P. Martins

19/05/2009
N??dmiss?l que uma sociedade como a brasileira se mobilize contra o tr?co de drogas, que a Policia Federal patrulhe dia e noite as denunciadas rotas das drogas, que pessoas inocentes tombem atingidas por balas perdidas resultantes dos confrontos entre bandidos traficantes e policiais, n??dmiss?l que policiais percam suas vidas combatendo essa verdadeira praga que envolve principalmente nossos jovens, n??dmiss?l que se estabele?at?rogramas de gratifica?s para quem prestar informa?s sobre o tr?co de drogas e, l?e dentro do PT – l?e dentro do governo Lula – l?e dentro dos gabinetes da administra? p?ca saia um elemento dessas correntes oficiais para cerrar fileiras com bandos de desclassificados e, em passeata participar de culto a favor da maconha. Se ainda faltava alguma coisa de despudorado nesse governo petista do Lula...agora n?falta mais nada. Carlos Minc, “ministro” (sic) dessa “leva anarquista” que se arranchou no poder foi para rua refor? a passeata que teve por objetivo a libera? da erva maldita. O que um pai ou av?o dizer a um filho ou neto em termos de comportamento ? O que ? Se houvesse vergonha na cara desse governo, Minc teria sido banido ap? marcha da maconha, todavia, Minc – o maconheiro – ?etista e ministro de um governo decomposto, da?n?deve ser banido, mesmo porque, n?o sendo, representa fielmente esse status infame que se prop? ter continuidade atrav?de uma tamb?ex-terrorista e subversiva, a que atendia pelo apelido de Estela, quando inquilina da marginalidade, sendo hoje – como Dilma - a candidata desse vergonhoso estado de coisas.

Hiram Reis e Silva

19/05/2009
“Mal?los sic?os, ra?esp?, sem P?ia, ermos de brio, J?raidores alfanges afiando, o ensejo s?uardam favor?l De ensop?os no sangue daqueles a quem bens, e honra devem”. (Domingos Jos?on?ves de Magalh?) - Luiz Carlos Prestes Declarado Aspirante da Arma de Engenharia pela Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, em 1919, exerceu as fun?s de engenheiro ferrovi?o, como tenente, at?er transferido para o Rio Grande do Sul. Em outubro de 1924, j?omo capit? liderou um grupo de rebeldes na regi?das miss?do Rio Grande do Sul. Os revoltosos receberam ades?de v?as partes do pa?iniciando sua marcha at?oz do Igua? No Paran?refor?os por um contingente de paulistas, receberam a designa? de Coluna Miguel Costa-Prestes, que com 1500 homens, percorreu durante dois anos e cinco meses mais de 25.000 km. As baixas chegaram a quase 800 homens em decorr?ia das doen? e mortes em combate. - Cavaleiro da ‘Esperan? Prestes iniciou seus estudos sobre o marxismo na Bol?a, onde havia se refugiado no final de 1928, com grande parte dos membros da Coluna. Em 1930 retorna clandestinamente a Porto Alegre. Instado a comandar a Revolu? de 30, recusa-se a apoiar ao movimento. Convidado pelo governo Sovi?co, em 1931, emigra para aquele pa? onde trabalha como engenheiro e aperfei? seus estudos marxistas, iniciados na Bol?a. Em agosto de 1934, por press?do Partido Comunista Sovi?co, ?inalmente aceito pelo Partido Comunista do Brasil (PCB) em seus quadros. Eleito membro da comiss?executiva da Internacional Comunista (IC), volta para o Brasil em dezembro de 1934, acompanhado pela amante alem?lga Ben?o, com o objetivo de liderar uma revolu? armada no Brasil, seguindo a orienta? de Moscou. - Alian?Nacional Libertadora ?recebido calorosamente pelo presidente de honra da ANL em sua sess?inaugural no Rio de Janeiro. A ANL congregava, nas suas hostes, tenentes, socialistas e comunistas descontentes com o Governo Vargas. Em julho de 1935 divulga um manifesto exigindo ‘todo o poder’ ?NL e a derrubada do governo de Get? Vargas. - Intentona Comunista No per?o de 23 e 27 de novembro de 1935 as cidades de Natal, Recife e Rio de Janeiro foram os palcos da primeira est?a tentativa de implanta? de um regime comunista no Brasil. Em nome de uma ideologia alien?na a trai?, o homic?o e a covardia foi o caminho escolhido pelos ‘her?s’ seguidores de Prestes para cometeram seus crimes na calada da noite, acobertados pelo manto da madrugada, assassinando irm? de armas enquanto estes ainda dormiam. Natal Um clima de terror reinava na cidade. Viola?s, estupros, pilhagens e roubos generalizaram-se. Dois cidad? acusados de estarem ridicularizando o movimento foram assassinados. A popula? come? a abandonar a cidade. Os rebeldes ocuparam as localidades de Cear?irim, Baixa Verde, S?Jos?o Mipib?anta Cruz e Canguaratema. A rea? inicial partiu de Dinarte de Medeiros Mariz que derrotou um grupo insurgente com uma pequena for?de sertanejos. Quando as tropas legalistas iniciaram sua marcha sobre Natal, o ‘Comit?opular Revolucion?o’ acovardado fugiu, sem apresentar a menor resist?ia. Recife O Sargento Greg? Bezerra tentou tomar o Quartel-General da 7ª Regi?Militar, assassinando covardemente o Tenente Jos?ampaio, e ferindo o Tenente Agnaldo Oliveira de Almeida, antes de ser dominado e preso. No dia seguinte, ?ubleva?, Recife j?stava totalmente dominada pelas for? legalistas e o n?o de baixas nas fileiras comunistas ultrapassava a uma centena de mortos. Rio de Janeiro Na Escola de Avia?, em Marechal Hermes, os Capit? Agliberto Vieira de Azevedo e S?tes Gon?ves da Silva, juntamente com os Tenentes Ivan Ramos Ribeiro e Benedito de Carvalho assaltaram o quartel de madrugada, e dominaram a Unidade. Diversos oficiais foram assassinados, covardemente, enquanto dormiam. O Capit?Agliberto matou o Capit?Benedito Lopes Bragan?embora este estivesse desarmado e indefeso. Os rebeldes atacaram o 1º Regimento de Avia?, cujo comandante Coronel Eduardo Gomes, apesar de ferido, iniciou a rea?. For? da Vila Militar acorreram em apoio ao Regimento e, rapidamente, derrotaram os rebeldes. No 3º Regimento de Infantaria (RI), da Praia Vermelha, os rebeldes, chefiados pelos Capit? Agildo Barata, lvaro Francisco de Souza e Jos?eite Brasil conseguiram, na mesma madrugada, dominar quase toda a Unidade. Apenas um n?o, sob o comando do Coronel Afonso Ferreira, comandante do Regimento, resistia. A rea? her? do Coronel Afonso Ferreira impediu que a Unidade rebelada partisse para a tomada do pal?o presidencial no Catete cumprindo as ordens de Prestes. Nas ?mas horas da madrugada, as tropas leais ao governo, sob comando do General Eurico Gaspar Dutra, for?am a rendi? dos amotinados. A interven? imediata dos comandantes militares evitou um banho de sangue. A indigna? tomou conta do pa?e o presidente Vargas saiu ainda mais fortalecido desse triste momento da vida brasileira. - A ‘justi? do Tribunal Vermelho Os comunistas suspeitaram que uma mo?chamada Elvira Cupelo Col?, conhecida como ‘Elza Fernandes’, namorada do ent?Secret?o-Geral do PCB, Antonio Maciel Bonfim, o ‘Miranda’, estaria delatando os companheiros ?ol?a. Considerada uma amea?a jovem foi condenada ?orte pelo ‘tribunal vermelho’. - Recordando a hist?: o assassinato de Elza Fernandes por Fernandes Dumont, F. “Desde menina, Elvira Cupelo Col? acostumara-se a ver, em sua casa, os numerosos amigos de seu irm? Luiz Cupelo Col?. Nas reuni?de comunistas, fascinava-se com os discursos e com a linguagem complexa daqueles que se diziam ser a salva? do Brasil. Em especial, admirava aquele que parecia ser o chefe e que, de vez em quando, lan?a-lhe olhares gulosos, devorando o seu corpo adolescente. Era o pr?o Secret?o-Geral do Partido Comunista do Brasil (PCB), Antonio Maciel Bonfim, o ‘Miranda’. Em 1934, ent?com 16 anos, Elvira Cupelo tornou-se a amante de ‘Miranda’ e passou a ser conhecida, no Partido, como ‘Elza Fernandes’ ou, simplesmente, como a ‘garota’. Para Luiz Cupelo, ter sua irm?omo amante do secret?o-geral era uma honra. Quando ela saiu de casa e foi morar com o amante, Cupelo viu que a chance de subir no Partido havia aumentado. Entretanto, o fracasso da Intentona, com as pris?e os documentos apreendidos, fez com que os comunistas ficassem acuados e isolados em seus pr?os aparelhos. Nos primeiros dias de janeiro de 1936, ‘Miranda’ e ‘Elza’ foram presos em sua resid?ia, na Avenida Paulo de Frontin, 606, Apto 11, no Rio de Janeiro. Mantidos separados e incomunic?is, a pol?a logo concluiu que a ‘garota’ pouco ou nada poderia acrescentar aos depoimentos de ‘Miranda’ e ao volumoso arquivo apreendido no apartamento do casal. Acrescendo os fatos de ser menor de idade e n?poder ser processada, ‘Elza’ foi liberada. Ao sair, conversou com seu amante que lhe disse para ficar na casa de seu amigo, Francisco Furtado Meireles, em Pedra de Guaratiba, apraz?l e isolada praia da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recebeu, tamb? da pol?a, autoriza? para visit?o, o que fez por duas vezes. Em 15 de janeiro, Hon? de Freitas Guimar?, um dos dirigentes do PCB, ao telefonar para ‘Miranda’ surpreendeu-se ao ouvir, do outro lado do aparelho, uma voz estranha. S?sse momento, o Partido tomava ci?ia de que ‘Miranda’ havia sido preso. Alguns dias depois, a pris?de outros dirigentes aumentou o p?co. Segundo o PCB, havia um traidor. E o maior suspeito era ‘Miranda’. As investiga?s do ‘Tribunal Vermelho’ come?am. Hon? descobriu que ‘Elza’ estava hospedada na casa do Meireles, em Pedra de Guaratiba. Soube, tamb? que ela estava de posse de um bilhete, assinado por ‘Miranda’, no qual ele pedia aos amigos que auxiliassem a ‘garota’. Na vis?estreita do PCB, o bilhete era forjado pela pol?a, com quem ‘Elza’ estaria colaborando. As suspeitas transferiram-se de ‘Miranda’ para a ‘garota’. Reuniu-se o ‘Tribunal Vermelho’, composto por Hon? de Freitas Guimar?, Lauro Reginaldo da Rocha, Adelino Deycola dos Santos e Jos?age Morales. Luiz Carlos Prestes, escondido em sua casa da Rua Hon?, no M?r, j?avia decidido pela elimina? sum?a da acusada. O ‘Tribunal’ seguiu o parecer do chefe e a ‘garota’ foi condenada ?orte. Entretanto, n?houve a desejada unanimidade: Morales, com d?as, op?e ?ondena?, fazendo com que os demais dirigentes vacilassem em fazer cumprir a senten? Hon?, em 18 de fevereiro, escreveu a Prestes, relatando que o delator poderia ser, na verdade, o ‘Miranda’. A rea? do ‘Cavaleiro da Esperan? foi imediata. No dia seguinte, escreveu uma carta aos membros do ‘Tribunal’, tachando-os de medrosos e exigindo o cumprimento da senten? Os trechos dessa carta de Prestes, a seguir transcritos, constituem-se num exemplo candente da frieza e da c?ca determina? com que os comunistas jogam com a vida humana: Fui dolorosamente surpreendido pela falta de resolu? e vacila? de voc? Assim n?se pode dirigir o Partido do Proletariado, da classe revolucion?a.’ ... ‘Por que modificar a decis?a respeito da ‘garota’? Que tem a ver uma coisa com a outra? H?u n?h?rai? por parte dela? ?ou n??la perigos?ima ao Partido...?’ .... ‘Com plena consci?ia de minha responsabilidade, desde os primeiros instantes tenho dado a voc?minha opini?quanto ao que fazer com ela. Em minha carta de 16, sou categ?o e nada mais tenho a acrescentar...’ ... ‘Uma tal linguagem n??igna dos chefes do nosso Partido, porque ? linguagem dos medrosos, incapazes de uma decis? temerosos ante a responsabilidade. Ou bem que voc?concordam com as medidas extremas e neste caso j?s deviam ter resolutamente posto em pr?ca, ou ent?discordam mas n?defendem como devem tal opini?. Ante tal intima? e reprimenda, acabaram-se as d?as. Lauro Reginaldo da Rocha, um dos ‘tribunos vermelhos’, respondeu a Prestes: “Agora, n?tenha cuidado que a coisa ser?eita direitinho, pois a quest?do sentimentalismo n?existe por aqui. Acima de tudo colocamos os interesses do P.” Decidida a execu?, ‘Elza’ foi levada, por Eduardo Ribeiro Xavier (‘Ab?a’), para uma casa da Rua Mau?astos, Nº 48-A, na Estrada do Camboat?onde j?e encontravam Hon? de Freitas Guimar? (‘Milion?o’), Adelino Deycola dos Santos (‘Tampinha’), Francisco Natividade Lira (‘Cabe?’) e Manoel Severino Cavalcanti (‘Gaguinho’). Elza, que gostava dos servi? caseiros, foi fazer caf?Ao retornar, Hon? pediu-lhe que sentasse ao seu lado. Era o sinal convencionado. Os outros quatro comunistas adentraram ?ala e Lira passou-lhe uma corda de 50 cent?tros pelo pesco? iniciando o estrangulamento. Os demais seguravam a ‘garota’, que se debatia desesperadamente, tentando salvar-se. Poucos minutos depois, o corpo de ‘Elza’, com os p?juntos ?abe? quebrado para que ele pudesse ser enfiado num saco, foi enterrado nos fundos da casa. Eduardo Ribeiro Xavier, enojado com o que acabara de presenciar, retorcia-se com crise de v?os. Perpetrara-se o hediondo crime, em nome do Partido Comunista. Poucos dias depois, em 5 de mar? Prestes foi preso em seu esconderijo no M?r. Ironicamente, iria passar por ang?as semelhantes, quando sua mulher, Olga Ben?o, foi deportada para a Alemanha nazista. Alguns anos mais tarde, em 1940, o irm?de ‘Elza’, Luiz Cupelo Col?, o mesmo que auxiliara ‘Miranda’ na tentativa de assassinato do ‘Dino Padeiro’, participou da exuma? do cad?r. O bilhete que escreveu a ‘Miranda’, o amante de sua irm?retrata algu?que, na pr?a dor, percebeu a virul?ia comunista: Rio, 17-4-40 Meu caro Bonfim Acabo de assistir ?xuma? do cad?r de minha irm?lvira. Reconheci ainda a sua dentadura e seus cabelos. Soube tamb?da confiss?que elementos de responsabilidade do PCB fizeram na pol?a de que haviam assassinado minha irm?lvira. Diante disso, renego meu passado revolucion?o e encerro as minhas atividades comunistas. Do teu sempre amigo, Luiz Cupelo Col?. Em mar?de 1936, Prestes ?reso, perde a patente de capit? Sua companheira Olga Ben?o, gr?da, ?eportada e assassinada na c?ra de g?no campo de concentra? nazista Ravensbr? A filha, Anita Leoc?a Prestes, nasceu em uma pris?na Alemanha e depois foi resgatada pela m?de Prestes. * Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA) Acad?co da Academia de Hist? Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Presidente da Sociedade de Amigos da Amaz? Brasileira (SAMBRAS) Telefone:- (51) 3331 6265 Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br E-mail: hiramrs@terra.com.br

Folha de São Paulo

19/05/2009
Em 2008, Uni?distribuiu 925,5 mil cestas a 225 mil fam?as -uma cesta a cada quatro meses; com o cart? benef?o passa a ser mensal; por Eduardo Scolese/Folha de S?Paulo O governo federal far?ma varredura nos acampamentos da reforma agr?a para, ainda neste ano, incluir todos os sem-terra no Bolsa Fam?a. O objetivo ?rocar a cesta b?ca pelo cart?do programa. No ano passado, por exemplo, o governo distribuiu 925,5 mil cestas de alimentos a 225 mil fam?as cadastradas em acampamentos pelo interior do pa? A m?a foi de uma cesta b?ca a cada quatro meses. Com o cart?do programa, o benef?o ?am?a ser?ensal, em dinheiro, o que permitir?o governo interromper a distribui? da cesta. A cesta n?incentiva o desenvolvimento do com?io local. A ideia ?ue, a m?o prazo, n?tenha mais esse atendimento [com cestas], afirma L? Modesto, secret?a de Renda de Cidadania do Minist?o do Desenvolvimento Social e Combate ?ome. Essa iniciativa encontra resist?ia no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que v?a amplia? do Bolsa Fam?a um risco de desmobiliza? de suas bases. Questionado sobre esse poss?l efeito do programa, o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agr?o) afirmou: Se eles [sem-terra] v?ficar desmobilizados, n??roblema do Estado. ?um problema do movimento. Para Jos?atista de Oliveira, da coordena? nacional do MST, o agravamento da crise econ?a provocar? aumento das mobiliza?s pelo pa? o que justificaria a necessidade da reforma agr?a. O Bolsa Fam?a n?vai resolver os problemas dos acampados, que t?consci?ia e n?querem viver de uma ajuda do governo. Eles querem trabalhar na terra, cuidar da fam?a e colocar os filhos na escola. As pol?cas assistenciais s?imp ortantes, mas insuficientes para abrir perspectivas de futuro para as fam?as. A inclus?no Bolsa Fam?a n?levar?m conta a eventual participa? dos sem-terra em invas?de terra ou na montagem de barracos numa ?a com a reintegra? de posse determinada pela Justi? N?h?ma verba espec?ca para atender os sem-terra no Bolsa Fam?a. O or?ento de 2009 ser?mpliado em R$ 400 milh? atingindo R$ 11,8 bilh? para incluir novas fam?as cadastradas pelo pa? todas as que hoje recebem cestas b?cas do governo federal, como os acampados, quilombolas, atingidos por barragens e ind?nas. At?010, a meta do governo ?mpliar o n?o de fam?as atendidas dos atuais 11,1 milh?para 12,9 milh? Ao final deste ano, j?er?12,3 milh?atendidas (incluindo os acampados). Esse processo vinha sendo costurado h?o menos tr?anos no governo, mas ganhou impulso com um recente pedido do presidente Luiz In?o Lula da Silva ao ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) para que, ao final de 2010, nenhuma fam?a considerada pobre (com renda per capita abaixo de R$ 137) esteja fora do programa. Como estima-se que muitas delas estejam nos acampamentos, coube ent?ao Desenvolvimento Social e ao Desenvolvimento Agr?o encontrar uma f?la para inclu?as. As prefeituras, respons?is pelo cadastramento dos benefici?os, far?a varredura nos acampamentos num prazo de tr?meses, para saber quantas das 225 mil fam?as se encaixam no perfil de renda do programa, mas ainda n?possuem o cart?do Bolsa Fam?a. Um obst?lo operacional foi solucionado: as prefeituras poder?incluir o nome do acampamento no espa?destinado ao &qu ot;endere?da fam?a. Al?do cadastro, caber?s prefeituras oferecer servi? de sa?e vagas nas escolas aos filhos dos sem-terra. Os benefici?os do Bolsa Fam?a s?obrigados a cumprir condicionalidades para se manter no programa, como a frequ?ia m?ma de 85% nas aulas.

Ex-blog do Cesar Maia

19/05/2009
Trechos de longa mat?a no La Nacion de domingo. 1. O panorama ?nquietante: a m?a di?a de exemplares vendidos nos EUA caiu de 62 milh?a 49 milh?desde que h?5 anos a Internet foi se tornando acess?l a todos. Uns cem jornais pararam de imprimir em papel. No mesmo per?o o n?o de leitores de jornalismo digital nos EUA subiu de zero e 75 milh? A fuga da publicidade, o sangue comercial do jornalismo em papel, reduziu os lucros de maneira dr?ica o que gerou grande quantidade de demitidos (uns 15 mil nos EUA em 2008), isso para n?falar nas pr?posentadorias. 2. O ex-diretor de reda? do Washington Post, hoje a cargo de investigar f?las digitais para reinventar o neg? do jornalismo, destaca o grande paradoxo que atravessa a imprensa mundial: - Vivemos uma ?ca horr?l para os jornais, mas uma idade de ouro para o jornalismo. Os s?os da Internet dos grandes jornais di?os registram um enorme crescimento do numero de leitores. 3. Juan Luis Cebri? presidente do Grupo Prisa (dono do El Pa?da Espanha), registra importantes diferen? geogr?cas ligadas a maior ou menor penetra? da Internet. Mas o que se observa na imprensa anglosax?eve servir de aviso para o resto das sociedades avan?as. A seu ju? as duas plataformas v?coexistir no futuro, com suas particularidades. Assinalou Cebri? - A tend?ia ?upor que o jornal impresso vai mais e mais continuar sendo reservado a uns poucos.

Érico Valduga, em Periscópio

19/05/2009
Os deputados federais descobriram uma variante das capitanias heredit?as, que s?os mandatos heredit?os obtidos atrav?das listas partid?as Vai muito mais longe do que pensamos, prezados leitores, o “lixem-se” de nossos representantes na C?ra dos Deputados para com a opini?do eleitor, a respeito das reformetas eleitorais anunciadas. A lista fechada, por exemplo, n?representa em si uma provid?ia inepta, pois, em princ?o, ?m preparo ao voto distrital, puro ou misto (majorit?o e proporcional) que fatalmente adotaremos no futuro, para a indispens?l aproxima? do eleitor ao eleito. A malandragem n?est?a lista, e sim na maneira como ela ser?reenchida, em especial relacionando nas primeiras posi?s os deputados federais (e estaduais) de acordo com os votos recebidos em 2006. Assim, o mais votado ser? primeiro, o segundo mais votado ser? segundo, e assim por dia nte. Ou seja, estar?nomeados no momento em que o projeto for aprovado, pense o que deles pensar o eleitor, que votar?a legenda do partido, e n?mais no candidato. A rigor, ?omea? para o resto da vida. ?claro que existem outras formas mais equ?mes de relacionar os candidatos e ordenar as suas posi?s na lista, mas todas foram recusadas pelos que se lixam para tudo o que possa representar o menor risco para as suas reelei?s. Eles exigiram o preenchimento safado - ou ?ssim ou n?se vota nada. Como os organizadores e promotores da reformeta n?s? eles pr?os, de ferro, decidiu-se que ?ssim. Em conseq?ia, mesmo que os convencionais da agremia? discordem deste ou daquele nome, n?poder?contrariar a lei feita de encomenda para perpetuar os mesmos nos mandatos, impedindo inclusive a renova? que ? objeto do outro projeto, tamb?indigesto, de financiamento p?co de campanha. Mas este eles ap?, por ?o.

www.juliosevero.com

19/05/2009
© 2009 WorldNetDaily Uma nova pesquisa de opini?p?ca do Gallup indica que os americanos est?mudando fortemente para uma posi? pr?da. Essa mudan?de posi? reflete uma rea? ?ercep? do que significa um verdadeiro pr?orto para o presidente Barack Obama, de acordo com um analista. “Barack Obama revelou o que significa ser pr?orto — abortos financiados pelo dinheiro do contribuinte do imposto de renda, a elimina? de normas de bom senso, a anula? de normas que protegem m?cos e servi? de sa?que n?querem realizar abortos”, disse Wendy Wright, diretora de Concerned Women for America. “Ser pr?orto significa tirar as escolhas das pessoas — o direito ?ida do beb?o direito de uma mulher conhecer os danos do aborto antes de fazer tal cir?a, o direito do contribuinte de imposto de renda de n?ser for?o a pagar pelo aborto de outras mulheres, a liberdade de servi? de sa?de n?participarem de abortos”, disse ela. A pesquisa do Gallup revelou que 51 por cento dos americanos agora se identificam como pr?da e 42 como pr?orto A pesqsuisa descreveu a mudan?como “significativa” em compara? com a pesquisa feita um ano atr? quando os n?os eram contr?os. Naquele ponto, 50 por cento se consideravam pr?orto e 44 por cento se consideravam pr?da. Numa declara?, Wright comentou que o ultra-som ?ais acess?l agora, e as mulheres est?mais abertas a expressar remorso de abortos que fizeram. Mas ela disse que o acontecimento mais importante ? presidente mais pr?orto da hist? dos EUA. A pesquisa do Gallup disse: “?poss?l que, por meio de suas pol?cas de aborto, Obama esteja empurrando um pouco o p?co a entender que ser pr?orto ?er politicamente esquerdista. Embora os democratas ap? isso, como geralmente eles ap? tudo o que Obama est?azendo, isso pode estar levando os outros na dire? oposta”. Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com Fonte: WND

Roberto Fendt

19/05/2009
medida que se consolida o patamar de 50 d?es para o barril de petr?, vai aumentando o desespero do gauleiter bolivariano.. Agora, o coronel Ch?z acaba de apresentar um Plano Revolucion?o (sic) de Leitura, cujos objetivos s?reafirmar os valores que levam ?onsolida? do homem novo e a mulher nova, como base para a constru? da p?ia socialista, desmontar o imagin?o capitalista e recontextualizar a Hist?. Nas atuais circunst?ias, faz sentido que o ditador bolivariano passe a atuar no imagin?o de seus infelizes s?os, j?ue n?restam alternativas. Sua economia bolivariana vem sistematicamente matando a galinha dos ovos de ouro do Pa? a Petrobras local, PDVESA. Come? com o expurgo do que havia de melhor em seu quadro de funcion?os, ap?ma greve contra a politiza? da empresa. Milhares de t?icos foram sumariamente demitidos. Esses t?icos levaram consigo a mem? da efici?ia da opera?, baque da qual a empresa n?mais se recuperou. Mais recentemente, inadimplente com fornecedores de pe? de reposi? e equipamentos, nacionalizou-os - como se isso transformasse, da noite para o dia, a situa? dos fornecedores e assegurasse a eficiente opera? da PDVSA. Com os pre? do petr? nos n?is atuais, torna-se dif?l esconder a inefici?ia da estatal petrol?ra venezuelana. Pior, em um pa?em que a aus?ia de garantia dos direitos de propriedade grassa, n?h?utra atividade geradora de divisas. A ditadura est?aindo e o ditador pretende ocultar o Sol com a peneira. *VICE-PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

Douglas Falcão e Renato Pacca

19/05/2009
O Conselho Ind?na de Roraima (CIR), organiza? n?governamental ligada aos ?ios que defendiam a demarca? cont?a da Reserva Raposa Serra do Sol — recentemente referendada pelo Supremo Tribunal Federal —, negocia uma parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), visando ao aumento da produ? agr?la na ?a. Os silv?las, inclusive, j?alam abertamente em obter financiamento p?co para auferir lucro com a produ? de arroz org?co. Logo o arroz, origin?o da ?dia e fortemente disseminado por sia e Europa! Um alimento, por assim dizer, t?co do malvado homem branco. Ora, a ideia de demarca? cont?a sempre embutiu a finalidade de manter preservada a cultura de seus habitantes e intocadas as terras ind?nas. Ningu?imaginou um ?io “capitalista”, aculturado, empres?o do agroneg? em parceria com o suspeit?imo MST. Reservas ind?nas s?zem sentido pelo escopo da preserva? cultural e ambiental. ?dios empres?os ou donos de cassino, como sucedeu nas reservas norte-americanas, n?fazem parte dos princ?os que informaram a decis?do colendo STF. Dentre as condi?s estabelecidas pela Suprema Corte, consta que “o usufruto dos ?ios na ?a afetada por unidades de conserva? fica restrito ao ingresso, tr?ito e perman?ia, bem como ca? pesca e extrativismo vegetal, tudo nos per?os, temporadas e condi?s estipulados pela administra? da unidade de conserva?, que ficar?ob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conserva? da Biodiversidade”. Al?disso, ?edada a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades ind?nas a pr?ca de ca? pesca ou coleta de frutas, assim como de atividade agropecu?a explorat?. Resta saber qual ser? postura do Instituto Chico Mendes. Quanto ao MST, j? poss?l suspeitar que o patroc?o do agroneg? org?co em terras ind?nas faz parte de sua tentativa de “bolivarizar” o Brasil e buscar mais espa?pol?co, opondo o campo ?cidades. Se a retirada dos arrozeiros der ensejo a pr?ros ?ios empres?os do agroneg?, aproveitando as terras de cultivo dos brancos recentemente despejados com apoio do MST, “reserva ind?na” passar? significar “reserva de mercado”, o que seria coerente com a lament?l pol?ca de cotas implementada pelo atual governo, mas profundamente prejudicial aos interesses do pa?como um todo. DOUGLAS FALCÏ e RENATO PACCA s?advogados.

Rodrigo Siman Siri

19/05/2009
18/05 - M?co salvadorenho narra as impress?de sua viagem a Cuba Pedimos para visitar um hospital e nos levaram a um hospital tur?ico, exclusivo para estrangeiros, elegante e impecavelmente limpo, para depois nos inteirarmos de que os hospitais p?cos s?paup?imos e mais destro?os do que o nosso hospital Rosales. Falar de Cuba ?alar de um para? onde a beleza natural se mistura com o sonho de todo um povo bom e trabalhador. Estou sentado na varanda de um hotel em Havana, vendo um dos entardeceres mais alucinantes que jamais imaginei, com um misto de sentimentos t?fortes quanto o cheiro dos puros [1] cubanos. Pensei que escrever umas linhas sobre Cuba ia ser a coisa mais simples do mundo depois de estar aqui h?ma semana, por??if?l ser objetivo quando as id?s se turvam e os olhos umedecem constantemente com a quantidade de sensa?s vividas nestes dias. Fui convidado pelas autoridades de sa?deste belo pa? por motivo de um congresso m?co perfeitamente organizado pelos m?cos cubanos. No congresso tive a oportunidade de ver o legend?o Fidel Castro, que n??ais que os restos do que deve ter sido um fornido guerrilheiro. Chegou fortemente custodiado em sua caravana de tr?Mercedes Benz negros, exatamente iguais aos que utilizaram o general Pinochet e tamb?Idi Amin Dad?ditador da frica. Casualidades da vida, pensei... Vimos um anci?vestido de verde-oliva falar confusamente no foro por mais de uma hora sobre mil coisas, palavras soltas sem mensagem alguma, desde a guerra no Ir?t?s mosquitos que causam a dengue. Como m?co cheguei a Cuba sabendo que, embora aqui n?houvesse liberdade, o sistema de sa?era um dos melhores do mundo, pois assim o refletiam seus indicadores de sa?e sociais, e os dirigentes do FMLN nos repetem isso constantemente [2]. N?sei que par?tros os pol?cos utilizam em Cuba, por?ontem um menino que parecia ter sete anos de idade me contou que acabara de completar 15, e sua pele transluzia uma desnutri? severa e cr?a. Pedimos para visitar um hospital e nos levaram a um hospital tur?ico, exclusivo para estrangeiros, elegante e impecavelmente limpo, para depois nos inteirarmos de que os hospitais p?cos s?paup?imos e mais destro?os do que o nosso hospital Rosales. S?velhos, com filas eternas de gente esperando para ser atendidas, escassos de medicamentos e com um pessoal de sa?exigindo, por baixo da mesa, alguns d?es extras aos usu?os se se quer que o paciente seja atendido oportunamente e com os melhores rem?os. E minha maior surpresa foi saber que um m?co especialista ganha mensalmente a enorme soma de $ 20,00! ?assim... Vinte d?es por m? quando uma garrafa de ?a na rua custa $ 1,00, ?a que por certo n?se pode tomar da torneira, pois est?ontaminada, segundo nos advertiram os colegas de Cuba. Se tudo isto acontece em Havana, imagino como n?ser?as cidades rurais?! ?verdade que em Cuba n?h?endigos esfarrapados, nem crian? descal? perambulando pelas ruas. Por? abundam os velhos, jovens e crian? que se aproximam dos turistas nos restaurantes rogando por um peda?de p? Os turistas t?acesso aos lugares criados exclusivamente para eles: hot? gigantescos, restaurantes de luxo, tudo em d?es, ?laro. Os cubanos s?dem ser testemunhas passivas da boa vida que ?ferecida ao estrangeiro. Como me comentou um amigo taxista, com os olhos marejados pela raiva e pela tristeza: aqui os turistas s?os humanos e n?omos os extraterrestres... Descobrir Cuba e sua gente ?escobrir o hero?o e a valentia de um povo que vive, ou melhor, sobrevive em regime de opress? medo e mis?a. Gra? ao auge do turismo que h?este pa?os cubanos podem ver agora as diferen? entre eles e o mundo livre. Ao descer do avi?aproximou-se de mim silenciosamente um senhor e depois de me perguntar de onde eu era, me pediu um jornal de El Salvador; est?famintos por not?as reais do mundo real, n?deste fantasma criado por suas autoridades que aqui ningu?mais acredita. Muitos me perguntaram por nosso ex-presidente Flores [3], querem saber como ?ua personalidade, est?impressionados com ele, uma vez que foi o ?o que p?idel em seu lugar. Se inteiraram de tudo isto porque algu?lhes contou, j?ue esta not?a, como muitas outras, nunca foi transmitida em Cuba. Na semana passada foram fuzilados em Havana tr?jovens [4] por haver sonhado com sua liberdade e por haver tentado fugir de Cuba em uma lancha roubada. Por este grave delito, foram julgados em um dia e 24 horas depois, fuzilados selvagemente, como exemplo para o povo do que pode acontecer a quem esteja contra o regime. Quando uma formosa cubana com um olhar conformista me contava este fato injusto, s? ocorreu dizer-lhe que h?ue ter f?m que as coisas v?mudar logo. Que est?o me senti quando me respondeu que isso os cubanos esperam h?ais de 40 anos e aqui continuam morrendo muitos. Uns a tiros, como estes tr?jovens e centenas que vivem, por?que lhes fuzilaram a esperan?de ser livres, de trabalhar, de se superar, de exigir seus direitos sem ser reprimidos. Por?seria injusto falar de Cuba e s?ncionar as mis?as de um regime obsoleto e tirano e que agora seguem Venezuela, Equador, Bol?a, Nicar?a. Falar de Cuba ?alar de suas mulheres, das mais lindas do mundo, do ritmo e do calor de sua gente, do olhar bondoso de seu povo, das belezas de suas ruas com cheiro de sal, tabaco e rum. Falar de Cuba ?alar de um para? onde a beleza natural se mistura com o sonho de todo um povo bom e trabalhador que continua esperando sua verdadeira revolu?. __________________________ Dr. Rodrigo Siman Siri ??co pediatra, Diretor Nacional do Programa Nacional de Infec?s de Transmiss?Sexual – ITS/VIH/SIDA Minist?o da Sa? El Salvador -------------------------------------------------------------------------------- Notas da Tradutora: [1] “Puro” ?omo se chama em Cuba um charuto de excelente qualidade, como o Cohiba, por exemplo, e que custa uma fortuna. [2] Ao que tudo indica, por ter sido convidado pelas autoridades cubanas e pela cita? do FMLN (Frente Farabundo Mart?e Liberta? Nacional, bando terrorista que ap? fim da guerra civil em El Salvador tornou-se partido pol?co legal, inclusive ganhou as ?mas elei?s presidenciais), este m?co deve ser no m?mo simpatizante do comunismo ou ter rela?s com o partido. Da? import?ia do texto, pois ?a lavra de algu?que acreditava na revolu? castrista. [3] Francisco Guillermo Flores P?z, foi presidente de El Salvador entre 1999 e 2004. [4] Este fato ocorreu pouco tempo depois da onda de repress?que ficou conhecida como “A Primavera Negra de Cuba”, onde 75 opositores ao regime ditatorial foram condenados a at?8 anos de pris? em mar?de 2003. Em 11 de abril deste mesmo ano houve o fuzilamento dos tr?rapazes, que ficou conhecido como “o caso dos tr?negrinhos”. Tradu?: Gra?Salgueiro