• Felipe G. Martins
  • 07 Outubro 2016

 

(Publicado originalmente em midiasemmascara.org)


Ainda estamos celebrando as pequenas vitórias eleitorais conquistadas no último domingo contra o PT e lamentando a ida do PSOL para o segundo turno do pleito carioca. Mas, longe das prefeituras e das câmaras municipais brasileiras, uma outra disputa eleitoral — infinitamente mais importante — está sendo concluída em Manhattan, onde o Conselho de Segurança das Nações Unidas chegou a um consenso e formalizou a indicação do português Antônio Guterres para o cargo de Secretário Geral da ONU.

Poderia ser pior. Mas não muito. Guterres tem um longo histórico de serviço à causa revolucionária. Membro do Partido Socialista Português desde sua fundação em 1973, foi secretário-geral deste mesmo partido de 1992 a 2002, período em que também fez parte da cúpula da Internacional Socialista, primeiro como vice-presidente e depois como presidente. Durante sete anos, ele também esteve à frente do governo de Portugal, oportunidade que ele aproveitou para demonstrar toda sua habilidade como interventor obsessivo e péssimo gestor, um sujeito tão ávido em desperdiçar o dinheiro público quanto em promover a agenda dos engenheiros sociais globalistas — o Nimrod ideal para essa torre de babel moderna que é a organização das nações unidas.

Evidentemente, não é isso que você está lendo na grande mídia, onde a escolha de Guterres está sendo celebrada em textos que mais parecem transposições, quase literais, do material de relações públicas da ONU e do Partido Socialista Português.

Além dos aplausos dos jornalistas, o português foi elogiado simultaneamente pelos representantes da Rússia e da China e pela embaixadora americana (e obamista) Samantha Power. Mas o que exatamente fez com que o candidato português encantasse igualmente os representantes do Putin, do Xi Jinping e do Obama? Além do longo rol de serviços prestados à esquerda, Guterres também atuou, durante os últimos dez anos, como Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, sendo um dos responsáveis pela desordem causada pela atual crise dos refugiados e um dos principais promotores das políticas de fronteiras abertas, que são apoiadas com igual entusiasmo pelos três esquemas globalistas e que comprometem as soberanias nacionais e colocam em risco a preservação de comunidades locais européias e americanas; e, junto com elas, todo o Ocidente.

Nas próximas semanas, a indicação do Conselho de Segurança será ratificada pela Assembléia Geral da ONU e, em janeiro de 2017, Guterres assumirá a liderança das Nações Unidas. E então teremos um comunista histórico, com ampla experiência em guerra cultural e engenharia social, liderando uma organização multi-bilionária, sem transparência e ávida por promover uma agenda que vai do aborto à eutanásia, passando pela ideologia de gênero e pelo desarmamento civil. O que pode dar errado?

(Foto: Ricardo Stuckert)
 

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  • Luiz Carlos Da Cunha
  • 06 Outubro 2016

 

Nestes dias de ordenamento político e econômico do Brasil, pós 13 anos de governança petista, o presidente Temer enfrenta desafios parecidíssimos com aqueles antepostos ao primeiro ministro David Cameron assumindo o governo em 2010 no Reino Unido, substituindo treze anos de governo trabalhista.

Aos supersticiosos ou numerólogos este número comum entre países tão distantes na geografia e na cultura, desperta místicas cogitações. Inofensivas e inúteis. Porém palmilhando números definidores da economia inglesa de então – déficit - $ 155 bi de libras - com os alarmantes R$ 170 bi escritos na contabilidade nacional, deixados pela presidenta ao s estertores de sua administração, mais que proximidade numérica, convidam a reflexão comparativa de valores econômicos e governamentais, utilíssimos a nossos governantes neste momento delicado, que exige medidas obrigatórias para estancar o desastre resultante de treze anos de folia argentária.

A senhora Dilma poderia lembrar Margareth Tatcher... ás avessas, e o presidente Temer o ministro Cameron. Ambos se depararam com heranças deficitárias e desemprego incontrolável. Soam proféticas as palavras do ministro inglês à ocasião - corte de gastos e sacrifício indispensável para corrigir a herança perdulária do governo esquerdista: ( 6 / novembro / 2010) “O ponto que quero frisar é este, o estado da nação não é determinado pelo governo e aqueles que o dirigem. É determinado por milhões de esforço individual que cada um de nós faz e pelo que nós escolhemos não fazer”.

Cameron não disfarçou a dor causada pelos cortes de benefícios para reduzir o déficit de 155 bilhões de libras . Nada fácil para a classe média convocada ao sacrifício necessário e inarredável. Mas as semelhanças param aí. As culturas se repelem. Na Inglaterra defrontam-se três partidos rijamente programáticos, contra 33 aglomerados políticos brasileiros, superficiais, trôpegos, indecisos, erráticos, mesclando-se e digladiando-se ao influxo de crises cíclicas na corrida ambiciosa do poder. Realidades parecidas. A nossa exige do presidente o exemplo do ministro inglês: paciência, talento e determinação no escopo de reerguer a nação exaurida.
5 / 10 / 2016
 

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  • Carlos Andreazza
  • 06 Outubro 2016

 

(Publicado originalmente em O Globo)

O PSOL agrada a descolados e culpados da Zona Sul com seu discurso de DCE, mas é a chancela política ao tipo de liberdade que dispara rojão contra as pessoas.

Uma terça-feira histórica para a educação no Brasil: 27 de setembro de 2016. Nesse dia, o STJ determinou, por unanimidade, que Caio Souza e Fabio Raposo sejam submetidos a júri popular, acusados de homicídio qualificado e com dolo eventual — aquele em que se assume o risco de matar — na morte do cinegrafista Santiago Andrade, em 2014.

Isso — que a dupla enfrente um tribunal composto por cidadãos leigos, com toda a repercussão, inclusive pedagógica, natural a tal tipo de julgamento — só será possível porque, ao contrário do que escreveu Gregório Duvivier, os dois black blocs não “têm 12 anos, espinhas e mochila cheia de roupa preta e remédio para acne”.
Era dia de Cosme e Damião, mas o que o STJ distribuiu não foram doces a marmanjos, mas a compreensão adulta de que atos têm consequências.


RESPONSABILIDADE SUBJETIVA E IRRRESPONSABILIDADE OBJETIVA

É subjEtiva a responsabilidade que uma celebridade — ao condescender com a anarquia — pode ter sobre as ações de quem a escuta. A irresponsabilidade, porém, é clara e objetiva.

ASSIM FALOU FREIXO

“Eu acho que é um movimento, assim como são... Vários movimentos têm métodos distintos. Eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si. Eu tenho uma militância de muitos e muitos anos, muito antes do Parlamento. São mais de 25 anos de militância. Tem uns métodos que eu acho que são mais eficientes, tem outros métodos que eu acho que são menos. Mas eu não sou juiz pra dizer que movimento é um movimento correto ou não é. Eu acho que qualquer movimento que visa à construção de uma sociedade mais justa é válido, e os métodos são... representam outro debate.”

O autor da fala — proferida em 10 de setembro de 2013 e revelada pelo jornalista Felipe Moura Brasil — éMarcelo Freixo, do PSOL. O movimento a que se refere é o Black Bloc.
Naquele dia, pouco antes, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovara o projeto de lei que proibia o uso de máscaras em protestos.

O voto de Freixo? Contrário, claro.

FELIPE MOURA BRASIL PINÇOU MAIS ESTA

"Para quem pretende mudar o mundo de verdade, não deve parecer utópico ou ingênuo demais querer ver os movimentos e partidos da esquerda coerentes, como o PSOL, dialogando com a tática black bloc, respeitando todas as táticas e o máximo possível as sensibilidades mais positivas da opinião pública e da consciência das massas, respeitando-a e sem capitular a ela, como defendia Lênin, ou disputando a hegemonia, como teorizava Gramsci (...).”
O texto, de Edilson Silva, membro da executiva do PSOL, foi publicado — no site do partido — em 15 de outubro de 2013 e também tratava a “tática Black Bloc” como “algo progressivo” e “politicamente moderno”.

Tratava. Porque, em 6 de fevereiro de 2014, Santiago Andrade foi morto — seu mundo e o de sua família, com efeito, mudaram de verdade. E o texto desapareceu.

O escrito e seu sumiço são, para usar a palavra do nada ingênuo Sr. Silva, táticos — e, sim, coerentes a uma esquerda como a do PSOL, que agrada a descolados e culpados da Zona Sul com seu discurso de DCE, mas que, na prática, é a chancela política ao tipo de liberdade segundo o qual grupos de pressão, rostos tapados, podem fazer o que quiserem. Inclusive disparar rojão contra pessoas.

ANTÔNIO GRAMSCI?

Antes de nos dedicarmos à fala de Marcelo Freixo, o fetiche dos artistas cariocas, em cujo palanque recentemente subiram Chico Buarque e Wagner Moura, cabe uma palavrinha sobre a referência a Antonio Gramsci no site do PSOL.

Interessa-nos aqui o uso do termo “hegemonia” — que, em Gramsci, outra coisa não significa que ocupação de espaços de influência, nas universidades, nos jornais, nas editoras, nos palcos e nas telas. Trata-se do mais bem-sucedido movimento internacional da esquerda desde que a União Soviética expôs — com milhões de mortos — a mentira do comunismo.

No Brasil, hoje, ninguém explora isso melhor que o PSOL. Não foi à toa, pois, que Marcelo Freixo chegou ao segundo turno da eleição a prefeito sem que a população carioca conhecesse suas reais ideias.

AGORA, SIM, ANALISEMOS A FALA DE FREIXO.

Vou direto à imoralidade. O leitor note que não há, segundo esse senhor, método inaceitável, condenável, reprovável ou, vá lá, inapropriado. A variação é apenas de eficiência — uns mais, outros menos.
De início, sem juízo, o olhar dirigido à ideia de movimento — o leitor repare — é apenas amoral, desprovido de caráter, sem nuances, largo. Cabe tudo ali. Há tolerância, boa vontade, de modo que de repente se igualariam, por exemplo, os movimentos estudantil e Black Bloc.
Mas não se chega ao final da pensata sem que o que poderia ser compreendido como afago complacente de pai num filho malcriado revele sua natureza bárbara.
Santiago Andrade morreu vítima da construção de uma sociedade mais justa.
É válido? Lênin diria que sim.
Os métodos representam outro debate? Não seria, então, a hora de fazê-lo, Freixo?

REPETINDO

É subjetiva a responsabilidade que um homem público — em sua conivência com movimentos e táticas — pode ter sobre os atos de quem o segue. A irresponsabilidade, porém, é clara e objetiva.

*Carlos Andreazza é editor de livros
 

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  • Alexandre Garcia
  • 06 Outubro 2016

 

 Desde que estou nas redes sociais, tenho aprendido muito com a crítica. Mas há dias uma certa Associação Nacional de História postou o seguinte: Lembrando Alexandre Garcia foi portavoz do ditador João Figueiredo(1974-1978) e acha que “estão ensinando história errada nas escolas”. Respondi: Obrigado por comprovar minha tese de História errada: o presidente 1974-1978 era Geisel. Não precisaria dizer mais nada. Envergonhados, apagaram o post.

Poderia continuar, perguntando a eles quem era o portavoz de Figueiredo. Se levassem História a sério veriam que se chamava Saïd Farhat, que foi demitido, entrando em seu lugar o embaixador Carlos Átila. Durante 18 meses fui literalmente o sub do sub, porque abaixo de Farhat, Ministro e portavoz, havia um secretário de imprensa e eu era subsecretário para a imprensa nacional. A raiva deles deve vir do seguinte: na edição de domingo, 17 de agosto de 1980, eu dei entrevista ao Correio do Povo, que era o jornal mais importante do Rio Grande do Sul, revelando que a sucessão de Figueiredo seria civil. O título da entrevista, com chamada na primeira página, foi O Sucesssor de Figueiredo será Civil. A revelação repercutiu no dia seguinte em todos os grandes jornais do país.

A raiva deles é que isso derruba no chão a tese de que foram eles que acabaram com o governo militar, por meio do movimento “diretas já”. Ora, esse movimento só apareceu quase três anos depois do meu anúncio de que a sucessão seria civil e dentro dos partidos políticos. Portanto, já estava tudo decidido. Não foi a pressão das ruas, mas a vontade do próprio regime. Depois de Figueiredo, foi eleito Tancredo Neves, aliás da mesma forma com que foram eleitos todos os presidente militares. Geisel ganhou de Ulysses, lembram? Figueiredo ganhou de Euler Bentes, do candidato do MDB.

Disseram que lutaram pela democracia. Com bombas, sequestros, assaltos, execuções. Fui assaltado no Banco do Brasil em Viamão, pela Vanguarda Armada Revolucionária, quando era estudante de jornalismo. Na luta armada, que durou menos de dez anos, morreram 364 ativistas, segundo o livro Dos Filhos Deste Solo, do Ministro de Direitos Humanos de Lula, Nilmário Miranda, ele próprio um dos que lutaram contra o governo. Somando-se aos que foram mortos pela esquerda armada, chega-se a um total inferior a 500 vítimas em 20 anos. Isso equivale a três dias de assassinatos no Brasil de hoje. Pelo que contam alguns professores, a verdade está anos-luz à frente da versão ideológica.

São dados para fazer voltar a realidade da História recente. Que os jovens talvez desconheçam, porque receberam informações mirabolantes de alguns professores. Os tais da postagem me chamaram de lambe-botas dos militares. Isso é impossível, porque eu teria que lamber meus próprios coturnos, pois felizmente cumpri o serviço militar obrigatório e tenho a honra de ser reservista do Exército Brasileiro, onde aprendi a aprofundar minha formação de casa, de amor à Pátria, honradez, disciplina, respeito aos outros, às leis e à ordem.
 

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  • Paulo Briguet
  • 04 Outubro 2016

 

(Publicado originalmente em http://www.folhadelondrina.com.br/blogs/paulo-briguet)

Venho por meio desta informar-lhes que o Partido dos Trabalhadores faleceu neste domingo, 2 de outubro de 2016, após 36 anos de uma existência dedicada a fazer tudo que fosse necessário para chegar ao poder e conservá-lo indefinidamente. Morreu de morte matada, mas por legítima defesa. Os eleitores de todas as principais cidades do Brasil negaram-lhe sobrevida, com exceção de Rio Branco, capital do Acre, que assim reforça a lenda de que esse Estado da federação não existe.

Em Londrina, a morte política do PT foi nada menos do que acachapante. O candidato do partido recebeu 1% dos votos, numa cidade que já elegeu prefeitos petistas em três ocasiões e foi o berço político de algumas das principais lideranças petistas no País, tais como Gilberto Carvalho, Paulo Bernardo, Márcia Lopes e André Vargas. As linhas auxiliares do PSOL e da Rede também tiveram aqui votações humilhantes. Não foi apenas o PT que morreu em Londrina, foi a esquerda: nem um só vereador eleito pertence às hostes autodenominadas "progressistas".

O triste fim do PT de Londrina foi praticar "voto útil" no candidato Marcelo Belinati (PT), eleito em primeiro turno. Não foram um nem dois os petistas que resolveram votar em Belinati, cristianizando o pobre Odarlone; foram milhares. Mais um capítulo na história do belinato-petismo.

Winston Churchill dizia que a diferença entre a guerra e a política é que na guerra se morre uma vez só; na política, várias vezes. O PT está morto, mas pode renascer, inclusive sob outros nomes. É uma velha característica da esquerda, que não segue os critérios lógico-formais, mas histórico-dialéticos: diante das derrotas que parecem mais insuperáveis, ganham nomes, roupagens e discursos novos. Não era por acaso que Stálin possuía tantos codinomes (mais de 50).

Mas isso não é tudo. Escorraçados pelas urnas, golpeados pela vontade popular, os esquerdistas agora se dedicarão a uma das atividades em que são mais competentes: a luta clandestina, subterrânea, obscura. Utilizarão para tanto as suas amplas redes de militantes e simpatizantes na mídia, nas igrejas e principalmente nas escolas e universidades. Sindicatos, movimentos sociais, conselhos "populares" e ONGs serão também importantíssimas frentes de batalha na luta da esquerda para ressurgir mais forte e mais perigosa. Fiquem atentos, principalmente aos engenheiros sociais e militantes travestidos de professores que desejam cooptar nossos filhos para essa guerra suja.

Como eles gostam de dizer, a luta continua.

 

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  • Rodrigo Constantino
  • 03 Outubro 2016


(Publicado originalmente em IstoÉ)

João era um aluno exemplar. Não matava aula para fumar maconha, não fazia bagunça, não desrespeitava o professor, nem mesmo quando ele aparecia com um broche do seu partido na escola, o que é proibido. Sentava na primeira fila e tirava notas boas. Mas João tinha um “problema”, e por isso sofria bullying dos colegas, era alvo do escárnio de seus pares, e até o professor o intimidava.

Pedro queria muito ser um cineasta. Desde cedo via tudo que era filme, adorava os melhores diretores, lia sobre o assunto, era muito esforçado. Acabou acumulando um vasto conhecimento na área, de dar inveja aos melhores profissionais do ramo. Mas Pedro tinha um “defeito”, e por isso era constantemente boicotado, não recebia um só centavo da Lei Rouanet.

Mariana era uma boa menina. Numa vizinhança dominada pelo tráfico, ela fazia questão de usar uma roupa decente, de falar um português correto, gostava de música clássica e lia Shakespeare, além de cuidar da avó. Ela namorava firme e frequentava a missa aos domingos. Mas Mariana tinha um grave “ponto fraco”, e por isso era ameaçada pelos vizinhos.

Tanto João como Pedro e Mariana eram liberais com viés conservador. Eram, portanto, a menor minoria de todas em seus respectivos ambientes. Na escola de João, a maioria era socialista, inclusive o professor, que bancava o militante em sala de aula e escrevia “Fora, Temer” no quadro. Havia adesivos do PSOL no mural, e o grande “problema” de João era não aderir ao politicamente correto, preferir ler os clássicos em vez de repetir slogans marxistas. Sofria represália por isso.

Já Pedro tinha excelentes ideias de filmes, queria falar sobre o amor entre um homem e uma mulher, sobre virtudes como o heroísmo individual, a coragem, a determinação. Coitado! Era ridicularizado por todos, alvo dos mais duros ataques daqueles que recebiam polpudas verbas públicas e faziam filmes elogiando comunistas. Pedro era um estranho naquele ninho, uma minoria punida por seu “defeito”: a ideologia errada.

Mariana, por sua vez, só queria ser feliz com seu namorado, absorver as lições bíblicas aos domingos, mergulhar nas incríveis histórias shakespearianas sobre a natureza humana, imutável ao longo dos séculos. Mas não a deixavam em paz. Ela era vítima dos mais sujos rótulos, pois não simpatizava com o movimento feminista, não era da turma LGBT, não achava que banalizar o aborto era algo legal.

Por muito tempo os três sofreram calados a condição de minorias atormentadas. Não mais! Agora eles decidiram sair de vez do armário. Resolveram se assumir pelo que são: liberais clássicos e conservadores, fãs de Reagan e Thatcher, ou “coxinhas reacionários” pela ótica de seus detratores. Passara da hora de reagir…

 

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