• Fernando Fabbrini
  • 16 Abril 2020

Era só uma dica em forma de piada. No entanto, a recomendação dos jornalistas experientes aos repórteres calouros fez história: “cachorro morder a moça não é notícia. Mas, se a moça morder o cachorro, vira manchete”.

Me lembro dessa frase cada vez que leio matérias sobre a Covid-19 nos jornais e sites – coisa que faço cada vez menos. E me pergunto: até que ponto o exagero e o sensacionalismo ainda servem ao jornalismo de hoje? É uma questão delicada, sobretudo nesses tempos de fake news e sobrecarga de informações.

Sobre o assunto, venho trocando ideias com editores e repórteres de meu círculo de amizades. Como não sou jornalista - apenas um cidadão que gosta de escrever -, ouço deles análises mais precisas e confiáveis. Unânimes, afirmam que a notícia boa, a trivial, não chama atenção. O bicho homem definitivamente não valoriza o cotidiano banal, sem sobressaltos. Por outro lado, a versão alarmista arrepia a pele do leitor e gera uma pandemia de comentários.

No passado, o jornal “Notícias Populares” mantinha-se fiel à linha editorial assustadora e debochada, publicando manchetes que entraram para o anedotário. “Aluno é expulso por causa do chulé”; “Kombi era motel na escolinha do sexo”; “Mulher dá à luz a tartaruga”; “Exorcista tira cobra da barriga da velha"” são algumas do jornal do qual se dizia pingar sangue, se torcido. A notícia em si era vaga e o texto da matéria sempre amenizava o fato. Mas, missão cumprida: outro exemplar já fora vendido ao curioso transeunte.

Dias atrás um jornal publicou reportagem com uma intensivista do Hospital João XXIII, instituição de Belo Horizonte com louváveis serviços à comunidade. O repórter pinçou uma frase dita pela moça na entrevista: “mal consigo beber água”, referindo-se à rotina exaustiva no atendimento às vítimas da Covid-19. E usou-a no título.

Horas depois, a Fundação Hospitalar de Minas Gerais divulgou nota. Entre outras informações, ficamos sabendo que não havia, até aquele momento, nenhum paciente internado no João XXIII com suspeita de Covid-19. O acolhimento dos casos suspeitos, como de praxe, estava sendo feito em outra unidade da capital, preparada especialmente. A nota informava ainda sobre o número de leitos disponíveis e dados – estes sim - de interesse geral, além de esclarecer que “profissionais da rede que trabalham na linha de frente (...) são constantemente treinados, inclusive na paramentação e desparamentação. E mais: “os equipamentos da profissional que aparecem na foto da matéria não condizem com a orientação do Hospital (...) estabelecida pelo Ministério da Saúde”.

A notícia foi retirada do portal. Com certeza, reconheceram a lambança do repórter ao direcionar a reportagem - sabe-se lá com qual intenção. Faltou um pedido de desculpas aos leitores.

A internet e as redes mudaram tudo no acesso à informação. A ansiedade dos repórteres pelo “furo” pode ocultar a busca de visibilidade nesse novo cenário concorridíssimo ou a necessidade de aplausos da respectiva claque ideológica. Incapazes de se aterem ao fato principal, alguns afogam-se no redemoinho do supérfluo. Outro dia li num dos maiores sites de notícias do país: “Mortos nos EUA em 24h equivalem às vítimas de quedas de 10 Boeings”. Uau! Que criatividade! Imaginei o cara, afoito, pesquisando no Wikipedia sobre quantos passageiros cabem num Boeing, fazendo contas até chegar ao número comparativo.

Ah, é assim? Então, ficou incompleta a notícia. Faltou dizer, por exemplo, qual o modelo de Boeing: o novo 777? O tradicional 737? O antigo Jumbo? E também explicar qual fenômeno meteorológico devastador ou falhas mecânicas causariam os desastres simultâneos – no caso, informações jornalísticas imprescindíveis para esclarecimento do leitor e enriquecimento de sua cultura aeronáutica.

* Enviado pelo autor. Publicado originalmente em O Tempo de Belo Horizonte.
 

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  • Alex Pipkin
  • 13 Abril 2020

 

Todos nós estamos mergulhados num oceano de "noticias" - não informação factual - a respeito da pandemia do Covid-19.

Praticamente 100% da mídia - e que trupe! - tem enfatizado a extremada e única visão de saúde pública, omitindo - creio propositalmente - outras variáveis importantes no tabuleiro da vida - integral -, essenciais para uma informação global relevante. Mais importante ainda: para uma tomada de decisão para além de vieses cognitivos, desejos emocionais e interesses envolvidos.

Qualquer um com um mínimo de experiência gerencial sabe que grandes e estratégicas decisões como essa, em relação ao enfrentamento do coronavírus, nunca são simples de tomar e estão sujeitas às deficiências humanas. E como!

Evidente que por ser tremendamente impactante, já que envolve grandes riscos de saúde e econômicos (invisíveis, portanto mais difíceis de serem encarados), observo que o medo e a escassez de coragem para um enfrentamento lógico por parte dos governantes, tem desencadeado decisões exclusivamente ligadas à saúde pública, desconsiderando-se demais cruciais variáveis da vida. Especialmente aquelas vinculadas às destruidoras repercussões econômicas que, ironicamente, reverberaram em outros e maiores problemas agarrados à própria saúde da população.

O que salta claramente aos olhos do observador atento são tais defeitos humanos, expostos cruelmente na batalha de egos e de interesses políticos entre burocratas estatais de todas as partes envolvidas.

Até os cegos enxergam que os julgamentos quanto ao ataque ao vírus vêm sendo coloridos pelos interesses próprios e/ou corporativos.

A imensa maioria está mesmo preocupada com o resultado político de suas ações e sua utilidade, o que implica na distorção de uma visão ampliada do tema e de uma tomada de decisão mais racional e menos passional.

Há mesmo um clássico conflito de agência, em que não necessariamente os incentivos e os interesses entre os agentes - nesse caso, o presidente, os governadores e os prefeitos - e o principal - a população - estão perfeitamente alinhados, resultando em enganos mais ou menos intencionais.

Óbvio que diferentemente do que a "vala comum" tem alegado, é a falta de ciência pelos respectivos vieses de confirmação e reputações dos médicos - que fornecem informações "parciais e enganosas" - que agravam e reforçam teses e discursos alardeados e postos em prática inadvertidamente pelos agentes.

Quanto aos profissionais médicos, com meu mínimo conhecimento e experiência de gestão, delicio-me assistindo na patrona confortável do confinamento, às respectivas divergências "científicas" entre eles, e o desejo dos agentes em elegerem o mais "científico", por meio de um notório "viés do campeão"! A eficácia da hidroxicloroquina deixa patente tal situação.

Nesse contexto, penso que avançar-se-ia muito, distinguindo-se entre uma tomada de decisão para mitigar o problema, com a consideração de todas as variáveis da vida envolvidas, daquelas decisões que procuram justificar os argumentos e as escolhas dos agentes com determinado viés de confirmação.

Claramente falta aos agentes um método mais científico e técnico (verdadeiro!), que estruture tal decisão envolvendo critérios "ampliados" e, como tenho dito desde a chegada do vírus, por meio de considerações factuais de cada região específica, situação atual, riscos e demais características idiossincráticas.

Situações particulares não podem ser atacadas como feito até agora: tudo vai para o saco de gato padrão!

Uma decisão lógica dos agentes - muito difícil pelos interesses que mencionei acima - dependeria de um conjunto de critérios relevantes, com comprovação possível através de exemplos e analogias, entretanto, considerando-se especificidades locais.

O tragicômico para mim, que me divirto com nossas mídias "honestas" e suas narrativas anedóticas, é a evidência cabal de que os diferentes agentes, com seus distintos argumentos, estão soberanamente preocupados com seus próprios interesses e suas respectivas reputações!


Mas e a população?!
 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 12 Abril 2020


DOIS TIPOS DE ESPECIALISTAS
Se, por um lado, alguns -especialistas- em saúde pública dedicam boa parte do tempo para manifestar suas preferências político-ideológicas quanto à melhor forma de enfrentamento do CORONAVÍRUS, por outro, felizmente, grupos de bons e competentes biólogos e virologistas seguem na incessante busca das -DUAS SOLUÇÕES- para que o mundo todo possa lidar, cada uma ao seu tempo, com esta nova e complicada doença.

UMA, IMEDIATA
A primeira, de ordem -IMEDIATA-, trata da busca incessante de uma ou mais DROGAS que, comprovadamente, se mostrem capazes de promover a CURA dos infectados pela doença. E neste particular, felizmente, já se tem conhecimento dos benefícios que a HIDROXICLOROQUINA produz.

OUTRA, MEDIATA
A segunda, de ordem -MEDIATA-, porque depende de muitos testes, trata do desenvolvimento de uma VACINA que consiga, de fato, produzir ANTICORPOS dotados de força suficiente e capaz de impedir o desenvolvimento do COVID-19.

MAUS POLÍTICOS
Pois, no nosso empobrecido Brasil, enquanto alguns BONS profissionais da área da SAÚDE PÚBLICA têm preocupação exclusiva com o enfrentamento do CORONAVÍRUS, uma quantidade enorme de MAUS políticos segue, de maneira incansável, interessados apenas em AFUNDAR O BRASIL, para todo o sempre.

CONCENTRAÇÃO DE ESFORÇOS
Normalmente, nos momentos em que as CRISES vão se tornando mais agudas e preocupantes, o que acontece em todos os lugares é uma concentração de esforços com o propósito criar as melhores e adequadas formas de enfrentamento dos graves problemas que atingem a população como um todo.

SEM ESSA DE SAIR DA CRISE
Pois, no nosso empobrecido Brasil, lamentavelmente, não raro grande parte dos nossos deputados e senadores, sempre fortemente apoiados pela maioria dos ministros do STF, entra em cena com olhos muito voltados para a construção, aumento e/ou aperfeiçoamento do CAOS. Mais: fazem questão de mostrar ao mundo todo que este negócio de tentar SAIR DA CRISE não tem o menor sentido.

Vejam por exemplo, que nem mesmo a CRISE promovida pelo CORONAVÍRUS foi capaz de tirar da cabeça da maioria dos nossos políticos que os recursos destinados ao FUNDO ELEITORAL deveriam ser usados para o enfrentamento da doença. Ou seja, quanto mais INJUSTIÇA SOCIAL, melhor para o país. Pode? 

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  • Maria Lucia Victor Barbosa
  • 12 Abril 2020

Nessa Páscoa, lembranças fugidias me perpassam na mente como brisas trazidas do passado. Ressurgem em cores esmaecidas a grande mesa posta para o almoço familiar, a tolha branca impecavelmente engomada, o círio pascal ao centro, os pequenos ovos de chocolate disposto em delicados arranjos perto de cada prato. Tudo aquilo formava um espetáculo ao mesmo tempo alegre e grandioso para adultos e crianças, que comemoravam o simbolismo da vitória da vida sobre a morte contido na ressurreição de Cristo.

Não é possível relembrar exatamente o que diziam os convidados, mas o burburinho festivo, o ressoar dos risos, as lembranças que se perdem em tons pastéis como num quadro antigo, sem dúvida foram responsáveis pela construção de um dos redutos mais importantes de minha infância.

Agora surgem na memória, como eco das tradições mineiras em que fui confeccionada a época do colégio Sion de Campanha passada no internato. Naquele interlúdio de minha vida tudo estava em seus lugares disciplinadamente. O futuro era sonhado no recreio enquanto se falava sobre o que cada uma de nós queria ser mais tarde: médica, advogada, bailarina, mãe de família com uma penca de filhos. Ninguém abria mão de se casar com um príncipe encantado e havia a crença generalizada de que podíamos controlar nosso destino.

Na Páscoa, quando a maioria das alunas passava o feriado em casa, eu que era de Belo Horizonte ficava quase só entre as imensidões daqueles corredores e salas vazias. Nem por isso era menos feliz do que as colegas que haviam partido. Ficava com minha grande caixa de ovos de chocolate que sempre chegava pontualmente, com as leituras piedosas que as freiras me indicavam e, especialmente, com minhas reflexões. Foi naqueles confins mineiros que uma semente de compreensão acabou por germinar num pensamento que me acompanhou pela vida afora: sou uma passageira da eternidade em busca de Luz.

Essas enevoadas recordações que emergem de meu remoto ontem misturam-se também às cores dos doces típicos da quaresma: doce de abóbora, doce de batata roxa, doce de cidra. Ecoam ao longe cânticos de procissões e retorna o espanto infantil diante da imagem de Jesus crucificado. Ao mesmo tempo, como era deliciosa a alegria da descoberta dos ovos de páscoa espalhados pelo jardim.

Comparando aqueles tempos com os de hoje posso concluir que sob os pores-do-sol de minha Belo Horizonte os contornos do viver eram mais bem definidos em tradições que hoje se perdem em feriados eminentemente comerciais. Mesmo assim, Pessach ou passagem (para os judeus) ressurreição ou Páscoa (para os cristãos), são comemorações que sempre deixarão subjacentes no coração do humano o desejo de superação do finito, a vontade de renascer de algum modo, a esperança de renovação. Feliz Páscoa para todos.

* Maria Lucia Victor Barbosa é escritora.
 

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  • Fernando Fabbrini
  • 09 Abril 2020


Assim como vocês, meros cidadãos e contribuintes, não tenho competência para avaliar os impactos macroeconômicos da pandemia e a influência do evento nas bolsas de valores da Ásia. Muito menos teorizar sobre as variáveis do mercado de commodities a médio prazo. Para compensar, mantenho olhos e coração abertos para pequenos fatos que me tocam na condição de vizinho, freguês ou amigo. É sobre um desses que escrevo hoje.

Trata-se do restaurante comida-a-quilo onde almoço às vezes; local situado bem perto de casa, já que sou adepto do home office há anos. Negócio tipicamente familiar, foi aberto pelo pai – que acorda às 4 para compras na Ceasa – e pela filha recém-casada, cuja simpatia e gentileza no caixa são decisivas para o sucesso do modesto empreendimento. Há também o genro, rapagão que pega pesado nos caixotes de legumes, botijões de gás ou pilotando o velho Fiorino de pintura desbotada.

A comida é de primeira qualidade; simples e honesta. Nada extraordinário, apenas um cardápio previsível, mas delicioso. Arroz e feijão bem temperados, frituras sequinhas, saladas arrumadas com carinho nas bandejas; sempre um toque de capricho nas panelas e nas mesas. Na virada do ano fecharam por uma semana e fizeram reforma na pequena loja. Piso trocado; paredes pintadas; compraram talheres melhores e até uma nova logomarca surgiu na fachada. Estavam animados e esperançosos.

As portas agora ficam abertas pela metade. Como os demais restaurantes, improvisaram algumas mesas junto à calçada e fornecem marmitas - poucas, nem há filas. Ontem fui lá; busquei uma para o almoço. O pai – fiador do negócio e signatário dos cheques pré-datados - anda tomando comprimidos para dormir. A moça de sorriso encantador agora exibe comoventes olhos fundos que não combinam com sua jovialidade. Emocionada, contou-me que adiaram o projeto do bebê do casal, sonho planejado para o segundo semestre. As vendas minguadas mal pagam o aluguel. Dispensaram uma cozinheira e dois ajudantes.

- É nossa cota de sacrifício – disse-me a moça, tentando sorrir. Sensibilizado, trouxe a quentinha e deixei lá uma frase de consolo qualquer.

Rotinas dramaticamente alteradas, salários reduzidos, crianças em aulas virtuais, overdose de TV, passeios suspensos até segunda ordem... Improvisando a vida, todo mundo vai dando conta de sua própria cota. Todo mundo, mesmo?

Que nada: existe uma categoria que flutua impassível em remansos de paz, bem longe das ondas tenebrosas do corona. São espécimes que povoam gabinetes oficiais – câmaras municipais, assembleias legislativas, tribunais, congresso nacional. Trabalhando ou não, ociosos nos escritórios ou de bermudas em casa, permanecem serenos e seguros já que recebem religiosamente fortunas pagas com nossos impostos.

O país, o universo em crise? Relaxe: a cada fim de mês, é só conferirem o saldo, livre de qualquer praga ou risco. Não almoçam no comida-a-quilo da esquina; basta solicitarem o delivery sofisticado dos melhores restaurantes da cidade. Um vinhozinho contra o estresse cai bem no jantar; estamos pagando por ele também.

E não é só: além dos salários, benefícios garantidos, lagostas e vinhos, devemos também bancar as campanhas dos habituais moradores do paraíso. A verba vem do fundo eleitoral, a vergonha suprema no desperdício do dinheiro público. Esses milhões fazem falta nas escolas, no saneamento básico, na saúde e em outras mazelas históricas desprezadas na agenda da nação. Em tempos normais, passava batido. Porém, com a pandemia, não podem existir desculpas que justifiquem essa aberração e outros gastos inúteis, como publicidade oficial.

Afinal, onde está a tal cota de sacrifício dos eternos imunes dos vírus de tempos difíceis? Mesmo com uma quentinha boa assim, a gente até perde o apetite na hora do almoço.

*Enviado pelo autor. Publicado originalmente em O Tempo (BH)

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 08 Abril 2020

 

Reiteradamente tenho dito que não esperava que Bolsonaro se transformasse num Churchill!

Votei no antipetismo e na possível agenda positiva liberal.
Como estudo gestão, o capitão ministra exímias aulas de como um líder não deve liderar!

Anteontem, por exemplo, ele expôs e atacou em público um de seus melhores gerentes técnicos. Não poderia lucrar nada com isso; só poderia perder como de fato imagino que tenha ocorrido.

Contudo, ele foi eleito democraticamente por gente que quer mesmo ver esse tipo de postura...

Apesar de errar sistematicamente na forma, e por vezes no conteúdo, a exemplo de hoje, acredito que o mérito de suas retóricas muitas vezes é provocativo e acertado.

Senão, vejamos:

Apesar dos 210 milhões de médicos infectologistas brasileiros, a comunidade realmente científica não possui certezas definitivas de como a doença deve ser tratada e evitada; isso é a realidade!

Sendo assim, tudo que se diz não é exato e "a verdade"!

A própria "ciência" da OMS tem cabalmente comprovado a "novidade" do vírus, com seu vai-e-vem de recomendações.

Gostemos ou não, o que Bolsonaro tem externado quanto ao isolamento horizontal e sobre sua preocupação com o desemprego e a economia individual e do país, cientificamente não pode ser contestado!

Não há estudos científicos definitivos sobre a questão, e muito menos sobre a realidade específica brasileira.

Por exemplo, o vírus de fato se comporta similarmente em climas frios do norte como na temperatura quente do sul? Já li e ouvi médicos - todos médicos - opinarem controversamente!

Bolsonaro, então, pode tanto estar certo quanto errado!

As próprias autoridades de saúde pública no mundo, primeiro afirmaram que o vírus não se propagava de pessoa para pessoa, que a cloroquina não funcionava para o Covid-19, agora funciona!?

Bem, para não me alongar, parte dessa mídia marrom e vermelha - putrefata -, com suas certezas absolutas só deseja uma coisa: derrubada imediata do presidente eleito pelo crivo democrático popular; simples assim!

O pior cego é aquele que enxerga e não quer ver!

Infelizmente temo que o vírus político gere mais efeitos nocivos do que o coronavírus, invisível.

Tal vírus político, e os verdadeiros inimigos da saúde física e econômica dos brasileiros aparentam-me transparentes!

Portanto, cuidado em acreditar em arrebatadoras paixões... é preciso abrir os olhos.
 

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