• Eliane Cantanhêde
  • 18 Favereiro 2017


Quanto mais os políticos esperneiam contra a Lava Jato, mais são obrigados a recuar

Quanto mais o Congresso tenta avançar contra a Lava Jato e a favor da impunidade, mais é obrigado a recuar, pela pressão dos órgãos de investigação e daquele ator político que, a partir de junho de 2013 e da valorização das redes sociais, está cada dia mais forte: a opinião pública brasileira, ou seja, o senhor, a senhora, você. Foram ao menos cinco recuos históricos, e estridentes, nos últimos meses.

Dois deles, na quarta-feira. No Senado, o ex-ministro e atual líder do governo, Romero Jucá, lançou uma proposta para blindar os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo e, horas depois, teve de recuar. Na Câmara, o plenário incluiu familiares de políticos na nova rodada de repatriação de recursos não declarados no exterior, na chamada “Lei Cláudia Cruz”, e teve de voltar atrás, também horas depois, numa segunda votação.

E por que senadores e deputados tiveram de dar o dito pelo não dito, o votado pelo não votado? Simples. Porque a gritaria foi ensurdecedora. A lei da repatriação é para perdoar de certa forma a sonegação fiscal e engordar os cofres da Receita. Mas a suspeita, no caso dos políticos, é de que muitos deles cometeram crimes muito mais graves do que sonegação – como corrupção, por exemplo – e usaram contas de mulheres, filhos e irmãos no exterior para esconder enriquecimento ilícito.

Ontem, novo revés. Depois de uma liminar de novembro do STF, o Senado devolveu para a Câmara uma batata quente: o projeto que deveria ser de dez medidas contra a corrupção e virou um monstrengo para garantir a impunidade dos políticos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ficou desolado: “Como faço agora?”. Boa pergunta. Que tal ressuscitar as dez medidas do MP, que tiveram mais de dois milhões de assinaturas?

Outra surpresa desagradável foi a recente votação de urgência para um projeto retirando o poder da Justiça Eleitoral de impor sanções para partidos que descumprirem a lei e não tiverem suas contas aprovadas. Na prática, seria acabar com qualquer responsabilidade partidária. Uma festa! A opinião pública deu um pulo, a Justiça chiou. O resultado é que a urgência não valeu e o projeto está trancado a sete chaves na Câmara, gritando: “Esqueçam que eu existi!”

O quinto recuo é também inacreditável: foi depois da votação, na calada da noite, de um projeto que simplesmente anistiava o caixa dois de campanha, hoje tipificado como crime eleitoral. Foi uma iniciativa muito polêmica e com uma peculiaridade: sem pai, sem mãe, sem autoria assumida. Ninguém teve coragem para tanto. Sendo assim, subiu no telhado e de lá não saiu até hoje.

É assim que o Brasil vive um círculo vicioso – ou virtuoso? A Lava Jato avança, o Congresso reage com ideias mirabolantes, a sociedade resiste a elas por voz, palavras e gestos e no final os políticos são obrigados a engolir em seco e voltar atrás. Algo parecido com o que ocorre após a morte do ministro Teori Zavascki: quanto mais os citados e envolvidos na Lava Jato imaginam que “o pior passou”, mais o Supremo e a força-tarefa dão sinais de que eles estão redondamente enganados.

Aliás, o PMDB e o Senado tiveram a audácia de eleger o senador investigado Edison Lobão para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que vai, por exemplo, sabatinar Alexandre de Moraes para ministro do Supremo. Pois não é que o filho dele, Márcio Lobão, acaba de sofrer busca e apreensão na Operação Leviatã? Deve ter sido só coincidência…
 

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  • Rodrigo Constantino
  • 18 Favereiro 2017

(Publicado originalmente em rodrigoconstantino.com)

A imigração foi “o” tema da eleição que levou Donald Trump ao poder. E se Trump acusa a mídia de desonestidade, não há tema em que isso fica mais escancarado do que nesse. São muitas inverdades, omissões e manipulações por parte da grande imprensa, que parece se recusar a lidar com o assunto com a honestidade que ele merece, dado o enorme potencial de mudança que ele tem na América que conhecemos hoje.

O livro mais influente sobre o assunto, que teve grande impacto nas urnas, foi Adios, America!, de Ann Coulter. Foi com base nele que escrevi a coluna da Gazeta do Povo desta semana. Mas, por falta de espaço, fiz apenas uma breve introdução, sem mergulhar a fundo nos inúmeros dados que a autora traz à tona e que o leitor, em geral, desconhece (por culpa da imprensa que não informa). Vamos, então, listar alguns desses fatos abaixo:

1. Falam em 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos hoje, mas estimativas mais realistas, e ainda assim conservadoras, apontam para 30 milhões, a imensa maioria de hispânicos. Os imigrantes hispânicos legais votam 8 para 2 em democratas contra republicanos. Alguma surpresa de a bandeira da “anistia” ser de esquerda?

2. A imprensa fala, como se fossem boas notícias, que os imigrantes usam “apenas” 18% mais de “welfare” estatal do que os nativos, mas imigrantes que imediatamente já precisam de esmolas estatais deveriam ser aceitos? Os pagadores de impostos não conseguem sustentar nem os locais, e vão receber mais gente dependente do governo? Em geral, 60% dos imigrantes – legais e ilegais – recebem assistência governamental, contra menos de 40% dos americanos. Se o fardo já está pesado para manter os próprios americanos nesse sistema paternalista, por que trazer ainda mais gente nessa condição.

3. Se no passado os imigrantes vinham em busca de oportunidades e respeitando os principais valores americanos, hoje muitos chegam dependendo do estado e ainda por cima cuspindo na América, tida como “racista, sexista, homofóbica e preconceituosa”. Em 1915, Louis Brandeis, que seria ministro da Suprema Corte depois, deu um discurso no 4 de julho alegando que o imigrante deveria abraçar os valores americanos. Em 2014, a Suprema Corte sustentou o direito de uma escola da Califórnia banir camisetas com a bandeira americana para não “ofender” imigrantes mexicanos celebrando o Cinco de Maio. Por que, então, os americanos deveriam abrir suas fronteiras para receber quem odeia tudo aquilo que a América representa historicamente?

4. Há uma campanha em curso, endossada pela esquerda e por libertários como Ron Paul, para substituir o termo “ilegal” por imigrante “não-documentado”, eufemismo tosco que serve para suavizar um crime no país que foi criado com base no império das leis. A justificativa é que usar o termo “ilegal” pode acabar “desumanizando” esses pobres indivíduos.

5. A mudança estrutural ocorreu na década de 1960, sob o comando de Teddy Kennedy, quando as fronteiras foram escancaradas. A regra do “anchor baby” permitiu que milhões de mexicanos atravessassem a fronteira apenas para ter filhos “americanos”, muitas vezes em hospitais públicos, com tudo pago pelo tax payer americano. Depois, em nome da “reunificação familiar”, parentes de todo tipo, como primos, avós e tios, foram aceitos no país. Não passa pela cabeça da esquerda que a reunião familiar poderia se dar… do outro lado da fronteira, em seu país de origem? O que um típico “jeitinho” desses acaba fazendo com um país acostumado a respeitar as regras?

6. Segundo um estudo de Robert Rector, da Heritage Foundation, o americano com terceiro grau completo paga $29 mil a mais de imposto todo ano do que recebe de volta em serviços do governo, enquanto os imigrantes legais com mesma formação, na média, recebem $4 mil a mais em serviços do que pagam em impostos. Os imigrantes com diploma de segundo grau recebem $15 mil a mais, e aqueles sem diploma coletam impressionantes $37 mil extras!

7. “A América é a terra dos imigrantes”, dizem os defensores da política atual. Mas ignoram que o grosso era formado por europeus em busca de trabalho, com forte predominância do que se chama WASP. Todos os presidentes eram protestantes, à exceção de JFK, católico. A descendência britânica, em parte, sempre esteve presente na Casa Branca de alguma forma. O respeitado professor de Harvard, Samuel Huntington, questiona: “A América seria a América de hoje se nos séculos 17 e 18 tivesse sido civilizada não por protestantes britânicos, mas por católicos franceses, espanhóis e portugueses?” E responde: “Certamente que não”. Edmund Burke, o “pai do conservadorismo”, destacou a influência britânica e a protestante como fatores fundamentais pela paixão dos americanos pela liberdade. Como negar, então, que a crescente latinização da América poderá torná-la mais parecida com os demais países latino-americanos? E isso não deveria preocupar aqueles que amam o que a América representa?

8. A esquerda fala muito em “diversidade” como sinônimo de força. Mas vejamos alguns casos em que a diversidade significou, na prática, o caos e até a guerra civil: a Irlanda com os católicos e os protestantes em constante guerra; Israel e palestinos na Cisjordânia; as facções em constante briga na Índia, no Sri Lanka, na China, no Iraque e na antiga Checoslováquia, nos Balcãs, na Chechênia. Vários países europeus estão com maior diversidade agora que muçulmanos dominaram bairros inteiros, adotando até a sharia. A Europa melhorou com esse fluxo dos países islâmicos? E claro: o Brasil costuma ser citado como o melhor exemplo de “melting pot”, uma completa mistureba, onde não poderia haver mais diversidade. E quem vai festejar o resultado? Será que “diversidade”, por si só, é algo positivo e que deve ser almejado como meta?

9. A América já absorveu mais de um quarto da população total mexicana, de acordo com o Pew Research Center. Os Estados Unidos possuem mais hispânicos do que qualquer outro país do mundo, exceto o próprio México. A população hispânica representa 47% do total em New Mexico, 39% do total na Califórnia, 38% no Texas, 30% no Arizona e 27% em Nevada. Trata-se de uma mudança impressionante e bem rápida: em 1980, quando a Califórnia ainda oferecia presidentes republicanos ao país, ela abrigava 4,5 milhões de hispânicos, contra 14 milhões hoje – oficialmente. Los Angeles sozinha gasta mais de $1,6 bilhão por ano com imigrantes ilegais. Será que o país terá que admitir todos os 120 milhões de mexicanos como imigrantes até que a esquerda pare de falar em “xenofobia”?

10. Antes da mudança com as leis de imigração ocorrida na década de 1960, sete países forneciam 5% ou mais do total de imigrantes, cada um: Itália, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Polônia, União Soviética e México. Em 2000, o México era o único país fornecendo mais de 5% do total de imigrantes, correspondendo a quase um terço do total! Isso é o que a esquerda entende por diversidade?

11. Em 1970, havia menos de 10 milhões de estrangeiros nos Estados Unidos, e 75% era da Europa; em 2010, havia 40 milhões, e apenas 13% da Europa.

12. Em poucos anos Minnesota deixou de ser 99% de alemães, holandeses, finlandeses, dinamarqueses e poloneses para ter 20% de africanos, incluindo ao menos cem mil “refugiados” da Somália. Os índices de criminalidade subiram no local, com relatos de tráfico humano, roubos, estupros, ataques com machados e prostituição infantil. O “multiculturalismo” pode não ser tão belo na prática. Mas o politicamente correto ainda fala mais alto: a Universidade Católica de St. Thomas instalou quartos para rezas islâmicas para demonstrar, de acordo com seu reitor, que a escola é “diversa”. A prefeita de Minneapolis, Betsy Hodges, apareceu vestindo um hijab completo em encontros com somalis. Quem precisa se adaptar, pelo visto, são os que recebem os imigrantes, não o contrário.

13. Inúmeros relatos de crimes envolvendo imigrantes são abafados pela imprensa. Ann Coulter mostra vários deles, e prova como os jornalistas fizeram de tudo para omitir a origem do criminoso quando imigrante. Em casos chocantes, não faltaram americanos de esquerda para “justificar” tais atos tenebrosos com base nas “diferenças culturais”, mesmo com as ocorrências em solo americano. Um professor de antropologia da State University of New York, por exemplo, testemunhou em defesa de pais muçulmanos que mataram a própria filha, por ela namorar um negro, alegando que “todos que cresceram no Oriente Médio sabem que morrer é uma consequência possível por desonrar a família”. Mas eles não estão no Oriente Médio!

14. As estatísticas sobre crimes cometidos por imigrantes são obscuras, o governo esconde muita coisa. Mas, em 2011, o Government Accountability Office reportou que a América tinha encarcerados ao menos 351 mil imigrantes criminosos. E essa estimativa ultraconservadora exclui todos aqueles em prisões locais estaduais, prisioneiros cujos certificados de nascimento não puderam ser determinados, imigrantes que foram naturalizados e crianças nascidas de imigrantes ilegais em solo americano. Os dados existentes sugerem que a taxa de criminalidade entre imigrantes é astronômica. O Department of Homeland Security lançou um relatório indicando que há ao menos o dobro de estrangeiros criminosos em relação à estimativa do GAO. Se essa estimativa do DHS estiver certa, então quase um terço dos 2 milhões de presos em cadeias americanas é de estrangeiros.

15. Em 1925, quando a população era de 100 milhões, havia cerca de cem mil pessoas na prisão; em 1970, quando a população americana dobrou para 200 milhões, a população carcerária também dobrou, para algo como 200 mil; aí, de repente, justo quando as leis de imigração mudaram, a população carcerária explodiu. Se a taxa se mantivesse constante, haveria umas 310 mil pessoas presas hoje, não mais de 2 milhões. Claro que a imigração sozinha não explica isso. Há a guerra contra as drogas, o “welfare state”, a degradação de valores morais. Mas como negar alguma influência da imigração descontrolada?

16. Outros indícios de elevada participação de imigrantes, especialmente hispânicos, na criminalidade podem ser obtidos com a lista de “mais procurados” de 2015 da LAPD (polícia de Los Angeles): Jesse Enrique Monarrez (assassinato); Cesar Augusto Nistal (abuso infantil); Jose Padilla (assassinato); Demecio Carlos Perez (assassinato); Ramon Reyes (roubo e assassinato); Victor Vargas (assassinato); Rubem Villa (assassinato); Antonio Villaraigosa (fraudes gerais). Algum denominador comum? Por que não há um Smith nessa lista? Metade dos nomes nas listas dos xerifes é de hispânicos. Em 2010, 1.258 de cada 100 mil hispânicos homens estavam na prisão, comparado a 459 de cada 100 mil homens brancos.

17. Se os hispânicos estão super-representados nas prisões americanas em termos de sua população, nas Forças Armadas eles estão sub-representados. A quantidade de recrutas por população é de 1,06 para brancos, 1,08 para negros, e apenas 0,65 para hispânicos. O patriotismo, um valor tão caro aos americanos, não parece despertar a mesma empolgação nos latinos.

18. A gravidez precoce é um convite a problemas sociais e criminais, como toda pesquisa aponta. Nos Estados Unidos, as hispânicas apresentam sete vezes mais chances de ter um filho entre as idades de 10 e 14 (1,4 por mil) do que as brancas (0,2 por mil), de acordo com o Centers for Disease Control. Há um fator cultural também. Gloria Trevi, a popstar conhecida como “Madonna mexicana”, afirmou que uma menor é uma menor nos Estados Unidos, mas no México é diferente, e o sexo com uma menor é aceito lá. De fato, em 32 estados mexicanos, a idade de consentimento para sexo é apenas 12 anos. Os americanos não devem se preocupar em importar tais “valores” para seu país?

19. O Pew Research Center estima que em 35 anos a população americana será de 438 milhões, sendo 100 milhões de imigrantes. Uma transformação tão abrupta não deveria suscitar um debate mais aberto e sincero, sem tantos rótulos de “xenofobia” e “preconceito” a quem tenta questionar certas coisas?

20. Um dos maiores jornais americanos, o NYT, é também um dos mais ativos na campanha pela imigração descontrolada. Mas nem sempre foi assim. Há editoriais de apenas poucos anos atrás pedindo cautela, alertando.O que mudou? Simples: em 2008, quando a crise quase levou o jornal à falência, Carlos Slim apareceu para salvá-lo, comprando seu controle. Slim é ninguém menos do que o sujeito mais rico do mundo e… mexicano! Sua fortuna vem do “capitalismo de laços” em seu país, dos esquemas monopolistas, dos conluios com o governo na privatização sem concorrência. Algo como 40% das empresas listadas na bolsa mexicana pertence ao magnata. E eis o que ajuda muito a aumentar sua fortuna: a quantidade enorme de imigrantes mexicanos nos Estados Unidos, mandando dinheiro de volta para os familiares, gerando consumo, fazendo ligações com taxas absurdas da Telmex. Por que ninguém questiona o claro conflito de interesses do NYT nessa questão tão fundamental para o futuro da América?

Como o leitor pode ver, há muito o que não é dito nos “debates” sobre imigração, pois a mídia faz de tudo para ocultar tais dados e rotular os críticos do modelo atual. Os ricaços de esquerda ganham babás e jardineiros com salários baixos, Carlos Slim ganha mais alguns bilhões, a elite culpada ganha a sensação de superioridade moral por defender a “diversidade” e os “oprimidos”, os democratas ganham votos, e quem paga a conta é o americano trabalhador de classe média.

 

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  • João César de Melo
  • 17 Favereiro 2017

(Publicado originalmente por www.ilisp.org)

Senhores(as) editores, jornalistas, apresentadores, comentaristas e diretores da GloboNews,

Consciente de que o canal representa uma empresa privada, reconheço que lhes é de direito ter qualquer posicionamento que achem conveniente. No entanto, vejo que estão em descompasso com o que os senhores(as) mesmos anunciam como “princípio” desta empresa, a isenção.

Dei-me ao trabalho de ler os “Princípios Editoriais do Grupo Globo”, o qual apresenta os quesitos necessários da informação de qualidade, descrevendo o que seria um jornalismo imparcial.

A GloboNews reconhece que é impossível ser completamente imparcial, porém, insiste que persegue esse ideal.

Diante dessa declaração, faço algumas perguntas:

1 – Por que a GloboNews, que sempre destaca o “avanço da extrema-direita”, se nega a pronunciar o termo “extrema-esquerda” ao se referir a grupos terroristas como MST e MTST, bem como a partidos como PSOL, PCdoB e parte do PT?

2 – Por que a GloboNews, que sempre nos alerta para os perigos do “totalitarismo da extrema-direita”, se nega a pronunciar o termo “ditadura socialista” ao se referir ao regime que impera em Cuba?

3 – Por que a GloboNews se mostrou completamente indiferente ao decreto de Barack Obama que acabou com a política de acolhimento de dissidentes cubanos, mas duas semanas depois passou a dedicar grande parte da programação a repudiar o decreto de Donald Trump que proíbe a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países?

4 – Por que a GloboNews, na retrospectiva que fez do governo Obama, não lembrou do gigantesco sistema de espionagem denunciado por Edward Snowden, nem que o democrata foi o presidente americano que mais deportou imigrantes ilegais na história?

5 – Por que a GloboNews se nega a lembrar aos seus telespectadores que a ditadura socialista em vigor na Venezuela conta com o apoio de PT, PSOL e PCdoB?

6 – Por que os apresentadores, jornalistas e comentaristas nunca se deram ao trabalho de questionar o apoio do PCdoB à ditadura norte-coreana?

7 – Por que a GloboNews oferece grande espaço a pessoas que defendem a ditadura cubana que ocorre até os dias atuais?

8 – Por que a GloboNews nunca produziu uma única reportagem sobre as reais intenções e os verdadeiros financiadores dos grupos comunistas-terroristas que existiram durante a ditadura militar brasileira?

9 – Por que a GloboNews frequentemente coloca no ar programas sobre perseguições, torturas e assassinatos promovidos pela ditadura militar brasileira, mas nunca levou ao ar qualquer matéria sobre as perseguições, torturas e assassinatos promovidos pela ditadura socialista cubana?

10 – Por que todos os funcionários da GloboNews são incapazes de chamar Fidel Castro de ditador?

11 – Por que a GloboNews, no último aniversário de Fidel Castro e também na semana de seu falecimento, optou por veicular uma série de reportagens cobrindo-o de elogios e omitindo os absurdos que ele impôs ao povo cubano?

12 – Por que os repórteres da GloboNews que estiveram em Havana para cobrir o funeral do ditador preferiram reproduzir a propaganda oficial de que “o povo estava sofrendo a morte do grande líder”, quando isso não era realidade?

13 – Por que o “jornalismo investigativo” da GloboNews nunca se interessou em fazer reportagens sobre a falácia dos “avanços sociais” em Cuba ou sobre as expropriações e confiscos em massa que os socialistas impuseram aos cubanos?

14 – Por que a GloboNews nunca se deu ao trabalho de informar aos seus milhões de assinantes que o embargo americano nunca impediu que Cuba se relacionasse comercialmente com todos os outros países do planeta?

15 – Por que os tantos apresentadores, jornalistas e comentaristas do canal nunca acharam pertinente informar ao grande público que uma das principais promessas dos revolucionários cubanos era romper relações comerciais com os Estados Unidos?

16 – Por que a GloboNews dedica tanto espaço às manifestações dos insatisfeitos com o resultado das eleições nos Estados Unidos, mas não faz pelo menos uma reportagem sobre a população cubana que odeia a ditadura socialista que lhes escraviza há meio século?

17 – Por que a GloboNews é sempre muito solidária ao drama dos refugiados árabes que chegam em balsas à Europa, mas nunca teve o mesmo apreço pelos cubanos que chegavam em balsas aos Estados Unidos?

18 – Por que a GloboNews se nega a dizer que as FARCs formam um grupo socialista que tentou, por mais de 50 anos e por meio do terrorismo, implantar uma ditadura marxista na Colômbia?

19 – Por que a GloboNews coloca no ar, toda semana, uma reportagem criticando o capitalismo americano, mas nunca se interessou em informar que os Estados Unidos têm o maior nível de filantropia do mundo e os cidadãos considerados “pobres” do país têm rendas e desfrutam de uma infraestrutura urbana muito superior à classe média brasileira?

20 – Por que a GloboNews, que frequentemente critica o capitalismo, não coloca no ar programas que mostrem como este “sistema” tirou a humanidade da quase completa miséria para uma condição em que um pobre de nossos dias vive incomensuravelmente melhor do que um burguês do século XVIII?

21 – Por que os correspondentes da GloboNews em Nova York, que tanto criticam o porte de armas nos Estados Unidos, nunca se interessaram em informar aos telespectadores que a taxa de assassinatos naquele país é 6 vezes menor do que a registrada no Brasil, país com 120 milhões de habitantes a menos e 20 vezes menos armas nas mãos de civis?

22 – Por que no programa Estúdio I os “debates” acontecem apenas entre pessoas de posicionamento de esquerda?

23 – Por que, ao tratar de assuntos como porte de armas e imigração, a GloboNews consulta apenas “especialistas” alinhados à esquerda?

24 – Por que a GloboNews sempre relembra o nazismo alemão e nos alerta para as “ameaças do neonazismo” no Brasil e no mundo, mas nunca foi capaz de colocar no ar qualquer reportagem sobre os mais de 100 milhões de mortes promovidas pelos regimes comunistas/socialistas?

25 – Por que a GloboNews insiste em chamar de “movimentos sociais” os terroristas que bloqueiam estradas incendiando pneus?

26 – Por que a GloboNews insiste em chamar de “manifestantes” os vândalos e terroristas mascarados que depredam cidades?

27 – Por que a GloboNews chamou as invasões às escolas públicas de “ocupações”?

28 – Por que a equipe de jornalismo do canal que diz ter um “compromisso com a verdade” nunca se aprofundou para mostrar os partidos socialistas por trás dessas invasões?

29 – Por que a GloboNews destrata o cristianismo enquanto enaltece o islamismo?

30 – Por que a GloboNews, em consideração aos seus telespectadores católicos e protestantes, não faz reportagens sobre as perseguições que as comunidades cristãs no Oriente Médio sofrem todos os dias, vítimas de indescritíveis atrocidades promovidas por grupos muçulmanos?

31 – Por que a GloboNews, sempre tão preocupada com os direitos das mulheres e das crianças, não faz reportagens sobre as constantes violências que elas sofrem nos países islâmicos, de humilhações públicas à pedofilia consentida por famílias, líderes religiosos e governos?

32 – Por que a GloboNews, depois de cada atentado terrorista, se esforça tanto em mostrar que o islamismo, que não respeita nossa cultura, deve ser respeitado?

33 – Por que a GloboNews, depois de cada atentado terrorista, providencia um “especialista” para dizer que não podemos permitir que se alastre um sentimento “islamofóbico”?

34 – Por que a GloboNews, sempre tão solidária com a causa LGBT, não veicula matérias sobre a homofobia institucionalizada nos países islâmicos?

35 – Por que o canal que se diz democrático e aberto ao debate se recusa a dar voz aos grupos liberais que estão surgindo no Brasil?

Estas perguntas respondem a si mesmas; evidenciam que a GloboNews, em vez de perseguir o ideal de imparcialidade, opta pelo contrário.
O canal não se guia pela ética ao noticiar os absurdos que foram promovidos pelo PT e seus comparsas, investigados pela Lava Jato, os noticia apenas porque rende audiência, que rende anúncios, que rende dinheiro. A GloboNews dá a notícia, mas toma os devidos cuidados para não relacionar a roubalheira e a recessão provocadas pelo PT ao que acontece em todos os países que se deixam levar pela maré vermelha.
Não estou revelando nenhum segredo. Exponho o viés socialista do canal para sugerir a substituição de todos os itens do capítulo “A isenção” presentes nos princípios editoriais por apenas uma frase:
“A GloboNews, seguindo o princípio da Rede Globo, apresenta-se como um canal do movimento socialista brasileiro e não mede esforços em dar voz aos artistas, grupos, lideranças, partidos e governos de esquerda, lutando, assim, contra os pensamentos conservadores e liberais.”
A GloboNews não perderia ainda mais telespectadores, apenas deixaria claro para todos, de uma vez, quais são os princípios que norteiam o canal. Ou é melhor que suas convicções ideológicas continuem “escondidas”?

 

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  • Paulo Eneas
  • 17 Favereiro 2017

(Publicado originalmente no excelente blog https://criticanacional.wordpress.com)


Indenização de Presos & Punição a Empreendedores

 

O Supremo Tribunal Federal decidiu nessa quinta-feira que o Estado deverá indenizar por danos morais os presos que se encontrem em situação considerada degradante nos presídios. Essa decisão é mais um capítulo do ativismo judiciário de que temos falado insistentemente no Crítica Nacional e que representa ao nosso ver a maior ameaça à democracia brasileira. A suprema corte tomou para si a tarefa indevida de legislar e interferir na independência dos três poderes, tomando decisões que muitas vezes contrárias ao texto constitucional, quando na verdade ela deveria se ocupar unicamente da observância desse texto.

Esse ativismo judiciário não ocorre por um acaso ou apenas por uma caprichosa inversão de valores, ainda que se expresse por ela. Esse ativismo é ideologicamente orientado, no sentido de estar em conformidade e alinhado com todas as pautas da esquerda globalista internacional. Ele tem uma base cultural, que se origina em décadas de marxismo cultural nas instituições universitárias brasileiras, incluindo os cursos de direito.

Essa pauta globalista de esquerda que o ativismo judicial abraça comporta itens como a defesa e a proteção aos criminosos, a abertura de fronteiras e o enfraquecimento da soberania de cada nação, a liberação generalizada do aborto e a legalização de todas as drogas, a imposição de ideologia de gênero na educação de crianças, a aceitação passiva da invasão islâmica por meio de políticas imigratórias, entre outros.

O ativismo ideologicamente orientado que observamos no judiciário não se restringe à suprema corte e se espalha por todas as instâncias inferiores da justiça, e pode ser constatado em inúmeros episódios. Na capital paulista, a justiça proibiu a prefeitura de apagar pichações sem antes obter a autorização de um certo conselho de patrimônio histórico, formado por pessoas não eleitas e cujos integrantes a esmagadora maioria dos paulistanos sequer sabe o nome. Em Belo Horizonte um juiz decidiu que existe vínculo empregatício entre motoristas do Uber e a empresa que criou o aplicativo.

No Espírito Santo, a justiça estadual determinou que as empresas precisam justificar na justiça os motivos para dispensar um funcionário. E há poucos dias no interior de São Paulo, um casal de traficantes foi preso em flagrante numa abordagem policial por estar em posse de um grande volume de drogas. Após ser levado à polícia federal e autuado em flagrante por tráfico de drogas, o casal foi liberado por decisão de um juiz que alegou que ambos haviam sido molestados pela abordagem policial. O episódio é narrado no vídeo abaixo pelo deputado estadual paulista Coronel Telhada.

O que existe de comum em todas essas decisões judiciais, algumas flagrantemente ilegais e inconstitucionais, é uma clara orientação ideológica no sentido de proteger criminosos, interferir nas relações privadas de trabalho, e proteção a uma suposta contra-cultura representada pelo vandalismo dos pichadores. Essa decisões fazem com que na prática o país passe a ser governado em determinadas áreas não por governantes escolhidos pela população, mas por integrantes não eleitos do estamento burocrático comprometidos em impor suas concepções socialistas a toda a sociedade.

#CriticaNacional #TrueNews
 

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  • Guilherme Socias Villela
  • 16 Favereiro 2017


Municípios, Estados, União e sociedade brasileira. Todos em dificuldades. Em crises que não começaram recentemente. Em geral, suas causas têm origem nos governos populistas. Federais e estaduais. Isto posto, diga-se que alguns dirigentes municipais vêm afirmando que vão solucionar problemas financeiros públicos através de parcerias públicas privadas (PPPs – public private partnerships), que seriam o condão para resolver problemas. (Mas dizer que vão calçar uma rua urbana através de uma PPP não tem sentido.)

Ocorre que há confusão entre terceirização, concessão e PPPs.

A terceirização se dá quando uma instituição, por exemplo, fabricante de produtos metalúrgicos, decide encomendar, de outra empresa, refeições para seus funcionários. Isso escapa à sua vocação – além de elevar custos marginais. É quando terceiriza essa função. A concessão ocorre quanto um ente estatal outorga autorização para a gestão, por exemplo, de uma rodovia como a freeway. Em termos técnicos, trata-se de um contrato de meios (outputs).

As PPPs, enfim, objetivam serviços colocados aos usuários. Trata-se de um contrato de resultados (outcomes). Alguns exemplos: a construção (por vezes a administração) – de hospitais, escolas, usinas elétricas, presídios, conjuntos habitacionais, museus e projetos de inovação.

Alguns afirmam que as PPPs são novidades da era britânica de Margaret Thatcher. Mas não são novidades no Brasil: o jovem monarca D. Pedro II assinou uma PPP com empresa do gaúcho (de Arroio Grande) Barão de Mauá para a construção e administração da primeira ferrovia do país (Rio- Petrópolis, 1854). O governo então assegurava aos investidores da ferrovia rendimento anual de 5%. Ocorrendo rendimento inferior, o governo pagaria a diferença. No caso, os rendimentos chegaram a 7% anuais – e o governo não necessitou desembolsos financeiros. Isto é uma PPP!

Num tropo, hoje se pode dizer que a centenária PPP de D. Pedro II inverte a metáfora bíblica (Mateus, Marcos e Lucas): vinhos velhos em odres novos.


*Economista, ex-prefeito de Porto Alegre

gsvpoa@gmail.com

 

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  • Alan Ghani
  • 16 Favereiro 2017

 


((Originalmente publicado por InfoMoney)

Certamente este tema causa muita polêmica tanto na direita quanto na esquerda. Muitos na esquerda dizem que o PT não é comunista, ou socialista, por ter se aliado ao grande capital e favorecido empreiteiras e banqueiros. Essa visão equivocada é compactuada, inclusive, por alguns formadores de opinião de direita, como fica evidente na fala do historiador Marco Antônio Villa (veja aqui). As divergências de opiniões sobre a posição ideológica do PT decorrem da falta de conhecimento do que é de fato o comunismo real. Para esclarecer essa questão, precisamos primeiramente entender o que é comunismo para depois concluirmos com mais clareza se o PT é ou não um partido comunista.

Não tenho dúvidas de que todos aprenderam no colégio que socialismo é a coletivização dos meios de produção promovida por proletariados que assumiriam o controle do Estado através de uma revolução para acabar com a exploração capitalista e entregar posteriormente o poder e os meios de produção expropriados ao povo (etapa final chamada de comunismo). De acordo com essa visão, o grande capital deveria ser combatido ao promover à exploração do trabalho e às injustiças da sociedade. Vendiam o comunismo como um movimento bem intencionado, omitindo a realidade de miséria e de mais de 100 milhões de mortes. Diziam também também que o movimento comunista acabou com a queda do Muro de Berlim, atribuindo o seu fim ou aos EUA ou aos desvios cometidos pelos seus líderes que se distanciaram da cartilha marxista original.

Em suma, o aluno sai do colégio com a visão de que comunismo é bom, é contra o grande capital, nunca existiu de verdade - apenas tentativas mal sucedidas - e acabou após a queda do muro de Berlim, sem chances de retornar. Assim, muitos, baseados nos seus conhecimentos de colégio (ou de universidades militantes), argumentam cheio de razão que o PT não é comunista, seja porque é aliado do grande capital, seja por acreditar que este regime acabou sem riscos de voltar.

O primeiro erro desse argumento advém de uma definição simplista – para não dizer mentirosa - do que é o comunismo real. O comunismo real não é um sistema econômico, mas um movimento político totalitário que tem como objetivo o controle absoluto da sociedade civil sob a justificativa “bem intencionada” da socialização dos meios de produção, a qual é impossível ocorrer na prática, conforme demonstrado pelo economista prêmio Nobel Ludwig von Mises (Olavo Carvalho, 2014 – veja excelente artigo sobre o tema aqui). De outro modo, o comunista de hoje não visa à destruição do modo de produção capitalista, mas busca exercer o controle (poder) absoluto sobre a sociedade civil, ao mesmo tempo em que é sustentado por ela através de fartos impostos e de uma burocracia infernal.

Para conseguir este objetivo, o comunista moderno precisa acabar com a democracia, a qual representa resistência a seus projetos totalitários, uma vez que, por definição, democracia passa pela independência de poderes (Aléxis Tocqueville). Mas para isso ocorrer, o comunista moderno não fala em revolução armada, mas prefere corromper as instituições democráticas por dentro, aparelhando o Estado com sua militância para agir de acordo com seus objetivos. Mais do que isso, o comunista moderno troca a Revolução de Karl Marx pela hegemonia cultural de Antônio Gramsci, ou seja, o controle da sociedade por meio dos valores esquerdistas passados nas escolas e na mídia devidamente aparelhadas. A lógica é simples: para que revolução armada, quando é possível adestrar ideologicamente a sociedade de acordo com seus objetivos?

O segundo erro é acreditar que o movimento comunista acabou com queda do muro de Berlim e jamais retornará. O fato de um regime ter acabado não significa que ele não possa voltar adaptado a uma nova realidade. É evidente que dificilmente voltará nos moldes do comunismo soviético, mas é perfeitamente possível a instauração de regimes totalitários travestidos de pseudos democracias. Um exemplo? Basta olhar a Venezuela, a qual tem eleições livres e periódicas e empresas privadas. Será que por conta disso a Venezuela está mais próxima de uma economia de mercado, livre e democrática ou do comunismo? Mutatis mutandis, o nazismo acabou, mas será que suas ideias e suas atrocidades nunca mais voltaram na humanidade? Quem tem dúvidas, veja os assassinatos e torturas em massa promovida pelo ISIS contra judeus e cristãos. É um erro grosseiro acreditar que a história não poderá se repetir, assumindo novas formas, novos nomes dentro de uma nova realidade.

Terceiro, em qualquer regime comunista houve uma aliança entre os comunistas recém chegados ao poder e a classe empresarial. Foi assim com Lênin e com Stalin. Como explicar, na Rússia, o surgimento da noite para o dia de uma classe de milionários após a queda do regime comunista? Na China atual, o modo de produção capitalista convive em perfeita "harmonia” com uma ditadura comunista. Por exemplo, você pode comprar um carro, mas não existe oposição de ideias, o Estado controla o número de filhos que você terá - caso contrário é aborto compulsório (veja aqui) - e seu acesso à Internet (veja aqui).

Em resumo, concessões à economia de mercado não inviabilizam um projeto totalitário de poder (comunismo). É um erro monumental definir o comunismo apenas pela ótica econômica e não pela ótica política.

Agora, voltamos ao PT para responder a pergunta inicial do texto. Se confrontarmos a definição de comunismo com os fatos atuais, não há dúvidas de que o PT é um partido comunista. Por exemplo, o "Mensalão" e o "Petrolão" são exemplos claros da destruição da democracia por dentro a serviço de um projeto totalitário de poder. O primeiro com a criação de um congresso paralelo, o segundo na criação de um sistema de arrecadação partidária capaz de fazer o PT ter dinheiro para ganhar eleições até 2038, de acordo com o Ministro do STF, Gilmar Mendes (veja aqui). E por falar em STF, este foi devidamente aparelhado, ao aprovar uma reforma política que favorece apenas o PT (veja aqui) e ao melar qualquer tentativa de impeachment da presidente Dilma, abrindo caminho para "venezualização" do Brasil como observou o jornalista Felipe Moura Brasil (veja aqui).

Já o favorecimento do PT às empreiteiras exemplifica bem a aliança entre burocratas do poder e o grande capital, numa troca abjeta de propina por contratos lucrativos bilionários. Quem mais se favoreceu no lulopetismo: os "Marcelo Odebrechts" ou os pobres e a classe média que foram duramente atingidos pela forte crise econômica atual?

E como explicar a aproximação do PT com as FARCs colombianas, movimento revolucionário marxista que pratica terrorismo e tráfico de drogas? O contato do PT (Lula) com as FARCs é confirmada pelo próprio Hugo Chavez (veja aqui e aqui), pelo chefão da organização narcotraficante (veja aqui) e pela participação de petistas "ilustres" no Foro de São Paulo, o qual apoia abertamente o movimento revolucionário colombiano (veja aqui). Já no Brasil, o governo petista financia o MST, grupo que defende o socialismo e expropria terras e depreda laboratórios de pesquisa, inclusive, como o uso da violência (veja aqui).

No âmbito internacional, Lula e Dilma apoiam as ditaduras venezuelanas e cubanas (veja aqui e aqui). Mais do isso, o governo petista financia por meio do do BNDES projetos em países ditatoriais africanos, além de Cuba e Venezuela (veja lista de financiamentos aqui). Por que estes países são os escolhidos?

E quanto as tentativas de controlar à imprensa. Alguma semelhança com a China comunista? Relembre os casos aqui e aqui.

Se ainda resta dúvida sobre a ideologia e as intenções totalitárias petistas,veja aqui e aqui as próprias falas de Lula e José Dirceu, os quais confirmam a adoção de estratégias comuns para implementação do socialismo bolivariano (eufemismo para comunismo) no Brasil, colocando a soberania nacional abaixo das estratégias comunistas do Foro de São Paulo.

Diante de todas as fontes primárias colocadas neste texto, não dá para dizer que o PT é apenas um partido oportunista - seria muita ingenuidade. Vamos defini-lo corretamente: o PT é um partido comunista!

* Mestre e doutor em finanças pela FEA/USP

 

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