• Stephen Kanitz
  • 26 Agosto 2024

Stephen Kanitz

          Esse meme é que está destruindo nossa democracia e a civilização ocidental.

Escolhemos nossos Presidentes usando um critério equivocado.

Não se escolhe Presidentes que lhe representam, parecidos conosco, isso é uma atitude egoista, individualista e nefasta.

Quem tem que te representar é seu Deputado Federal , Estadual e Vereador .

Essa são as únicas partes democráticas de uma democracia.

Um Senador representa o Estado da União, e não você.

E a rigor no Comunitarismo um Deputado Federal, Estadual e Vereador deveriam ser distritais, defendendo sua comunidade e não somente você.

Um Presidente , porém, deveria ser o candidato o mais competente para administrar a nação.

Capaz de cumprir as leis elaboradas pelo seu representante, e não maquinar para aprovarem seus decretos provisórios.

Um Presidente tem que ser eficiente, chato, exigente e cumpridor.

Em Administração nós acionistas não votamos para Presidente da empresa, nem pensar.

Elegemos um Conselho de Administração, composto de pessoas sábias e experientes, ex presidentes na sua maioria, que nunca escolhem qualquer um.

Normalmente escolhem um dos 8 diretores que já dirigem a companhia há anos.

É assim que deveria ser o Presidente.

Eu prefiro o Trump do que a Kamala, porque Trump tem 40 anos de experiência tocando uma empresa bem sucedida, construiu o primeiro presídio comunitário de Nova York, sabe administrar pessoas.

Ele de fato não é um Paz e Amor como Lula e Kamala, todo sorrisos.

Trump, como Bolsonaro são pessoas desagradáveis, como todo empresário exigente e demandador é, embora tentem ser mais políticos, mas a gente, especialmente as mulheres , percebem.

Trump e Bolsonaro realmente não nos representavam, e nem poderiam dada a diversidade da população, mas sabiam administrar e escolher bons administradores, e lutar por eles quando necessário.

Aqueles que querem parecer que representam a todos, deveriam é ser vistos com desconfiança, deveriam ser apontados pelas óbvias mentiras que são obrigados a dizer, e não ser eleitos como são.

Pare de ser egotista, pare de eleger para Prefeito, Governador e Presidente que te represente.

Eleja aquele que executa o que seu representante determinar.

*    Reproduzido da página do autor no Facebook

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 20 Agosto 2024


Alex Pipkin, PhD

        Na esteira do contexto eleitoral paulistano, tenho lido muito sobre um suposto “ideal”, aquele relacionado ao fato de que os eleitores “sabem o que querem”.

Dito de outra forma, os eleitores querem ouvir e conhecer, objetivamente, as reais propostas para a solução dos problemas que os cidadãos enfrentam em suas vidas cotidianas. Além disso, “especialistas” afirmam que o eleitorado brasileiro é conservador. Sim, claro, tendo no Planalto um comunista - e corrupto - declarado! Aliás, dia sim, outro dia sim, o ex-presidiário conspurca o capitão, ex-presidente. Desse modo, supõe-se que o eleitor paulistano rejeitaria as atuais grosserias, os ataques e os bate-bocas entre os candidatos.

Como não sou especialista nessa temática, genuinamente, tenha minhas e muitas dúvidas a esse respeito. Num país tomado pela hiperpolarização política - e vejo a polarização como positiva, não a “hiper” -, em especial, pela corrente ideológica que se alimenta do divisionismo social, incluindo aqui comunistas, socialistas e social-democratas, poder-se-ia esperar, na realidade objetiva, algo diferente do que está ocorrendo? Racionalmente, minha resposta é um rotundo não.

Eu não acredito que, de modo geral, o eleitor nacional seja mesmo politizado, no sentido de conhecer e buscar candidatos que apresentem, pragmaticamente, as referidas “soluções” acima mencionadas.

De mais a mais, agora franqueado pelo acesso às redes sociais, os eleitores tupiniquins têm razões de sobra para verem os políticos como mentirosos contumazes, não confiáveis. Eles estão muito mais focados nos seus - abissais - interesses pessoais e tribais, do que no bem-estar populacional.

Vêm-me à mente a frase lapidar do grande Thomas Sowell: “Ninguém entende de verdade a política até compreender que os políticos não estão tentando resolver os nossos problemas. Eles estão tentando resolver seus próprios problemas - dentre os quais ser eleito e reeleito são número 1 e número 2. O que quer que seja o número 3 está bem longe atrás”.

Vejam, agora, em época de eleição, eles trocam de posição como trocam de cuecas e/ou sutiãs. O candidato Boulos, vulgo o “invasor de propriedade alheia”, por exemplo, presentemente, transformou-se no cidadão mais religioso do mundo. Claro, só para inglês ver. Os incentivos para que eles ajam “estrategicamente” são brutais e sistemáticos.

Qualquer ser, com mais de um neurônio, sabe que os políticos ajustam seus comportamentos, posições e narrativas, a fim de maximizar as suas chances de serem eleitos. Desconheço até que ponto esses “especialistas” entendem de comportamento humano.

De minha parte, não possuo um fiapo de dúvida, de que os traços de personalidade de um candidato, a atitude, a assertividade, e a franqueza na exposição das ideias e “coisas” - pelo menos, alguma legítima -, entre outros atributos, estejam associados a um aumento das possibilidades de se conquistar votos.

Fala-se muito da caça aos cliques nas redes sociais, aludindo-se, seguramente, ao candidato Marçal. Muito embora isso seja um fato, a ideia de ser intolerante com os “mentirosos intolerantes”, lhe  renderá muitos e muitos adeptos e votos.

Em suma, sou um mero opinador e, portanto, nessa republiqueta das bananas e do arrozal, o nome do jogo, de certa forma, tristemente, tem se resumido aos posicionamentos ideológicos, aqueles que fazem realmente com que suas tribos vibrem e se agigantem.

É evidente que num cenário ideal eu gostaria que a conversa fosse outra, em alto nível, embasada no conhecimento e em propostas úteis e concretas. Não é o que temos para o - tenebroso - momento.

O que se vê, sem necessitar de óculos, é a baixaria e a comercialização de posições em função do que se espera que o perfil do eleitor brasileiro compre - e vote. Penso até que o eleitor possa declarar que está em busca das verdadeiras soluções para os reais problemas de sua cidade, porém, uma coisa pode se dizer, outra, bem distinta, é o que ele digita na “maquininha”.

Não tenho as respostas. Os próximos capítulos revelarão a “verdade”.

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  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 19 Agosto 2024

 

Dartagnan da Silva Zanela

 

       Cristóvão Colombo, como todos nós bem sabemos, quando trombou nas ilhas das Caraíbas, nas Antilhas, jurava de pés juntos que havia chego em algum dos cantos das Índias. Tanto o era que, o navegador genovês, inquieto, procurava identificar nos nativos da terra "traços asiáticos" que lhe assegurasse que, de fato, ele teria aportado nas terras do Grande Cã.

O impetuoso navegador empenhava-se nesse vão esforço porque o seu imaginário estava povoado, até a tampa, com imagens e informações a respeito do extremo Oriente; informações essas advindas das narrativas de viagem de Montecorvino, Pian del Carpine e, é claro, de Marco Polo.

Obviamente haviam muitos outros exploradores e viajantes medievais que, entre os séculos XIII e XIV, rumaram pela vastidão da Ásia, singraram pelas águas do Índico, à procura do exótico e de outras coisinhas mais, beneficiando-se da relativa tranquilidade que era garantida pela "pax mongólica" e, todos eles, cada um ao seu modo, relatou as maravilhas que haviam encontrado, e o faziam de um jeito fascinante.

Agora, a situação de Colombo era bem outra, porque não havia em sua cumbuca nenhum relato sobre a existência de um gigantesco continente que, como direi, bloqueou a sua passagem para o destino almejado por ele. Por isso, todas essas imagens que habitavam o seu imaginário passaram a emoldurar o que ele havia encontrado no meio do caminho que, diga-se de passagem, não era apenas uma pedra.

E seus curiosos e atordoados olhos de europeu procuravam, infatigavelmente, confirmar aquilo que ele sabia, projetando sobre o Novo Mundo as imagens do Velho e, ao fazer isso, acabou bloqueando a possibilidade de acessar um efetivo conhecimento do outro que se apresentava a ele naquele momento.

Dito de outro modo, os olhos do genovês procuravam enxergar primeiro aquilo que ouviu dizer e, deste modo, filtrava e decantava as imagens captadas pelos seus olhos através do véu de imagens que carregava em seu íntimo.

Detalhe importante: não apenas ele fazia essa confusão. Todos os exploradores e aventureiros desses idos, em algum momento, e de alguma forma, acabaram caindo em algum engano similar.

Aliás, nós também sofremos frequentemente esse tipo de desordem cognitiva nas mais variadas situações, especialmente quando o pomo da discórdia seriam as tais questões de ordem política. Aí meu amigo, é um Deus-nos-acuda.

De um modo geral, o homem contemporâneo sente-se muito bem informado por estar ciente de que pode ter acesso a toneladas de informações, a qualquer momento, devido ao poder que lhe foi outorgado pelos seus queridos e amados aparelhos celulares. Porém, há uma diferença abissal entre sentir-se "bem informado" e, de fato, estar "realmente informado".

Aliás, normalmente toda pessoa minimamente informada sobre algo, a respeito de qualquer babado, sempre tem a leve impressão de que alguma peça importante está faltando no seu quebra-cabeça; mas, infelizmente, esse naipe de cidadão é raro em nossos rincões, não é mesmo?

Seja como for, munidos com seus celulares, e com a face grudada na telinha da televisão, muitos sentem-se investidos da sensação de serem detentores de uma espécie particular de "sabedoria infusa", que dispensa a dúvida e a procura abnegada pela compreensão. Indivíduos esses que ficam ouvindo, dia e noite, notícias a respeito da existência de uma suposta ameaça fascista, da hipotética presença intolerável de uma raivosa extrema-direita, que está espreitando a todos aqui, ali e acolá e que, por essa razão, a democracia estaria correndo sérios perigos.

Bem, com essas imagens em seu imaginário, de modo similar aos navegadores do século XV, esses indivíduos modernosos acabam "reconhecendo" a figura de "truculentos fascistas" nas pessoas que mais ou menos se enquadram em seus estereótipos, da mesma forma que Colombo ficava procurando nos nativos da América traços que os aproximassem dos povos da Índia.

Aliás, os caçadores de fascista imaginários da atualidade não diferem muito dos perseguidores de comunistas fantasmagóricos das décadas de 60 e 70.

Pois é. Que confusão. E todas, cada uma ao seu modo, são trágicas, porque é isso o que acontece quando filtramos e decantamos as informações captadas pelos nossos sentidos com um véu forjado por imagens deformadas que carregamos em nosso íntimo.

Enfim, quando sentimos que estamos montados na razão [ideologicamente desorientada] é sinal de que precisamos, urgentemente, parar para rever todos os nossos conceitos porque, como bem nos lembra Albert Camus, todo mal perpetrado por nós é embalado e justificado por uma má ideia acalentada e defendida por nós. Uma ideia torta, que nos leva a ter uma visão desorientada a respeito dos outros e sobre nós mesmos.

*       O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.

https://lnk.bio/zanela

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 13 Agosto 2024

 

Gilberto Simões Pires

SEGURIDADE SOCIAL

Independente das claras e pra lá de evidentes provas de enorme incompetência do governo, notadamente de Lula e seu poste, Fernando Taxadd, para administrar as CONTAS PÚBLICAS do cada dia mais empobrecido Brasil, vejo como extremamente importante que os leitores saibam que o DÉFICIT PÚBLICO tem como GRANDE E INDISFARÇÁVEL VILÃO (não o único) a INSUSTENTÁVEL -SEGURIDADE SOCIAL-. 

 GASTOS X RECEITAS

Como bem esclarece o economista e pensador Darcy Francisco Carvalho dos Santos, no seu recente livro -CRENÇAS E SITUAÇÕES QUE ATRASAM O PAÍS-, se compararmos os GASTOS DA SEGURIDADE SOCIAL (Previdência, Saúde e Assistência Social) com a RECEITA LÍQUIDA DO GOVERNO GERAL, vamos ver, com absoluta clareza, que foram comprometidos no período 2012-2023, em média, 80,6%. Se retirarmos o ano de 2020, que foi atípico devido à Covid, esta média fica em 76,9%, restando 23,1% da parte que fica com a UNIÃO, para CUSTEAR AS DEMAIS FUNÇÕES DO GOVERNO. 

DESPESA CRESCE 56% ACIMA DA RECEITA

Para que fique bem claro aos leitores, tanto atentos quanto desatentos, que observem o seguinte: a TAXA DE CRESCIMENTO ANUAL DA RECEITA NO MESMO PERÍODO -2010-2023- (últimos 13 anos) FOI NA ORDEM DE 2,3% enquanto o CRESCIMENTO DA DESPESA FOI DE 3,6%.Ou seja, a cada ano, em média, a DESPESA COM A SEGURIDADE SOCIAL CRESCEU  56% ACIMA DA RECEITA.  

REGIME DE REPARTIÇÃO

O problema maior, vale lembrar a todo instante, está no REGIME DE REPARTIÇÃO utilizado pelo INSS. De novo, para que fique bem claro: enquanto DIMINUI O NÚMERO DE CONTRIBUINTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, o número de BENEFICIÁRIOS CRESCE SEM PARAR, o que estimula barbaramente o DÉFICIT NAS CONTASPÚBLICAS. Detalhe importante: os petistas em geral são favoráveis ao REGIME DE REPARTIÇÃO e contrários ao REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, como ficou evidente na REFORMA DA PREVIDÊNCIA. 

 

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  • Sílvio Lopes
  • 13 Agosto 2024

 

Sílvio Lopes

       Conforme a ciência, a história da vida na terra tem lá seus 4 bilhões de anos. Nossa espécie, porém, é recém chegada. Se esse tempo fosse medido no período de um ano, os humanos teriam entrado em cena em 31 de dezembro...mais ou menos às 23 horas!

Depois de vagar como caçadores- coletores, veio a invenção da agricultura... às 23h58. Toda nossa história, portanto, aconteceu nesses sessenta segundos finais antes da meia noite. Toda honra, toda glória, toda tragédia e miséria humanas acontecida se deu nesse intervalo minúsculo de tempo. De refletir, ao menos.

O homo sapiens logo tomou o planeta. Das tundras mais geladas aos desertos mais escaldantes fomos conquistando o espaço, formando pequenos grupamentos e criando instrumentos para nos mantermos vivos. Hoje temos grandes e portentosas cidades. Somos mais de 8 bilhões a respirar sobre a face da terra.

Desafio primeiro: assegurar a sobrevivência da espécie. Ela implicava na garantia de suprir as necessidades básicas como moradia, alimentação e segurança contra os animais e a intempérie. A hierarquia das necessidades de Abraham Maslow (1943) já despontava como imprescindível. A história é implacável.

Estranhamente vemos, hoje, certa ideologia política atacar despudoradamente o setor da economia que garante o insumo básico indispensável à sobrevivência na terra. Não há fundamentos minimamente racionais que expliquem (quanto mais justifiquem), tal postura social.

Quem sabe seja pelo anseio de reescrever a história, redesenhando e moldando o ser humano conforme seu apanágio idealizado no sonho idílico da submissão das massas às suas mais nefastas e desumanas formas de dominação.

A motivação humana, tanto em Maslow quanto em Aristóteles, é evoluir. Buscar, óbvio, satisfazer suas necessidades fisiológicas e de segurança, mas também de autoestima e realização pessoal. E, neste caso, não há quem de sã consciência, seja capaz de abdicar de seu livre arbítrio. Ainda bem.

Estamos salvos.  Ao menos, por enquanto!

*       O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.

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  • Dagoberto Lima Godoy
  • 10 Agosto 2024

 

Dagoberto Lima Godoy

          Lembrado por Voltaire Schiller, encontrei um poema que muito bem serve para a ilustrar a apatia política que ora toma conta da maioria dos brasileiros democratas.

O escritor chinês Lu Sun assim pintou o quadro que serve para o Brasil de hoje (terminando com uma pincelada de esperança):

“...é como se houvesse uma enorme casa de ferro, sem janelas e praticamente indestrutível, cheia de homens adormecidos. Tu sabes que, em breve, vão morrer asfixiados, mas passarão do sono para a morte, sem sentir a dor da agonia. Então, tu te pões a gritar, acordas alguns, os de sono mais leve, e esta desgraçada minoria irá sofrer as angústias de uma morte inevitável. Achas que lhes prestas serviço agindo dessa forma?

– Desde que haja homens despertos, não podes garantir que não exista esperança de destruir a casa de ferro.”

Estremunhado, acordo com novo alento.

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