81 PÁGINAS
Ontem, o presidenciável Jair Bolsonaro divulgou o seu PLANO DE GOVERNO. Como o candidato se apresenta como um REFORMISTA, e, como eleitor, quero me decidir por alguém que tenha este compromisso, de imediato tratei de ler, com total e minuciosa atenção, as 81 páginas do -PLANO FÊNIX-, como está sendo anunciado.
LIMPEZA
Mais do que sabido, o nosso empobrecido país sofre de múltiplas doenças, todas elas concebidas ao longo de muitos anos de governos socialistas, com ênfase nas administrações petistas Lula/Dilma. Com isso, o interesse pela cura de tantos males passa por um EFETIVO E PENSADO TRATAMENTO que inicia com uma limpeza geral dos órgãos, mentes e tecidos do sofrido corpo Brasil.
CARTA DE PROPÓSITO
Pois, mesmo sabendo que o PLANO FÊNIX é uma -CARTA de PROPÓSITO- e/ou de -INTENÇÕES-, muito daquilo que ali está escrito ainda vai depender da vontade dos novos legisladores (deputados e senadores), caso o candidato Bolsonaro venha a ser eleito presidente. Entretanto, depois de ler as 81 páginas do PLANO FÊNIX fiquei convencido de que é por aí que passa a cura das nossas graves doenças.
A NOSSA BANDEIRA É VERDE-AMARELA
Um dos pontos importantes do Plano toca na necessária e efetiva limpeza do CORPO BRASIL. Lá diz o seguinte:
• Nos últimos 30 anos o marxismo cultural e suas derivações como o gramscismo, se uniu às oligarquias corruptas para minar os valores da Nação e da família brasileira.
• Queremos um Brasil com todas as cores: verde, amarelo, azul e branco.
LIBERAL DEMOCRATA
No que diz respeito a ORDEM E PRGRESSO, consta:
- Após 30 anos em que a esquerda corrompeu a democracia e estagnou a economia, faremos uma aliança da ordem com o progresso: um governo Liberal Democrata.
- Segurança, Saúde e Educação são nossas prioridades. Tolerância ZERO com o crime, com a corrupção e com os privilégios.
FORO DE SÃO PAULO
Mais: para ficar restrito apenas ao importante início do tratamento de limpeza da mente e corpo do empobreido Brasil, eis a abordagem quanto ao Foro de São Paulo:
-Nosso conjunto de Leis será o mapa e a BÚSSOLA serão os princípios liberais democratas para navegarmos no caminho da prosperidade. Enfrentaremos o viés totalitário do Foro de São Paulo, que desde 1990 tem enfraquecido nossas instituições democráticas.
Em 2003, no Brasil, o Ministério da Suprema Felicidade decretou: armas de fogo são origem de todos os males que acometem o nosso país.
Por esse motivo, a partir de 22 de dezembro daquele ano, a suposta elite pensante, com poder de decisão, decretou que passaria a viger restritiva legislação sobre a matéria.
Salvo poucas e raras exceções, comuns cidadãos não mais poderiam comprar e portar armas de fogo.
Dessa forma, no mundo cor-de-rosa de Alice, a paz e a fraternidade entre os homens bem-aventurados estaria assegurada.
Não se pode deixar de reconhecer que o Ministério da Suprema Felicidade, para impor o Desarmamento civil no Brasil, contou com o decisivo apoio do Ministério da Verdade e da Tutela dos Interesses da Incapaz Sociedade Brasileira.
A sociedade brasileira, demostrando toda a sua incapacidade para escolher os melhores caminhos a seguir, em 2005, quando realizado plebiscito para dizer se queria ter o direito (ou não) de adquirir e portar armas, de forma equivocada na ótica dos intelectuais de ambos os ministérios, teve o pejo de dizer sim ao armamento civil.
Diante de tamanha sandice, o Ministério da Verdade entrou em campo e disse que a vontade popular não poderia se sobrepor aos ideais mais puros de fraternidade, sendo o Desarmamento um imperativo da era de Felicidade que havia se iniciado em 2003.
Treze anos após imposto o Desarmamento civil , afora no delirante mundo abstrato de paz e felicidade criado pela ideologia desarmamentista, o que se viu foi o retumbante fracasso das promessas de contenção da violência em nosso país .
Carcaças de unicórnios, abatidos por disparos de armas ilegais, jazem sobre os verdejantes Campos das abstrações.
De 2003 para cá, os homicídios , em sua maioria cometidos com o uso de ilegais armas de fogo, aumentaram em mais de 50%. Saltaram de 40 mil para mais de 60 mil homicídios ao ano.
Latrocínios e roubos “comuns”, por igual, cresceram exponencialmente.
Claro, sem falar na epidemia de estupros que se alastrou por todo o país.
Criminosos, sem maiores dificuldades, obtém, pelo preço certo, a arma que quiserem e no calibre que melhor lhes aprouver.
Em comum, em todas as circunstâncias, é a existência de vítimas desarmadas, a facilitar o trabalho de seus algozes, predadores sanguinários e sem nenhuma empatia pela sua presa.
Os anos passam, a violência piora e os defensores do malsinado Desarmamento civil, por certo olhando o mundo por de trás do espelho do mundo de Alice, sem medo de passar vergonha, dizem que este foi um sucesso.
Eu , ao meu turno, se tiver que espelhar o sucesso do que faço nos mesmos indicadores que os desarmentistas, por certo que prefiro o fracasso.
A vanguarda do atraso continua com o seu triste e penoso de desarmamentista, enquanto nós, cidadãos comuns, sofremos as consequências de suas doidivanas ideias.
E que Deus tenha piedade de nós!
• Procurador de Justiça no MP/RS
A Ministra Cármen Lúcia, em entrevista concedida recentemente a um periódico, afirmou ser absolutamente inaceitável o descumprimento de decisão judicial.
Discordo da Ministra, em boa medida.
Sou do tempo que ordem judicial deveria ser cumprida e não, discutida. Sou do tempo que decisão judicial era lei. Mas eu também sou do tempo que o juiz julgava a partir da lei. O juiz era o intérprete e o aplicador fiel da lei vigente no país. A justiça e a eqüidade da norma legal eram cuidadosamente sopesadas a partir dos ensinamentos doutrinários. Os princípios hermenêuticos, brilhantemente ensinados em obras de autores como Carlos Maximiliano e Eduardo Espínola, eram verdadeiros mananciais com os quais o juiz, na sua solitária e penosa função de julgar, ia buscar a melhor de todas as justiças; “dar a cada um o que lhe é devido”. O direito era arte do bom e do equitativo.
Em tempos recentes, no entanto, esse cenário mudou radicalmente. O Judiciário, a partir da Suprema Corte, deitou às ortigas dois mil anos de cultura jurídica para começar a introduzir no universo jurídico pátrio uma compreensão absolutamente inédita. Com base em um pressuposto que deita raízes em Auguste Comte, com elementos da pós-modernidade, em especial o desconstrucionismo de Derrida e o sociologismo de Foucault, o Supremo arvorou-se não apenas em defensor da Constituição, mas também em seu livre intérprete, para impingir a toda a nação que “a Constituição diz o que o Supremo diz que a Constituição diz”.
Na base dessa nova postura está o chamado ativismo, tão em voga no Supremo.
Desgraçadamente, a moda do ativismo judicial gerou uma certa miopia jurídica a partir da qual o ordenamento jurídico perdeu todos os parâmetros legais até então considerados. As vivandeiras do politicamente corretoassentaram praça nas searas da Justiça brasileira, ensejando o surgimento da mais inquietante geração de juristas ativistas. No entender de nossa Suprema Corte, não há preceito constitucional que não sirva aos propósitos da justiça social; não há dispositivo Constitucional que não tenha nascido pronto e acabado. Todo o ordena¬mento infraconstitucional é apenas de¬talhe menor, o Poder Legislativo é prescindível. A Constituição é a bíblia do ativismo judicial: nela todas as respostas estão dispostas e não há política social que não possa ser concretizada de chofre. A Cons¬tituição é o ma¬nual do politica¬mente correto, do qual são ex-traídos maniqueistamente os mais “panacéticos” preceitos.
É inadmissível, com efeito, pretender que o Judiciário, com base em princípios lacônicos, fluídos e difusos, crie direito subje¬tivo à margem da lei escrita e do direito natural, ao arrepio do bom senso. Não raro, os efeitos de sua decisão ultra¬pas¬sam os limites do caso concreto para repercutir nociva¬mente na economia da sociedade. É decorrido o tempo de o Judiciário atentar para o fato de que, ao se deixar seduzir pelo brilho fácil do ativismo ju¬dicial, a par de politizar o direito, finda por conferir caráter ideológico a suas sentenças. Certos juízes, muitos promotores, tocados pelos ventos da pós-modernidade, encarnam uma versão “bananeira” do Bom Juiz Magnaud (1889-1904), o juiz francês panfletário. O Bom Juiz, ensina Carlos Maximiliano, era imbuído de idéias humanitárias avançadas, redigia sentenças em estilo escorreito, lapidar, porém afastadas dos moldes comuns. Panfletário, empregava apenas argumentos humanos, sociais. Mostrava-se clemente e atencioso como os fracos e humildes, enérgico e severo com os opulentos. Destacava-se, o Bom Juiz, por exculpar pequenos furtos, amparar mulheres e os menores, profligar erros administrativos, atacar privilégios, proteger o plebeu contra o potentado. Nas suas mãos a lei variava segundo a classe, mentalidade religiosa ou inclinações políticas das pessoas submetidas à sua jurisdição.
O atual juiz ativista assim como o Bom Juiz Magnaud são representantes de uma mesma justiça panfletária e factóide. O nosso juiz ativista, contudo, tem a vantagem de contar com as franquias geradas por um certo fetiche constitucional que virou moda e que em tudo quer infundir, desbordando de suas naturais dimensões, para tudo constitucionalizar: o direito civil, o direito comercial, o direito do trabalho. Nada escapa ao ferrete do nosso bom juiz pós-modernista, que pisa e macera leis e códigos no almofariz dos direitos fundamentais (uma espécie de santo graal gramsciano), até conformá-los à cartilha do magistrado politicamente correto. Não contente com a nobre função de julgar, ele usurpa a função legislativa para inovar o ordenamento jurídico, criando direitos subjetivos a seu talante. Inebriado com um ilusório senso justiceiro e evocando “princípios” como quem entoa cânticos mântricos de alguma seita cabalística, o juiz ativista sucumbe ao sofisma da cultura protetora do mais fraco.
Sob a pena do juiz ativista, os pobres serão redimidos; os excluídos, reintegrados; os discriminados, reinseridos; os pre¬sidiários, libertados. Os ricos que por ventura lhe caírem sob o guante serão severa e exemplarmente punidos pelo mais mínimo desvio de conduta; seus estabelecimentos comerciais e suas residências serão tomados de assalto em episódios cinematográficos [mire-se o caso Daslu]; suas terras serão arrebatadas pelas mãos sujas e nojentas dos terroristas do MST. Não satisfeito, o juiz ativista irá imiscuir-se na economia interna das empresas privadas para impedi-las de demitir seus empregados (mire-se o caso Embraer). Por derradeiro, impingirá toque de recolher aos filhos de todos os pais e toque de silêncio aos pais de todos os filhos, e a toda gente não restará réstia de liberdade sequer. Sua encarniçada ânsia por justiça social [-ista] é tamanha que, caso não seja sofreado à mão-tenente, levará a Justiça ao descrédito, o erário à bancarrota e a economia à ruína.
Eis, aí, o retrato do Supremo Tribunal Federal. O Supremo Tribunal Federal está legislando: legislando, por vezes, contra a própria Constituição. O Supremo crê ser maior que o legislador constituinte.
Sendo assim, parece-me extremamente natural que, ao desertar de seu posto constitucional originário para invadir o terreno das atribuições dos demais Poderes, o Supremo Tribunal Federal tenha perdido completamente a autoridade de exigir que suas decisões sejam cumpridas e não, discutidas. Ao arvorar-se detentor do poder de ditar normas a seu alvedrio, ao invés de ser o guardião das leis vigentes, o Supremo desnatura-se, indo como o sapateiro que foi além das sandálias.
Ao assim proceder, torna caduco, de inhapa, o velho adágio jurídico e popular de que sentença judicial deve cumprida e não, discutida. Com o desvio de função, vem também o desviou de perspectiva para admitir que as sentenças judiciais, quando imbuídas de nítido caráter político-ideológico, agora também possam ser discutidas. Se o Supremo Tribunal Federal não cumpre a Constituição, porque diabos precisamos cumprir as suas decisões, máxime quando desrespeitam tudo aquilo que constitui a base de nossa estrutura social, em particular a separação dos poderes.
A revolução cultural, no Brasil, encontrou o caminho do Judiciário. Não se trata apenas de uma questão de simples ilegitimidade, o que está em jogo é o próprio Estado de Direito, pois caminhamos para a ditadura do judiciário. Isso é usurpação de poderes constitucionais. É golpe de estado, aos moldes gramsciano.
Já é passada a hora de dizer aos senhores Ministros: "Ne sutor ultra crepidam”.
*Procurador de Justiça MP/MG
A expressão “fake news”, criada por Donald Trump (maior presidente dos Estados Unidos desde Abraham Lincoln, passando por Ronald Reagan), foi produto de uma reflexão crítica em que o mandatário da Casa Branca repudiou as mentiras em profusão sacadas pelos jornais The New York Times e Whasington Post durante a campanha presidencial da qual saiu vencedor. Como se sabe, os dois jornalões são remanescentes de um bolchevismo tardio que o povo norte-americano trata de repudiar em gênero, número e grau – e que, por isso mesmo, estão falidos moral e economicamente.
No Brasil, em fase difícil, a chamada “grande imprensa” deita e rola em matéria de “fake news” e, muito pior, consagra a “fake interpretation”, fenômeno que consiste em publicar a noticia inconsistente, ou pela metade e, depois, interpretá-la a seu modo via editoriais, notas, sueltos e artigos de colunistas amestrados.
(A propósito, O Globo, em anúncio, vem professando que “o bom jornalismo nasce da dúvida”. Em seguida, ao modo do Marques de Lapalisse, proclama que “se (a notícia) acontece é fato e se é mentira é fake”, dando a entender, ao cabo do exercício tautológico, que o jornal “só trabalha com a verdade”).
A maneira como se lida com a verdade na imprensa amestrada tivemos quando o “coroné” Ciro Gomes foi entrevistado pela nata do jornalismo global numa sabatina transmitida pela GloboNews, Ali, como de hábito, Ciro mentiu adoidado, numa avalanche de falsidades vergonhosas, sem contestação maior por parte dos nove entrevistadores, na maioria esquerdistas, alguns até envolvidos em movimentos armados proto-comunistas.
O “coroné” de Sobral mentiu quando, por exemplo, garantiu que não havia processo algum contra o “honrado” Carlos Lupi (enxotado do governo Rousseff por suspeita de corrupção), dono do PDT e hoje indiciado no inquérito nº 4432 em trâmite no STF. Mentiu também quando disse ter participado da criação do Plano Real, lançado em janeiro de 1994, quando, na verdade, à época, o sinhozinho de Sobral governava o Ceará.
Por sua vez, o “Doidivanas” mentiu que não tinha contra ele nenhum processo por “malfeito moral” quando, de fato, carrega mais de 100 processos por difamação, calúnia, injúrias e danos morais, entre eles, o movido por Collor de Melo, no qual foi condenado a pagar R$ 366 mil por ter chamado o político alagoano de “cheirador de cocaína”. No imbróglio, embora rico, Ciro mantinha apenas 34 253 reais em conta bancária – o que levou Collor a pedir a penhora dos seus bens.
Dentre dezenas de mentiras cabeludas, o entrevistado inventou que o governo Temer, irresponsável, botou à venda o campo de Carcará, (Bacia de Santos) para uma estatal da Noruega com o barril de petróleo ao preço de US$ 1, 35, quando, na realidade, a petroleira pagou US$ 4. 6. por barril (em reserva recuperável), preço vigente em tais operações.
Efetivamente, o candidato do encalacrado Lupi não tem o menor pudor em distorcer os fatos. Mas os cobras da Globo News, em vez de contestar os dados “fakes”, ficaram pianinhos, sem contestar a mentirada.
É que de escopeta em punho, o “coroné”, para se impor à turma da sabatina com avassaladoras invencionices, lembrava, a toda hora, sua condição de velho “professor de direito público e privado” na Universidade do Vale de Acaraú, em… Sobral!
O auge da patuscada se deu quando Ciro, que se fez político profissional nas fileiras da Arena, partido de sustentação da “ditadura”, deu a entender (para furor da trupe global) que dela fora vítima.
Outro fato constrangedor é que ninguém da “grande imprensa” escreve sobre os privilégios que Lula, um Papa renascentista, usufrui enquanto preso. Cumprindo pena de mais de doze anos pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro (e a ser provavelmente condenado por mais doze anos devido às falcatruas do sítio de Atibaia), o dono do PT transformou a cadeia da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, numa espécie de Spa com regalias típicas do Instituto Lula.
(Nem Hitler na prisão de Landsberg, depois da tentativa de golpe na cervejaria de Munchen, teve tanta mordomia)
No Spa de Curitiba Lula dispõe de espaço ao ar livre para caminhar em esteira rolante, tem televisão, refeições, bebida, frutas e comidas extras, banho quente, livros etc. Ele também goza o privilégio de não varrer, limpar privada ou mudar roupa de cama – programa de rotina para qualquer presidiário. Detalhe: o “retiro” de Lula não tem grades e vive de porta aberta, todo tempo, por onde entram, diariamente, nos sete dias da semana, políticos, dirigentes sindicais, familiares, amigos e quem mais aparecer. Ali, em torno de uma mesa redonda com cadeiras e assentos, o condenado comanda o maior centro de subversão política do país, verdadeira máquina de guerra, em reuniões permanentes nas quais traça e toma medidas político-partidárias, apunhala (“pelas costas”) aliados recalcitrantes, manobra advogados e profissionais do agitprop petista (e comunistas em geral), além de sacanear juízes e a justiça promovendo a própria candidatura (ilegal) em total desprezo por tudo que signifique respeito à estabilidade da nação.
(Só um lembrete: com uso de água, luz, eletrodomésticos, banhos quentes, refeições, vigilantes, serviçais, limpeza, visitas médicas etc. Lula está custando, por baixo, alguma coisa em torno de R$ 200 mil mensais aos cofres da Viúva (abastecidos, é claro, pelos tolos contribuintes), afora as polpudas quantias que, mesmo preso, recebe do Erário).
No seu anúncio sobre o “bom jornalismo”, O Globo considera que “é conferindo que a gente descobre o que de fato é fato e o que de fato é fake”. De minha parte, entendo que seria de bom proveito o jornal do impugnado (post mortem) Roberto Marinho, jornalista admirável, distinguir o que há de fato ou de fake nos privilégios usufruídos por Lula na cadeia e os distúrbios decorrentes de tais regalias, em especial na alma da nação e dos 800 mil detentos que lotam as nossas pífias penitenciárias.
*Publicado originalmente no Diário do Poder
Marielle e Juliane: por que a indignação seletiva por parte da grande mídia e de movimentos coletivistas?
Duas mulheres negras homossexuais abatidas por bandidos: uma é coberta de homenagens e motiva cobranças por investigação e punições; a outra merece mínimas notas de rodapé e o silêncio constrangedor de feministas e militantes LGBT e da "causa negra".
O motivo para este tratamento diferenciado seria, segundo alegam os revoltados de ocasião, é que a morte da vereadora consistiu em um CRIME POLÍTICO, o que não foi o caso da policial.
Ok. Vamos considerar que tal fato seja verdade, mesmo sem comprovação alguma - o que se tem são meros indícios até agora. Vamos também relevar a hipocrisia dessa ala do espectro político que não espumou de raiva ante ao assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel - este sim, uma clara queima de arquivo de delitos cometidos por petistas.
A pergunta que emerge é: POR QUE UM HOMICÍDIO COM MOTIVAÇÕES POLÍTICAS É MAIS GRAVE, DEVE SER TRATADO COM MAIS SERIEDADE, GERAR MAIS REPERCUSSÃO E EMOÇÃO EM RELAÇÃO AOS DEMAIS DEZENAS DE MILHARES DE BRASILEIROS QUE SÃO ANIQUILADOS FEITO MOSCAS ANUALMENTE?
A resposta foi dada há muitas décadas pelo comunista italiano Antonio Gramsci:
"Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que 'viver significa tomar partido'. Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes."
Traduzindo: você, cidadão comum, que trabalha para prover sua família, vive à margem das politicagens e espera do Estado somente os serviços básicos pelos quais pagou com impostos, é odiado pela esquerda, simplesmente por não tomar parte da empreitada revolucionária - um "alienado", por assim dizer.
Sim, a sua vida, leitor, vale menos do que a de qualquer pessoa que contribua, de alguma forma, para a expansão da máquina estatal e para aprofundar a intervenção dos burocratas em nossas vidas privadas.
O ideário defendido em vida por Marielle - cotas, privilégios, verbas e proteção estatal para grupos supostamente oprimidos pela sociedade - fomenta o assistencialismo governamental que turbina a classe política, conferindo-lhe mais poder decisório e provendo justificativas para extrair mais recursos do setor produtivo. Um tiro em sua direção, portanto, é um ataque desferido contra todos os que gravitam em torno do aparato estatal.
Juliane, coitada, era só uma "indiferente". Pior: era membro de uma corporação militar cuja missão precípua é combater as "vítimas do capitalismo cruel" que apontam fuzis em sua direção e que tanto ajudam a criar o ambiente de caos social onde o livre mercado não logra florescer - deixando o terreno fértil para líderes populistas implantarem o socialismo gradativamente.
Estes paladinos das "mortes políticas", todavia, não lamentariam nem por um segundo se o mal maior se abatesse sobre Jair Messias Bolsonaro, ou qualquer outro agente político cujos princípios contrariem sua agenda de dominação das instituições e submissão de todos ao pensamento unico. Esta é a prova de seu duplipensar doentio.
Descanse em paz, Juliane, apesar da indiferença dos que odeiam indiferentes...
* Extraído do Facebook do autor: https://www.facebook.com/search/str/bordin+burke/keywords_search
Por tudo que ouvi, li e assisti nesses últimos meses, a impressão que os eleitores passaram, notadamente através das redes sociais, é de que estariam prontos para fazer destas eleições o decisivo ponto de virada no destino do nosso empobrecido Brasil.
A VOZ DAS PESQUISAS
Pois, faltando exatos 60 dias para o importante pleito, pelo que informam -todas- as pesquisas de intenção de voto o número de eleitores que se mostram dispostos em ver o Brasil fora do grande atoleiro fiscal, que foi dramaticamente aprofundado ao longo dos governos corruptos/petistas -Lula e Dilma-, é pra lá de reduzido.
SALVO-CONDUTO
Ainda que Lula não consiga o esperado SALVO-CONDUTO, cuja concessão depende do TSE e/ou STF para que o corrupto-mor confirme a sua candidatura, o fato é que todas as pesquisas indicam que o condenado segue como grande preferido do povo.
FORO DE SÃO PAULO
Ora, apenas considerando o percentual de preferência pelo condenado já se vê que grande parte do povo brasileiro aprova o programa econômico-social defendido e orquestrado pelo Foro de São Paulo, cujo exemplo maior está na situação caótica que vive a pobre Venezuela.
HOMENAGENS
Se alguém ainda pudesse colocar em dúvida esta vontade do PT e demais partidos identificados na mesma linha, basta ver o que decidiram os membros do Foro de São Paulo na última reunião realizada em Havana, Cuba, nos dias 15, 16 e 17 de julho, quando Lula, Maduro e Ortega (Nicarágua) foram alvos de muitas homenagens.
GOSTO PELO CAOS
Somando os votos -intencionais- de Lula com os de Ciro Gomes, Marina, Boulos, etc., fica mais do que evidente que a maioria dos brasileiros não que um BRASIL MELHOR. O gosto pelo CAOS é algo que realmente chama a atenção e preocupa seriamente.