O LULISMO VIROU SEITA E LULA É A SUA EUCARISTIA


Percival Puggina

 

 O Brasil pôde presenciar, hoje, o lulismo assumir-se como seita. O protagonismo do Santo Sacrifício foi assumido por Lula, ele mesmo se entregando ao Sinédrio e ao Pilatos de Curitiba. O cálice, era evidente, já fora bebido antes.


 Metendo a mão na epístola de São Paulo aos Gálatas, determinou que a partir daquele momento não haveria mais entre os seus nenhum Zezinho, Pedrinho ou Joãozinho, mas seria ele, Lula, vivendo em cada um... Credo! Dado que pregava ali o sermão da montanha de sua megalomania, explicitou que se transformava em ideia e que essa ideia se repartia entre os devotos - como se “eucaristia” fosse, podemos presumir.

 

 Ele, réu de sete processos, homem rico de inexplicáveis bens materiais, em torno de quem fizeram fabulosa e miraculosa fortuna tantos parentes, amigos, correligionários e parceiros, se exibe como santo em vida e o mais honesto dos seres vivos. Não faltou padre e bispo para abençoar tais heresias.


 

  • 07 Abril 2018

 

CURIOSIDADE HISTÓRICA. ANTES DE LULA, CINCO PRESIDENTES BRASILEIROS FORAM PRESOS
 


Caso Lula venha a ser efetivamente preso, será o sexto presidente brasileiro a enfrentar essa situação. Todos os anteriores em refregas de poder político. Lula será o primeiro a enfrentar pena de prisão por condenação a 12 anos e um mês, estabelecida em processo criminal, considerado culpado de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O jornalista Pedro Dória, que pode ser lido aqui, listou e narrou os cinco antecedentes, que foram Hermes da Fonseca, Washington Luís, Artur Bernardes, Café Filho e Juscelino Kubitschek.
 

  • 05 Abril 2018

Com conteúdo de Lava Jato News

 

CINCO EX-PRESIDENTES LATINOAMERICANOS ESTÃO SENDO ACUSADOS OU JÁ ESTÃO PRESOS POR CAUSA DA LAVA JATO

 

Enrolaram-se nos favores de empreiteiras, exatamente como um conhecido nosso que não sabe de nada, o inocente.

Informa Lava Jato News


O primeiro nome e do ex-vice presidente equatoriano Jorge Glas, o Equador foi o segundo maior devedor do Brasil na America Latina o país somou US$3,3 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da Argentina.

O segundo nome é o de Ollanta Humala, ex-presidente do Peru. As acusações contra o ex-presidente peruano são referentes a disputas eleitorais para o cargo de presidente: a primeira em 2006, que perdeu para Alán Garcia; e a segunda, em 2011, que ganhou de Keiko Fujimori. Nos dois casos, a Odebrecht teria pago dinheiro não declarado para a campanha, num total de US$ 3 milhões.
Segundo declarações da própria empresa, entre 2005 e 2014 foram pagos cerca de US$ 29 milhões em propinas no país. A Odebrecht ainda possui obras em andamento no Peru, que dependerão agora de avaliação da justiça para saber se a empresa ainda poderá operá-las.

O terceiro nome desta lista é também de um ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo. Foragido da justiça, o ex-presidente peruano tem dois mandados de prisão a serem cumpridos, e os casos envolvem pelo menos quatro empreiteiras brasileiras.
Com a Odebrecht, Toledo teria trabalhado para facilitar a obtenção de contratos dos trechos 2 e 3 da Rodovia Interoceânica, financiada pelo BNDES com um valor de US$ 2,2 bilhões. Ao todo, seriam US$ 20 milhões em suborno apenas neste caso.
Anunciada pelo governo brasileiro como “uma saída para o Pacífico”, a rodovia que une os dois países foi orçada ainda em 2005 no valor de US$ 800 milhões, revisto em 2008 para US$ 1,3 bilhão e chegando finalmente a US$ 2,2 bilhões em 2015, sem ter sido concluída.

O quarto nome é de Maurício Funes, ex-Presidente de El Salvador. Ele foi citado em depoimento do marqueteiro João Santana em depoimento à Lava Jato, faz menção às eleições de 2009 em El Salvador, quando a esposa do então candidato Maurício Funes, fundadora do PT, teria procurado Palocci e outras autoridades brasileiras para pedir ajuda na campanha de Mauricio.O pagamento da campanha teria sido realizado pela empreiteira Odebrecht, a quem, segundo Santana, Lula teria recomendado que procurasse pessoalmente.Como também narra Marcelo Odebrecht em seu depoimento, a propina teria chegado a R$ 5,3 milhões, sem relação aparente com qualquer obra anterior.

Em 25 de fevereiro de 2010, já vencidas as eleições, Funes recebeu o ainda presidente Lula, para assinar um termo para o empréstimo de US$ 500 milhões do BNDES para o país.

 O quinto nome é de Ricardo Martinelli, ex-Presidente do Panamá. Ao todo, teriam sido US$ 59 milhões em propinas pagas para obtenção de US$ 175 milhões em contratos superfaturados no Panamá. Segundo a empresa, o pagamento teria sido feito direto na conta de filhos do então presidente, todos hoje acusados pelo Ministério Público do país, junto de outras 17 pessoas.
Com mandados de prisão preventiva emitidos, dado que não se encontram no país, os filhos do ex-presidente seriam apenas a ponta de um esquema que envolveria ainda três ministros – incluindo o da economia e o de obras públicas.


*Íntegra deste conteúdo pode ser lido aqui.
 

  • 30 Março 2018


Bons exemplos devem ser divulgados e difundidos

INSTITUTO CULTURAL FLORESTA REFORÇA AS POLÍCIAS COM 46 VEÍCULOS
 

Entrega da frota, como parte de doações que incluem armas e equipamentos, ocorre em solenidade na manhã de quarta-feira, 28 de março, no Iguatemi Porto Alegre

Com uma solenidade no térreo do Edifício Garagem do Iguatemi Porto Alegre, nesta quarta-feira, 28 de março, um grupo de empresários que se reuniu em torno do Instituto Cultural Floresta formaliza uma relevante contribuição para a segurança gaúcha. Com início às 10h, e as presenças do governador José Ivo Sartori e do secretário estadual da Segurança, Cezar Schirmer, a cerimônia formaliza a entrega de 46 veículos Pajero que ampliam a capacidade operacional de unidades da Brigada Militar e da Polícia Civil. A frota foi comprada graças a doações de um grupo de empresários, unidos pelo objetivo de "tornar o Rio Grande do Sul um lugar seguro para viver e prosperar".

Com os cerca de R$ 14 milhões inicialmente recolhidos, também estão sendo comprados armamento e equipamentos coletes, GPS e rádios que reforçam o poder de combate ao crime. Os recursos vêm de 55 doadores, dos quais 30 pessoas e 25 empresas. Nenhum deles teve o benefício de isenção tributária. O objetivo do Instituto Cultural Floresta é que a iniciativa seja ampliada.

– Esse é um primeiro passo, emergencial, porque vivemos há muito tempo uma situação de epidemia de violência, mas nosso objetivo é criar a possibilidade de a sociedade civil contribuir de forma estruturada para uma nova relação entre as comunidades e as forças de segurança. Historicamente, as cidades que venceram a violência contaram com a efetiva participação de vários setores da sociedade, e não apenas do governo – afirma o presidente do Instituto Cultural Floresta, o empresário Leonardo Fração.

A maior parte da frota, do arsenal e dos demais equipamentos será destinada a dois batalhões da Brigada Militar, situados nas regiões mais populosas e que concentram a atividade econômica da Capital, o 9º e o 11º BPM, e uma unidade estratégica, o Batalhão de Operações Especiais. A escolha dos veículos e do tipo de armamento seguiu as indicações dos próprios órgãos de Segurança, com a ênfase em aumentar a capacidade de enfrentar o crime. Parte dos equipamentos irá para a Polícia Civil.

A atuação do ICF é complementada por outras duas ações, de efeito a longo prazo, que serão apresentadas no lançamento do instituto, em março. Entre as próximas iniciativas previstas, lembra o presidente do Conselho Consultivo do ICF, Claudio Goldsztein, está a criação de uma plataforma de financiamento coletivo ("crowdfunding") para pequenas reformas e melhorias nas instalações de prédios dos órgãos de segurança, a exemplo da reforma e ampliação de alojamentos em andamento no 9º BPM. As ações, para os interessados em participar, serão divulgadas principalmente pelas redes sociais do Instituto.

Para completar, está previsto um compromisso do grupo de empresários apoiadores de, nos próximos anos, doarem R$ 300 milhões na forma de dois presídios, 1 mil carros, 10 mil pistolas e 5 mil bolsas de estudos, entre outros itens.

O principal objetivo do grupo reunido em torno do Instituto Cultural Floresta é fomentar o engajamento da sociedade civil para tornar esse tipo de iniciativa permanente, considerando a realidade das finanças do Estado e a urgência de derrubar índices dramáticos de violência que colocam Porto Alegre entre as cidades mais violentas do mundo. O ICF vai lutar pela criação de uma Lei, destinada a facilitar a operacionalização das doações, para que não fiquem presas à burocracia e estimulem a contribuição.

Serviço

O quê: cerimônia de entrega de 46 veículos para as polícias - evento para convidados
Quando: 28 de março de 2018, às 10h
Onde: térreo do Edifício Garagem do Shopping Iguatemi Porto Alegre - Av. João Wallig, 1800 - Passo d'Areia, Porto Alegre - RS

Mais informações:
Site: http://www.institutoculturalfloresta.org.br/

Foto: Marcos Nagelstein/Agência Preview
 ANK - Gestão de Reputação

  • 26 Março 2018

Pasadena: foi como se a Petrobras pagasse R$ 800 mil por um desses carros usados...

 

NEGÓCIOS COM A REFINARIA DE PASADENA RENDERAM PROPINA DE US$ 15 MILHÕES


Percival Puggina

 

 A notícia está em todos os jornais. O setor técnico-científico (Setec) da Polícia Federal fechou as contas de um longo e rigoroso trabalho e indicou a necessidade de investigar o paradeiro de um montante equivalente a RS$ 60 milhões correspondente ao valor da propina que teria sido paga.
A PF já conhece o montante e tem a trilha do dinheiro, mas ainda não amarrou as pontas em relação ao destino final. Por isso está solicitando a quebra do sigilo fiscal e bancário de diversas pessoas, entre elas o alto comando da Petrobras à época da aquisição da refinaria. Como é sabido há bom tempo, o bilionário negócio superou em oito vezes o valor dos ativos da empresa à época em que a aquisição aconteceu.

Embora seja um negócio um pouco mais complexo, isso equivale a pagar 800 mil reais por um automóvel usado cujo preço de mercado fosse de 100 mil reais. A Petrobras pagou. Os vendedores fizeram o maior negócio de suas vidas e muita gente no Brasil fez fortuna com isso.

Embora não acuse nominalmente o alto comando da empresa de haver recebido vantagem indevida, o laudo da PF afirma que eles “não agiram com o zelo necessário à análise da operação colocada sob sua responsabilidade”. Foi pedida a quebra do sigilo fiscal de Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e os conselheiros Antonio Palocci e Sérgio Gabrielli, ex-presidente da petroleira.

É bom observar que operações desse tipo só causam prejuízo ao país quando a empresa é estatal. E que só uma empresa estatal é capaz de pagar 800 mil reais por um automóvel usado com preço Fipe de 100 mil. E a usina estava em mau estado.
 

É bom observar que operações desse tipo só causam prejuízo ao país quando a empresa é estatal. E só uma empresa estatal é capaz de pagar 800 mil reais por um automóvel usado com preço Fipe de 100 mil.  A propósito: usina estava em más condições físicas.

  • 23 Março 2018

O JOGO JÁ COMEÇA PESADO NA LUTA PARA PRESERVAR MANDATOS
 

Percival Puggina


 Embora distante da vida partidária, sem filiação desde 2013, participei ativamente da atividade política e eleitoral entre 1985 e 2012. Disputei três eleições parlamentares e uma eleição majoritária (PDS/PP). Concorri pela última vez em 1998, quando, em definitivo, abdiquei, em decisão irrecorrível, de quaisquer pretensões políticas.


Conto isso para deixar claro que as observações que farei a seguir tem lastro em conhecimento adquirido no palco em que os fatos acontecem e não envolvem qualquer interesse pessoal. Em todos os pleitos que participei ou acompanhei como dirigente partidário, a busca de nomes para encorpar a lista de candidatos aos pleitos proporcionais era parte dinâmica da tarefa em todas as legendas. Havia certa sofreguidão em providenciar filiações, principalmente em municípios e regiões onde o desempenho da legenda deixava a desejar. Quanto mais candidatos buscando votos, mais votos e mais cadeiras para o partido. Óbvio.


Pois nesta eleição, com a grana curta e a intensa, o afã de muitos em preservar o foro privilegiado e de outros em se haver com crescente perda de respeitabilidade, muitos partidos estão reduzindo drasticamente o número de candidatos em suas listas. Partidos que disputaram a última eleição com 60 candidatos buscando votos para a legenda, irão as urnas com uma terça parte disso ou menos, concedendo enorme benefício a quem, já estando no jogo, tem maiores recursos e possibilidades.


Como endosso a tese da renovação, cuidando para não arrancar o trigo junto com o joio, alerto para a necessidade de maior empenho no apoio aos novos candidatos que, eventualmente, os eleitores pretendam eleger com seus votos. A corrida já começou e o jogo é pesado.
 

  • 17 Março 2018