• Maurício Nunes, em Toca do Lobo
  • 17 Abril 2023

Maurício Nunes

Nota do editor: Sempre encontro lições relevantes na página da Toca do Lobo no Facebook.

         "As massas nunca tiveram sede da verdade. Elas se afastam de evidências que não são do seu gosto, preferindo confiar no erro, se o erro os seduzir. Quem quer que possa lhes fornecer ilusões é facilmente seu senhor; quem tenta destruir suas ilusões é sempre sua vítima.

Essa é uma citação atribuída a Gustave Le Bon, um psicólogo social francês conhecido por seu estudo de multidões.

Em seu livro, “A Multidão: Um Estudo da Mente Popular”, Gustave faz um mergulho profundo nas características das multidões humanas e como, quando reunidas em grupos, as pessoas tendem a renunciar à deliberação consciente em favor da ação inconsciente da multidão.

O psicólogo Carl Jung, seguindo esta teoria, afirmou uma vez que:

“Não é fome, nem terremotos, nem micróbios, nem câncer, mas o próprio homem que é o maior perigo do homem para o homem, pela simples razão de que não há proteção adequada contra epidemias psíquicas, que são infinitamente mais devastadoras do que as piores das naturais catástrofes.”

Você sabe o que diferencia o totalitarismo moderno dos estados totalitários anteriores?

A tecnologia.

Os meios para incitar o medo e manipular o pensamento das pessoas nunca foram mais eficientes ou eficazes do que são hoje, onde a TV, internet, smartphones e mídias sociais são todas nossas fontes de informação, o que tornou ainda mais fácil do que nunca controlar o fluxo dessas informações, especialmente nos casos em que problemas médicos e de saúde estão envolvidos, como a atual pandemia em que vivemos, onde jornalistas e políticos têm mais poder junto aos pacientes, do que os próprios médicos.

Os algoritmos são quem decide o que você vai receber como informação, pois filtram automaticamente todas as vozes da razão e do pensamento racional, substituindo-as por narrativas de medo.

O psicanalista Joost A.M. Meerloo, autor do livro "The rape of the mind" (O e$tupr0 da mente) foi taxativo:

"Quem dita e formula as palavras e frases que usamos, quem é dono da imprensa e do rádio (e hoje podemos incluir a internet), é dono da mente. Sem descanso, sem meditação, sem reflexão e sem conversa, os sentidos estão continuamente sobrecarregados de estímulos. O homem não aprende mais a questionar seu mundo. A tela (smartphone?) oferece respostas já feitas.”

A confusão aumenta a suscetibilidade de uma queda nas ilusões do totalitarismo.

Por estas e outras, quanto mais lixo você consumir, mais os algoritmos vão lhe oferecer. Selecione o que você lê, ouve e assista, pois esta é ainda a única chance de ao menos tentar "enxergar fora da caixa", driblando os sistemas do totalitarismo do qual o mundo se tornou refém.

Vigie-se para não ser vigiado!

 

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  • Bianca Nunes, Revista Oeste
  • 14 Abril 2023

 

Bianca Nunes, Revista Oeste

A Diretora de Redação da Oeste, em conteúdo enviado para divulgação da mais recente edição da revista, afirma:

Em outubro de 2022, o resultado oficial das eleições mostrou que Lula ganhara em 13 das 27 unidades da Federação: todos os Estados do Nordeste, além de Amazonas, Pará, Tocantins e Minas Gerais. Nesta quarta-feira, o site Poder360 informou que o número de beneficiários do Bolsa Família supera o de trabalhadores com carteira assinada em 13 das 27 unidades da Federação: todos os Estados do Nordeste, além de Amazonas, Pará, Amapá e Acre.

"Lula, o PT e a esquerda, obrigatoriamente, têm de segurar o Brasil na miséria, na ignorância e no atraso; ou é desse jeito, ou não existem. É daí que vêm os votos que lhes permitem estar no governo", afirma José Roberto Guzzo, no artigo de capa desta edição. "Lula perdeu em todos os Estados brasileiros, sem falhar um, onde há mais progresso e menos pobreza; ganhou em todos os Estados, também sem falhar um, onde há mais subdesenvolvimento e mais miseráveis." Resumindo: sem pobreza a esquerda brasileira morre.

Sobram provas de que Lula não perdeu uma única oportunidade de deixar o número de pobres no Brasil igual ou maior ao que é hoje. Entre elas estão a anulação do novo Marco do Saneamento, a revogação da nova Lei do Ensino Médio, a destruição da Lei de Cabotagem e os ataques, por enquanto verbais, ao agronegócio. "O sucesso do agro significa, acima de qualquer outra coisa, o sucesso do capitalismo no campo brasileiro", observa Guzzo. "Simetricamente, é a prova do fracasso da 'reforma agrária' e outros contos do vigário ideológicos." 

No momento, o Maranhão é o Estado em que a relação de dependência do Bolsa Família é mais forte — governado durante oito anos por Flávio Dino, atual ministro da Justiça. Para cada trabalhador com carteira assinada há duas famílias recebendo o benefício. Nesta semana, em vez de explicar essas disfunções, Dino preferiu consumir seu tempo atribuindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro os crimes que ocorreram em escolas brasileiras.

"Tem influência da ideia de violência extremista a qualquer preço, a qualquer custo", delirou Dino. "O ethos, o paradigma de organização do mundo que golpistas políticos, agressores de crianças e assassinos de crianças têm é o mesmo. É a mesma matriz de pensamento. É a matriz da violência." As invencionices do ministro e de outros oportunistas do caos foram desmontadas na reportagem de Edilson Salgueiro e Joice Maffezzolli.

Outro destaque é o resultado das apurações feitas por Fernando de Castro. Nosso correspondente no Nordeste percorreu parte da transposição do São Francisco e comprovou que há trechos da obra completamente secos. "Sem as águas da Estação de Bombeamento EBI-3, o cenário na Barragem de Jati é de terra abandonada", resumiu. "O mato cresce entre o cimento, a pouca água que ainda existe está represada e o concreto seco começou a rachar". Sem água, a estrutura da barragem e dos canais será irremediavelmente danificada.

Idealizada em 1840 por Dom Pedro II, a transposição começou a sair do papel com Lula, em 2007, e foi concluída por Jair Bolsonaro, em 2022. O descaso dos governos estaduais e do poder federal em mãos de Lula mostra que a falta d'água na região é mais um dos problemas cuja solução não interessa aos políticos.

Boa leitura.

Branca Nunes

Diretora de Redação

*       Nota do editor do site Conservadores & Liberais: Sou assinante da Revista Oeste e a recomendo enfaticamente a meus leitores!

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  • Marco Frenette
  • 13 Abril 2023

 

Marco Frenete

       Historicamente, a direita tende a entregar a cabeça dos seus, visando aplacar a ira daqueles que a própria direita considera os deuses do momento. Já a esquerda faz exatamente o contrário: enquanto a vitória não é completa, protege integralmente os seus. Ou seja, os honestos sacrificam os honestos, pagando o pedágio por meras narrativas criadas pela própria esquerda; e os bandidos protegem os bandidos, não importando as provas cabais contra eles.

Também historicamente, a direita tende a tratar com condescendência a esquerda, enquanto a esquerda trata a direita de modo impiedoso.

Lembre-se de que todos os grandes criminosos da esquerda, Marx, Stalin, Fidel etc., foram presos mais de uma vez, e libertados porque "não ofereciam perigo real". E da palhaçada brasileira de "anistiar" terroristas e depois esses terroristas retornarem para perseguir militares, nem é preciso comentar.

A esse fenômeno de subserviência se dá o nome de "guerra assimétrica", onde um lado usa canhões e o outro lado pede desculpas por usar estilingues; e, por pedir desculpas, termina preso ou fugido. Depois de tanto tempo praticando essa estranha guerra, a direita sempre termina acuada, restando apenas a clássica frase: "Fizemos o possível"; ou sua variação: "Não adianta me cobrar, estou de mãos atadas". E a pergunta sobre o porquê de ter permitido que as mãos fossem atadas fica no passado, creditada na conta do Abreu.

É por isso que, e novamente falando do ponto de vista histórico, os ciclos de recuperação da direita são extremamente longos, e suas permanências no poder são breves; enquanto a esquerda tem longos períodos no poder, e, quando caem, rapidamente recuperam o poder perdido, contrariando todas as leis, desde as constitucionais até as das probabilidades.

A direita carrega, há séculos, dois defeitos capitais: o da arrogância e o da pretensão. Esses dois defeitos a impedem de fazer uma autocrítica para admitir que seus métodos são inacreditavelmente ingênuos e ridiculamente ineficazes. Ela é esmagada, e, quando se reergue, busca de novo o estilingue, pede desculpas para a esquerda por estar "armada", e pensa: "Agora vai!". Esse é o mito de Sísifo dos conservadores: rolar uma enorme pedra montanha acima, para depois ter essa pedra retornando montanha abaixo, esmagando-os.

*        Reproduzo esta importante reflexão extraída da página de Marco Frenette no Facebook. O título, tomei a liberdade de colocar.

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  • Jeffrey A. Tucker
  • 11 Abril 2023

 

Jeffrey A. Tucker, em The Epoch Times

         Os termos anarquia e tirania parecem contraditórios. Anarquia significa ausência de estado. Tirania não significa nada além de estado. O que poderia significar a anarcotirania?

É uma frase cunhada pelo teórico político hegeliano de direita Samuel Francis, cuja visão de mundo sombria nunca foi minha preferência, para dizer o mínimo. Mesmo assim, ele foi perspicaz, especialmente no que diz respeito às ambições da esquerda.

Ele disse que, se conseguirem o que querem, os Estados Unidos e grande parte do mundo ocidental cairão não no “socialismo” classicamente entendido, mas na anarcotirania, que é a lei arbitrária como forma normal de conduzir a vida pública. Ninguém pode contar com nenhuma regra. Tudo é fluido e está em constante mudança. Só podemos esperar uma característica: aconteça o que acontecer, será obrigatório; isto é, apoiado pela ameaça de violência.

A violência pode ser da multidão, mas se comportará como um substituto do poder, como a Guarda Vermelha sob Mao. Quando a multidão se acalma, poderosos funcionários públicos se posicionam para declarar o que fizeram como bom ou ruim, dependendo das prioridades políticas do momento. Mobs ruins (aqueles que se opõem à esquerda) são presos, mas mobs bons (aqueles que gritam alto-falantes universitários ou ativistas trans invadindo o Capitólio do Tennessee) são defendidos e valorizados.

Na visão franciscana, a esquerda já estava tendendo na década de 1990 a uma aversão profundamente niilista ao estado de direito como um princípio universal, assim como passou a desprezar a liberdade de expressão, proteção igualitária, liberdade de associação e outros valores que associamos com o Iluminismo e a ideia ocidental de liberdade.

Herbert Marcuse estava no limite na década de 1960, mas é mainstream hoje. Nessa visão marcusiana, a própria “liberdade” era puramente uma ilusão fabricada por um sistema de senhores estruturalmente racista e fascista. Não existe “livre mercado”, nem “liberdade de expressão”, nem “liberdade de religião”. Estes são apenas slogans implantados como uma máscara para um sistema profundamente opressivo para todos os grupos não normativos. A única maneira de alcançar a liberdade autêntica, nessa visão, é empreender um desmantelamento completo do estado de direito, primeiro por esforços intelectuais, depois por esforços de base e, finalmente, por esforços do regime para desmantelar os códigos legais ocidentais, incluindo restrições ao governo.

O sistema social que eles imaginam não é uma “ditadura do proletariado”, mas uma ditadura das elites que aceitam a visão de mundo invertida e complicada da esquerda “acordada” e suas ambições semelhantes ao Coringa de destruir tudo. Aqui, na análise franciscana, a verdadeira liberdade depende fundamentalmente das constituições, das tradições, de um povo educado na tradição clássica, do respeito às normas e de uma cultura robusta dependente da fé, da família e da comunidade.

Francisco acreditava que tudo isso era mais frágil do que as pessoas acreditavam. Desmontá-la foi possível uma vez que os fundamentos da vida civilizada foram corroídos pela doutrinação ideológica – não da velha esquerda, mas da esquerda acordada, e há uma enorme diferença – e do cultivo em massa da ignorância. Ele previu que poderíamos acordar um dia e descobrir que tudo o que consideramos natural desmoronou sob nossos pés, e seríamos deixados apenas com ditames arbitrários. Os tribunais não funcionariam para trazer imparcialidade e justiça, mas sim para impor desigualdade e regras partidárias.

A frase anarco-tirania é o oposto do que a América foi fundada para ser. Tínhamos uma forma republicana de governo que estabelecia limites estritos ao poder do governo. O povo estaria no comando por meio de seus representantes eleitos. Fizemos verificações de energia. Havia equilíbrios dentro do governo. As eleições garantiriam que o poder nunca seria finalmente tirado do povo. O que estamos testemunhando é uma subversão fundamental dessa visão e sua substituição, por enquanto, pela anarcotirania.

É um governo que não conhece limites para seu poder e até desrespeita suas próprias leis, espalhando o caos o mais longe possível. Pelo menos sob a anarquia simples, as pessoas seriam capazes de montar seu próprio sistema ordenado de interação social, política e econômica sem interferência. A parte da tirania impede isso. A frase me veio à mente enquanto eu assistia à notícia do indiciamento do ex-presidente Donald Trump sob acusações totalmente ridículas de que um pagamento convencional feito no esquema de extorsão legal usual era realmente um gasto de financiamento de campanha e, portanto, criminoso. A coisa toda é obviamente absurda, já que tais pagamentos acontecem diariamente, de hora em hora, na vida corporativa. Talvez o homem da rua não saiba disso, mas tornou-se a forma como os negócios são conduzidos. É o que empresas e pessoas físicas são obrigadas a fazer, mesmo que as denúncias sejam totalmente inventadas, para evitar altos custos de contencioso. Você paga as pessoas para irem embora. É trágico, mas perfeitamente legal, mesmo que seja uma forma de extorsão. Portanto, é preciso algum esforço para distorcer isso em uma violação do financiamento de campanha. Parece bastante óbvio que isso nada mais é do que uma perseguição ao estilo república das bananas a um inimigo político.

As pessoas dizem que vai sair pela culatra e ajudar Trump no final, o que também é provável. Também é provável que pelo menos algumas pessoas puxando as cordas saibam disso e pretendam. É tudo uma aposta de que Trump, como candidato, atrairá eleitores democratas em números recordes, como antes. Há muita especulação sobre os motivos reais. Mas assim é a vida na anarcotirania: todos nós somos deixados para especular sobre a lógica subjacente por trás do caos, choque e pavor. Qualquer que seja a verdade, as pessoas supõem sabiamente, não é o que estão dizendo. É de partir o coração ver este grande país cair tão rapidamente em tal loucura. Mas lembre-se de que esse tipo de lei arbitrária foi codificado como norma há três anos, quando uma declaração de emergência permitiu a anulação de todos os princípios da Declaração de Direitos.

Quando vi pais presos por levarem seus filhos para encontros, pastores algemados por ousar realizar cultos, cabeleireiros presos por aceitar clientes e uma cervejaria na zona rural do Texas quebrada e clientes presos por uma equipe da SWAT, parecia perfeitamente óbvio para mim que os controles do COVID-19 já haviam institucionalizado uma forma de anarcotirania. E, para não ter dúvidas, as elites deixaram isso claro ao dar luz verde a eventos de superdifusão no verão de 2020. Essa foi a maneira deles de zombar de nós por nossa conformidade. Eles efetivamente nos disseram naquele dia que era tudo um ardil. Foi também quando o próprio Trump começou a suspeitar que havia sido levado a aprovar o maior ataque aos direitos civis americanos em um século ou mais. Algo terrível foi desencadeado neste período. Funcionários públicos e até tribunais passaram a acreditar que tinham todo o poder. E talvez eles façam. Os eleitores, se ainda têm algum controle, têm influência apenas sobre uma fração do que nos governa. O resto é o estado administrativo que foi desencadeado naqueles dias fatídicos. Agora, eles estão testando seu poder sob um novo sistema, que não é o sistema americano, mas algo diretamente em conflito com ele.

Por favor, não sejamos ingênuos de que isso é apenas a perseguição de um partido ao líder de outro partido. Há muito mais acontecendo. O sistema americano de liberdade sob a lei e governo pelo e para o povo está sendo destruído. Por pior que você pense que esta emergência é, é pior. Há esperança, mas apenas se percebermos a escuridão do momento presente.

*Artigo publicado no excelente The Epoch Times em 31/03/2023.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 11 Abril 2023


Alex Pipkin, PhD

         Quando as pessoas, infelizmente, não possuem recursos e capacidades robustas, claro que o breu se apossa de suas mentes, tornando a melancolia e a desesperança o esporte favorito dos indivíduos. Esse processo é humano, natural.

Nesta circunstância, bate o desespero, e homens, mulheres e membros LGBTQIA+… passam a exercer o pensamento mágico, esperando coisas impossíveis, que somente enganadores e dissimilados mentem entregar.

Desse modo, o povaréu se transforma em presa singela de estúpidos e de malvados que se utilizam de narrativas sedutoras da factibilidade do maná e do “você pode ser quem você quiser”.

No meio da grotesca politicagem nacional, o doce do engodo pode vir até do espectro político da direita, embora, claramente, essa seja a estratégia e a tática empregada por políticos coletivistas embusteiros.

Honestamente, o Brasil do estande nacional de Raymundo Faoro, sempre viveu - bem mesmo, só as panelinhas à direita e à esquerda - das corjas elitistas, comprovadamente de péssima qualidade, que sugam a renda dos criadores de riqueza, e que governam em seu próprio favor, em oposição aos desejos e pontos de vista da grande maioria dos indivíduos.

Mas evidentemente que o socialismo é uma mentira, impraticável, visto que não existe condições reais de satisfação plena das necessidades e dos desejos de todos. Para dar a todos, portanto, é necessário tirar coercitivamente de outros tantos.

A ideologia do fracasso, o coletivismo, nunca deu, tampouco dará certo em algum lugar!

Suas correspondentes narrativas populistas e interesseiras vão de encontro à efetiva coesão social, ao bem comum e, pragmaticamente, ao desenvolvimento econômico e social.

Nessa direção, salta aos olhos que um Estado inchado e puramente redistributivo, é a receita para o desastre econômico e social de todos. Fórmula certa para a pobreza.

O canto da sereia coletivista anda mais forte do que nunca, empurrando com mais intensidade o pensamento mágico dos desesperados, e das almas puras e culpadas de uma “elite bondosa” - com o dinheiro dos outros, por óbvio.

O coletivismo é a representação da dependência e da escravidão estatal.
Não há saída, não há outra alavanca produtora do desenvolvimento econômico e social do que à liberdade. Melhor, as liberdades econômica e individual.

É na economia de mercado que se encontra a “mágica” do crescimento econômico e social, comprovadamente, o ímpeto e a potência para o enriquecimento geral.

O mercado é o motor para a criação de riqueza!

Não obstante os discursos falaciosos contra a economia de mercado, é justamente essa que dá maior relevância aos valores virtuosos da justiça, do valor do indivíduo, da comunidade e da família.

Lástima que grande parte dos brasileiros tenha escassa educação, cultura e formação para compreender “coisas básicas e essenciais”, a fim de deixar de ser enganado por uma elite podre que não quer que ninguém mexa nos seus queijos, ao molho de ouro, como atualmente em voga.

Governos grandes e intervencionistas são como irmãos siameses dessa “elite” extrativista. Fazem o possível e o impossível para a manutenção do estande verde-amarelo.

É o nosso Pessach, foi nossa libertação.

Eu desejo liberdades, a liberdade é o caminho para o crescimento brasileiro, de todos. Não nos deixemos cair em tentação, e assim continuarmos sendo ludibriados por sanguessugas tupiniquins.

Um governo grande e intervencionista ao extremo, é a fórmula que sempre deu certo para o Brasil excludente, o das elites podres.

Precisamos de um Estado justo e eficiente, aquele que em definitivo possa ser transformado e transformar os fundamentais INCENTIVOS INSTITUCIONAIS para a verdadeira justiça, para a segurança, para a educação e, essencialmente, para a criação de mais empregos, mais renda, mais riqueza e prosperidade para todos.

Ah como esses estão invertidos na Republiqueta das Bananas!

Porém, necessitamos urgentemente da transformação desses incentivos, baseados na razão, no conhecimento, na ciência comprovada e no humanismo racional.

Não, esses não podem ser mais fixados pelo bom-mocismo embusteiro, e pelos discursos e narrativas falaciosas e interesseiras de incompetentes e corruptos.

Ah, meus amigos, como os incentivos - certos - importam!

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 10 Abril 2023

 

LUA DE MEL

Hoje, 10, o presidente da República e os governadores dos Estados do nosso imenso Brasil completam os primeiros 100 dias de mandato. Este período, como manda a velha tradição, é destinado para a LUA DE MEL, onde -ELEITORES E GOVERNANTES- comemoram a união com troca de muito carinhos, compreensão sem limites e promessas de amor eterno. 

CRESCENTE DESAPROVAÇÃO  

 

Entretanto, se levarmos em conta as imagens, falas e decisões que foram tomadas pelo presidente Lula durante a LUA DE MEL, tudo leva a crer que a ardente PAIXÃO INICIAL nutrida pelos ELEITORES que se deixaram embriagar pelo ÓPIO do POPULISMO, vive um momento pra lá de delicado. Pelo que dizem as pesquisas de opinião pública, o sentimento geral dos apaixonados deu lugar à muita FRUSTRAÇÃO, DISCUSSÃO E SENTIMENTO DE TRAIÇÃO, que resultam em notória e CRESCENTE DESAPROVAÇÃO.   

PLANO DE GOVERNO

 

É preciso admitir, antes de tudo, que todos aqueles que diziam, e seguem dizendo, que Lula & Cia ainda não têm um -PLANO DE GOVERNO-, estão completamente equivocados. Uma coisa é mais do que certa: o PT e seus aliados nunca negaram que estavam PRONTOS E DISPOSTOS a colocar o nosso Brasil, no menor espaço de tempo possível, no caminho trilhado pelas DITADURAS COMUNISTAS LATINO-AMERICANAS, tipo Cuba, Venezuela e outras tantas. 

UNASUL

 

Pois, dentre várias iniciativas, a mais recente dá conta do Decreto, assinado por Lula no último dia 7/4, formalizando o retorno do Brasil à UNASUL. Vale lembrar que a UNASUL foi criada em 2008, quando os países da região eram governados -majoritariamente- por presidentes de esquerda, entre os quais Lula, Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Chávez (Venezuela) e Michelle Bachelet (Chile). Como tal, o objetivo era o de fomentar e consolidar o ideário COMUNISTA LATINO-AMERICANO. 

HERANÇA BENDITA DESPREZADA

 

Como se vê, os 100 DIAS DE GOVERNO LULA, como bem resume Fernando Jasper, editor de Economia da Gazeta do Povo, estão marcados por QUEDA DE POPULARIDADE, CRISES INTERNAS, RELANÇAMENTO DE VELHOS PROGRAMAS E REVERSÃO DE AÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO. Nessa toada, a nova administração vem desprezando uma HERANÇA BENDITA- da gestão anterior. Estão parados no Congresso vários projetos capazes de melhorar o ambiente de negócios, ampliar a produtividade e facilitar a vida de empresas e empreendedores. O maior obstáculo a essa pauta está justamente na falta de interesse de Lula, que prefere outras abordagens – em especial, a ATUAÇÃO DIRETA DO ESTADO NA ECONOMIA.

 

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