Joaquim Ferreira dos Santos

26/02/2009
Eu sou o homem-bot? o ?o de camisa social no meio da multid?que se veste toda na ?ma moda das camisetas detonadas e na base do quanto-mais-andrajoso-melhor (1) trata-se de caso perdido, de uma fashion victim ao contr?o. Algu?preso ?tradi?s e desinteressado em saber que todos os outros est?usando camiseta em casamento, congresso da empresa e missa de s?mo dia. Eu sou um erro de concord?ia vestimental, algu?diretamente da era do trema e do colarinho. Um espanto. O ?mo a usar camisa social de bot?com acentua? visual pr?erchcovitch. Abram alas para matar suas curiosidades de como um homem se escondia atr?dos panos do s?lo passado. O cara que n?pegou os c?os, que ainda perde tempo arrega?do as mangas. Ele p?s fraldas da camisa para dentro da cal? acha que ainda h?ma roupa para cada ocasi? Esses velhos, pobres velhos. Sempre querendo causar boa impress? se vestir nos conformes, passar para o pr?o a sensa? de asseio, banho tomado, e que ap?istoriar o guarda-roupa escolheu a melhor camisa para valorizar o evento. Um po?de antiguidades ris?is. Um homem que certamente tamb?cheira a lavanda e cede o lugar ?senhoras no lota?. Fa? fila para a visita?. ?aquele todo engomado, na jaula logo ap? mulher de duas cabe?. Foram-se as lojas Ducal, o tergal. O importante ?asgar a camiseta para mostrar indiferen?e falta de pose. Ningu?se importa com a gravidade dos bot? o sil?io no restaurante, essas conven?s. Pois eu sou O cara, n?na vers?afirmativa da arrog?ia de quem foi escolhido pelos deuses para marcar os grandes gols e instaurar o novo verbo. Eu sou o avesso. Aquele que na ?ma edi? do Fashion Rio atravessou a passarela no sentido norte, enquanto os da camiseta iam para o sul, iam ?mulheres e ?elicidade de uma roupa desencanada, a sensa? do momento. Eu sou a edi? 1950 do Chic da Glorinha Khalil. Aquele que se recusa a trabalhar de camiseta no escrit?, porque ?o tempo em que a gola redonda, a malha de algod?e os b?ps fazendo volume eram coisas a se exibir pelos oper?os na pedreira ao lado de casa. Um homem que n?l? notici?o de moda, que vai contra a corrente e se isola, Dom Casmurro no centen?o de Machado. Eu tirei os acentos do ditongo aberto nos casos parox?nos, mas esqueci de reformar a ortografia da camisa e tirar os bot? Um omisso na luta marcha pela deseleg?ia e a liberdade do comportamento. Oremos todos. As mulheres apedrejam as que usam peles, os homem d?boladas em quem usa bot? Eis-me. Eu j?ui, eu j?ra, eu sou o sepultado no fun?o do jornal de amanh?Aqui jaz o homem de camisa social cheia de bot? Foi enterrado de terno e gravata no mausol?da Casa Jos?ilva. Pediu que em sua l?de escrevessem “S? pessoas superficiais n?ligam para as apar?ias”, frase de Oscar Wilde — outro que morreu profundamente elegante e ex?o. J?e foi o de Neanderthal. Descansa em paz tamb?o das cavernas. Chegou a vez de todos se despedirem do homem de bot? esse sujeito com a fileira de rodelas de pl?ico na divis? do peito, uma linha sem imagina? contempor?a que bloqueia a vibra? dos sentidos. A mo?do escrit?, f?e metal e skate, ri dele todos os dias. O homem-bot?se veste como os pais do s?lo passado e n?percebe. H?ma necessidade visualmente moderna de se apresentar de um jeito nem-a?ara o que possa parecer conformidade e aceita?. Born to be wild, como pedem os rocks — e, leia, est?scrito na camisa de malha de todo mundo. A f?ica de bot?de Benjamin Button pode ganhar o Oscar, mas na vida real sua produ? ?ispens?l. Quase ningu?usa mais. Bot?aprisiona. Acena, de dentro de sua casinha careta, cheia de IPTUs a pagar, com imposi? de ordem, tarefa extra num mundo jovem que tem mais o que fazer. Leva-se um segundo para se vestir uma camiseta. A camisa de bot?n?fica pronta no corpo em menos de dois minutos. Quantas a?s deixou de vender neste tempo, homem da camisa social? O homem-camiseta venceu na encena? de que elegante ?arecer leve e descompromissado com os rigores sociais. No trabalho, na noite, use sempre, rico ou pobre, a mesma surrada camiseta que lhe aprouver. Os outros s?os arrumadinhos, os escondidinhos, pratos ex?os do velho guarda-roupa macho. A camiseta detonada, rabiscada de qualquer incongru?ia sem?ica, ?uem est?andando. Siga-a. Ela ? bicho. Ela pega geral. ?a moda sinalizando de uma vez por todas que quer acabar com essa palavrinha. O importante n??ais parecer vestido corretamente para a ocasi? mas apontar o moleque folgaz?a lhe correr nas veias. Se n?h?uturo, como diziam os punks, muito menos estilo. Rasgar-se. Largar-se ao prazer do vento ateu tocando direto nos poros. Respirar o tempo, eis o esp?to da coisa. Menos roupa, meu bem. Despede-se este que vos fala, cada vez mais raro, o homem da camisa social com bot? aquele que n?entendeu a pressa da nova civiliza? em estar preparada para, num segundo, como sabe o homem-camiseta, ficar nu, de volta aos jardins do para?, pronto para o que der e vier. Ningu?tem tempo para prestar aten? na corre? dos punhos, golas, bolsos, vincos, padronagens, linhos e, principalmente, bot?macamb?s acoplados em casas. Chega de alfaiataria. J?e foram as abotoaduras, os prendedores de gravata, o len?no bolso do palet?s barbatanas fixando o colarinho. Solte-se. Liberte-se. As mo? mais bonitas desta gera? continuam preocupadas em comprar os melhores vestidos para desfilar n?mais ao lado de ternos, n?mais abra?as a colarinhos com barbatanas — mas com o homem de camiseta avacalhada. Ele ganhou a prova do l?r. Compreendeu que ?reciso n?trancar nada e seguir a filosofia do flanelinha. Deixar a pele solta para respirar a liberdade de estar em 2009. Resta ao homem da camisa social retirar-se de cena — a vida elegantemente presa dentro da casinha do bot? __(1) andrajoso - Coberto de andrajos; esfarrapado, esmolambado. * Publicado em O Globo, 9/2/2009. * * Joaquim Ferreira dos Santos (1951), escritor e jornalista carioca. Atualmente ?ronista e colunista do jornal O Globo.

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26/02/2009
Toby Westerman * * A constru? de uma est?a do l?r revolucion?o comunista vietnamita Ho Chi Minh, na Cidade do M?co, ?ma grave advert?ia para os Estados Unidos no que diz respeito ao crescimento do poder e da influ?ia da tirania esquerdista. A m?a norte-americana comprometida ignorou este evento, para a desgra?e perigo de todos os que amam a liberdade. Em 17 de janeiro de 2009, Marcelo Ebrard, prefeito da Cidade do M?co, inaugurou uma est?a de Ho, durante cerim? assistida pelo embaixador do Vietn?o M?co, Pham Van Que. Este declarou que a est?a “demonstra uma mais pr?a solidariedade e amizade” entre as duas na?s. Ebrard interpretou essa “solidariedade e amizade” nos termos das sangrentas guerras travadas no Vietn? associou o M?co com essas lutas. Afirmou que as “vit?s do povo vietnamita” n?apenas ajudaram a mudar o Vietn?mas tamb?“a situa? da humanidade”.[1] Essas supostas vit?s trouxeram de fato um brutal governo comunista para o Vietn?Milhares de pessoas fugiram do regime comunista que triunfou ap?estruir o Vietn?o Sul. O governo estabelecido em Han?inda controla o pa?segundo o modelo do regime totalitarista. Persegue os dissidentes e, quando lhe conv? pro? manifesta?s p?cas das cren? religiosas. Conforme suas declara?s, o prefeito da Cidade do M?co considera a luta em que os comunistas vietnamitas estiveram engajados como ainda em curso, e como algo em que ele tamb?est?ngajado. Ebrard ?m partid?o do neo-marxista Lopez Obrador, que esteve perto de se tornar presidente do M?co durante as elei?s de 2006. Obrador considerou que a vit? eleitoral foi roubada dele, e recusou-se a reconhecer o vencedor Felipe Calderon como Presidente do M?co. Tamb?Ebrard negou a legitimidade da vit? de Calder? A est?a de Ho Chi Minh na Cidade do M?co acrescenta mais uma pincelada na paisagem do M?co esquerdista, composta por guerrilhas armadas de fei? marxista e anarquista, por influentes organiza?s fundadas pelo neo-comunista presidente Hugo Ch?z, e por redes operativas das Farc, o mais poderoso contingente narcoterrorista e marxista da Col?a. Os cart? da droga mexicanos vendem drogas produzidas pelas Farc, e delas compram armas. Membros das Farc tamb?est?ativos nos Estados Unidos, muitas vezes trabalhando em parceria com membros dos cart? mexicanos de droga. As armas e o treinamento proporcionado pelas Farc fizeram os cart? de droga ficar em posi? quase de igualdade com o ex?ito mexicano. O destino do Estado mexicano ?e import?ia vital para os Estados Unidos, porque as duas na?s compartilham uma fronteira de cerca de 1.200 km, pela qual passam – legal ou ilegalmente – muitos milh?de d?es e de pessoas. A est?a de Ho Chi Minh brada uma advert?ia para o povo norte-americano. Vit?s comunistas ocorridas no passado na sia s?o prel? para a derrota dos pr?os Estados Unidos, na mente dos neo-comunistas atuais. Estes reivindicam um estado elitista dirigido pela comunidade que exige uma completa ades?e pro? qualquer dissens? e atuam com seus simpatizantes nos Estados Unidos. Ho Chi Minh e seus vietnamitas nunca derrotaram os Estados Unidos em um grande conflito militar. Os Estados Unidos abandonaram seus aliados do Vietn?o Sul quando os simpatizantes comunistas obtiveram sucesso ao vencer a guerra de propaganda contra o ex?ito norte-americano, estigmatizando-o como composto de pessoas cru? e assassinos de crian?, e contra o governo norte-americano, tachando-o de imperialista e colonialista. Na metade dos anos 70, esquerdistas no Congresso dos Estados Unidos esvaziaram o militarismo americano, destru?m a capacidade de intelig?ia de nosso pa? e abandonaram ?r?a sorte o governo pr?idental do Vietn?o Sul.O resultado desta diplomacia no Vietn?oi uma pol?ca de opress?e morte para milh? A est?a de um l?r totalit?o nos conclama para recordar para o qu?osso pa?se mant?em p?E para, primeiro, reconhecer, e depois, agir contra uma nova onda de tirania e morte, tanto em nossas fronteiras quanto dentro de nossa pr?a na?. Com f?m Deus, n?oderemos assistir a vit? da verdade sobre os erros. _________ * Publica? original em ingl? Ho Chi Minh Comes to Mexico City * * Editor do site norte-americano International News Analysis Today – http://www.inatoday.com - Tradu?: Andr?. Falleiro Garcia

Folha de S.Paulo

25/02/2009
Desempregado, vivendo de bicos, o caseiro Francenildo dos Santos Costa passa os dias na expectativa de uma decis?da 4ª Vara da Justi?Federal de Bras?a sobre as a?s de indeniza? por danos morais movidas contra a Caixa Econ?a Federal e a revista ?oca. Tramitam desde abril de 2006. Francenildo mora na cidade-sat?te de S?Sebasti?(DF). O advogado de Francenildo, Wl?o Nascimento, teme que uma eventual vit? do deputado Antonio Palocci no inqu?to criminal que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) possa repercutir, de alguma forma, nas a?s movidas pelo caseiro: Se absolvido, o Palocci ainda volta como injusti?o. ?uma estrat?a muito boa, ainda sai como v?ma. Em 2007, a Justi?sugeriu a Nascimento que acolhesse oferta de R$ 50 mil da Caixa. Em 2006, o advogado havia pedido indeniza? de 50 mil sal?os m?mos, ou R$ 17,5 milh?em valores da ?ca. O advogado recusou a proposta, e o processo continuou. O tempo vai passando e tudo vai ficando mais brando, como sempre.

Élio Gaspari - O Globo

25/02/2009
O Massacre da Embraer foi morte anunciada H`UMA semana, diante da not?a do Massacre da Embraer, no qual foram destru?s 4.000 empregos, Lula indignou-se. Segundo a narrativa de sindicalistas que estavam com ele, Nosso Guia teria dito: ?um absurdo que uma empresa que recebeu recursos do BNDES ao longo dos ?mos anos, ao primeiro sinal de problemas, promova este enorme corte, sem uma ?a conversa com algu?do governo, sem nos procurar. De duas uma: Lula est?azendo teatro (a melhor hip?e), ou disse a verdade, revelando que n?tem ideia do que acontece no pa?e no seu governo. Pior: seus ministros do Trabalho, do Desenvolvimento e da Fazenda tamb?n? A informa? de que a Embraer pretendia demitir 4.000 funcion?os era p?ca desde dezembro do ano passado. Foi revelada pelo rep?r Julio Ottoboni, referindo-se a um boletim interno da empresa. Ottoboni informou o tamanho da carnificina -4.000 funcion?os, e a ?ca, o in?o de 2009. Lula e seu ministros podem dizer que n?leem jornal, mas a informa? constou da sinopse que a Radiobr?organiza diariamente. Os sindicalistas de S?Jos?os Campos sabiam do plano da Embraer e dizem que tentaram negociar com a empresa mecanismos semelhantes aos que t?protegido milhares de empregos. Jos?opez Feij?da executiva da CUT, contou que a Embraer chegou a marcar um encontro com o ministro Guido Mantega, mas n?apareceu. Discutiriam a qualidade dos sambas-enredo das escolas? Quem diz que foi surpreendido ofende a quem lhes d?r?to. Com o tempo vai-se saber quem conversou com quem. Por enquanto, fica a possibilidade de ter havido um acordo t?to: a Embraer faz o massacre, eu digo que n?sabia, falo mal de seus diretores durante uma semana e depois voltamos ?pr?cas de sempre. Que pr?cas? Desde o tempo dos generais a Embraer ?ma queridinha do pal?o. Se o presidente precisa de um cen?o para bombar os avan? tecnol?os de seu governo, marca um evento em S?Jos?os Campos e aparece na foto ao lado de jatos, rob? m?inas fant?icas. Quando o tucanato precisou bombar sua publicidade, os marqueteiros selecionaram um plantel de bem-sucedidos para ilustrar an?os pelo Brasil afora. Na lista, o presidente da Embraer. A intimidade do Planalto com a Embraer chegou ao apogeu em 2004, quando Nosso Guia encomendou o AeroLula ?mpresa europeia Airbus, ao pre?de US$ 56,7 milh? Presidindo um pa?onde funcionava a quarta maior f?ica de avi?do mundo, teria sido razo?l encaminhar o pedido ?mbraer. Empregaria 400 pessoas durante seis meses. Segundo o Planalto, o Airbus era essencial porque sua autonomia permitia voos diretos at?aris ou Nova York. Considerando que esses trajetos n?s?frequentes, ficava pelo menos a d?a. Ela foi desfeita pela Embraer, que se apressou em respaldar a decis? informando que n?produzia o tipo de avi?pedido, nem pretendia faz?o nos pr?os cinco anos. Caso raro de empresa amparando uma prefer?ia pelo concorrente. George Bush e Henry Paulson, seu secret?o do Tesouro, fizeram muitas besteiras, mas nunca lhes passou pela cabe?armar um jogo ao fim do qual pudessem dizer que n?sabiam que o banco Lehman Brothers estava quebrado.

Estadão

24/02/2009
Ser?ue Lula, assim como n?ue representamos os 16% da popula?, tamb?desconfia das pesquisas apresentadas pelo s? do detento Marcos Val?o? A explica? dada por sua assessoria n?colou, pois anunciar a presen?do presidente no samb?mo em nada o ligaria a Anisio Abrah?David. Com tal postura apenas demonstrou que sabia que seria vaiado, avalia? bastante correta. Parab? aos ?os de intelig?ia que trabalham para o governo, com certeza logo ter?aumento de sal?o! Ana Prudente, ana_prudente@uol.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ W. Doern, wdoern@hotmail.com S?Paulo ____________________________________________________________ Se com 84% de aprova? nosso presidente receia vaias, existe algo de podre no reino das pesquisas! Rossana Baharlia, rbah44@yahoo.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ Estou muito confuso e preciso de ajuda: como ?ue algu?que tem 84% de aprova? popular precisa entrar escondido no samb?mo do Rio de Janeiro para evitar vaias? Jos?rancisco D’annibale, dannibale@uol.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ Com 84% de aprova? popular, ?esmo de estranhar que o nosso presidente tivesse medo de ser vaiado na Marqu?de Sapuca?Ser?ue l?e encontravam reunidos todos os outros 16%, que estavam no pan-americano? Ricardo N?ga, cnc.eng@terra.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ ... SEM AN?CIO Pelo visto, nem mesmo o presidente Lula acredita nas pesquisas que lhe d?84% de aprova?. Que pol?co com tamanha aceita? popular (sic) se esconderia do povo, numa oportunidade como o carnaval, em que quase tudo ?esta, em que quase tudo ?ermitido e perdoado, chegando discretamente, n?tendo o seu nome anunciado e na certeza de que eventual vaia seria abafada pelo som da escola que desfilava? O fato de sua esposa ter descido para a passarela s?nfirma que a sua total aus?ia na participa? dos programas sociais do Pa?a torna uma ilustre desconhecida. E a sra. Vilma - digo, Dilma - ser confundida com a primeira-dama d?ais provas de que vivemos, de fato, num mundo de fantasias que, infelizmente, n?termina na Quarta-Feira de Cinzas, mas, sim, dentro de 22 meses, o que esperam todos os que lutam por um Brasil melhor. Luiz Nusbaum, lnusbaum@uol.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ Mensagens selecionadas para o portal estad?com.br FOLIA OFICIAL DA MENTIRA O Rio, a exemplo de S?Paulo, tem a sua popula? mesclada de brasileiros de praticamente todos os estados do Brasil, notadamente dos irm? nordestinos. Acredito ent?que qualquer pesquisa pautada por profissionalismo, integridade e honestidade dos que a fazem, refletir-se-? reflexo da opini?do povo brasileiro. O Lulla que alega ter 84% de aprova?, o que subentende que apenas 16% n?o apoiam. Conforme noticiado pelo Estad?e com foto na primeira p?na foi ao carnaval carioca e ficou com medo de ser vaiado e n?quis nem ser anunciado? Expliquem! Asciudeme Joubert, asciudeme@ig.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ FOLIA OFICIAL SEM AN?CIO Folia Oficial : Sem an?o ( Estad?A1 - 23/02/09). A ref. manchete ?edundante , j?ue a folia oficial ?em an?o , e dura os 365 dias do ano destes 6 lament?is ?mos anos ( lembrando..... mensal?, Del?s , Silvinhos , Cuec? Dirceus , Genoinos , Mercadantes, Paloccis, Sarneys, Calheiros ,Angelas ( a dan?ina), a m?do PAC ( com todas as suas identidades e faces) e outras tantas centenas de tranqueiras que circulam pela ilha da fantasia, sem contar com o Buf?principal , Sua divindade gal?ica, o Excelso , o magn?mo, o Rei do Universo, O Marolinha , O Detentor dos 84%. De novidade , o fato de terem( O Buf?e sua esposa) chegado discretamente no samb?mo PARA EVITAR VAIAS. U? o homem n?tem 84% de popularidade??? . EUREKA ... ent??ona Marisa que ?mpopular!!!! UFA!!!! Mais uma vez sobra para os outros. Renato Otto Ortlepp, renatotto@hotmail.com S?Paulo ____________________________________________________________ CHEGADA DISCRETA Com os altos ?ices de popularidade que lhe conferem as pesquisas, n??stranho que o presidente Lula, para evitar vaias, tenha que chegar quase ?escondidas no Samb?mo do Rio? Roberto Bruzadin, bobbruza@terra.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ NO MEIO DO POVÏ Se realmente acreditasse nos 84% de aceita? que a ultima pesquisa (?)apontou, Lulla n?s?ndaria anunciar sua chegada ao samb?mo como se sentaria no meio de seu pov? na confort?l arquibancada. Me engana que gosto! Leila E. Leit? leilaeslton@uol.com.br Itanha? ____________________________________________________________ 16%? Perguntar n?ofende: precisa um Presidente com supostos 84% de popularidade entrar no camarote oficial do samb?mo, por entrada secund?a, para evitar receber vaias? Armando Taddei Junior, taddei.junior@gmail.com S?Paulo ____________________________________________________________ SER! O ditado popular Gato escaldado tem medo de ?a fria foi comprovado neste carnaval, pois aquele que s?sta de aplausos e, quando criticado, v?ersegui? das zelites por sua origem - jamais pela pregui?declarada pela leitura ou estudo ou pelos in?os vitup?os que saem de sua boca, al?de todas as maracutaias ignoradas ou desculpadas - chegou ao samb?mo de fininho, sem o costumeiro estardalha? por medo das vaias, que o carioca muito bem aplicou a elle nos jogos pan-americanos. A esposa - mesmo sendo papagaio de pirata - desceu para sambar, sem ser incomodada por n?ser reconhecida, tamanha a sua performance como primeira dama. Pois ?ser?ue nem o pr?o acredita na aprova? de 84% ao governo, como nunca antes nesse pa? Aparecida Dileide Gaziolla, rubishara@uol.com.br S?Bernardo do Campo ____________________________________________________________ O POPULAR Para evitar vaias(A1, 23/02), o popular chegou discretamente no samb?mo do Rio. Assim como em S?Paulo, os 84% de popularidade tamb?n?se encontram entre os inteligentes eleitores do Rio de Janeiro, desde os tempos de Cabral, que tamb?saiu na foto! Onde ser?ue inventaram essa popularidade? Flavio Marcus Juliano, opegapulhas@terra.com.br S?Paulo ____________________________________________________________ OVA?O? Apenas uma pergunta : se Lula da Silva possui mesmo verdadeiramente e pra valer 84% de aprova? popular, porque ent?o locutor oficial no samb?mo do Rio de Janeiro n?anunciou sua presen?pelos alto-falantes...foi medinho da ova?? Paulo Boccato, pofboccato@yahoo.com.br S?Carlos

Reinaldo Azevedo

24/02/2009
Dilma Rousseff, convenham, ainda ?uim de cintura. ?mais f?l fazer pl?ica na cara do que no temperamento ou na biografia. O presidente Lula ainda n?tem um nome ?ua sucess? ainda n?tem propriamente uma candidatura. Dilma est?m constru?. Os pl?icos do Planalto e do PT est?em a?: puxa aqui, estica ali, corta este excesso, lixa acol?. Lula, o Velho, por enquanto, age como Lulinha, o Mo? nos tempos em que era monitor de Jardim Zool?o — sua impressionante prosperidade empresarial come?em 2003. O presidente apresenta o povo a seu projeto de candidata mais ou menos como Lulinha devia mostrar aos visitantes onde ficavam a zebra, a girafa, a anta... A fil?a Marilena Chaui, num esfor?brutal de pensamento, disse certa feita que, quando Lula fala, tudo se ilumina, tudo se esclarece. Nem diga! Dia desses, num com?o (!?) em Salgueiro, em Pernambuco, o Apedeuta apresentou o sertanejo, esse tipo ex?o, ?ua candidata: “Dilma, olhe na cara desta gente. Voc?ai perceber que o sertanejo ?iferente, ele ?iferente do povo de outros Estados brasileiros. Voc?ercebe a cara desta gente, o sofrimento, a expectativa. E Dilma — que j?egou em armas para fazer uma revolu? que iria salvar justamente o povo —, conheceu, finalmente, o objeto de seu esfor?caridoso: “Ah, ent??sso...” A verdadeira candidata de Lula, por enquanto, n??ilma Rousseff, mas a leni?ia — que beira a coniv?ia — das institui?s e das vozes da sociedade civil com os ?os desmandos eleitorais do Planalto e sua m?ina de propaganda. - Lula n?tem uma candidata, n? Lula tem ? incapacidade de a oposi? fazer oposi?. - Lula n?tem uma candidata, n? Lula tem ? impressionante disposi? de amplos setores da imprensa de n?confrontar sua fala com a realidade. - Lula n?tem uma candidata, n? Lula tem ? marasmo da Justi?Eleitoral — ?DILMA QUEM CONFESSA QUE EST`NO PALANQUE H`DOIS ANOS - Lula n?tem uma candidata, n? Lula tem ?ma sem-cerim? para usar a m?ina em favor de sua candidata como nunca se viu nestepaiz. E por que digo isso? At? ?ma rodada de pesquisas, a ministra estava a?a casa dos 13% nas inten?s de voto (certamente obter?ndices melhores no pr?o levantamento). Ningu??andidato vi?l nesse patamar. Ele indica um nome a ser constru?. E Lula o est?onstruindo, usando como instrumentos a incapacidade da oposi? de confrontar o governo, a toler?ia da imprensa com a mentira e os desmandos e a coniv?ia da Justi?Eleitoral com a ilegalidade. Esses elementos, sim, comp?cabe? tronco e membros da candidatura petista. Com eles, Lula poderia fabricar qualquer candidato. Preferiu Dilma porque ela ainda ?ma agregada do PT e, se vitoriosa, pretende ser o Dimitri Medvedev de batom do Putin de Garanhuns.

UOL Esportes

24/02/2009
23/02/2009 - 15h40 MIAMI, EUA, 23 Fev 2009 (AFP) - Quase um ano e meio depois de lutar contra advers?os imagin?os na sala de sua casa em Havana, Guillermo Rigondeaux se encontra em Miami para retomar os treinos, segundo a edi? desta segunda-feira do El Nuevo Herald. Ap??as semanas de especula?s sobre sua sa? de Cuba e localiza? no M?co, Rigondeaux chegou a Miami na noite de domingo e se reuniu com seus companheiros Yuriorkis Gamboa, Erislandy Lara e Odlanier Sol? O agente Luis de Cuba, que representa Gamboa, Lara e Sol?na Arena Box Promotions, confirmou a not?a e prometeu dar mais informa?s sobre os pr?os passos do pugilista rec?chegado aos Estados Unidos para come? sua carreira profissionalmente. Queremos que Rigondeaux fa?parte do grupo de pugilistas da Arena Box, vamos abrir todas as possibilidades para que se realize seu sonho de ser campe?mundial profissional, disse de Cuba ao jornal de Miami. Bicampe?ol?ico e mundial, Rigondeaux tentou desertar junto com Lara nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, mas fracassou, e acabou sendo enviado de volta a Cuba. L?os dois foram banidos do esporte cubano. Lara foi o primeiro a sair de Cuba, indo para a cidade alem?e Hamburgo, via M?co. Depois de uma breve estadia na Europa, fixou-se em Miami, onde tem impulsionado sua jovem carreira profissional. Algumas figuras do boxe cubano, como o tricampe?ol?ico Te?o Stevenson e o t?ico Pedro Luis D?, defenderam a suspens?das san?s impostas a Rigondeaux, que foi exclu? da delega? cubana dos Jogos Ol?icos de Pequim-2008.

Olavo de Carvalho

24/02/2009
20 de fevereiro de 2009 As festividades bilion?as em comemora? aos duzentos anos de nascimento de Charles Darwin tornam momentaneamente invis?is alguns fatos essenciais da vida e da obra desse homem de ci?ia. Desde logo, Darwin n?inventou a teoria da evolu?: encontrou-a pronta, sob a forma de doutrina esot?ca, na obra do seu pr?o av?rasmus Darwin, e como hip?e cient?ca em men?s inumer?is espalhadas nos livros de Arist?es, Sto. Agostinho, Sto. Tom?de Aquino e Goethe, entre outros. Tudo o que ele fez foi arriscar uma nova explica? para essa teoria – e a explica? estava errada. Ningu?mais, entre os autoproclamados disc?los de Darwin, acredita em “sele? natural”. A teoria da moda, o chamado “neodarwinismo”, proclama que, em vez de uma sele? misteriosamente orientada ao melhoramento das esp?es, tudo o que houve foram mudan? aleat?s. Que eu saiba, o mero acaso ?recisamente o contr?o de uma regularidade fundada em lei natural, racionalmente express?l. O darwinismo ?ma id? escorregadia e proteiforme, com a qual n?se pode discutir seriamente: t?logo espremido contra a parede por uma nova obje?, ele n?se defende – muda de identidade e sai cantando vit?. Muitas teorias idolatradas pelos modernos fazem isso, mas o darwinismo ? ?a que teve a cara de pau de transformar-se na sua contr?a e continuar proclamando que ainda ? mesma. Todos os celebrantes do ritual darwiniano, neodarwinistas inclusos, rejeitam como pseudocient?ca a teoria do “design inteligente”. Mas quem inventou essa teoria foi o pr?o Charles Darwin. Isso fica muito claro nos par?afos finais de A Origem das Esp?es, que na minha remota adolesc?ia li de cabo a rabo com um enorme encantamento e que fez de mim um darwinista, fan?co ao ponto de colocar o retrato do autor na parede do meu quarto, rodeado de dinossauros (s?ora compreendo que ele ?m deles). Agora, gra? ?mabilidade de um leitor, tomei conhecimento dos estudos desenvolvidos por John Angus Campbell sobre a “ret?a das ci?ias”. Ele estuda os livros cient?cos sob o ponto de vista da sua estrat?a de persuas? Num v?o fascinante que voc?podem ver em http://www.youtube.com/watch?v=_esXHcinOdA, ele demonstra que o “design inteligente” n??penas um complemento final da teoria darwinista, mas a sua premissa fundamental, espalhada discretamente por todo edif?o argumentativo de A Origem das Esp?es. O “design inteligente” ?portanto, a ?a parcela da teoria darwiniana que ainda tem defensores: e estes s?os piores inimigos do darwinismo. ?certamente um paradoxo que o inventor de uma explica? falsa para uma teoria preexistente seja celebrado como criador dessa teoria, por?um paradoxo ainda maior ?ue a premissa fundante da argumenta? darwiniana seja repelida como a nega? mesma do darwinismo. Puramente farsesco, no entanto, ? esfor?geral para camuflar a ideologia genocida que est?mbutida na pr?a l?a interna da teoria da evolu?. Quando os apologistas do cientista brit?co admitem a contragosto que a evolu? “foi usada” para legitimar o racismo e os assassinatos em massa, eles o fazem com monstruosa hipocrisia. O darwinismo ?enocida em si mesmo, desde a sua pr?a raiz. Ele n?teve de ser deformado por disc?los infi? para tornar-se algo que n?era. Leiam estes par?afos de Charles Darwin e digam com honestidade se o racismo e a apologia do genoc?o tiveram de ser enxertados a posteriori numa teoria inocente: “Em algum per?o futuro, n?muito distante se medido em s?los, as ra? civilizadas do homem v?certamente exterminar e substituir as ra? selvagens em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos... ser?sem d?a exterminados. A dist?ia entre o homem e seus parceiros inferiores ser?aior, pois mediar?ntre o homem num estado ainda mais civilizado, esperamos, do que o caucasiano, e algum macaco t?baixo quanto o babu?, em vez de, como agora, entre o negro ou o australiano e o gorila.” Imaginem, durante as elei?s americanas, a campanha de John McCain proclamar que Barack Hussein Obama estava mais pr?o do gorila do que o candidato republicano! Tem mais: “Olhando o mundo numa data n?muito distante, que incont?l n?o de ra? inferiores ter?ido eliminado pelas ra? civilizadas mais altas!” Para completar, um apelo expl?to ?iquida? dos indesej?is: “Entre os selvagens, os fracos de corpo ou mente s?logo eliminados; e os sobreviventes geralmente exibem um vigoroso estado de sa? N?civilizados, por nosso lado, fazemos o melhor que podemos para deter o processo de elimina?: constru?s asilos para os imbecis, os aleijados e os doentes; institu?s leis para proteger os pobres; e nossos m?cos empenham o m?mo da sua habilidade para salvar a vida de cada um at? ?mo momento... Assim os membros fracos da sociedade civilizada propagam a sua esp?e. Ningu?que tenha observado a cria? de animais dom?icos por?m d?a que isso deve ser altamente prejudicial ?a?humana. ?surpreendente ver o qu?rapidamente a falta de cuidados, ou os cuidados erroneamente conduzidos, levam ?egeneresc?ia de uma ra?dom?ica; mas, exceto no caso do pr?o ser humano, ningu?jamais foi ignorante ao ponto de permitir que seus piores animais se reproduzissem.” Notem bem: n?sou contra a hip?e evolucionista. Do que tenho observado at?oje, devo concluir que sou o ?o ser humano, no meu c?ulo de rela?s pr?as e distantes, que n?tem a menor id? de se a evolu? aconteceu ou n?aconteceu. Todo mundo tem alguma cren?a respeito, e parece disposto a matar e morrer por ela. Eu n?tenho nenhuma. No entanto, minha abstin?ia de opini?a respeito de uma quest?que considero insol? n?me pro? de notar a absurdidade das opini?de quem tenha alguma. H?uito tempo j?ompreendi que os cientistas s?ainda menos dignos de confian?do que os pol?cos, e os paradoxos da fama de Charles Darwin n?fazem sen?confirm?o. Meus instintos malignos impelem-me a pegar os darwinistas pela goela e perguntar-lhes: – Por que tanta onda em torno de Charles Darwin? Ele inventou o “design inteligente”, que voc?odeiam, e a sele? natural, que voc?dizem que ?alsa. Ele pregou abertamente o racismo e o genoc?o, que voc?dizem abominar. Para celebr?o, voc?t?de criar do nada um personagem fict?o que ? contr?o do que ele foi historicamente. N?v? que tudo isso ?ma palha?a?

Olavo de Carvalho

24/02/2009
19 de fevereiro de 2009 O estudo mais completo j?mpreendido sobre assassinatos em massa no mundo ? do professor de Ci?ia Pol?ca da Universidade do Hava?Rudolph J. Rummel, que lhe rendeu o Lifetime Achievement Award da American Political Science Association em 1999. O essencial da pesquisa ?esumido em Never Again: Ending War, Democide & Famine Through Democratic Freedom (Coral Springs, FL, Lumina Press, 2005), e os dados completos est?no site http://www.hawaii.edu/powerkills. Rummel substituiu ao conceito de “genoc?o”, que lhe parece muito vago, o de “democ?o”, com o qual designa especificamente a matan?de popula?s civis por iniciativa de governos. Resenhando os epis?s de democ?o documentados desde o s?lo III a.C. at? fim do s?lo XIX, ele chega a um total aproximado de 133.147.000 v?mas, destacando-se a?como supremos assassinos em massa, os imperadores chineses (33.519.000 mortos em 23 s?los) e os invasores mong?na Europa (29.927.000 mortos entre os s?los XIV e XV). Quando a pesquisa chega ao s?lo XX e entram em cena os governos revolucion?os, as taxas de assassinato em massa sofrem um upgrade formid?l, subindo para 262 milh?de mortos entre 1900 e 1999 – quase o dobro do que f?registrado em toda a hist? universal at?nt? Desses 262 milh? nem tudo, ?laro, foi obra de governos revolucion?os, mas a diferen?entre eles e seus concorrentes ?ignificativa. Todos os colonialismos somados (Inglaterra, Portugal, etc.) mataram 50 milh?de pessoas, das quais pelo menos 10 milh?foram assassinadas por um s?verno proverbialmente cruel, o do Rei Leopoldo da B?ica. O imp?o japon? por seu lado, matou aproximadamente 5 milh? quase todos na China. Vejam agora o desempenho dos governos revolucion?os: China, 76.702.000 mortos entre 1949 e 1987; URSS, 61.911.000 mortos entre 1917 e 1987; Alemanha nazista, 20.946.000 mortos entre 1933 e 1945; China nacionalista (Kuomintang) 10.075.000 mortos entre 1928 e 1949 (o Kuomintang, embora inimigo dos comunistas, era tamb?um governo revolucion?o, respons?l pela destrui? da mais antiga monarquia do mundo). 3 sete dezenas de milh?de v?mas do governo comunista chin?devem se acrescentar 3.468.000 civis assassinados pelo Partido Comunista de Mao Dzedong nas ?as sob o seu controle antes da tomada do poder sobre toda a China, o que eleva o desempenho do comunismo chin?a nada menos de 80 milh?de mortos – equivalente ?etade da popula? brasileira. Governos revolucion?os em ?as menores tamb?n?se sa?m t?mal, comparativamente ?od?ia de seus territ?s: Camboja, 2.035.000 mortos entre 1975 e 1979; Turquia, 1.883.000 mortos entre 1909 e 1918; Vietnam, 1.670.000 mortos entre 1945 e 1987 (quase o dobro do total de v?mas da guerra, que renderam aos EUA tantas cr?cas da m?a internacional); Pol?, 1.585.000 mortos entre 1945 e 1948; Paquist? 1.503.000 mortos entre 1958 e 1987; Iugosl?a sob o Marechal Tito (t?louvada como alternativa de “socialismo democr?co” ?rutalidade sovi?ca), 1.072.000 mortos entre 1944 e 1987; Cor? do Norte, 1.663.000 mortos entre 1948 e 1987; M?co, 1.417.000 mortos entre 1900 e 1920 (especialmente crist?). O total sobe a aproximadamente 205 milh?de mortos. Tudo ao longo de um s?culo. As duas guerras mundiais somadas mataram 60 milh?de pessoas, entre combatentes e civis. A Peste Negra, de 541 at?912, matou 102 milh? Nada, absolutamente nada no mundo se compara ao instinto mort?ro dos governos revolucion?os. A promessa de um “outro mundo poss?l” transformou-se no mais letal pesadelo que a humanidade j?iveu ao longo de toda a sua hist?. Arist?es j?izia que a ess?ia da trag?a pol?ca ?uando o perfeito se torna o inimigo do bom, mas ele se referia somente a casos individuais. Ele n?poderia prever que um dia sua defini? teria uma confirma? sangrenta em escala mundial, arrastando povos inteiros para os pelot?de fuzilamento, as c?ras de g?e a vala comum.