• Nahum Sirotsky
  • 18/02/2009
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OBAMA FAZ PLSTICA EM WASHINGTON

A curiosidade de muitos, e minha, ?aber se os dias de carnaval ter?o poder de distrair a gente brasileira das ang?as da crise. No mundo, coisa in?ta, pouco se fala da nossa grande festa. A crise ? pesadelo de olhos abertos. O n?o de desempregados, j?e estima, s?nde a aumentar. A m?a de todos os pa?s e l?uas reflete o medo dos que trabalham e temem acordar para o aviso de terem sido dispensados. Quem imaginaria que a gigantesca General Motors chegaria a pedir ajuda do governo americano. Pedidos de fal?ia s?anunciados por poderosas empresas de todos os setores da economia. Os bancos que tinham irresist?l influ?ia pol?ca ficaram de joelhos, na depend?ia de institui?s do Estado. Ainda n?se sabe onde fica o fundo do po? Nas ?mas 24 horas teve-se as noticias da derrubada da economia nip?a e o pren?o de que os pa?s da Europa oriental, antes membros da extinta Uni?Sovi?ca, est?sendo atingidos um a um com consequ?ias negativas sobre os pa?s da desenvolvida Europa ocidental. O nosso carnaval vai sofrer. A crise, por? j?ome?a mudar a cara do governo americano. Originou-se nos Estados Unidos por insuficiente vigil?ia de atividades de setores do sistema financeiro que exageraram em iniciativas irrespons?is. Foi um comportamento que inspirou e facilitou gigantescos vigarismos e imensos e ainda insuficientemente conhecidos preju?s a indiv?os, empresas e governos. Os Estados Unidos, que eram um Estado com finan? equilibradas, passaram ao seu novo presidente um d?cit de tr?trilh?de d?es em suas contas publicas, cerca de duas vezes o valor do que o Brasil realiza no ano. Obama herdou a crise que, devido ?streita interdepend?ia da chamada globaliza?, n?s?lan? a economia do pa?e lan? um grande n?o de americanos literalmente na rua como se espalhou com inevit?l efeito domin?all Street passou a ser express?ofensiva. Ele est?romovendo mudan? nas pol?cas externas e relacionamentos com os pa?s. Na ter? o presidente americano assinou lei homologando uma inje? de cerca de 800 bilh?de d?es do governo na economia. Mas quebrou precedentes e fez isto na capital de um dos menos populosos Estados do seu pa? Em discurso, preveniu a seu povo que os dias melhores v?tardar mas voltar? Novas iniciativas est?sendo preparadas e ser?aplicadas. Onde for necess?o ser?apertados os parafusos. O sistema financeiro ser?eformado, prometeu. Aqui n?? espa?para detalhar o que j?e decidiu e o que vir?mas para destacar a grande e in?ta mudan?nas rela?s entre o Estado e os cidad?. O presidente americano anunciou que um website do governo vai informar o povo, minuto a minuto, sobre entradas de recursos, sua aplica? e resultados. Criou o governo transparente. O governo que presta contas 24 horas por dia. Todos poder?saber quando quiserem o que o Estado faz com o dinheiro que arrecada ou levanta em empr?imos do p?co. Um sistema que a internet viabiliza. Imaginem se a moda pegue. A tecnologia existe. Prefeituras, governos de Estados federais, dizendo de onde vem e pra onde vai o dinheiro do contribuinte. Uma esp?e de rel? de receita e despesa. Como se arranjar?os que vivem nas tetas do dinheiro p?co?