Sílvio Lopes
No Brasil de hoje, onde o "amor venceu o ódio", a " democracia" sobrepujou o "fascismo", a verdade começa a transparecer. E a nos aterrorizar. Claro, mentes arejadas, libertas da escravidão mental que impõe a doutrinação marxista, sabiam o que estava reservado a partir do dia 1 desde ano.
Ao pensar e repensar sobre o que estamos passando, lembrei da história de Anne Frank e sua família, refugiadas no fundo de um estabelecimento comercial, centro de Amsterdam, de julho de 1942 a agosto de 1944. De origem judaica, a família se escondera da perseguição nazista, até ser descoberta, presa e executada. No esconderijo chamado de Anexo Secreto, Anne escrevera seu diário, ali deixado e resgatado por amigos tempos depois, e, após transformado em livro (Diário de Anne Frank), traduzido e divulgado ao mundo todo. Um best seller. Foi em uma de suas páginas, justamente, que encontrei escrito:
"A gente tem medo de fazer qualquer coisa porque pode estar proibida. Nossa liberdade era tremendamente limitada, mas ainda assim as coisas eram suportáveis".
Não há como não fazer um paralelo ao Brasil de hoje, o do "amor e da democracia". E não há como não lembrar da frase dita por Thomas Jefferson, terceiro presidente americano e o principal autor da Carta de Independência dos EUA: " Quando o governo teme o poder do povo, temos uma democracia; quando o povo teme o governo, o que temos é tirania".
Que tal? Em que Brasil você acha que estamos vivendo? Para onde nos estão nos levando os arautos da "democracia", os defensores dos "direitos humanos e garantidores de nossas liberdades"? Sempre digo: a expressão "lavagem cerebral", não é de todo ruim. Torna-se saudável quando trocamos a mente por algo proveitoso e digno de nossa natureza. Mas quando permitimos ali depositar todo o lixo doutrinário da esquerda, decretamos, definitivamente, nossa total e absoluta miséria intelectual.
Da mesma forma como Anne Frank e os judeus da sua época, estamos sendo literalmente roubados em nossas liberdades, valor intrínseco da natureza humana. Já podemos vê-la sumindo no horizonte. Por misericórdia, talvez, ela ainda possa dar uma olhada para trás e bradar, alimentando nossa esperança: Um dia voltarei.
Será? Por quanto tempo ainda suportaremos a desgraça que essa quadrilha de criminosos, déspotas travestidos de democratas estão impondo à nação?
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista e economista, palestrante sobre Economia Comportamental.
Silas Velozo
Quando um brasileirinho da perifa raqueteia a bola de lado no tênis, dizem back-hand. Surfista girando no Ceará realiza loops e se roda caindo, drop spins. Isqueitista faz street ao andar nas ruas. Bicicletas despencando nas ladeiras das favelas, downhill. Internauta em Pindamonhangaba faz downloads. Peladeiros nas praias cariocas agora jogam beach soccer em competições oficiais. Zezinho qualquer no sertão dá um drible quando dibra. Caminhadas rústicas não mais, sim trekking. Idem pegar jacarezinho, agora body-board. Andávamos de bicicleta antes de virar bike. Se a loja entrega a domicílio, delivery. Bolha de proteção nos carros, air bag. Rango rápido, fast food. Roqueiro em Piancó balançando a cabeça, head-banger. Congelador, freezer. Dona Raimunda nem faz mais limpeza de pele, ora, é peeling. Alto-falante de sons graves, woofer. Pedaços de frango empanados, chicken-eetos. Faz o que tens, just do it. Patins, roller.
Por que não pendraive, rali, catupiri, saite, imeio, tríler, tur, isqueite, becape, linque, gurmê, trêiler, teipe, gueime, guei, musse e tantas outras como o jornal Pasquim faria, do mesmo modo que jogávamos bola brincando, confiantes de não precisar imitar o formalismo dos quadris duros estranjas. Com esse engarrafamento gringal acontecem alguns borocochismos evitáveis. Quando anos atrás o vulcão Eyjafjallajökull (pronuncia-se Eiafiétlariogute) na Islândia entrou em erupção, causou danos à economia europeia, africana, asiática e... à língua portuguesa. Batendo cabeça, nossa imprensa usou a grafia islandesa original, tendo de botar uma bula nos instruindo como pronunciar o palavreão... Por que não grafar o nome já vertido ao português, em parênteses o original apenas uma vez nos textos?
Aí palavras aportuguesadas há décadas recomeçam a voltar ao ninho gringo, boutique, tarot, toilette, crochet, off-road, feedback, bamboo etc e até pasmei uma oficina mecânica anotar capot em vez de capô. Além do mais, o baque em nossa inventividade. Como Deutchland aflorou em Alemanha? Corner em escanteio? Abat-jour em abajur? Porque saboreávamos transpor quebra-línguas estrangeiros em malemolência brasilíssima. Orgulho, poesia e doce insubmissão nesse ato simples, como bananeiras balançando ao vento. Desconfiando não ser comparação besta, lá vai: das 9 primeiras copas do mundo de futebol, ganhamos 3, (sem nunca tomar sapatada de 7 x 1); depois disso, em 13 disputadas, só levantamos a taça duas vezes. Nos perdemos mais macaqueando o mundo do que gingando-o.
Anos atrás sonhei apenas ouvir a sonoridade de nosso idioma, desplugada de significado. Só a música das palavras encadeando-se, como se minhas orelhas viessem do leste europeu, de outra arquitetura semântica. Então... meu filho hoje namora uma polonesa! E, antes de captar o sentido de qualquer palavra em português, ela já o achava a língua mais bela. Passou a estudá-la. Ah, gostaria de herdar por uns momentos seus ouvidos ainda não totalmente racionais do idioma. Como num hotel em Amsterdã certa vez, quando um atendente nativo nos confessou adorar ouvir nossas conversas no saguão pelo prazer da musicalidade.
Ô ié! Se não conseguirmos antropofagar em gaiatice todas essas emissões estrangeiras, melhor arriar as fronteiras logo, dolarizar tudo, gringar de vez, porque tá chato demais. É ótimo passear nos idiomas alheios, mas importar sem imprimir o tempero brasuca não vertendo-os à língua mátria esfacela o Português, menospreza e deixa a maioria de nossos compatriotas confusos. E agora ainda querem enfiar goela abaixo a artificiosa e insossa linguagem neutra...
Enfim, nem “mior” nem outdoor, muito menos menine; sim, equilíbrio, sapequice, dengo, suingue, molejo nas ancas, vai-não-vai-vai-mesmo, tropicanonização. Fazer a vida se divertir!
Valterlucio Bessa Campelo
A Ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, resolveu espremer o chefe Lula da Silva neste imbróglio da exploração de petróleo na costa amazônica brasileira. Perfurações de teste a 500 km do Amapá foram vetadas por ela liminarmente, com base em “evidências”, seja lá o que isso signifique.
Para os mais novos, um pouco da história política de Marina. Projetada nacional e internacionalmente pelo cadáver de Chico Mendes, no qual ancorou-se e herdou fama, contatos e prestígio, a ex-marxista do PCR Marina Silva, que já dava seus primeiros passos em mandatos de vereadora em Rio Branco e de deputada estadual no Acre, foi eleita Senadora pela generosidade do povo acreano em 2002. Imediatamente, dado o simbolismo que carregava, foi nomeada Ministra do Meio Ambiente no primeiro governo Lula da Silva, de onde saiu soltando maribondos em maio de 2008, dizendo que “perderia a cabeça, mas não o juízo”, face à decisão governamental sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte. Pouco tempo depois, em 2009, saiu do PT na tentativa exitosa, diga-se, de não aparecer no esgoto de corrupção petista aberto pela Justiça. Em algumas oportunidades até reconheceu (de má vontade) as estrepolias éticas e morais do presidente Lula.
Em 2009 se acomodou no PV, partido pelo qual foi candidata à presidência da república no ano seguinte, perdendo honrosamente. Em 2014 foi candidata a vice na chapa do PSB de Eduardo Campos. O acaso, salvou-a da morte acidental(?) do candidato e a fez titular da chapa, quando foi massacrada pela campanha petista de Dilma Roussef. Acostumada a aparecer na cena de quatro em quatro anos para dar pitacos em temas controversos, ressurgiu em 2018 como candidata a presidente e ficou em 8º lugar. Em 2022, descobriu o amor por São Paulo e lá foi eleita deputada federal para em janeiro deste ano, dar um cavalo de pau moral e aceitar novamente a nomeação como Ministra de Lula da Silva, aquele que chegou a chamar de corrupto.
Pois bem. Nesta terça-feira, em entrevista rápida para tratar da decisão de vetar a exploração de petróleo nas imediações da foz do Amazonas, a Ministra emparedou o chefe Lula com uma frase duríssima. Disse ela. “Em um governo republicano e democrático, as decisões técnicas são obedecidas”. É, ao mesmo tempo, uma camisa de força no governo e uma bobagem que, não sendo pueril, só pode ser um serviço ao globalismo e seus vieses antinacionais. Explico.
Sabe a professora de história e política experiente que a técnica não é neutra. Não existe esse negócio de “decisão técnica não se discute, se obedece”, como fez transparecer em sua resposta, insistindo em “evidências” talvez para lembrar a COVID e nela ancorar sua decisão militante. A técnica, seja qual for, surge e é implementada carregada de elementos políticos, aliás, desde a sua própria criação, o conhecimento depende de decisões políticas, então, não se trata de prestígio à ciência como sugere, mas de escamotear a opção por engessar a Amazônia brasileira e vetar todas as vias de exploração que não sejam sancionadas a nível global pelos detentores do poder e seus aliados, a saber, Organizações das Nações Unidas – ONU, Fórum Econômico Mundial – FEM e o onguismo internacional.
Precisam entender os amazônidas de uma vez por todas (que este caso sirva de exemplo), que a Marina Silva há muito deixou de ser a seringueira, pobre e preta (jargões politicamente corretos que gosta de utilizar), para se transformar em títere do globalismo. Seu aludido cristianismo não resiste a uma campanha abortista sem relativizá-lo, seu amor pelos habitantes da Amazônia não resiste a um mandado do Klaus Schwab, seu pires estendido para receber grana do tal Fundo Amazônia tem como destino certo o onguismo que sustenta e projeta sua imagem internacional. Somente um otário pensaria que a Ministra ainda tem na mente alguma estrada de seringa, seu negócio é o aplauso globalista ao lado de Leonardo di Caprio e Greta Thundberg, de preferência.
Sim, ela emparedou o governo. Se Lula da Silva insistir em dispensar a “decisão técnica” e promover no litoral amazônico a exploração de petróleo como já fazem os vizinhos da Guiana Francesa e Suriname, estará jogando “contra as evidências” e traindo seu compromisso com os ambientalistas. Se deixar a Marina mandar, e submeter o governo com Petrobras e tudo à agenda imobilista que seus parceiros internacionais estabeleceram para a Amazônia, gritará que é um servo do globalismo. O custo, entretanto, pode ser alto.
Ocorre que nem todos no Governo rezam na cartilha marinista. Tem gente com juízo suficiente para entender que a carga internacional sobre a Amazônia pretende tão somente manter-nos pobres, e cada vez mais dependente de fundos que trazem consigo a governança sobre a maior parte do território brasileiro, o que não parece razoável para muitas lideranças regionais. O único senador de seu partido pulou fora por causa dessa decisão e logo a discussão chegará com força ao Pará. O Ministro de Minas e Energia considerou inadimissível a postura da colega, o Congresso quer limitar a autonomia da Ministra, enfim, também nessa área o governo está uma bagunça.
Conscientemente, a Marina esticou a corda e ameaça o próprio país com sanções internacionais e essa balela de “decisões técnicas” apartadas da política. Ela jura que é a fiadora internacional da gestão ambiental brasileira e, talvez, seja mesmo, já que Lula da Silva virou piada. O certo é que se estima que exista uma reserva de mais de 40 bilhões de barris de petróleo e imensurável quantidade de gás somente na área adjacente ao Amapá. O dilema está, portanto, colocado. Exploramos nossas riquezas como todo mundo faz ou engessamos a Amazônia e estendemos o pires?
Esperemos que o governo Lula da Silva tenha juízo, atropele o empate marinista e autorize a Petrobras a cavucar até a última gota de petróleo que existir, gerando riqueza, renda, empregos e desenvolvimento. Técnica é a capacidade de realizar a exploração e isso temos sobrando, o resto é política e a Ministra sabe disso, apenas a utiliza contra a Amazônia e o Brasil.
* Valterlucio Bessa Campelo escreve às sextas-feiras no site ac24horas e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do Percival Puggina e outros sites.
Gilberto Simões Pires
DESABAFO DE STEINBRUCH
Li, na coluna do jornalista Lauro Jardim, que ontem, na residência oficial de Rodrigo Pacheco, onde se reuniram empresários, equipe econômica e políticos, o petista e maior acionista da CSN, Benjamin Steinbruch, elevou o tom da voz para atacar e condenar a TAXA DE JUROS - SELIC-. Steinbruch afirmou que os estoques da indústria estão muito elevados, os pátios das montadoras lotados e o risco de uma paralisação da economia é real. Mais: tem absoluta certeza de que esses problemas vão se avolumar nos próximos 30 dias, ou seja, o mês de junho será farto em más notícias.
ALTÍSSIMA DESPESA PÚBLICA
Procurei no texto do jornalista Jardim, se o empresário-petista-do aço fez algum comentário sobre a -CAUSA- da elevada taxa de juros. Em vão. Ao contrário: para justificar o seu claro posicionamento a favor de governos de esquerda, notadamente o PT, em nenhum momento Steinbruch se referiu à ALTÍSSIMA DESPESA PÚBLICA, tida e havida, no mundo todo, como PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA TAXA DE JUROS.
SILÊNCIO TOTAL QUANTO AO ARCABOUÇO FISCAL
Mais: como fiel apoiador do governo Lula, o empresário silenciou sobre o ARCABOUÇO FISCAL, aprovado na calada da noite de ontem. Como diz o velho ditado -QUEM CALA CONSENTE, Steinbruch entende que o Brasil não precisa de -TETO DE GASTOS-, regra esta, como bem esclarece o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, não apenas vinha funcionando como proporcionava o EQUILÍBRIO FISCAL.
DUAS PRERROGATIVAS
Pois, ainda que o empresário petista não tenha surpreendido com suas declarações em tom de voz alto, o que me resta é GRITAR AOS QUATRO CANTOS DO PAÍS, através dos meus editoriais, que a aprovação do ARCABOUÇO FISCAL confere ao governo duas prerrogativas : 1- LICENÇA PARA AUMENTAR GASTOS; e, 2- GARANTIR UM AUMENTO SIGNIFICATIVO DA ARRECADAÇÃO.
CAUSA E CONSEQUÊNCIA
Como só os seres racionais são capazes de perceber (os petistas-da-gema sofrem de TRANSTORNO COGNITIVO), o terrível cenário traçado -em voz alta- por Benjamim Steinbruch, no encontro na residência de Rodrigo Pacheco, tem como grande -CAUSA- o AUMENTO DO GASTO PÚBLICO E O AUMENTO DA ARRECADAÇÃO. A TAXA DE JUROS, portanto, é pura CONSEQUÊNCIA.
Ney Lopes
Em votação no TSE na última segunda, 16, presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, por unanimidade, o deputado Dallagnol perdeu o mandato. Antes de qualquer análise, esclareço não simpatizar com o estilo truculento do deputado Deltan Dallagnol (PR) e por isso manifesto opinião isenta, restritamente jurídica. Ele coordenou a operação Lava Jato no Paraná entre 2014 e 2020.
Provas – A alegação do TSE para puni-lo foi o artigo 1º, inciso I, alínea “q”, da LC 64/90 (Lei da Ficha Limpa), que determina decretação de inelegibilidade nos casos da existência de “pendencia administrativa” convertida em processo disciplinar. O advogado de Deltan exibiu certidão, comprovando que no momento em que pediu exoneração, novembro de 2021, ele não era alvo de nenhum processo administrativo disciplinar aberto (PAD) no Conselho Nacional de Ministério Público (CNMP).
Critério – Pela jurisprudência do Conselho do MP, as investigações e processos pendentes são arquivados, após exoneração. No entanto, o ministro relator acolheu a existência de outros procedimentos preliminares “em andamento” no Conselho do MP, que, no futuro, “poderiam” resultar em processos disciplinares.
Presunção – Quer dizer: punição aplicada, com base em infração ainda não consumada, lastreada em mera presunção, de que o deputado teria impedido a aplicação da lei, ao pedir exoneração antes dos procedimentos preliminares se converterem em processo disciplinar. Algo estranho no direito.
Presunção de inocência – Sempre defendo o princípio do “garantismo jurídico”, que significa limites à atuação do poder punitivo do Estado de Direito pelos Direitos Fundamentais da Constituição. A “presunção de inocência” é um desses direitos e serviu no passado para a libertação do atual presidente Lula e depois a devolução dos seus direitos políticos.
Precedente – Certamente, o caso do deputado Deltan Dallagnol irá ao STF. É bom lembrar que foi justamente o STF, que em dezembro 2022 rejeitou a ação que pedia a inelegibilidade do senador Sérgio Moro, concluindo que, apesar de haver reclamações, quando ele pediu sua exoneração, em 2018, nenhuma delas havia sido convertida em procedimento disciplinar e nenhuma delas poderia resultar em penalidades. Caso análogo.
Opinião – Pelos fundamentos expostos e com a máxima vênia ao R. julgado da Corte Eleitoral, a cassação do deputado Delta Dallagnol merece uma revisão para ajustá-la ao princípio da equidade, concedendo, o que lhe é garantido. Quando ele pediu a sua exoneração, inexistia processo disciplinar, o que impediria a aplicação da penalidade.
* O autor, Ney Lopes, é jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal – nl@neylopes.com.br – blogdoneylopes.com.br
* Artigo reproduzido do Diário do Poder - https://diariodopoder.com.br/opiniao/opiniao-sobre-a-cassacao-de-deltan-dallagnol
MÁGICA
Mais do que sabido, a MÁGICA é uma arte utilizada, desde o século XIX, por profissionais que se dedicam a ENGANAR, ou ILUDIR suas plateias com truques bem planejados a ponto de deixar muita gente confusa com as manobras inesperadas. Mais: dependendo da qualidade dos truques apresentados os ILUSIONISTAS fazem com que muita gente acredite que são pessoas dotadas de poderes fora do comum.
ARCABOUÇO FISCAL
Pois, sem tirar nem pôr, o -ARCABOUÇO FISCAL, que deve ir diretamente ao plenário da Câmara, nesta 4ª feira, para ser votado em REGIME DE URGÊNCIA, nada mais é do que um TRUQUE cuidadosamente preparado pelo grupo de MÁGICOS do Governo Lula, com um único propósito: fazer com que um grande contingente de PAGADORES DE IMPOSTOS se deixe levar pela ILUSÃO de que a aprovação do projeto não implica em AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA.
AUMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS - SEM TRUQUE
Na real, mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro, assim como seus representantes, veem o POPULISMO com enorme simpatia, o fato é que o próprio PODER EXECUTIVO já declarou, várias vezes, que a aprovação do ARCABOUÇO FISCAL, SEM TRUQUE ALGUM, permitirá a elevação dos GASTOS PÚBLICOS em até R$ 80 BILHÕES somente no ano que vem, o que, de antemão, deixa muito feliz o presidente Lula, que tenta mais uma vez emplacar o mesmo método utilizado em seu primeiro mandato.
CARGA TRIBUTÁRIA EM ELEVAÇÃO
Ora, antes de tudo, só para que fique bem claro, toda e qualquer importância que represente aumento de ARRECADAÇÃO deriva, inquestionavelmente, de AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA. É nisso, e somente nisso, que Lula e sua equipe apostam todas as fichas com a aprovação do ARCABOUÇO FISCAL. A ânsia é de tal ordem que pouco importa o fato de que o mercado esteja dando sinais claros e fortíssimos de que a economia está desacelerando.