejam apenas “formatar a sua cabeça”. Uma vez que a massa possui pouco discernimento das temáticas em pauta, acaba confiando nesses especialistas que advogam em causa própria.

Tenham em mente que no genuíno mundo científico, fora dos “clubes acadêmicos ingleses”, em que os ditos especialistas amaciam seus próprios egos e vaidades, os cientistas, sistematicamente, perguntam e criticam as temáticas, uns dos outros, para que, objetivamente, a “melhor verdade” naquele momento, sobreponha-se.

Ironicamente, a turma sectária esquerdista, afirma que não se pode criticar e desacreditar a “ciência”. Porém, aquilo que não se pode questionar, não me parece ciência com “c” maiúsculo, é factualmente religião. Posto de modo diferente, sectarismo ideológico.

Minha recomendação é a de que nos amplos e variados temas da vida social e empresarial, sempre fará bem à saúde física, mental e financeira, consultar mais de um dos denominados especialistas.

Não confie cegamente na visão de um único especialista. Busque outras opiniões, pesquise, e utilize sua própria massa crítica. Será prudente e saudável. Não há ninguém no plano terreno que seja detentor de todas as respostas! Isso é certo. Talvez Ele…

De volta ao tema empresarial que mencionei inicialmente, o “especialista interno”, convicto de seus conhecimentos - e causa -, estava objetivamente errado. Evidente que ele não me procurou para se desculpar do seu “lapso”. Seria um sinal de debilidade, horroroso para o seu ego e autoestima. Sem problemas, eu compreendo.

Sugiro, novamente, que você seja cético, ou seja, não confie cegamente em todos os “especialistas” e, claro, não confunda a confiança desses com conhecimento e experiências robustas.

O grande Thomas Sowell sempre nos subsidia com suas seminais reflexões. Neste contexto, Sowell afirma: “Considerando quão frequentemente, no decorrer da história, até mesmo pessoas inteligentes se provaram equivocadas, é incrível que ainda haja pessoas que estão convencidas de que a única razão por que é possível que alguém diga algo diferente daquilo em que elas creem é a estupidez ou desonestidade”.

Como não somos especialistas em uma série de assuntos, parece-me um sinal de inteligência estar alerta para os vieses de tais “especialistas” tendenciosos, advogados de suas próprias causas e interesses.

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