Viver ou morrer
Não passa do constante crer.
Da fé a ser confirmada,
Daquilo que o olho não vê,
Ou daquiloutro com que a Alma inflamada,
Aquece todo o ser.
Rir do viver ou morrer
É arte que a vida nos faz aprender.
Chorar de morrer ou viver
É cultuar tudo o que sabemos não ser nosso,
Disparar em vão os rios salobres que marcam o rosto,
E molham a camisa do tipo iludido,
Crente de ter perdido o que jamais foi seu.
Aquilo que nunca foi possuído.
Viver é morte em certa medida.
Morrer é vida em todas as medidas.
A vida é dúvida.
A morte, certeza.
A morte é aspereza.
A vida, leveza.
Morte sem vida, não há.
Vida sem morte, não tem sentido.
Pelo senso geral,
Morte é treva.
E vida, luz.
Aos olhos do sábio, morte é o início do túnel que leva à luz.
E a vida?
Bom...
Para ele, vida é para ser vivida!
Uma linda estrada que desvela o final do princípio.
Um sopro que se perde no ar.
Um vento que, quando não ventado,
Se perde no caminho áspero,
Da segurança de quem não vive.
Viver ou morrer?
Morrer ou viver?
A ordem importa para os que buscam felicidade.
Façamos, pois, do jeito que o Criador ordenou:
Viver para morrer!
Morrer para viver!
Queiramos, com a vida, crescer!
E mereçamos uma boa morte,
Na firme esperança de que o morrer não passa do viver.
Do porvir.
Do início de tudo.
Harley Wanzeller. 01.08.2019
Li dois artigos de colunistas de dois grandes jornais, um de Porto Alegre e outro de São Paulo. Agora fraternos intelectuais!
Chega ser hilário e faz extrapolar qualquer senso mínimo de tolerância. Mesma temática em ambos artigos: brasileiros estão cada vez mais egoístas e intolerantes com ideias e visões de seus semelhantes que expressam opiniões opostas. Até aí tudo bem. Porém, irônico é constatar que os mesmos articulistas, até poucas semanas atrás, continuavam a escrever palavras inseridas em discursos que justamente não admitiam quaisquer tipos de contrapontos.
Nada anormal para adoradores intransigentes da ideologia vermelha. Palavras com significados pervertidos a fim de justificar e falsear o real, a partir de suas "segundas realidades". Viva a inteligência e cultura intelectual! Como são eles brilhantes na retórica e estilo rebuscado, com seus costumeiros chavões e narrativas doutorescas, sequestrando a realidade! Impingem aos leitores suas mentiras apaixonadas, manifestando arrogância intelectual, ditadura de suas verdades e superioridade moral.
Agora desejam diálogo? Quem lê atentamente suas falácias narrativas, tantas vezes repetidas, percebe-os intolerantes a outras visões da realidade vivida, no entanto, tornam-nas uma "verdade" para seus camaradas e seguidores incautos.
Como Adam Smith apontou em "Teoria dos Sentimentos Morais", o comportamento humano é guiado por nossa interação imaginária com um "espectador imparcial", nosso árbitro interno. É esse "outro eu" que orienta-nos quanto àquilo que é moralmente certo ou errado. Funciona como se o sujeito saísse de si e enxergasse como seus atos são avaliados pelos outros. Até mesmo um eventual egoísmo e amor-próprio não deveriam resistir aos julgamentos morais realizados pelos olhos dos outros. Nosso senso moral é, sem dúvida, formatado e influenciado pela aprovação ou rejeição por parte dos outros.
O espectador imparcial é como se fosse a consciência, "acima" do comportamento, a indicar aquilo que é certo ou errado. Ah como é distinta da "liberdade" do tudo é permitido, em que cada um age de acordo com seus caprichos ideológicos!
O que impressiona em ambas retóricas coloradas, é a alusão à premência de diálogo e alteridade. Mas quem ainda desconhece que essa religião política tem lutado ditatorialmente pela edificação da sociedade utópica, em que os meios justificam os fins? Tais intelectuais explanam seus autoenganos sistemáticos com mentiras e ilusões alinhadas a segunda realidade, imaginária.
Poderíamos admitir até mesmo "distintas partes" da mesma verdade. No entanto, isso é muito diferente das falácias do discurso ideológico da perfeição humana. Basta analisar friamente a história da humanidade...
O que se percebe, é que o espectador imparcial pode não ser tão imparcial assim! Paixões ideológicas fazem com que interesses se sobreponham ao discernimento. Ideais ideológicos e bastardos entram em rotundo conflito com normas e "regras gerais" da moral de consensada "desordenadamente" na sociedade.
A religião política implica esse nefasto autoengano consciente, fraqueza fatal da humanidade. São deformidades daqueles que se utilizam de sofismas de bondade e igualdade para com a coletividade, que convencem seus seguidores de que a coisa errada é a certa!
Embora supostamente queiram diálogo, a própria ideologia professada é refratária ao contraditório. Não se trata de ser intolerante e avesso ao diálogo e ao contraditório. Como tais intelectuais sempre defenderam o indefensável, isso por si só incita a justa indignação pelo mal que tais palavras e comportamentos têm causado aos outros cidadãos brasileiros e à nação.
O viés ideológico pauta o discurso e comportamento de uma trupe que sempre buscou exclusivamente seu proveito próprio.
Compulsoriamente, creio que os cidadãos pensantes devem, cada vez mais, estar vigilantes e críticos para julgar com discernimento as palavras de conhecidos adoradores de ideologias que desejam condicionar o pensamento das pessoas sobre as mais variadas temáticas econômicas e sociais.
Quem não sabe que na batalha cultural permanente, especialmente empregada por meio da mídia e nas universidades, intelectuais se enganam conscientemente por meio de seus próprios sofismas e, desafortunadamente, continuam a ludibriar seus mais tolos seguidores?
Julgamento sim! Somente com judicioso julgamento é que a sociedade conseguirá "filtrar o certo", a fim de honrar pessoas que, de fato, merecem, em detrimento de farsantes que tornam o ambiente brasileiro cada vez menos civilizado.
Alex Pipkin, PhD
Organização em atividade há quase trinta anos, o Foro de SP é novidade na imprensa brasileira
O universo das redações de jornal é dos mais limitados que existe: se não esta na pauta, logo não existe. O imperativo categórico das editorias é ocultar tudo o que não reforce a narrativa de esquerda (com honrosas e raríssimas exceções que confirmam a regra). Na história dos vexames da imprensa, história recheada de dados, talvez um dos mais constrangedores seja a ocultação, por mais de duas décadas, da existência do Foro de São Paulo.
Já nos anos 90, Olavo de Carvalho alertava sobre o que se discutia nas internas do Foro. Fato consumado: a primeira década do novo milênio foi dominada politicamente pela esquerda, que ascendeu ao poder em praticamente todos os países da América Latina. Olavo foi voz solitária nesse período. Ao tentar prevenir sobre a extensa organização do Foro, envolvendo a nata do crime organizado, Olavo foi tratado pela turma das redações (que vê o mundo pelo cabresto ideológico) como um lunático.
Com a chegada das redes sociais, em meados dos anos 2000, e a disseminação mais ampla das informações, ficou difícil encobrir a existência do Foro. Vale ressaltar, mais uma vez, o papel fundamental de Olavo de Carvalho nesse episódio. Em 2002, em artigo publicado no jornal Zero Hora, Olavo comentava a íntima relação entre narcotráfico e os partidos de esquerda dentro do Foro.
"Que há uma articulação política entre Hugo Chávez, Fidel Castro, as Farc e a esquerda brasileira, por exemplo, é algo que ninguém pode negar, pois essa parceria foi afirmada e reafirmada vezes sem conta pela própria esquerda, seja no Foro de São Paulo, discreta reencarnação do Comintern, seja, mais espetaculosamente, nos dois Fóruns Sociais Mundiais de Porto Alegre."
O Jornal O Globo publicou, essa semana, uma reportagem falando do Foro de São Paulo, organização que até outro dia era invenção de supostos radicais de direita. Como toda brilhante matéria de O Globo, nada ali faz muito sentido. O texto tenta minimizar a influência do Foro e dizer que o guru da direita [sic] Olavo de Carvalho deu início aos "ataques" contra a organização. Trazendo analistas imparciais, todos de extremíssima esquerda, O Globo cumpre seu papel de desinformar e corrobora sua atual posição de credibilidade quase nula junto à população.
A estagiária que assina a matéria diz: "houve uma crise de identidade quando os partidos do Foro começaram a ganhar as eleições e assumir governos." Claro que isso foi mero acaso. E é mero acaso também que todos esses governos são endemicamente corruptos. No Brasil, o capo da quadrilha, Lula, está preso e na Venezuela, exemplo fidedigno da idéia do Foro, vive à míngua, com sua população passando fome.
O que fica evidente é que já que não se pode mais esconder sua existência, transforma-se a organização, que quase assaltou a América Latina inteira, numa quermesse de fim de mês.
*Publicado originalmente em https://sensoincomum.rg
Meu querido amigo Percival Puggina publicou ontem interessante provocação no Facebook:
“Simples como isto: eu não repito aquilo que petistas e assemelhados dizem. A pauta deles não é a minha”.
Assim que a li, lembrei-me de pequeno texto que escrevi em 19 de fevereiro de 2014, quando a derrota da esquerda ainda parecia um sonho distante:
“O primeiro lugar de onde o PT precisa ser derrubado é do seu cérebro. Pare de ter todo o seu pensamento pautado o dia inteiro pelo que o PT fez ou deixou de fazer, pelo que o petista disse ou deixou de dizer. Comece a ter ideias próprias, a defender a própria agenda!
O primeiro passo para a liberdade política é escapar à dominação mental."
Num país devastado por mais de uma década de petismo, é natural que as pessoas não consigam pensar muito além do que podemos chamar de “pauta negativa”, isto é, o conjunto das coisas que não queremos mais. Queremos escola sem partido; queremos universidades sem petismo; queremos uma economia sem tanta intervenção e burocracia; queremos veículos jornalísticos sem patrulhamento politicamente correto; queremos uma vida social sem policiamento ideológico.
São desejos absolutamente justos e, até, meritórios. Porém, não são suficientes, porque precisamos decidir o que queremos pôr no lugar das coisas que não mais desejamos!
Afinal: o que queremos, para além da pauta negativa? Por exemplo, que tipo de…
• …universidade queremos?
• …economia queremos?
• …sociedade queremos?
• …política de Ciência e Tecnologia queremos?
• …sistema escolar queremos?
• …Estado queremos?
• …combate à criminalidade queremos?
• …cidades queremos?
• …política ambiental, política externa, sistema judiciário, polícia, serviços públicos, empresas privadas… Queremos?
Todos esses temas precisam ser avidamente discutidos por todos os cidadãos de bem. O país necessita urgentemente pensar, discutir, experimentar e corrigir soluções e modelos próprios que reflitam nossos valores, expectativas e anseios. Em poucas palavras: de alternativas concretas que se manifestem sob a forma de leis, programas de governo e políticas de Estado.
Essa tarefa só será possível rompendo as algemas mentais que nos escravizam à pauta jornalística imposta por universidades e veículos de comunicação infestados por esquerdistas. Urge sair dessa postura defensiva, limitada a responder e “refutar” absurdos e mentiras. Afinal, décadas de domínio esquerdista no campo intelectual criaram uma estrutura industrial de produção de absurdos e mentiras. Mal refutamos uma delas, surgem mais dez, num fluxo diário ininterrupto, escravizando as inteligências à morbidez de uma pauta que nos é alienígena.
Liberte sua mente do noticiário. Leia-o, informe-se, refute o quanto for necessário, mas não se satisfaça. Use sua inteligência para imaginar, propor, discutir alternativas e soluções. O governo Jair Bolsonaro já deu provas bastantes de que está aberto a contribuições dos que sinceramente desejam consertar nosso país dos estragos provocados pelo petismo. Não percamos esta janela de oportunidade, continuando a agir como se o PT ainda estivesse no poder.
*O autor é mestre em Administração, editor de livros educativos no Projeto Vias Clássicas – Valorizando o Conhecimento.
IMPACIENTE E INDIGNADO
Se o leitor já estava impaciente com o atraso da REFORMA DA PREVIDÊNCIA (que ainda carece de aprovação em 2º turno na Câmara Federal), ao tomar conhecimento do acordo feito entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet, que concordaram em jogar a votação em plenário do Senado para o mês de OUTUBRO, aí é juntar IMPACIÊNCIA com INDIGNAÇÃO.
SEM SENSO DE URGÊNCIA
Ora, jogar o que é URGENTE para o final de 2019 (isto se a PEC não sofrer novas mutilações) é a demonstração clara de que a maioria dos nossos deputados e senadores tem enorme PRAZER em manter o DOENTE BRASIL (representado pelos pagadores de impostos) na UTI, em estado de penúria e grande sofrimento.
2019 ESTÁ PERDIDO
Este acordo, que muda o prazo anteriormente definido para SETEMBRO, faz com que o início do período que poderia melhorar a terrível situação FISCAL do nosso empobrecido Brasil fique para 2020. Ou seja, o que de fato resultou o acordo promovido por Alcolumbre e Simone é a PERDA DEFINITIVA do primeiro ano do atual governo, em termos de melhora das CONTAS PÚBLICAS.
SUPERÁVIT SÓ EM 2023 - SE TUDO DER CERTO
Aliás, nesta questão é importante levar em conta o que disse hoje, de forma correta e incontestável, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida: mesmo com “tudo dando certo” no AJUSTE FISCAL que o governo pretende fazer, Jair Bolsonaro deve terminar o mandato com DÉFICIT PRIMÁRIO. Mais: “Só devemos voltar a ter SUPERÁVIT EM 2023”.
PRÓXIMOS QUATRO ANOS SEM ECONOMIA
Só em 2019, com as regras atuais, a PREVIDÊNCIA já garante um ROMBO na ordem de R$ 309,4 bilhões. No ano passado (2018), o ROMBO foi de R$ 288,8 bilhões. Mais: mesmo aprovada, apenas a REFORMA DA PREVIDÊNCIA (que nada tem de NOVA PREVIDÊNCIA), não vai trazer economia por pelo menos os próximos QUATRO ANOS, arrematou Mansueto Almeida.
POUCO CASO
Ora, diante deste tenebroso diagnóstico, que exige cirurgias imediatas e precisas, o que estamos vendo, infelizmente, é, além de desidratações nos textos, muito pouco caso com o doente, cujos sintomas são pra lá de conhecidos: milhões de desempregados, elevada carga tributária, déficit fiscal crônico, enorme burocracia, muitos privilégios e, pasmem, pouca pressa. Pode?
Desde 9 de junho, Glenn Greenwald vem publicando no seu site IntercePT Brasil antigas e hackeadas conversas entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Hackers, que chamei de ciberpiratas são criminosos que se escondem na tenebrosa deepweb de onde cometem roubos de contas bancárias, de reputações, de conversas particulares, de intimidades Nesse submundo virtual estão também pedófilos que enviam pornografia infantil, chantagistas, terroristas, traficantes de drogas, de armas, de pessoas, enfim, tudo que não presta em termos humanos. E ninguém está livre deles.
O antro é protegido através de tecnologias sofisticadas e recentemente um jornalista descobriu um manual de hackers que ensina métodos para os facínoras não serem pegos.
Pois bem, são bandidos desse tipo que nutrem o site de Grenwald. Bandidos, mas entendidos em manipulação eles podem decodificar vozes para depois reproduzi-las de outro modo, numa outra fala. Alteram imagens, coisa já feita por qualquer um na Internet. Apossam-se de números de celulares e fazem ligações simulando serem os donos do aparelho. São, pois, manipuladores com fins criminosos e devem se comprazer em destruir pessoas.
A essa escória, que pode ser classificada como psicopata, se associou Greenwald no que foi seguido pela revista Veja, o jornal Folha de S. Paulo e outros mais, todos numa explicita e abjeta defesa do crime.
Existem, vários tipos de jornalismo como de informação, investigação, opinião, que são necessários e importantes. Mas tem também o que já foi chamado de “jornalismo marrom”, que é aquele da difamação, dos escândalos, das fofocas, dos chamados fake news nome moderno para mentira com a qual se tenta denegrir uma pessoa. Não há dúvida que o jornalismo de Greenwald se encaixa no tipo marrom.
Contudo, apesar de todos os cuidados o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho” foi preso. Seu elo com Greenwald ele disse ter obtido por meio de Manuela D’Ávila, ex-deputada do PC do B e vice do candidato derrotado do PT, Fernando Haddad. Foram também presos Gustavo Henrique Elias Santos. Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques ou seja, a quadrilha completa.
Com a certeza da impunidade “Vermelho” tem um perfil no Twitter de onde achincalhava e provocava o ministro Moro. Também ofendia o presidente da República que chamou de cretino. E quando foi preso disse, com a desfaçatez dos psicopatas que além de sádicos buscam obter simpatia, que hackeou o ministro Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol para fazer justiça e mostrar ao povo o que havia de errado na conduta do então juiz Moro. E aqui temos uma monstruosa inversão de valores. Isto porque a maioria dos brasileiros sabe que Sérgio Moro é um baluarte, motivo de orgulho nacional, aclamado como herói por ter conseguido realizar através da Lava Jato o maior combate à corrupção já havido no país.
Compare-se o juiz competente e íntegro com a ficha do hacker que é extensa e que resumo a partir de uma matéria do O Estado de S. Paulo, de 25/07/2019: “Delgatti responde por furto, falsificação de documento e estelionato”. Além disso, ele e seus companheiros do crime possuem grandes quantidades de dinheiro, incompatíveis com seus rendimentos. Recentemente adquiriram dólares para, segundo eles, comprarem armas. Ainda assim, angelicamente, “Vermelho” disse não ter recebido nada pelo serviço sujo prestado a Greenwald e o que mais está por trás da farsa. Quem vai acreditar num indivíduo que falsifica carteiras de identidade, rouba cartões de crédito e cheques?
A polícia Federal fala em centenas de hackeados. Entre eles a cúpula governamental e o próprio presidente da República. Supõe-se por conta disso que existam mais hackers, ciberpiratas mais sofisticados, cujo objetivo é derrubar o governo. São conjecturas a serem investigadas mais profundamente. Entretanto, até agora só apareceram supostas conversas entre Moro e Dallagnol e, assim, fica evidente a intenção de destruir o ministro e com isso acabar com a Lava Jato, o que tem como consequência “Lula Livre”. Por tabela acaba-se também com o presidente da República.
O que mais impressiona nesse cenário e deixa indignadas pessoas de bem é que mesmo diante da evidência de que se está lidando com facínoras é sobre o ministro e o procurador que se abatem aqueles que deviam defendê-los. Espantosamente, entidades como OAB, ABI, outros meios de comunicação, jornalistas, advogados, congressistas envolvidos na Lava jato e até ministros do Supremo estão cometendo a abjeta defesa do crime.
Por muito menos o presidiário, quando na presidência da República, quis deportar um jornalista que o chamou de bêbado. Está na hora do presidente Bolsonaro fazer alguma coisa. A petulância, a arrogância, o veneno destilado devem ser estancados para mostrar que o Brasil não é o país da impunidade onde só criminosos têm vez.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.