Alex Pipkin, PhD
Desde muito jovem viajo a Argentina. Ai, como era bom!
Em meu imaginário, Buenos Aires sempre foi um “país europeu”, com os padrões econômicos, sociais e culturais de outrora.
Após uma semana, retornei ontem de “Mi Buenos Aires Querido”. Abismo. Surreal.
Um primeiro olhar sobre o Centro, Palermo, Recoleta, e até mesmo La Boca é, certamente, enganador.
Bastam três minutos para sentir a dura realidade de uma nação destruída pela incompetência, pela politicagem barata, pela corrução escancarada, e pela retórica ideológica coletivista, muito embora se saliente que o peronismo esteja incrustado em todas as veias partidárias.
Não imagino que no presente momento haja número maior de pedintes por metro quadrado que no país de Gardel. Em qualquer lugar da capital, é impossível não ser abordado a cada minuto por gente pedindo por plata nas ruas. Naturalizaram-se os moradores de rua.
A inflação é, de fato, grande “comedora de criancinhas”, de jovens, de adultos e de velhos, em especial, os mais pobres, já que corrói o poder de compra, fazendo aumentar os preços de tudo. A Argentina não tem mais moeda. O câmbio paralelo é o dobro do oficial. A inflação ultrapassou os 100% no acumulado em um ano, pela primeira vez em mais de 30 anos.
O povo hermano está enojado e desacreditado da política.
O ex-presidente Macri, temeroso da insatisfação popular, procrastinou nas fundamentais reformas estruturantes e não fez o que deveria ter realizado.
O medo é paralisante…
Macri renegociou a gigantesca dívida argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI), prolongando os prazos de vencimento, aumentando-a. Não havia o que fazer.
Embora o atual presidente Alberto Fernández culpe o acordo com o FMI e o câmbio, suas medidas populistas de contenção da crise, imprimindo dinheiro e congelando preços, agravaram em muito o processo inflacionário. Como quase sempre, são as práticas “progressistas”.
Como de costume, a “mãe dos pobres”, Cristina Kirchner, já condenada a seis anos de detenção, continua a ludibriar corações e mentes de sonhadores utópicos argentinos, mas ainda não se sabe se concorrerá às eleições em Outubro. É a saída para ela não ser encarcerada.
Pela informal enquete que fiz com muitos taxistas hermanos, passeando pela monumental Buenos Aires, de sete entre dez deles, dizem:”Déjala ir!”.
Deus os ouça.
Dentro de um taxi, jurei que estava escutando um programa humorístico, quando uma economista, ou melhor, sectária esquerdista, afirmou que Cristina Kirchner deveria se candidatar, uma vez que seria então a “salvação para a nação”.
Inacreditável. Pelo menos a jornalista que a entrevistava, formulou uma série de questionamentos lógicos, fazendo transparecer as incongruências e a dissonância cognitiva de tal “economista”. Aparenta que a mídia argentina não é tal qual a pequena imprensa verde-amarela.
É muito triste constatar que tanto na Argentina como aqui, os fatos parecem ser desimportantes, valendo mais os discursos e as narrativas. Grotesco.
Mais chocante ainda é ouvir os relatos de jovens trabalhadores em bares e em restaurantes, criticando governos incompetentes e corruptos, e desejando deixar o país em busca de esperança e de melhores oportunidades. Prostração.
Bem, embora o câmbio favorável para nós brasileiros, não há nada barato para nosotros, mesmo num país sem moeda e sem câmbio, imaginem para o pueblo hermano!
Opa! Sim, devo admitir que a única, pero valiosa coisa, que está em conta, é o néctar dos deuses.
Porém, mesmo com os maravilhosos tintos efetivamente baratos, para o bem da Argentina, e como a grande maioria dos argentinos aparenta desejar, que se vão Cristina, Fernández, e toda a tropa de coletivistas enganadores.
Tomara que em Outubro eles escolham, embora pareça ser difícil no meio político argentino, a competência e a técnica para uma real arrumação macroeconômica, ao invés das mentirosas narrativas de bastardos coletivistas incompetentes.
Fora, Fernández, Cristina e parceiros!
Queremos de volta, Nuestro Buenos Aires Querido!
ILUMINISTA ROBERTO CAMPOS
Volta e meia, notadamente quando ouço ou leio afirmações feitas por SOCIALISTAS EM GERAL, antes de manifestar o meu ponto de vista sobre os COSTUMEIROS ABSURDOS, não raro busco socorro nas frases e/ou comentários proferidos pelo imortal- iluminista Roberto Campos, que sempre tinha, na ponta da sua afiada língua, uma correta observação para explicar os mais diversos desvarios.
DATAFOLHA
Ontem por exemplo, ao tomar conhecimento da pesquisa Datafolha, divulgada nesse domingo, 02, a qual aponta que 80% dos entrevistados avaliam que Lula -AGE BEM- ao pressionar o Banco Central pela REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS, e que apenas 16% acham que ele -AGE MAL-, me veio imediatamente à cabeça a seguinte frase dita certa vez por Campos: NO BRASIL, A BURRICE TEM UM PASSADO GLORIOSO E UM FUTURO PROMISSOR.
IGNORÂNCIA EXPLÍCITA
Na real, a pesquisa deixa bem claro o descomunal tamanho que a IGNORÂNCIA do nosso povo já atingiu, onde grande parte se deve a muito do que é dito e repetido a todo momento através da MÍDIA, que de maneira geral faz com que um enorme contingente de leitores, ouvintes e telespectadores confunda -CAUSA com EFEITO-. Ou seja, ao invés de atacar a -INFLAÇÃO como DOENÇA-, e a -TAXA DE JUROS como REMÉDIO-, a maioria, como aponta a pesquisa Datafolha, faz exatamente o contrário.
VÍDEO
Como os meus editoriais têm, por princípio e fim, levar constantes esclarecimentos aos leitores/assinantes, mesmo consciente da minha limitação aproveito, além de uma ou outra frase dita ou escrita por Roberto Campos, a pesquisa que revela que 80% do povo brasileiro ignora a importância da INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, para disponibilizar o vídeo no qual o ex-ministro Paulo Guedes explica com muita didática o assunto. Clique aqui e confira: (https://youtu.be/wFHV5amAdEQ).
CAPITALISMO E SOCIALISMO
Para finalizar, esta frase do saudoso Roberto Campos diz muito sobre o atual momento que vivemos: - O CAPITALISMO TEM PREÇOS FLEXÍVEIS E PRATELEIRAS CHEIAS; O SOCIALISMO; PREÇOS CONGELADOS E PRATELEIRAS VAZIAS .
Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
VENEZUELA
Para quem não sabe, a Venezuela, que já foi o 4°país do planeta com o MAIOR PIB PER CAPITA, vive hoje uma situação dramática, onde 95% da população do país vive abaixo da linha de pobreza. Mais: entre 2014 e 2020, quando o povo venezuelano passou a ser governado por comunistas, a média de -crescimento- do PIB da Venezuela foi de -20,02%.
CARTILHA
Como Lula e seus aliados, obedecendo piamente a Cartilha do Foro de São Paulo, nunca negaram que têm firme predisposição para colocar o nosso pobre Brasil na mesma linha de POBREZA das DITADURAS COMUNISTAS, com atenção especial às DITADURAS de Cuba e da Venezuela, já se pode ter uma ideia do que, em breve, vai acontecer no nosso quintal.
ÚNICA SAÍDA
Pois, na semana passada, li na Gazeta do Povo, o conteúdo produzido pela jornalista Maria Laura Assis com o título -A ÚNICA SAÍDA É FUGIR: SOCIALISMO CRIA A MAIOR CRISE MIGRATÓRIA DA AMÉRICA LATINA-. Segundo Maria Laura, a fronteira sul do México sofre com o agravamento do êxodo da Venezuela, depois de um aumento de 131,8% na migração irregular daquele país em 2023 para quase 223 mil pessoas, mais de um quarto do total de migrantes detectados pelo governo mexicano. A PERSEGUIÇÃO E A CENSURA À OPOSIÇÃO se transformaram em um dos principais fatores para a emigração de milhares de venezuelanos na última década. Além do medo, questões como a falta de insumos, de medicamentos e de comida também se tornaram fundamentais na decisão de começar a vida em outro país.
UM TERÇO JÁ CAIU FORA
No entanto, completa Maria Laura, apesar do alto índice de emigrantes e refugiados da Venezuela, outros países da região como Cuba, Nicarágua e até a própria Argentina (durante a pandemia e o governo kirchnerista), também tiveram que lidar com a mesma problemática. A forte intromissão do Estado e o controle da população em governos socialistas terminaram forçando o abandono de empresas e de inúmeras famílias de seus países. Atenção: segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), “mais de 7,7 milhões de pessoas deixaram a Venezuela em busca de proteção e de uma vida melhor; a maioria — mais de 6,5 milhões de pessoas — foi bem recebida por países da América Latina e do Caribe. Como a população da Venezuela é de aproximadamente 28 milhões, mais de um terço já caiu fora. Que tal?
Dartagnan da Silva Zanela
No final dos anos 90, o sociólogo catalão Manuel Castells publicou uma densa trilogia intitulada "A Era da Informação", obra essa que me impressionou muito quando a li, também, na última década do milênio passado.
Mas não é a respeito desta obra em particular, do referido sociólogo, nem a respeito de outras de sua lavra que pretendo assuntar nessa escrevinhada, mas sim, procurarei me restringir a um tema mais modesto que, penso eu, cabe direitinho na caçamba do meu caminhãozinho de ideias. No caso, é a noção mesma de "informar".
Hoje, para todos os lados que voltamos nossas vistas, lá encontramos alguém falando pelos cotovelos a respeito da "era da informação" e que, diante do avassalador poder de manipulação da grande mídia, e frente a maré das chamadas "Fake News", seria um absurdo continuarmos a nos referir à presente página da história da humanidade com esta alcunha e que, o mais apropriado seria chamarmos o nosso tempo de "era da desinformação" ou, como alguns preferem, "era da pós-verdade", ou de alguma outra tranqueira similar.
Bem, o espanto de muitos, talvez, se deva a uma boa dose de incompreensão frente ao termo "informar", como bem nos adverte o filósofo checo-brasileiro Vilém Flusser. Em seu livro "O mundo codificado", ele nos explica que "informar" é o ato de impor uma forma a algo e não apenas e simplesmente entregar alguma coisa em estado bruto.
Flusser nos apresenta um exemplo muitíssimo didático para nos explicar esse ponto. Imaginemos um carpinteiro. Um carpinteiro que confeccionou uma mesa. Ao fazê-la, ele está informando, dando forma de mesa à madeira. A madeira, ao cair nas mãos do bom homem, é "amorfa", destituída de propósito; mas, com o trabalho impresso por ele sobre sua natureza, ela ganha uma forma, uma finalidade. Ela fica informada.
Quando vamos nos informar, seja a respeito das tretas políticas do momento, ou dos entreveros econômicos do nosso tempo, ou ainda sobre assuntos mais elevados como o sentido da vida e o destino da alma, estamos literalmente imprimindo uma forma à nossa vida.
Podemos fazer isso, de modo autônomo e prudente, procurando realmente selecionar de maneira ajuizada e criteriosa o que iremos permitir informar a nossa alma, ou podemos simplesmente, feito um glutão, ir consumindo tudo que nos é apresentado pela grande mídia e pelas redes sociais, sem filtro algum, sem discernimento nenhum, permitindo que terceiros possam, de forma maliciosa ou não, fixar uma forma disforme sobre a nossa personalidade, modulando o nosso campo de percepção e, deste modo, ditando a forma como iremos avaliar e pensar a vida em sociedade, o mundo e a nossa existência.
Nesse sentido, não há equívoco algum em afirmarmos que hoje vivemos na "Era da informação", o que não significa que estamos, necessariamente, sendo bem informados e, principalmente, que estejamos sinceramente interessados em nos informar bem, em elevar a nossa forma ver e compreender a realidade.
Na real, o que todos nós queremos, na maioria das vezes, não é ampliar o nosso entendimento a respeito de nada em especial, mas apenas e tão somente garimpar aqui e acolá uma e outra informação que possa corroborar na confirmação daquilo que nós "pensamos" a respeito de um punhado de assuntos, que apenas reforce a formatação atual do nosso limitado entendimento.
Para constatar essa obviedade ululante, basta apenas que vejamos, com um olhar inclemente, como se dá o compartilhamento de informações em nossos grupos virtuais de "amigos" para constatarmos que, de um modo geral, nós amamos – como amamos - ficar reforçando a forma que foi impressa sobre o nosso discernimento, acreditando piamente que, com esse gesto, estamos arrebentando a boca da informação quando, na verdade, estamos apenas e tão somente agravando o nosso estado de alienação.
É isso. Fim de causo.
* O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "REFAZENDO AS ASAS DE ÍCARO", entre outros livros.
Afonso Pires Faria
Como pode um povo inteiro ficar tão debilitado mental e cognitivamente?
Nos fins dos anos 40 o escritor George Orwell já alertava através de sua obra "1984", o que nos esperava. Claro que ninguém o levou a sério. Seria impossível alguém acreditar que no futuro, em vez de evoluirmos, regrediríamos a ponto de aceitar uma idiotice tão grande tal como se criar um "ministério da verdade". Ou que se admitiria, em vez de criarmos maior número de palavras para nos comunicarmos, aceitaríamos de forma velada, a supressão das que usamos.
O que falta para aceitarmos estas evidências? O tal ministério, ao qual se referia o autor, se não foi criado com o mesmo nome, teve a sua atuação turbinada e está aí para quem quiser ver. Tem muito mais poder pois não é um simples departamento e sim um dos três poderes da República.
Quanto à linguagem, é nítido o seu empobrecimento. Liguem o rádio em uma emissora qualquer e vejam a pobreza vocabular dos seus locutores. Os pronomes pessoais foram todos suprimidos e substituídos pela expressão "a gente". Utilização indevida de termos que nada dizem e somente tornam a comunicação truncada como "aí", "né", "hã", "tá" e muitas outras, que tornam a nossa comunicação um amontoado de palavras soltas, que pouco ou nada dizem de concreto.
Os erros de pronúncia como "a grama", "récorde" e expressões totalmente desconexas como "estádio completamente lotado", "eu acho que, com certeza" são usuais. Isto tudo dito por profissionais da comunicação. Eles foram treinados para fazer exatamente assim.
O pior ainda é que foi tudo planejado por aqueles que segundo autores renomados, perderam a guerra fria. Perderam nada. Mudaram a estratégia e estão cumprindo os seus propósitos com muita eficiência. Em breve estaremos todos enjaulados e grunhindo.
* O autor é titular do blog kacetadasdoafonso.blogspot.com
Olavo de Carvalho
Nota do editor: O conflito estabelecido entre a Rússia e a Ucrânia torna oportuno transcrever estas notas extraídas de um texto de Olavo de Carvalho sobre os desastres periodicamente proporcionados pelo profetismo russo.
Uns cento e tantos anos atrás, os intelectuais russos mais ligados à Igreja Ortodoxa alardeavam a plenos pulmões que no século XX a Rússia iria encabeçar uma grande revolução espiritual destinada a salvar o mundo da corrupção ocidental católico-protestante-judaico-ateística. O que veio foi a Revolução de 1917 e a maior perseguição anticristã de todos os tempos.
A Revolução, por sua vez, prometia um paraíso de paz, liberdade e prosperidade. O que veio foi a transformação da Rússia e de vários países em torno em matadouros humanos como ninguém tinha visto antes nem poderia jamais ter imaginado.
A pergunta decisiva da qual duguinistas e putinistas se evadem como baratas assustadas é a seguinte: Por duas vezes a Rússia já prometeu salvar o mundo e só conseguiu torná-lo mais parecido com o inferno. Vamos dar-lhe um novo crédito de confiança para que ela o faça uma terceira vez?
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Mais um exemplo de quanto valem as promessas russas. Uma das primeiras decisões de Leon Trotski como ministro das Relações Exteriores da Rússia Soviética, em 1917, foi divulgar o conteúdo de vários tratados secretos altamente comprometedores assinados entre as potências combatentes e iniciar uma campanha mundial pela abolição de todo segredo diplomático.
Nesse empenho ele recebeu o apoio entusiástico do então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, que consagrou a ideia num dos seus famosos “Quatorze Pontos”.
O que Wilson não podia prever, mas Trotski não podia ignorar, é que a república soviética nascida sob a bandeira da transparência já planejava e iria em breve transformar-se num tipo novo de Estado, até então desconhecido: o Estado integralmente baseado no segredo, o Estado moldado e dirigido pela polícia secreta. A URSS elevou até às alturas de grande arte a técnica de ocultar por completo o funcionamento da sua máquina estatal, ao mesmo tempo que vasculhava e exibia o das nações ocidentais com toda a estridência e o fulgor do escândalo.
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Ciência é confrontação de hipóteses à luz dos fatos, mas essa comparação é impossível se você não confronta também fatos com fatos, pesando-os com equanimidade. Essa ideia jamais ocorreu à maioria dos historiadores do “regime militar” e está praticamente proibida na mídia nacional. A norma geral é tomar partido de uma hipótese e somar os fatos que a confirmam, sem tentar jamais impugná-la com outros que a contradizem. A simples tentação de comparar já é repelida in limine como pecado mortal. A norma geral é, quando aparece um fato adverso, inventar logo uma hipótese qualquer que pareça neutralizá-lo, e então apegar-se à hipótese em lugar do fato.
Digo isso porque, tendo absorvido intensamente a narrativa esquerdista e acreditado nela com a fé de um devoto entre os meus dezessete e 35 anos, só muito tarde me ocorreu examinar os fatos adversos, e então descobri que praticamente nenhum livro que os mostrasse tinha sido jamais lido ou consultado pelos historiadores bem-pensantes. A imensidão da literatura internacional sobre a KGB, por exemplo, estava totalmente ausente do mercado brasileiro, e mais ainda das bibliografias universitárias. A história da Guerra Fria, vista desde o Brasil, tinha e tem um só personagem: a CIA. O antagonista, a KGB, é só um mito distante.
Foi sobretudo essa experiência que, contra a minha vontade, e entre espasmos de revolta contra a maldita realidade reacionária, foi minando a minha confiança na esquerda, até reduzi-la, hoje em dia, a zero. Todo intelectual de esquerda que repita essa experiência deixará de ser de esquerda e perderá seu círculo de amigos, talvez até seu emprego, motivo pelo qual cada um foge dela como um rato foge de um gato.
* Publicado originalmente no Diário do Comércio de 13 de abril de 2014. Reproduzido de https://olavodecarvalho.org/profetas-russos-e-outras-notas/