• Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 26 Outubro 2024

Gilberto Simões Pires         

 

PROPÓSITO FALSO

Nesta semana, sob o comando da ABERT -Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão,- e da ABRATEL - Associação Brasileira de Rádio e Televisão-, as maiores empresas de comunicação -TV Globo, Bandeirantes, Record, Rede CNT, Rede TV, SBT e Rede Vida- colocaram no ar a campanha de “Jornalismo contra a desinformação”, tendo como propósito -ABSOLUTAMENTE FALSO-, reforçar a -importância- do jornalismo profissional e da radiodifusão no combate à disseminação de notícias falsas. 

OS FAKE-JORNALISTAS

A campanha entrou no ar praticamente no momento em que acontece, em Kazan, Rússia, a Reunião de Cúpula do BRICS - sigla que o economista Jim O'Neill criou, em 2001, para definir os países -emergentes-: BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E SOUTH ÁFRICA, como altamente PROMISSORES para receber investimentos.

CLUBE DE DITADURAS

Pois, para começar, os JORNALISTAS-FAKE passaram a DESINFORMAR o público ao dizer, insistentemente, que o BRICS é um BLOCO COMERCIAL, como é o caso da UNIÃO EUROPEIA e do MERCOSUL. Na real, gostem ou não, o -BRICS- se tornou uma ALIANÇA POLÍTICA, ou -CLUBE DE DITADURAS- onde o Brasil está assumindo o papel de COADJUVANTE, como aponta a jornalista da Gazeta do Povo, (jornal que não faz parte do CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE, Carinne Souza. Mais, na entrevista que concedeu a BBC News Brasil, o economista Jim O'Neill, que sequer é citado pelos ditadores como criador do GRUPO, disse, alto e bom tom: "Sigo sem saber o que o BRICS pretende além de um simbolismo poderoso [...] Isso fica óbvio com a escolha do Irã, por exemplo. Pode até tornar as coisas mais difíceis".

AUMENTO DE PARTICIPANTES

A rigor, desde quando assumiu a presidência do BRICS a China pressionou para um aumento de novos membros, com sucesso. Assim, a partir deste ano -2024- o GRUPO oficializou a aderência da Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes como membros permanentes do BRICS. Detalhe importante: a Argentina foi aceita quando ainda era governada pelo ditador Alberto Fernandez.

RANKING DE DEMOCRACIA

Para finalizar, ontem na coletiva de imprensa, Lula, que está assumindo a presidência do BRICS, não deixou por menos e lascou mais uma MENTIRA: "O que está em jogo aqui não é a pessoa ou o governo, é o país -a importância do país-. Eu não quero saber que pensamento ideológico tem o governante. Quero saber se o país está dentro dos critérios que estabelecemos para fazer parte do BRICS". 

De acordo com o RANKING DE DEMOCRACIA do jornal inglês The Economist, entre os países anunciados para integrar os BRICS, apenas a Argentina é considerada uma democracia – ocupando o 50º lugar no ranking, uma posição acima do Brasil. As demais nações, todas com REGIMES AUTOCRATAS, ocupam posições para além da centésima de um ranking que avalia 167 países e territórios. Na lista, a Etiópia aparece em 122º; o Egito em 131º; os Emirados Árabes Unidos em 133º, a Arábia Saudita em 150º e, por fim, o Irã em 154º lugar. Mais: levando em consideração que Rússia e China, fundadoras do bloco, também são considerados PAÍSES AUTORITÁRIOS o grupo teria uma maioria de países em REGIME DITATORIAL. Vejam, que Moscou e Pequim, respectivamente, ocupam as 146ª e 156ª posições do ranking de democracias do The Economist.

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  • Sílvio Lopes
  • 22 Outubro 2024

 

Sílvio Lopes

 

      A literatura tem se ocupado da questão, as ciências -a pura e as ditas sociais - também. E com sobradas razões. O tema é relevante, e a cada dia ganha relevância ainda maior. Afinal de contas, por que as pessoas boas se tornam más?

"Tenho me esforçado para não rir das atitudes humana, para não chorar por elas e para não as odiar, e, sim, as entender." É a forma como eu, Sílvio, tenho tratado desse tema que suscitou a citada observação de Baruck Spinosa, filósofo do século XVII.

Diferente dos estoicos, Spinoza defendia que a razão sobrepõe- se ao afeto( emoções). Haja fortaleza mental que possa superar e transpor nossas atitudes puramente emocionais!

Para ele, "o mecanismo que faz de nós a espécie mais generosa também faz de nós a espécie mais cruel do planeta". Não é que ele tem total razão?

Quando um governante é tomado pela face mais cruel que sua espécie é capaz de sustentar e liberar( caso atual que nos contempla, infelizmente), a sociedade ruge de dor, milhões se tornam párias desencontrados e sem rumo, o declínio moral se precipita e a devastação ética se torna imperiosa e implacável.

É oportuno lembrar que desde o fim da Segunda Guerra Mundial, surgiram variações diversas sobre a "teoria do verniz", tendo por base evidências irrefutáveis. Hobbes, trezentos anos antes, denunciava que " a maldade fervilhava logo abaixo da superfície de todos os seres humanos". O tal verniz dissimulava...

Como observou Spinoza, tento entender o processo de vingança e crueldade deflagrados contra a sociedade brasileira por alguém que um dia se apresentou como cheio de humanidades, libertário e democrata, e hoje tem, finalmente, seu verniz removido e sua face desmascarada e exposta ao vento.

Por mais que acreditemos na bondade, na generosidade e na colaboração entre os humanos, não há como ignorar que é justo no campo da política onde o pior das pessoas encontra terreno fértil para se desenvolver e mostrar, integralmente, a plenitude de sua insana crueldade. O Brasil não tem hoje concorrente que lhe possa competir nesse quesito. Triste demais.

*       O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.

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  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 19 Outubro 2024

 

Dartagnan da Silva Zanela 

 

      O escritor Isaac Asimov, como todos nós sabemos, tem uma vastíssima obra. De todas elas, há uma que considero fascinante por ser tremendamente significativa. Refiro-me, especificamente, ao conto "A sensação de poder", escrito na década de 50 que, em resumidas contas, apresenta-nos a imagem de um futuro nada alvissareiro, onde a humanidade torna-se absurdamente dependente dos computadores, chegando ao ponto de não mais sermos capazes de realizar operações elementares de aritmética, de desenvolver raciocínios básicos sem o auxílio das traquitanas informáticas.

Hoje, todos nós, cada um ao seu modo, encontramo-nos rodeados de parafernálias desse naipe que não apenas resolvem para nós, de forma rápida, praticamente instantânea, cálculos matemáticos, mas também, realizam pesquisas para nós, nos guiam pelas estradas, corrigem nossos erros, alimentam nossos desejos por banalidades e, tudo isso, ao mero toque de um dedo numa tela lisa e fria feito um lâmina de gelo.

Não há como negar que tais ferramentas digitais facilitaram pra caramba incontáveis tarefas e agilizaram inúmeras outras, porém, ao nos brindarem com isso, de modo similar a um pacto mefistofélico, acabaram por exigir de nós um preço bastante elevado. Preço esse que, de um modo amplo e irrestrito, estamos pagando de bom grado, sem pestanejar, mesmo que às vezes nos coloquemos histericamente a espernear.

Mas e qual seria o preço desse "show da Xuxa"? Ora, se nós estamos abdicando do exercício de certas funções cognitivas para que essas sejam realizadas por uma entidade digital, não digo que elas irão atrofiar, mas, com toda certeza, nós iremos gradativamente nos tornando menos hábeis no seu manuseio, ao ponto de sentirmo-nos impotentes quando somos forçados pelas circunstâncias a ter que realizar algo que, rotineiramente, delegamos para um algoritmo, para um aplicativo, para uma inteligência artificial, ou para qualquer coisa desse naipe.

Diante do exposto, qualquer um de nós, que for minimamente sincero consigo mesmo, irá constatar que em alguma medida, nossa capacidade de atenção, juntamente com o nosso potencial de concentração, tiveram uma queda brusca nos últimos anos e, consequentemente, acabamos nos tornando mais impacientes, afobados e, é claro, um tanto ansiosos e, tudo isso, junto e misturado, acabou impactando de forma significativa o nosso discernimento, o nosso entendimento e, inevitavelmente, de alguma maneira terminou por refletir na potência da nossa inteligência.

Penso que, para constatar essa obviedade ululante, não seja necessário apontar as inúmeras advertências que atualmente nos são apresentadas pelo médico Miguel Nicolelis a respeito das implicações das mídias digitais, e outros bichos hi-tec, em nossas potencialidades cognitivas, muito menos rememorar as broncas, lúcidas e bem humoradas, que nos eram dadas pelo professor Pierluigi Piazzi, em seus livros e palestras sobre como nós deveríamos estudar para podermos, realmente, maximizar esse dom que Deus nos deu, que é a inteligência, tendo em vista que, praticamente, todo indivíduo, com um pingo de bom-senso, percebe que o excesso do uso de telas e tutti quanti, não está nos fazendo bem. Não apenas para nós, adultos, mas também e principalmente, para as tenras gerações.

Constata-se, infelizmente, que na atualidade se estabeleceu uma grande confusão, onde a massiva quantidade de informações, facilmente acessível, passou a ser encarada como sinônimo de ampliação da capacidade de compreensão dos indivíduos, como se o simples fato de termos a possibilidade de ter acesso a infindáveis informações fosse a garantia de que todos iríamos ter um elevado gabarito na formulação de hipóteses e na resolução de todo e qualquer tipo de problema, como se os entreveros da educação, ou da falta dela, pudessem ser resolvidos com um clique numa plataforma digital.

Ou, como diria o próprio Isaac Asimov, o mundo contemporâneo conquista cada vez mais novos domínios do conhecimento, numa velocidade muito maior do que as pessoas e as sociedades são capazes de assimilá-los e, deste modo, crescer em sabedoria.

Parêntese: o fato de não sabermos diferenciar com clareza informação de conhecimento, e estes dois da tal da sabedoria, por si só já é um mau sinal. Um mau sinal terrificante. Fecha parêntese.

E conhecimento aos borbotões, nas mãos de pessoas obtusas e de sociedades tacanhas, cedo ou tarde termina por se transformar em estultice maquiavélica e isso, como todos nós podemos muito bem imaginar, é perigoso pra caramba, para dizer o mínimo, porque não se educa um ser humano com um simulacro de humanidade, da mesma forma que não se aprender a superar problemas transferindo a resolução dos mesmos para uma entidade digital.

Enfim, admitamos ou não, estamos muito mais perto do cenário descrito por Isaac Asimov do que gostaríamos de imaginar, muito mais próximos do que gostaríamos de estar.

*       O autor é professor, "escrevinhador e bebedor de café". Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 19 Outubro 2024

Gilberto Simões Pires

PLANTAÇÃO E COLHEITA

A LEI DA SEMEADURA é um princípio geral que ensina que todos COLHEM AQUILO QUE SEMEIAM. Exemplificando: ao plantar sementes de FEIJÃO, a possibilidade de se colher TRIGO é NULA. Esse PRINCÍPIO, mais do que sabido, não se aplica apenas à agricultura: se faz presente, de forma geral e direta, no nosso dia a dia, nas decisões que tomamos e/ou nas atividades que desenvolvemos.

PLANTANDO DÉFICITS FISCAIS

 

Pois, por incrível que possa parecer, Lula, seus postes, Fernando Taxadd, Simone Tebet e seus péssimos e fiéis seguidores (incluindo aí boa parte da mídia) seguem absolutamente convencidos de que a farta PLANTAÇÃO de DÉFICITS FISCAIS vai levar o Brasil a COLHER CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Pode? 

FRUTO INDIGESTO

 

Por mais que muitos brasileiros se agarrem ao OTIMISMO SEM CAUSA, do tipo de que acreditam em MILAGRES, me apresso em lembrar que essa mágica não se aplica na ECONOMIA. Portanto, para que fique bem claro: o fruto -INDIGESTO- que resulta do PLANTIO DE DÉFICITS FISCAIS, assim como as tentativas de fraudar e/ou mascarar o ORÇAMENTO, com tempo bom ou ruim é conhecido mundo afora como RECESSÃO ECONÔMICA.  

MARCA HORRIPILANTE

 

Some-se aí, como consequência ainda mais funesta o fato de que neste momento as estatais brasileiras projetam um ROMBO DE R$ 7,2 BILHÕES EM 2024, o maior DÉFICIT EM 22 ANOS. Esse número é pra lá de preocupante, pois marca uma reversão em relação aos superávits recentes. Mais: segundo o Banco Central, nos oito primeiros meses deste ano, o SETOR PÚBLICO consolidado registrou DÉFICIT PRIMÁRIO na ordem de R$ 86,222 bilhões. Em 12 meses – encerrados em agosto – as contas acumulam DÉFICIT PRIMÁRIO de R$ 256,337 bilhões, o que corresponde a 2,26% do PIB. E o DÉFICIT NOMINAL acumulado nos últimos 12 meses (até agosto) atingiu a horripilante marca de R$ 1,12 trilhão, o que corresponde a 10,02% do PIB. Que tal? 

 

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  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 16 Outubro 2024

 

Dartagnan da Silva Zanela

 

      Na grande maioria das cidades, deste Brasil brasileiro, o pleito eleitoral findou; noutras tantas, não muitas, teremos uma segunda rodada da roleta da democracia brazuca. Enfim, seja como for, a essa altura do campeonato, podemos dizer que, de certo modo, ele, o ano eleitoral, já está de partida.

E com o fim do som estridente da sinfonia das máquinas de pirlimpimpim, vemos, faceiros da vida, os vencedores, comemorando a conquista e agradecendo aos cidadãos a confiança que lhes foi depositada. Se eles foram uma escolha acertada, saberemos disso daqui a quatro anos, porém, uma coisa é certa: os eleitos foram, sem dúvida alguma, os mais tarimbados no carteado do jogo das cadeiras do poder.

Agora, aqueles que não foram laureados, por certo e por óbvio, não estão festejando. Entretanto, muitos, de forma honrada, já se manifestaram nas redes sociais, nas rádios, enfim, nos meios de comunicação, para agradecer aos cidadãos que confiaram neles e que, mesmo não tendo logrado êxito, são gratos pelo apoio recebido, mesmo que esse tenha sido pouco expressivo.

Aliás, como bem nos ensina Tancredo Neves, com sua mineira sabedoria política, as derrotas nunca devem ser recebidas com amargura e revolta. Elas devem ser compreendidas como parte do jogo político e, muitas vezes, as benditas são necessárias para compreendermos melhor determinadas circunstâncias para que, deste modo, possamos conquistar algo muito mais importante que o poder por si só. No caso, seria a conquista do amadurecimento político.

Se soubermos acolhê-las com humildade, seremos regalados com uma compreensão muito mais ampla da sociedade e um entendimento mais profundo do jogo do poder.

Vale lembrar que o mesmo pode ser dito a respeito das vitórias.

Vitórias e derrotas, todas elas, cada uma ao seu modo, nos apresentam mensagens que nos são dadas pela conjuntura política da sociedade e que devem ser devidamente ponderadas por aqueles que as sofreram.

Não apenas isso. Tanto as primeiras quanto as segundas nos apresentam dados importantíssimos para todos, principalmente para nós, reles cidadãos, para podermos melhor refletir a quantas anda a nossa cidade, independente das tretas que rolam a nível Federal e no plano Estadual, pois, como todos nós sabemos, é na arena municipal que a vida de todos nós acontece.

Digam o que quiserem a respeito da democracia brasileira, mas em boa parte dos municípios do nosso país, do Oiapoque ao Chuí, ainda impera de maneira sensível o velho e trágico mandonismo, tão bem descrito por Victor Nunes Leal, em seu livro "Coronelismo – Enxada e voto", e devidamente analisado por José Osvaldo de Meira Penna, em sua obra "Em berço esplêndido".

O coronelismo pode ter findado, mas os caciques políticos, os clãs partidários, as práticas patrimonialistas, o Estado cartorial e tutti quanti, continuam ainda presentes e muito bem instalados em incontáveis municípios desta pátria de chuteiras.

Por essa razão, infelizmente, não são poucos os indivíduos que têm uma série de interesses nada republicanos no jogo eleitoral municipal, interesses esses que se apresentam indevidamente fantasiados com toda ordem de "preocupações sociais" que, de sociais, só tem o nome.

Além destes, há também uma penca de negócios, que estão a milhas de distância do decoro cívico, cuja subsistência depende do velho "capitalismo de compadrio" que, de capitalismo, tem muito pouco, pra não dizer nada.

Por isso, Ortega y Gasset nos lembra que é de fundamental importância que todos reflitamos sobre a forma como nós encaramos a vida política; é imprescindível que reflitamos a respeito dos valores que norteiam as nossas ações num pleito eleitoral e, principalmente, que ponderemos, de forma serena, sobre aquilo que nós consideramos como boa política porque, a resposta que for apresentada por nós a essas questões revelará, de forma indelével, o naipe da nossa cidadania que, por sua deixa, poderá, inclusive, ter uma feição tão abjeta quanto a das figuras públicas que nós rejeitamos com todas as forças do nosso ser.

Fim.

*     O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 16 Outubro 2024

 

Alex Pipkin, PhD

       É mesmo funesta a cegueira ideológica do desgoverno petista, e a esquizofrênica transa fiel e “angelical” de marxistas de carteirinha com o caminho da servidão. Não há fatos e argumentos que os façam deixar de sonhar, prejudicar e oprimir, em função da ideologia do fracasso.

Noite após noite, esses dormem com a insânia, a burrice e o autoritarismo.

O pior é que apesar dos sistemáticos e risíveis “abortos da natureza”, eles dobram a aposta. A retórica petista era a de recolocar o país de volta ao mais alto nível da diplomacia global. Os fatos são conhecidos: o inseparável romance com à ditadura venezuelana do “amigo do meu amigo” Maduro. Pois não só com o ditador Maduro, como também com os amigos sanguinários e doentes mentais, os líderes sectários religiosos do Irã.

 Esse governo ideológico e incompetente, colocou o Brasil na lata do lixo diplomático, apoiando terroristas do Hamas, do Hezbolah, da Jihad Islâmica, entre outros, deixando cair as máscaras, e declarando abertamente sua postura esquerdista antissemita, demente e autoritária.

No campo econômico, o pai dos pobres, de modo populista, entoava o canto da sereia do estômago verde-amarelo, por via das almejadas cervejinha e picanha. Os fatos são para lá de conhecidos: um desgoverno perdulário e insano, que se casa com o déficit público nababesco e demolidor, a demonstração mais pura de sua preocupação zero com a disciplina fiscal. O notório roubo das carteiras verde-amarelas, penoso, em especial, para os descamisados, que tais ideológicos do desastre alegam defender, através da transparente sanha taxativa, abocanhando de tudo e de todos, por meio de impostos cada vez mais altos e indiscriminados.

A regra ideológica é clara: o engrandecimento “ad aeternum” do Estado, inchando uma máquina pública ineficiente, com o aumento do funcionalismo, que não funciona. A experiência econômica honesta e comprovada adverte sobre a incapacidade do poder estatal controlar à economia e, portanto, de impulsionar a geração de empregos, de renda e de riqueza.

Crescimento e dinamismo econômico, de verdade, advém da liderança e dos investimentos do setor privado! Para tanto, são pré-requisitos essenciais a desregulamentação, o não abissal e absurdo intervencionismo estatal, à aplicação de impostos mais baixos, e de um planejamento econômico claro, simples e, de fato, objetivo.

Políticas nacional-desenvolvimentistas fracassadas, política industrial retrograda e alinhada aos interesses espúrios dos amigos do compadrio e do corporativismo, são o elixir mortal para o mundo real dos negócios. Não há nada que não possa ficar pior. O consórcio “do bem”, com a concessão de uma “mãozinha” da sempre parceira suprema pequena corte, ao cabo, legisla sobre a vida terrena pública e, horrenda e similarmente, sobre à privada.

Deveriam imperar mercados mais livres e abertos, aqueles em que se estabelecem relacionamentos colaborativos voluntários entre os agentes econômicos. Não há como reinventar a roda - que factualmente gira e produz. É por aí que se estimulam a mentalidade, os investimentos e a correspondente ação humana empreendedora, geradora do “mágico” processo de destruição criativa, que produz ideias e inovações úteis, agregando maior produtividade, que resulta em uma maior criação de empregos, de renda, de riqueza, e de bem-estar para os brasileiros de todas às cores e credos.

Porém, o fanatismo ideológico, doentio e insensato, faz o desgoverno se mover pela esburacada estrada da tragédia anunciada. Esses semideuses vermelhos de barro, pensam que são seres superiores, intelectual e moralmente. É da veia do sangue marxista vermelho.

A “grande visão” desse desgoverno petista, seguramente, não só hipoteca apoio e solidariedade a ditadores e terroristas sanguinários e patológicos, como também, e mais uma vez, penhora o futuro de gerações de brasileiros. Triste, mas somos desgovernados por aqueles que acham que sabem mais e melhor.

Com os ideólogos do coletivismo destruidor, o Brasil será sempre a terra do futuro, que nunca chega. É patético, mas, desafortunadamente, é real.

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