Valdemar Munaro
Ruínas desenhadas pela destruição produzem em quem as contempla sentimentos de tristeza e nostalgia. Talvez porque seus fragmentos e destroços fazem inferir e entrever restos de um passado semelhante ao nosso.
Civilizações, aparentemente indestrutíveis e insuperáveis, jazem agora sob escombros e por suas fendas e arestas imaginamos antigos redutos de vida, beleza e esplendor.
Comunidades como a egípcia, a fenícia, a babilônica, a mesopotâmica, a persa, a grega, a romana, a inca, a maia, a asteca, a mongol, a bizantina e outras tantas, ruíram. Foram grandes, mas sobraram cacos que, simultaneamente, revelam grandeza e miséria, força e fraqueza, vida e morte dos seus construtores e artífices.
'Impérios eternos', incrivelmente poderosos, hoje soterrados, ensinam a efemeridade dos megalomaníacos projetos humanos e suas pretensas grandezas.
Perguntamo-nos, porém, por quais razões, 'inabaláveis' e seculares fundações, desmoronaram rolando de seus cumes para rastejarem com seus fundamentos. As causas das catástrofes de muitas civilizações, objeto de incontáveis estudos históricos de honestos pesquisadores, estão relacionadas, quase sempre e sobretudo, a síndromes morais, intelectuais e espirituais que corroeram os seus alicerces e não a avalanches externas ou forças implacáveis do tempo. Foram aquelas síndromes que colapsaram aqueles organismos. Eles cultivavam e albergavam no seu interior, ferrugem e corrosão morais. Enfermidades interiores, quase sempre, ferem mais os corpos do que suas doenças epidérmicas. Do mesmo modo, civilizações que hospedam corrupção e mentira não perdem por esperar e colher efeitos correlativos.
Quando, sobremaneira, detentores de poder, unem-se a comparsas populares na 'tarefa' de corroer fundamentos advindos de necessárias exigências éticas, acabam por dinamitar o próprio sustentáculo da vida social. Amostras históricas corroboram essa verdade. No ano 69 d. C., por exemplo, o general romano Vitélio, filho de progenitor assassino e depravado, assumiu o império romano. Era glutão, viciado em festas e comilanças. Na conjuntura da sua época, era glamour praticar bulimia: comer, beber (não a plebe, evidentemente) e vomitar para poder voltar a beber e comer. Inspirado nos malucos antecessores, Nero e Calígula, Vitélio, só em oito meses de reinado, gastou fortuna em comida e bebida. Por ocasião da sua posse, em Roma, promoveu prolongado banquete repleto de convivas glutões que consumiriam iguarias em profusão: duas mil espécies de peixes (entre elas, lulas e lagostas), sete mil aves e outras carnes, barris de vinho e cerveja aos cântaros.
Promoviam-se glutonarias, bebedeiras, orgias e festas nas quais se esbanjavam iníquos impostos. Os governantes e nobres exalavam desprezo e cinismo ante as necessidades do povo. Em suma, os detentores do poder político, econômico e militar viviam amalgamados a íncubos de morte, podridão e miséria morais, prefigurando, através de seus hábitos e comportamentos, o declínio futuro.
No tempo oportuno, como dissemos, mais por corrupção entranhada do que por ação de bárbaros, o império romano veio abaixo. Dos seus escombros emergiram o caos, a desordem, o gangsterismo, a violência dos fortes sobre fracos, a ruralização das cidades. No norte da África, Agostinho, bispo de Hipona (430 d. C.), e Gregório Magno, na Roma já arruinada (ano 590 d. C. e seguintes), testemunharam aqueles terríveis acontecimentos. O africano, rente à morte, viu pessoalmente sua cidade ser destruída pelo irromper de vândalos acomunados à lascívia dos romanos. Gregório, por sua vez, 'flagelo de Deus', contemplou a Roma vandalizada, o império em frangalhos. Seu trabalho, heroico e incansável, foi consolar e animar os habitantes desorientados. Terminou por chefiar e organizar a sociedade e a igreja exercendo as funções de prefeito, médico, músico, monge e papa. Assumindo todas aquelas responsabilidades, Gregório Magno cuidou de sobreviventes. Agostinho é testemunha do império desmoronando, Gregório, é testemunha do império desmoronado. O primeiro previu incêndios, o segundo recolheu cinzas. As civilizações, portanto, não se constroem, nem se destroem instantaneamente. Raízes e causas de sua edificação ou de sua destruição germinam escondidas nas premissas morais e espirituais cultivadas e escolhidas.
As sombras daqueles acontecimentos se projetam também sobre as adversidades dos nossos dias. Podemos estabelecer correlação, por exemplo, com as assustadoras e macabras características do terrorismo contemporâneo. As consequências têm semelhanças com a catástrofe romana. Se derrocadas políticas, econômicas e sociais não são mágicas nem imprevisíveis, também a capacidade criminosa adquirida por muitos homens dos nossos dias só foi possível pela 'arquitetura destrutiva' longamente planejada e posta em prática.
Nenhum comportamento terrorista, semelhante ao que vimos e vemos nos últimos tempos, encontra paralelo histórico. Ele se tornou possível depois do estraçalho daqueles pilares morais e espirituais que sustentavam pessoas e civilizações. Nem sanguinários homens envergados ao estilo Gengis Kan, Aníbal, Barrabás e/ou 'assassinos' do primordial islamismo atingiram as espantosas faces criminosas como as praticadas pelo terrorismo revolucionário contemporâneo. Essas características, consequência de ações e pensamentos psicopáticos, se tornaram viáveis e possíveis a partir do derretimento das camadas morais, intelectuais e espirituais que alimentavam vidas e dignidades envolvidas.
Com efeito, há uma 'conditio sine qua non' para o macabrismo: quebrar a espinha psicológica, moral e espiritual que sustenta a ordem psicológica. Não haveria terrorismo e/ou ação revolucionária, nos moldes ultimamente vistos, se não tivéssemos tido rupturas de sensibilidades, afetos, escrúpulos, bondades e sentimentos éticos que orientavam ações humanas. Os mentores do terrorismo revolucionário 'qualificado' e explícito dos 'tempos modernos' entenderam que a condição eficaz sem a qual não seria possível 'fabricar' homens cruéis e psicopatas, revolucionários enfim, era 'romper', eficazmente, com o fundamento basilar ontológico que a vida e a dignidade de seus protagonistas traziam. Não haveria, de modo algum, ações revolucionárias e terroristas sem a transformação das 'personalidades' envolvidas, em agentes quebradiços, empedernidos e moralmente frios e/ou gelados, pelados de moral.
Os inventores do terrorismo revolucionário conheciam essa prerrogativa, sabiam que, para se 'criar' homens perversos e psicopáticos é preciso despertar e alimentar o elemento demoníaco naturalmente adormecido e inexistente no coração humano. E puseram em prática seus projetos macabros arrebentando tradições, moralidades, heranças e princípios espirituais milenares. A filósofa Hanna Arendt afirmou lucidamente que os revolucionários totalitaristas nunca tiveram por objetivo a melhora real, econômica e social dos povos envolvidos, mas, antes, e só, modificar radicalmente a natureza dos humanos.
As escolas revolucionárias produziram terra arrasada, destruíram interioridades humanas. A 'morte de Deus' no coração dos homens escancarou o advento de demônios. Não nos enganemos com muitos que se apresentam como defensores de pobres e desvalidos. A perversidade mais perversa é, muitas vezes, exatamente aquela de rosto angelical. Para se chegar a tamanha perversão é preciso labor e inteligência, um trabalho destrutivo que fere o 'éden' de nossa alma.
O homem não é, nem está originariamente arruinado. Era esse o entendimento de Aristóteles e Tomás de Aquino. Somos potencialmente feitos para o bem e para o mal. Por isso, não há ação perversa, sem agente pervertido. Boa árvore, eventualmente, produz fruto ruim, mas árvore má não produz fruto bom. Em almas íntegras, o mal pode também ocorrer, mas em almas pervertidas, o mal é efetivo, mesmo quando parecer belo e bom. Na inexistência da piedade, do temor, da reverência, da gratidão, do remorso, do sentimento estético, da culpa, do arrependimento, do amor, inexistirá essencialmente a retidão. A psicopatia revolucionária, portanto, germina e cresce sobremaneira em mentes corroídas pela ausência, quando não, destruição de quaisquer sentimentos morais e espirituais.
Lênin, Stalin, Trotsky, Hitler, Himmler, Eichmann, Pol Pot, Mao Tse Tung, Fidel Castro, Che Guevara, Ceausescu e outros tantos líderes revolucionários do século XX estampam ações macabras e alucinantemente criminosas que podem ser bem observadas nos seus feitos históricos. Em suas estratégias diabólicas punham à frente das incursões não quaisquer cidadãos, mas, antes, assassinos contumazes, praticantes habituais de delitos, criminosos sem escrúpulo e sem remorsos, gente capaz de matar, sem medo e sem piedade, indefesos e inocentes.
Grupos terroristas como Setembro Negro, Ira, Al Qaeda, Farc e outros, ao recrutarem jovens para seus fins, submetia-os a experiências imorais a fim de que adquirissem capacidades assassinas. Só dessa forma estariam prontos às incursões guerrilheiras. Os vestígios morais, as afeições familiares, os resíduos psicológicos e espirituais que houvesse neles, deveriam ficar para trás, pois eles alimentariam e sustentariam consciências saudáveis. A alma guerrilheira e terrorista só emerge após o estraçalho do seu reduto moral e psicológico. 'Fabricar' criminosos e assassinos supõe, portanto, destruição de interioridades. Abuso de jovens, prática comum entre eles, visava extirpar sentimentos de bondade e afeto. Muitos grupos terroristas e/ou guerrilheiros, diz o historiador Paul Jonhson, estupravam mulheres recrutas para que nelas desaparecessem os níveis de sensibilidade, arrependimento e moralidade, empecilhos à atividade revolucionária. Mentores assassinos sabiam que um revolucionário é apto a matar somente quando adquirir coração gelado.
É bem possível que a mais chocante, triste e assustadora 'conquista' dos últimos séculos tenha sido a transformação de mulheres em assassinas e/ou terroristas. De todas as criaturas, o ser feminino é a mais parecido com Deus. A mulher, a mais amorosa, a mais propensa à proteção e defesa da vida, a mais sensível e afetuosa, a mais inclinada à compaixão, à justiça e à retidão, para nosso espanto, atingiu a diabólica proeza e condição de ser 'máquina' violenta e mortal. Nenhum outro período da história obteve tal façanha. Ao destruirmos a alma e o coração dos seres mais dignos e capazes de nos educar e de nos amar, de nos cuidar e de nos proteger (pensemos, como exemplo, em nossas mães), nos aproximamos da trincheira, a última, que nos impedirá mergulharmos nas trevas.
A índole assassina dos revolucionários contemporâneos foi capaz de matar sem remorsos, nem arrependimentos, pessoas indefesas e inocentes. Ela pode ser vista no comportamento de lideranças comunistas que, em geral, são frias e calculistas, rigidamente descordializadas, desmisericordializadas e imoralizadas. Maduro não sente remorso pelos refugiados que gerou. Fidel Castro foi enterrado sem pedir perdão pelos crimes que cometeu. O mesmo fazem todos os governantes responsáveis por misérias e confusão mundo afora.
Lênin apreciava a música, mas a considerava incompatível à revolução, pois, segundo ele, a arte pode amenizar ou adocicar a crueldade do guerrilheiro. Portanto, o revolucionário, por natureza, deve ser cruel e impassível, destituído de sentimentos que não sejam a da 'justiça e da vingança'. Os rostos de Ceausescu, Maduro, Daniel Ortega, Kadafi, Che Guevara, Stalin, Lênin, Trotsky, Camilo Torres, Camilo Cienfuegos, Mao Tse Tung, Hitler, Himmler, Eichmann, Pol Pot, Fidel Castro, Karl Marx, F. Engels, Robespierre, Símon Bolívar, Rosa de Luxemburgo, Luís Carlos Prestes, Marighella, José Dirceu e todos, sem exceção, cobrem-se de frieza e cinismo. Não tiveram, nem têm, de seus atos, remorsos e arrependimentos. O riso espontâneo desapareceu neles para dar lugar ao sarcasmo e à ironia. Nas esferas tiranas os comediantes também desapareceram e foram suplantados pelo deboche e pela cara de pau. Quem desejar ser guerrilheiro deve se despir de toda sensibilidade moral e espiritual, deve petrificar-se, sem o que, em guerrilheiro não se transformará.
Assim, como não nos estarrecermos ante psicopatias e pneumopatologias (segundo Voegelin) que nos assolam e nos amedrontam?! O massacre de Vendéia, na França (de pobres camponeses católicos e monarquistas), por si só, deveria encerrar toda e qualquer simpatia pelos ideais revolucionários franceses. O massacre dos pobres marujos e marinheiros em Kronstadt, no Golfo da Finlândia (impetrado por revolucionários russos) e o genocídio da fome em Holomodor, na Ucrânia (por sanguinários stalinistas), bastariam para não se ter mais nenhuma estima pela Revolução Russa. O Holocausto judeu impetrado pelos nazistas e o comportamento do comando 101 (treinado exclusivamente para matar crianças e mulheres judias indefesas) grita aos céus e denuncia a psicopatia absoluta daqueles governantes. Os fuzilamentos nos muros de Havana contrariam nuclearmente todos os ideais proclamados pelos guerrilheiros de Sierra Maestra. Os mortos do genocídio armeno desdizem os ideais de justiça muçulmanos proclamados pelos governantes turcos da época. O genocídio dos tutsis ruandeses proclama a insensatez e a loucura das lideranças e dos intelectuais hutus, 'amantes' da justiça. A lista dos paradoxos e contradições pode ser longa.
Como não nos assustar, então, ante mentes tresloucadas e assassinas que rondam e governam as nações?! Como não nos encolher ante figuras psicopáticas idolatradas e admiradas por esquerdistas do mundo e do Brasil, homens sem remorso, sem vergonha e sem escrúpulos? Como não ficarmos atônitos ante mulheres defensoras inescrupulosas de estupradores e assassinos e apoiadoras de qualquer pauta abortista?! Como não nos amedrontar ante governantes desviadores, sem pestanejo e sem rubor, de verbas públicas destinadas à saúde? Como não nos amedrontar ante juízes, deputados, governadores e senadores, alheios às esperanças de um povo, vivendo em bolhas, alardeando democracia vivendo de costas para ele? Como não nos envergonhar e não nos decepcionar ante mídias mentirosas e militantes?
O ataque ocorrido recentemente, em Uvalde, Texas, USA, perpetrado por psicopata, chocou o mundo. Não constitui, porém, comportamento distinto de outros praticados por revolucionários, terroristas e criminosos políticos, apoiadores de sanguinários inescrupulosos. A morte de 20 pessoas ou mais, na maior parte crianças, traz à ribalta a insanidade decorrente da ausência de estruturas afetivas, psicológicas e morais, ninho de criminosos. A maior parte da criminalidade provém de fontes preponderantemente quebradas. Paradoxalmente, contudo, intérpretes sociais e intelectuais, professores e especialistas da área, promovem agendas quebradiças, exatamente daqueles valores exigidos, sem os quais o crime e a violência não diminuirão. Os mesmos autores que vociferam explicações socialistas tentando justificar o incremento da criminalidade (pondo acento na educação, na responsabilidade das armas, no desemprego e na economia etc.), mostram incoerência e hipocrisia quando desprezam valores como família, propriedade, religião, moralidade e ordem, básicos à vida. Primeiro ensinam o desprezo pela moral e pela religião, depois fingem não ver o desastre que a ausência delas produz.
Causa, portanto, assombro ver feministas exaltando figuras como Simone de Beauvoir (abusadora de adolescentes), Madgalena Frida Kahlo (amante de revolucionário russo assassino e psicopata), Alexandra Kollantai (impiedosa com as russas), e outras tantas causadoras de sofrimento e dor alheios. Causa assombro ver padres, bispos, freiras e pastores evangélicos apoiarem lideranças e partidos políticos abertamente abortistas e defensores da liberação das drogas. Causa assombro ver ministros do STF proclamarem direito à liberdade de expressão e aprisionando pessoas que opinam contrariamente. Causa assombro homossexuais venerarem figuras algozes e assassinas de suas próprias causas. Causa assombro estudantes e intelectuais atenderem a textos de autores, cujas vidas desdizem o que os seus livros proclamam. Causa estonteante assombro ver o povo chileno escolher presidente um homem cujo currículo regista assédio sexual, consumo de drogas, internações psiquiátricas, apoio a protestos incendiários, amizade com assassinos de Jaime Gusman (ex-senador), defesa de tiranias venezuelana e cubana, aplausos a badernas estudantis em tempos universitários, inconclusão de curso superior, inexperiência administrativa, vida mimada e cômoda. Causa assombro a decadência do jornalismo calado ante a evidência dos fatos que testemunham aproximação do povo ao presidente da república contrastando declarações de candidato condenado e suas pesquisas. São muitos os assombros...
Não nos enganemos: muitos dos que se apresentam como amantes dos pobres, parecem cordeiros, mas são lobos, gente sem coração e sem alma, 'ladrões e salteadores' segundo Jesus. Theodore Dalrymple afirmou, categoricamente, sobre K. Marx, o pai do esquerdismo ocidental e contemporâneo: foi alguém que conseguiu a extraordinária proeza de amar a inteira humanidade, sem amar, absolutamente, ninguém. Tal é e será sempre o desastre da doutrina marxista.
Nossa liberdade fisga o infinito, futrica tudo, mas não pode tudo. Seu dinamismo se une à responsabilidade que nos dá o senso do limite e da modéstia. Há, porém, os que nos ensinam a desprezar pilares morais, empurrando-nos para o picadeiro das confusões e do caos. Propõem-nos liberdades irresponsáveis, ou melhor, responsabilidades anônimas e anonimatos irresponsáveis, felicidades imorais e imoralidades felizes. Terminaremos, por esse caminho, no suicídio civilizacional e na esquizofrenia.
* Em Santa Maria, 10/06/2022
** O autor é professor de Filosofia na UNIFRA
Gilberto Simões Pires
LEVAR ESCLARECIMENTOS
Com a aproximação das Eleições 2022 (faltam apenas quatro meses), o grande dever daqueles que têm por hábito fazer uso do raciocínio lógico é levar o máximo de esclarecimentos possíveis mostrando, insistentemente, de que o BRASIL ESTÁ DIANTE DE UMA NOVA OPORTUNIDADE HISTÓRICA. É importante observar que o sucesso desta trajetória, que já está em curso, depende apenas da reeleição de Jair Bolsonaro, que apesar das dificuldades impostas por boa parte do Legislativo e pela grande maioria do STF, vem conseguindo fazer valer os propósitos de uma MATRIZ ECONÔMICA MAIS LIBERALIZANTE.
REFORMAS E MARCOS REGULATÓRIOS
Hoje, bem diferente do que aconteceu na década dos anos 2000, quando o Brasil, por falta de REFORMAS, PRIVATIZAÇÕES e de outras medidas necessárias, assistiu o fantástico crescimento da economia da China, é preciso admitir que a situação é bem mais promissora. Além da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, vários MARCOS REGULATÓRIOS (GÁS NATURAL, que abriu o setor; SETOR ELÉTRICO, que abriu o mercado livre de energia; CABOTAGEM, que criou novas regras para a chamada “BR do Mar”; e PETRÓLEO, que permite que as áreas do pré-sal sejam exploradas pelo regime de concessão, etc.) abriram as portas do Brasil para INVESTIDORES DO MUNDO TODO.
REVOGAÇÃO DAS BOAS MEDIDAS
Ora, diante das PROMESSAS AMEAÇADORAS que vários candidatos fazem a todo momento dizendo -explicitamente- que, caso venham a ocupar a cadeira presidencial, estas boas medidas serão imediatamente revogadas, isto por si só aumenta ainda mais a necessidade de REELEGER o candidato Jair Bolsonaro. De novo: o Brasil, mesmo deixando passar inúmeras boas OPORTUNIDADES, nunca esteve tão próximo de APROVEITAR O QUE A HISTÓRIA JAMAIS HAVIA CONFERIDO.
BOLA DA VEZ
Volto a repetir, à exaustão: aqueles que não aprovam certas atitudes do presidente Bolsonaro precisam levar em conta que na comparação com os demais candidatos ele é o ÚNICO que oferece reais condições para que, desta vez, o BRASIL NÃO PERCA A GRANDE OPORTUNIDADE QUE ESTÁ BATENDO NAS MAIS DIVERSAS PORTAS, onde o SETOR DE INFRAESTRUTURA desponta como a GRANDE BOLA DA VEZ.
MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA
Vejam que nesta ELEIÇÃO, pelo que informam todas as pesquisas de intenção de voto, simplesmente não existe TERCEIRA VIA. Assim, cabe ao eleitor escolher um de dois candidatos, sendo que um deles diz, de forma incansável, que se eleito voltará a emplacar a MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA, baseada na CARTILHA PRODUZIDA CUIDADOSAMENTE PELA ORGANIZAÇÃO COMUNISTA -FORO DE SÃO PAULO- que vigorou no desgraçado governo Dilma Petista e continua em pleno vigor na Venezuela, Cuba, Argentina...
Carina Belomé
Um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que tem como líder Guilherme Boulos, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, sendo reconhecido como uma das principais lideranças da esquerda no Brasil, filho de médicos, invadiu o Shopping Igualmente, de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (08/06).
Com palavras de ordem onde diziam “Não é mole, não, Brasil com fome e aqui ostentação” assumiram o papelão de terroristas que são num espaço que acolhe pessoas de todas as classes, credos, para lazer, para sanar necessidades e gerar renda, pois trabalhadores do local ficaram intimidados com a violência verbal e a invasão proposta pelo movimento.
A dúvida é, será que o mesmo grupo, coordenado pelo pseudo-trabalhador Boulos, filho de pais médicos, que tiram um bom salário por mês pelos seus méritos não reconhecidos pela ideia marxista, irão invadir o jantar de Lula com empresários e advogados, que está sob sigilo, no final do mês, onde ingressos variam de 3 a 20 mil reais e alegar que ali há ostentação e fome na rua?
Será que a mesma militância insana vai cancelar artistas como Anita e cia que usam marcas de grife (ostentação), onde alegou que 50 mil reais para ela é apenas o valor de uma bolsa quando o TSE promoveria uma multa para não ocorrer manifesto partidário no último evento do Lollapalooza em que apelaram apoio ao descondenado Lula?
Será que a mesma militância se propõe a organizar eventos beneficentes para aquecer moradores de rua como muitos grupos ocultos o fazem pelo simples fato de prestar caridade e não politicagem?
O mesmo grupo que gritou contra a fome sabe realmente o que significa estatizar os grãos como ocorreu pelos seus ídolos no HOLODOMOR, no começo do século XXI, na Ucrânia?
O mesmo grupo sabe que na Venezuela de Maduro, comparsa de seus líderes, passam fome por estarem com 94% no índice de pobreza, enquanto milhares tentam refúgio? Inclusive aqui no Brasil, de janeiro de 2017 a março de 2022, recebermos 325.763 venezuelanos que permaneceram aqui. Em primeiro lugar está a Colômbia, com 1.842.390 refugiados venezuelanos. Fonte Agência Brasil. Nem cães e gatos de rua há mais por lá, pois o relato de refugiados é que esses animais de rua foram feitos de comida em nome do desespero da fome.
A mesma militância alienada que critica o agronegócio brasileiro que alimenta mais de 200 milhões no Brasil, é um grupo de pessoas egoístas e de comportamento duvidoso de psicopatia que cospem no prato que os alimenta.
Não é por justiça social, eles não ligam a mínima pra quem está desempregado pós-pandemia e com IPTU para pagar, passando necessidade em casa depois do fecha tudo proposto com fervor pelos mesmos baderneiros da canhota; não é por quem sofre de fato que eles estão organizando esses atos de terrorismos, mas por pura obsessão de poder pelo poder, onde posicionam-se numa subserviência da cartilha socialista que os incautos deixam-se ser sugados e os espetos sugam outros para fazerem suas escadas rumo ao totalitarismo em busca de uma vaga nos cargos políticos, onde farão de tudo para causarem danos a quem quer que seja.
Essa turma, realmente, por minha conta em risco, conheço bem do que são capazes, pois nada vale, a vida não vale, apenas o poder de mando custe o que custar. O materialismo, a destruição da fé, da família e seus tentáculos seguem surrupiando quem está a mercê de seus encantos.
Após o posicionamento do nosso presidente sobre LIBERDADE, na última terça, (07/06), sobre o pedido pelo cumprimento das leis referente ao que estamos vivenciando nas mãos de poderosos com a suas canetas na mão, em mãos erradas, no caso, informa que, com a conduta dessa trupe de vermelhos agindo de forma insana, que guerra só começou, pois eles não irão parar de causar balbúrdia onde quer que seja necessário ocorrer.
Contudo, encerro a questão neste espaço pontuando a necessidade de não pecarmos por omissão onde pudermos gritar pela nossa liberdade antes que o barulho desses grupelhos ocupe espaços e tornem-se os monstros que já assolam outras nações ao nosso lado.
*Carina Belomé é jornalista.
**Publicado originalmente em https://vistapatria.com.br/grupo-terrorista-mtst-invade-shopping-de-sao-paulo
Félix Maier
Nestes tempos de pandemia da Peste da China, o que não diminuiu foi o consumo de drogas, entregues também por motos, fato que se tornou corriqueiro quando começou o “confinamento” chamado FiqueEmCasa. Pelo menos é o que se depreende, face às toneladas de drogas apreendidas pela Polícia em todo o Brasil. Se toneladas de maconha, cocaína, crack, LSD, skank, haxixe, ecstasy e tudo o mais que vicia o cidadão são interceptadas pelas autoridades, é fácil imaginar o quanto de drogas é consumido pela população.
No período de 2020 até novembro de 2021, foram apreendidas 108 toneladas de drogas, sendo 80,687 toneladas de cocaína e 27,124 toneladas de maconha, segundo levantamento do Sindifisco. Esses dados se referem apenas à apreensão de cocaína e maconha, e nada é dito sobre as outras drogas. Para melhor compreensão desse estado calamitoso, as mais de 80 toneladas de cocaína serviriam para confecção de 242 milhões de papelotes, número maior que a população brasileira.
O centro de São Paulo se tornou uma Cracolândia, pela quantidade de traficantes e zumbis viciados que se aglomeram, ora numa praça, ora numa rua. Quando a polícia fecha o cerco, para prender traficantes e dispersar a multidão de drogados, o fato é que essa cena dos infernos apenas muda de endereço. Ai de você se chamar esses zumbis de “mendigos” ou “maltrapilhos”. Para os sociólogos marxistas, são apenas “seres humanos em situação de rua”. E fazem questão que permaneçam na sarjeta.
Infelizmente, ONGs e políticos de esquerda são contra levar esses viciados para um centro de recuperação de drogados, ainda que compulsoriamente, pois, segundo esses embusteiros, todo cidadão tem o “direito de ir e vir”, e não podem ser desalojados desse cenário ultrajante a não ser por vontade própria. Assim, nada é resolvido. Pior, o problema só cresce, face ao aumento de viciados nesses locais dantescos.
Em Brasília, no centro da cidade, no Setor Comercial Sul, cresce a cada dia uma cracolândia candanga. Mendigos e drogados ocupam calçadas e marquises frente às lojas comerciais, de modo que o comerciante muitas vezes sequer consegue abrir sua loja, pela quantidade de zumbis empilhados frente às portas. Ocorre que muitos comerciantes, quando pedem que desocupem a entrada da loja, são muitas vezes agredidos e desistem de abrir a loja. Os mendigos não são recolhidos para centros de assistência social, nem os drogados são levados para centros de reabilitação, pelo mesmo motivo alegado na Cracolândia de São Paulo: o cidadão tem o “direito de ir e vir” e não pode ser retirado do local à força. O resultado aí está: muitas lojas e salas de escritórios estão sendo fechadas, com prejuízo para empreendedores e empregados, tornando o centro de Brasília um escabroso The Walking Dead à noite.
Durante a pandemia, proliferaram no Distrito Federal festas rave ilícitas, onde o consumo de drogas era uma regra geral. Seja em mansões, chácaras ou em barcos do Lago Paranoá, que tem a terceira maior frota aquática do Brasil, a Polícia sempre encontra muita bebida e droga. É a juventude, principalmente, fazendo questão de se viciar cada vez mais, para não parecer desenturmado perante a galera.
Outra cena vista com frequência em carros de Brasília é o motorista ou passageiro soltar baforadas de fumaça branca densa, provenientes de cigarros eletrônicos, que se tornaram uma febre entre os mais jovens. Viciando muito mais rápido do que o cigarro comum, devido à grande quantidade de nicotina, é fácil imaginar os problemas de Saúde Pública que esses vaporizadores irão provocar.
Não fica difícil imaginar o que anda ocorrendo em todo o Brasil, seja em festas legais ou em festas clandestinas, seja em boates ou em bares, seja nas faculdades ou na própria casa, com tanta droga circulando pelas estradas e aeroportos.
A questão das drogas jamais irá acabar, porque se trata de uma parceria forte entre o traficante e o consumidor, que são, no final das contas, sócios no negócio. Se há traficantes de drogas é porque não faltam viciados para comprá-las. Criminalizar apenas o traficante, e não o consumidor que portar “pequena” quantidade de droga, é um erro que se repete mundo afora, inclusive no Brasil. Assim, o serviço da Polícia se torna ineficaz, apenas aumenta o preço das drogas, face às apreensões feitas.
Do jeito que as coisas andam, chegará o dia em que nosso País passará a ser chamado de República Democrack do Brasil.
* Publicado originalmente em https://felixmaier1950.blogspot.com/2022/06/republica-democrack-do-brasil-por-felix.html
Alex Pipkin, PhD
Inexoravelmente, foi a economia de mercado a responsável por tirar milhões e milhões de pessoas da linha da miséria e da pobreza.
A divisão do trabalho, e a correspondente especialização, promoveram o incremento das trocas em nível mundial.
O foco na busca do aumento da lucratividade, fez com que as empresas impulsionassem as inovações, gerando mais empregos, mais renda e maior bem-estar para as populações.
O vínculo entre liberdade individual e liberdade econômica logrou produzir melhores empregos, maiores salários, um padrão de consumo infinitamente melhor do que se tinha até 1860 e, consequentemente, um maior crescimento econômico e social nas nações.
O capitalismo, ou o sistema de economia de mercado, arrefeceu inegavelmente a propalada luta de classes.
É interessante frisar que o entusiasmo pelas políticas coletivistas e pelo socialismo deixou de ser um movimento de baixo para cima, capitaneado pelo proletariado, ara ser vigorosamente empregado de cima para baixo, pelas elites de poder e influência, pelos intelectuais ungidos e por ativistas progressistas.
As utópicas ideologias coletivistas apoderaram-se das instituições, especialmente, das universidades, sendo suportadas e entoadas em coro pela "grande mídia".
O capitalismo aparenta estar no seu pior fogo cruzado e, de maneira importante, essa guerra também se realiza por meio do autoritarismo fantasiado de bom-mocismo, pela retirada das liberdades individuais, em especial, a de expressão, e sobretudo pelo intervencionismo econômico estatal.
A cruzada pelo coletivismo ou por um "novo tipo de capitalismo" nada tem a ver genuinamente com o desenvolvimento popular, pois trata-se da luta das elites pelo poder e pela influência, e pelo desejo de intelectuais interessados em posições estatais.
Muitos não percebem que a "mágica" da economia de livre mercado é dar mais liberdade, mais poder e capacidade para às pessoas realizarem seus planos individualmente e conjuntamente com os outros.
A coletivização almejada pelas elites tem como objetivos principais o aumento do tamanho do Estado e a intensificação do intervencionismo.
Exemplo mais emblemático dessa tentativa de acabar com a economia de mercado, disfarçado de remédio para os seus males, é o Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Klaus Schwab e seus colegas, com a entusiástica propagação de seus ideais coletivizantes, alcançaram o último reduto, ou seja, a empresa privada.
Atualmente, com determinadas políticas de ESG, presenciam-se líderes empresariais corporativistas brincando de governantes que aludem salvar o mundo e, ao mesmo tempo, governantes paramentados de generosos CEO's. O projeto é subverter a missão essencial de uma organização, que é de criar produtos e serviços que melhor atendam as necessidades dos consumidores, e os satisfaçam, portanto, alcançando uma maior lucratividade, para o propósito de fazer com que a empresa tenha como objetivo principal a inclusão social e a diversidade.
Verdadeiramente, o grande projeto desses líderes "benevolentes" é, indubitavelmente, intensificar o infausto intervencionismo estatal.
Pois a tropa de elite composta de burocratas estatais, de intelectuais e de empresários corporativistas intenciona mesmo implantar um franco coletivismo, operacionalizado por um Estado gigante e ainda mais intervencionista.
A campanha contra o "capitalismo selvagem", como sabemos, é anciã, capitaneada por demagogos e populistas, por intelectuais interessados e por corporativistas, entretanto, agora, já se encontra no seio empresarial, o centro criador de riqueza.
Portanto, a batalha pelo desenvolvimento econômico e social e pelo progresso, depende cada vez mais da divulgação e da defesa dos comprovados benefícios da redentora economia de mercado.
O RESILIENTE PIB BRASILEIRO
Hoje, 02, pela manhã, contrariando totalmente tanto a MÍDIA ABUTRE quanto os esquerdistas de plantão, que não medem esforços para fazer com que o povo brasileiro acredite que a economia brasileira vai de mal a pior, notadamente pelo fato de ter sob o seu comando uma ótima equipe de colaboradores identificados com propostas LIBERALIZANTES, comandada pelo IBGE, informou que o PIB BRASILEIRO, demonstrando uma clara resiliência, apresentou um crescimento de 1% no primeiro trimestre deste ano.
PARA DESESPERO DOS AGOURENTOS
Para desespero dos agourentos, esse foi o TERCEIRO RESULTADO POSITIVO CONSECUTIVO. Mais: com este resultado (R$ 2,249 trilhões em valores correntes) o PIB BRASILEIRO está 1,6% acima do patamar apresentado no quarto trimestre de 2019 -período PRÉ-PANDEMIA-; e 1,7% abaixo do PONTO MAIS ALTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA DO PAÍS, que foi registrado no primeiro trimestre de 2014.
SETOR SERVIÇOS
A atividade que teve melhor desempenho, portanto, garantiu o bom crescimento do PIB foi o SETOR SERVIÇOS (que atualmente responde por 70% da economia), diferente das vezes anteriores onde o SETOR AGRO geralmente se mostrava como a locomotiva da nossa economia. Nas estimativas dos investidores, o resultado acabou superando a prévia, que dava a entender que a alta do PIB seria de apenas de 0,5%, a considerar que a economia ainda não está livre da crise.
TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E CORREIO
Ainda quanto ao SETOR SERVIÇOS, segundo o relatório do IBGE, as atividades de TRANSPORTES, ARMAZENAGEM E CORREIO registraram um vigoroso crescimento na ordem de 2,1%, o que dá a entender que tais atividades já conseguiram retornar ao nível praticado antes da decretação da pandemia. Mais do que sabido, o crescimento do comércio eletrônico e o retorno das viagens aéreas foram os que mais contribuíram para o crescimento neste primeiro trimestre.
ENCRENCAS
Outro fator que precisa ser levado em boa conta é que no mês de MARÇO (último mês do primeiro trimestre), a economia brasileira, como de resto também as economias do mundo todo, foi atingida por duas grandes encrencas: a GUERRA NA UCRÂNIA; e as medidas de RESTRIÇÃO NA CHINA. Ambas acabaram por desorganizar ainda mais o sistema por conta das enormes variações de preços da commodities, dos produtos e serviços. Ainda assim, o Brasil mostrou uma forte resiliência, que precisa ser festejada.