Gilberto Simões Pires
PSOL SENDO PSOL
Ontem, 7, o trágico e nada surpreendente PSOL - Partido Socialista e Liberdade (???) - aliado de primeira hora do PT, protocolou um projeto de lei que pede a retirada do mandato de 4 anos para o presidente do Banco Central. Mais: aproveitou a deixa e também protocolou um requerimento pedindo, sem a mínima chance de ser convencido, que Roberto Campos Neto, por enquanto atual presidente do BC, (já não se sabe até quando) vá ao plenário da Câmara para dar explicações sobre a condução da política monetária.
QUATRO COSTELAS DO PT
Vale recordar, fazendo uso da versão bíblica que insinua que Eva foi feita com -UMA COSTELA DE ADÃO-, que o PSOL nasceu, em 2004, de -QUATRO COSTELAS DO PT- Luciana Genro, Heloisa Helena, Babá e João Fontes, que à época foram expulsos pelo diretório nacional do Partido dos Trabalhadores.
ACABAR COM A AUTONOMIA DO BC
Na real, o PSOL, através de uma jogada combinada com a turma da esquerda que compõe o governo PETISTA-COMUNISTA, foi escolhido para entrar com o projeto que pretende acabar o quanto antes com a AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL. A ideia, ou vontade, é alterar a legislação aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021, que fixou mandato de 4 anos para o presidente e os diretores do BC, além de desvinculá-lo de qualquer estrutura do Executivo.
ÔNUS MIL E BÔNUS ZERO
Para mostrar que é um partido ESQUISITO, como todos os demais que comungam do ideário COMUNISTA, o PSOL quer que o BC volte a ser subordinado ao presidente da República. Ora, aqui entre nós, se o desejo é a -SUBORDINAÇÃO-, aí a existência do BC é totalmente inútil e/ou desnecessária, pois impõe para toda a sociedade um -ÔNUS MIL- com -BÔNUS ZERO-.
ACABAR COM O BC É MAIS INTELIGENTE
Aliás, se o PSOL, assim como os demais partidos de esquerda, fosse ocupado por pessoas minimamente inteligentes, deveria ter protocolado um projeto que ACABA COM O BANCO CENTRAL e não a sua SUBORDINAÇÃO ao governo. Bastaria deixar por conta do MERCADO (povo) a escolha da MOEDA que deve circular no país e qual a TAXA DE JUROS que os financiadores e financiados estão dispostos a pagar e receber sobre os títulos oferecidos. Não vamos muito longe: isto já acontece, por exemplo, no Panamá, cujos habitantes preferem o dólar e o preço do dinheiro (taxa de juro) é definido pelo mercado.
Detalhe importante: o PANAMÁ é o ÚNICO PAÍS da América Latina que NUNCA VIVENCIOU UM COLAPSO FINANCEIRO OU UMA CRISE MONETÁRIA DESDE A SUA INDEPENDÊNCIA.
Sílvio Lopes
"Povos, sacrificai tudo, menos a liberdade de pensamento!" Tal foi a advertência de Johann Fichte, filósofo do idealismo alemão pós Kant (e por este influenciado), ambos expoentes do período conhecido por Iluminismo.
Nada mais atual e sintonizado com um movimento global de supressão das liberdades, que varre nações e continentes e cujo ideal político é o de estabelecer um mundo de um só governo, uma só nação, uma única moeda, e, claro, um único pensamento. Um mundo centrado nessas premissas, com certeza, imprescinde do pensamento único e absoluto para dominar e submeter a sociedade. Em toda parte, essa é a saga opressora que aqui também busca sufocar pensamentos dissonantes, perseguindo e calando quem ouse discordar e sem escrúpulos e qualquer sentido de racionalidade, justificando tais ações como defesa da " democracia".
Quanta hipocrisia e desavergonhado caráter de gente que jurava ser libertária e contra a ditadura dos " anos de chumbo" – nem tão ditadura quanto julgam, considerando o pouco chumbo dispendido ao longo dos 20 anos que depuração social havida.
A esquerda, a bem da verdade, sempre foi dissimulada e tirânica onde quer que tenha sido implantada, embora use e abuse da retórica democrática como forma de iludir os incautos e ingênuos para se estabelecer e reinar.
Vivemos dias sombrios e incertos. Parafraseando Jean- Jacques Rousseau, outro grande filósofo e contemporâneo de Fichte, "há certo tipo de sociedade em que se impõe opressão à uma maioria em proveito de uma minoria privilegiada”.
É bem esse o quadro hoje em voga, aqui como acolá. Cabe aos homens e mulheres de bem desta nação, enfim, sacrificar tudo para defender nossas liberdades. Enquanto é tempo.
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista e economista.
Olavo de Carvalho
Amigos e leitores pedem-me uma opinião sobre o aborto. Mas, inclinado por natureza à economia de esforço, meu cérebro se recusa a criar uma opinião sobre o quer que seja, exceto quando encontra um bom motivo para fazê-lo. Diante de um problema qualquer, sua reação instintiva é apegar-se ferozmente ao direito natural de não pensar no caso. Mas, ao argumentar em favor desse direito, ele acaba tendo de se perguntar por que afinal existe o maldito problema. Assim, o que era uma tentativa de não pensar acaba por se tornar uma investigação de fundamentos, isto é, o empreendimento mais filosófico que existe. Os futuros autores de biografias depreciativas dirão, com razão, que me tornei filósofo por mera preguiça de pensar. Mas, como a preguiça gradua os assuntos pela escala de atenção prioritária mínima, acabei por desenvolver um agudo sentimento da diferença entre os problemas colocados pela fatalidade das coisas e os problemas que só existem porque determinadas pessoas querem que existam.
Ora, o problema do aborto pertence, com toda a evidência, a esta última espécie. O questionamento do aborto existe porque a prática do aborto existe, e não ao contrário. Que alguém decida em favor do aborto é o pressuposto da existência do debate sobre o aborto. Mas o que é pressuposto de um debate não pode, ao mesmo tempo, ser a sua conclusão lógica. A opção pelo aborto, sendo prévia a toda discussão, é inacessível a argumentos. O abortista é abortista por decisão livre, que prescinde de razões. Essa liberdade afirma-se diretamente pelo ato que a realiza e, multiplicado por milhões, se torna liberdade genericamente reconhecida e consolidada num "direito". Daí que o discurso em favor do aborto evite a problemática moral e se apegue ao terreno jurídico e político: ele não quer tanto afirmar um valor, mas estatuir um direito (que pode, em tese, coexistir com a condenação moral do ato).
Quanto ao conteúdo do debate, os adversários do aborto alegam que o feto é um ser humano, que matá-lo é crime de homicídio. Os partidários alegam que o feto é apenas um pedaço de carne, uma parte do corpo da mãe, que deve ter o direito de extirpá-lo à vontade. No presente score da disputa, nenhum dos lados conseguiu ainda persuadir o outro. Nem é razoável esperar que o consiga, pois, não havendo na presente civilização o menor consenso quanto ao que é ou não é a natureza humana, não existem premissas comuns que possam fundamentar um desempate.
Mas o empate mesmo acaba por transfigurar toda a discussão: diante dele, passamos de uma disputa ético-metafísica, insolúvel nas presentes condições da cultura ocidental, a uma simples equação matemática cuja resolução deve, em princípio, ser idêntica e igualmente probante para todos os seres capazes de compreendê-la. Essa equação formula-se assim: se há 50% de probabilidades de que o feto seja humano e 50% de probabilidades de que não o seja, apostar nesta última hipótese é, literalmente, optar por um ato que tem 50% de probabilidades de ser um homicídio.
Com isso, a questão toda se esclarece mais do que poderia exigi-lo o mais refratário dos cérebros. Não havendo certeza absoluta da inumanidade do feto, extirpá-lo pressupõe uma decisão moral (ou imoral) tomada no escuro. Podemos preservar a vida dessa criatura e descobrir mais tarde que empenhamos em vão nossos altos sentimentos éticos em defesa do que não passava, no fim das contas, de mera coisa. Mas podemos também decidir extirpar a coisa, correndo o risco de descobrir, tarde demais, que era um ser humano. Entre a precaução e a aposta temerária, cabe escolher? Qual de nós, armado de um revólver, se acreditaria moralmente autorizado a dispará-lo, se soubesse que tem 50% de chances de acertar numa criatura inocente? Dito de outro modo: apostar na inumanidade do feto é jogar na cara-ou-coroa a sobrevivência ou morte de um possível ser humano.
Chegados a esse ponto do raciocínio, todos os argumentos pró-aborto tornaram-se argumentos contra. Pois aí saímos do terreno do indecidível e deparamos com um consenso mundial firmemente estabelecido: nenhuma vantagem defensável ou indefensável, nenhum benefício real ou hipotético para terceiros pode justificar que a vida de um ser humano seja arriscada numa aposta.
Mas, como vimos, a opção pró-aborto é prévia a toda discussão, sendo este o motivo pelo qual o abortista ressente e denuncia como "violência repressiva" toda argumentação contrária. A decisão pró-aborto, sendo a pré-condição da existência do debate, não poderia buscar no debate senão a legitimação ex post facto de algo que já estava decidido irreversivelmente com debate ou sem debate. O abortista não poderia ceder nem mesmo ante provas cabais da humanidade do feto, quanto mais ante meras avaliações de um risco moral. Ele simplesmente deseja correr o risco, mesmo com chances de zero por cento. Ele quer porque quer. Para ele, a morte dos fetos indesejados é uma questão de honra: trata-se de demonstrar, mediante atos e não mediante argumentos, uma liberdade autofundante que prescinde de razões, um orgulho nietzschiano para o qual a menor objeção é constrangimento intolerável.
Creio descobrir, aí, a razão pela qual meu cérebro se recusava obstinadamente a pensar no assunto. Ele pressentia a inocuidade de todo argumento ante a afirmação brutal e irracional da pura vontade de matar. É claro que, em muitos abortistas, esta vontade permanece subconsciente, encoberta por um véu de racionalizações humanitárias, que o apoio da mídia fortalece e a vociferação dos militantes corrobora. Porém é claro também que não adianta nada argumentar com pessoas capazes de mentir tão tenazmente para si próprias.
* Publicado originalmente no Jornal da Tarde, 22 de janeiro de 1998
Gilberto Simões Pires
RELAÇÃO CONSENSUAL
Ainda que milhões de brasileiros -pessoas físicas- já estejam sentindo, na carne e na mente, os danos promovidos por conta da destruidora forma PETISTA -COMUNISTA- de governar, em se tratando de -instituições-, é mais do que notória a existência de uma RELAÇÃO CONSENSUAL carregada de imenso amor, prazer e privilégios de todos os tipos e tamanhos.
BANCO CENTRAL INDEPENDENTE
No ano de 2021, mais precisamente no dia 25 de fevereiro, para felicidade geral da Nação, por força da Lei Complementar 179/2021 o BANCO CENTRAL ganhou a importante condição de INSTITUIÇÃO INDEPENDENTE, caracterizada basicamente pela "ausência de vinculação a ministério, de tutela ou de subordinação hierárquica". Como tal, os mandatos de quatro anos da sua diretoria deixaram de ser coincidentes com o mandato do presidente da República. Ainda assim cabe ao presidente da República indicar os nomes daqueles que vão compor a diretoria, que tem como principal objetivo -assegurar a estabilidade de preços, mas também deve zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego-.
VÍTIMA DE ESTUPRO
Ora, considerando que ganhar a condição de INDEPENDÊNCIA torna mais difícil, ainda que não impossível, o envolvimento AMOROSO -CONSENSUAL-, o fato é que se levarmos em conta as constantes afirmações feitas pelo intragável presidente Lula a -instituição- BANCO CENTRAL -INDEPENDENTE- parece ter dias contados. Como tal, de forma antecipada, uma vez que a duração do mandato da atual diretoria do BC se encerra no dia 1º de janeiro de 2024 (daqui a menos de 11 meses) até lá a -instituição- será VÍTIMA DE ESTRUPO DE VULNERÁVEL.
PRATO COMUNISTA
De novo: tomando por base -concreta- o fato de que que Lula já tem sob controle total: a MÍDIA ABUTRE, o STF, o TSE, a maioria do SENADO, grande parte da CÂMARA, o núcleo das FFAA e parcela significativa da SOCIEDADE -manipulada-, este conjunto compõe todos os ingredientes definidos pela CARTILHA DO FORO DE SÃO PAULO para servir, muito em breve, o PRATO COMUNISTA que já estava em forno brando desde 2016, quando ocorreu o impeachment de Dilma Rousseff, que para Lula e seus seguidores foi um GOLPE.
A SAÍDA OU O CAMINHO
A propósito, depois que anunciei, ontem, o FALECIMENTO DA MINHA ESPERANÇA, muitos leitores, bastante desanimados, querem saber, mais do que nunca, onde está a saída ou o caminho que, dentro do possível, pode tirar o Brasil desta grave situação. Pois, antes de tudo é preciso que a -direita- entendida por -liberais e conservadores- se organize pra valer. Neste quesito é preciso admitir que a -esquerda- é una, focada e organizada, diferente do que acontece na -direita-, que discute, discute, discute e fica apenas na discussão e nas críticas do que os socialistas/comunistas estão fazendo e propondo a todo momento.
Valterlucio Bessa Campelo
Não tenho elementos para julgar com inteireza de convicção as razões individuais do voto de qualquer senador na última quarta-feira, quando o minúsculo político mineiro de quase dois metros de altura foi reeleito presidente do Senado, mas, sinceramente, como cidadão e eleitor, eu quis o contrário, desejei que o maiúsculo homem público senador Rogério Marinho, equilibrado e experiente, fosse o escolhido, embora soubesse desde antes que ele perderia. Era patente que o Sistema que retirou um presidiário da campanha e fez tudo o que fez até declará-lo eleito, não iria agora perder esta. Enfim, ganhou o representante da ditadura judiciária que assim continua desembestada em conluio com o executivo, e perdeu o sistema de checks and balances inerente à democracia. Estão de melé solto, como diria o jogador de cartas.
Assisti atentamente o discurso pachequista após a própria eleição. Um papagaio do politicamente correto, a fala de um estuprador que quer pacificação com a estuprada, neste caso a Constituição e, por conseguinte, o povo brasileiro. De início, para fazer cena democrática, centrou seu discurso no “ataque terrorista” de 8 de maio e, depois, como se fosse uma dançarina de funk, nadou de braçadas na onda midiática, repetiu cada chavão, cada ideia pronta, cada calhordice do Sistema. Para um advogado renomado, valha-me Ruy Barbosa!
Prometeu o que a sua própria eleição nega, que é a independência entre os poderes, pois foi largamente noticiado que seus colegas receberam telefonemas e gestos de cooptação do GOVERNO e do STF para que o reelegessem. Em nenhum momento o novo presidente do senado se referiu à pauta macabra que o (des)governo lulopetista prepara. Regulação da mídia, ministério da verdade (censura), antirreformas, doação de dinheiro às ditaduras amigas, liberação do aborto, ideologia de gênero e muitas outras afrontas projetadas foram dispensadas do foco. O pachecão cingiu-se ao protocolo. Justamente agora que o país pede estadistas, nos aparecem homúnculos. Que tempos! realmente, o mar não está para sardinhas, a vez é dos tubarões.
A eleição do pachecão representa não apenas a permeabilidade do senado às sandices socializantes do lulopetismo e suas aventuras econômicas, mas, principalmente, uma concessão à sanha autoritária do STF, cujo sina ativista vem produzindo inquéritos de ofício, prisões e punições quase diárias por fora do devido processo legal, cerceamento de defesa, silenciamentos, censura e criminalização até do pensamento. Um horror.
O Sistema aplaude a situação que vivemos, incluindo o servilismo ignorante que grassa nas redações, de onde saem profusamente calços de apoio ao recrudescimento globalista e de transformação da sociedade contra a sua vontade expressa, já que o parlamento também foi emasculado. Para eles, importam os vivas! viva Lula! viva Artur Lira! viva Pacheco! viva qualquer um que fortaleça a revolução gramsciana silenciosa e, pior, dão a este parto demoníaco o nome de democracia, porque supostamente amparado no voto popular. Lembremos que Hitler também foi eleito e, curiosamente, uma semana após o obscuro incêndio da Reichstag em 27 de fevereiro de 1933, em Berlim, o que rendeu a oportunidade de prender de uma tacada 25 mil adversários políticos.
No Brasil, os referenciais do Estado que para Bastiat (A Lei, 1850) se restringia basicamente em três: proteger o indivíduo, a liberdade e a propriedade privada, foram pervertidos e postos a serviço de interesses particulares e de uma ideologia, tornando-se, então, um instrumento de espoliação. Nestes termos, já dizia o economista francês, “o Estado é uma grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais”. Para ele, protecionismo, intervencionismo e socialismo são as três forças de perversão da lei. Apesar de escrito há mais de 170 anos, a temática é atualíssima.
É claro que o mundo não acaba amanhã, nem mil cortinas de fumaça como essa canalhice do senador Marcos do Val, apagarão os rastros da incúria. Aliás, o número de votos obtidos pelo senador Rogério Marinho pode, se mantida a união dos seus eleitores, servir para barrar algumas atrocidades. Erra quem exclama “that’s over, baby”, uma versão mais palatável do “perdeu, Mané”.
Logo estaremos nas ruas e demonstraremos novamente nossa repulsa à pauta empuxada pela esquerda. Embora os astuciosos manipuladores, e os ignorantes e ingênuos possam hoje se regozijar, acredito que haverá luta. Luta política, convencimento pela demonstração dos fatos, iluminação pela divulgação da verdade, sem violência, sem ilegalidades, sem abusos, sem danos, apenas com o verbo enquanto o verbo puder ser verbejado. Lembrando Thomas Jefferson: “quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever”.
Sílvio Lopes
A democracia nunca teve e nem nunca terá o significado usado pela esquerda. Ou seja: comportar e aceitar como " democráticas" unicamente suas ideias (na real, de dominação e eliminação do contraditório), para assim exercer o poder absoluto sobre um povo. Essa tal democracia dominante na esquerda está cada dia mais e mais excludente e opressora, sem ao menos dissimular suas verdadeiras e macabras intenções. Expulso do paraíso, Lúcifer rebelou-se com o dono da Criação. Vingativo, passou a desconstruir a obra de Deus – o homem – impondo-lhe as mais cruéis e humilhantes situações.
Daí a Bíblia atribuir-lhe três grandes objetivos de sua própria existência e razão de ser: matar, roubar e destruir. O que faz a nossa esquerda senão isso, o tempo todo e com deslavado sarcasmo, indisfarçável cinismo e sem o menor senso de misericórdia com suas " presas”?
O Brasil já deixou de ser um país democrático. Não mais desfrutamos de liberdades, alicerce imprescindível para definir se tal ou qual regime político merece ser catalogado como democracia.
Contestar, criticar mesmo que ungido e autorizado para isso pela Carta Constitucional, passou a constituir crime de lesa-pátria passível de perseguição e aprisionamento. Sem denúncia, e até mesmo sem o mínimo de processo legal. Tá sabendo aí OAB?
Todo ato em favor de liberdade, transparência e cumprimento da norma constitucional é taxado de antidemocrático. As arbitrariedades e os desmandos do STF e seu puxadinho, o STE, são logo justificadas como atos heroicos e " em defesa dessa democracia". Triste ver um país tão encantador e municiado por uma natureza tão pródiga e bela como o nosso, ser condenado ao ocaso antes de atingir sua maioridade plena e de inigualável esplendor.
Na verdade histórica fomos descobertos e logo explorados e extorquidos. Jamais aqui ocorreu uma vertente colonizadora de verdade que, noutras plagas, deu origem a civilizações prósperas. E verdadeiramente democráticas.
Como bem dizia o escritor Umberto Eco: "as democracias caem pelas mãos de governos civis e não pela ação dos generais. Que no geral, são precisamente os que sustentam os regimes democráticos. É bem o nosso caso presente. Deus, tenha misericórdia do Brasil.
* O autor é jornalista e economista.