• Roberto Motta
  • 05 Novembro 2021

Roberto Motta 

 

Não acredito que seja possível criar ou transformar um partido em direita “raiz” para as próximas eleições.

Na verdade, tenho dúvidas até se a existência de um partido assim é viável no ambiente político-eleitoral atual.

As razões são muitas.

Nosso sistema partidário coloca imenso poder nas mãos dos controladores dos partidos. Na maioria dos casos, esses controladores estão focados em seus interesses pessoais ou nos interesses de seu grupo político, relegando à ideologia um papel secundário. Os partidos são mecanismos de acesso ao poder, controlados por quem deseja conquistar o poder ou manter o poder que já tem.

Em geral, os partidos têm uma estratégia diferente em cada estado ou até em cada cidade, dependendo das lideranças locais. Não é raro que conveniências eleitorais levem a alianças de última hora que contrariam frontalmente a direção ideológica declarada dos partidos.

A preocupação principal dos partidos é com a formação da “nominata”, a lista de candidatos que disputarão a eleição. Essa lista é cuidadosamente equilibrada com alguns nomes de grande votação (os famosos “puxadores de votos”) e outros com expectativa de votos média ou baixa. Todo partido cria sua nominata com o objetivo de eleger determinados candidatos (o que nem sempre acontece).

Todos que já disputaram uma eleição sabem disso.

Juntar todos os candidatos de direita em um mesmo partido significa colocar todos em uma mesma nominata, o que pode ser bom para alguns candidatos, mas péssimo para outros.

Por último, vale a pena lembrar a vulnerabilidade que seria criada ao se colocar todos os candidatos de direita em um mesmo partido: qualquer incidente que afete a capacidade do partido de participar das eleições eliminaria todos os candidatos de uma vez

Por tudo isso, acredito que os candidatos de direita terão que se espalhar por todos os partidos (à exceção dos partidos de esquerda, é claro).

Os eleitores de direita precisam entender esse cenário, e as entidades de direita - institutos, associações e movimentos - precisam orientar o eleitor.

Esqueçam o partido. Votem no candidato, nas suas ideias, na sua história.

É claro que, como o nosso sistema é baseado no voto proporcional, os votos dados ao candidato podem ajudar a eleger outros candidatos da nominata, cujas ideias e propostas nada têm a ver com a direita.

Esse risco, hoje, é inevitável.

É preciso parar de perseguir uma utopia. Precisamos trabalhar com os instrumentos e possibilidades disponíveis.

É isso que nossos adversários estão fazendo.

Ou seguimos esse caminho, ou corremos o risco de ver, em 2022, uma repetição do desastre que aconteceu nas eleições de 2020.

Livros do autor:

Ou Ficar a Pátria Livre, lançado em 2016, fala de política, economia e combate ao crime.

Jogando Para Ganhar: Teoria e Prática da Guerra Política foi lançado pela LVM Editora em 2018, e trata da guerra política e cultural, com foco nas ideias de Saul Alinsky, David Horowitz, Gert Hofstede e Yuval Harari.

A Destruição da Segurança Pública Brasileira, lançado em 2021, apresenta, em um texto curto, o cenário de destruição provocado pela infiltração ideológica no sistema de justiça criminal do país.

Os Inocentes do Leblon, também de 2021, conta a história da criação do partido Novo e de vários personagens anônimos que dela participaram.

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 03 Novembro 2021

 

MAQUIAGEM

É público e notório o quanto a MÍDIA ABUTRE, consórcio formado pelos veículos de comunicação que tem como compromisso publicar e/ou divulgar qualquer notícia que diga respeito ao que acontece no dia a dia do nosso empobrecido Brasil, só entra em campo depois de verificar, meticulosamente, se os fatos são capazes de produzir prejuízos gritantes ao atual governo. Mais: quando as propostas são benéficas e oportunas, a ordem é lançar mão de todos os tipos de maquiagem para esconder os bons efeitos que as mesmas podem proporcionar ao país.

BUTIM

 

Na real, tudo aquilo que esta FACÇÃO DO MAL faz, de forma absolutamente compromissada, nada mais é do que o velho e conhecido -TOMA LÁ DÁ CÁ-, que não raro acontece no ambiente do Poder Legislativo quando diante de Projetos de LEIS considerados importantes para o Poder Executivo. No caso da MÍDIA, o -TOMA LÁ DÁ CÁ- se dá em forma de VERBAS DE PUBLICIDADE, ou seja, quanto menor o BUTIM, mais a MÍDIA trata de produzir e/ou interpretar notícias e críticas prejudiciais aos governantes.

SILÊNCIO SEPULCRAL

 

Como neste mês de novembro, que está iniciando, estão previstos vários e importantes leilões de concessões, cujos interessados se comprometem a INVESTIR PESADAS SOMAS DE RECURSOS no nosso país, o que torna inútil o uso de disfarces e/ou maquiagem para tentar anular os bons efeitos, o que muito provavelmente vai acontecer é o sepulcral silêncio de parte da MÍDIA ABUTRE.

SONS DOS MARTELOS

 

Este expediente, no entanto, terá chance -zero- de êxito. Até porque os altos e ensurdecedores sons que serão produzidos pelas batidas dos martelos que serão utilizados pelo ótimo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para confirmar os arremates nos LEILÕES DAS CONCESSÕES. Sugiro, inclusive, que melhorem a qualidade dos martelos, pois o ministro gosta de bater com força tal que represente o quanto é bom para o Brasil deixar a inciativa privada fazer aquilo que o Estado jamais deveria se meter.

R$ 1 TRILHÃO

 

A propósito, durante a sua recente apresentação no -Paving Hybrid-, o ministro Tarcísio informou que o programa de concessões de infraestrutura somará R$ 1 trilhão de investimentos até o final de 2022. O montante estimado representa os leilões já realizados e os novos pacotes que serão ofertados ainda em 2021 e no próximo ano. 

Segundo ele, de 2019 até hoje já foram 115 leilões contratados, que totalizam R$ 550 bilhões em investimentos.

SUPER INFRA MONTH

Aliás, no planejamento do Governo, NOVEMBRO tem tudo para ser muito BEM-VINDO , pois estão reservados importantes leilões de novas concessões de infraestrutura pública. Além da Rodovia Presidente Dutra, que foi arrematada pela CCR no dia 29/10, com desconto de 35% na tarifa, teremos, a partir do dia 4/11, entre projetos que serão oferecidos à iniciativa privada está também o maior arrendamento portuário das últimas duas décadas, com sete terminais portuários em um único leilão e previsão de investimentos de 1 bilhão de reais. E a rodovia BR-381/262, nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com investimentos previstos de 7,3 bilhões de reais. Ah, sem contar com o leilão de 5G, previsto para a próxima 6ª, feira, 5/11. Que tal?

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  • Adriano Marreiros
  • 03 Novembro 2021

 

Adriano Marreiros

É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez, o que destrói 

Legião Urbana

 

            E maioria.é conservadora!

Chego a achar engraçado ver amigos conservadores lamentando cancelamentos e o poder das grandes empresas para censurar e fechar portas:  caramba, será que vocês não percebem que somos a maioria?! .

Se a maioria decidir boicotar as marcas que prejudicam a Sociedade, que apoiam censura, que aplaudem ataques às liberdades, que querem impor a linguagem, que só pregam ideologias totalitárias, que inventam narrativas e distorcem ou omitem a realidade, elas não vão aguentar muito tempo.  Eu parei de assistir a certos canais de TV e de entrar em certos portais.  Conheço vários que fizeram o mesmo.  E o que vemos?  Demissões anunciadas diariamente e “promoções” suplicantes para venda de jornais e assinaturas de notícias.  Você entendeu?!  Não compre mais carros daquela marca!  Não use aqueles perfumes (cafonas, diga-se) daquela outra!  Tire sua conta daquele banco!!!  Não assista a filmes lacradores!!!

Nós, os conservadores, somos a maioria!  Como nos deixamos acuar?!  Como podemos estar com medo de cancelamentos?!  Como podemos sentir medo da imposição crescente de novilíngua, de duplipensar, de narrativas mentirosas e mal intencionadas, de destruição de reputações de pessoas de bem, se nós somos a maioria?!  Cancelamento não é nada: elas têm que temer é o nosso boicote! 

Cada vez que uma marca resolver atacar pessoas de bem, cancelar instituições sérias, vedar o debate de temas importantes:  BOICOTE!  Não compre mais.  Mesmo que elas recebam algum auxílio de certas fundações globalistas, mesmo que recebam dinheiro público, elas não conseguirão sobreviver com um boicote da MAIORIA aos seus produtos.

E o pior de tudo: a minoria de esquerda, apenas barulhenta e com algum patrocínio, consegue se organizar para cancelar o que a MAIORIA apóia...  Será que a maioria não consegue um mínimo de organização e firmeza para boicotar e restabelecer o poder que emana do povo?!  Veja: não é preciso a violência, o crime e a intimidação que muitas vezes ELES praticam nas ruas ou invadindo propriedades – isso é coisa do mal que não combina com conservadores – nós só precisamos de uma arma – o BOICOTE:  VAMOS COMEÇAR A BOICOTAR?!  Mude de canal AGORA: você vai ver que ele não fará falta.  Não vá ao novo filme lacrador, você quer ver mesmo essa chatice?!  Pare de se borrifar com aquele perfume: todos à sua volta agradecerão...  Se você vai trocar de carro, não compre aquele: se você For Iludido Agora, pode ser Tarde!!!

 Boicote!  Boicote!  Boicote!  O Boicote é a arma da maioria e OS CONSERVADORES SÃO A MAIORIA...  Seja paciente, elas vão ceder: e não vão resistir muito tempo...

 Não me entrego sem lutar

Tenho, ainda, coração

Não aprendi a me render

Que caia o inimigo então...

Legião Urbana

*Publicado originalmente no excelente  Portal Tribuna Diária, em https://www.tribunadiaria.com.br/ler-coluna/1200/boicotem-o-boicote-e-a-arma-da-maioria.html e enviado pelo autor

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  • Autor desconhecido
  • 02 Novembro 2021

 

Autor desconhecido

 

Há um fenômeno ocorrendo nos países mais prósperos do mundo: os jovens afirmam ter sentimentos positivos em relação ao socialismo.

Em uma pesquisa de 2017, 51% dos millennials se identificavam como socialistas, com adicionais 7% dizendo que o comunismo era seu sistema favorito. Apenas 42% preferiam o capitalismo.

Em alguns casos, a defesa do socialismo ocorre abertamente, como nos EUA, onde os jovens que apoiam o Partido Democrata abertamente se auto rotulam como socialistas. Em outros, a defesa é menos explícita, como nos recentes protestos no Chile.

Em comum, vemos jovens de países prósperos, que vivem em meio a uma abundância nunca antes alcançada na história do mundo, exigindo mais poder estatal e mais intervenções, e menos liberdade de mercado — o mesmo mercado que lhes forneceu toda esta abundância.

O que explica essa contradição?

Quem melhor explicou o fenômeno foi a sempre interessante crítica cultural Camille Paglia (feminista e de esquerda).

Segundo ela, a atual juventude é ignorante em história econômica, e por isso mesmo enxerga suas atuais liberdades de escolha (inéditas na história da humanidade) e a atual riqueza de bens de consumo à disposição (algo também inédito na história da humanidade) como um fato consumado, como algo que sempre foi assim e que jamais irá mudar.

Diz ela:

“Tudo é muito fácil hoje em dia”. Todos os supermercados, lojas e shoppings estão sempre plenamente abastecidos. Você pode simplesmente ir a qualquer lugar e comprar frutas e vegetais oriundos de qualquer lugar do mundo.

Esses jovens e universitários acreditam que a vida sempre foi fácil assim. Como eles nunca foram expostos à dura realidade de seus antepassados, eles não têm ideia de que essa atual abundância é uma conquista muito recente, a qual foi possibilitada por um sistema econômico muito específico.

Foi o capitalismo quem produziu esta abundância ao redor de nós. Porém, os jovens parecem acreditar que o ideal é ter o governo gerenciando e ofertando tudo.

Nossos antepassados tinham uma noção da realidade da vida. Já a juventude de hoje foi criada em um período muito mais pujante. “Perderam o senso da realidade”

Em outras palavras, indivíduos ignorantes sobre história e economia acreditam que a abundância atual sempre existiu e sempre foi assim. Daí é compreensível que se sintam atraídos pela ideia de um socialismo idílico: eles genuinamente acreditam que, sob o socialismo, toda esta abundância será mantida, mas agora simplesmente será gratuita para todos.

Haverá MacBooks, smartphones, roupas de grife, comida farta e serviços de saúde amplamente disponíveis a todos, e gratuitamente. Como resistir?

Acreditando que poderão seguir usufruindo toda esta fartura, eles sonham que terão ainda mais coisas luxuosas sob um governo que confisque a riqueza alheia.

Como disse Cynara Menezes, a famosa “Socialista Morena”:

“No socialismo TODOS terão iPhone!"

Os jovens de hoje (- 40 anos) estão levando o mundo a um buraco negro, e com isso tirando a oportunidade de seus filhos usufruírem de um mundo livre! Serão todos escravos do Socialismo/Comunismo.

*       A primeira publicação deste texto que encontrei no Google foi feita pelo Instituto Mises Brasil em 11 de dezembro de 2019. Em sequência, a publicação inclui uma ampliação do texto, rica em esclarecimentos, que recomendo seja lida, aqui: https://www.mises.org.br/article/3149/e-facil-entender-por-que-os-jovens-dos-paises-mais-ricos-tendem-a-defender-mais-socialismo?

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  • Gerhard Erich Boehme
  • 31 Outubro 2021

Gerhard Erich Boehme

 

Hoje a Venezuela sobrevive de três fontes, a principal não é mais a proveniente  dos petrodólares, de um país que detém as maiores reservas do mundo, mas sim de recursos do narcotráfico, com destaque ao principal grupo, o Cartel de los Soles. Em terceiro lugar surgem as ajudas internacionais e a ajuda de familiares além-mar, ou, aos poucos, recursos repatriados.

E o povo não tem mais como se alimentar, mesmo os cães sumiram.

Além das drogas,  a economia continua sendo mantida com base na principal atividade econômica que é a exploração e refino de petróleo, mas agora ainda mais centralizada, com a PDVSA sendo uma parte da tesouraria do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), a versão irmã ou siamesa e venezuelana do nosso Partido dos Trabalhadores (PT). 

A Venezuela é hoje a oitava maior economia da América Latina, depois do Brasil, México, Colômbia, Chile, Peru, Panamá e Argentina. Já foi a primeira. Assim também o foi um dia a Argentina. Em 1895 a Argentina era o país mais rico do mundo (mais rica que os EUA em termos de PIB per capita). A Venezuela chegou perto. De um país rico em recursos naturais a realidade da exploração e refino de petróleo chega a algo próximo ao caos, pela primeira vez em um século, são poucas as plataformas de petróleo funcionando na Venezuela. 

Os poços que já exploraram as maiores reservas brutas do mundo estão abandonados ou queimando gases tóxicos, que lançam um brilho laranja sobre as cidades petrolíferas. As refinarias que uma vez processaram petróleo para exportação são gigantes enferrujados, vazando óleo bruto que escurece a costa e dá à água um brilho oleoso. A escassez de combustível paralisou o país. Nos postos de gasolina, as filas chegam a ter quilômetros de extensão.

O colossal setor petrolífero da Venezuela, que moldou o país e o mercado internacional de energia por um século, chegou a uma parada quase total, com a produção reduzida a um gotejamento graças a anos de má gestão e sanções dos EUA. O colapso está gerando uma economia destruída e um ambiente devastado e, segundo muitos analistas, encerrando a era de potência energética da Venezuela.

E os cães?

Entre os anos 50 até o final do Século a Venezuela era o país da América com maior número de cães de raça, a que tinha o maior número de canis e associações, talvez também com a maior população de cães que denominamos de vira-latas.  Mas veio o Socialismo, na realidade uma espécie de nacional-socialismo bolivariano ou luloPTismo. E com ele a cultura da redistribuição de riqueza, adotou-se o estado de bem-estar social, o qual mostrou-se com o tempo um rematado destruidor de riqueza.

Vale a máxima de Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher de Kesteven:

"O problema do socialismo é que você no fim das contas esgota o dinheiro dos outros" — Em seu último discurso no Parlamento britânico, no dia 22 de novembro de 1990.

Os cães aos poucos foram sendo abandonados pelas famílias, a começar por aqueles que saíram em fuga para os Estados Unidos, Reino de Espanha e Panamá.

O retrato que se via no início deste Século nas ruas de Caracas e quase todas cidades venezuelanas era o de cães disputando o alimento nas lixeiras. Os anos foram se passando e aos poucos a disputa nas lixeiras se dava também com a população mais pobre. E então começaram a surgir as notícias de furtos de animais em zoológicos, parques nacionais e aos poucos os cães sumiram das ruas, repetindo o que ocorreu na China, onde os cães são comercializados como galinhas ou porcos, resultado de uma das piores faces do comunismo como modelo político e o socialismo como econômico. 

Foram 45.000.000 milhões de pessoas mortas de fome, e praticamente todos os cães mortos. Esse é o número de chineses que morreram de fome entre 1958 e 1962. Essa foi uma consequência direta do comunismo e socialismo no país. O programa intitulado "Grande salto para frente", implementado por Mao Tse Tung e o Partido Comunista Chinês tinha o objetivo de acelerar o crescimento econômico da China, mas, apesar disso, causou uma verdadeira tragédia em nome da igualdade. Os resultados não foram diferentes em todos os países onde os cães entraram na dieta alimentar de sobrevivência, como Coreia do Norte, Iêmen e principalmente Cuba.

E vale refletirmos que a domesticação dos cães acompanhou o desenvolvimento da humanidade, sendo o principal referencial de desenvolvimento de um país, região ou família.

Como os cães passaram a "com-viver" com os humanos é uma longa história. O maior crescimento da população canina se deu durante o 1° Reich alemão, o chamado Sacro Império Romano Germânico, de 800 até 1806 na Europa Central e parte do Norte da Europa. No auge, incluía os atuais territórios pertencentes à Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, República Checa, República Eslovaca e parte da Polônia. Há relatos e achados históricos que mostram a convivência com os humanos há mais de 15 mil anos. 

E segundo a Bíblia, há até mesmo relatos que mostram como devemos temer os cães. Há um juízo sobre esse animal e ele muitas vezes é simplesmente uma questão cultural e não é preciso ser fundamentalista, pensando que a vontade de Deus seja excluí-los. O cachorro é uma criatura de Deus e aí de nós se não cuidarmos deles.

Destaco onde o cachorro é apresentado como um animal impuro (veja Salmos 22,17; Salmos 22,21; Isaías 10-11 e 2 Pedro 2,22) e não eram bem vistos nas cidades do mundo Bíblico. É provável que isso foi motivado pelo fato que eram animais quase sempre abandonados, que procuravam comida no lixo, no meio da carniça. Mesmo assim, é provável que existiam cães domésticos também na sociedade daquele tempo, como podemos ver em Tobias 6,1 (texto da Bíbia católica):- Tobias partiu com o anjo, e o cachorro os acompanhou. Caminharam até o anoitecer e acamparam junto ao   Rio Tigre.

O Livro de Tobias faz parte dos livros chamados de deuterocanônicos. Estes livros foram escritos em Grego e não fazem parte da Bíblia Hebraica, que é a base do nosso Antigo Testamento.  A coleção dos deuterocanônicos é composta pelos seguintes livros: Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Eclesiástico (ou Ben Sirá), Sabedoria de Salomão e Baruque. 

Triste fim o da Venezuela com a ideologia disseminada pelo "Foro de São Paulo", entidade concebida por Lula com Fidel Castro, e é assim que caminha também a Argentina. Lá também, principalmente em Buenos Aires, a população está caindo.

Temos assim o luloPTismo ou o nacional-socialismo bolivariano contrapondo o capitalismo. Enquanto o capitalismo resulta em ampla propriedade dos meios de produção porque a propriedade privada é a sua característica distintiva, já que somente em uma economia capitalista, em que os direitos de propriedade podem ser subdivididos em ações e livremente comercializados, pode uma ampla propriedade sobre os bens de capital manter inalterado seu caráter de riqueza.  

Nesse arranjo, as pessoas voluntariamente vendem sua propriedade; os novos proprietários adquirem os direitos de propriedade sobre os bens de capital.  Há um genuíno mecanismo capitalista permitindo que isso aconteça.  Quase todo mundo pode comprar ações dos meios de produção sob o capitalismo.  Ninguém tem de morrer.  Nenhum sangue é derramado. E nenhum cão serve de alimento.

Mas o que se produziu na Venezuela foi o contrário, foi assim também em Cuba e é o que começa a ocorrer na Argentina. Mas há esperanças, na Argentina, nas últimas eleições houve a mudança do eleitorado. E o atual regime ou radicaliza ou cai. Na Venezuela uma mudança de governo não está no horizonte de curto prazo, concordam os analistas. Ou seriam "cientistas"?

A verdade é que o regime não se sustenta, embora a Venezuela esteja crescendo como narcoestado, a produção de petróleo, que chegou a 3,3 milhões de barris diários, é atualmente de pouco mais 500.000 barris, de acordo com os números oficiais.  A indústria petroleira se deteriorou gravemente pela falta de investimento, de manutenção e de mão de obra especializada. Agora na crise mundial da Covid-19 a Venezuela, com as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo, foi obrigada a importar gasolina do Irã, apesar de ter quase 20 refinarias, a maioria sucateada.

Uma Nação sem liberdade e sem cães.  O PIB (Produto Interno Bruto) da Venezuela é hoje calculado em algo inferior a 45.000.000 Bilhões de Dólares, o que representa uma queda de mais de 80% na comparação com dez anos atrás.

A Venezuela passou do grupo das 30 maiores economias do mundo a algumas posições abaixo da 100ª. No Heritage Index a nação modelo e referencial de Lula está em último lugar na América Latina.

https://www.heritage.org/index/country/venezuela

 A realidade é triste, o tamanho do Estado foi drasticamente reduzido. A Venezuela conta atualmente com mais de 45% da sua população desempregada. E a economia informal é a que mais cresceu e continua a crescer, não apenas com o narcotráfico e a prostituição, mas também com o contrabando. Por exemplo, o contrabando de gasolina se expandiu no país, com exceção ainda de Caracas, face ao policiamento e as chamadas de Coletivos, as gangues armadas pró-Maduro que se transformaram em forças ativas contra a oposição e de sustentação ao regime. Algo parecido com uma mistura entre MST, MTST e AntiFa's.

Além desta realidade ainda virão os efeitos do Coronavírus.  A segunda onda da Pandemia da Covid-19 começou a afetar a Venezuela quando a economia iniciava a abertura, após meses de confinamento. O surto, que as autoridades chamam de "mais agressivo" e vinculam à variante brasileira do vírus, provocou o colapso de hospitais e clínicas.

O governo reconhece apenas 400.000 mil casos e mais de 5.000 mil mortes provocadas pela Covid-19, mas ONGs e a oposição questionam os números e alegam um elevado nível de subnotificação pela falta de testes de diagnóstico.

Uma triste realidade tão perto de nós.

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 29 Outubro 2021

Gilberto Simõs Pires

 

CRIME HEDIONDO

Está mais que escancarado e provado que muitos daqueles que ousam MANIFESTAR OPINIÃO contrária a qualquer decisão e/ou postura assumida por integrantes do STF estão sendo perseguidos, censurados e até presos. Isto significa que no nosso empobrecido Brasil o DIREITO -FUNDAMENTAL- DE PODER MANIFESTAR OPINIÃO simplesmente foi cassado e/ou transformado em CRIME HEDIONDO do tipo  SUMÁRIO- INAFIANÇÁVEL.

TEMEROSOS

 

Como o SENADO, a única -autoridade- que a nossa Constituição considera como capaz e efetiva para dar um basta nesta absurda aberração dá demonstrações de que está plenamente satisfeita com este incrível -estado de coisas-, aqueles que manifestam qualquer descontentamento quanto às decisões nada democráticas tomadas pelo STF, notadamente pelo superministro Alexandre de Moraes, estão se mostrando cada dia mais preocupados e/ou temerosos com a nítida perda da LIBERDADE PARA OPINAR.

AUTOCENSURA

 

Ora, quanto mais a CENSURA vai se tornando corriqueira, e suas consequências vão se mostrando cada vez mais complicadas para quem emite OPINIÃO que desagrade os -Deuses do Olimpo-, aí acontece algo ainda pior: a -AUTOCENSURA-, ou o ato de CENSURAR o próprio discurso. Isto significa que o crítico, quanto mais temeroso, passa a questionar e controlar aquilo que gostaria de manifestar.

FREQUÊNCIA

 

Este receio de que pode ser CENSURADO faz com que muitos críticos passem a praticar da AUTOCENSURA. Este tipo de atitude, aliás, é visto com boa frequência em várias atividades praticadas por produtores de filmes, cineastas, editores, âncoras, jornalistas, músicos e outros tipos de autores, incluindo indivíduos que usam as redes sociais.

GUSTAVO GAYER RESOLVEU SE CALAR

 

A propósito, o youtuber goiano, Gustavo Gayer, para não ser vítima da AUTOCENSURA divulgou um vídeo nesta semana dando conta de que preferiu DESISTIR. Na sua exposição, Gayer diz que - "Depois de ver jornalistas sendo presos, deputado sendo preso, pessoas inocentes sendo presas pelo crime de opinião eu tomei uma decisão: - VOU ME CALAR! - Não vou mais opinar ou criticar os donos da verdade".  Eis aí o vídeo, na integra (https://www.youtube.com/watch?v=mWGTVDLM9fU).

 

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