Quando a banana come o macaco...
Há aqueles que deformam os fatos na "Prensa" - sentido duplo - em espanhol ( a grande mídia) / em Português (máquina usada para comprimir alguma coisa entre duas peças principais)
Logo, censuram a realidade e tentam criar uma realidade paralela .
Há aqueles que ,na sequência, colocam em prática o boicote radical numa caçada para censurar toda informação que prejudique o programa de dominação e o esquema de distribuição de poder e beneficios implementado por eles desde a década de 90 e que está sendo desaparelhado pelo atual governo e pela oposiçao mundial à esquerda, ao globalismo e as pautas sodomistas e demoniacas que destroem a familia e a cultura judaico-cristã.
.
Mas eles nos oprimen. Sao os censores "fake News". Eles, os fakes em ação. Até quando?
A inversão da realidade vem no discurso denominado "psicopatia do poder":
Esquerda com a pauta Globalista e radical da biodiversidade, com palavras de ordem que definem a si mesmos , mas que gritam para os demais: "fascistas, nazistas"
São eles os antifa que tentam matar , matam destroem , aterrorizam, torturam e usam de todos os recursos sórdidos , ilegais, ilimitados , como se fossem os senhores do Universo. Eles podem tudo em nome da verdade deles que é, na verdade, a grande mentira, na definição exata de fake News!
A cada ato sórdido deles , são afastados temporariamente por "problemas prsicologicos".
É claro que eles tem!!!
Mas são algozes!
O controle deles em qualquer funcão nessa hierarquia é o estrangulamento absoluto, a intimidação do outro. Seja real ou virtual.
Estes censores , muitos deles jornalistas, sentados em órgãos públicos no Rio de Janeiro, por exemplo, e em São Paulo, Bahia, Minas Gerais, no Senado da República, nas AL e na Camara dos Deputados em Brasilia. E a maioria nem se esconde. Esquerdalha canalha.
Recebem do povo que somos nós, para nos destruir . E nos censuram.
Mas, censura é crime.
Só que páginas , perfis , postagens são deletados , bloqueados.
Vale pra nós e não vale pra eles?
Ou seja, os factoides nos censuram?
A realidade democrática irrefutável:
O povo elegeu majoritariamente o presidente e apóia o governo técnico e competente que a cada dia desconstrói os tentáculos de dominação e destruiçao que desde os anos 90 foi implantado não só no Brasil, mas no mundo.
Eles ,os censores, "colonizadores escravagistas-sodomistas" que levam a vida na esbórnia às custas da miséria humana e da destruiçao de cada país, de cada pedaço de terra.
É o povo das Trevas !
Sim, é! Mas a nós o purgatório
e a eles , o Nirvana ?
Não vai dar mais não.
E a você que acha que entende dos babados , menos!
Repercute G1 , da Globo.
UOL , do grupo Folha.
Pingos nos Is.
O Antagonista.
Revista Crusoé.
O Estadão.
Cita a CNN, El País, Deutsch Welle, BBC, Le Monde, até mora no exterior, na França Inglaterra ou em país de língua alemã e não sabe sequer quem são os grandes ativistas que estão sendo perseguidos, presos, torturados, na Europa? Que tal Tommy Robinson na Inglaterra, ou o jornalista alemao que ficou preso na Venezuela, Billy Six ? E o espetacular austríaco Martin Zelner? Você sabe quem são? E tem outros tantos. Eles estao organizados. Sabem de mim ,dw vc,.do Bolsonaro..apoiaram e apóiam . Vão a luta. Luta mesmo. Nas fronteiras dos Alpes, no meio do mar. Jovens , muitos .... e cabeças pensantes e atuantes.
Mas você não usa a mídia alternativa...
Está preocupado em se achar o recheio do bolo. E ser glorificado como "formador de opinião". Aí precisa do contraditório, de enfatizar que a Globo é o que ela é. Assim , você aparece e ganha "likes".
Mas...
Se quer a glória e o ego: sai de cena.
Se informe mais e deforme menos.
Cale-se e segure o dedinho nervoso.
Você não é repórter investigativo.
Logo, cuidado com o que vc acha ser isenção e correção , se não percebe que um dia jogam milho pra vc e no outro te transformam em canja.
Cuidado com o perfil "mulher de malandro" : Apanha e leva chifre hoje e no dia seguinte sai aos beijinhos com o olho roxo , mas de braço dado com o espancador traidor.
Depois , apanha de novo e lá vem traição.
Quem não entende isso, não pode formar opinião, porque confunde e deforma.
Está sob suspeita.
A mesma que cai sob os os que tentam jogar para a opinião pública crises fake entre membros do governo , da Lava-Jato e apoiadores do governo.
Resta saber e separar os Kim Kataguiri e os que querem o holofote pra si mesmos, dos que precisam se adequar para seguirmos adiante.
Vamos separar o joio do trigo.
"Resumo desta ópera bufa: é uma temeridade comentar alguma coisa sem ler primeiro. Parece simples mas não é: a maior parte das pessoas é 'especialista' em tudo mas tem uma preguiça enorme de ler antes de meter a boca" (Marco Angeli)
Pare de correr atrás do próprio rabo.
*Extraído do Facebook da autora.
O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável. Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo. Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.
Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom. Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.
Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece. O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos. Mais: é um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos. Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.
O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica.
A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor. Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar. Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido.
É bobagem, simplesmente, apostar contra ele. Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.
Há mais. O ministro Sergio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca. Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobras ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras ou o BNDES.
As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente. Os avanços são pouco registrados na mídia? São. O governo comete erros, frequentemente grosseiros? Comete.
Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior? Sofrem. O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É. Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer. Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses. Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio.
O governo Bolsonaro é ruim? De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor. Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza. O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula? E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney? Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.
A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment? Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso? Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022.
EXPLICAÇÃO CONVINCENTE
Ontem, num daqueles típicos encontros onde amigos se reúnem com o propósito de -jogar conversa fora-, um deles me perguntou se havia uma RAZÃO CONVINCENTE para explicar este indisfarçável ÓDIO que boa parte da mídia nutre e escancara, notadamente as organizações Globo, contra o presidente Jair Bolsonaro.
GASTOS DE PUBLICIDADE
Sem pestanejar, mesmo sabendo que seria repetitivo, mencionei -ipsis literis- aquilo que inclusive já havia abordado num editorial escrito no mês de junho, no qual expus o quanto a Caixa Econômica Federal economizou, ao longo do primeiro trimestre de 2019, em termos de GASTOS COM PUBLICIDADE.
CORTE DE PUBLICIDADE
Pois, a exemplo do amigo que fez a tal indagação, suponho que muita gente também não saiba que a grande e indiscutível RAZÃO para tanto ÓDIO se deve ao profundo corte de GASTOS EM PUBLICIDADE das grandes ESTATAIS FEDERAIS, como Petrobrás, Caixa Federal, Correios, Eletrobrás e BNDES, principalmente.
REDUÇÃO DOS GASTOS EM 98%
De novo: após DESPESAS COM PUBLICIDADE E PATROCÍNIOS na ordem de R$ 1,1 BILHÃO em 2018, só no primeiro trimestre de 2019 os gastos da CAIXA, com as duas rubricas, somaram apenas R$ 14 MILHÕES. Mais: o presidente da estatal, Pedro Guimarães, destacou: "- Estamos reduzindo em 98% os gastos com publicidade e patrocínio".
A FONTE SECOU
Como os leitores devem ter percebido, todas as demais estatais mencionadas aí acima fizeram praticamente o mesmo, ou seja, a fonte que engordava substancialmente o caixa dos grandes veículos de comunicação, notadamente a Globo, simplesmente SECOU.
MAL-ESTAR
Ora, o severo mal-estar provocado por esta espetacular ECONOMIA DE GASTOS EM PUBLICIDADE acabou se transformando num indisfarçável ÓDIO. Some-se a isto a edição da recente MP que permite às empresas de capital aberto a publicação de seus balanços no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou do DO (Diário Oficial), de forma GRATUITA. Tá explicado?
Bolsonaro, muito acertadamente, tem enfatizado a urgência de maior abertura econômica e operação brasileira nos mercados além-fronteiras. O mundo é mais importante para o Brasil do que o país para o mundo. Isso, mesmo com a nova postura do governo bolsonarista. Velha nova profecia!
Mas justamente em seu governo, há significativa mudança no ambiente internacional, revertendo décadas de liberalização do comércio. Flagrante desaceleração global.
Do ponto de vista microeconômico, algumas cadeias de valor estão se tornando mais regionais e menos globais, especialmente aquelas ligadas a maior grau de inovação, dada necessidade de integrar de perto muitos fornecedores para sequenciamento just-in-time e da velocidade ao mercado consumidor. Além disso, empresas necessitam desenvolver inovações – e customizações - mais rapidamente, o que implica em proximidade.
Contudo, por trás dessa possível onda de regionalização, encontram-se dois movimentos grandiosos. Primeiro, o avanço tecnológico em produção e comunicações reduz diferenciais de custos e acelera "relocalização" das cadeias de suprimento. Resposta rápida e melhor às necessidades dos clientes locais. A tecnologia exerce pressão direta e diminui importância dos custos de mão-de-obra como critério decisor na complexa escolha entre produzir e comerciar globalmente versus localização.
Segundo, aumentou significativamente a ameaça do protecionismo (barreiras tarifárias e não-tarifárias) e o nível de incerteza sobre políticas - e guerras comerciais - entre EUA e China. Mais vozes se juntam em favor de práticas protecionistas. Justificações ligadas ao Brexit e à flutuação dos preços do petróleo. Notadamente a China, tem impulsionado a produção local, refletindo uma diminuição do comércio global. Para se ter uma ideia da redução de comércio, a exportação de soja brasileira para a China, no primeiro semestre de 2019, caiu mais de 45% comparada ao mesmo período de 2018. Recentemente a Arábia Saudita (frangos) anunciou (sem apontar verdadeira razão) deslocamento de parte de importações (brasileiras) para produção interna. Singelo. Mercados internos em crescimento.
Tais movimentos impõem um ainda maior fechamento brasileiro ao mundo? Muito pelo contrário!
Na verdade, a abertura comercial brasileira servirá de proteção contra falaciosas investidas como a do presidente francês, Emmanuel Macron, que criticou pesadamente o Brasil em razão das queimadas. O oportunismo de Macron se justifica. A França é um dos países europeus mais protecionistas, subsidiando seu setor agrícola que deixa de ser competitivo. O suposto "fim do pulmão mundial" - embora nada além do "padrão histórico" - nada mais é do que ocasião oportuna para justificar a retórica populista, que aliás já se manifestava antes do arranjo contra as queimadas brasileiras. A França, com seu discurso populista e ideológico, já desejava romper com o acordo da União Europeia com o Mercosul, que depende de sua ratificação pelo parlamento europeu. Com queda extrema na sua popularidade na França, aquele que não impediu o incêndio na catedral Notre-Dame, agora quer ser o ubermensch que salvará a "Amazônia do mundo" das queimadas, provocadas pela inoperância governamental do "fascista" Bolsonaro.
O discurso francês é, de fato, uma mostra do desejo protecionista de inibição a competição, ou seja, a inclusão da agenda ambiental como forma de criar barreiras não tarifárias, diferentes das barreiras tarifárias empregadas na guerra comercial entre EUA e China. A Amazônia serve-se como instrumento de grande visibilidade e reverberação entre atores políticos e sociais no mundo inteiro.
Parece-me ingenuidade não perceber que existe um movimento ideológico orquestrado em rede, extremamente conectado e alinhado em favor de conhecidas "políticas científicas, bondosas e redentoras". Tal agenda progressista encontra-se entrincheirada nas instituições mundiais, em especial na grande mídia global, propagando suas narrativas de engajamento as suas causas interesseiras. Mesmo assim, parece que o Reino Unido e a própria Alemanha não se renderam aos apelos ideológicos do presidente francês. Trump, por sua vez, contrabalançou, externando seu apoio e alinhamento a agenda brasileira.
Desse modo, é necessário que o Brasil (Mercosul) firme acordos preferenciais de comércio, tornando-se mais barato, seguro e atrativo ao investimento estrangeiro, especialmente das grandes transnacionais.
Exatamente no momento em que ocorria maior engajamento e fluidez na direção da modernização no Mercosul, essencial para o estabelecimento de certas cadeias regionais de valor, principalmente com a Argentina, estamos prestes a presenciar retrocesso no bloco comercial. A quase certa vitória do kirchnerismo no país vizinho, provavelmente trará tempos sombrios para o Mercosul, a considerar as trocas de farpas entre Alberto Fernández e Bolsonaro.
Tal impasse compulsoriamente terá que ser resolvido. Talvez até com o desmantelamento do formato de integração como mercado comum. Todos países vizinhos lucrariam, mesmo que, minimamente, como uma zona de livre comércio. Fazer as mercadorias se movimentarem continuamente entre países é mais difícil e mais caro do que parece. Portanto, redução de distância é redução de custos e riscos.
Ambos os casos, acentuam a urgência de uma melhor integração entre a comunicação e a coordenação das falas e discursos do Planalto, especialmente de algumas "pouco polidas" improvisações do presidente Bolsonaro com relação a agenda externa. Mesmo com a mudança de postura do governo Bolsonaro, é preciso ter cautela na forma, no "como dizer". Faz parte da arte da diplomacia em negócios internacionais. Caso contrário, pano pra mangas para a estruturada trupe, especialista na batalha cultural empregada pela rede da mídia global interesseira.
É necessário defender-se da retórica! Como? Por meio da maior abertura econômica, seja no fortalecimento dos vínculos no Mercosul, embora essa possibilidade pareça mais distante, seja pela formação de acordos bilaterais de comércio, com Estados Unidos, Canadá, México e com países asiáticos. Esse é o caminho para o imperioso investimento externo direto no país. Evidente que para ganharmos em competitividade, não necessariamente nesta ordem, é preciso modernizar e simplificar a política fiscal, desburocratizar, investir, sobretudo em infraestrutura, e promover o mercado e a produção interna. Assim, estimularemos ainda mais os investimentos.
Embora os mercados necessitem de mais liberdade para operar mais eficazmente, o papel do Estado – eficiente - nessas questões é ordem! O governo é quem define a estrutura legal dentro do qual o mercado opera!
Não há outra saída para o crescimento econômico e social. Descabido relegar a abertura econômica! Além disso, o foco em nossa pauta externa é a defesa mais aguerrida contra retóricas e agenda protecionista do presidente francês. Sem dúvida, o melhor remédio ante a virulenta guerra protecionista que se avizinha.
Alex Pipkin, PhD
SONHO ANTIGO
Se o sonho da maioria dos brasileiros é, de fato, fazer do nosso empobrecido Brasil um país onde impere JUSTIÇA, LIBERDADE E DESENVOLVIMENTO, antes de tudo precisa cair na real e entender que esta vontade só será alcançada se conseguir vencer seus ferozes INIMIGOS, que têm sonhos bem diferentes.
AVANÇOS IMPORTANTES
Muitos destes INIMIGOS da JUSTIÇA, da LIBERDADE e do DESENVOLVIMENTO (capitalismo) são muitos antigos e bastante conhecidos. Entretanto, nos últimos 15 anos é que se mostraram bem mais efetivos. De forma bem organizada e muito focados nas FORÇAS DO MAL obtiveram avanços importantes.
DEMOCRACIA
Não é por acaso que tais INIMIGOS -FEROZES- estão identificados, ideologicamente, com o SOCIAL-COMUNISMO, pensamento este que simplesmente detesta a DEMOCRACIA e, por consequência, vê na JUSTIÇA, na LIBERDADE e no DESENVOLVIMENTO tudo aquilo que não pode vingar no Brasil.
RECUSA DO LEGISLATIVO
Em termos práticos, é pra lá de lamentável que tudo aquilo que o excelente ministro Sérgio Moro defende e propõe em termos de JUSTIÇA, com o apoio direto e explícito do povo, a maioria dos deputados e senadores, com a anuência do Judiciário, simplesmente recusa. Mais: recusa de forma gritante e desafiadora. Pode?
ABUSO DA IMPUNIDADE
Ontem, mais uma vez, o povo foi às ruas. Desta vez, no entanto, para dizer, de forma muito transparente e objetiva, que apoia Sérgio Moro e suas propostas, notadamente a LEI DO ABUSO DE AUTORIDADE, que a maioria dos deputados e senadores transformaram, por interesse próprio, em LEI DE ABUSO DA IMPUNIDADE.
CORRIGIR OS EXCESSOS
Se o projeto de lei apresenta falhas de definição daquilo que possa ser considerado ABUSO DE AUTORIDADE, caberia aos deputados e senadores corrigir o texto, retirando eventuais excessos. Entretanto, no caso da Lava-Jato, por exemplo, a maioria dos congressistas, notadamente os diretamente envolvidos em casos de corrupção, resolveu aprovar uma LEI QUE OS TORNA IMPUNES dos crimes cometidos. Aí NÃO! O RECADO FOI DADO!
Que Ele em sua clemência me perdoe por usar Seu santo nome nesta piadinha didática dos distantes anos de faculdade e que vou tentar contar tal como me foi contada. Diz a piada que nos tempos da Criação o camelo era para ser um cavalo e, na sua preocupação perfeccionista, Deus convocou os maiores especialistas em cada setor daquele importante projeto. Assim contratou os maiores sábios em cabeças, pescoços, pernas, rabos, barrigas etc. que fizeram isoladamente aquilo que seus conhecimentos recomendavam como o melhor em cada uma de suas respectivas tarefas. Só que na hora de juntar as partes deu aquele animal todo troncho, dando uma impressão desconjuntada e desarmoniosa, com a cabeça parecendo menor do que deveria ser, o pescoço e o rabo encaixados em pontos errados, as pernas de traz para frente...
Em sua bondade o Criador optou por manter aquele não esperado animal. Mas insistiu na criação do cavalo, só que desta vez chamando um arquiteto, que por formação é também urbanista, como sempre terá que ser. Aí saiu o cavalo, elegante, bonito, lépido e harmonioso.
Assim é com a cidade. Não se admite mais cada setor fazendo sua parte, mesmo que o melhor, fora de uma visão de todo o conjunto. Em nossa cabeça analítica ela é decomposta em facetas para facilidade de compreensão e de intervenção, mas só na nossa cabeça, pois na verdade a cidade é um complexo composto por partes que se integram em uma espécie de organismo vivo que se transforma com o tempo, onde o todo funciona através das partes, e não funcionará direito se todas as suas partes não funcionarem bem. Mais que isso, as partes geram entre si uma poderosa sinergia fazendo com que conjunto resulte com muito mais qualidades que a soma das qualidades de suas partes. Esta é uma de suas maiores belezas e mistério. Daí que cada cidade é única em sua formação e evolução, exigindo estruturas técnicas permanentes, especializadas em seu todo e em suas partes para que possam acompanhá-la e conhecê-la em suas manhas e características próprias.
Gosto muito da comparação da cidade com o corpo humano e do urbanista com o médico. Por exemplo, podemos comparar o sistema circulatório humano com o sistema viário urbano. Embora em ambos o ideal seja a fluidez permanente, muitas vezes temos casos de estrangulamentos que podem levar o conjunto ao colapso e então tornam-se necessárias intervenções emergenciais tipo uma ponte de safena ou um viaduto, seu similar urbano. Porém, resolvida a emergência, se o médico for um bom médico ele te explicará que ter escapado desta não significa que escapará da próxima. Daí vai orientar que a solução para o seu caso será o tratamento do corpo por inteiro, com exames gerais, diagnósticos e tratamentos diversos que podem ir da redução de peso até a mudanças de hábitos, alimentação e outros. No caso do viaduto é igual. Uma vez resolvido o problema emergencial do estrangulamento, a solução completa estará no tratamento da cidade como um todo, com exames gerais e diagnósticos observando a questão do uso e ocupação do solo, a distribuição de infraestrutura, serviços e equipamentos, reestruturação viária, etc. Aí é insubstituível o papel do urbanista, atribuição exclusiva que lhe é assegurada por lei. Ele vê o conjunto.
Nesse contexto o urbanista deve ter a formação de um generalista e estar preparado para o trabalho multidisciplinar. Precisa conhecer de cada área o bastante para saber pedir aos especialistas aquilo que a cidade precisa, com as características e dimensionamentos corretos de forma que a cidade pretendida não resulte em um camelo, mas que seja funcional e bela capaz de oferecer qualidade de vida para sua população com conforto, segurança, sustentabilidade e justiça social.
• O autor é arquiteto e urbanista, conselheiro do CAU/MT, acadêmico da AAU/MT e professor universitário aposentado.