Estado de São Paulo

21/02/2009
Grupo radical domina 72% do territ?, onde atua como governo, faz patrulhas e julga segundo a Sharia Entre os afeg?, a sensa? ?e d?-vu. Radicais de barba longa e turbante negro circulam espalhando o terror em picapes, rifles AK-47 em punho. Imp?regras pr?as e decidem o destino dos cidad? em tribunais conduzidos por mul? com base na sharia, a lei isl?ca. Relat? publicado em janeiro pelo Conselho Internacional em Seguran?e Desenvolvimento apontou que os taleban voltaram a dominar 72% do territ? - em 2007, controlavam 54%. Isso significa que a maior parte das prov?ias funciona ?evelia do governo de Hamid Karzai e das for? de coaliz? Nelas, o pa?tem outro nome: Emirado Isl?co do Afeganist? Na minha ?a, os taleban mandam, nomeiam ju?s para aplicar a sharia e amea? matar quem ousar trabalhar para o governo, considerados infieis, disse ao Estado Ahmad Munir, que vive em Barakibarak, na Prov?ia de Logar, a apenas 50 km de Cabul. Os radicais controlam estradas, vistoriam carros ?rocura de infieis, cobram ped?o de caminh?e bloqueiam a ajuda humanit?a. Enquanto os EUA desviavam militares e d?es para derrubar Saddam Hussein, o comando do Taleban teve tempo de se reorganizar no Paquist? onde a Al-Qaeda estaria refugiada. Aderiu ao movimento pan-isl?co e se alinhou ?rganiza?, assimilando t?cas conhecidas do terrorismo internacional, mas n?vistas no Afeganist?at?ecentemente: sequestros e ataques suicidas. Beneficiados pela frustra? e mis?a dos afeg?, eles recrutaram no ano passado homens-bomba para 123 atentados. Com os sequestros, negociam a liberta? de presos e resgates milion?os. Desde a morte de Ajmal Naqshbandi , a imprensa fez um pacto de sil?io para n?prejudicar as negocia?s. A portas fechadas, fala-se em 70 ref? estrangeiros e afeg?, entre eles um conhecido jornalista americano. Analistas acreditam que o sucesso da insurg?ia se deve ?apacidade do Taleban de manter um comando central coeso. Quando as for? de coaliz?lideradas pelos EUA tiraram os taleban do poder, em 2001, eles se dividiram. O comando atravessou a fronteira e sumiu com Osama bin Laden em algum ponto das montanhas e ?as tribais entre o Afeganist?e o Paquist?- acredita-se que o l?r taleban, mul?mar, opere da cidade de Quetta. Ao longo dos anos, ele teria investido em retomar as rela?s com as tribos pashtuns, etnia dos taleban, e militantes de segundo escal?que haviam voltado a seus vilarejos. Aos poucos, transferiu armas, expertise e dinheiro a eles. Parte de seu financiamento vem do ?. Mas tamb?de doadores ?bes como os wahabitas (a ala mais radical do Isl? da Ar?a Saudita. Durante seu governo, entre 1996 e 2001, o Taleban tinha pouco contato com a pol?ca internacional, diz Waheed Muzhda, que chegou a fazer parte do Minist?o das Rela?s Exteriores dos radicais. S?via internet na minha sala e na do mul?mar. Hoje, eles se comunicam com o mundo. Os taleban atra?m aliados como os mujahedin Gulbuddin Hekmatyar e Jalaluddin Haqqani. Beneficiados com dinheiro e armas da CIA para expulsar os sovi?cos que ocuparam o Afeganist?entre 1979 e 1989, eles se uniram contra a ocupa? americana. Com bons contatos no mundo ?be, Haqqani seria o elo dos radicais com a Al-Qaeda . O mujahedin ?cusado de recrutar e treinar cerca de 2 mil terroristas estrangeiros para a jihad no Afeganist? com a ajuda do servi?secreto do Paquist? Mesada Al?de um mercado para seus produtos, o Paquist?tem no Afeganist?a rota para a sia Central. O fim do Taleban significaria o fim da mesada americana, disse ao Estado um diplomata ocidental em Cabul. No rastro do avan?dos taleban, parte do governo considera negociar com os radicais. Os analistas s?c?cos. Primeiro, porque, desmoralizado e sem o controle da seguran? Karzai est?uma posi? desfavor?l de barganha. Depois, porque os radicais exigem a sa? das for? estrangeiras e, com eles, os d?es da CIA. Para analistas, a sa? das for? estrangeiras levaria o pa? no curto prazo, a uma guerra civil, como ocorreu quando os russos sa?m. Sem um governo central forte e armados at?s dentes, os mujahedin viraram-se uns contra os outros. Os intensos ataques entre 1992 e 1996 deixaram milhares de mortos e um v?o rapidamente preenchido pelos taleban - filhos de refugiados do regime sovi?co, tirados de suas fam?as e treinados nas madrassas da fronteira do Paquist?para a jihad contra os invasores. Cansados dos conflitos e afundados na mis?a, os afeg? aceitaram os jovens religiosos, que prometiam restabelecer a ordem. A ret?a ainda hoje encontra eco. Frustrados com a corrup? do governo, a falta de ajuda e a incapacidade das for? de coaliz?de defend?os, muitos afeg? acreditam que a ordem imposta pelos taleban ?elhor do que nenhuma. E a hist? se repete. 30 ANOS DE VIOL?CIA 1979 - URSS invade o Afeganist? Acusado de colaborar com os EUA, presidente Hafizullah Amin ?xecutado 1980 - Babrak Karmal, aliado de Moscou, assume; mujahedin (combatentes isl?cos), armados pela CIA, aumentam ataques 1986 - Karmal ?ubstitu? por Mohamad Najibullah 1989 - Sovi?cos retiram-se do pa? mas conflitos continuam 1992 - Najibullah cai; mujahedin se dividem e o Afeganist?mergulha em uma guerra civil 1996 - Taleban toma Cabul e institui governo isl?co 1998 - Washington bombardeia supostos ref?s da Al-Qaeda - acusada por atentados contra embaixadas dos EUA no Qu?a e Tanz?a - no Afeganist? 1999 - ONU imp?mbargo para for? Cabul a entregar Osama bin Laden Mar?de 2001 - Talebans destroem est?as gigantes dos Budas de Bamiyan Setembro de 2001 - Ahmad Masood, l?r da oposi? ao Taleban, ?ssassinado. Ap?taques de 11/9, EUA e Gr?retanha atacam Afeganist? Dezembro de 2001 - EUA ocupam Cabul e o Taleban cai; Hamid Karzai assume o poder 2004 - Nova Constitui? ?provada; Karzai ?leito presidente com 55% dos votos 2005 - Pa?realiza pela primeira vez elei?s parlamentares e provinciais 2006 - Otan assume o controle da seguran?em todo o pa? 2007 - L?r taleban Mullah Dadullah morre em combate 2008 - Taleban libertam 350 insurgentes de pris?em Kandahar; ataque suicida mata 50 na Embaixada da ?dia 2009 - Obama nomeia Richard Holbrooke seu enviado para regi?e pede nova estrat?a para guerra; Taleban ataca tr?minist?os, matando 27 Veja tamb? no site do jornal: Afeganist?se converte na guerra de Obama Que os EUA preparem os caix?para seus soldados Taleban imp?eu Emirado Isl?co afeg? ?io garante 30% do PIB do Afeganist? V?o flagela refugiados em Cabul Mulheres afeg?vivem ?ombra das tradi?s tribais Os cen?os da guerra que Obama travar?o Afeganist? Fonte: O Estado de S. Paulo

José Nêumanne

19/02/2009
N??e hoje que o presidente Luiz In?o Lula da Silva abusa da licen?especial que o Pa?e o mundo lhe d?para cometer gafes e as transforma em frases e epis?s pitorescos que aumentam seu prest?o com eleitores, ricos ou pobres, que n?d?a m?ma para isso. A lembran?da m?nordestina nascida analfabeta, coitada, e o deslumbramento com a cidade que n?parecia africana se tornaram registros folcl?os a provocar risos de folgaz?impatia. Mas desde que uma pesquisa lhe deu 84% de popularidade e 75% de aprova? a seu governo, se fez alguma obra importante para consertar a indigente infraestrutura nacional ou algo de not?l no combate ?iol?ia, ao tr?co de drogas e ?orrup?, grandes problemas que parecem se eternizar, ningu?sabe, ningu?viu, o homem tem extrapolado. A desfa?ez com que Sua Excel?ia se desloca pelo Pa?de palanque em palanque carregando a pr?a candidata na disputa presidencial de 2010 ??ca e not?. O p?plo de Dilma Rousseff mataria de inveja os demagogos de antanho, useiros e vezeiros inauguradores de pedras fundamentais de obras inacabadas. Dia destes, ela foi a S?Leopoldo (RS) inaugurar o in?o da obra de uma estrada para Novo Hamburgo. E dali foi a Novo Hamburgo, onde subiu num palanque para comemorar a perspectiva de obra da mesma estrada para S?Leopoldo. Antes disso, a candidat?ima compartilhou com o chefe e patrono os lados extremos de um cartaz com um espa?no meio, usado por um fot?fo de Goi?a para produzir fotomontagens, nunca antes t?disputadas, com prefeitos do Brasil inteiro. A fila se comparava ?dos postos de INSS e hospitais p?cos e o pre?era m?o para o resultado final: R$ 30, 8 mil vezes menos que o que se calcula que tenha sido gasto dos cofres da vi?no grande convescote municipal da semana passada na capital federal: R$ 240 mil. Na tal fila se viveu o epis? mais esclarecedor sobre a rela? entre representantes e representados numa democra?a como a no?, em que a participa? popular se resume ?da ?urnas para escolher qual entre os nomes do card?o preparado pelos caciques partid?os ?apaz de seduzi-lo e abandon?o. O prefeito petista de Timbira, do Maranh?dos Sarneys, Raimundo Nonato Ponte, informou que mandar?scanear a foto em que fingia estar com o presidente e a candidata do PT para provar a maledic?ia de seus advers?os que o acusam de n?ter o prest?o de que se gaba com no? guia m?imo. A cena ?m s?olo exato do jogo de me engana que eu gosto eleitoral, reproduzido depois pelo presidente, ao mostrar sagrada (e talvez sincera) indigna? contra a pequenez da imprensa que confundiu aquele prof?o encontro dos prefeitos com o chefe da Na? com um mesquinho com?o. Talvez Lula pense de fato que serve ?a? dizendo ?mulheres dos prefeitos, que os acompanhavam, que est?a hora de o Brasil ser governado por uma delas e que seria melhor que ningu?entendesse isso como propaganda direta de uma candidata que ainda n?pode s?o. Mas imaginar que o respaldo popular baste para fazer de pedra p??ma sensa? de megal?a inimputabilidade, concedida pela Constitui? a menores e ?ios, mas n?aos homens p?cos. Ainda n? No referido convescote municipalesco, o presidente mostrou-se ?imo de valores no mesmo grau da pr?a familiaridade com a gram?ca. N?ortaremos o batom de dona Dilma, o meu corte de unhas, mas n?cortaremos nenhuma obra do PAC, afirmou, sem saber que estava reduzindo sua ?a plataforma administrativa ao que ela ?esmo: uma interven? cosm?ca. Nesse pronunciamento, que se tornou hist?o por nunca antes um presidente ter insultado tanto a intelig?ia da plateia, ele ainda cometeu o desplante de se dirigir a um advers?o, o prefeito de S?Paulo, Gilberto Kassab (DEM), para manipular dados estat?icos de maneira inesperada at?ara sua lavra. Ao dizer que 10% da popula? do Estado mais rico da Federa?, S?Paulo, governado pelo principal candidato da oposi? ?isputa de 2010 para a Presid?ia, Jos?erra (do PSDB), ?nalfabeta, quando, na verdade, moram em S?Paulo 4,6% dos analfabetos do Pa? ?ice inferior ??a nacional, Lula deixou no ar uma d?a: se n?sabe sabe distinguir 4,6 de 10 ou se falsificou o dado para obter proveito pol?co pr?o. Qualquer resposta a esta quest?trope?numa conclus?pior: a da pr?a inutilidade. Tenha dificuldade para compreender um dado comezinho da realidade ou facilidade para falsificar estat?icas, o presidente de no? Rep?ca se beneficiaria da banaliza? da amoralidade, comprovada pelo fato de ningu?se ter espantado com o senador Jarbas Vasconcelos (PE) ter dito ?eja que a maioria de seus colegas do PMDB se especializou em manipula? de licita?s, contrata?s dirigidas, corrup? em geral. E mais at?ue da ignor?ia do l?n das favelas ou dos condom?os de luxo, tira ele vantagem da concupisc?ia da classe pol?ca, incapaz de um vagido de civismo. Faltam ?posi? autoridade moral, capacidade gerencial e desapego pessoal at?ara expor os disparates que o presidente tem disseminado desde que os 84% de uma pesquisa de credibilidade duvidosa retiraram dele qualquer no? de risco. Com o DEM perdido nos desv? do castelo de um corregedor incorrig?l e a coragem c?ca dos tucanos reduzida aos rodeios ret?os do ex-presidente Fernando Henrique, enquanto os pretendentes ao trono, Jos?erra e A?o Neves, fazem de tudo para n?perturbar El Rei, este nada de bra?as ao iniciar uma campanha que a lei pro?, mas a Justi? s?eocupada em aumentar os vencimentos de seus membros, tolera. E a oposi? se limita a invejar. * Jornalista e escritor, ?ditorialista do Jornal da Tarde

www.e-libertad.es

19/02/2009
‘Hamas’ pide la vuelta de Espa?Al-Andalus) a manos musulmanas Publicado por Yolanda Couceiro Mor?9 Enero 2009 El brazo juvenil de Hamas reclama que «Al-Andalus», al que llama «para? perdido», vuelva a manos de los musulmanes. Lo hace en su publicaci?n Internet cuyos contenidos se centran en el «martirio», es decir, atentados suicidas, y la «resistencia». El texto no ha pasado inadvertido para los servicios de inteligencia espa?s. La misma pretensi?obre Al-Andalus ten? los terroristas del 11-M, como lo recoge un v?o que hab? grabado y que fue recuperado entre las ruinas del piso de Legan? Hamas cuenta con una fracci?uvenil llamada «Al Fateh» -«El Conquistador»- que dispone de un ?no de expresi?irigido a los «j?es constructores del futuro». Pues bien, esta publicaci?en su n?o del pasado 15 de diciembre, incluye un escrito sobre ‘Al Andalus’, territorio que obsesiona a los islamistas radicales por cuanto supone para ellos el punto de inflexi?ist?o a partir del cual se produce la decadencia del mundo isl?co y el inicio de una «intolerable humillaci?or parte de Occidente hacia el Islam». Osama Bin Laden no dej?gar a la menor duda cuando, en uno de los comunicados tras el 11-S, manifest?xtualmente: «No podemos permitir que en Palestina ocurra lo mismo que en Al Andalus». En el texto de «Al Fateh», Sevilla se convierte en narradora de una versi?ist?a que concluye con la reclamaci?ara el mundo musulm?de «Al Andalus». Y, en este sentido, afirma: «Os ruego, queridos m? que me llam? -dice Sevilla en el escrito- para volver con las dem?ciudades del para? perdido a las manos de los musulmanes, para que reine la felicidad en mi tierra y me visit?». El texto publicado por la rama juvenil de Hamas, organizaci?ue est?ncluida en el listado de la Uni?uropea y de Estados Unidos de bandas terroristas, comienza de la siguiente manera: «Soy la ciudad de Sevilla, la novia de la tierra de Al-Andalus. Antes fui la capital del Reino de Sevilla, comunicada con el Atl?ico a trav?del r?Guadalquivir. Llevo sobre mi cuello la bufanda del r?m?hermoso, que gana en belleza al ?frates, al Tigris y al Nilo, y donde navegan los barcos de paseo y de pesca unas 24 millas, bajo los ?oles y el canto de los p?ros». «Los ?bes musulmanes liderados por el h?e Musa Ibn Nusair me conquistaron despu?de cercarme durante un mes en Chaaban (mes del calendario musulm? del a?4. El a?7, el Gobernador de Al-Andalus, Ayoub Ben Habib Allujmi, traslad? capitalidad a mi hermana C?ba. Abdul Rahman Al Awsat construy? a?14 la primera gran mezquita sobre mi tierra». «El a?16 me atacaron y me quemaron la mezquita pero mis hijos les vencieron despu?al norte, en Toledo, con sus valientes fuerzas. El a?84 estuvimos mi hermana C?ba y yo en manos de los Almor?des. El a?49 termin? ?ca de los Almor?des y comenz? ?ca de los Almohades, que me convirtieron en la capital de Al-Andalus. En el mes de Chaaban del a?46 me cercaron las fuerzas de Fernando III pero no pudieron conquistarme antes de un a? cinco meses gracias a mis murallas y mis fortalezas. Con eso termin? edad dorada de los musulmanes que me perdieron, pero all?uedaron las huellas de su civilizaci?omo testigo de la avanzada cultura musulmana en mi tierra. Entre mis famosos se encuentran Ibn Ruchd Al Fakih, Ibn Al Arabe Al Muhaddess, y el juez Ayyad Ibn Musa, y Abu Bak¥n Khair. Os ruego, queridos m?, que me llam? para volver con las dem?ciudades del para? perdido (Al-Andalus) a las manos de los musulmanes, para que reine la felicidad en mi tierra y me visit?, ya que soy la novia de la tierra Al-Andalus». Los terroristas del 11-M tambi?se refirieron a Al- Andalus. Lo hicieron en un v?o que fue recuperado tras la explosi?egistrada en el piso de la calle Carmen Mart?Gaite de Legan? En ? un individuo encapuchado se refiere a Espa?omo «Al Andalus» y dice: «Por ello ha decidido la brigada que se encuentra en Al-Andalus no salir de aqu?asta que no salgan sus tropas de las tierras de los musulmanes de manera inmediata y sin condiciones. Si no lo hac? en el plazo de una semana a partir de la fecha de hoy (27/3/2004) continuaremos nuestra Jihad hasta el martirio en la tierra de Tarek ben Ziyad»… «Conoc? la cruzada espa? contra los musulmanes y no hace tanto tiempo de la expulsi?e Al-Andalus y los tribunales de la Inquisici?

Érico Valduga, em Periscópio

19/02/2009
Desde quando deixar de cumprir a lei pode ser considerado um atributo em um gestor p?co? ?este comportamento que seria sugerido ?ona Yeda “Deputados aliados dever?sugerir ?overnadora que levante a bandeira branca e permita a derrubada do veto. Argumentam que seria um sinal de grandeza do Pal?o Piratini”, escreve um colunista de jornal local, que recebeu e publicou a informa?. ?imposs?l, mesmo no estado em que encontra a pol?ca no ch?farroupilha, que parlamentares tenham a aud?a de propor ao chefe do Executivo que engula o que disse e fez, no cumprimento da norma legal que manda descontar os dias n?trabalhados de funcion?os p?cos. Aqueles de voc? prezados leitores, que estudaram latim sabem que lei vem de ligare, aquilo que liga os homens em sociedade, estabelece comportamentos para que a vida em comum seja poss?l. Se a liga que une os homens que vivem em um mesmo espa?f?co ? lei, esta deve ser produto de um comportamento que precisa ser regulado, e, uma vez regulado, cumprido. Ou a lei revogada, por inepta. No caso, o Supremo Tribunal Federal decidiu (refresquem a mem? em Not?as, abaixo), a partir da interpreta? de disposi? da Constitui?, que n???to ganhar sem trabalhar, tanto na iniciativa privada como no servi?p?co. Logo, a sugest?que seria encaminhada por deputados aliados n?pode existir por il?ta, e ainda por corresponder ?utodesmoraliza? do autor da norma. E mais: grandeza para beneficiar quem tenta, com afinco goebelliano, pespegar-lhe adjetivos como corrupto, violento, mentiroso, autorit?o e destruidor do patrim? de todos?

Ubiratan Iorio

19/02/2009
O jornal O Globo de hoje publica entrevista do general venezuelano da reserva Alberto M?r Rojas, ex-professor de Hugo Ch?z (o que j?arece qualific?o como uma anta), vice-presidente do partido do buf?que governa a Venezuela e um de seus principais assessores. S? uma palavra para descrever o populismo revelado pelo referido senhor na entrevista feita por Jana? Figueiredo: estupefaciente! E nos dois sentidos que os dicion?os registram: por causar estupefa? - tamanhas s?as bobagens que profere - e por ser uma verdadeira droga, t?a, com a? analg?ca e efeito ps?ico tido como agrad?l pelos que, afetados pelo fantasma da ignor?ia, deixam-se contaminar pelo populismo mais barato. Vou ficar com apenas tr?das in?as sandices eivadas de cacoetes ideol?os: na primeira, o s?o da Aracanga de Miraflores (a aracanga ?ma arara-vermelha que adora fazer barulho) minimiza os efeitos perversos da infla? - que estava recentemente em 32% ao ano em seu pa?e que j?aminha celeremente para superar a barreira dos 40% anuais – afirmando que ela s?ejudica a classe m?a, quando se sabe que os mais prejudicados por ela s?os pobres, ou seja, os que vivem exclusivamente de rendas contratuais (sal?os) ou est?desempregados, que s?tamb?os que mais est?sofrendo com o desabastecimento geral provocado pelos controles bolivarianos de pre?; na segunda, afirma que a classe m?a come demais (!) e que consome muitos produtos “sup?luos”, chegando a afirmar que tais produtos seriam nocivos ?a?(ser?ue ele n?os consome?), ap? que coloca que um dos objetivos da Revolu? Bolivariana ?ue todos perten? a uma “grande classe m?a”; e na terceira – enumerar as demais me levaria a perder definitivamente a paci?ia - declara que o governo de Ch?z ?uito eficiente, apesar de reconhecer a inefic?a da burocracia (como se fosse poss?l existir efic?a na burocracia de um pa?em que o Estado toma conta da vida de todos). A Am?ca Latina est?oente. O populismo parece grassar em quase todos os cantos: a Aracanga em Caracas, Morales em La Paz, Correa em Quito, Lugo em Assun?, Cristina em Buenos Aires e Lula aqui no Brasil com declara?s di?as n?menos estupefacientes e o seu populismo tupiniquim, o Bolsa Fam?a, uma extraordin?a usina geradora de votos, constru? com recursos dos depauperados contribuintes. At?aneiro deste ano, a culpa, para os populistas que infestam a nossa regi? era do Bush. Em quem colocar?a culpa quando suas pol?cas irrespons?is empobrecerem ainda mais os seus pa?s? Ch?z, certamente, dir?ue o bode expiat? ? queda do pre?do petr?, mas e os outros? God save South America!

Míriam Leitão e Leonardo Zanelli

19/02/2009
Coluna Panorama Econ?o Se o PAC fosse o que dizem o que o PAC ?o pa?n?estaria neste ambiente recessivo. Simples como isso. Se houvesse investimentos criando uma demanda da ordem de R$ 646 bilh?em dois anos, n?haveria desacelera?. Se apenas 2% das obras estivessem atrasadas, o pa?estaria andando. O governo est?azendo propaganda extempor?a e usando o Ex?ito em frentes de obra. O truque para o gordo n?o que o governo apresentou foi somar inten?s de investimentos privados, que podem nem ser feitos, planos de estatais engordados por raz?pol?cas, com investimento p?co que pode ou n?ser feito. Depois, colocar tudo num mesmo embrulho e mostrar como obra do governo. Tudo ?AC, at? que ?eito pelos estados com dinheiro dos estados. A entrevista de ontem foi para escalar o n?o, levando-o dos iniciais R$ 503 bilh?para R$ 646 bilh?os recursos do programa at?010. Tirando toda a fuma? o governo, nos ?mos dois anos, se comprometeu a investir no PAC, com recursos do or?ento, segundo o balan?do site Contas Abertas, R$ 35 bilh? executou despesas de R$ 22 bilh? pagou no exerc?o efetivo apenas R$ 8,5 bilh? Se somar o que pagou do que ficou pendurado de anos anteriores, no chamado restos a pagar, foram R$ 18,7 bilh? O setor p?co no Brasil investe pouco historicamente. Veja na tabela preparada pelo economista F?o Giambiagi, com dados do Tesouro Nacional, que o investimento tem se mantido um pouco abaixo ou um pouco acima de 1% do PIB ao ano. O fundo do po?dessa s?e foi em 2003, quando chegou a 0,5%. Uma reuni?de presta? de contas seria bem vinda. Se fosse de fato uma presta? de contas com transpar?ia, mostrando onde est?avendo problemas, que tipo de problemas e como devem ser removidos. Mas foi mais uma cena fantasiosa de apresenta? de um n?o inflado para que, ao fim, se desse o recado eleitoreiro. O governo quer um candidato que queira a continuidade do PAC. Isso ?ropaganda fora de hora e no mesmo tom do que foi feito pelo governo durante a campanha municipal: vinculando-se projetos desejados pela popula? com o voto em determinado candidato. V?os projetos do PAC est?sendo tocados pelo Ex?ito, como a transposi? do Rio S?Francisco e as obras na BR-101 e na BR-319. O Ex?ito ?sado como empresa de obras, e para criar fato consumado e, assim, dissuadir os opositores do projeto. Em outros casos, a incapacidade gerencial ?scondida pela acusa? de que o meio ambiente ?ue impede a obra. Em v?os pa?s, as obras para retomada do n?l de atividade est?sendo usadas como parte do projeto de transi? para uma economia de baixo carbono. Os projetos do PAC, com dinheiro p?co, licenciados ou patrocinados pelo estado, s?feitos como se a quest?ambiental e clim?ca fosse uma abstra?. A vari?l n??evada em conta, apesar de ser tratada com cada vez mais seriedade no mundo inteiro. Esse descuido explica o fato de o governo prever no seu plano decenal energ?co 67 termel?icas. ?tamb?pelo mesmo descuido com o futuro clim?co que o governo trata com tanto descaso as propostas alternativas para a BR-319, estrada que liga Manaus a Porto Velho. A obra, se for conclu?, levar? desmatamento para o cora? do estado mais preservado do pa? o Amazonas. O governo faz projetos que criam enormes riscos ambientais e depois culpa o meio ambiente de impedir a acelera? do crescimento. N??egredo para ningu?que a BR-319 ? alavanca na qual o ministro Alfredo Nascimento espera se projetar na candidatura ao governo do estado. O PAC n?tem o tamanho que dizem, a maior parte do n?o ?uma? E no que tem de verdadeiro ele ?em muitos casos, uma amea? por ser planejado e executado com uma vis?retr?da. Parte do espet?lo do crescimento do PAC anunciado ontem ? inflado plano de investimento da Petrobras. O pre?do petr? despencou, a demanda caiu, as empresas est?descapitalizadas, a Petrobras tem que pegar dinheiro na Caixa Econ?a e no BNDES para se financiar, e diz que vai aumentar seu plano de investimento. N?vai por falta de dinheiro, mas o n?o fabricado serve ao prop?o de apresentar outro n?o, o do PAC, bem gordo que justifique a frase: o candidato de 2010 ter?ue apoiar o PAC.

Ricardo Bergamini

19/02/2009
Governo Lula – Dezembro de 2008 Ricardo Bergamini De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008, o governo Lula obteve uma receita total de 27,24% do PIB (correntes e de capitais), tendo aplicado 31,56% do PIB (correntes e de capitais) como segue: 13,56% (Fazenda); 8,88% (Previd?ia Social - Uni?e INSS); 1,80% (Sa?; 1,56% (Defesa); 1,30% (Educa?); e 4,46% com as demais atividades da Uni? gerando d?cit fiscal nominal de 4,32% do PIB. De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008, apenas com Fazenda (R$ 1.837,4 bilh? sendo R$ 739,3 bilh?relativos ?Transfer?ias Constitucionais e Volunt?as para Estados e Munic?os); Previd?ia INSS (R$ 910,1 bilh?- com 22,4 milh?de benefici?os) e Custo Total com Pessoal da Uni?- Civis e Militares - Ativos, Inativos e Pensionistas (R$ 648,9 bilh?- com 2.280.686 benefici?os) totalizando R$ 3.396,4 bilh? comprometeram-se 91,93% das Receitas Totais (Correntes e de Capitais) no per?o, no valor de R$ 3.694,4 bilh? De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008 houve aumento das despesas totais (correntes e de capitais) de 1,85% do PIB em rela? ao ano de 2002. Aumento real em rela? ao PIB de 6,29%. Apesar do aumento global das despesas, devido ao aumento do n?o de Minist?os, houve redu? real de algumas despesas importantes, tais como: Sa?(–2,70%); Defesa (-12,85%); Educa? (–1,51%). De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008 houve redu? das receitas totais (correntes e de capitais) de 2,28% do PIB em rela? ao ano de 2002. Redu? real em rela? ao PIB de 7,72%. De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008 a Uni?gerou um d?cit fiscal nominal de R$ 586,6 bilh?(4,32% do PIB). A dota? or?ent?a das despesas da Uni?do exerc?o de 2008 foi de R$ 1.090,6 bilh? Em 2008 foi empenhado o montante de R$ 981,1 bilh?e liquidado R$ 981,1 bilh? n?considerando renegocia? de d?das de R$ 243,7 bilh?em 2008. Em 2008 do montante de R$ 981,1 bilh?liquidado ficou um resto a pagar de R$ 52,1 bilh?para o ano de 2009. Em dezembro de 1994 o estoque da d?da externa l?ida da Uni?era de US$ 34,8 bilh?(6,41% do PIB) aumentando para US$ 72,5 bilh?(14,33% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real em rela? ao PIB de 123,56% comparado com o ano de 1994. Em dezembro de 2008 diminui para US$ 72,0 bilh?(4,64% do PIB). Redu? real em rela? ao PIB de 67,62% comparado com dezembro de 2002, e redu? real em rela? ao PIB de 27,61% comparado com dezembro de 1994. Em dezembro de 1994 o estoque total da d?da externa l?ida (p?ca e privada) era de US$ 107,4 bilh?(19,78% do PIB) aumentando para US$ 195,7 bilh?(38,68% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real de 95,55% em rela? ao PIB comparado com o ano de 1994. Em dezembro de 2008 diminui para US$ 73,3 bilh?(4,72% do PIB). Redu? real em rela? ao PIB de 87,80% comparado com dezembro de 2002, e redu? real em rela? ao PIB de 76,14% comparado com dezembro ano de 1994. No conceito de caixa as reservas em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilh?(com US$ 21,5 bilh?de d?da com o FMI), sendo as reservas ajustadas de US$ 16,3 bilh? Em dezembro de 2008 estavam em US$ 193,8 bilh?(sem divida com o FMI), sendo as reservas ajustadas de US$ 193,8 bilh? A d?da total l?ida da Uni?(interna e externa) aumentou de R$ 87,8 bilh?(25,13% do PIB) em dezembro de 94 para R$ 1.103,9 bilh?(74,70% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real em rela? ao PIB de 197,25% comparado com dezembro de 1994. Em dezembro de 2008 aumentou para R$ 1.896,6 bilh?(66,66% do PIB). Redu? real em rela? ao PIB de 10,76% comparando com dezembro de 2002, e crescimento real em rela? ao PIB de 165,26% comparado com dezembro de 1994. Com base em dezembro de 2008, cabe destacar ter o Tesouro Nacional haveres de R$ 452,0 bilh?junto aos Estados e Munic?os, sendo que os 5 estados ditos mais ricos da federa? devem 73,90% da referida d?da, como segue: SP (41,34%) - MG (11,41%) - RJ (10,37%) - RS (7,64%) - PR (3,14%), al?de R$ 210,2 bilh?em haveres da administra? indireta e outros haveres no montante de R$ 410,2 bilh? Totalizando haveres de R$ 1.072,4 bilh? Com base em dezembro de 2008 a d?da total (Interna e Externa) l?ida da Uni?era de R$ 1.896,6 bilh?(66,66% do PIB), sendo R$ 1.264,8 bilh?(44,46% do PIB) em poder do mercado; R$ 499,6 bilh?(17,56% do PIB) em poder do Banco Central e R$ 132,2 bilh?(4,64% do PIB), relativa ??da externa. O custo m?o de carregamento da d?da interna da Uni?em 2008 foi de 1,0653% ao m?(13,56% ao ano), com ganho real para os investidores de 0,2824% ao m?(3,4419% ao ano), depois de exclu? a infla? m?a/m?do IGPM de 0,7829% (9,8100% ao ano). Sendo o multiplicador de base m?o em 2008 de 1,4258, ou seja: 70,13% dos recursos dispon?is foram esterilizados pelo Banco Central, atrav?dos dep?os compuls?s, o juro m?mo de mercado m?o em 2008 foi de 13,56% ao ano x 3,3478 = 45,40% ao ano (3,1685% ao m?, n?considerando outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros dos bancos. Em dezembro de 2008 a d?da total da Uni?teve PMP (Prazo M?o de Pagamento) de 42,02 meses. Considerando apenas a d?da interna da Uni?em poder do mercado teve um PMP de 39,34meses. S?e hist? de nossa balan?comercial com base na m?a/ano foi como segue: 85/89 (super?t de US$ 13,5 bilh?= 4,57% do PIB); 90/94 (super?t de US$ 12,1 bilh?= 2,70% do PIB); 95/02 (d?cit de US$ 1,1 bilh?= -0,15% do PIB). De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008 (super?t de US$ 35,7 bilh?= 3,55% do PIB). S?e hist?a de nossa necessidade de financiamento de balan?de pagamentos com base na m?a/ano foi como segue: 85/89 (US$ 13,4 bilh?= 4,56% do PIB); 90/94 (US$ 17,4 bilh?= 3,89% do PIB); 95/02 (US$ 50,9 bilh?= 7,26% do PIB). De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008 (US$ 29,8 bilh?= 2,96% do PIB). S?e hist?a dos investimentos externos l?idos (diretos e indiretos) com base na m?a/ano foi como segue: 85/89 (negativo de US$ 6,3 bilh?= -2,14% do PIB); 90/94 (positivo de US$ 7,0 bilh? = 1,57% do PIB); 95/02 (positivo de US$ 24,3 bilh?= 3,46% do PIB). De janeiro de 2003 at?ezembro de 2008 (positivo de US$ 21,3 bilh?= 2,11% do PIB). O custo total de pessoal da Uni?aumentou de R$ 35,8 bilh?em 1994 para R$ 75,0 bilh?em 2002. Incremento nominal de 109,50% em rela? ao ano de 1994. Em 2008 o custo total com pessoal foi de R$ 144,5 bilh? Incremento nominal de 92,67% em rela? ao ano de 2002. Em 2008 o rendimento m?o/m?per capita com pessoal ativo - 1.217.691 servidores (789.993 civis e 427.698 militares) foi de R$ 5.562,89, enquanto a m?a/m?per capita nacional para os trabalhadores formais nas atividades privadas foi de R$ 1.284,90 (76,90% menor). Em 2008 o rendimento medo/m?per capita com pessoal inativo e pensionista – 1.062.995 servidores (733.286 civis e 329.709 militares) de R$ 4.954,33, enquanto a m?a/m?per capita dos inativos e pensionistas das atividades privadas (INSS - 22,4 milh?de benefici?os) foi de R$ 649,70 (86,87% menor). Com base nos n?os conhecidos no m?de Dezembro de 2008, comparando com dezembro de 2002, houve aumento do efetivo da ordem 316.809 servidores: Legislativo - 4.739; Judici?o -13.455; Executivo Militar - 174.330 recrutas; Executivo Civil - 111.346 e Ex-territ?s e DF de 12.939. Em 2008 o d?cit do setor privado (INSS) de R$ 33,4 bilh?(1,17% do PIB) e d?cit do setor p?co federal de R$ 55,0 bilh?(1,93% do PIB), totalizando no ano 2008 d?cit de R$ 88,4 bilh?(3,10% do PIB). Em 2008 a arrecada? do sistema de previd?ia geral (INSS) foi R$ 162,0 bilh?em contribui?s de empresas (5,7 milh? e empregados e aut?os ativos da iniciativa privada (46,1 milh?, pagando benef?os da ordem de R$ 195,4 bilh?para um contingente em torno de 22,4 milh?de aposentados e pensionistas, com sal?o m?o mensal de R$ 649,70 gerando d?cit de R$ 33,4 bilh?(1,17% do PIB). Em 2008 a arrecada? do governo federal junto aos servidores foi R$ 8,2 bilh?(Militares - R$ 1,5 bilh? Parte Patronal da Uni?dos funcion?os civis Ativos e Inativos - R$ 1,0 bilh?e Parte dos Funcion?os Civis Ativos e Inativos - R$ 5,7 bilh? de um contingente de pessoal ativo da ordem de 1.217.691 servidores (789.993 civis e 427.698 militares), com sal?o m?o/m?de R$ 5.562,89, pagando benef?os de R$ 63,2 bilh?para um contingente de 1.062.995 servidores aposentados e pensionistas (733.286 civis e 329.709 militares), com sal?o m?o/m?de R$ 4.954,33 gerando d?cit de R$ 55,0 bilh?(1,93% do PIB). O PIB per capita apurado no ano de 1994 foi de US$ 3.472,00. Em 2002 fechou em US$ 2.859,00, ou seja: 17,65% menor do que o apurado em 1994. Com base nos n?os conhecidos at?ezembro de 2008 podemos projetar um PIB per capita de US$ 8.140,00, ou seja: 184,71% maior do que o apurado no ano de 2002, e 134,45% maior do que o apurado em 1994. O PIB apurado no ano de 1994 foi de US$ 543,1 bilh? Em 2002 fechou em US$ 505,9 bilh? ou seja: 6,85% menor do que o apurado no ano de 1994. Com base nos n?os conhecidos at?ezembro de 2008 podemos projetar um PIB de US$ 1.550,8 bilh? ou seja: 206,54% maior do que o apurado em 2002, e 185,55% maior do que o apurado em 1994. Em 2002 foi apurada uma taxa m?a de desemprego aberto, medida pelo IBGE, de 11,7%. Em 2008 foi apurada uma taxa m?a de 7,9%, ou seja: 32,48% menor do que a m?a apurada em 2002. Nota: Estudo completo est?ispon?l no s?o abaixo mencionado O autor ?rofessor de Economia. rbfln@terra.com.br ricoberga@terra.com.br http://ricardobergamini.orgfree.com/

João César das Neves

19/02/2009
http://www.dn.sapo.pt/2009/02/16/opiniao/excomunhao_e_tolerancia.html Um bispo brit?co, a quem o Vaticano levantou a excomunh?a 21 de Janeiro, negou publicamente a exist?ia do Holocausto nazi. Isso gerou um coro de protestos contra n?o prelado Richard Williamson mas contra o Papa Bento XVI. At?espons?is como Angela Merkel (3 Fev.) e M?o Soares (DN, 3 Fev.) quiseram censurar. Podemos fazer um exerc?o curioso analisando esses ataques ?uz dos pr?os princ?os dos cr?cos. A primeira coisa que salta ?ista ? ligeireza. Os que contestam a decis?papal n?sabem nada sobre ela. Ignoram o problema, desconhecem o bispo em causa, nem sequer ouviram o que ele disse. Limitam-se a reagir a t?los sensacionalistas e provocadores, que s?etendem agitar as religi? Assemelham o caso ao genial discurso de Bento XVI na universidade de Ratisbona a 12 de Setembro de 2006, que por acaso tamb?n?leram. Se tivessem procurado compreender a circunst?ia, veriam que ela confirma precisamente os valores que dizem defender e contraria as cr?cas que se habituaram a dirigir ?greja. O castigo agora levantado fora imposto automaticamente quando o arcebispo (que Soares graduou em cardeal) tradicionalista Marcel Lefebvre (1905- -1991) ordenou sem autoriza? quatro bispos a 30 de Junho de 1988. Este foi o cisma que feriu o nosso tempo, e que a Igreja Cat?a procura sarar h?0 anos. Os papas, como o pai do filho pr?o, t?feito sempre assim em todos os cismas. Agora, ap?ongas e delicadas negocia?s, respondendo aos pedidos dos mesmos quatro bispos, a excomunh?latae sententiae foi-lhes levantada. Os prelados continuam sem fun?s can?as e a sua Fraternidade S. Pio X n?tem reconhecimento oficial. Mas foi um avan?importante na via do di?go. Os pol?cos, que enchem a boca com toler?ia, deviam admirar este dif?l e complexo processo. Tanto mais delicado quanto o levantamento do castigo est? ser fortemente contestado pelos integristas radicais, que consideram Roma ap?ta, modernista e cism?ca. Todos os valores da reconcilia?, modera? e di?go est?do lado do Papa, que acaba atacado por isto mesmo pelos autodenominados campe?da liberdade. O segundo aspecto curioso ? tabu. Num mundo que gosta de se anunciar sem preconceitos e repudia a censura, existe um bloqueio dr?ico sobre o Holocausto. Comentar o horror nazi n?pode ser feito fora da vers?oficial. S?admitidas todas as opini? menos essa. O pior ? forma inquisitorial, fan?ca e abespinhada com que o assunto ?nfrentado. Quem nega as c?ras de g?deveria ser tratado com um sorriso pela ignor?ia e uma gargalhada pela tolice. Hoje o disparate ?anto que n?merece mais. Em vez disso todos estes democratas e republicanos, supostamente tolerantes, condenam da forma mais persecut? o Papa por ele terminado o castigo can?o. Parece que Williamson devia ser excomungado de novo, agora n?por insubordina? mas por opini?hist?a. E Bento XVI tamb? mesmo n?concordando com ele. Os judeus, para quem a quest?da shoah n??et?a mas pungente, t?raz?leg?mas para ficar ofendidos com as declara?s do negacionista. Mas eles sabem bem qual a posi? do Vaticano sobre esse horror, sucessivamente afirmada e de novo repetida desta vez. Podem criticar Williamson. N?o Papa. A Igreja promove h??das um intenso e proveitoso di?go com as outras religi? como procura reconciliar-se com todos os que ao longo dos s?los foram abandonando a comunh?cat?a. Os avan? no ecumenismo e rela?s inter-religiosas constituem ali?um dos maiores e decisivos ?tos da diplomacia e coopera? dos ?mos cem anos. Se os pol?cos, de qualquer regi?ou orienta?, compararem os seus esfor? de negocia? com os do Vaticano bem podem ficar espantados. Acima de tudo, este caso mostra que neste tempo medi?co e superficial ainda h?uem olhe ao fundo das coisas, quem considere o valor das pessoas, n?dos boatos, quem defenda princ?os elevados, n?preconceitos apressados. Esse ?ento XVI. *Professor Catedr?co, ? Presidente do Conselho Cient?co da FCEE-Cat?a, onde se Doutorou e Licenciou em Economia e leciona nas ?as de Economia e ?ica Empresarial no MBA, na Licenciatura e no International Master of Science in Business Administration. Coordenador do Programa de ?ica nos Neg?s e Responsabilidade Social das Empresas. Mestre em Investiga? Operacional e Engenharia de Sistemas (ISTUTL), Mestre em Economia (UNL). naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

Nahum Sirotsky

18/02/2009
A curiosidade de muitos, e minha, ?aber se os dias de carnaval ter?o poder de distrair a gente brasileira das ang?as da crise. No mundo, coisa in?ta, pouco se fala da nossa grande festa. A crise ? pesadelo de olhos abertos. O n?o de desempregados, j?e estima, s?nde a aumentar. A m?a de todos os pa?s e l?uas reflete o medo dos que trabalham e temem acordar para o aviso de terem sido dispensados. Quem imaginaria que a gigantesca General Motors chegaria a pedir ajuda do governo americano. Pedidos de fal?ia s?anunciados por poderosas empresas de todos os setores da economia. Os bancos que tinham irresist?l influ?ia pol?ca ficaram de joelhos, na depend?ia de institui?s do Estado. Ainda n?se sabe onde fica o fundo do po? Nas ?mas 24 horas teve-se as noticias da derrubada da economia nip?a e o pren?o de que os pa?s da Europa oriental, antes membros da extinta Uni?Sovi?ca, est?sendo atingidos um a um com consequ?ias negativas sobre os pa?s da desenvolvida Europa ocidental. O nosso carnaval vai sofrer. A crise, por? j?ome?a mudar a cara do governo americano. Originou-se nos Estados Unidos por insuficiente vigil?ia de atividades de setores do sistema financeiro que exageraram em iniciativas irrespons?is. Foi um comportamento que inspirou e facilitou gigantescos vigarismos e imensos e ainda insuficientemente conhecidos preju?s a indiv?os, empresas e governos. Os Estados Unidos, que eram um Estado com finan? equilibradas, passaram ao seu novo presidente um d?cit de tr?trilh?de d?es em suas contas publicas, cerca de duas vezes o valor do que o Brasil realiza no ano. Obama herdou a crise que, devido ?streita interdepend?ia da chamada globaliza?, n?s?lan? a economia do pa?e lan? um grande n?o de americanos literalmente na rua como se espalhou com inevit?l efeito domin?all Street passou a ser express?ofensiva. Ele est?romovendo mudan? nas pol?cas externas e relacionamentos com os pa?s. Na ter? o presidente americano assinou lei homologando uma inje? de cerca de 800 bilh?de d?es do governo na economia. Mas quebrou precedentes e fez isto na capital de um dos menos populosos Estados do seu pa? Em discurso, preveniu a seu povo que os dias melhores v?tardar mas voltar? Novas iniciativas est?sendo preparadas e ser?aplicadas. Onde for necess?o ser?apertados os parafusos. O sistema financeiro ser?eformado, prometeu. Aqui n?? espa?para detalhar o que j?e decidiu e o que vir?mas para destacar a grande e in?ta mudan?nas rela?s entre o Estado e os cidad?. O presidente americano anunciou que um website do governo vai informar o povo, minuto a minuto, sobre entradas de recursos, sua aplica? e resultados. Criou o governo transparente. O governo que presta contas 24 horas por dia. Todos poder?saber quando quiserem o que o Estado faz com o dinheiro que arrecada ou levanta em empr?imos do p?co. Um sistema que a internet viabiliza. Imaginem se a moda pegue. A tecnologia existe. Prefeituras, governos de Estados federais, dizendo de onde vem e pra onde vai o dinheiro do contribuinte. Uma esp?e de rel? de receita e despesa. Como se arranjar?os que vivem nas tetas do dinheiro p?co?