Com conteúdo de Lava Jato News
CINCO EX-PRESIDENTES LATINOAMERICANOS ESTÃO SENDO ACUSADOS OU JÁ ESTÃO PRESOS POR CAUSA DA LAVA JATO
Enrolaram-se nos favores de empreiteiras, exatamente como um conhecido nosso que não sabe de nada, o inocente.
Informa Lava Jato News
O primeiro nome e do ex-vice presidente equatoriano Jorge Glas, o Equador foi o segundo maior devedor do Brasil na America Latina o país somou US$3,3 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da Argentina.
O segundo nome é o de Ollanta Humala, ex-presidente do Peru. As acusações contra o ex-presidente peruano são referentes a disputas eleitorais para o cargo de presidente: a primeira em 2006, que perdeu para Alán Garcia; e a segunda, em 2011, que ganhou de Keiko Fujimori. Nos dois casos, a Odebrecht teria pago dinheiro não declarado para a campanha, num total de US$ 3 milhões.
Segundo declarações da própria empresa, entre 2005 e 2014 foram pagos cerca de US$ 29 milhões em propinas no país. A Odebrecht ainda possui obras em andamento no Peru, que dependerão agora de avaliação da justiça para saber se a empresa ainda poderá operá-las.
O terceiro nome desta lista é também de um ex-presidente do Peru, Alejandro Toledo. Foragido da justiça, o ex-presidente peruano tem dois mandados de prisão a serem cumpridos, e os casos envolvem pelo menos quatro empreiteiras brasileiras.
Com a Odebrecht, Toledo teria trabalhado para facilitar a obtenção de contratos dos trechos 2 e 3 da Rodovia Interoceânica, financiada pelo BNDES com um valor de US$ 2,2 bilhões. Ao todo, seriam US$ 20 milhões em suborno apenas neste caso.
Anunciada pelo governo brasileiro como “uma saída para o Pacífico”, a rodovia que une os dois países foi orçada ainda em 2005 no valor de US$ 800 milhões, revisto em 2008 para US$ 1,3 bilhão e chegando finalmente a US$ 2,2 bilhões em 2015, sem ter sido concluída.
O quarto nome é de Maurício Funes, ex-Presidente de El Salvador. Ele foi citado em depoimento do marqueteiro João Santana em depoimento à Lava Jato, faz menção às eleições de 2009 em El Salvador, quando a esposa do então candidato Maurício Funes, fundadora do PT, teria procurado Palocci e outras autoridades brasileiras para pedir ajuda na campanha de Mauricio.O pagamento da campanha teria sido realizado pela empreiteira Odebrecht, a quem, segundo Santana, Lula teria recomendado que procurasse pessoalmente.Como também narra Marcelo Odebrecht em seu depoimento, a propina teria chegado a R$ 5,3 milhões, sem relação aparente com qualquer obra anterior.
Em 25 de fevereiro de 2010, já vencidas as eleições, Funes recebeu o ainda presidente Lula, para assinar um termo para o empréstimo de US$ 500 milhões do BNDES para o país.
O quinto nome é de Ricardo Martinelli, ex-Presidente do Panamá. Ao todo, teriam sido US$ 59 milhões em propinas pagas para obtenção de US$ 175 milhões em contratos superfaturados no Panamá. Segundo a empresa, o pagamento teria sido feito direto na conta de filhos do então presidente, todos hoje acusados pelo Ministério Público do país, junto de outras 17 pessoas.
Com mandados de prisão preventiva emitidos, dado que não se encontram no país, os filhos do ex-presidente seriam apenas a ponta de um esquema que envolveria ainda três ministros – incluindo o da economia e o de obras públicas.
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