Raul Jafet
A frase parece trocada, mas infelizmente é o retrato que vejo hoje, mundo afora, sobre os filhos que estamos deixando nos substituir, para viver e participar do mundo futuro já presente.
Jamais pensei que seria saudosista, afinal, procuro estar sempre atualizado, principalmente na tecnologia, um sonho que acompanho se tornar realidade a cada instante.
Recentemente uma frase que li, me inspirou a escrever esse artigo:
"Os filhos de hoje sabem o preço de tudo, mas o valor de nada!"
Cada vez mais afastados da religião, da família, os valores éticos e morais que nos foram transmitidos durante gerações, vão se perdendo a olhos vistos, substituidos pelo "importante é ser feliz, custe o que custar" .Os fins justificam os meios...pelo sucesso e poder, se abatem uns aos outros, se afundam em bebidas e outras drogas, vivem o hoje....o futuro, e a provisão estão longe de suas prioridades.
Os adolescentes, por sua habilidade na tecnologia, desprezam os pais - heróis em nosso tempo - considerando-os apenas provedores de seus Iphones, roupas, games, baladas...
Por isso, em pouco tempo, apareceram 54 tipos de gênero - antes só o masculino e feminino - pela dificuldade em se situar em algum deles, e vão nos obrigando - graças aos poderosos que estão por trás disso - a modificar a linguagem que aprendemos nos bancos escolares, para não ferir as suscetibilidades das frágeis e confusas cabecinhas, que após terem passado da adolescência e juventude, ainda não decidiram o que são e como se situam nesse mundo....
Durante o último período eleitoral brasileiro, exacerbaram-se rancores entre pais e filhos...esses, incapazes de aceitar a experiência e vivência dos mais velhos, respondiam com desprezo e descaso às considerações dos familiares....ouvi de muitos pais, que seus filhos pareciam inimigos dentro de casa....
A competitividade, a luta por espaços cada vez mais reduzidos, a falta de estrutura familiar, somados a fenômenos climáticos cada vez mais devastadores, os conflitos entre nações que continuam fazendo milhões de vítimas, experiências atômicas e biológicas, estranhas pandemias e suas ainda mais estranhas vacinas...uma decadência acentuada do mundo Ocidental, propõe rapidamente, severas e trágicas modificações do mundo como o conhecemos.....cabe a reflexão de onde é que erramos, continuamos errando... como sucumbimos às irremediáveis mudanças e não demos os alicerces necessários, como nossos filhos irão enfrentar o que está porvir e de que forma transformarão o mundo? ????
* Raul Jafet, autor do artigo, é engenheiro, jornalista e empresário.
Gilberto Simões Pires
FORMATOS
Segundo Theodore J. Lowi, cientista político americano que ganhou notoriedade como professor e pesquisador da Universidade de Cornell, EUA na área de -POLÍTICAS PÚBLICAS-, esta concepção assume QUATRO FORMATOS: -POLÍTICAS REGULATÓRIAS, POLÍTICAS DISTRIBUTIVAS, POLÍTICAS REDISTRIBUTIVAS E POLÍTICAS CONSTRUTIVAS. Mais: esta classificação é feita de acordo com os impactos de custos e benefícios que os grupos de interesse esperam de uma política determinada.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A partir daí, sem muito esforço mental, é possível concluir que -POLÍTICAS PÚBLICAS-, geralmente referida no plural, é uma concepção institucionalizada que, em princípio, tem como propósito o encaminhamento da SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PÚBLICOS QUE AFETAM A COLETIVIDADE. Como tal se define como uma soma das atividades que os governos escolhem e decidem : 1- FAZER OU PROPORCIONAR QUE OUTROS FAÇAM; ou 2- NÃO FAZER NEM PERMITIR QUE OUTROS POSSAM FAZER.
ATORES PÚBLICOS E PRIVADOS
Ora, por tudo que já está mais do que provado e comprovado, o sucesso das POLÍTICAS PÚBLICAS é resultante da soma do envolvimento e das participações de ATORES PÚBLICOS (governantes, burocratas, tecnocratas, etc) e de ATORES PRIVADOS (empresários, trabalhadores etc.), que atuam de modo -concertado- antes, durante e depois do estabelecimento de um projeto a ser desenvolvido.
SANTA CATARINA E BAHIA
Feitas estas importantes considerações vejam a seguir, por exemplo, o que acontece em Santa Catarina, que nunca foi governada pelo PT e compare com o que acontece na Bahia, que nos últimos 16 anos foi governada pelo PT: De novo: enquanto que em SC boa parte dos projetos e/ou POLÍTICAS PÚBLICAS são discutidos e/ou tocados pelos DOIS ATORES -PÚBLICO E PRIVADO-, na Bahia os números -péssimos- falam por si.
RESULTADO DOS ÚLTIMOS 16 ANOS
1- DESEMPREGO: Bahia -taxa de 15,6%, Santa Catarina - taxa de 3,9%;
2- ANALFABETISMO: Bahia - taxa de 13,2%; SC - taxa de 2,3%;
3- HOMICÍDIOS: Bahia - 46 por100mil; SC - 4,6 por 100 mil;
4- AUXÍLIO BRASIL: Bahia 2, 2 milhões; SC 186 mil
Autor desconhecido (em todo caso, meus aplausos)
Um engenheiro caminhava no campo quando percebe um balão voando baixo.
O balonista acena desesperadamente, consegue fazer o balão baixar o máximo possível e grita:
- Pode me ajudar? Prometi a um amigo que me encontraria com ele às 2 horas da tarde,
mas, já são 4 horas e nem sei onde estou.
- Poderia me dizer onde me encontro?
O homem no campo responde:
- Sim! Você se encontra flutuando a uns cinco metros acima da estrada; está a 33 graus de latitude sul e 51 graus de longitude oeste.
O balonista escuta e pergunta, com sorriso irônico:
- Você é engenheiro?
- Sim, senhor! Como descobriu?
- Simples! O que você me disse está tecnicamente correto, porém, sua informação não me é útil e continuo perdido! Você tem que me dar uma resposta mais satisfatória pois se eu continuar perdido a culpa será sua.
O engenheiro raciocina por segundos e depois afirma ao balonista:
- E você é petista!
- Sim, sou filiado ao PT! Como descobriu?
- Fácil!
- Veja só: Você subiu sem preparo e sem ter a mínima noção de orientação!
- Não sabe o que fazer, onde está, e tampouco para onde ir!
- Fez promessa e não tem a menor ideia de como conseguirá cumpri-la!
- Espera que outra pessoa resolva o seu problema, continua perdido e acha que a culpa do seu problema passou a ser minha!
Francicarlos Diniz
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia.
"Coisas" do português.
Gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": Ô, seu "coisinha", você já "coisou" aquela coisa que eu mandei você "coisar"?
Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: Segura a "coisa" com muito cuidado / Que eu chego já."
Já em Minas Gerais , todas as coisas são chamadas de trem (menos o trem, que lá é chamado de "coisa"). A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trens que lá vem a "coisa"!.
E no Rio de Janeiro? Olha que "coisa" mais linda, mais cheia de graça...
A garota de Ipanema era coisa de fechar o trânsito! Mas se ela voltar, se ela voltar, que "coisa" linda, que "coisa" louca. Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino.
Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa também não tem tamanho.
Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira um monte de coisas...
Mas a "coisa" tem história mesmo é na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, a coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré: Prepare seu coração pras "coisas" que eu vou contar..., e A Banda, de Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando "coisas" de amor... Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: “coisa" linda, "coisa" que eu adoro!
Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade afinal, são tantas "coisinhas" miúdas. E esse papo já tá qualquer "coisa". Já qualquer "coisa" doida dentro mexe...
Essa coisa doida é um trecho da música "Qualquer Coisa", de Caetano, que também canta: alguma "coisa" está fora da ordem! e o famoso hino a São Paulo: "alguma coisa acontece no meu coração"!
Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar.
Uma coisa de cada vez, é claro, afinal, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal e coisa, e coisa e tal.
Um cara cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques.
Já uma cara cheio das coisas, vive dando risada. Gente fina é outra coisa.
Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
A coisa pública não funciona no Brasil. Político, quando está na oposição, é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura.
Quando elege seu candidato de confiança, o eleitor pensa: Agora a "coisa" vai... Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
Se as pessoas foram feitas para serem amadas, e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
Mas, deixemos de "coisa", cuidemos da vida, senão chega a morte, ou "coisa" parecida... Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento:
"AMARÁS A DEUS SOBRE TODAS AS "COISAS".
* O autor, Francicarlos Diniz, é ornalista e escritor, pós-graduado em Comunicação pela USP.
Marco Frenette
O congressista que pensar em se rebelar vai se lembrar do destino de Daniel Silveira.
O líder de partido vai se lembrar de como acabou Roberto Jefferson.
O juíz vai se lembrar do que fizeram com Ludmila Lins Grilo.
O jornalista vai se lembrar de Allan dos Santos e dos integrantes do Canal Hipócritas.
O policial, diante do bandido, vai pensar nos colegas que tiveram suas vidas arruinadas pelo ativismo judicial em prol dos criminosos.
O brasileiro patriota que pensar em protestar vai se lembrar do ginásio onde os inocentes foram amontoados feito sacos de batatas.
O governador vai se lembrar de Ibaneis.
O empresário vai se lembrar de seus pares perseguidos por financiar causas honestas e democráticas.
E todo homem poderoso que desejar usar o seu poder para melhorar o seu país, vai se lembrar de um presidente honesto que está na situação vexatória de precisar prometer que vai ficar pianinho ("oposição responsável") se desejar voltar ao Brasil.
Todos já entenderam que, se caírem na malha stalinista, estará por sua própria conta e risco, porque os conservadores ainda estão engatinhando no quesito "proteção aos seus". É a "democracia" esquerdista em pleno funcionamento.
* Publicado originalmente na página do autor no Facebook
Gilberto Simões Pires
PIOR PREFEITO DE SÃO PAULO
O -poste- Fernando Haddad, escolhido pelo presidente Lula para ocupar o importante cargo de ministro da Fazenda, a cada vez que abre a boca justifica, sem tirar nem pôr, o que revelou a pesquisa Datafolha, realizada em 2016, quando os paulistanos definiram o dito cujo como o -PIOR ENTRE TODOS OS PREFEITOS DE SÃO PAULO- desde Celso Pitta, cujo mandato (1997-2000) foi marcado por confusões e escândalos de corrupção do começo ao fim.
SEGUNDO POSTE
Antes de tudo, para que fique bem claro, a expressão -POSTE- foi empregada por Fernando Haddad no dia 28 de outubro de 2012, logo após ser eleito prefeito de São Paulo, quando se juntou a militantes na Avenida Paulista e disse alto e bom tom - "Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”. O primeiro -POSTE-, declarou Haddad, é a ex-presidente Dilma.
FANTOCHE DE LULA
Segundo os dicionários, POSTE, no sentido figurado, é pessoa que fica parada, sem iniciativa, indolente. Já -HADDAD- é sinônimo de FANTOCHE DE LULA, que foi condenado pela justiça por corrupção. Ora, depois deste importante esclarecimento é praticamente impossível que alguém leve a sério ou entenda como inteligente qualquer declaração dita e/ou repetida pelo ministro da Fazenda.
TUDO COMBINADO
Vejam que num dia Haddad vem à público para colocar panos quentes procurando minimizar as (combinadas) declarações feitas por Lula, quando se refere às TAXAS DE JUROS. Na real, como até os recém-nascidos sabem, o grande e único objetivo é minar ao máximo a INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, assim como DESACREDITAR e/ou MALTRATAR o seu competente presidente, Roberto Campos Neto.
INFLAÇÃO E TAXA SELIC
Já no dia seguinte, Haddad faz o contrário e afirma, com muita veemência, que o Brasil vive uma situação “anômala” com inflação “comparativamente baixa” e taxa de juros “fora de propósito”. Mais: diz que NÃO TEM EXPLICAÇÃO!
Ora, por mais que se tente é impossível fazer com que Haddad entenda que a -INFLAÇÃO- está razoavelmente controlada porque o Banco Central (COPOM) não perdeu tempo (como aconteceu em vários países) e aumentou a TAXA DE JUROS -SELIC-.
SELIC
De novo: a SELIC é utilizada pelo BC como estratégia para conter o aumento de preços. Se as autoridades do Copom entenderem que existe uma expectativa de aumento da inflação para os próximos meses, a tendência é que o Banco Central opte por aumentar a taxa básica de juros para frear o consumo.