Alex Pipin, PhD
Num mundo quimérico como os “progressistas” anseiam, eu gostaria de possuir o dom da oratória, para que fosse possível reunir outros assim, disseminar as ideias e as concepções progressistas de fato, aquelas que comprovadamente funcionam trazer a prosperidade para todos!
Em primeiro lugar, progressistas são aqueles que com visão liberal, ou seja, os que desejam um Estado necessário, tirando o protagonismo de políticos que regulam a vida das pessoas e dos mercados, querem arrancar esses das costas dos criadores de riqueza, permitindo que as próprias pessoas possam livremente buscar seus interesses individuais por meio de relacionamentos voluntários e colaborativos com outros.
No entanto, não tenho a presunção de que seria capaz de espraiar a benção.
É horripilante ver uma parte do país que quer a volta de um ladrão de corações, mentes e bolsos. Ao mesmo tempo, natural…
Eu nunca seria capaz de votar - abstendo-se do principal, a completa ruptura do código moral - num vigarista que maquiavelicamente quer o aumento do Estado e do intervencionismo estatal a fim de roubar e enganar o povaréu, tudo em nome da narrativa da justiça social.
Eu nunca seria capaz de votar num simulacro da bondade divina. A lógica que não tem lógica é dar mais dinheiro para os pobres, sob a rubrica da redistribuição, sem compreender que mais dinheiro nas mãos da sociedade, sem uma oferta com produção pujante, desenvolvida e inovadora, deixa de criar riqueza, valor e prosperidade, ocasionando mais inflação, juros altos e pobreza.
Eu nunca seria capaz de votar em um sujeito que se lambeu e corrompeu com o dinheiro público, e que agora quer acabar com o teto e a estabilidade fiscal, para voltar à farra com o dinheiro do contribuinte e ludibriar o povaréu com migalhas. Não se trata de desejar o aumento sadio dos investimentos públicos e de iniciativas para a inovação.
Além disso, como liberal, sou cético em relação aos “investimentos governamentais”, sendo de singela compreensão: vejam o investimento dos governos petistas no polo naval, analisem orçamento versus ocorrido em relação às obras do PAC - Paquiderme -, em que grande parte ficou - linda - no papel. São os tais investimentos do governo!
Eu nunca votaria num governo político e ideológico que quase sempre não tem alguma experiência técnica privada, e que, a exemplo dessa esfera, também tem como objetivo reduzir sua estrutura inútil e gastos correspondentes. A lógica, novamente, é não ter lógica e aumentar os gastos - inúteis - governamentais.
Eu nunca seria capaz de votar, similarmente, num governo que mente ao falar da poderosa alavanca educação e ensino. No tocante a educação, impera não a liberdade, mas a libertinagem, no ensino, por sua vez, não faltam recursos, qualquer cidadão com discernimento enxerga que o foco é míope, escasso nas disciplinas duras de português, matemática e ciências, e aos novos desafios que os estudantes encaram na economia digital. É urgente o foco em cursos profissionalizantes. As “elites progressistas” nacionais impedem a necessária transformação e, evidente, o país continuará sendo a vanguarda do atraso educacional.
Muito embora tudo isso, parte da população está hipnotizada. A narrativa é de que o Capitão é autoritário, autoritarismo esse, no entanto, desprovido de fatos. Na verdade, isso é desimportante, se não estiver no meu campo ideológico, “não quero nem saber”.
Portanto, essa parte da população, intelectualmente despreparada, socialmente insegura, está à espera do salvador da pátria.
Lamentável.
Eu nunca votaria num megalomaníaco autoritário, o “democrata” apoiador de ditaduras que deseja regular a mídia, mas nem é preciso…
Enfim, eu sempre irei apoiar os progressistas genuínos, defensores da liberdade e da ênfase no indivíduo, ao invés dos hipócritas do coletivismo.
Eye of the Tiger, Rocky!
Conselho de Apolo para Rocky!
Adriano Alves-Marreiros
Eye of the Tiger, Rocky!
Conselho de Apolo para Rocky!
Ainda podendo escrever, ao menos por enquanto, resolvi não correr riscos e decidi falar de cinema. Ainda por cima, sobre um filme antigo, do início dos anos 80 que, assim, nada pode ter a ver com a atualidade.
Ainda lembro que queria muito ver Rocky III, mas já não estava em cartaz. Naquele tempo, demorava muito pra sair na TV e sequer tínhamos videocassete, que só se popularizou depois. Estava no Encantado com meus primos e minha Mãe. Meu Tio Antônio assinava o jornal e vi que estava passando no Cine Rio Sul. Botei pilha geral e saímos, minha mãe, meus primos e eu, do subúrbio para o Shopping RIO SUL, em Botafogo. Bem longe... Acho que pegamos o 249, depois o 456 e chegamos lá. Depois de rodarmos muito, perguntamos ao segurança onde, afinal, ficava o Cinema. “Que cinema?”. “O Cine Rio Sul?”. Ele riu, pediu desculpas, disse que não era piada mas que “Vocês não vão acreditar, mas o Cine RIO SUL fica no Shopping da Gávea”. Não havia ainda cinema do Shopping Rio Sul. “Como assim?!”. Não lembro se nesse dia ou no seguinte, fomos ao Shopping da Gávea e assistimos. Ao menos lá, pudemos ver alguns artistas , era o shopping que eles mais frequentavam, se bem que... hoje nem eu sei se isso foi bom ou ruim...
Quando saiu Rocky IV, fomos logo na primeira semana para evitar confusões como aquela. Que filme magnífico! Como não quero tratar de política, não vou nem falar do discurso final em que Rocky acabava criticando a ditadura socialista soviética, em próprio solo russo, e dizendo que eles podiam mudar, como ele mudara em várias coisas. Não! Quero falar do momento mais fantástico de todos quando Drago começou a realmente perder a luta, pois fora vencido psicologicamente.
Rocky apanhava rounds e mais rounds de um boxeador que matara no ringue seu ex-rival e melhor amigo Apolo. Todos os líderes socialistas presentes estavam felizes e sorridentes com o pretenso massacre. Mas Rocky ainda estava lá, de pé e pronto para prosseguir. Mesmo tendo apanhado sem parar. Mesmo recebendo pancadas fortes o tempo todo, ele conseguia alguns momentos batendo e forte. Até que nos últimos rounds, pelo que me lembro, quando até a oprimida e censurada torcida russa virara a favor dele, ele acertou uma sequência de socos no abdômen e na cara de Drago, fazendo-o sangrar.
Toca a sineta de intervalo. Enquanto no corner o treinador de Rocky diz “Viu, você machucou ele! Ele não é uma máquina, é humano!”; no outro lado, com cara assustada e olhos vidrados, Draco, abalado com a Força do Americano que tanto apanhara e estava de pé e batendo, diz: “Ele não é humano! Ele é como um bloco de ferro!”.
Prestes a começar o round final, Rocky está perdendo por pontos, mas os sorrisos já não estão nos lábios dos líderes socialistas, eles estavam chocados – a torcida já mudara em definitivo e se tornara dele – e... Drago estava psicologicamente abalado por não conseguir derrotar o oponente que ele tanto subestimara...
O treinador diz ao Rocky: “Você não pode parar! Pra vencer, tem que nocauteá-lo. Tem que bater, bater, bater sem parar até não conseguir bater mais! É sua vida toda que está aí...” Toca a sineta e Drago já mostra temor e respeito por Rocky que apanha um pouco mais até que começa a bater e não para mais até nocautear Drago. Com Drago tonto no chão, a contagem é um dos momentos mais tensos do filme... A torcida, que já era do Americano, sentiu que tinha que contar junto e o fez, até que... o juiz ergue o braço de Rocky! Ele vencera, contra tudo e contra todos! Conquistando corações em plena União Soviética...
Pra quem acha agora, ou sempre achou que isso é mera ficção, que isso não é possível na realidade, pense um pouco, temos um exemplo claro, quase exato, real, próximo de nós, um Mito do boxe: Rocky Marciano, que apanhava 9,11, 14 rounds e nocauteava no último!
Que os Rockies, Marciano e Balboa, sempre nos sirvam de exemplo de vida e inspiração de resistência, persistência, de nunca desistir, de bater sem parar, de buscar o nocaute, de lutar até o fim, até a vitória em nome de Deus!
* Adriano Alves-Marreiros, que sempre tenta não perder o Eye of the Tiger, é mestre em Direito, membro do Movimento Contra a Impunidade (MCI) e do Ministério Público Pró Sociedade (MP Pró Sociedade), autor de “2020 D.C., Esquerdistas Culposos e Outras Assombrações” e de “Hierarquia e Disciplina são Garantias Constitucionais”.
*** Crônica publicada originalmente no Portal Tribuna Diária, em https://www.tribunadiaria.com.br/noticia/1807/belo-horizonte/colunistas-do-tribuna/nunca-desistir-ate-a-vitoria-rocky-iv-um-lutador.html
Stephen Kanitz
Nota do editor: Este texto de Stephen Kanitz, como verão, é bem oportuno para a ação política ao longo deste mês de outubro.
Decidir emocionalmente é malvisto, especialmente pelos homens que supostamente tomam decisões usando mais a razão do que a emoção, considerado coisa de mulher.
Por outro lado, mulheres se queixam que somos racionais demais, e que demoramos para tomar uma decisão urgente.
Ambos estão certos, os dois sexos tomam decisões emocionais e racionais, e ambas válidas.
O que chamamos de “emocional” na realidade é o sistema que possuímos para tomarmos decisões rápidas.
O que chamamos de “racional” é o sistema cerebral que possuímos para tomarmos decisões mais a longo prazo.
Mulheres são “emocionais” simplesmente porque são elas que mais precisam tomar decisões rápidas.
E nas decisões rápidas:
1. Usamos nossas primeiras impressões.
2. Usamos somente o conhecimento que já conhecemos.
3. Usamos nossos preconceitos.
4. Usamos fórmulas simples.
5. Não raciocinamos.
6. Não medimos as consequências dos nossos atos.
Me assusta o número de mulheres e homens que vão votar usando somente as suas emoções “não gosto do jeito dele”.
Sem pesquisar, sem controlar seus preconceitos, sem medir as consequências dos seus atos.
(Eleger novamente a maior quadrilha de bandidos da história do Brasil, e achar que subitamente todos se tornaram puros e honestos não é nada racional.)
Perguntei a 40 amigos e amigas a dizerem “qual a primeira palavra que vem na cabeça depois de eu mencionar o nome de um candidato em particular.
As respostas foram “nojo”, “louco”, “cretino”, “psicopata”.
Quando peço que expliquem esses termos, fica claro que a maioria está respondendo usando o seu sistema emocional e não o racional.
As respostas do outro candidato foram “ladrão”, “ex-presidiário”, “corrupto”, neste caso usando o sistema razão.
*Extraído do Blog do Kanitz: https://blog.kanitz.com.br/devemos-votar-usando-a-razao-ou-a-emocao/
Alex Pipkin, PhD
De maneira funesta, é preciso reconhecer que o Brasil é um país, na sua maioria, de iletrados e de xucros.
Tal triste situação foi construída ao longo do tempo por uma elite de baixa qualidade, que insiste em sugar a renda das pessoas e das empresas criadoras de valor.
O resultado das eleições de ontem, portanto, são apenas demonstrações cabais desse status quo.
Narrativas e retóricas mentirosas e romantizadas atentam para o aumento das desigualdades e da fome no país, quando objetivamente se sabe que a pandemia - e o “fique em casa, a economia a gente vê depois” - aprofundou um quadro econômico sistematicamente tenebroso em terras verde-amarelas.
Diga-se de passagem, o Brasil atual transformou-se em um exemplo em termos de auxílio emergencial e em recuperação econômica - embora tímida - pós-Covid.
Tudo isso são fatos, e os fatos aparentam não importar. Nesta seara, referindo-me aos “institutos de pesquisa”, notadamente influenciadores do voto popular, é imperativo que se investigue seus “achados”, e comprovados equívocos sistemáticos.
Estranho que o presidente atual tenha elegido muita gente, apesar de que ele próprio tenha tido problemas.
Será o “ódio do bem” direcionado exclusivamente ao Capitão?
Essa é uma questão pertinente, haja visto que Bolsonaro representa o pragmatismo e a exposição franca - por vezes desajeitada - de perspectivas utópicas e embusteiras da esquerda, por exemplo, referente a desigualdade econômica, a religião, a família, a liberdade, entre outros temas relevantes.
O fato é que nunca houve efetivamente uma direita democrática no Brasil.
Sempre tivemos a mesma elite coletivista e exploradora no poder, com pequenas variações na forma de governar, porém, dentro dessa concepção coletivista e equivocada. Basta olhar hoje o burlesco alinhamento de Lula com seu vice Alckmin.
De encontro ao pragmatismo que dá certo, como se tem visto atualmente, o povaréu é presa singela para as promessas irrealizáveis e devastadoras do socialismo e/ou coletivismo, aquele das políticas românticas e estéticas formuladas por acadêmicos ungidos e solicitadas pela culta classe artística interessada.
Nesse contexto, se Bolsonaro quiser ganhar a eleição, terá que compulsoriamente alterar o “como se diz”, mesmo que a realidade econômica comece a apontar contra a corrente ideológica coletivista que condenada o país a vanguarda do atraso.
Sim, desnecessário identificar as situações econômicas e sociais na Venezuela, na Argentina, e no recém empossado governo colombiano.
São os fatos, estúpido! A conta para o povaréu da soberba ineficiência, mais cedo ou mais tarde, chega.
A batalha é mesmo sobre individualismo e coletivismo, sobre as mentiras românticas coletivistas que muito seduzem, embora suas verdades romanescas.
Para que a nação não tenha, mais uma vez, seu crescimento econômico retardado, a serviço de preferências estéticas e mentiras comprovadas, Bolsonaro terá mesmo que dizer o que tem que ser feito, cambiando o “como é dito”.
Sou cético. Evidente, o ofício desautoriza-me de romantizar a realidade, e o conhecimento e os fatos e os dados estão aí para quem quiser compreendê-los.
Gilberto Simões Pires
A DESCONFIANÇA
Antes de tudo, movido pela sinceridade, me adianto em informar que sigo bastante DESCONFIADO de que o resultado da eleição para presidente foi mais uma vez FRAUDADO. Trata-se, para que fique bem claro, de DESCONFIANÇA, não de CERTEZA. Entretanto, o que muito me incomoda é o fato de que as minhas DÚVIDAS são alimentadas por conta da impossibilidade de auditamento do sistema de apuração. Isto, reafirmo, me preocupa muito.
A CONFIANÇA
Pois, ainda que não consiga me livrar desta preocupante DESCONFIANÇA, também devo dizer para os meus leitores e seguidores que sigo CONFIANTE de que no segundo turno, marcado para o dia 30/10, a vitória do presidente JAIR BOLSONARO será acachapante, o que significa, com todas as letras, que NEM A FRAUDE será capaz de alterar o resultado. De novo: este é o sentimento que carrego e por ele vou tratar de lutar.
CÉDULAS DE PAPEL E URNAS ELETRÔNICAS
Dentro deste ambiente onde divido o meu sentimento de -DESCONFIANÇA- quanto ao viciado sistema de apuração de votos; e a CONFIANÇA de que mesmo assim JAIR BOLSONARO sairá vitorioso, volto a insistir e/ou propor: como o segundo turno reúne apenas dois candidatos (quer para governador quanto para presidente) nada melhor do que utilizar um sistema de votação -híbrido- que contemple CÉDULAS DE PAPEL com URNAS ELETRÔNICAS.
O VOTO É O SÍMBOLO DA DEMOCRACIA
Esta sugestão pode parecer ingênua, mas nunca despropositada. Afinal, a preocupante DESCONFIANÇA que grande parte da sociedade brasileira carrega precisa, de uma vez por todas, ser debelada. De novo: enquanto o sistema eleitoral for visto com DESCONFIANÇA, a DEMOCRACIA sofrerá da mesma doença. Mais: o VOTO é o instrumento maior do EXERCÍCIO DA CIDADANIA, da manutenção da DEMOCRACIA e da TRANSOFORMAÇÃO DA SOCIEDADE.
Ricardo Vélez Rodríguez
Torço para que o Presidente Bolsonaro seja reeleito no próximo dia 2 de outubro e nele votarei, ciente de que é a melhor opção para o Brasil neste momento. Voto em Bolsonaro, em primeiro lugar, porque o Brasil precisa consolidar o caminho da opção liberal/conservadora defendida por ele. Não quero que o nosso país se transforme em terra de ninguém posta a serviço de uma servidão global, que é o que a esquerda oferece. Quero que o nosso país respeite a diversidade das pessoas e as suas opções éticas. Não quero um mandatário que aja com critério totalitário, como se fôssemos uma manada de entes sem identidade pessoal, sem preferências, sem diversidade, sem valores. Quero um Presidente que represente dignamente o nosso país no conjunto das Nações.
Ora, Lula seria uma volta ao passado que queremos esconjurar. Mostrou, nos seus dois governos e nos governos da sua pupila, a que veio. Veio para roubar e se perpetuar no poder, aniquilando o que de mais prezado temos: família, religião, pátria, livre iniciativa, moral. Não quero esse tipo de trapaça para os meus filhos e netos.
Estou ciente de que o candidato Bolsonaro tem defeitos. Mas são falhas que ele poderá corrigir, com a ajuda de um Congresso que some com ele e com a participação de um Judiciário que não seja o superpoder que descamba pelo caminho incerto do “autoritarismo instrumental”, prometendo, com isso, revigorar a nossa democracia. Quero que floresça uma imprensa livre, digna, independente de radicalismos ideológicos, patriota e que cumpra com a sua missão cidadã de informar e de esclarecer tanto o governo quanto a sociedade.
Quero um Presidente que dê continuidade à retomada do crescimento econômico, combatendo a inflação e o desemprego, como até agora fez o Bolsonaro com a ajuda do Ministro Paulo Guedes. Quero que o governo continue aplainando o caminho para a participação da iniciativa privada, notadamente para as nossas médias e pequenas empresas, que são as que mais empregos oferecem. Quero alguém que continue fortalecendo o agronegócio e que não o ameace com uma intervenção fiscal desafortunada como a que o candidato Lula promete. Quero que Bolsonaro, no seu segundo mandato, enfrente com força o problema da desindustrialização, que nos afasta do mundo desenvolvido e que bloqueia, aos brasileiros, oportunidades de trabalho.
Espero sinceramente que o próximo Presidente torne realidade fazer, na educação, a definitiva aproximação entre o MEC e os brasileiros, fiel ao slogan de Bolsonaro em 2018: “Menos Brasília e mais Brasil”. Falta ainda muito para fazer nessa seara, notadamente no que tange à libertação do sistema de ensino, em todos os seus níveis, da ditadura dos sindicatos ligados à CUT, que terminou se tornando uma doença endêmica que infelizmente persiste. Neste terreno, ainda, contudo, prefiro Bolsonaro a Lula, que só acenou com um vergonhoso “revogaço” das medidas saneadoras efetivadas por este governo.
Por outra parte, não quero mais essa assombração do STF que faz pouco caso da nossa liberdade de escolha e da nossa inteligência, e que se incomoda com o exercício da liberdade cidadã, pretendendo sufocá-la, começando com a censura à liberdade de expressão. Não quero um corpo policial de togados que mande e intimide como se fosse o dono do mundo e da lei.
Pensei que já tinha terminado, no nevoeiro do nosso passado republicano, a época dos presos políticos. E vejo, com tristeza, que, nas sombras da alta burocracia do Estado, se instalou um grupelho de pretensos juízes alheios aos valores da liberdade e da cidadania, que passou a agir como autêntico ferrabrás da República, prendendo jornalistas e empresários.
É lamentável o caminho pelo qual se extraviou o STF. De alta Corte, que deveria zelar pela preservação da nossa Constituição, resvalou para o lamaçal pútrido das maquinações escusas em prol de resguardar os interesses da esquerda retardatária, que tornou o Supremo o seu despachante de plantão. A judicialização da política é um mal para o Brasil e nela terminou chafurdando, ignobilmente, o Supremo.
Fiquei emocionado com as multitudinárias manifestações que, pelo Brasil afora, os brasileiros fizeram no 7 de setembro. Nunca imaginei ver a Esplanada dos Ministérios tão repleta de famílias e das cores verde e amarela. Mais de um milhão de pessoas estavam presentes! Não foi uma encenação previamente ensaiada. Foi uma autêntica manifestação popular. E esse ato de civismo se repetiu por todo o nosso País, de Norte a Sul. Jamais tinha visto a Praia de Copacabana literalmente lotada por uma multidão que ultrapassou o milhão de pessoas. A mesma coisa pude observar na Avenida Paulista, com mais um milhão de brasileiros que homenageavam os duzentos anos da nossa Independência. Essas manifestações de civismo multiplicaram-se por todo o território nacional. Mais de trezentas cidades brasileiras somaram-se a essa prova de civismo. Ora, o que fazer diante disso? Somente podemos ter uma atitude: admirar o patriotismo da nossa sociedade e cumprir com a sua vontade: Bolsonaro Presidente!
* O autor é formado em Filosofia (licenciatura, mestrado e doutorado), pesquisa a história das ideias filosóficas e políticas no Brasil e na América Latina, e fez pós-doutorado em Paris sobre as ideias de Alexis de Tocqueville e os liberais doutrinários.
** Texto publicado originalmente no blog do autor, em https://www.ricardovelez.com.br/blog/bolsonaro-presidente