Gilberto Simões Pires
BESTEIRAS
O vice-presidente Geraldo Alckmin veio à público com o propósito de mostrar que -DIZER GRANDES BESTEIRAS- é uma tarefa que não cabe apenas ao presidente Lula, mas, de forma igualitária aos integrantes da -CHAPA LULA/ALCKMIN-, que mais do que sabido vem -desgovernando- o Brasil desde janeiro de 2022.
FORTE CONCORRENTE
Ontem, em evento promovido pelo jornal Valor Econômico, na qualidade de presidente em exercício, Alckmin foi simplesmente à loucura quando resolveu defender, com unhas e dentes, que o Banco Central desconsidere a inflação de alimentos e energia ao definir a taxa Selic. Fantástico, não? Creio que tão logo tomou conhecimento da enorme idiotice, Lula deve ter percebido que seu vice-presidente é um forte e destemido concorrente.
CAUSA INTOCÁVEL
Para deixar muito claro que não tem o menor compromisso em atacar a VERDADEIRA -CAUSA- DA INFLAÇÃO, que consiste em PAQUIDÉRMICOS GASTOS PÚBLICOS -sustentados por UM CRESCENTE E ABISMAL ENDIVIDAMENTO-, Alckmin simplesmente atacou -com todas as pedras- a pobre e velha CONSEQUÊNCIA. Pode?
CRÉDITO CONSIGNADO
Mais: em momento algum, Alckmin criticou a SAFADEZA que embala o PROGRAMA DE CRÉDITO CONSIGNADO, que seu líder está VENDENDO ao pobre povo brasileiro como se o EMPRÉSTIMO fosse DINHEIRO DO CAIXA DO GOVERNO (??), quando, na REAL, é DINHEIRO DO PRÓPRIO POVO, a considerar que a GARANTIA É DADA ATRAVÉS DO FGTS.
Aliás, vale lembrar que, ontem, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, achou melhor apagar um vídeo que publicou no sábado, 23, em suas redes sociais, no qual se referia ao crédito consignado como “empréstimo do Lula”....Argh..
Afonso Pires Farias
“Somente o arrependimento e a contrição podem nos trazer a salvação”, portanto, quando Deus nos apresentar os pecados, devemos sucumbir a eles. Nada mais falso e tergiversante do que isso. Sim. Não devemos pecar imaginando que "somente" o arrependimento vai nos trazer a salvação. Esta é uma forma muito antiga de enganar as pessoas e, infelizmente ainda utilizada com sucesso por gente inescrupulosa.
A ação para o mal é deletéria sim, mas devemos tirar lições para servir como exemplo das suas consequências, para evitarmos sua repetição. O fato de o autor de uma obra narrar o sucesso de um vilão, não quer dizer que ele está induzindo o cometimento do crime. Está isso sim, demonstrando como ele agiu e como podemos evitar que isso se repita. Sim; está explícito na literatura conforme nos orientou o dramaturgo austríaco Hugo Von Hofmannsthal, que o que lá estava escrito, poderia ocorrer verdadeiramente. E está ocorrendo.
Uma lendária figura, SunTzu em "A arte da Guerra", ensinou um século antes de Cristo, como agir nas batalhas. Maquiavel, adaptou todas as artes da guerra, para atingir ou se manter no poder. Esopo, com suas fábulas amenizou e fantasiou as fórmulas que são usadas para enganar, dissuadir e vencer. Mas somente se dará conta de que está sendo enganado aquele que fizer a correta interpretação dos ensinamentos dos sábios do passado.
É difícil fazer a leitura e ,mais ainda, a correta interpretação do que lá está escrito. Para evitar que estes conhecimentos cheguem a toda a população, os governantes aproveitadores disponibilizam coisas de menor esforço intelectual. Influenciadores como "Nelipe Feto" e outros de menor importância são um exemplo disso. Infelizmente, o povo brasileiro está pecando compulsivamente pensando em adquirir o perdão. Não lograrão êxito. Estão fazendo a leitura errada da mensagem que lhe foi enviada pelos sábios. Estão sendo vítimas do sofisma e da tergiversação dos gananciosos pelo poder.
O povo de tão domesticado que está deixa de acreditar no que está vendo para acompanhar o "líder". Mesmo o líder sendo sabidamente um encantador de jumentos, ele será seguido. Este, já tão certo da imbecilidade dos seus seguidores, se dá ao direito de avisar que vai enganar, antes de agir. Ele anunciou como faria e fez. Ele disse: "primeiro se cria uma narrativa, depois tudo que se falar, mesmo sendo mentira, o povo vai acreditar". Disse que faria e está fazendo. Pagarão caro por isso. Alguns inocentes perecerão também, infelizmente.
Valdemar Munaro
Subsidiadas por 'teologias' ascendentes, as Campanhas da Fraternidade promovidas pela CNBB desde 1962, mostram que o rosto pastoral e evangelizador da Igreja no Brasil tem escasso e superficial efeito. Não é preciso uma requintada observação para ver, nesses anos todos, que a fraternidade entre nós não aumentou e o egoísmo não diminuiu. Algum fracasso pastoral ronda os investimentos dessa 'evangelização' e merece honesto exame.
Costumeiramente, as Campanhas não tem energia própria e viajam nos ombros da liturgia quaresmal com objetivos paralelos ao da penitência, contrição e perdão dos pecados com vistas à celebração dos mistérios da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
A teologia da libertação é a grande fornecedora dos subsídios teóricos das referidas Campanhas, mas, sendo um espinheiro, é incapaz de produzir uvas e figos (cfr. Mt 7, 16). Os textos que idealizam a árvore da fraternidade estão carunchados de kantismo e hegelianismo. O resultado: catequeses essencialmente moralistas, temperos sociológicos refinados, dicas sobre ecologia e meio ambiente, recomendações econômicas e políticas, juízos comportamentais acerca da convivência humana.
As fraternidades indicadas por Jesus, porém, pedem claramente um tipo de amor raro, impossível à moralidade: "Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam... Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis. também os pecadores amam aqueles que os amam" (Lc 6, 27s).
Nenhum ser humano pode viver esse amor se não estiver enxertado na Graça divina, pois Cristo mesmo disse: 'sem mim nada podeis fazer" (Jo 15, 5). A elevação da natureza é pressuposto imprescindível sem o qual, os homens permanecem aprisionados à miséria, à morte, ao egoísmo e à violência.
A catequese kantiana, por sua vez, põe seu bedelho para apertar ainda mais a corda moral que nos aprisiona e sufoca. Os conflitos, as mágoas e os ressentimentos estão nas raízes dos afetos e das relações humanas, coisa que os românticos, contaminados de hegelianismo, não querem ver. Em razão disso, propõe comportamentos que a soberba, a vaidade endêmica e o pecado, torna impraticáveis. Mesmo assim, os 'teólogos' elevam-se do seu lugar e, julgando-se capacitados para julgar vivos e mortos, avaliam os não praticantes da fraternidade. A teologia da libertação fomenta o surgimento de almas justiceiras e ansiosas por 'juízos finais', mas a fraternidade que propõe goela abaixo, vem inspirada pelo tirânico socialismo espiritual que não é de Cristo.
Revolucionários franceses de 1789, russos de 1917, maoistas de 1950, cubanos de 1959, etc... também ostentavam bandeiras de igualdade e fraternidade. Daqueles ideais nada sobrou, exceto amargura, dor, sangue, violência e morte.
Os 'carteiraços' morais astutos e 'mansos' endereçados aos fieis a fim de que pratiquem as ditas fraternidades, é uma canalhice pastoral semelhante àquela dos que enviam soldados desarmados e raquíticos às guerras.
O hegelianismo, pai do marxismo, também meteu-se nesse imbróglio teológico para condimentar fraternidades com ideais surrealistas. Demente, propõe soluções idealistas que a complexidade dramática da convivência humana não suporta.
Enquanto os existencialistas agudizam os dramas humanos históricos e temporais, os idealistas, perigosamente, descem a campo para implementar engenharias sociais. Assim, quando kantianos, idealistas hegelianos e existencialistas, na contramão do Evangelho, subsidiam teologias cristãs, o que ocorre é a metamorfose das exigências de Cristo em ações meramente éticas e cívicas.
Certamente, os ideais de fraternidade cristã, como os descritos nos Atos dos Apóstolos (4, 32-35), sempre foram imperfeitos, anônimos e escassos. Apenas a sabedoria divina os pode julgar e tornar possível. É preciso levar em conta seriamente, pois, que as relações e vivências humanas podem ser belas e verdadeiras, mas também fúteis e banais, hipócritas e farisaicas.
O fingimento e o desamor, a vaidade e a mentira são mais recorrentes e fáceis do que se imagina. "Tra il dire e il fare, c'é in mezzo il mare', diria um proverbio italiano. As aparências, quase sempre, enganam. O que se diz nem sempre é o que se faz e o que se faz nem sempre é o que se diz.
Por estas e outras tantas razões, deduz-se que as carências fraternas não serão jamais preenchidas por meio de catequeses morais, cantigas de roda e técnicas diplomáticas, espirituais e psicológicas como sugerem as Campanhas.
S. Agostinho (430 d. C), entre os grandes da Igreja, resume, magistralmente, o enigma da vida fraterna cristã: "Beatus qui amat te et amicum in te et inimicum proter te" (Feliz quem te ama, o amigo em ti, o inimigo por ti) (Conf. 4, 9). Quer dizer, só o amor capaz de dar a vida ao inimigo produz a autêntica fraternidade. Quem for capaz de amar nessa medida, será um santo ou um idiota: idiota se não souber o que faz e santo se souber que o amor com que ama vem de Deus, pois inimigos não são aqueles que odiamos, mas aqueles que nos odeiam e amá-los, incondicionalmente, é coisa impossível à nossa condição, mas possível a Deus.
O protestante Karl Barth (1886 - 1968), enfeitiçado pelo existencialista S. Kierkegaard (1813 - 1855), ponderou que o bom teólogo deve olhar duas fontes: a Bíblia e o jornal. Não disse, porém, qual deve ser a primeira leitura, já que é impossível ler duas coisas ao mesmo tempo. É a Escritura que ilumina o jornal ou é o jornal que ilumina a Escritura?
No século XIII, S. Tomás de Aquino sabia dessas questões, mas respondeu que o esforço filosófico começa pela admiração e contemplação das criaturas até chegar progressivamente ao conhecimento de Deus. O teólogo, ao invés, tem o privilégio de um caminho inverso, partindo de Deus para chegar às criaturas, pois conhece estas últimas numa luz mais perfeita que a racional. "A essência da criatura\", diz textualmente o doutor angélico, "está para a essência de Deus como o ato imperfeito está para o ato perfeito. Eis por que a essência da criatura não nos conduz de modo suficiente, ao conhecimento da essência divina; o mesmo, porém, não se dá com a investigação em sentido inverso" (S. Theol., I, q. 14, a. 6. ad 2).
Como se conclui, a autêntica teologia cristã sobrevive na e pela verdade revelada. A vantagem cristalina e gratuita do teólogo é maior se comparada à posição do filósofo, porque, antecipadamente, vê o mundo a partir da luz que vem das verdades reveladas. Nestas, compreende luminosa e profundamente o sentido da história, do mundo e do homem. A teologia cristã, enfim, encontra na Revelação seu sentido, sua origem, sua compreensão e sua sobrevivência.
Prescindir de Cristo, portanto, é uma corrupção teológica. Os problemas ecológicos, políticos e econômicos quando essencialmente priorizados sobre os revelados traduzem a pressa do teólogo pelo juízo final. Com efeito, boa parte da produção teológica contemporânea, transportada em carroças kantianas, embrulhos hegelianos e molduras existencialistas, transformaram os Evangelhos em catequeses morais que não suscitam conversão, nem mudança de vida. Não é tarefa do teólogo ser juiz do mundo, nem ser seu ceifador.
Por serem soberbas e ansiosas, essas teologias ascendentes, contaminadas de exigências históricas, apelos transversais e ressentimentos, jogam os fieis sempre mais profundamente no interior da arena política enlameada de conflito e malandragem. Como e quando, infelizes e pobres fieis católicos ou não, poderão vislumbrar alguma saída para o caldeirão infernal de ressentimentos e conflitos em que se encontram, se as tais 'fraternidades' tão esperadas e tão alardeadas, se baseiam essencialmente em apelos morais e mandamentos cívicos?
O imperador romano Constantino (272 - 337 d. C.), bom estrategista, mas teólogo ignorante, fez deslizar o poder político para dentro da ortodoxia cristã e da organização eclesiástica, dando-lhe pompa e visibilidade. Já o reino franco de Carlos Magno (742 - 814 d. C.), agudizou o problema ao permitir que prelados e teólogos interviessem nas reuniões políticas e administrativas e condes, duques e príncipes dessem palpites nos concílios, sínodos e assembleias episcopais. A saúde profética da Igreja se deteriorou com reis metendo-se em assuntos eclesiais, mas piorou com intromissão de bispos e teólogos em poderes políticos.
Constatar, portanto, a religião cristã buscando amparo teológico em filosofias ímpias e inimigas é desolador, mas também o é, ver teologias buscando amparo nos engodos e na podridão dos poderes políticos. O quadro, como se conclui, é triste: teologias mendigando sustento de poderes políticos apodrecidos e corruptos e poderes políticos corruptos e apodrecidos mendigando apoio de teologias.
Tal parece ser o retrato de uma Igreja que mandou às cucuias Jesus Cristo e seu Evangelho. Se racionalistas, aos moldes kantianos e idealistas (hegelianos e marxistas), absolutamente hostis ao Filho de Deus, galgaram um lugar para subsidiar as teologias, é porque estas últimas finalmente degringolaram.
Nas artérias da teologia da libertação, enfim, encontramos resíduos doutrinários já ensinados pelo líbio, Ario (256 - 336 d. C.) e pelo bretão, Pelágio (350 - 243 d. C.). Ambos inteligentes, lábios afiados e de boa retórica, foram teólogos que aceitaram e recolheram de Jesus unicamente seu exemplo moral. O arianismo e o pelagianismo jogaram fora a divindade de Cristo e retiveram apenas sua humanidade. Exatamente como faz o iluminista Immanuel Kant (1724 - 1804), o teólogo Rudolf Bultmann (1884 - 1976) e quase toda Teologia da Libertação.
Ignorar o poder do pecado e da morte, do ressentimento e da mágoa, da preguiça e da indolência, do tédio e do vazio, da incapacidade humana de amar e perdoar, é não saber da visceral necessidade que o pecador tem de Cristo e de sua Graça para ser cristão. Se Jesus não for levado a sério como Filho de Deus, vivo e ressuscitado, deixará de ser a causa e razão de nossos vínculos fraternos e de nossa fé.
Teólogos à espera de uma fraternidade que eles mesmos não conseguem viver, são apenas moralistas e juízes de plantão.
* O autor, Valdemar Munaro, é professor de Filosofia.
Santa Maria, 24/03/2025.
Alex Pipkin, PhD
O Brasil fala em inteligência artificial, mas pratica burrice artificial. Em vez de usar tecnologia para facilitar a vida do cidadão, insiste em uma burocracia sufocante, que impede o progresso e serve apenas para alimentar uma máquina estatal inchada e ineficiente. Já o setor privado, mesmo diante de tantos obstáculos, tenta inovar e se modernizar.
O Estado, ao invés de acompanhar essa evolução, faz o contrário: cria entraves, complica processos e perpetua um sistema que só beneficia quem vive dele. Essa “não-inteligência artificial” não é fruto do acaso. Ela existe para sustentar uma elite burocrática que se beneficia da própria ineficiência. Quanto mais difícil for um processo, mais funcionários serão necessários para lidar com ele, garantindo empregos, estabilidade e influência política. É um ciclo vicioso onde a máquina estatal cria dificuldades apenas para vender facilidades. E, claro, mais funcionários públicos significam mais eleitores fiéis a quem promove esse modelo falido. O resultado? O cidadão comum, que só quer trabalhar e produzir, fica refém de um labirinto de regras absurdas.
Não faltam exemplos do absurdo vermelho, verde-amarelo: no Brasil, é necessário um alvará para vender coco na praia. Isso mesmo. Enquanto em outros países basta um carrinho e disposição para trabalhar, aqui o trabalhador precisa enfrentar uma maratona burocrática para vender um produto que cai do coqueiro de graça. Qual o cidadão comum tupiniquim que já não foi vítima - reincidente - desse legítimo “roubo institucionalizado”? O que isso gera? Mais informalidade, mais corrupção e mais poder para os burocratas.
A burocracia brasileira não existe por acaso. Ela é projetada para servir a interesses muito específicos. Políticos fazem dela um terreno fértil para a corrupção, empresários bem relacionados a usam para eliminar concorrentes e o Estado assistencialista se aproveita da frustração gerada para vender a ideia de que apenas ele pode resolver os problemas que ele mesmo criou. No fim, todos perdem – menos os donos do sistema.
A burocracia brasileira é um labirinto projetado para que ninguém encontre a saída – a não ser que tenha um mapa fornecido pelos próprios burocratas.
Enquanto no Brasil abrir uma empresa pode levar mais de um mês devido à papelada sem fim, na Estônia, por exemplo, esse processo leva 18 minutos. A diferença? Tecnologia e um Estado que não vê o cidadão como refém, mas como cliente. A burocracia continuará nos escravizando enquanto aceitarmos o atraso como regra.
Como bem observou Margaret Thatcher: “O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o “futuro” é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje”.
O futuro das próximas gerações precisa ser construído a partir de agora. O país necessita, urgentemente, virar essa “página vermelha”. E o que realmente importa é a consistência dessa mudança ao longo do tempo.
Eguinaldo Hélio Souza
Provavelmente você nunca ouviu falar do Caso Dreyfus. Vale a pena pesquisar. Porque estamos vivendo a mesma coisa neste país. Dreyfus foi condenado injustamente e enviado para a Ilha do Diabo. Um inocente condenado, humilhado, desonrado, separado de seus familiares e amigos. Chamado de traidor da pátria por uma imprensa e um público desumano e cruel. Até que vozes se levantaram.
Primeiramente, umas vozes solitárias. Um famoso escritor lança seu grito na primeira página de um jornal: “Eu acuso!”. E acusou mesmo. Acusou as autoridades de injustiça, de manipulação, de parcialidade, de covardia. Houve um rebuliço. Novo julgamento.
A verdade começou a aparecer. Nua, crua e devastadora. Autoridades tiraram sua própria vida por vergonha. Outros confessaram. De outros foi exigida a renúncia. A França se dividiu entre aqueles que eram contra e os que eram a favor de Dreyfus. Por fim, após seis anos, ele foi libertado do Ilha do Diabo e teve sua honra e direitos restituídos. A verdade triunfou e venceu.
Todos sabem que a acusação de golpe de 8 de janeiro é uma farsa. São centenas de Dreyfus em suas Ilhas do Diabo, amargando um sofrimento que não merecem. Autoridades injustas declarando sentenças injustas. Uma imprensa vergonhosa fazendo eco às injustiças, sendo cúmplices do crime de incriminar inocentes. Dreyfus vive e passa mal.
“Sem anistia” é o grito dos perversos. É o eco daqueles que há quase dois milênios gritaram “Crucifica-o!”. É mais do que o sintoma da doença. É a infecção purulenta que salta através da pele revelando a podridão interna.
Anistia já! Uma nação não pode sobreviver moralmente com tanto sangue inocente manchando suas mãos e sua história.
Gilberto Simões Pires
GRANDE SAFADEZA
Considerando que o projeto do INDECENTE GOVERNO LULA, que propõe: 1- a ISENÇÃO de IR para quem ganha até 5 mil reais; 2- a TAXAÇÃO de 10% de IR sobre DIVIDENDOS; e, 3- a CRIAÇÃO de ALÍQUOTAS ADICIONAIS de IR para quem ganha acima de 50 mil-, exige a APROVAÇÃO do Congresso Nacional, resta, a partir de agora, prestar o máximo de esclarecimentos sobre esta GRANDE SAFADEZA do governo petista, que, de forma escancarada e nociva só PENSA EM ARRECADAR E/OU ESFOLAR -DESMEDIDAMENTE QUEM SE PROPÕE A PRODUZIR.
TRIBUTAÇÃO ABSURDA
Antes de tudo é importante que todos saibam que 1- a ALÍQUOTA NOMINAL DO IMPOSTO SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS -NÃO FINANCEIRAS- chega a 34%; e, 2- no caso das EMPRESAS -FINANCEIRAS- o LUCRO É TAXADO EM ABSURDOS 45%.
ESTES ALTÍSSIMOS INDECENTES -CUSTOS TRIBUTÁRIOS-, por óbvio, são repassados aos esfolados -CONSUMIDORES E TOMADORES DE EMPRÉSTIMOS-. Enquanto isso, o GOVERNO MAIS DO QUE INDECENTE usa -MUITO MAL- a maior parte do IMPOSTO ARRECADADO, em proveito de seus diletos apoiadores. Pode?
INJUSTIÇA SOCIAL
Pois, além de tamanha exploração, comprovada pela EXCESSIVA TRIBUTAÇÃO, o INSATISFEITO GOVERNO LULA acha mais do que justo TAXAR OS DIVIDENDOS, em 10%. Ora, esta inconsequente medida serve como -ATESTADO PÚBLICO- de que o GOVERNO SE APROPRIA -COERCITIVAMENTE-, apenas pela via do IR, de mais da metade dos LUCROS obtidos pelas empresas e seus acionistas.
LULA-MENTIROSO
Mais: o GOVERNO LULA-MENTIROSO disse, na maior cara de pau: -“Nós não estamos criando nenhum tributo novo, nós não estamos criando nenhuma sobretaxa. Nós estamos exigindo apenas uma tributação mínima de quem tem alta renda. MENTIRA! Vejam que enquanto a previsão de RENÚNCIA FISCAL (ISENÇÃO DE IR PARA QUEM GANHA MAIS DE 5 MIL REAIS) era de 27 BILHÕES, a previsão de arrecadação por conta da tributação de alta renda, segundo a Receita Federal, é da ordem de R$ 31 BILHÕES. Bandidos!