Sílvio Lopes
Desde sempre, a filosofia tomou a si o papel de questionar os dogmas da teologia, e a afirmar os princípios da ciência.
Nem sempre conseguiu uma ou outra coisa. A complexidade das interconexões entre os dois caminhos, e a diversidade de novas e avançadas implicações humanas e das patologias sociais, tornam o desafio sobremaneira misterioso e, por vezes, indecifrável.
O que vemos, hoje, é o desaguar da civilização num processo niilista desconstrutivo total dos valores que erigiram a civilização ocidental. O " É proibido proibir" do maio de 68, na França, exigindo basicamente a liberalização sexual, nesta altura avança para destruir todos os valores da estrutura ética e moral da sociedade judaico-cristã. Trata-se, quem sabe, de um tipo de profecia apocalíptica se desnudando em várias e bem definidas partes do mundo.
Onde entra, afinal de contas, a figura de Deus em tudo isso? Fiódor Dostoiévski( Crime e Castigo), na sua obra "Os irmãos Karamazov", afirmou: " Se Deus não existisse, tudo seria permitido". Sartre, por sua vez - convicto ateu que foi- sentenciou: " Deus não existe! Portanto, tudo é permitido!".
Mas no meio do caminho nos deparamos com Albert Einstein: " Deus é a lei e o legislador do Universo"; e mesmo a um Voltaire: " Se Deus não existisse, precisaria ser inventado".
Quem sabe seja Friedrich Nietzche( sim, ele mesmo) quem nos possa socorrer nesta hora tão dramática vivida pela humanidade. Ele sentenciou: " Deus está morto! Mas considerando o estado em que se encontra a espécie humana, talvez ainda por um milênio existirão grutas onde se mostrará a sua sombra".
Sim, só Deus, ou mesmo sua sombra numa gruta qualquer deste mundo para evitar a catástrofe civilizatória para onde caminhamos.
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.
Alex Pipkin, PhD
Vivemos na era da mentira maldosa e desavergonhada, e do nefasto sectarismo ideológico. É sabido. Mas água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Não consigo conter meus instintos, lendo, assistindo e/ou escutando tanta corrupção da verdade. Isso é incontestável, na medida em que os fatos e dados são abundantes e transparentes. Começo pelo trágico e mentiroso pronunciamento do ex-presidiário, no último domingo, em rede nacional.
Juro que me deu ânsia de vômito. Primeiro porque o ex-presidiário parecia se referir à Nárnia, e não ao pobre Brasil.
Chamou-me por demais atenção, a estratégia, de veia marxista, de dividir os brasileiros entre brancos e negros, homens e mulheres, pobres e ricos, héteros e “homos”, jovens e velhos, entre outros.
Além de mentir pelos cotovelos, o mitômano prega, pratica e incentiva um clima de revanchismo, repleto de ódio e rancor pelo governo de seu antecessor.
Uma vez que seu dogma da ideologia do fracasso faz com que, de fato, não haja um genuíno projeto de crescimento e progresso para a nação, seu trabalho é, como de costume, afundar o país, ampliando o coletivismo matador em terras verde-amarelas. Todo o esforço desse desgoverno populista e incompetente, centra-se em querer punir todos aqueles que vão de encontro às falácias e às narrativas “progressistas” petistas, e sua obsessão pela caça às alegadas “fake news” que, factualmente, são verdades verdadeiras.
A vontade petista é a de operar, como faz agora o ditador Maduro, tentando, a todo custo, eliminar seus oponentes políticos, por meio de prisões e de sequestros.
O comedor de “s”, afirmou que Bolsonaro deixou o país “em ruínas”. A mentira contumaz é o esporte favorito desse comprovado corrupto.
Aqueles com memórias mais longas se lembrarão do rombo de bilhões, da corrupção escrachada, do déficit de R$ 96 bilhões, do aumento dos impostos e da gastança como o dinheiro público, deixados pela “presidenta” Dilma; a estocadora de vento. Eles retornaram à cena do crime, e com eles a tributação escorchante e a reluzente corrupção.
Só se enxergam escolhas políticas equivocadas, tais como o aumento do gasto público, o aumento do inchaço estatal, e a fábrica de programas sociais contraproducentes, esses com o transparente objetivo de ludibriar os incautos e angariar votos.
Na economia, o corrupto intervencionismo estatal, que favorece os amigos do rei e afeta as operações e as expectativas de outros setores econômicos.
Por sua inabalável fé coletivista, o projeto “progressista” de destruição venezuelana, começado na década de 90 pelo companheiro Chávez, chegou ao seu ápice com a acolhida em tapete vermelho do ditador Maduro, recebido em seu novo governo com honras de Estado. Naquele momento, negando à ditadura e o aniquilamento do povo venezuelano - hoje mais de 80% na linha da miséria e da pobreza -, Luiz da Silva recomendou ao ditador Maduro, a construção de uma “narrativa”, uma vez que esse seria uma “vítima de narrativas”. De forma genuína, a construção de uma mentira sobre a calamidade e a devastação de um país, outrora cheio de recursos e esperanças, por parte de um “democrata”, segundo Luiz da Silva.
O que se poderia esperar de um parceiro inseparável do Irã, que se posta do lado errado da história, endossando terroristas do Hamas, e demonizando o grandioso Estado de Israel?
Maduro, sem nenhuma novidade, arquitetou um novo processo eleitoral, uma verdadeira coleção de fraudes. Já se conhecia o “vencedor” do pleito. Agora, a dissimulação e o teatro do ex-presidiário quanto aos acontecimentos na Venezuela são de causar náuseas!
Mas ele não engana mais “quase ninguém”, que pensa dignamente.
No entanto, sua companheira petista, Gleisi Hoffmann, em nota do PT, reconheceu a vitória do ditador Maduro na eleição presidencial. Afirmou que a eleição foi “democrática e soberana”. Essa é a “democracia” petista! Por óbvio, como faz parte da cartilha vermelha, a nota enfatiza que Maduro “continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”. Claro, sempre o problema é dos outros; de Bolsonaro, dos yankees, dos ricos…
De minha parte, penso que o coletivismo não funcionou - em lugar algum! - na Venezuela, meramente por um detalhe de implementação.
Como dizia o saudoso Roberto Campos: “Para as esquerdas brasileiras, o socialismo não fracassou; é apenas um sucesso mal explicado”. Uma mistura de escárnio e nojo!
Eu, incrédulo, fico me perguntando se os brasileiros não conseguem enxergar que o destino coletivista é sempre o mesmo: miséria, pobreza, desordem e destruição?
É, já tinha agendado exame com o meu oculista. Triste.
Gilberto Simões Pires
TAXAÇÃO DOS SUPER-RICOS
Ontem, 24, a durante a reunião de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que contou com a participação dos ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central dos 20 países, mais a União Europeia e África do Sul, entre tantas barbaridades que são pensadas, preparadas e despachadas a todo momento pelo enlouquecido MINISTÉRIO DA TAXAÇÃO do governo Lula, o ministro Fernando Taxadd defendeu, com unhas e dentes, a TAXAÇÃO DOS SUPER-RICOS. E, para ganhar a simpatia dos participantes, e com isso satisfazer a sua insaciável sede de -TAXAR, TAXAR E TAXAR-, o ministro TAXADD, usou a expressão -JUSTIÇA SOCIAL- ao dizer que os recursos seriam destinados para financiar a ALIANÇA CONTRA A FOME.
VAMOS TAXÁ-LO!!!
Pois, de forma muito bem-apanhada, o jornalista Alexandre Garcia, na sua coluna da Gazeta do Povo de hoje, faz as seguintes e oportunas perguntas: -TAXAÇÃO DAS GRANDES FORTUNAS É JUSTIÇA SOCIAL? COMO ASSIM? QUE JUSTIÇA É ESSA?
- Você trabalhou muito, foi inteligente, foi empreendedor, teve iniciativa, descobriu novas formas de conquistar o consumidor, ganhou muito dinheiro, ficou bilionário e deu emprego para muita gente, movimentou a economia, fez um movimento de crescimento geométrico do pagamento de impostos, mas tem que ser punido por isso. Vamos TAXÁ-LO.
INJUSTIÇA SOCIAL
Cirúrgico, Alexandre Garcia foi além: - Não é inteligente isso. É um MEIO DE VINGANÇA, TALVEZ DE INVEJA. Isso é INJUSTIÇA SOCIAL. Disse mais: - INJUSTIÇA SOCIAL é quando o Estado TAXA MUITO, mas não presta os serviços correspondentes ao tamanho da taxação. Para se autossustentar, porque fica cada vez mais inchado e aí não presta bom serviço, muitas vezes devido à sua própria incompetência.
O ministro TAXADD disse que ficou dois meses só em aula de economia, mas não deve ter aprendido a curva de Laffer, segundo a qual -quanto mais imposto, lá pelas tantas chega num ápice em que cai a atividade econômica-, desestimula investimento, emprego e o pagamento de impostos.
Stephen Kanitz
em 27/06/2024
(Escrito na Veja em 2003, mas continua válido até hoje)
Imagine-se técnico da seleção da economia brasileira.
O Brasil está perdendo o jogo da globalização por 4 a zero.
Você se reúne com seus assistentes para analisar as opções.
A primeira opção é mandar todo o time para o ataque. Isso significa incentivar a indústria brasileira a adotar programas de qualidade e produtividade, apoiar as exportações, investir em tecnologia e aumentar a competitividade.
É o que nossos governos têm feito desde 1950, sem muito sucesso.
Outra opção seria criar uma enorme confusão no meio-de-campo, provocar a expulsão de adversários como multinacionais, globalistas, a ONU e o FMI e anular a partida, já que as regras foram inventadas por eles e não nós.
Essas são basicamente as únicas opções discutidas pela maioria dos especialistas e partidos políticos.
Existe ainda uma terceira opção, pouco analisada, que parte da percepção de que temos perdido a maioria dos jogos econômicos porque ficamos o tempo todo tentando entender ou então mudar as regras.
Quando finalmente aprendemos os truques e os macetes, as regras já mudaram, e os que querem mudá-las nem sabem como.
A verdade é que nunca vamos ganhar jogos com regras escritas por outros.
Jogos econômicos são ganhos muito antes de o time entrar em campo, nos meses de treinamento intensivo, na organização e administração do time.
O Brasil sempre entra em campo anos depois de o jogo ter começado.
Precisamos nos preparar para o próximo jogo internacional.
Precisamos nos preparar para os jogos e as regras que estarão por vir, e até criar nossos jogos com nossas regras.
Tudo isso pode parecer muito óbvio, mas nunca foi feito.
Nossos economistas e intelectuais estão discutindo os problemas econômicos do passado, sem tempo para discutir as tendências do futuro.
Perdemos anos corrigindo o passado, como fizemos na Constituição de 1988, e não discutindo as possibilidades do futuro.
Pior, nossos políticos e nossa imprensa só ouvem aqueles que explicam o presente, e não aqueles que se preocupam com o futuro.
Por definição, o futuro não é notícia, porque ainda não aconteceu.
“Qual será o próximo jogo econômico internacional?” é portanto a pergunta cuja resposta vale ouro.
Infelizmente, não tenho espaço nem competência para me estender convincentemente nesse assunto.
Por isso, vou dar um exemplo dos jogos possíveis, um exemplo didático, não uma proposta concreta.
Um dos jogos que imagino é o turismo da terceira idade de média renda.
O mundo está envelhecendo e, com os progressos da ciência, a população do Primeiro Mundo estará vivendo cada vez mais.
Lugares como Miami, Costa Brava e Lisboa ficarão pequenos para acolher os milhões de velhinhos e velhinhas aposentados dos Estados Unidos e da Europa, que fogem dos rigores de seu inverno.
Se estivermos preparados, eles poderão escolher cidades mais quentes e mais baratas, como Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió, cidades com a tradicional hospitalidade brasileira.
Doze milhões de velhinhos com aposentadoria anual média de 80.000 dólares para gastar nos trariam 5 trilhões de reais, bilhões de “exportações” por ano, metade de um PIB.
Mas, para que o Brasil participasse desse jogo, precisaríamos nos preparar desde já.
Em vez de construir estádios de futebol e hotéis de luxo, teríamos de erguer milhares de flat services ao lado.
Em vez dos cassinos que muitos querem criar, teríamos de construir dezenas de campos de golfe, se o MST permitir.
Em vez de boates, precisaríamos de bingos, quadras de bocha e piscinas térmicas, além de resolver nossos problemas de segurança.
Mais importante seria a construção de centros ortopédicos e geriátricos de qualidade internacional, o que nos traria ainda mais divisas.
E aqui, caro leitor, vem o ponto crucial.
Esses investimentos levam tempo para ser feitos.
E, uma vez construído, um hospital cardiológico ou ortopédico leva no mínimo dez anos para ganhar reputação internacional.
Ou seja, já estamos atrasados e podemos perder também esse barco, porque nunca pensamos nos jogos do futuro, somente nos erros do passado.
O autor, Stephen Kanitz, é administrador
Gilberto Simões Pires
DIREITO DE ESFOLAR
Ontem, finalmente, o tão aguardado e pra lá de necessário CORTE DE GASTOS PÚBLICOS foi anunciado pela área econômica do governo. Entretanto, por mais que Lula tenha dado o AVAL para o CONGELAMENTO DE R$ 15 BILHÕES, a sua fisionomia revela, com total transparência e vontade, que, a exemplo do agente secreto James Bond - conhecido como Agente 007 - que tem PERMISSÃO PARA MATAR, ele não pretende abrir mão do -DIREITO DE ESFOLAR- OS PAGADORES DE IMPOSTOS.
NÚMEROS...
Para que não paire dúvida e tampouco euforia com a tardia e pouco confiável atitude do governo, ontem a equipe econômica fez uma mera apresentação de números, os quais, não por acaso, agradou muito os jornalistas de plantão, do tipo que sorriem iguais hienas para qualquer coisa dita e ou prometida pelo governo. A rigor, a proposta completa, segundo disse Fernando Taxadd, será detalhada no relatório de despesas de julho, a ser anunciado na próxima segunda-feira, 22.
INGENUIDADE EXPLÍCITA
O mais curioso é que muitos analistas do mercado financeiro ficaram muito satisfeitos com o CONTINGENCIAMENTO DE 15 BILHÕES, pois achavam que o governo anunciaria um corte de apenas R$ 10 bilhões. Ou seja, tomados por um incompreensível sentimento de INGENUIDADE, os analistas ficaram felizes e crentes que Lula está realmente disposto a CORTAR GASTOS. Pode?
DESPESA X INVESTIMENTO
Vale lembrar, antes de tudo, que durante a entrevista que concedeu nesta semana ao Jornal de Record, o presidente Lula, com todas as letras, afirmou que -NÃO É OBRIGADO A CUMPRIR A META FISCAL. Mais do que sabido e comprovado, Lula só tem compromisso com a DESPESA. Mais: ao confundir, espertamente, DESPESA COM INVESTIMENTO, não admite que o INVESTIMENTO exige a SAÍDA DE DINHEIRO (INEXISTENTE) DO CAIXA DO GOVERNO.
RELATÓRIO DO IFI
A propósito: segundo o Relatório de Acompanhamento Fiscal, da Instituição Fiscal Independente (IFI), divulgado ontem, o DÉFICIT PRIMÁRIO recorrente do Brasil foi de 1,6% do PIB nos 12 meses encerrados em junho de 2024. Com isso, a IFI calcula que será necessário um esforço fiscal equivalente a 1,3 pp do PIB para que seja alcançada a META FISCAL de DÉFICIT PRIMÁRIO ZERO DO GOVERNO EM 2024. Atenção: enquanto as RECEITAS crescem 6%, o AUMENTO DAS DESPESAS chegou a 10,9% no primeiro semestre de 2024. Que tal?
Alex Pipkin, PhD
Definitivamente, o propósito de uma empresa é gerar lucro para os seus donos, ou seja, seus acionistas. Importante destacar que entre tais donos, encontram-se pequenos poupadores que buscam remuneração para seus recursos de toda uma vida.
Até então me parecia algo intuitivo. Sem lucro, não há investimentos, e sem investimentos não existe geração de empregos, de inovações e, notadamente, estímulo para o crescimento organizacional. Aliás, sem lucratividade, governos arrecadariam menos tributos das empresas para financiar serviços públicos básicos e essenciais.
Disse que parecia intuitivo, entretanto, nesse "novo mundo "progressista"", emergiu vorazmente a grande indústria do ESG - Governança, Social e Ambiental.
Como liberal, considero que os mercados devem ser livres, a fim de estimular a concorrência e as inovações. Uma empresa só sobrevive no longo prazo se for capaz de satisfazer as necessidades e os desejos de seus clientes-consumidores, visando o lucro. Sem lucratividade, seguramente, não haverá empresa no futuro.
Tal missão é alcançada por meio do fornecimento de soluções para os consumidores, materializadas através de melhores produtos e serviços, a preços, cada vez mais, competitivos. A missão da organização é exatamente essa, não a utopia da salvação da humanidade. Empresários que satisfazem, efetivamente, os consumidores, de fato, estão gerando bem-estar social para todos. Ponto.
No entanto, nesse "novo mundo "progressista"", a sanha coletivista, anticapitalista, crê que são as políticas autoritárias e intervencionistas impostas pelo Estado grande, aquelas que devem ser protagonistas, em nome da "justiça social". Portanto, impõem-se práticas ESG no seio empresarial.
Note-se que a exigência estatal quanto ao ESG, ao cabo, impacta negativamente nos mercados, impulsionando um comportamento discriminatório e anticompetitivo. Verdadeiramente, as escolhas estratégicas das empresas, devem ser tomadas por seus próprios acionistas que, em tese, desejam e operam mirando a maior lucratividade possível.
Evidente que uma organização deve praticar ações antidiscriminação, porém, a diversidade, equidade e inclusão, tão propaladas por "progressistas", ideologicamente, têm se restringido à questões de raça e gênero. Nada de idosos, de pessoas de "todas as cores", de indivíduos em más condições socioeconômicas, de diferentes etnias, entre outras.
Se os governos deixassem de se intrometer na economia - e na vida privada das pessoas -, certamente haveria maiores e melhores oportunidades para os indivíduos, e de maneira genuína, para todos. Inquestionavelmente, onde existe liberalismo econômico, há mais prosperidade.
Mesmo com a imposição governamental, uma série de empresas têm abandonado tais práticas ESG, por entender que o ativismo não tem contribuído para a verdadeira melhoria das condições daqueles que verbalizam defender.
Repito, são os acionistas aqueles que devem decidir se o ESG faz sentido para o seu negócio ou não, não burocratas estatais interesseiros, tampouco a turma "moderna de marketing". Essa, surpreendentemente, anda tomando decisões "estratégicas", isto é, realizando maquiagens nas comunicações, que contradizem a realidade objetiva das operações pragmatizadas pelas empresas.
Importante mencionar que apesar do estardalhaço e da retórica da indústria do ESG, estudos científicos fidedignos atestam que não há evidências de que os fundos de alta sustentabilidade superem os fundos de baixa sustentabilidade, como também, de que os fundos ESG tenham um desempenho social superior.
Quando se sai da retórica para a vida real das ações, ficam claras as contradições da narrativa ESG. Em síntese, são os donos das organizações, não os governos, aqueles que devem determinar o que deve prevalecer no ambiente empresarial.
Penso eu que é a lucratividade superior quem manda, embora algumas empresas possam continuar a investir no ESG, às custas de uma baixa lucratividade. Parecer "verde e bondoso" não basta. É necessário, preto no branco, ganhar dinheiro, visando a ser sustentável. Sustentável? Sim, alcançando uma lucratividade sustentável ao longo do tempo.