Cel. João Batista Pinheiro
O governo brasileiro, mormente o atual encabeçado pelo senhor Lula da Silva parece baratas tontas em seus convênios internacionais, não sabendo se agarrar em qual modelo de associação lhe convém para as suas necessidades políticas, econômicas e de defesa.
Com o progresso mundial e a velocidade dos meios de comunicações, os povos de todos os cantos do planeta têm necessidade de se associar formando blocos poderosos na defesa de seus interesses e em busca de paz e harmonia. Depois da 2ª Guerra Mundial foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU), justamente para prevenir novas guerras tão indesejadas por todos.
Mesmo fazendo parte da ONU, foi criado o bloco das Nações Socialistas Soviéticas que dividiu o mundo em dois pedaços, a URSS com seus agregados, contra o resto do mundo, encabeçado pelos norte-americanos. Vieram na esteira dessas associações, a Organização do Atlântico Norte (OTAN) para se opor aos soviéticos.
Assim, como os homens em sua vivência terrestre, se reúnem para debater os seus problemas de convivência pessoais e de melhoria de vida, as nações também o fazem. O nosso país é membro da Organização dos Estados Americanos (OEA) e ainda criou o Mercosul para as suas atividades mercantilistas neste lado da América. O BRICS é um ajuntamento de 5 nações grandes em extensão e riquezas, incluindo o Brasil, espalhadas em 4 continentes que jamais vão se juntar. Assim, como nos times de futebol, o interesse de cada grupo se agrega ao interesse coletivo dos torcedores. As nações do mundo também desejam se unir a quem lhes pode proporcionar vantagens econômicas em todos os sentidos.
O Brasil figura aos olhos dos países desenvolvidos como uma nação abençoada pela natureza, pelo seu tamanho geográfico, clima temperado, população equilibrada, trabalhadora e ordeira, água em abundância, minerais preciosos, e ainda exibindo uma cepa de produtos alimentares capazes de saciar a fome da humanidade por longo tempo, desde que haja um controle populacional no mundo. Todos os países adotam medidas simpáticas para atrair o Brasil como um satélite poderoso. Nesse contexto, a nossa nação aparece como uma linda garota desejável por vários paqueras internacionais.
De nada adianta o presidente Lula andar pulando de galho em galho, em viagens desnecessárias ao exterior, como um macaquinho de circo, gastando rios de dinheiro e fazendo média com políticos e empreendedores nacionais, oferecendo o Brasil mundo a fora, como se fora prendas em leilões de igreja do interior. O nosso país já é muito manjado pelos asiáticos e outros povos pelas suas qualidades de nação poderosa, rica e pacífica. Não temos necessidade em sermos bajuladores internacionais, devemos é arregaçar as mangas da camisa e partirmos para o trabalho, em direção ao nosso Éden.
* Articulista do jornal Inconfidência, onde este artigo foi originalmente publicado.
DESABAFO DE STEINBRUCH
Li, na coluna do jornalista Lauro Jardim, que ontem, na residência oficial de Rodrigo Pacheco, onde se reuniram empresários, equipe econômica e políticos, o petista e maior acionista da CSN, Benjamin Steinbruch, elevou o tom da voz para atacar e condenar a TAXA DE JUROS - SELIC-. Steinbruch afirmou que os estoques da indústria estão muito elevados, os pátios das montadoras lotados e o risco de uma paralisação da economia é real. Mais: tem absoluta certeza de que esses problemas vão se avolumar nos próximos 30 dias, ou seja, o mês de junho será farto em más notícias.
ALTÍSSIMA DESPESA PÚBLICA
Procurei no texto do jornalista Jardim, se o empresário-petista-do aço fez algum comentário sobre a -CAUSA- da elevada taxa de juros. Em vão. Ao contrário: para justificar o seu claro posicionamento a favor de governos de esquerda, notadamente o PT, em nenhum momento Steinbruch se referiu à ALTÍSSIMA DESPESA PÚBLICA, tida e havida, no mundo todo, como PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA TAXA DE JUROS.
SILÊNCIO TOTAL QUANTO AO ARCABOUÇO FISCAL
Mais: como fiel apoiador do governo Lula, o empresário silenciou sobre o ARCABOUÇO FISCAL, aprovado na calada da noite de ontem. Como diz o velho ditado -QUEM CALA CONSENTE, Steinbruch entende que o Brasil não precisa de -TETO DE GASTOS-, regra esta, como bem esclarece o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, não apenas vinha funcionando como proporcionava o EQUILÍBRIO FISCAL.
DUAS PRERROGATIVAS
Pois, ainda que o empresário petista não tenha surpreendido com suas declarações em tom de voz alto, o que me resta é GRITAR AOS QUATRO CANTOS DO PAÍS, através dos meus editoriais, que a aprovação do ARCABOUÇO FISCAL confere ao governo duas prerrogativas : 1- LICENÇA PARA AUMENTAR GASTOS; e, 2- GARANTIR UM AUMENTO SIGNIFICATIVO DA ARRECADAÇÃO.
CAUSA E CONSEQUÊNCIA
Como só os seres racionais são capazes de perceber (os petistas-da-gema sofrem de TRANSTORNO COGNITIVO), o terrível cenário traçado -em voz alta- por Benjamim Steinbruch, no encontro na residência de Rodrigo Pacheco, tem como grande -CAUSA- o AUMENTO DO GASTO PÚBLICO E O AUMENTO DA ARRECADAÇÃO. A TAXA DE JUROS, portanto, é pura CONSEQUÊNCIA.
Marco Frenette
Salvo raras exceções, nas quais a direita conseguiu impor sua vontade e impedir a esquerda de implementar seus projetos criminosos, a história política moderna tem comprovado, de modo empírico e inequívoco, que:
1 - A esperteza, a resiliência, o cinismo, a delinquência e a amoralidade da esquerda têm sido ferramentas eficientes para alcançar o poder;
2 - A inteligência, a hesitação moral, a cultura do adiamento (a espera do mítico momento de agir com a ilusória estratégia perfeita), e a pretensão da direita têm sido ferramentas inadequadas para alcançar o poder.
Dessas duas verdades históricas modernas, tira-se mais duas:
3 - A esquerda, quando é retirada do poder, consegue retomá-lo em tempo recorde, contrariando todas as probabilidades e todas as previsões;
4 - A direita, quando alcança o poder, o perde em tempo recorde, assemelhando-se a um cometa de pouca duração.
A principal desculpa mundial da direita para tal assimetria vergonhosa é esta:
5 - A direita tem um conjunto de virtudes morais que a impede de agir como a esquerda age; e, portanto, a esquerda termina vencendo por jogar sujo.
Essa desculpa é muito fraca, uma vez que:
6 - "Virtude" que permite que o mal cresça e vença, não é virtude, mas covardia e omissão disfarçadas de virtude;
7 - É perfeitamente possível vencer o mal sem se igualar a ele, e usando as mesmas ferramentas e estratégias.
Historicamente, a direita tem dificuldade de entender a postura suicida contida no item 5, e raras vezes aplicou as verdades dos itens 6 e 7, porque:
8 - Atribui erroneamente "virtude" e "moral" aos objetos e às estratégias, e não ao tipo de uso dos mesmos objetos e estratégias.
Vamos traduzir essa afirmação do item 8 por meio de dois exemplos:
9 - Um policial que atira contra um bandido armado não está se igualando moralmente ao bandido porque usou o mesmo objeto elegido pelo bandido: a arma de fogo;
10 - Um político honesto que destrói a reputação de um político bandido usando a verdade dos fatos não está se igualando ao político bandido que destrói a reputação de um político honesto por meio de mentiras. Porém, ambos estão usando a mesmíssima estratégia.
Mais recentemente, uma outra desculpa surgiu para defender o hábito da direita de manter as calças abaixadas:
11 - A esquerda já aparelhou de tal modo as instituições e a cultura, que nada resta a fazer a não ser resistir, mas bem moderadamente para não provocar a fúria do monstro.
Essa é uma meia verdade, porque:
12 - Boa parte do poder da esquerda é blefe. Ela diz que tem poder, e todos obedecem, e, paradoxalmente, o falso poder se torna real, e o sofrimento, censura, prisões e medo se tornam também reais. Mas a direita tem muita culpa nisso, por permitir o crescimento do mal até o ponto de ser quase impossível enfrentá-lo;
13 - Se o aparelhamento da esquerda fosse total, não aconteceria a chegada dos conservadores ao poder, como vimos em vários países nas últimas duas décadas. E todos eles já perderam o poder, mas a culpa não foi da esquerda, mas da própria direita.
E por que a culpa foi da direita? Há vários motivos, todos com base no equívoco histórico da direita de confiar na sua superioridade moral. Porém, esse erro se destaca:
14 - Quando a esquerda está no poder, ela trata a parcela honesta dos políticos e da população como criminosos; e a direita, quando está no poder, se desmancha em explicações e justificativas para a parte desonesta dos políticos e da população, relutando em fazer o que deve ser feito. E de relutância em relutância, acaba descobrindo que é tarde demais.
* Reproduzido da excelente página do autor, Marco Frenette, no Facebook.
Sílvio Lopes
A Finlândia foi, pelo sexto ano consecutivo, considerada a nação mais feliz do mundo. Situada no norte da Europa tem uma população de 5,5 milhões de habitantes, sendo 90 % deles, de religião protestante. Sentimento de felicidade pode ser muito relativo, variar de pessoa a pessoa, mas há indicadores sociais que permitem medir graus de felicidade coletiva.
Três características dos finlandeses concorrem para tal: 1) Adoção de padrões de felicidade individual. Ou seja: evitar a comparação com os outros. Maquiavel já profetizava: "Se quiséssemos ser apenas felizes, não seria difícil; mas como queremos ser mais felizes que os outros, se torna impossível, pois que julgamos que os são mais felizes do que realmente o são". Segundo ponto: Respeito à natureza, de onde absorvem a boa energia. E terceiro: Estabelecimento de um ciclo impermeável de confiança na sociedade, em que a honestidade é o elemento e o elo mais forte de transmissão.
Fez- se, até uma experiência, entre dezenas, para avaliar o grau de honestidade de vários países. Foram deixadas em locais públicos 192 carteiras. Em Helsinque, das doze espalhadas, onze foram devolvidas. Experiência dessa natureza, por aqui, que resultado teria? Fácil responder, não é mesmo? Essa é a tragédia nacional. Jamais iremos atingir grau elevado de desenvolvimento econômico e social (pré-requisitos para se alcançar a felicidade no mundo moderno, seja individual ou coletivamente), se a cultura do povo escarnece e ridiculariza os honestos, defenestra a honestidade e, ao mesmo tempo, escolhe como seu líder máximo o mais abjeto e desonesto até hoje nascido neste imenso país.
Pra finalizar, cito Emil Farhat que em seu conceituado livro "Brasil, País dos coitadinhos". Sentenciou ele: "O Brasil deve decidir-se entre ser uma grande nação – o que todos sonhamos –, ou um vasto albergue". Aliás, já estamos albergados. Ou ainda restam dúvidas sobre isso?
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista e economista. Palestrante sobre a Economia Comportamental.
Dartagnan da Silva Zanela
A disciplina é o único caminho para a liberdade, o único caminho para a liberdade é o domínio de si. Não tem lesco-lesco. Não tem "mamãe a barriga me dói". Sem autocontrole somos bem menos do que poderíamos ser.
Tal constatação é uma daquelas obviedades gritantes que, para serem ouvidas e assimiladas, precisam ser sussurradas ao pé do ouvido, tendo em vista o alarido que impera no mundo atual que declara, sem o menor pudor, que isso seria um grande absurdo, que não teríamos como conciliar uma coisa com a outra.
Mas a grande verdade, desdenhada pelos eco hedonistas que imperam na sociedade, e que se acomodam de forma cretina em nosso ego pra lá de indolente, é essa mesma: a disciplina é o fundamento da liberdade, a autodisciplina é o fertilizante que nos auxilia no crescimento viçoso de nossas potencialidades e na farta frutificação de todas as virtudes.
Não é à toa que, no mundo atual, devido a esse divórcio que se estabeleceu entre essas duas faces complementares da realização humana, cada vez mais aumenta, de forma avassaladora, o número de pessoas ansiosas, frustradas, desesperançadas, fatigadas, que vivem vidas esvaziadas de sentido, largando-se bem abaixo daquilo que elas poderiam ser.
Ao afirmar isso não estamos, por meio dessas linhas tortas, dizendo que devemos procurar os conselhos de um coach, com toda aquela conversa furada de motivação. Pelo amor de Deus! Fujam disso.
O que estamos declarando, em alto e bom tom, é que precisamos parar para refletir sobre a seguinte questão: tudo aquilo que nós fazemos, em nosso dia a dia, é fruto de uma decisão deliberada conscientemente por nós rumo a realização de um propósito previamente planejado, ou apenas vamos seguindo dia após dia, no ritmo que é ditado pelos nossos caprichos, por nossas paixões rasteiras, pela sociedade, pela mídia e demais tranqueiras similares?
Bem, se a resposta foi justamente aquela que nós não queremos, de jeito-maneira, admitir, é porque precisamos, com alguma urgência, tomar as rédeas da nossa vida, para que a palavra liberdade venha a ter algum significado concreto em nosso horizonte e não mais seja apenas e tão somente um slogan publicitário com apelações ideológicas pra lá de duvidosas.
Gilberto Simões Pires
SUPERVILÃO
O general -gonçalves dias-, ou g.dias (as letras minúsculas são propositais), quer por seu avantajado porte físico quanto pelas tiranias que adora praticar, ontem, logo após o vazamento das imagens inéditas das -INVASÕES DO DIA 8 DE JANEIRO- ganhou fama nas redes sociais por conta da semelhança que guarda com -GRU- o SUPERVILÃO -MALVADO FAVORITO (de LULA)-, que congela pessoas, fura filas, é desagradável e sonha em cometer o Crime do Século.
CUMPLICIDADE DAS FORÇAS ARMADAS
Na medida em que assistia as imagens altamente comprometedoras, mostrando a manobra estrategicamente calculada, comandada e executada pelo general g.dias, no dia 8 de janeiro, quando ocorreram os -ATOS DE PURO VANDALISMO- que a mídia e esquerdistas em geral apontaram, de pronto, que a destruição foi obra -exclusiva- de BOLSONARISTAS ANTIDEMOCRÁTICOS, ouvi, através do alto-falante da minha televisão, o silencioso estrondo sepulcral emitido pela cumplicidade das nossas Forças Armadas.
MELANCIAS PODRES
De imediato, por conta da lógica de raciocínio, me veio à mente que os representantes técnicos das Forças Armadas, indicados para inspecionar os códigos-fonte da -URNA ELETRÔNICA-, são da mesma índole do general g.dias, o MALVADO FAVORITO DE LULA, do TSE, e do STF. Ou seja, na cesta que a iludida sociedade brasileira acreditava, piamente, que só continha bons, confiáveis e maduros frutos, na mais verdade o que predomina são MELANCIAS PODRES. O silêncio das FFAA dá razão para tanto.
CPMI DISPENSÁVEL
Há quem diga agora, mais do nunca, que a CPMI DO DIA 8 DE JANEIRO tem tudo e mais um tanto para ser instalada. Pois, no meu claro entender, as imagens que foram vazadas mostram que a CPMI é totalmente DISPENSÁVEL. Afinal, tudo que ela poderia provar, as imagens são pra lá de esclarecedoras. Mais: em caso de instalação da CPMI, os parlamentares deveriam se debruçar quanto à LISURA DAS ELEIÇÕES, que as FFAA não se comprometeram por questões ideológicas.