“Que vergonha: você sai em público com seu filho pequeno e ele fala algo racista que ouviu de alguém ou aprendeu na TV. A maioria dos pais começa a tomar cuidado para não expor as crianças a manifestações racistas a partir da idade na qual ele começa a entender do que se trata. Até então, acreditava-se ser em torno de três ou quatro anos. Mas conforme um novo estudo publicado no jornal Child Development, bebês de seis meses de vida podem ser racistas também – apenas de uma forma diferente daquela observada em adultos.”
“Os bebês tendem a reagir positivamente a adultos de sua própria etnia e negativamente aos demais, afirma o psicólogo Kang Lee, autor do estudo. Os pesquisadores acreditam que se trata de familiaridade: a maioria dos bebês raramente vê adultos de etnias diferentes da sua própria. Na pré-escola, as crianças começam a desenvolver comportamentos sociais e a mostrar preferências por pessoas brancas e formar visões negativas sobre pessoas de cor, independente de sua própria raça.”
Dá para imaginar o quão doentio é olhar para um serzinho de seis meses de existência e decidir usá-lo como matéria-prima para formular teorias com viés ideológico segregacionista – disfarçadas de trabalho de cunho científico – só para, ao fim e ao cabo, concluir que supremacistas brancos já saem do útero oprimindo negros? Vou ali vomitar e já volto…
No livro Fatos e Falácias da Economia, o americano Thomas Sowell explica o que este povo tão preocupado com racismo (sem nenhum interesse político envolvido por trás, claro) recusa-se a entender: manifestar preferência por pessoas da mesma etnia é o mecanismo de defesa mais básico (e, portanto, menos eficiente) do ser humano.
A medida que o indivíduo desenvolve-se, ele assimila e cria métodos para identificar qualidades e aspectos positivos na personalidade das demais pessoas que, eventualmente, irão dispensar por completo a necessidade de lançar mão daquele instinto elementar (alguém avise os membros do Black Lives Matter, aliás).
E o mesmo aplica-se ao conjunto da sociedade: quanto mais ela avança (em termos de aprimoramento intelectual), mais ela tende a abandonar práticas preconceituosas e a classificar seus cidadãos com base em suas ações e outros traços não relacionados ao biotipo – e esta mudança de paradigmas é fomentada não por uma suposta “preocupação com as minorias”, mas sim pelo anseio de obter maiores benefícios em proveito próprio.
O exemplo fornecido por Sowell é a América do período dos primeiros movimentos migratórios oriundos da Europa. O economista relata que, nesta época, muito dificilmente um comerciante contrataria um irlandês, dada a fama de brigões que tal povo carregava. Nenhum empreendedor queria arriscar seus negócios vendo seu empregado sair na mão com um cliente – e era muito difícil obter informações sobre o passado dos candidatos a postos de trabalho as quais pudessem, quem sabe, contradizer este esteriótipo.
À medida que os Estados Unidos consolidaram-se como nação, também a maioria das empresas amadureceu a ponto de conseguir selecionar seus trabalhadores com base em critérios totalmente diversos daquela análise simplista fundada na etnia. Atualmente, os departamentos de recursos humanos de grandes corporações conseguem traçar um perfil completo de cada candidato, a fim de constatar qual deles apresenta maior potencial para determinada atividade, deixando de lado, destarte, a questão étnica.
Tudo em nome de maximizar os lucros e reduzir os prejuízos, por óbvio. Estes são os estímulos que levam um patrão machista a contratar uma mulher competente no lugar de um homem relapso, por exemplo. Em decorrência, empresas públicas ou organizações sem fins lucrativos, as quais não possuem tais estímulos, podem “se dar ao luxo” de serem racistas sem graves consequências.
Direcionando tal lógica ao bebê: é claro que ele não é capaz de discernir entre pessoas boas e ruins quando ainda sequer consegue caminhar ou falar. Em seu afã de manter-se em um ambiente relativamente seguro após sair do conforto do útero da mãe, ele parte para o apelo visual dos indivíduos, e parecer-se com seus pais ajuda bastante neste processo.
Quanto ele crescer (especialmente se não ingressar em uma universidade federal), há boas chances de que ele venha a perceber, como resultado de suas interações e relacionamentos, que julgar pela cor da pele não é um bom parâmetro para afirmar se vale a pena ser amigo de fulano ou beltrano. Thomas Sowell, para quem não sabe, é negro; Thomas Piketty, a seu turno, é branco; donde se conclui que só mesmo um bebê (ou marxistas dotados de inteligência similar) para achar que o segundo é melhor economista que o primeiro julgando apenas pela fenótipo.
É interessante notar: esta turba “progressista” repete ad nauseam que infratores “menores de idade” não podem ser responsabilizados por seus atos. Será que vão querer prender por racismo recém-nascidos agora? Acho que é contradição demais para a cabecinha deles; melhor correrem em disparada para o safe space.
Este tipo de disparate travestido de ciência vem somar-se a outros fatores (entre eles o prolongamento da fase de juventude por tempo indeterminado, a crescente secularização no Ocidente, a quebra da hierarquia familiar e a excessiva intervenção estatal nas relações familiares) que, combinados, reduzem o ânimo de ter filhos e insuflam o medo de criá-los – fenômeno generalizado facilmente observável hodiernamente.
Nada é por acaso: assim fica mais fácil tanto forjar apoiadores para leis que autorizem o aborto, quanto reduzir as taxas de natalidade a níveis tão baixos que “justifiquem” escancarar as fronteiras dos países (como já ocorre na Europa), para o regojizo dos entusiastas da governança global. Obama deve ter sorrido de orelha a orelha ao ler esta matéria, entre uma palestra e outra…
*Publicado originalmente em https://bordinburke.wordpress.com
Separados por largas distâncias temporais, geográficas e circunstanciais, o que poderia vir a unir estes três personagens? Vejamos, pois, como cada uma dessas figuras proeminentes na política vê a relação entre Estado e mercado, para então identificar possíveis similaridades entre suas concepções a respeito do tema:
1) Bill De Blasio, prefeito de Nova York, em entrevista concedida em setembro de 2017 a Chris Smith, jornalista do New York Magazine, quando perguntado sobre a melhor forma de reduzir a desigualdade de renda na big apple, saiu-se com esta:
O problema é que nossos sistema legal foi elaborado para favorecer a propriedade privada. Eu acredito que a maioria de nossos cidadãos, independente de sua inclinação política, gostaria que o governo pudesse determinar onde cada prédio seria construído, que altura ele teria, quem deveria viver nele, quanto custaria o aluguel.
Eu acho que há um impulso socialista em curso, que eu escuto todo dia, em todo tipo de comunidade, que deixa claro que as pessoas gostariam que as coisas fossem planejadas de acordo com suas necessidades. E eu gostaria também. Infelizmente, o que impede que isso aconteça são os direitos de propriedade.Eles é que direcionam o desenvolvimento da cidade.
2) Ciro Gomes, durante debate realizado na University of Oxford, reafirmou uma vez mais sua descrença na capacidade do livre mercado suprir as necessidades dos consumidores sem gerar “injustiças” pelo caminho:
” (…) Isso é o capitalismo, o capitalismo é assim [empresas privadas envolvidas em escândalos de corrupção]. O que aconteceu em 2008 nos Estados Unidos? A fraude campeando, a esculhambação generalizada, roubalheira, tudo de fraudes, etc. Puniram as pessoas e salvaram a cara das empresas. A Volkswagen aqui na Alemanha entrou em um escândalo extraordinariamente grave, falsificando indicadores de poluição. (…) e eu não quero estatizar estas empresas. Eu prego o controle social, o fim da ilusão moralista. Existem mil caminhos de controle. (…)”
3) Adolf Hitler, durante todo o período no qual o Nazismo ditou as regras na Alemanha, instituiu um regime de controle da economia que subjugava os interesses privados aos imperativos estatais, conforme explica Ludwig Von Mises:
Na Alemanha de Hitler havia um sistema de socialismo que só diferia do sistema russo na medida em que ainda eram mantidos a terminologia e os rótulos do sistema de livre economia. Ainda existiam “empresas privadas”, como eram denominadas. Mas o proprietário já não era um empresário; chamavam-no “gerente” ou “chefe” de negócios (Betriebsführer).
Todo o país foi organizado numa hierarquia de führers; havia o Führer supremo, obviamente Hitler, e em seguida uma longa sucessão de führers, em ordem decrescente, até os führers do último escalão. E, assim, o dirigente de uma empresa era o Betriebsführer. O conjunto de seus empregados, os trabalhadores da empresa, era chamado por uma palavra que, na Idade Média, designara o séquito de um senhor feudal: o Gefolgschaft.
E toda essa gente tinha de obedecer às ordens expedidas por uma instituição que ostentava o nome assustadoramente longo de Reichsführerwirtschaftsministerium (Ministério da Economia do Império), a cuja frente estava o conhecido gorducho Goering, enfeitado de jóias e medalhas.
E era desse corpo de ministros de nome tão comprido que emanavam todas as ordens para todas as empresas: o que produzir, em que quantidade, onde comprar matérias-primas e quanto pagar por elas, a quem vender os produtos e a que preço. Os trabalhadores eram designados para determinadas fábricas e recebiam salários decretados pelo governo. Todo o sistema econômico era agora regulado, em seus mínimos detalhes, pelo governo.
Acredito que agora tenha ficado bem mais fácil visualizar o traço em comum entre Bill de Blasio, Ciro Gomes e Adolf Hitler: a obsessão em determinar os rumos da economia – e, consequentemente, da vida de todas as pessoas. A semelhança entre suas ideologias salta aos olhos na medida em que os três acreditam piamente que seja humanamente possível ou mesmo desejável que um grupo de burocratas estabeleça o que deve ser produzido e comercializado, quando, como, por quem e a que preço.
Friedrich Hayek já apontava o primeiro (mas não o único) fator que desaconselha governantes a intervirem na economia de tal forma:
O caráter peculiar do problema de uma ordem econômica racional se caracteriza justamente pelo fato de que o conhecimento das circunstâncias sob as quais temos de agir nunca existe de forma concentrada e integrada, mas apenas como pedaços dispersos de conhecimento incompleto e frequentemente contraditório, distribuídos por diversos indivíduos independentes. O problema econômico da sociedade, portanto, não é meramente um problema de como alocar “determinados” recursos — se por “determinados” entendermos algo que esteja disponível a uma única mente que possa deliberadamente resolver o problema com base nessas informações.
Além disso, Hayek alertava para o fato de que, uma vez que a um Estado qualquer seja conferido o poder de regular por completo as relações econômicas, resta que este governo, a pretexto de “corrigir distorções”, pode vir a interferir em todo e qualquer aspecto da vida dos cidadãos. Em O caminho da servidão, o austríaco apresentou essa tese demonstrando que as tentativas de exercer um controle central da economia levaram invariavelmente à perda da liberdade individual – em alguns casos extremos, inclusive, ao totalitarismo (basta dar uma olhada para a Venezuela e seu “socialismo do século XXI” para constatar a validade deste teorema).
E ainda existe um terceiro motivo que contraindica centralizar decisões da área econômica no Estado que nós, brasileiros, estamos carecas de conhecer: quando o governo é detentor da prerrogativa de determinar quem pode exercer cada ofício ou atuar em cada atividade econômica; cultiva o hábito de conceder empréstimos para “campeões nacionais” por ele mesmo designados a juros muito abaixo do que pagou para captar dinheiro no mercado; costuma conceder perdões fiscais e isenções tributárias para os “amigos do rei” e extorquir o restante da população sem perdão; o resultado disto tudo será sempre um só: CORRUPÇÃO, CORRUPÇÃO E CORRUPÇÃO.
O hoje ministro do STF Luiz Edson Fachin, durante toda sua carreira jurídica, sempre foi um dos adeptos da famigerada teoria da “função social” da propriedade privada, a qual é reiteradamente utilizada para fundamentar atos administrativos que impõem elevação de preços de IPTU de imóveis urbanos desocupados e até mesmo ações de expropriação de terrenos rurais. Até mesmo um novo conceito de “empresa com responsabilidade social” vem sendo gradualmente cunhado e propagado na mídia – como se obter lucro fosse uma atitude reprovável de per sique precisasse ser compensada com outra medida de efeito contrário (isto é, objetivando gerar “impacto social positivo”).
Ou seja, esta mentalidade anticapitalista é bem mais comum do que se possa imaginar. Ocorre que apontar os erros cometidos por empreendedores e seus efeitos negativos sobre a sociedade não é argumento forte o suficiente para justificar a implantação de providências de caráter socialista, dado que os resultados nefastos destas superam em muito quaisquer falhas do livre mercado. O próprio prefeito de Nova York levou um “pito”, um dia desses, da apresentadora Trish Intel, da Foxnews, quando do episódio em que ele elogiou uma escultura de uma menina que ficava encarando a famosa estátua do touro de Wall Street:
Da mesma forma que nenhum morador de um condomínio de apartamentos permite que o síndico intrometa-se na sua vida privada, também o Estado deve manter-se adstrito a suas funções primordiais, sem imiscuir-se, em especial, nas negociações livres de ardil de qualquer espécie e realizadas espontaneamente entre os indivíduos, ainda que isto gere desigualdade – o que é muito diferente de pobreza.
Os primeiros colonizadores da América morreram de inanição trabalhando em prol do “bem comum” até que a inovação da propriedade privada foi abraçada como solução e deu origem a nação mais próspera do planeta. Hitler já foi visitar o capeta, mas bem que Bill de Blasio e Ciro Gomes poderiam tentar aprender esta simples lição…
*Publicado originalmente em https://bordinburke.wordpress.com/
A oposição quer uma CPI para entender as causas dos parcelamentos salariais, o que não há nenhum sentido, porque parcelamento salarial é tão ruim aos servidores e tão desgastante ao governo que, podendo pagar em dia, só um governante camicase o faria.
A penúria das finanças estaduais é conhecida de todos e se agravou muito nos últimos anos. Mas, vamos aos fatos:
Com o fim da hiperinflação em 1994, restou ao governo do Sr. Antônio Britto (1995-1998) financiar os déficits por meio de privatização. O governo Olívio, que lhe sucedeu, além dos excedentes de privatização recebidos, sacou do caixa único R$ 4,9 bilhões, em valores de hoje, sem posterior devolução, o que se tornou regra daí em diante.
O governo seguinte, do Sr. Germano Rigotto, aumentou alíquotas do ICMS e sacou do caixa único, em montante atualizado R$ 2,9 bilhões. A seu favor pode ser dito que enfrentou as duas maiores secas das últimas décadas. Iniciou a renegociação da dívida extralimite, completada no governo seguinte, com grandes vantagens ao Estado.
Seguiu-se o governo da Sra. Yeda Crusius, que utilizou R$ 2,5 bilhões do caixa único, somente em seu primeiro ano, para compensar a redução das alíquotas de ICMS, cuja manutenção lhe foi negada, além de ter contado com o produto da venda das ações do Banrisul. Com uma administração financeira séria e responsável e contando com o crescimento da arrecadação, decorrente do “boom das commodities”, praticamente eliminou os déficits.
O governo seguinte, do Sr. Tarso Genro, recebeu o Estado praticamente sem déficit, com R$ 4 bilhões em depósitos judiciais e com 15% de margem de endividamento. Sacou do caixa único em valores de hoje R$ 8,9 bilhões, ultrapassou a margem de endividamento, ao contrair R$ 5 bilhões de empréstimos, e propiciou um crescimento da folha de pagamento de R$ 8,2 bilhões em valores da época, cujo percentual foi de 2,3 vezes o da inflação e 1,5 vezes o do crescimento da receita.
Concedeu, ainda, reajustes salariais generalizados, muitos em altos percentuais até 2018, sem receita permanente para sua cobertura, conforme determina a lei de responsabilidade fiscal. A seu favor deve ser dito que fez tudo com aprovação unânime do parlamento.
O atual governo recebeu o Estado com um déficit de R$ 5,4 bilhões, com um encargo previdenciário de 32% da RCL, em que 57,3% da folha são inativos e pensionistas. Vem se mantendo como a utilização de R$ 3,8 bilhões do caixa único, da cessão das contas dos servidores ao Banrisul, que lhe rendeu R$ 1,3 bilhão, e diversos outros ajustes, além da redução do serviço da dívida em 2016 (R$ 2,3 bilhões) e sua posterior eliminação, por liminar. Mas isso não é suficiente.
Precisa aderir ao Plano de Recuperação Fiscal, que ainda não será a solução, mas é a única forma capaz de reduzir um déficit de R$ 6,9 bilhões para 2018, cuja receita necessária para cobri-lo chega a R$ 11 bilhões, devido às vinculações.
O Estado é um doente em estado terminal. Sem o remédio, morre irremediavelmente. Com o remédio pode, a muito custo, se salvar. Não quero nem pensar na hipótese da não adesão ao plano federal, porque serão os que ganham menos os que mais sofrerão.
Mas se há dúvida a respeito, então, que venha a CPI!
* Economista.
O Jornal das Dez, da Globo News, todas as sextas-feiras faz um “resumo da semana”, no qual elenca os assuntos mais importantes do período.
Na semana que passou, tivemos um ex-presidente da república se tornando réu pela 6° vez, o atual presidente da república sendo incriminado noutra delação premiada da Lava Jato, pequena melhora nos indicativos econômicos e a guerra entre facções criminosas no Rio de Janeiro.
A despeito disso, a Globo News elegeu a “liberação da cura gay” como o assunto mais importante da semana.
O escolhido para comentar o assunto, por meio de uma crônica, foi o jornalista Jorge Pontual, aquele que toda semana declama poemas lindos e que, ao falar sobre a morte do ditador assassino Fidel Castro, não conteve sua emoção e chorou de tristeza, ao vivo.
O Brasil está tentando sair de uma grave crise econômica provocada por um governo de esquerda, mas... “precisamos combater a homofobia”.
A Venezuela continua sendo afundada pelo socialismo, mas... “precisamos combater o aquecimento global”.
Uma ditadura comunista ameaça lançar mísseis nucleares contra seus vizinhos, mas... “precisamos combater o neonazismo”.
Por que fazem isso?
Uma das principais estratégias do movimento socialista é utilizar a imprensa para criar espantalhos midiáticos. Ela cria pautas a partir da distorção de fatos e lança massivamente para o público. Em seguida, promove debates entre seus “especialistas” de estimação, todos de esquerda. Por fim, conclui que o grande problema é o avanço da direita, o que precisa ser combatido.
Enxergando isso, entende-se porque a Rede Globo, desde o desmoronamento do petismo e do bolivarianismo, dispara as mais diversas matérias sobre homofobia, nazismo e aquecimento global.
Aos fatos:
O preconceito contra gays está longe de ser o maior absurdo desse país. Gays têm vidas normais, estudam, trabalham, se casam, estão na mídia o tempo todo. Não devemos negar a existência do preconceito, mas reconhecer que nossos reais problemas são muito, muito maiores do que esse.
O “movimento neonazista” está a uma galáxia de distância de ser um problema para a humanidade. Os insignificantes grupos que defendem isso não contam com apoio de ninguém. Se não fosse a imprensa, nenhum de nós teria visto ou ouvido falar sobre isso.
O tal “aquecimento global” já foi refutado por dezenas de cientistas independentes. O esforço da imprensa em nos fazer acreditar na eminente hecatombe climática tem o objetivo de criar o ambiente político para a criação de um trilionário fundo que seria administrado, claro, pela esquerda, que financiaria as milhares de células socialistas disfarçadas de organizações ambientais pelo mundo.
Mais:
Ao reproduzir sistematicamente o termo “extrema-direita” na cobertura das eleições na Alemanha, ontem, a intenção da Rede Globo foi fazer com que seus telespectadores vinculem tudo o que não é esquerda à Hitler – conservadores, liberais e libertários são todos nazistas.
Ao mesmo tempo em que joga tudo o que está à direita do socialismo na extremidade do mal, a Globo apresenta a esquerda como a guardiã da paz e da tolerância universal.
Afinal, qual a pauta defendida por essa “extrema-direita” europeia?
Controle de imigração num continente majoritariamente cristão onde ataques terroristas promovidos por muçulmanos se tornam cada vez mais frequentes. Que terrível!
Taxando Trump como um monstro, a imprensa tenta relacioná-lo a outro “monstro”, Jair Bolsonaro – dois representantes da “extrema-direita”! Esses são os grandes vilões da imprensa brasileira, a mesma que suspira de amor pela ditadura cubana e que dias atrás, por meio da ABI, promoveu um evento em homenagem ao assassino Che Guevara.
O show de horrores do jornalismo está, sem qualquer pudor, construindo a narrativa de que o ditador comunista norte-coreano apenas reage às ameaças do presidente americano.
Marcelo Lins, o especialista em todos os assuntos, da Globo News, se refere à horrenda ditadura norte-coreana como “regime polêmico”.
Resumo: A estratégia dos espantalhos é a tentativa da imprensa de impedir que a população enxergue que as maiores desgraças do mundo foram e continuam sendo promovidas pelo socialismo.
Qual foi a ideologia que matou mais de 100 milhões de pessoas no último século na União Soviética, no leste europeu, na China, na Alemanha, no Camboja e na América Latina?
Qual é a ideologia por trás das FARCs, grupo terrorista que sequestrou, torturou, assassinou dezenas de milhares de pessoas na Colômbia?
Qual é a ideologia por trás do regime que levou à miséria quase 90% da população da Venezuela, país com as maiores reservas de petróleo do mundo?
Qual é a ideologia que mantém os cubanos escravizados há quase 60 anos?
Qual é a ideologia por trás da ditadura da Coreia do Norte, que está nesse momento ameaçando o mundo com ataques nucleares?
Qual a ideologia por trás dos governos petistas que afundaram o Brasil na maior recessão de sua história?
Qual a ideologia que argumenta as invasões de fazenda e os bloqueios de estradas promovidos por grupos como o MST?
Qual a ideologia das ONGs que se dedicam a defender a delinquência juvenil?
Qual a ideologia que diz que uma pessoa deve ter liberdade para sexo, drogas e aborto, mas não para negociar seu próprio trabalho e defender sua vida de agressões?
Qual a ideologia que inflama os ânimos dos vândalos de classe média que volta e meia promovem depredações nas cidades?
Qual a ideologia das pessoas que defendem o ex-presidente da república condenado por corrupção?
Qual é a ideologia que faz pulsar os corações da grande maioria dos jornalistas brasileiros?
Os espantalhos que a imprensa cria e apresenta todos os dias têm o objetivo de não deixar que as pessoas concluam que as perguntas acima têm uma única resposta: SOCIALISMO.
* Do Facebook do autor.
Quando Cristo disse: “Na verdade amais o que deveríeis odiar, e odiais o que deveríeis amar”, Ele ensinou da maneira mais explícita que os sentimentos não são guias confiáveis da conduta humana: antes de podermos usá-los como indicadores do certo e do errado, temos de lhes ensinar o que é certo e errado. Os sentimentos só valem quando subordinados à razão e ao espírito.
Razão não é só pensamento lógico: reduzi-la a isso é uma idolatria dos meios acima dos fins, que termina num fetichismo macabro. Razão é o senso da unidade do real, que se traduz na busca da coesão entre experiência e memória, percepções e pensamentos, atos e palavras etc. A capacidade lógica é uma expressão parcial e limitada desse senso. Também são expressões dele o senso estético e o senso ético: o primeiro anseia pela unidade das formas sensíveis, o segundo pela unidade entre saber e agir. Tudo isso é razão.
Espírito é aquilo que inspira a razão a buscar a chave da unidade da visão do mundo no supremo Bem de todas as coisas e não num detalhe acidental qualquer, tomado arbitrariamente como princípio de explicação universal, como algumas escolas filosóficas fazem com a linguagem, outras com a História, outras com o inconsciente etc. O espírito é o topo do edifício da razão, que por ele se abre para o sentido do Bem infinito, libertando-se da tentação de enrijecer-se num fetichismo trágico ou utópico.
Nem a razão nem o espírito se impõem. Só nos abrimos a eles por livre vontade. A abertura para a razão vem essencialmente da caridade, do amor ao próximo, pelo qual o homem renuncia a impor seu desejo e aceita submeter-se ao diálogo, à prova, ao senso das proporções e, em suma, ao primado da realidade. A abertura para a razão é educação. Educação vem de ex ducere, que significa levar para fora. Pela educação a alma se liberta da prisão subjetiva, do egocentrismo cognitivo próprio da infância, e se abre para a grandeza e a complexidade do real. A meta da educação é a conquista da maturidade. O homem maduro — o spoudaios de que fala Aristóteles — é aquele que tornou sua alma dócil à razão, fazendo da aceitação da realidade o seu estado de ânimo habitual e capacitando-se, por esse meio, a orientar sua comunidade para o bem. Este ponto é crucial: ninguém pode guiar a comunidade no caminho do bem antes de tornar-se maduro no sentido de Aristóteles. Líderes revolucionários e intelectuais ativistas são apenas homens imaturos que projetam sobre a comunidade seus desejos subjetivos, seus temores e suas ilusões pueris, produzindo o mal com o nome de bem.
A abertura ao espírito é um ato de confiança prévia no bem supremo da existência, ato sem o qual a razão perde o impulso ascendente que a anima e, fugindo do infinito, se aprisiona em alguma pseudototalidade, mais alienante ainda que o egoísmo subjetivo inicial. O nome religioso desse ato de confiança é fé, mas a confiança que eleva a razão à busca do infinito transcende o sentido da mera adesão a um credo em particular e tem antes uma dimensão antropológica: tudo o que o ser humano fez de bom, fez movido pela fé e por meio da razão.
O espírito e a razão educam os sentimentos. Os sentimentos do homem amadurecido pelo espírito e pela razão são diferentes dos do homem imaturo, porque aquele ama o que deve amar e odeia o que deve odiar, enquanto o segundo ama ou odeia às tontas, segundo as inclinações arbitrárias da sua subjetividade moldada pelas pressões e atrativos do meio social.
Mas o que atrai a alma para a abertura ao espírito e à razão é a esperança, e o despertar da esperança é um mistério. Homens submetidos à mais dura opressão e aos mais tormentosos sofrimentos conservam sua esperança, enquanto outros a perdem à primeira frustração de um desejo tolo. A esperança não está sob o nosso controle. Seu advento depende do espírito mesmo, que sopra onde quer. Todos os enredos humanos, da vida e da ficção, giram em torno do mistério da esperança.
A esperança, a fé e a caridade educam os sentimentos para o amor ao que deve ser amado. O culto idolátrico dos sentimentos é um egocentrismo cognitivo, um complexo de Peter Pan que recusa a maturidade. Quanto mais o homem busca afirmar sua liberdade por meio da adesão cega a seus sentimentos e desejos, mais se torna escravo da tagarelice ambiente. O caminho da liberdade é para cima, não para baixo. Libertar-se não é afirmar-se: é transcender-se.
Das várias formas de escravidão a que o homem se sujeita pelo culto dos sentimentos, a pior é a escravidão às palavras. Por meio do falatório em torno o homem pode ser adestrado para ter certos sentimentos e emoções à simples audição de determinadas palavras, independentemente dos fatos e do contexto. Paz e guerra, por exemplo, suscitam reações automáticas. Por isso as massas imaturas aceitam com a maior credulidade os novos regimes de governo que prometem acabar com as guerras e instaurar a paz. Mas é só nominalmente que guerra significa morticínio e paz significa tranqüilidade e segurança. As guerras, no século XX, mataram 70 milhões de pessoas. É muita gente. Mas 180 milhões, mais que o dobro disso, foram mortos por seus próprios governos, em tempo de paz e em nome da paz. O homem maduro sabe que as relações entre guerra e paz são ambíguas, que só um exame criterioso da situação concreta permite discernir a dosagem do bem e do mal misturados em cada uma delas a cada momento. Ele sabe que a Pomba da Paz, oferecida à adoração infantil nas escolas, foi um desenho encomendado a Pablo Picasso por Josef Stalin com o intuito de fazer com que o símbolo da Pax soviética — a ordem social totalitária construída sobre trabalho escravo, prisões em massa e genocídio — se sobrepusesse, na imaginação dos povos, ao símbolo cristão do Espírito Santo. O homem maduro sabe que, tanto quanto a Pomba da Paz, também manifestos pela paz, discursos pela paz e até missas pela paz são, muitas vezes, blasfêmias e armas de guerra. No dicionário, os sentidos da guerra e da paz estão nitidamente distintos, mas o homem maduro não se refugia da complexidade das coisas no apelo pueril a absolutos verbais.
Igualdade, liberdade, direito, ordem, segurança e milhares de outras palavras foram também incutidas na mente das massas como programas de computador para acionar nelas automaticamente as emoções desejadas pelo programador, fazendo com que amem o que deveriam odiar e odeiem o que deveriam amar. Até a esperança, chave da fé e da caridade, se torna aí uma arma contra o espírito, quando se coisifica na expectativa de um mundo melhor, de uma sociedade mais justa ou, no fim das contas, de ganhar mais dinheiro. Jesus deixou claro que não era nenhuma dessas esperanças a que Ele trazia. Era a esperança de fazer de cada um de nós um novo Cristo, encarnação e testemunha do espírito. Quem aceitar menos que isso só ganhará, em vez da paz de Cristo, uma bandeirinha da ONU com a pomba de Stalin.
*Publicado originalmente em O Globo, 20 de outubro de 2001 e em http://www.olavodecarvalho.org/jesus-e-a-pomba-de-stalin/
Enquanto os alegres rapazes e raparigas da grande mídia brasileira dedicam-se a produzir de forma insistente matérias sobre a tal diversidade bundalelê, os ‘gringos’ - sim eles sempre estiveram na nossa frente - decidiram levantar o véu da luxúria que cobre os marajás de 151 estatais que consomem R$ 1,2 trilhão por ano.
A proeza de revelar essa coisa brutal que foi elevada ao ápice pelos mais de 13 anos de desgoverno do PT coube ao site norte-americano Bloomberg e que pode ser lida no original em inglês aqui.
O site Jornal do Brasil , hospedado no portal Terra, postou uma versão em português do conteúdo dessa reportagem que transcrevo em seguida para que os leitores tenham uma ideia desse fabuloso oásis de uma casta de marajás sustentados com dinheiro dos contribuintes via uma miríade de impostos infernal.
Tudo isso revela-se como uma séria advertência: se a pilhagem dos cofres públicos não for estancada imediatamente o caminho rumo à venezuelização do Brasil continuará aberto. O começo para acabar com essa essa loucura comunista que castiga a Nação brasileira há décadas é a privatização desse paraíso dos marajás. Isso não é nenhuma novidade. Entretanto, a coisa foi transformada em tabu graças aos velhacos da grande mídia incluindo os jornalistas em sua maioria. Os proprietários de redes de televisão, jornais e revistas há décadas mamam dinheiro dessas estatais, como a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal entre outras que são generosos anunciantes. Por isso jamais revelam a verdade dos fatos.
Dá para conceber que a Petrobras, que tem o monopólio da produção e distribuição de combustíveis, anuncie? Ora, quem anuncia é porque está dentro do jogo de mercado, da concorrência, o que não é o caso de uma empresa estatal que detém o monopólio. Isso é apenas um exemplo entre tantos outros.
Dito isso passo a transcrever a versão em português do Jornal do Brasil da matéria do site Bloomberg. Leiam:
Matéria publicada nesta terça-feira (26) pela Bloomberg afirma que o fim está próximo para a utopia burocrática do Brasil, com sua cultura de benefícios.
O texto lembra que há 57 anos foi fundada sob as bases da concessão de vantagens para atrair mão de obra qualificada do Rio de Janeiro para Brasília, a capital começa a ver desmoronar um sistema que tem como regra o acúmulo de benefícios.
Com o déficit fiscal e o consequente aumento da dívida pública, o governo Michel Temer colocou na pauta temas considerados tabus politicamente, relata Bloomberg: reforma da Previdência, privatizações, e corte de benefícios concedidos ao funcionalismo.
O Executivo anunciou em agosto pacote de privatizações de 57 estatais e bens públicos, como Eletrobras, Casa da Moeda, Lotex, aeroportos, portos e rodovias. As estatais que não entraram no portfólio de vendas devem apertar o cinto para reduzir ao máximo as despesas. Outras medidas divulgadas pelo governo são as reduções do auxílio-moradia, do salário inicial de todas as carreiras, além do adiamento por um ano de reajustes já aprovados para várias categorias. Há, ainda, a proposta de reforma da Previdência que prevê a equiparação de regimes de aposentadoria do servidor público ao da iniciativa privada, com um teto bem mais baixo ao que o funcionalismo tem direito hoje.
A nova realidade está levando pessoas a mudarem seus planos. As oportunidades historicamente oferecidas fizeram a estudante Mayara Destro, 24, a se dedicar aos estudos nos últimos dois anos para conseguir uma vaga no setor público.
“Essa decisão me preocupa. Não vejo que o pacote de privatizações vá beneficiar da forma como estão divulgando. Meu medo é que os direitos fiquem ainda mais limitados. Alguma coisa precisa ser feita, eu entendo, mas o governo está optando pelo caminho mais fácil, e não pelo melhor”, avaliou a estudante.
O noticiário destaca: "Brasília é o maior reduto nacional de servidores públicos, com 37 por cento da população ativa diretamente empregada na máquina estatal. Com isso, é uma cidade voltada aos concursos. Mais do que universidades, a capital federal tem centenas de cursos preparatórios para os mais variados tipos de empregos públicos, de auxiliar administrativo a diplomata. Isso porque estes cargos pagam, em média, 59 por cento a mais do que um emprego na iniciativa privada, segundo estudo deste ano publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística".
A máquina estatal oferece estabilidade no emprego e benefícios na maioria das vezes superiores aos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação que rege os empregados da iniciativa privada.
O coordenador da Rede Educacional Alub, Franklin Andrejanini, voltada à preparação para concursos públicos, diz que desde o ano passado há uma queda considerável no número de matrículas.
“Quando Temer entra, instaura de cara um programa de demissões voluntárias em algumas estatais, então, você já começa a ver uma linha de concursos que começa a morrer, como é o caso dos bancos públicos”, afirmou Andrejanini.
De acordo com a Bloomberg o Brasil tem 151 estatais que empregam mais de meio milhão de pessoas, segundo a organização Contas Abertas, comandada pelo economista Gil Castelo Branco, um cão de guarda das contas do governo. De acordo com os cálculos da entidade, estas empresas têm orçamento de aproximadamente R$ 1,2 trilhão ao ano.
PARAÍSO DA CORRUPÇÃO
“Há sentido em ter 151 empresas estatais? Com o Estado grande, elas se tornam um paraíso para os corruptos. A solução para isso, sem dúvida nenhuma, é a privatização. O Estado brasileiro, e não me refiro só às estatais, é coorporativo e ineficiente”, afirmou Castelo Branco.
Há casos emblemáticos da cultura de benefícios concedidos aos servidores públicos. Na Empresa Brasil de Comunicação, a TV estatal, os funcionários recebem dois bônus extras de R$ 1.000 em julho, apelidado de “vale-canjica, e outro no mesmo valor em dezembro, o ‘‘vale-peru’’.
Na Infraero, servidores têm vale-alimentação e vale-refeição inclusive nas férias, dois planos de saúde, além de auxílios-babá e combustível.
A Casa da Moeda emprega dezenas de médicos, dentistas, nutricionistas e massagistas para seus 2.700 funcionários, além do plano de saúde a que os servidores têm direito. No ano passado, pela primeira vez desde o lançamento do Real em 1994, o Banco Central foi autorizado a importar notas de dinheiro porque as produzidas pela estatal estavam mais caras. A importação resultou em um desconto de quase 20 por cento em relação ao preço que a Casa da Moeda ofereceu, segundo a assessoria de imprensa do BC.
Outra empresa pública cujo corte de vantagens está em andamento é os Correios. Ao longo dos últimos 30 anos, a estatal garantiu a seus funcionários uma gama de benefícios muito além dos previstos na CLT, mas que hoje são responsáveis pelas dívidas da empresa. Dentre eles, estão vale-refeição durante as férias, adicional de 70% do salário neste mesmo período (na iniciativa privada este aporte é de 30%), e vale-cultura de R$ 50,00.
Os Correios estiveram na mira da gestão Michel Temer para serem privatizados, mas o quadro de pessoal inchado, os sucessivos déficits anuais, a dificuldade de reinventar a tarefa de uma estatal com monopólio de entrega de cartas – um mercado em queda -, e a alta despesa com o plano de saúde bancado pela empresa paralisaram a estratégia.
MAMATA VERGONHOSA
Bloomberg informa que a redução do benefício aos 141.872 funcionários ativos e aposentados está sendo mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho por falta de acordo. O plano é gratuito e estendido aos filhos, cônjuges e pais dos servidores, atingindo um total de 399.924 beneficiários. A conta para a empresa ao ano é de R$ 1,86 bilhão. A direção da estatal propôs a manutenção da gratuidade aos servidores, mas o pagamento de uma taxa para cada dependente.
O sindicato dos funcionários dos Correios reage à tentativa de modificar o plano de saúde, explica a Bloomberg. Argumenta que os empregados da empresa têm os salários mais baixos das estatais federais e que nas negociações coletivas de trabalho eles optam pela concessão de benefícios em troca de um reajuste salarial menor.
‘‘Entendemos a importância de se adotar medidas que preservem a sustentabilidade dos Correios, mas não serão aceitas redução de direitos para penalizar os trabalhadores’’, sustenta Suzy Cristiny, secretária de imprensa da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares.
O argumento dos salários mais baixos entre as estatais federais não sensibiliza o presidente dos Correios, Guilherme Campos, que assumiu a presidência no ano passado com a missão de acabar com o déficit da empresa.
‘‘Poderíamos simplesmente cortar todos os benefícios, mas não é correto agir desta forma. Estamos negociando, mas se não houver redução do custo da empresa, o futuro dela é fechar as portas’’, disse Campos à Bloomberg.
* Transcrito do http://www.jb.com.br/pais/noticias/2017/09/26/bloomberg-o-fim-da-cultura-de-beneficios-no-servico-publico-do-brasil/