• Neemias Félix
  • 05 Favereiro 2017

 


É interessante (e revoltante) ver como o povo gosta de ser enganado. É curioso como a aparência das coisas suplanta a própria realidade, essa verdade dura de engolir. A hipocrisia transita a passos largos na política e as palavras melífluas embriagam e emprenham os ouvidos dos incautos que têm comichão nos ouvidos.

Analisemos dois homens e suas ações. O primeiro chama-se Barak Hussein Obama. Falso cristão, socialista, abortista, comprometido com os sodomitas e a agenda gay. Falsificou a certidão de nascimento. Junto com Hillary Clinton, criou o terrível ISIS, ou "Estado" Islâmico. Na canetada de saída do governo, deixou US$ 221 milhões para os terroristas palestinos. 82.288 é o número de imigrantes ilegais CRIMINOSOS soltos na sua administração. No rastro da tragédia do seu governo, deixou US$ 19,9 trilhões de dívida pública. US$ 1 trilhão é o aumento de impostos do ObamaCare em uma década.

Mas Obama é uma figura simpática e fascinante. É o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Quando desce a escada do avião, parece, ao mesmo tempo, um atleta e um artista; quando aparece nas entrevistas, tem gestos medidos, dá uma meia carreirinha, uns pulinhos, uma balançadinha no corpo, com um movimento característico dos antebraços. Fala como um ator. Palavras e olhares calculados, pausas, passadinhas de mão no rosto, engasgo na emoção. Um dandy, um smart man. Tudo falso, preparou-se para o cargo, é um típico representante do politicamente correto que tomou o mundo de assalto.

E o Trump? É o politicamente incorreto. Não se pode dizer que é um conservador encaixado nos dez princípios de Russell Kirk nem o cristão que produz "a cem por um" da parábola dos solos, mas toma decisões e atitudes saudavelmente conservadoras. Às vezes é grosso e parece truculento. Para piorar, é bilionário e branco seboso. Não tem papas na língua, diz o que pensa ali, na tampa. Bolsonaro perto dele é um poeta. A verdade mais pura e absoluta na sua boca pode parecer uma ofensa, uma blasfêmia. Uma simples frase como "eu amo as crianças" pode soar como uma intenção pedofílica. Não usa palavras doces para convencer ninguém, o que a Bíblia chama de blandícia, e não tem jogo de cintura, traquejo. Tem contra si o mundo da grande mídia que virou à esquerda, que se diz "progressista". Eu diria adernou.

Obama foi uma tragédia em dois mandatos, mas é elogiado; Trump já recebeu o julgamento antes mesmo de assomar ao trono da Casa Branca. Ninguém sabe ainda como será o futuro, uma administração essencialmente empresarial é uma novidade para o mundo. Trump pode acertar ou errar, não importa: o veredito é este: guilty.

 

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  • José Antônio Rosa
  • 04 Favereiro 2017


Está nas Escrituras, os mornos serão vomitados. É isso que está acontecendo com a Rede Globo. Seus repórteres e jornalistas são rejeitados em eventos da direita e da esquerda. Ou seja, tentam agradar a todos e não agradam ninguém. Essa é a história da maior empresa de comunicação do Brasil e América Latina que nos momentos mais cruciais da nação contribuiu para que tudo se tornasse pior.

Precisamos de uma imprensa e de jornalistas que tenham opinião, que não fiquem se escondendo atrás de uma alegada isenção que mais do que nunca está se revelando falsa. A grande mídia nacional mentiu antes, durante e espero que a sociedade não permita que continue mentindo.

Os tempos mudaram e estão à disposição de cada cidadão e da coletividade instrumentos que lhes permitem construir a própria história e testemunhá-la online com toda a humanidade sem precisar assistir a versão mentirosa no jornal das 20h. Chega de tentarem construir o país à imagem e semelhança de ideologias, de grupos de interesse ou da vaidade pessoal de algum "filho do Brasil".

Não é mais uma questão de coragem ou necessidade e sim de sobrevivência. Se não assumirmos a autoria da nossa história pessoal e social um belo dia simplesmente deixaremos de existir.
 

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  • Norberto Bozzetti
  • 04 Favereiro 2017

 

O crítico literário Jonathan Poole, em recente matéria que escreveu para o semanário South Weekly, afirma que algumas das famosíssimas peças de William Shakespeare teriam sido escritas, na realidade, por uma prima dele, que vivia em Hampshire. Segundo Poole, apoiado em recentes descobertas de historiadores ingleses, o bardo foi o canal de acesso de uma mulher criativa à autoria teatral, o que era inconcebível naquela época, naquela sociedade.

Foi também divulgado, em janeiro passado, pelo antigo dono da gravadora Trojan Records, que a conhecida banda de rock The Who, criadora de sucessos como Can´t Explain e My Generation, nunca existiu. O produtor musical Allan Mersey “inventou” esse grupo e gravou, em estúdio, com artistas free-lancers, composições de autores que buscavam um espaço para suas criações, colocando-as no mercado como gravações do grupo The Who. Para dar realismo à banda, Mersey contratou quatro rapazes para fazer as apresentações, onde o som era feito em play-back.

Documentos milenares, escritos por um tal Giges, descobertos em 2007, num vilarejo próximo a Pylos, no sudoeste da Grécia, colocam por terra a notável façanha de Fidípedes, narrada por Heródoto. Aquele militar grego teria corrido de Maratona a Atenas, para anunciar a vitória na batalha contra os persas. Após a notícia, teria caído morto, por exaustão. Os documentos agora encontrados narram que, diferentemente do que escreveu Heródoto, a notícia daquela notável vitória teria chegado a Atenas, passando por aquele local, muitos dias depois da batalha, trazida pelo vitorioso general Milcíades e por seus comandados.

É reduzidíssimo o número dos que sabem que uma das mais visitadas obras de arte do mundo, a tela chamada de Mona Lisa, ou La Gioconda, exposta no Museu do Louvre, é a terceira versão da obra-prima de Leonardo da Vinci, e a de menor qualidade artística. Das duas Mona Lisas iniciais, pintadas por da Vinci, uma – a principal - se perdeu nas convulsões sociais da Revolução Francesa. A segunda foi roubada, em 1911 – e nunca mais encontrada. A terceira versão não seria de Leonardo, mas pintada por um grupo de artistas italianos, naquele início do século vinte, a partir das muitas imagens impressas disponíveis, sendo apresentada como a que fora roubada. É esta a tela hoje exposta no Louvre e vista por multidões de visitantes.

As interessantes – e chocantes - informações acima, como boa parte das novas revelações históricas que aparecem a todo momento, na mídia mundial, têm algo em comum: foram forjadas. Nunca existiram Jonathan Poole, South Weekly, a prima escritora de Shakespeare, Allan Mersey, Giges, os citados documentos achados no vilarejo grego ou a terceira Mona Lisa. É tudo pura invenção minha, gerada algumas horas atrás.

Contudo, existiu a banda The Who e as canções citadas foram gravadas por ela; existe a cidade de Pylos no sudoeste grego e Milcíades foi, de fato, o comandante grego na batalha de Maratona; e a tela Mona Lisa foi, realmente, roubada em 1911, ficando por longo tempo desaparecida. Aí está o perigo: a mentira mesclada com a verdade pode se tornar muito mais verossímil do que a própria verdade. E imensamente instigadora da fantasia humana.

As quatro “descobertas” citadas no início desse texto foram engendradas, hoje, por mim, E, para isso, me vali do estilo que caracteriza boa parte das ”revelações” que, a cada dia em maior número, chegam para impactar as pessoas: com alguma fundamentação histórica, nomes e fontes inventados e um tom chocante de “desmistificação”. Textos assim tendem a alcançar boa repercussão, conquistando adeptos – até apologistas - das mentiras ali apresentadas.

O que preocupa é o gosto popular por notícias desse tipo e a falta de investigação mínima sobre a procedência das afirmações que as pessoas absorvem. Qualquer um - e qualquer veículo de comunicação - pode trazer a público afirmações sensacionalistas; como, por exemplo: “os faraós eram seres alienígenas colocados na Terra para orientar o desenvolvimento civilizatório dos humanos”; “a primeira embarcação que atravessou o oceano para chegar a América era de navegantes hititas, impulsionada por um tipo de energia misteriosa, treze séculos antes de Cristo”; “o enigmático Nostradamus previu que, depois do ano 2000, duas gigantescas torres seriam derrubadas por um príncipe do oriente, de turbante e longa barba, valendo-se de gigantescas aves de fogo”; “o naufrágio do Titanic não se deveu ao choque do navio com um iceberg mas, de fato, a um torpedo lançado por um submarino alemão, em preparação ao que viria a ser a primeira guerra mundial”. Tais afirmações rendem best sellers. Coisas assim fascinam a imaginação de muitas pessoas. E abrem caminho para algumas operações de marketing editorial, ideológico ou religioso. Com as mais variadas - e perigosas - intenções.

Da próxima vez que afirmações surpreendentes, de fontes discutíveis, chocarem você, avalie se não estão sendo usadas ali a manipulação e a falsificação de fatos, para colocar em cheque seus valores e suas convicções, com propósitos velados. Cuide para não entregar seu dinheiro, sua mente ou seu coração por informações desse tipo.

 

O autor, prof. Norberto Bozzetti, escreveu este instigante artigo em 2009.
 

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  • Gilberto Simões Pires
  • 03 Favereiro 2017

(Publicado originalmente em pontocritico.com)

 

REALIDADE BANAL
Mais do que sabido e comprovado, o povo do nosso sofrido Brasil é um dos países do mundo todo que melhor convive com o ABSURDO. Como bem diz J.R.Guzzo, colunista da revista Veja, aceitamos a ABERRAÇÃO como uma realidade banal do dia a dia. Simples assim.


SUI GENERIS
Ora, tudo aquilo que é considerado banal significa que pode acontecer a qualquer momento. No nosso país, entretanto, até a banalidade é algo -sui generis-, até porque certas ABERRAÇÕES acontecem várias vezes no mesmo dia.


PALCO DE ABERRAÇÕES
Ontem, por exemplo, quando foi escolhido o novo presidente do Senado e em todos os Estados foram escolhidos os presidentes das Assembleias Legislativas, vários palcos de ABERRAÇÕES foram montados sem a mínima objeção da imbecilizada sociedade brasileira.


O QUE MAIS IMPORTA
O que mais chama a atenção nesta banalidade é que dentre aqueles que se candidatam aos mais diversos cargos do setor público, o que menos é levado em conta na escolha é a capacidade para administrar. Têm maiores chances de se eleger aqueles que ostentarem nos seus currículos, com letras garrafais, que estão sendo investigado por atos de corrupção e/ou desvio de dinheiro dos pagadores de impostos.

CURRÍCULO
Ontem, por exemplo, por 61 votos favoráveis e apenas 10 contrários e 10 em branco, Eunício de Oliveira foi eleito presidente do Senado. Eunício, que passa a ocupar o lugar do suspeitíssimo Renan Calheiros, pelo que diz o seu currículo já foi citado por dois delatores da Operação Lava Jato.
1- em 2016, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que pagou R$ 2,1 milhões em propina ao parlamentar.
2- também no ano passado, o ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas Nelson Melo declarou que repassou R$ 5 milhões para a campanha de Eunício ao governo do Ceará por meio de contratos fictícios.
Isto sem falar que o ex-senador Delcídio do Amaral o citou os termos da delação premiada na Operação Lava Jato homologada em 15 de março de 2016 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Delcídio o acusa de corrupção.


MST NA PRESIDÊNCIA DA ALERGS
Para confirmar que o Brasil é o país das ABERRAÇÕES, e para comprovar que coisas do tipo podem acontecer várias vezes no mesmo dia, ontem os deputados gaúchos, à exceção do valoroso Marcel Van Hattem, elegeram para presidente da Assembleia Legislativa do RS, o petista Edegar Pretto. Para quem ainda não sabe, Edegar Pretto OSTENTA, no seu currículo, que nada mais é do que o representante do MST no Parlamento do RS. Pode?
 

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  • Tradução de Mila Kette
  • 03 Favereiro 2017



Presidente da Suprema Corte, Juiz Roberts; Presidente Carter; Presidente Clinton; Presidente Bush; Presidente Obama; meus concidadãos dos Estados Unidos da América; e cidadãos de todo o mundo; muito obrigado.

Nós, cidadãos americanos, nos unimos hoje num esforço para reconstruir nosso país e restaurar a esperança para todos nós. Juntos determinaremos os rumos da América e do mundo nos anos que virão. Enfrentaremos desafios, mas teremos êxito.

A cada quatro anos, nos reunimos nessa escadaria para realizar essa transferência pacífica e ordeira do poder e agradecemos ao Presidente Obama e Primeira Dama Michelle, pela ajuda que nos ofereceram durante a transição. Eles foram magníficos.

A cerimônia de hoje, entretanto, tem um significado muito especial, pois hoje não estamos apenas transferindo o poder de uma administração para a outra, ou de um partido para outro—mas transferimos o poder de Washington, D.C. para vocês, o povo americano.

Por muito tempo um pequeno grupo na nossa capital desfrutou das benesses do poder, enquanto o povo pagou as despesas.

Washington prosperou, mas o povo não desfruta essa prosperidade. Políticos prosperaram, enquanto empregos deixavam nosso país e fábricas fechavam. O establishment se protege, mas não protege o povo. As vitórias deles não são as suas; os triunfos deles não são os seus; e enquanto eles celebravam na capital do nosso país, não havia motivo de celebração para as famílias em todo país.

Mas isso vai mudar—começando aqui e agora. Este momento pertence a vocês. Pertence a todos que estão aqui, todos nos assistindo através da América. Esse dia pertence a vocês. É a sua celebração. E esse país, Estados Unidos da América, pertence a vocês.

O que realmente importa não é que partido controla o governo, mas se o governo é controlado pelo povo. 20 de janeiro de 2017 será lembrado como o dia em que o povo retomou o controle da nação novamente. Os homens e mulheres esquecidos, não o serão mais. Todos os escutam.

Dezenas de milhões de pessoas se tornaram parte de um movimento histórico sem precedentes no mundo. No centro deste movimento uma convicção vital: que uma nação existe para servir seus cidadãos.

Os americanos querem boas escolas para seus filhos; vizinhanças seguras para suas famílias; e bons empregos para si próprios. São exigências justas e razoáveis, pessoas honestas. Mas para muitos dos nossos cidadãos a realidade é diferente: mães e seus filhos encontram-se isolados em áreas pobres nas cidades; fábricas abandonadas, como lápides, espalhando-se por esse país afora; um sistema educativo nadando no dinheiro, mas que não beneficia nossos jovem estudantes; e o crime e as gangues e as drogas, que têm ceifado tantas vidas, roubando nosso país de tanto potencial irrealizado. Essa carnificina vai acabar aqui e agora.

Nós formamos uma nação—e a dor deles é a nossa. Os sonhos deles são os nossos; e sucessos deles serão os nossos. Nós partilhamos um coração, um lar e um mesmo futuro glorioso.

O juramento que fiz hoje é de lealdade a todos americanos.

Por muitas décadas nós enriquecemos indústrias estrangeiras à custa da indústria americana; subsidiamos exércitos estrangeiros, permitindo o declínio da nossa potência militar; defendemos as fronteiras de outras nações recusando-nos a defender as nossas; e gastamos trilhões de dólares no exterior enquanto a nossa infra-estrutura se desmantelava.

Enriquecemos outros países, enquanto a riqueza, força e a confiança do nosso país desvanecia-se no horizonte. Uma a uma, fábricas fecharam e abandonaram nosso país, sem um pensamento em prol dos milhões de trabalhadores americanos desempregados. A riqueza da nossa classe média tem sido roubada e depois redistribuída pelo mundo afora.

Mas isso é passado. E agora vamos olhar apenas para o futuro. Nós, reunidos aqui hoje, anunciamos um decreto que será ouvido em cada cidade, em todas as capitais no exterior, em cada centro de poder. De hoje em diante, uma nova visão guiará nosso país. De hoje em diante vai ser América Primeiro.

Toda decisão relacionada a intercâmbio, impostos, imigração, relações exteriores, será tomada com o fim de beneficiar os trabalhadores americanos e suas famílias.

Precisamos nos proteger contra o problema causado por países que fabricam nossos produtos, roubam nossas empresas e destroem nossos empregos. Proteção criará prosperidade e força.

Eu lutarei por isso até meu último suspiro—e nunca, jamais os desapontarei. A América voltará a vencer, como jamais se viu. Vamos trazer empregos de volta. Vamos restaurar nossas fronteiras, nossa prosperidade. Restauraremos nossos sonhos. Construiremos novas estradas, rodovias, pontes, aeroportos, túneis e ferrovias, através dessa nação maravilhosa.

Vamos ajudar as pessoas em assistência social a encontrar empregos; reconstruiremos nosso país através do trabalho. Vamos seguir duas regras simples: Compre produto americano e empregue trabalhador americano.

Buscaremos a amizade e as boas relações com as nações do mundo—tendo em mente que cada nação tem o direito de colocar seus interesses em primeiro lugar.

Não desejamos impor nosso estilo de vida a ninguém, mas o exibiremos como um exemplo a ser seguido. Reforçaremos antigas alianças e formaremos novas—e uniremos o mundo contra o terrorismo islâmico, o qual erradicaremos completamente da face da Terra.

A pedra angular da nossa política será a dedicação absoluta aos Estados Unidos da América e, através da lealdade ao nosso país, redescobriremos a lealdade de uns para com os outros. Quando abrimos nossos corações ao patriotismo não sobra espaço para preconceitos.

A Bíblia nos revela o quanto é bom e agradável quando os filhos de Deus vivem juntos em união. Precisamos expressar nossos pensamentos francamente; debater nossas divergências de forma honesta; mas sempre buscando solidariedade. Quando a América está unida, ninguém consegue pará-la.

Não devemos ter medo—estamos e estaremos sempre protegidos. Nos protegerão esses homens e mulheres maravilhosos do nosso exército e polícia civil e, acima de tudo, seremos protegidos por Deus.

Por fim, temos que pensar grande e sonhar maior ainda. Na América compreendemos que uma nação só permanece viva enquanto se esforça.

Não mais aceitaremos políticos que só falam e não agem—reclamando sempre, mas sem agir. Acabou-se o tempo da conversa fiada.

Não permitam que ninguém os convença que algo é impossível. Não há desafio que resista o coração e o espírito de luta da América. Não falharemos. Nosso país vai florescer e prosperar novamente.

Estamos no início de um novo milênio, prontos para desvendar os mistérios do espaço; para liberar a Terra das misérias causadas por doenças; e dominar energia, indústrias e tecnologias do futuro.

Novamente o orgulho nacional moverá nossas almas, herguerá nossas cabeças e acabará com as divisões que nos separam.

É tempo de recordar aquela verdade antiga que nossos soldados jamais esquecerão: não importa se somos negros, brancos ou mestiços, todos vertemos o mesmo sangue vermelho dos patriotas, todos gozamos das mesmas liberdades gloriosas, e todos saudamos a mesma grande bandeira americana.

Tenham crianças nascido na grande Detroit ou nas imensas planícies do Nebraska, ao erguerem os olhos vêem o mesmo céu noturno, seus corações batem com os mesmos sonhos e receberam o sopro da vida do mesmo Criador.

Portanto, aos americanos em todas as cidades, próximas ou distantes, pequenas ou grandes, de montanha a montanha, de oceano a oceano, ouçam essas palavras: vocês nunca mais serão ignorados. Sua voz, suas esperanças e seus sonhos definirão o destino da América. E sua coragem, bondade e amor nos guiarão nesse caminho a percorrer.

Juntos faremos a América Forte Novamente. Faremos a América próspera novamente. Faremos a America orgulhosa novamente. Faremos a América segura novamente. Sim, juntos faremos com que a América seja grande novamente.

Muito obrigado, Deus os abençoe, Deus abençoe a América.
 

Tradução Mila Kette. Brasileira, radicada nos Estados Unidos, a tradutora registra que procurou manter o estilo enxuto usado por Donald Trump em seus discursos. Esse estilo foi um dos motivos de atração para os eleitores norte-americanos.

 

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  • Thiago Kistenmacher
  • 03 Favereiro 2017

 

(Publicado originalmente em www.institutoliberal.org.br)

Não sei aonde essa epidemia politicamente correta vai parar. Quem conserva o mínimo de sanidade fica revoltado quando se depara com o tipo de estupidez sobre a qual discutiremos a seguir. Mas vamos lá, novamente, analisar a paranoia publicada esta semana pelo Daily Mail em matéria intitulada Don’t call pregnant patients ‘mothers’: Doctors are banned from using the word over fears it will upset those who are transgender [Não chame as pacientes grávidas de “mães”: Médicos são proibidos de usar a palavra temendo que ela ofenderá os trangêneros]. É a liberdade sendo decapitada na guilhotina da linguagem politicamente correta.

Segundo o jornal britânico, os “médicos têm sido avisados para não chamar mulheres grávidas de gestantes porque isso pode ofender os transgêneros”. Ademais, de acordo com o mesmo jornal, agora as mulheres terão que ser chamadas somente de “pessoas grávidas” para que, conforme a matéria, possamos “celebrar a diversidade”. Será mesmo que querem celebrar a “diversidade” ou acabar com ela? Não acho que neutralizar tudo, transformar tudo em “gênero neutro” é celebrar a diversidade. Ao contrário, essa paranoia não passa de uma tentativa autoritária de uniformizar a humanidade e, por isso mesmo, subtrair toda sua complexidade natural. Querem na verdade neutralizar a diversidade de que tanto falam.

O jornal informa também que o desvairado alerta foi publicado num livreto chamado A Guide To Effective Communication: Inclusive Language In The Workplace [Um guia para uma comunicação eficaz: linguagem inclusiva no ambiente de trabalho]. Mais uma palavra mágica: “Inclusiva”. Em nome do “inclusivo” e da “diversidade” a humanidade caminha para a sua própria destruição como espécie. O mesmo “guia” aponta: “Podemos incluir homens trans que podem engravidar dizendo ‘pessoas grávidas’ em vez de ‘gestantes’”. O que diria Darwin desse salto “evolutivo”? Em que estágio da seleção natural estaria e espécie humana politicamente correta? Que mundo mesquinho, frágil, ressentido!

E sabe por que isso está acontecendo? Porque Hayden Cross, um britânico – ou britânicx? – de vinte anos e que nasceu mulher, está se transformando num “homem” e quer engravidar. Isso fará com que ele seja o primeiro “homem” britânico a dar a luz. Que insanidade!

Além disso, como se abordasse uma novidade, o “guia” citado acima aponta que “A grande maioria das pessoas que tem engravidado ou dado á luz são identificadas como mulheres”. Queriam que fosse o que, dinossauros? É para rir ou para chorar? Mesmo que o transgênero diga que é homem, ele – ou ela – só engravida por ser biologicamente preparada para a gestação. Homens não nascem preparados para a gestação, simples assim. Ou alegar isso é transfobia?

Sorte nossa que nem todo mundo perdeu a sanidade – por enquanto. Laura Perrins, que faz campanha contra este tipo de demência disse o óbvio ululante: “Como todo médico sabe, somente mulheres podem ter filhos. Dizer o contrário é ofensivo e perigoso. Isso irá ofender todas as mulheres do país, e é um exemplo de uma maioria de mulheres sendo insultada por uma minoria minúscula de pessoas”. Ficou claro ou é preciso desenhar? Num mundo onde loucuras das mais variadas são levadas a sério, falar o óbvio é insanidade e, claro, preconceito. Possivelmente Laura Perrins está sendo acusada de “transfobia”. Provavelmente é disso que será acusado o conservador Philip Davies por afirmar que esta ideia é “completamente ridícula” e indagar: “Se você não pode chamar uma mulher grávida de gestante, então o que o mundo está se tornando?”

Como se todas essas alucinações não bastassem, o Daily Mail aponta que o referido “guia também diz aos médicos que eles não devem usar os termos ‘homem nascido’ ou ‘mulher nascida’ em relação aos trans, pois essas frases são ‘redutoras e simplificam demais um sujeito complexo’”. Também não devem usar “biologicamente masculino” ou “biologicamente feminino”, porque poderia ofender os ressentidos. Acrescido a isso também há o fato de que, se por um lado aqueles que nasceram homens, mas se transformaram em mulheres, deverão ser acomodados nas mesmas enfermarias das mulheres, por outro, as mulheres que se tornaram homens deverão ser acomodadas nas enfermarias dos homens.

Além do que, a matéria também trata de questões tais como a necessidade de banheiros sem gênero, toalhas para homens trans em banheiros masculinos, implicação com o sobrenome que poder ser considerado “patriarcal” por levar o nome do pai, etc. Mas uma das coisas mais estúpidas de tudo isso é começar, como está acontecendo nos Estados Unidos, a utilizar o termo “chestfeeding” no lugar de “breastfeeding” porque mulheres que se transformam em homens não têm mais seios a partir do momento em que mudam de sexo. As parteiras, como informa o Daily Mail, “estão também sendo orientadas a usar termos como ‘buraco da frente’ em vez de ‘vagina’ e ‘janela de nascimento’ no lugar de ‘cesariana’”, pois os transgêneros podem se ofender. Essa gente realmente não sé dá conta do ridículo, do relativismo, do autoritarismo que defendem! Estão tentando controlar o mundo, confundir tudo. Como disse o bispo católico de Portsmouth: “Isto é Orwelliano, não é? Outro exemplo de pessoas tentando controlar nossos pensamentos e a forma de falarmos”. É bem por aí…

O politicamente correto está gerando uma prole mimada, ressentida, frágil e psicologicamente perturbada. É uma doença gravíssima que altera e confunde a existência. Pior ainda, o politicamente correto destrói os nervos, faz com que as pessoas que ainda conservam qualquer sanidade adoeçam.

Nesses momentos a gente lamenta a inexistência de um botão para “resetar” a humanidade. O vírus politicamente correto parece ter contaminado todo o nosso software de modo irrecuperável. Em Gênesis 6:6 encontramos o versículo: “Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração”. Hoje Ele deve estar arrependido por ter avisado Noé. Por isso talvez num próximo Dilúvio Ele não mande ninguém construir arca nenhuma… Em outras palavras, quem sabe da próxima vez que Deus tentar corrigir a estupidez humana pense que a melhor solução seja pressionar “delete”.

 

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